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TEORIA CELULAR
Princípio Unificador da Biologia
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Microscópio Óptico
Constituição e Funcionamento
Ampliação da objectiva: 15 x
Ampliação do microscópio: 10 x 15 = 150 x
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Microscópio óptico Composto (M.O.C.)
1- Condensador
2- Revólver
3- Braço ou coluna
4- Objectivas
5- Pinças
6- Platina
7- Parafuso macrométrico
8- Diafragma
9- Parafuso micrométrico
10- Ocular
11- Espelho
12- Base ou pé
13- Tubo óptico do canhão
ILUMINAÇÃO E FOCAGEM
b) espelho
- Orientá-lo em busca de melhor captação de luz; usando a
face plana para a luz natural e a face côncava para a luz
artificial
- Regular a abertura do diafragma e a posição do
condensador.
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2- Focar – regular a distância entre as lentes e o objecto por forma a obter
uma imagem o mais nítida possível.
DIMENSÕES EM M.O.
Uma das primeiras preocupações de quem estuda a célula é estabelecer
uma relação de grandeza das estruturas celulares com as unidades de medida
mais usuais, o milímetro e o metro:
• Metro (m) - 1
• Milímetro (mm) – 10-3 m
• Micrómetro (µm) – 10-6 m
• Nanómetro (nm) – 10-9 m
• Angstrom (Å) – 10-10 m
• Picómetro (pm) – 10-12 m
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OUTROS TIPOS DE MICROSCÓPIOS ÓPTICOS
Preparações
Preparações temporárias ou extemporâneas – são realizadas quando o
objecto se destina a ser observado no momento e depois é desaproveitado.
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TÉCNICAS PARA OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS AO
MICROSCÓPIO ÓPTICO
A microscopia inclui vários tipos de instrumentos e técnicas.
De acordo com a constituição e funcionamento do microscópio óptico, o
material biológico, para ser observado, tem de ser sujeito a uma série de
manipulações físicas e químicas.
No microscópio óptico a luz é transmitida através do objecto, de modo
que o material tem de ser atravessado pela luz, a fim de se produzir a imagem.
Este aspecto impõe que, na observação de tecidos animais ou vegetais em que
as células estão justapostas, seja necessário fazer finos cortes de modo a que
se apresentem translúcidos.
Com esse objectivo, utilizam-se normalmente as seguintes técnicas:
1- Técnica do esfregaço;
2- Técnica do esmagamento;
3- Técnica de cortes finos.
TÉCNICA DO ESFREGAÇO
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Técnica utilizada com frequência em bacteriologia. Esta técnica permite a
separação de células em meio líquido. Consiste em espalhar um fragmento de
tecido ou uma colónia sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação
de alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro.
Desta maneira forma-se uma camada fina de células, facilitando a
observação.
Método usado para:
- Observação de sangue e outros líquidos orgânicos.
(Coloca-se uma gota do líquido sobre uma lâmina e com
outra lâmina ou lamela, espalha-se bem (esfregaço).
- Após estar seco, o material, pode ser fixado e corado.
TÉCNICA DO ESMAGAMENTO
Técnica utilizada nos casos em que existe uma aderência fraca entre as
células do tecido a observar. Para visualizar as células, basta colocar um
pequeno fragmento do tecido entre a lâmina e a lamela e fazer uma pequena
pressão com o polegar. Provoca-se, desta forma, um esmagamento do tecido,
o que faz com que as células se espalhem, formando uma fina camada, que é
facilmente atravessada pela luz.
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TÉCNICA DOS CORTES FINOS
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corado e desidratado, procedendo-se à sua montagem, para a qual se utiliza o
bálsamo do Canadá (meio de montagem), que, ao solidificar, faz aderir a
lamela à lâmina.
Outra forma de dar consistência necessária ao material biológico para
possibilitar o corte é empregando a congelação; ou seja, congelando o material
antes de o cortar.
No caso dos tecidos vegetais, que já apresentam uma certa rigidez, é
possível fazer cortes sem inclusão, ou então com uma simples inclusão entre
dois pedaços de medula de sabugueiro.
Coloração e Fixação
Todas as técnicas citológicas implicam frequentemente a coloração de
material biológico; a maioria das estruturas celulares só são observáveis ao
microscópio óptico composto se a célula for previamente tratada por corantes.
Cada corante reage apenas com certos elementos celulares, que ficam
contrastados em relação aos outros, o que facilita a observação.
Para observarmos células vivas deve-se ter o cuidado de usar corantes
que não alterem nem destruam o material biológico. Tais corantes — os
corantes vitais — como é o caso do azul de metileno, do vermelho neutro e
da eosina, são utilizados normalmente nas preparações extemporâneas ou
preparações temporárias — preparações feitas para exames de ocasião.
Quando se pretende fazer um grande número de observações ou
exames demorados são geralmente utilizadas preparações definitivas.
Neste caso, além da coloração, há necessidade de preservar, da
maneira mais perfeita possível, a estrutura original das células. Tal efeito
consegue-se com a utilização de fixadores — substâncias químicas como o
formol, o éter, o ácido acético e o álcool — que matam rapidamente a célula,
mantendo as suas estruturas com a menor alteração possível, sendo assim
conservado o material biológico para futuras observações.
