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CURSO DE
ENFERMAGEM EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA
Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação
AN02FREV001/REV 4.0
1
CURSO DE
ENFERMAGEM EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA
MÓDULO I
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
MÓDULO II
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5 SUPORTE BÁSICO DE VIDA
5.1 ALTERAÇÃO DA SEQUÊNCIA DE A-B-C PARA C-A-B
5.2 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
5.2.1 Realizar compressões torácicas
5.2.2 Abrir vias aéreas
5.2.3 Avaliar a ausência de respiração
5.2.4 Confirmação da ausência de pulso
5.2.5 Ventilação do paciente
5.2.6 Desfibrilar FV e TV se identificada
6 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
6.1 AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
6.1.2 Vias aéreas
6.1.3 Respiração
6.1.4 Circulação
6.1.5 Diagnóstico diferencial
6.1.6 Fatores associados ao pior prognóstico na PCR
7 AÇÕES CRÍTICAS NO PERÍODO PÓS-RESSUSCITAÇÃO
7.1 CIRCULAÇÃO
7.2 VIAS AÉREAS
7.3 RESPIRAÇÃO
7.4 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
7.5 OUTRAS AÇÕES
8 QUANDO INTERROMPER A REANIMAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
9 FARMACOLOGIA NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
9.1 ADRENALINA
9.2 VASOPRESSINA
9.3 ATROPINA
9.4 BICARBONATO DE SÓDIO
9.5 CLORETO DE CÁLCIO
9.6 SULFATO DE MAGNÉSIO
9.7 AGENTES ANTIARRÍTMICOS
9.7.1 Lidocaína
9.7.2 Amiodarona
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MÓDULO III
AN02FREV001/REV 4.0
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13.3 CUIDADOS COM EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
13.4 DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL POR MEIO QUÍMICO LÍQUIDO
13.4.1 Glutaraldeído a 2%:
13.5 ESTERILIZAÇÃO POR MEIO QUÍMICO LÍQUIDO
13.5.1 Glutaraldeído a 2%:
13.6 ESTERILIZAÇÃO POR MEIO FÍSICO
13.6 ESTERILIZAÇÃO POR MEIO FÍSICO
13.6.1 Autoclaves
13.7 ESTERILIZAÇÃO POR MEIO QUÍMICO GASOSO
13.7.1 Óxido de Etileno
13.7.2 Plasma de Peróxido de Hidrogênio — STERRAD
13.8 LIMPEZA DO VENTILADOR
13.9 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
13.10 VIGILÂNCIA CONSTANTE
13.11 CONTROLE DOS SINAIS VITAIS E MONITORIZAÇÃO CARDIOVASCULAR
13.12 MONITORIZAÇÃO DE TROCAS GASOSAS E PADRÃO RESPIRATÓRIO
13.13 OBSERVAÇÃO DOS SINAIS NEUROLÓGICOS
13.14 ASPIRAÇÃO DAS SECREÇÕES PULMONARES
13.15 OBSERVAR SINAIS DE HIPERINSUFLAÇÃO
13.16 HIGIENE ORAL, FIXAÇÃO, MOBILIZAÇÃO DO TOT E TROCA DE TQT
13.17 CONTROLE DA PRESSÃO DO BALONETE
13.18 MONITORIZAÇÃO DO BALANÇO HIDROELETROLÍTICO E PESO
CORPORAL
13.19 CONTROLE DO NÍVEL NUTRICIONAL
13.20 UMIDIFICAÇÃO E AQUECIMENTO DO GÁS INALADO
13.21 OBSERVAÇÃO DO CIRCUITO DO VENTILADOR
13.22 OBSERVAÇÃO DOS ALARMES DO VENTILADOR
13.23 NÍVEL DE SEDAÇÃO DO PACIENTE E UTILIZAÇÃO DE BLOQUEADORES
NEUROMUSCULARES
13.24 OBSERVAÇÃO DO SINCRONISMO ENTRE O PACIENTE E A MÁQUINA
13.25 COMUNICAÇÃO E APOIO EMOCIONAL AO PACIENTE
13.26 CONTROLE DE INFECÇÃO NO PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
13.27 PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIOS DE CONTROLE
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13.28 DESMAME
13.29 CUIDADOS NA EXTUBAÇÃO
14 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM VENTILAÇÃO NÃO MECÂNICA
15 MÉTODOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA
15.1 VENTILADORES CICLADOS A PRESSÃO POSITIVA
15.1.1 Ciclados a Tempo
15.1.2 Ciclados a Pressão
15.1.3 Ciclados a Volume
15.1.4 Ciclados a Fluxo
15.2 VENTILADORES CICLADOS A VOLUME
15.2.1 Ventilação Controlada
15.2.2 Ventilação Assisto-Controlada
15.2.3 Ventilação Mandatória Intermitente (IMV, SIMV)
15.3 VENTILAÇÃO CICLADA A FLUXO (PRESSÃO DE SUPORTE)
15.4 PEEP
16 PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS
16.1 CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO NO AR INSPIRADO (FIO2)
16.2 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
16.3 VOLUME CORRENTE
16.4 FLUXO INSPIRATÓRIO
16.5 ONDAS DE FLUXO
16.6 RELAÇÃO INSPIRAÇÃO: EXPIRAÇÃO — I: E
16.7 SENSIBILIDADE
MÓDULO IV
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17.4 TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO (TCE)
17.5 TUMOR CEREBRAL
17.6 ANEURISMA CEREBRAL
17.7 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC).
