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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

Adriel Diego Mariano Nazário


Joêmio Tavares Freire Junior
Jorge Rafael
Neilson Luniere Vilaça

Laboratório de Conversão de Energia


Experimento 2 – Ensaio a vazio e curto circuito do transformador

MANAUS
2017
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

Adriel Diego Mariano Nazário


Joêmio Tavares Freire Junior
Jorge Rafael
Neilson Luniere Vilaça

Laboratório de Conversão de Energia


Experimento 2 – Ensaio a vazio e curto circuito do transformador

Relatório apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação na
disciplina Laboratório de Conversão de
Energia, no curso de Engenharia
Elétrica, na Universidade do Estado do
Amazonas.

MANAUS
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4
1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ......................................................................................... 5
2 RESULTADOS EXPERIMENTAIS ................................................................................................. 7
CONCLUSÕES ................................................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO

Esta etapa vai tratar do transformador. Aqui veremos como este componente
se comporta nos diferentes tipos de operação, são eles a operação à vazio, ou seja,
quando não há nem uma carga disponível no transformador, ou seja, temos um
circuito aberto sem corrente de malha. Vamos observar também as características de
potência, assim veremos como o transformador se comportará na conservação de
potência de uma etapa para a outra. Os dados de tensão, corrente e potências nos
fornecerão o fator de potência, muito importante para o estudo dos transformadores.

4
1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Para a realização dos ensaios em aberto e em curto circuito no transformador


foram utilizados os seguintes materiais disponíveis no laboratório:
• Fonte de Alimentação Trifásica Ajustável;
• Transformador trifásico;
• Multímetros Digitais;
• Wattímetro Digital;
• Cabos;
Com os materiais em mãos foram realizados os seguintes procedimentos
determinados pelo professor afim de se obter as medidas requeridas.
Ensaio em Aberto (a Vazio):
Este é feito com o secundário em aberto, não ligado a nada, por isso também
é conhecido como Ensaio “a vazio”. No primário foi aplicada uma tensão, variando
desde 0 V, aumentando de 50 em 50, até se atingir a tensão nominal do transformador
(220 V).
O Wattímetro foi usado para se medir a tensão de entrada 𝑉1. Como a potência
medida era de ordem desprezível não foi considerada. Com um dos multímetros foi
medido o valor da corrente 𝐼0 . O outro foi usado para fazer a medição da tensão no
secundário do transformador 𝑉2.
Ensaio a Curto-Circuito:
Este ensaio é feito com o secundário do transformador em curto-circuito,
simulando uma carga máxima. Como o secundário está em curto, sabemos que não
poderia ser aplicada a tensão nominal no primário, sob o risco de queimar o
transformador. Deste modo, variamos a tensão do primário 𝑉1 em uma ordem
pequena, de 2,8 V a 4,9 V.
Apenas com a ajuda do wattímetro foi possível se medir a corrente de curto-
circuito 𝐼𝑐𝑐 , a tensão de entrada 𝑉1 e o fator de potência (Cosø).

5
Figura 1 - Ensaio a Vazio

Figura 2 - Ensaio em Curto Circuito

6
2 RESULTADOS EXPERIMENTAIS

Todos os valores medidos e calculados foram repassados para as tabelas


abaixo, bem como as fotos da realização do experimento:

Tabela 1 – Medições – Ensaio e vazio

Corrente 𝑰𝟎 Potência 𝑷𝟎
N° Tensão V1 (V) Tensão V2 (V)
(mA) (W)
1 50 87 28,7 X
2 100 173 42,3 X
3 150 259 59,6 X
4 200 345 89,5 X
5 250 380 112 X

Tabela 2 - Valores Calculados – Ensaio a vazio

N° Cos φ 𝒁𝟎 (kΩ) 𝑹𝑴 (Ω) 𝑹𝟏 (Ω) 𝑿𝟏 (Ω) 𝒂


1 X 1,742 X 3,484 1,740 0,575
2 X 2,364 X 4,728 2,362 0,578
3 X 2,517 X 5,034 2,514 0,579
4 X 2,235 X 4,469 2,232 0,579
5 0,002 2,232 X 4,464 2,230 0,658

