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INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA – CAMPUS SALVADOR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA ELETRO-ELETRÔNICA – DTEE

ESTHER SOARES
FRANKLIN LIMA
POLIANA FERREIRA

Liquid Crystal Display - LCD

SALVADOR – BA/2010

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INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA – CAMPUS SALVADOR
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA ELETRO-ELETRÔNICA – DTEE

Liquid Crystal Display - LCD


Esther Soares
Franklin Lima
Poliana Ferreira
T. 9841

Este trabalho apresenta uma


breve introdução a tecnologia LCD,
apresentando algumas das suas
vantagens e desvantagens, e
estabelecendo comparações com
outras tecnologias, como a TV de Plasma e TRC.

Prof. Cleber

SALVADOR – BA/2010
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INTRODUÇÃO

No decorrer do tempo inúmeras tecnologias vêm sendo criadas e


aprimoradas para uma melhor definição das imagens exibidas pelos aparelhos de
TV. Uma delas são as Telas Cristal Líquido (LCD - Liquid Cristal Display) e as telas
de Plasma.
Os televisores LCD e os televisores de Plasma por sua vez, trazem várias
vantagens, mas por outro lado também são muito mais caros, porém nada está
decidido no ramo dos televisores. Além destas tecnologias, existem várias outras
que prometem muito para o futuro.
As antigas TVs, que vem sendo substituídas pelas de plasma e LCD, possuem
muitas desvantagens, praticamente, o único motivo para ainda usarmos estes, que
mantém o mesmo princípio de funcionamento descoberto no início do século, é
mesmo o preço. No decorrer desse trabalho, será discutido o funcionamento dos
televisores LCD e plasma.

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Breve histórico das telas de cristal líquido

Em 1888 o botânico austríaco Friedrich Reinitzer observou um


comportamento especial do benzoato de colesteril, substância presente no
colesterol extraído de uma cenoura. Sob aquecimento ele se tornava um líquido
enevoado e depois clareava com o aumento da temperatura. Sob resfriamento, o
líquido tornava-se azul e depois se cristalizava.
Diversos estudos foram realizados, onde é possível destacar os primeiros
experimentos de cristais líquidos confinados entre as placas de camadas finas em
1911 por Charles Mauguin e a descoberta de características eletro-ópticas desses
cristais por Richard Williams em 1962, até que, em 1968, a empresa RCA fizesse a
primeira tela de cristal líquido. Desde então, os fabricantes de LCD têm
regularmente desenvolvido variações e melhorias que tornam essa tecnologia
ainda mais eficaz.

O que é cristal líquido?

Os cristais líquidos são uma classe de materiais capaz de manter as suas


moléculas com características dos estados sólido e líquido ao mesmo tempo,
fazendo com que ela se comporte de diferentes maneiras sob as mesmas
circunstâncias, embora estejam muito mais próximos do estado líquido que do
sólido.

Figura 1 - Comparação entre as moléculas dos sólidos, líquidos e dos cristais líquidos

Os cristais líquidos podem estar em diferentes fases sendo necessária a


assimetria das moléculas que o constituem para o desenvolvimento de qualquer
fase. A grande maioria dos cristais pesquisados tem moléculas em forma de bastão
porém, existem outros formatos possíveis, como discóide, piramidóide, etc.

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Tipicamente, as moléculas em forma de bastão podem alinhar-se seguindo uma
ordem baseada num orientador, que pode ser um campo magnético, por exemplo.
Essas moléculas pertencem à fase termotrópica, onde, os valores de ordem
orientacional dependem, principalmente, da temperatura. Esse tipo de cristal é
chamado de nemático e é utilizado, torcido, para a construção das LCDs.

Figura 2 - Textura de um cristal líquido em fase nemática.

Comportamento do cristal líquido quando polarizado, na presença da


luz

A estrutura cristais líquidos pode ser mudada através da aplicação de uma


corrente elétrica capaz de distorcer as moléculas em vários graus permitindo a
transmissão e mudança da luz polarizada. São essas características que permitem a
construção das LCDs, descrita a seguir.
Um LCD consiste de uma camada de cristal líquido (3), eletricamente
controlado, comprimido por dois substratos de vidro (2 e 5) que se encontram
entre duas lâminas transparentes polarizadoras (1 e 5) cujos eixos polarizadores
estão alinhados perpendicularmente entre si. Cada substrato é provido de contatos
elétricos que permitem a aplicação de um campo elétrico ao líquido no interior.
A última lâmina (6) é um espelho cuja função é refletir luz para fora da tela
já que os materiais de cristal líquido não emitem luz própria. Na maioria das telas
de computador existem tubos fluorescentes embutidos atrás da tela. A luz emitida
por esses tubos é redirecionada e distribuída de maneira homogênea por um
painel de difusão branco atrás da LCD. Essa luz de fundo ou backlight pode ser
percebida se colocarmos um dispositivo LCD contra a luz do sol, por exemplo: o

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backlight é anulado com a luz solar, por isso é difícil enxergar algo numa LCD com
muita luz no ambiente.