18 PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA
18.1 TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE)
18.2 SÍNDROMES NEUROLÓGICAS APÓS TCE
18.2.1 Epilepsia
18.2.2 Hidrocefalia
18.2.3 Disfunção Autonômica
18.2.4 Lesão de Nervos Cranianos
18.2.5 Alterações Cognitivas e Neuropsicológicas
18.2.6 Alterações de Comportamento
18.2.7 Outras Complicações
18.3 LESÃO DE MEDULA ESPINHAL
18.4 TRAUMA RENAL
18.5 PROBLEMAS ESPECIAIS
18.5.1 Fraturas da bacia
18.6 TÓPICOS ESPECIAIS
18.6.1 Trauma abdominal penetrante
18.6.2 Trauma abdominal contuso
18.7 Estudos diagnósticos especiais
18.7.1 Ultrassonografia (US)
18.7.2 Laparoscopia
19 PACIENTE COM PROBLEMAS RENAIS
19.1 INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)
19.1.1 Fisiopatologia
19.1.2 Uremia
19.1.3 Complicações
19.1.4 Tratamento
20 PACIENTE COM PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS
20.1 ANATOMIA E FISIOLOGIA
20.2 PROCESSO DIGESTIVO
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20.2.1 Ação Gástrica
20.2.2 Ação do intestino delgado
20.2.3 Ação colônica
20.3 ÚLCERA PÉPTICA
20.3.1 Definição
20.3.2 Etiologia
20.3.3 Processo Fisiopatológico
20.3.4 Manifestações Clínicas
20.3.5 Intervenções de Enfermagem
20.3.6 Tratamento
20.4 ENTERITE REGIONAL (DOENÇA DE CROHN)
20.4.1 Definição
20.4.2 Etiologia
20.4.3 Processo Fisiopatológico
20.4.4 Manifestações Clínicas
20.4.5 Intervenções de Enfermagem
20.4.6 Tratamento
20.5 PANCREATITE
20.5.1 Definição
20.5.2 Etiologia
20.5.3 Processo Fisiopatológico
20.5.4 Manifestações Clínicas
20.5.5 Intervenções de Enfermagem
20.5.6 Tratamento
20.6 AFECÇÕES HEPÁTICAS
20.6.1 Processo Fisiopatológico
20.7 CIRROSE HEPÁTICA
20.7.1 Definição
20.7.2 Etiologia
20.7.3 Processo Fisiopatológico da Cirrose de Laennec
20.7.4 Processo Fisiopatológico da Cirrose Cardíaca
20.7.5 Manifestações Clínicas
20.7.6 Complicações
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20.7.7 Intervenções de Enfermagem
20.7.8 Tratamento
21 NUTRIÇÃO ENTERAL
21.1 SONDAGEM NASOENTERAL
22 NUTRIÇÃO PARENTERAL
22.1 NUTRIÇÃO PARENTERAL CENTRAL
22.2 NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA
22.3 ACESSO VENOSO NA NUTRIÇÃO PARENTERAL
22.3.1 Cateteres Centrais
22.4 ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM NUTRIÇÃO PARENTERAL
MÓDULO V
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24.2.3 Teste de apneia
24.3 EXAMES COMPLEMENTARES
24.4 EQUIPE MÉDICA
24.5 COMUNICAÇÃO COM FAMILIARES OU RESPONSÁVEL LEGAL
24.6 CONDUTA APÓS A DETERMINAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICA
25 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
25.1 MANUTENÇÃO DO DOADOR COM MORTE ENCEFÁLICA
MÓDULO VI
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MÓDULO I
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As Unidades de Terapia Intensiva surgiram da necessidade de oferecer um
suporte avançado de vida aos pacientes agudamente doentes que porventura
possuam chances de sobreviver.
