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FLORIANÓPOLIS
2018
RESUMO
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE ABREVIAÇÕES
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................6
2. ÁREA DE ESTUDO............................................................................................7
3. OBJETIVOS .......................................................................................................9
3.1 Objetivo Geral.......................................................................................................9
3.2 Objetivos Específicos............................................................................................9
4. MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................9
5. RESULTADOS..................................................................................................11
5.1. Província 1...........................................................................................11
5.2. Província 2...........................................................................................12
5.3. Província 3...........................................................................................14
5.4. Província 4...........................................................................................15
5.5. Província 5...........................................................................................16
6. CONCLUSÃO....................................................................................................16
7. REFERÊNCIAS.................................................................................................17
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1. INTRODUÇÃO
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independente das influências humanas e é essencialmente derivado das condições
ambientais (físicas) (UNDP, 2004), além de estar associado ao grau em que um sistema
é afetado negativamente ou positivamente por uma variação climática (NGUYEN et al.,
2016).
O Coastal Hazard Wheel (CHW) funciona como uma ferramenta para avaliar e
gerenciar diversos impactos gerados por perigos nas zonas costeiras de todo o mundo
sob um cenário de mudanças climáticas. Segundo Appelquist e Halsnæs (2015), o
modelo foi desenvolvido para atender especialmente a problemas de gerenciamento
costeiro nos países em desenvolvimento, lugares nos quais ainda existe uma limitação
quanto à disponibilidade de dados. Além disso, este método pode ser utilizado para
estudos locais, regionais ou nacionais e trata de perigos como a perturbação dos
ecossistemas, inundação gradual, intrusão de água salgada, erosão e de alagamento.
Ademais, o CHW segue um sistema de classificação que abrange 131 ambientes
costeiros genéricos e um total de 655 diferentes avaliações individuais para impactos,
cada uma delas ponderada dentro quatro diferentes níveis de suscetibilidade ao impacto.
2. ÁREA DE ESTUDO
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29º23'55" de latitude sul e entre os meridianos 48º19'37" e 53º50'00" de longitude oeste
(IBGE, 2000).
O Estado de Santa Catarina faz fronteira ao norte com o Estado de Paraná, ao sul
com o Rio Grande do Sul e a oeste com a Argentina. Seu litoral localiza-se a leste e é
banhado pelo Oceano Atlântico na totalidade dos seus 564 km de linha de costa, ou
1.874 km quando contabilizadas suas baías e ilhas mais expressivas (SANTA
CATARINA, 2006 apud SERAFIM, 2014).
Na porção norte do litoral de Santa Catarina até o Cabo de Santa Marta está
presente a Serra do Mar que é constituída por rochas do Embasamento Cristalino que
afloram continuamente nesta região de forma praticamente paralela à linha de costa. Do
Cabo de Santa Marta até o extremo sul do estado, o litoral é caracterizado por uma linha
de costa retilínea, associada a planícies costeiras extensas e arenosas e baixa altitude
(TESSLER; GOYA, 2005).
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3. OBJETIVOS
4. MATERIAIS E MÉTODOS
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de 2011 do sensor orbital Quickbird – obtidas através do software Google Earth Pro™
com resolução de 4800 x 3312 pixels. Todo o processamento e espacialização dos dados
descritos anteriormente, assim como as representações cartográficas dos resultados,
foram realizados com a utilização do software livre e gratuito QuantumGIS. A
metodologia empregada no presente estudo está ilustrada no fluxograma abaixo (Figura
2).