Figura 3 - Camadas de uma tela de cristal líquido

O primeiro filtro é polarizado quando a luz o atinge, permitindo que ela seja
guiada pelas moléculas em cada camada. À medida que a luz passa através das
camadas de cristal líquido, as moléculas também mudam o plano de vibração da
luz para coincidir com o seu próprio ângulo. Quando a luz alcança o lado mais
distante da substância de cristal líquido, ela vibra no mesmo ângulo que a camada
final de moléculas, ou seja, cada camada sucessiva de moléculas nemáticas vai
gradualmente se torcer até que a camada mais superior esteja em um ângulo de
90° com a parte inferior, coincidindo com os filtros de vidro polarizado
Quando a última camada do cristal coincidir com o segundo filtro de vidro
polarizado a luz atravessará. Isso ocorre quando não há corrente, a luz que entra
através da fonte da LCD vai simplesmente bater no espelho e ricochetear de volta
para fora. Mas quando uma corrente é fornecida aos eletrodos (através de uma
bateria que fica atrás deles, por exemplo), as moléculas dos cristais líquidos entre
eles se distorcem. Quando se esticam, mudam o ângulo da luz que passa através
delas de maneira que ela não coincida mais com o ângulo do filtro polarizador de
cima, impedindo, assim, a passagem da luz. Isso faz a LCD mostrar apenas uma
área negra.
Obs.: O material de cristal líquido contém compostos iônicos. Assim, se um
campo elétrico de uma polaridade específica é aplicado por um longo período de

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tempo, este material iônico é atraído para a superfície e degrada o desempenho do
dispositivo. Para evitar isso é aplicada uma corrente alternada ou inverte-se a
polaridade do campo elétrico.

Formação do pixel e subpixel na TV LCD

Os impulsos elétricos aplicados às moléculas do cristal causam agitação


entre elas, fazendo com que determinadas partes sejam obstruídas e outras
passem por uma angulação diferente. A combinação dos dados recebidos da placa
de vídeo com a refração da luz através do cristal líquido traz como resultado um
ponto de cor específico, ou seja, um pixel. O resultado de todos os pixels somados
forma um quadro de imagem e, os quadros de imagens exibidos seguidamente
criam a impressão de movimento.

Neste tipo de tela, além da formação da intensidade de cores de um pixel, é


possível associar dois pixels, originando, o subpixel. Essa associação de pixels
permite a formação de tonalidades diferentes, o que aumenta a variedade de
cores. Apesar disso, essa diversidade é limitada pela distância entre o
telespectador e a tela.

Atualmente, existem duas maneiras de “carregar” um pixel:


Nas LCDs de matriz passiva são acrescentadas linhas e colunas aos
substratos de vidro de um material condutor transparente (geralmente óxido de
estanho-índio). Essas linhas ou colunas são conectadas a circuitos integrados que,
na ativação de um pixel, enviam uma carga para a coluna correta de um dos
substratos. A linha correta do outro substrato é ativada por um fio-terra. A linha e
a coluna se cruzam e isso libera a voltagem para distorcer os cristais líquidos
naquele pixel. É um sistema simples, mas que apresenta alto tempo de resposta
causando baixa habilidade de renovação da imagem e imprecisão no controle de
voltagem, já que, quando a voltagem é aplicada para distorcer as moléculas de um
pixel, as moléculas dos pixels ao redor dele também se distorcem parcialmente, o
que faz com que as imagens pareçam distorcidas e sem contraste.

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Figura 4 - Ativação dos pixels na matriz passiva

Nas LCDs de matriz ativa existem pequenos transistores e capacitores de


mudança (transistores de filme finos - TFT) sobre o substrato de vidro. Para ativar
um pixel, ativa-se, primeiro, a linha correta e, depois, envia-se uma carga para a
coluna correta. Dessa forma, somente o capacitor localizado no pixel designado
recebe a carga, todas as outras linhas com que a coluna se cruza são desativadas.
Esse capacitor é capaz de reter a carga até um novo ciclo. É possível, ainda, criar
uma escala cinza, se controlarmos, cuidadosamente, a voltagem fornecida às
moléculas de um pixel em pequenos e exatos acréscimos. A maioria das telas de
hoje oferece 256 níveis de brilho por pixel.

Resolução no TV LCD

A resolução é a medida da quantidade de pixels por unidade de área, quanto


maior a quantidade de pixels, maior a definição da imagem. Enquanto imagens em
alta resolução têm, no mínimo, 1024 linhas, nas TVs de tubo convencionais cada
quadro é formado por 480 linhas. A TV LCD com maior resolução do mercado
atualmente é a chamada Full HD, que tem resolução de 1.920 x 1.080. Modelos com
qualidade de imagem abaixo do Full HD, mas também com alta definição são
chamados de HD ready. Dentro dessa categoria se encaixam, por exemplo, os
modelos apresentados no mercado como 720p (eles têm alta definição, mas não
possuem a melhor qualidade disponível).