Portanto, destina-se a internação de pacientes com instabilidade clínica e
com potencial de gravidade. É um ambiente de alta complexidade, reservado e único
no ambiente hospitalar, já que se propõe estabelecer monitorização completa e
vigilância 24 horas.
As Unidades de Terapia Intensiva são originárias das unidades de
recuperação pós-anestésica (URPA) ou Sala de Recuperação Pós-anestésica
(SRPA), onde os pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos tinham suas
funções vitais monitoradas sendo instituídas medidas de suporte quando necessário
até o término dos efeitos residuais dos agentes anestésicos.
Florence Nightingale tem um papel muito importante na criação das
Unidades de Terapia Intensiva, pois foi ela que idealizou estas unidades para
monitorização de pacientes graves.
Florence Nightingale também classificou os doentes de acordo com o grau
de dependência, dispondo-os nas enfermarias, de tal maneira que os mais graves
ficassem próximos à área de trabalho das enfermeiras, para maior vigilância e
melhor atendimento.
Este é um princípio das Unidades de Terapia Intensiva, ou seja, maior
assistência aos pacientes mais graves e que necessitam de cuidados intensivos e
específicos.
Segundo a Portaria n° 466/MS/SVS (1998) da ANVISA toda Unidade de
Terapia Intensiva deve funcionar atendendo a um parâmetro de qualidade que
assegure a cada paciente as seguintes condições:
Direito à sobrevida;
Manutenção da estabilidade de seus parâmetros vitais;
Direito a uma assistência humanizada;
Uma exposição mínima aos riscos decorrentes dos métodos
propedêuticos e do próprio tratamento em relação aos benefícios obtidos;
Monitoramento permanente da evolução do tratamento, assim como de
seus efeitos adversos.
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A Unidade de Terapia Intensiva pode ser definida ainda como um conjunto
de elementos funcionalmente agrupados, destinado ao atendimento de pacientes
graves ou de risco que exijam assistência médica e de enfermagem ininterruptas,
além de equipamento e recursos humanos especializados.
As Unidades de Terapia Intensiva podem ser divididas de acordo com a
faixa etária dos pacientes que serão internados, nas seguintes modalidades:
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FIGURA 01 – UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
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disponibilidade dos serviços de apoio, como por exemplo, laboratórios, radiologia,
farmácia e outros.
A disposição dos leitos nas Unidades de Terapia Intensiva pode ser em área
comum, tipo vigilância, quartos fechados ou mistos. A área comum proporciona
observação contínua do paciente, é indicada a separação dos leitos por divisórias
laváveis que proporcionam uma relativa privacidade dos pacientes.
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FIGURA 02 – UTI EM ÁREA COMUM, TIPO VIGILÂNCIA
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FIGURA 03 – LEITOS EM QUARTOS FECHADOS
As unidades mistas possuem uma parte aberta com os leitos separados por
cortinas e uma parte com quartos, que na maioria das vezes são utilizados como
quartos de isolamento.
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FIGURA 04 – UNIDADES MISTAS
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O projeto ideal é aquele que permite uma linha direta de visão, entre o
paciente e o posto de enfermagem, facilitando o atendimento aos pacientes
internados.
A área de cada leito deve permitir ampla circulação e fácil manejo dos
equipamentos. Os leitos devem ficar tanto quanto possíveis isolados uns dos outros.
A unidade deve ter aberturas amplas de vidro ou janelas isolantes para o exterior,
para evitar claustrofobia.