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Os agentes susceptíveis de exercerem acção fixadora também podem
ser de natureza física; como o frio e o calor. Consoante a estrutura celular que
se pretende observar, deve-se ter o cuidado de escolher o fixador mais
adequado, pois estes actuam de diferente forma.
Corantes Específicos
CORANTES ESTRUTURAS
• Orceína acética • Cromossoma
• Água iodada • Núcleo, grãos de amido
• Eosina • Citoplasma
• Soluto de lugol • Parede celulósica, grãos de amido
• Vermelho neutro • Vacúolos
• Azul de metileno • Núcleo
Montagem
• Consiste na colocação do material num meio, entre a lâmina e a lamela,
que o isola do exterior, protegendo-o da acção de fungos e bactérias.
• Usam-se por exemplo a gelatina glicerada e o bálsamo do canadá.
• A montagem poderá ser completada com a colocação de um verniz ou lacre
que recobre as extremidades da lamela utilizada, reforçando o isolamento
do exterior.
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tamanhos diferentes. Do mesmo modo, também só depois do aperfeiçoamento
das técnicas microscópicas e do aparecimento do microscópio electrónico a
célula pôde ser «olhada de perto» e observadas, detalhadamente, as suas
ultra-estruturas, até aí «escondidas» na massa semifluida do citoplasma.
Com um poder de resolução e de ampliação muito superior ao do
microscópio óptico, o microscópio electrónico permitiu penetrar no mundo
microscópico da célula.
Embora se apresente com uma construção física bastante mais
complexa e robusta, o microscópio electrónico de transmissão (M.E.T.) tem, na
globalidade, uma estrutura muito semelhante à do microscópio óptico.
A diferença fundamental entre estes dois instrumentos de observação
reside no facto de o microscópio electrónico não utilizar a luz para dar a
imagem do objecto, mas sim um feixe de electrões acelerados, o que faz com
que as lentes usadas não sejam de vidro ou cristal, como no microscópio
óptico, mas «lentes» electromagnéticas.
O comprimento de onda do feixe de electrões pode ser muito reduzido;
obtendo-se assim um elevado poder de resolução.
No microscópio electrónico de transmissão o feixe de electrões
atravessa o material a observar, de modo que a imagem resulta da maior ou
menor absorção dos electrões por parte das diferentes estruturas celulares.
A imagem é visualizada através de um ecrã fluorescente ou é registada
numa película fotográfica.
1 – Parte electrónica
2 – Parte do vácuo
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1 – PARTE ELECTRÓNICA
Lentes electrónicas:
2 – PARTE DO VÁCUO
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A IMPORTÂNCIA DO VÁCUO
ECRAN
CÂMARA FOTOGRÁFICA
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Outro aspecto que devemos ter presente é que a grande ampliação
dada pelo microscópio electrónico, e o seu correspondente poder de
resolução, por vezes possibilita apenas a observação de uma parte de um
organito celular, pois a área do objecto que é visualizado varia
inversamente à ampliação utilizada.
A utilização do microscópio electrónico requer pessoal especializado; o
seu preço é elevado, comparativamente ao do microscópio óptico, a par das
dificuldades inerentes à preparação de material biológico para observação,
faz com que este precioso auxiliar de investigação seja apenas privilégio de
alguns laboratórios.
Poder de resolução
0,5 – 0,1 nm 150 - 200 nm
máximo
Variação da corrente As lentes têm um foco fixo
Focagem eléctrica que passa através e o focagem efectua-se
das lentes electromagné- fazendo variar o distância
ticas em relação ao objecto
Local de formação da A imagem é projectada
num ecrã ou registada em Retina do observador
imagem película fotográfica
Imagem Preto e branco Geralmente colorida
Não vivo, desidratado,
Vivo e não vivo, sendo
Material a observar muito fino.
normalmente colocado
É colocado numa grelha de
numa lâmina de vidro.
cobre no vácuo.
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MICROSCÓPIO ELECTRÓNICO DE VARRIMENTO (MEV)
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TÉCNICAS ESPECIAIS PARA OBSERVAÇÃO DE ESTRUTURAS
CELULARES
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ORGANIZAÇÃO CELULAR
De acordo com a Teoria Celular, a célula é a unidade básica estrutural e
funcional de todos os seres vivos, comportando-se como unidade
independente, mesmo nos organismos multicelulares.
Apesar desta universalidade de estrutura e função, há diversidade no
tamanho, forma e grau de complexidade.
Algumas células possuem uma estrutura muito simples, mas a maioria
apresenta uma maior complexidade.
As células mais simples possuem um número muito reduzido de
organitos e não têm sequer um núcleo organizado, individualizado do
citoplasma por um invólucro — são as células procarióticas. As células mais
complexas possuem núcleo organizado e individualizado do citoplasma por
um invólucro e numerosos organitos — são as células eucarióticas.
Os seres constituídos por células procarióticas chamam-se
procariontes; incluem bactérias e algumas algas primitivas (algas azuis). Os
seres constituídos por células eucarióticas chamam-se eucariontes e incluem
os restantes seres vivos.
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Aspectos comparativos entre Células Eucarióticas Animais e
Células Eucarióticas Vegetais
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