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5. RESULTADOS
5.1. Província 1:
5.2. Província 2:
A província 2, que engloba toda a linha de costa desde o Farol de Cabeçudas até
a Baía dos Golfinhos, apresentou apenas quatro diferentes ambientes após a
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classificação, assim como a província 5. Nesta província encontram-se desembocaduras
de rios (TSR), dois tipos diferentes de costões rochosos (R-1 e R-2) e um tipo de
planície sedimentar (PL-6). Esta província possui suscetibilidade baixa ao impacto de
perturbação do ecossistema nas regiões classificadas como R-1 e R-2, porém
moderadamente suscetível aos mesmos impactos nas regiões em que se encontram os
ambientes TSR e PL-6. No que se refere ao impacto de inundação gradual os ambientes
TSR e PL-6 são altamente suscetíveis, R-2 moderadamente e R-1 possui baixa
suscetibilidade. Para a possibilidade de intrusão de água salgada os costões rochosos (R-
1 e R-2) possuem baixa suscetibilidade, a planície sedimentar (PL-6) é moderadamente
suscetível e as desembocaduras de rio (TSR) são altamente suscetíveis. Os ambientes
TSR possuem suscetibilidade muito alta à erosão, os PL-6 são altamente suscetíveis, o
R-2 moderadamente e para o R-1 suscetibilidade é baixa. Finalizando com o impacto de
enchente, de acordo com o CHW os ambientes de costão rochoso (R-1 e R-2) possuem
baixa suscetibilidade a esse impacto, já o ambiente de planície sedimentar (PL-6) é
altamente suscetível e as desembocaduras de rio (TSR) possuem suscetibilidade muito
alta.
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5.3. Província 3:
Esta província quando descrita por Klein et.al. (2016) abrange apenas o contorno
leste da Ilha de Santa Catarina, porém no presente trabalho foi incluído também o
contorno oeste da ilha e a porção continental da linha de costa que se estende desde a
Baía dos Golfinhos até a Ponta do Papagaio. Nota-se a presença de cinco diferentes
ambientes, sendo esses: desembocaduras de rios (TSR), dois tipos de costões rochosos
(R-1 e R-2) e dois tipos de planícies sedimentares (PL-6 e PL-14). Nesta província
reaparece o ambiente PL-14 assim como na província 1. A província 3 possui regiões
com suscetibilidade muito alta aos possíveis impactos de perturbação do ecossistema,
inundação gradual, erosão e enchente (PL-14 e TSR). Também existem regiões
altamente suscetíveis à inundação gradual (PL-6 e TSR), intrusão de água salgada
(TSR), erosão e enchente (PL-6 e PL-14). Porém também há ambientes com
suscetibilidade moderada aos impactos de inundação gradual e erosão (R-2) e ambientes
com baixa suscetibilidade a todos os impactos previstos pelo CHW (R-1).
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5.4. Província 4:
Esta é a segunda província mais diversa, com seis diferentes tipos de ambientes.
É a única província que possui dois tipos diferentes de ilhas barreiras (BA-2 e BA-6).
Ademais nota-se a presença de desembocaduras de rio (TSR), um tipo de costão
rochoso (R-1) e duas classes referentes às planícies sedimentares (PL-6 e PL-2). Os
ambientes classificados como BA-2 são altamente suscetíveis aos impactos de intrusão
de água salgada, erosão e enchente, apesar de possuírem suscetibilidade moderada ao
impacto de inundação gradual e suscetibilidade baixa ao impacto de perturbação do
ecossistema. Os níveis de suscetibilidade dos ambientes TSR, BA-6, R-1, PL-2, PL-6 já
foram descritos anteriormente no item que se refere à província 1 e são os mesmos para
a província 4.
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5.5. Província 5:
6. CONCLUSÃO
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muito eficiente na redução de custos de uma pesquisa, já que a classificação realizada
com o CHW não necessita de muitos dados de entrada e o software QuantumGIS é
disponibilizado de forma gratuita.
7. REFERÊNCIAS
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FRENCH, P. W. Coastal Defences: Processes, Problems And Solutions. London:
Taylor & Francis, 2001. 384 p.
GORNITZ, V. Global coastal hazards from future sea level rise. Palaeogeography,
Palaeoclimatology, Palaeoecology (Global and Planetary Change Section),
Amsterdam, v. 89, p. 379-398, 1991.
KLEIN, Antonio Henrique da F.; SHORT, Andrew Damien; BONETTI, Jarbas. Santa
Catarina Beach Systems. In: SHORT, Andrew Damien; KLEIN, Antonio Henrique da
F. (Ed.). Brazilian Beach Systems. Cham: Springer International Publishing, 2016.
Cap. 17. p. 465-506.
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SERAFIM, Mirela Barros. Aplicação de um índice multicritério de vulnerabilidade
a eventos extremos para praias do Estado de Santa Catarina através de análise
espacial. 2014. 119 f. TCC (Graduação) - Curso de Oceanografia, Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
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