Os equipamentos de ar-condicionado devem estar em perfeito estado de
funcionamento e suas saídas não devem canalizar ar sobre os leitos, para que o ar
frio não atinja diretamente os pacientes.
Todos os leitos da Unidade de Terapia Intensiva devem possuir tomadas de
energia elétrica, nas voltagens de 110 e 220 volts. Em número suficiente para
atender as demandas de equipamentos e devem estar localizadas acima do piso e
conjugadas ao gerador de emergência do hospital.
Os leitos devem contar no mínimo com uma saída de canalização a vácuo,
duas de ar comprimido e duas de oxigênio, mas muitas vezes essas recomendações
não são seguidas.
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Os sinais dos sistemas de chamada dos pacientes, os alarmes dos
equipamentos de monitorização e telefones se somam à sobrecarga auditiva nas
Unidades de Terapia Intensiva.
O Conselho Internacional de Ruído tem recomendado que o nível de ruídos
nas áreas de terapia aguda dos hospitais não ultrapassem 45 dB(A) durante o dia,
40 dB(A) durante a noite e 20 dB(A) durante a madrugada.
Tem-se observado que o nível de ruído na maioria dos hospitais está entre
50 e 70 dB (A) e, em alguns casos, acima desta faixa. Por essas razões, devem ser
utilizados pisos que absorvam os sons, levando-se em consideração os aspectos
para manter o controle das infecções hospitalares, manutenção e movimentação dos
equipamentos.
As paredes e os tetos devem ser construídos de materiais com alta
capacidade de absorção acústica. Atenuadores e defletores nos tetos podem ajudar
a reduzir a reverberação dos sons. As aberturas das portas devem ser defasadas
para reduzir a transmissão dos sons.
O posto de enfermagem deve ser centralizado, no mínimo um para cada
doze leitos e prover uma área confortável, de tamanho suficiente para acomodar
todas as funções da equipe de trabalho, com dimensões mínimas de 8m2.
O posto de enfermagem deve estar instalado de forma a permitir observação
visual direta ou eletrônica dos leitos ou berços. No caso de observação visual por
meio eletrônico, deverá dispor de uma central de monitores.
Cada posto deve ser servido por uma área de serviços destinada ao preparo
de medicação, com dimensão mínima de 8m2 e ser localizada anexa ao posto de
enfermagem.
Deve haver iluminação adequada de teto para tarefas específicas, energia
de emergência, instalação de água fria, balcão, lavabo, um sistema funcional de
estocagem de medicamentos, materiais e soluções e um relógio de parede.
Espaço adequado para terminais de computador e impressoras é essencial
quando forem utilizados sistemas informatizados. Deve ser previsto espaço
adequado para se colocar os gráficos de registros médicos e de enfermagem.
Os formulários de registros médicos e impressos devem estar armazenados
em prateleiras ou armários de modo que possam ser facilmente acessados por
todas as pessoas que requeiram o seu uso.
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FIGURA 06 – POSTO DE ENFERMAGEM
FONTE: Disponível
em:<http://www.unimedfortaleza.com.br/portal/img/conheca_o_hru/38.jpg>. Acesso em: 22 jul. 2011.
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para armazenagem devem estar em locais acima do solo, facilitando a limpeza do
piso.
A sala de materiais sujos, denominada em muitas instituições de expurgo,
deve ser localizada fora da área de circulação da unidade. Pode ter uma pia e um
tanque, ambos com torneiras misturadoras de água fria e quente para desinfecção e
preparo de materiais.
FIGURA 07 – EXPURGO
FONTE: Disponível
em:<http://www.bluminox.com.br/hp/images/stories/produtos/Hospitais/Instalacoes_Hospitalares_(05).
jpg>. Acesso em: 22 jul. 2011.
Deve ser projetada para abrigar roupa suja antes de encaminhar ao destino,
dispor de mecanismos para descartar itens contaminados com substâncias e fluidos
corporais.
Recipientes especiais devem ser providenciados para descartar agulhas e
outros objetos perfurocortantes. Para desinfecção dos materiais não descartáveis
são necessários dois recipientes com tampa, um para materiais de borracha e vidro
e outro para materiais de inox, ou uma máquina processadora.