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As letras “p” e “i” são usadas para demonstrar o tipo de atualização das
imagens: progressiva ou entrelaçada. No primeiro caso (considerado de maior
qualidade), as linhas são atualizadas de forma simultânea, enquanto no segundo a
atualização é feita primeiro pelas linhas ímpares e depois pelas linhas pares. Isso
tudo acontece em frações de segundos. Sendo assim, a melhor resolução disponível
no mercado é a de 1080p.

Funcionamento básico da tela de Plasma

Na tela da TV de plasma, composta com duas finas placas de vidro, um pixel


é formado por três em minúsculas cápsulas (ou células) revestidas de fósforo nas
cores RGB, além de xenônio e neônio em estado gasoso. Quando um impulso
elétrico de, aproximadamente, 300V é exercido sobre as cápsulas, as substâncias
se misturam e se transformam num plasma. A descarga acontece durante uma
fração de segundos e, depois da passagem da corrente, as substâncias voltam à
forma gasosa. A transformação dos gases em líquido e, posteriormente, a
transformação do líquido em gás faz com que os eletrodos liberem energia em
forma de radiação ultravioleta, agitando o subpixel, o que faz com que ele emita luz
numa cor específica. A combinação dos subpixels dá ao pixel uma cor única de
modo que cada pixel pode reproduzir um espectro de até 549 milhões de cores.

Vantagens e desvantagens da LCD quando comparada a de Plasma

O processo de formação de imagem nas telas de Plasma é, de modo geral,


químico e proporciona mais precisão do que o processo nas telas de LCD, que é
ótico. Assim, as telas de Plasma apresentam um nível de contraste superior às
LCDs.
A TV LCD apresenta, ainda, outras grandes desvantagens: o ângulo de visão
e o tempo de resposta. Se uma LCD tem um ângulo de visão curto, você será
obrigado a ficar à frente dela para ver a imagem de forma nítida. Monitores de
computador LCD geralmente têm ângulo de visão muito curto, pois naturalmente o
usuário ficará em frente à tela, mas para as TVs isso representa um problema. Já o
tempo de resposta influencia na qualidade das imagens de movimento; quanto
maior ele for, menor a qualidade da imagem.
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A tecnologia Plasma avançou muito, por isso tornou-se mais cara que a LCD.
Hoje a maioria das TVs com iguais ou superiores a 42 polegadas são feitas de
Plasma e as inferiores são feitas de LCD, devido ao custo. Apesar das grandes
vantagens, há uma gradual perda de qualidade das telas de plasma além de um
tempo de vida pequeno, se comparado às LCDs e TRCs (cerca de cinco anos) e alto
consumo de energia. Outro ponto negativo é o chamado efeito burn-in, causado por
imagens estáticas que mancham definitivamente a tela.
A durabilidade da TV de LCD é calculada entre 7 e 10 anos. Apresenta,
também, menor gasto de energia, além de serem mais leves e esquentarem menos.
Por enquanto, a tela de LCD é mais usada para monitores, displays de celulares e
equipamentos de som, além de TVs abaixo de 42 polegadas. Porém, especialistas
afirmam que quando as emissoras começarem a gravar e a transmitir programas
em um sinal melhor, a nitidez da imagem nos aparelhos de LCD será muito maior
do que a dos aparelhos de plasma.

Comparação entre o funcionamento da tela LCD com a tela do TRC

Ao contrário dos CRT, que trabalham à alta tensão para alimentar e


controlar o canhão de elétrons e por esse motivo, têm um limite para redução de
seu tamanho, os televisores de cristal líquido puderam dar uma resposta às
aplicações que necessitam de equipamentos mais compactos e de maior eficiência
no consumo de energia. Permitem, por trabalharem com sistemas digitais, a
memorização de canais, e uma gama de recursos audiovisuais.
Uma tabela com as principais diferenças entre os televisores LCD e CRT
pode ser vista abaixo.

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REFERÊNCIAS

• Cristal Líquido. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristal_l%C3%ADquido


• Como funcionam as LCDs (telas de cristal líquido).
http://informatica.hsw.uol.com.br/lcd.htm
• Cristal Líquido. http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Liquid_crystal
• LCD. http://pt.wikipedia.org/wiki/LCD
• Como funcionam as telas de LCD, LCD de LED e Plasma.
http://br.taringa.net/posts/info/33935/Como-funcionam-as-telas-de-LCD,-LCD-de-
LED-e-Plasma.html
• TV's modernas: saiba tudo antes de adquirir a sua.
http://www.smilder.com.br/sessoes/tecnologia/audiovideo/tec_avi_03012010_01_0
02.php
• TV LCD: Aprenda como escolher e suas características.
http://blogdodito.com.br/tag/pixel/
• O Básico Sobre TVs de Alta Definição (HDTV).
http://www.clubedohardware.com.br/printpage/O-Basico-Sobre-TVs-de-Alta-
Definicao-HDTV/1253
• O QUE É LCD E TECNOLOGIA FULL HD?
http://www.professorguilherme.net/aprenda_fisica_arquivos/atualidadess/lcd.htm

Acessos em 1/12/2010

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