Tabela 3 - Valores medidos - Ensaio em curto circuito

N° Tensão V1 (V) 𝑰𝑪𝑪 (A) Cos φ

1 2,8 1,1 0,817


2 3,1 1,3 0,827
3 4,0 1,6 0,848
4 4,5 1,8 0,856
5 4,9 2,0 0,862

7
Tabela 4 – Valores Calculados - Ensaio em curto circuito

N° 𝑷𝑪 (W) 𝒁𝑪𝑪 (Ω) 𝑹𝟐 (Ω) 𝑿𝟐 (Ω)

1 2,516 2,545 2,080 1,468


2 3,333 2,385 1,972 1,341
3 5,427 2,5 2,12 1,325
4 6,934 2,5 2,14 1,292
5 8,448 2,45 2,112 1,242

Io = f(Vo) [Aberto]
120

100

80
I0 (mA)

60

40

20

0
0 50 100 150 200 250 300
V1 (V)

Po = f(Vo) [Aberto]
1
0,9
0,8
0,7
0,6
P0 (W)

0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 50 100 150 200 250 300
V1 (V)

8
Cos φ = f(Vo) [Aberto]
0,0025

0,002

0,0015
Cos φ

0,001

0,0005

0
0 50 100 150 200 250 300
V1 (V)

Z0 =f(Vo) [Aberto]
3

2,5

2
Z0 (kΩ)

1,5

0,5

0
0 50 100 150 200 250 300
V1 (0)

Cos φ = f(Vcc) [Curto Circuito]


0,865
0,86
0,855
0,85
0,845
Cos φ

0,84
0,835
0,83
0,825
0,82
0,815
0,81
0 1 2 3 4 5 6
Vcc (V)

9
Pcc = f(Vcc) [Curto Circuito]
9
8
7
6
Pcc (W)

5
4
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6
VCC (V)

Icc = f(Vcc) [Curto Circuito]


2,5

1,5
Icc (A)

0,5

0
0 1 2 3 4 5 6
Vcc(V)

Zcc = f(Vcc) [Curto Circuito]


2,56
2,54
2,52
2,5
2,48
Zcc (Ω)

2,46
2,44
2,42
2,4
2,38
2,36
0 1 2 3 4 5 6
Vcc (V)

10
Figura 3 - Ensaio a vazio do transformador

Figura 4 - Ensaio em curto circuito do transformador

11
Figura 5 - Quadro Elétrico de Controle

Figura 6 - Fonte de Alimentação Trifásica Ajustável

12
CONCLUSÕES

Nessa etapa de estudos concentramos nossas atenções para o transformador,


sabemos que todo dispositivo apresenta características elétricas relacionadas a ele,
sendo assim o transformador não foge a essa regra, de modo que pudemos observar
isso na etapa de experimentação do mesmo. Uma das características do
transformador é a conservação de potência da entrada para a saída, podemos ver
claramente essa característica na prática de modo que ao reduzirmos a resistência de
carga a zero (operação de curto-circuito) então a corrente de saída é limitada para
manter a potência conservada temos então que conservar um dos fatores da
expressão de potência, que no caso é a tensão.
Temos também o fator de potência. Para testes a vazio o fator de potência era
observado como aproximadamente nulo, pois como não havia corrente de carga não
havia defasagem de tensão e corrente. Para o teste em curto-circuito temos que o
fator de potência era elevado e próximo a 0,862. Segundo a portaria 1569/BNAEE
temos que o fator de potência ideal para um sistema de alimentação é por volta de
0,92. Para a correção de fator de potência, no nosso caso indutivo, devemos utilizar o
que é chamado de banco de capacitores de modo a elevar o fator de potência.
Devemos observar também que ao deixarmos a carga em curto circuito as únicas
componentes que temos são a indutância da bobina do transformador, a resistência
da mesma e as capacitâncias parasitas entre as espiras.

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