Os banheiros de pacientes devem ser localizados na área de internação da
unidade (geral) ou em anexo ao quarto (isolamento). Todos os banheiros e
sanitários de pacientes internados devem ter duchas higiênicas e chuveiro.
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Deve existir também a copa de pacientes para o uso do serviço de nutrição
e dietética, sendo receptora e distribuidora das dietas dos pacientes da unidade.
Deve ter pia, geladeira e lixo específico para desprezar restos de alimentos.
A sala de serviços gerais deve ser destinada a guarda de materiais e
soluções utilizadas na limpeza e desinfecção da Unidade. Deve ser provida de
tanque e prateleiras suspensas.
A área de armazenamento de equipamentos é destinada a guarda dos
equipamentos que não estão em uso na Unidade de Terapia Intensiva. Deve ser de
fácil acesso e ter um espaço adequado para pronta localização e remoção do
equipamento desejado. Devem ser previstas tomadas elétricas aterradas em número
suficiente para permitir a recarga dos equipamentos operados à bateria.
As Unidades de Terapia Intensiva devem ter serviço de laboratório clínico
disponível vinte e quatro horas por dia. Quando o laboratório central do hospital não
puder atender as necessidades da UTI, um laboratório satélite deve ser capaz de
fornecer os testes químicos e hematológicos mínimos, incluindo análises de gases
do sangue arterial.
A sala de reuniões é uma área distinta ou separada próxima de cada UTI, ou
do grupo de UTIs, projetada para observar e armazenar as radiografias, estudar e
discutir os casos dos pacientes. Um negatoscópio de tamanho adequado deve estar
presente para permitir a observação simultânea de uma série de radiografias.
Deve existir também uma sala de descanso para funcionários que deve ser
prevista em cada unidade ou grupamento de UTIs, para prover um local privado,
confortável e com ambiente descontraído.
Devem existir sanitários masculinos e femininos dotados de chuveiro e
armários. Uma copa com instalações adequadas para armazenamento e preparo de
alimentos, incluindo uma geladeira, um fogão elétrico e/ou forno micro-ondas. A sala
de descanso precisa estar ligada à UTI por um sistema de intercomunicação.
O conforto médico deve ser próximo à área de internação, de fácil acesso,
com instalações sanitárias e chuveiro. A sala deve ser ligada à UTI por telefone e ou
sistema de intercomunicação.
Deve haver uma sala de estudos para equipe multidisciplinar da UTI que
deve ser planejada para educação continuada, ensino dos funcionários ou aulas
multidisciplinares sobre terapia dos pacientes. Devem estar previstos recursos
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audiovisuais, equipamentos informatizados e interativos para autoaprendizado e
referências médicas, de enfermagem e outros.
Cada unidade de terapia intensiva deve ter uma área para controlar o
acesso de visitantes, que denominamos recepção da UTI. Sua localização deve ser
planejada de modo que os visitantes se identifiquem antes de entrar. Por ser uma
unidade de acesso restrito é desejável que a entrada para os profissionais de saúde
seja separada dos visitantes e um sistema de intercomunicação com as áreas da
UTI efetivo.
A sala de espera de visitantes é uma área indispensável e deve ser
localizada próximo de cada unidade de terapia intensiva. É destinada aos familiares
de pacientes, enquanto aguardam informações ou são preparados para visita na
unidade.
O acesso de visitantes deve ser controlado pela recepção. Um bebedouro e
sanitários devem ser localizados dentro da área ou próximos a ela. São desejáveis
para este ambiente, cores vivas, carpete, janelas, iluminação indireta e suave.
Deve ser previsto telefones públicos, sofás, cadeiras retas e reclináveis,
terminais de circuito interno de TV e materiais educativos. A sala de espera pode ser
compartilhada com setores afins do hospital, desde que seja dimensionada de forma
a atender a demanda das unidades a que se destina.
Os corredores utilizados para transportar os pacientes devem ser separados
dos utilizados pelos visitantes. O transporte dos pacientes deve ser rápido e a
privacidade preservada. Quando necessário o uso de elevadores, deve ser previsto
um tamanho superdimensionado e separado do acesso público.
Os corredores de suprimento e serviço devem ser planejados com 2,4
metros, portas com abertura de no mínimo 0,9 metros, permitindo fácil acesso. A
circulação exclusiva para itens sujos e limpos é medida dispensável.
O transporte de material contaminado pode ser por meio de quaisquer
ambientes e cruzar com material esterilizado ou paciente, sem risco algum, se
acondicionado em carros fechados, com tampa e técnica adequada.
O revestimento do piso deve ser resistente a trabalho pesado e permitir que
equipamentos com rodas se movam sem dificuldades.
A secretaria administrativa é uma área recomendável, adjacente à UTI, para
pessoal da administração médica e de enfermagem. Espaços adicionais para
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secretarias podem ser alocados para pessoal de desenvolvimento, especialistas
clínicos e serviço social, quando aplicável.
A habilidade de colocar estes profissionais nas proximidades de uma UTI
pode facilitar a abordagem do gerenciamento dos pacientes por um grupo amplo e
integrado.
É importante que se tenha um ambiente que minimize o stress do paciente e
dos funcionários deve ser planejado, incluindo iluminação natural e vista externa.
As janelas são aspectos importantes de orientação sensorial e o maior
número possível das salas deve ter janelas para indicação de dia/noite. Para
controlar o nível de iluminação podem utilizar cortinas, toldos externos, vidros
pintados ou reflexivos.
Outros recursos para melhorar a orientação sensorial dos pacientes podem
incluir a provisão de calendário, relógio, rádio, televisão e ramal telefônico. A
instalação de televisão deve ficar fora do alcance dos pacientes e operados por
controle remoto.
As considerações de conforto devem incluir métodos para estabelecer a
privacidade dos pacientes. O uso de persianas, cortinas, biombos e portas controlam
o contato do paciente com a área ao redor.
Uma poltrona deve estar disponível a beira do leito para visita de familiares.
A escolha das cores das paredes proporciona descanso e propicia ambiente
tranquilo.
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Uma UTI deve existir com no mínimo cinco leitos, em hospitais com
capacidade para cem ou mais leitos. A instalação com menos de cinco leitos torna-
se impraticável e extremamente onerosa, com rendimento insatisfatório em termos
de atendimento.
O ideal considerado, do ponto de vista funcional, são oito a doze leitos por
unidade. Caso se indique maior número de leitos, esta deve ser dividida em
subunidades, tal divisão proporciona maior eficiência de atendimento da equipe de
trabalho.
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Alguns pontos devem ser ressaltados, orientando a escolha do equipamento
que será utilizado na assistência ao paciente internado na unidade de terapia
intensiva. São eles:
Para cada paciente internado na UTI, deve existir uma cama Fowler com
grades laterais e rodízios e/ou um berço aquecido ou uma incubadora, de acordo
com a modalidade de UTI e faixa etária dos pacientes internados.
Toda Unidade de Tratamento Intensivo deve estar provida, no mínimo,
dos materiais e equipamentos especificados na tabela abaixo, atendendo à
quantificação nela prevista.
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TABELA 01: MATERIAIS E EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS NA UTI E
RESPECTIVA QUANTIFICAÇÃO
Urodensímetro.
Hemogasômetro.
Cilindro de oxigênio com capacidade
mínima de 115 pés cúbicos (3,0-3,2 m3), Uma unidade do material/
provido de válvulas de segurança e equipamento disponível para a
manômetro, devidamente UTI Neonatal, Pediátrica ou
acondicionados. Adulto ou, quando existente,
Ar comprimido. para todo o Centro de
Eletrocardiógrafo portátil. Tratamento Intensivo.
Aparelho de raios-x móvel.
Oftalmoscópio.
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Uma unidade do material/
equipamento para cada leito,
berço ou incubadora de UTI
Respirador mecânico.
Adulto, Pediátrica.
Monitor cardíaco.
Adaptador para monitor (cardioscópio e
oximetria de pulso).
Máscara de oxigênio de diferentes
Uma unidade do material
tamanhos.
equipamento para cada leito
Termômetro.
berço ou incubadora de UTI
Esfigmomanômetro.
Adulto, Pediátrica ou Neonatal.
Estetoscópio.
Ressuscitador manual (ambú).
Bomba de infusão.
Suporte para frascos de drenagem.
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A rotina de manutenção preventiva dos equipamentos deve obedecer à
periodicidade e os procedimentos indicados pelos fabricantes, para garantir o seu
funcionamento dentro dos padrões estabelecidos.
Essa é uma questão que sempre gera muitos conflitos para os enfermeiros,
pois os hospitais muitas vezes não param os equipamentos para realizar a
manutenção preventiva.
Na compra dos equipamentos, isso deve ser programado e avaliado pelos
gestores hospitalares e equipe de enfermagem, evitando conflitos após a aquisição
e prejuízo na qualidade na assistência ao paciente.
As intervenções realizadas nos equipamentos tais como instalação,
manutenção, troca de componentes e calibração devem ser acompanhadas e/ou
executadas por um responsável técnico pela manutenção, documentadas e
arquivadas.
Havendo terceirização do serviço de manutenção dos equipamentos, deve
ser estabelecido um contrato formal, celebrado entre a UTI/hospital e esse serviço,
que assegure além da manutenção, o tempo mínimo de inatividade dos
equipamentos.
Toda UTI deve dispor de medicamentos essenciais para as suas
necessidades, conservados em condições adequadas de segurança, organização,
fácil acesso e controle de prazo de validade, constando, no mínimo, de:
Anticonvulsivantes;
Drogas inotrópicas positivas e vasoativas;
Analgésicos opioides e não opioides;
Sedativos;
Bloqueadores neuromusculares.
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1.6 RECURSOS HUMANOS
1.7 PROCEDIMENTOS
Procedimentos médicos;
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Procedimentos de enfermagem;
Processamento de artigos e superfícies;
Controle de manutenção dos equipamentos;
Procedimentos de biossegurança;
Transporte intra-hospitalar.
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1.8 INDICAÇÕES PARA ADMISSÃO E ALTA
Deve ter alta da UTI o paciente que não apresenta mais nenhum critério que
justifique sua internação podendo, a critério do intensivista/plantonista, ser
encaminhado para a Unidade de Terapia Semi-intensiva ou para a enfermaria e/ou
apartamento.
Serão admitidos na Unidade de Terapia Semi-intensiva, pacientes oriundos
da UTI e/ou de outras unidades do hospital, a critério do Médico Intensivista.
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Preconiza-se que tais informações devem ser efetuadas por escrito, em
folheto impresso, com linguajar claro, e que sejam ressaltados alguns pontos sobre
a visita, tais como:
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Em relação a plantas e flores, recomenda-se sua colocação do lado de
fora dos quartos dos pacientes ou até mesmo evitar a sua entrada no hospital.
A ampliação do horário de visitas, facilitação de comunicação com o
meio exterior, conservação de objetos pessoais (principalmente infantis), fotografias,
objetos religiosos, permitirá que o paciente sinta-se como em um local privativo. No
entanto, esta atitude deverá ser avaliada em conjunto interdisciplinar.
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Diagnóstico da situação: é feito com base no levantamento e na
análise das informações do serviço de enfermagem. A estrutura organizacional onde
o serviço está inserido, a filosofia norteadora das ações, os objetivos que devem ser
alcançados em função da clientela, as ações de enfermagem que devem ser
desenvolvidas e por quem, os recursos humanos e materiais disponíveis, o sistema
de informação existente e os problemas enfrentados na prestação da assistência de
enfermagem.
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períodos previstos ou quando surgirem mudanças, desde que todos os usuários
sejam previamente avisados.
Regulamento do hospital;
Regimento do serviço de enfermagem;
A filosofia do serviço de enfermagem;
Estrutura administrativa da organização e do serviço de enfermagem;
Planta física da unidade;
Descrição das funções que cada elemento da equipe deve realizar;
Descrição de cuidados de enfermagem de acordo com os diagnósticos
ou agravos à saúde da clientela;
Normas, rotinas e procedimentos relacionados ao pessoal, à
assistência que deverá ser prestada, ao material;
Roteiros para a realização de atividades de enfermagem;
Descrição e funcionamento de equipamentos;
Previsão de materiais de consumo e permanente;
Quadro de pessoal da unidade;
Orientações específicas para o preparo dos elementos da equipe de
enfermagem;
Impressos utilizados na unidade e orientações para o seu
preenchimento;
Orientações sobre os direitos e deveres dos elementos da equipe de
enfermagem;
Outros instrumentos que deverão ser consultados.
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Estas informações podem estar contidas em um único manual ou em
instrumentos diferentes, dependendo das características e finalidades.
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A Carta dos Direitos do Paciente (Fórum Permanente das Patologias
Clínicas, 1995) e pela Comissão Conjunta para Acreditação de Hospitais para a
América Latina e o Caribe e mais recentemente, o Programa Nacional de
Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), proposto pelo Ministério da
Saúde em 2001, são documentos que determinam o modo e o campo de atuação
das instituições e dos profissionais de saúde rumo à humanização dos seus
usuários.
Também contamos com o Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) e o
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Um fato que merece destaque é
a existência crescente dos Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC), também no
interior das empresas de saúde.
No processo de humanização do cliente pela enfermagem, Santana e Silva
(2000) referem: “Decididamente, não há regras, nem fórmulas que o tornem viável,
porque ele depende fundamentalmente da conscientização da sua importância”.
Como alternativas de otimização, sugerem mais investimentos na formação
de recursos humanos e na compreensão do paciente como ser único e indivisível.
Apesar de a literatura ressaltar a necessidade da humanização dos usuários
dos serviços de saúde, pouco se sabe a respeito da implementação e dos resultados
de medidas que visem minimizar a impessoalidade do cliente.
Na enfermagem, embora de forma indireta, a humanização do paciente foi
enfocada no Século XIX por Florence Nightingale (1989). Em seu livro de título
Notas Sobre Enfermagem, em vários momentos, ela sugere maneiras para o melhor
restabelecimento dos pacientes por meio da adoção de medidas ambientais
proporcionadas pelas enfermeiras.
Por seus escritos, percebemos que, naquela época, ainda que o foco
principal da assistência fosse o ambiente, a humanização já estava implícita na
atuação da enfermagem.
Hoje, passados mais de um século, a questão da humanização ainda
consiste em um desafio para a profissão que precisa se adequar às demandas
tecnológicas, econômicas e sociais todas elas com forte tendência à
desumanização.
Sabemos que a revolução industrial e o ambiente socioeconômico sempre
influenciaram no modo de atuação da enfermagem, entretanto questões
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relacionadas à ética, ao respeito e ao reconhecimento da individualidade dos outros,
são princípios que devem prevalecer na vida das pessoas e na profissão,
independentemente da origem, da época e do local.
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Sua ansiedade cresce quando vê seu corpo exposto, manuseado pela
equipe, que, no afã de atendê-lo pronta e eficazmente, se esquece de lhe dar
explicação prévia ou de atuar com maior cuidado.
E atingido em sua autoestima quando se vê subjugado por todos que se
aproximam do seu leito e que, sem pedirem seu consentimento, executam suas
tarefas, introduzindo-lhes sondas e cateteres, expondo seu corpo sem considerarem
seu pudor.
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Não se deve esquecer-se de explicar os alarmes existentes e qual a sua
finalidade, pois muitas vezes este é um fato que causa ansiedade na família, por não
saber do que se trata.
A elaboração de um manual que mostra esses aspectos técnicos torna
prática e objetiva esta abordagem, mas não exclui a presença e a orientação
fornecida pelo profissional.
O manual, se elaborado deve ser composto em uma linguagem simples e
objetiva, com ilustrações que facilitem a identificação dos aparelhos. Deve abordar
os aparelhos que provavelmente serão utilizados, a importância de lavar as mãos
antes e após a visita no contato com o paciente, os profissionais que atuam na UTI e
como ocorre o sistema de informações.
Enfim, o enfermeiro deve estar apto a receber o paciente e sua família,
promovendo um vínculo efetivo que vise uma assistência individualizada e de
qualidade, minimizando a dor e o sofrimento de todos durante sua permanência na
UTI.
Promover uma interação efetiva com a família do paciente na UTI é um
passo fundamental na recuperação da saúde deste; passo difícil de ser estabelecido
na íntegra, pois envolve treino, consciência e vontade.
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Receber informações sobre os dispositivos da Rede: Banco de
Projetos, Mapa Nacional de Humanização, grupos de discussão, palestras,
conferências e supervisão a distância;
Divulgar suas experiências de humanização, mediante autorização da
direção do hospital.
FIM DO MÓDULO I
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