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Aluno: Bruno Nunes

SISTEMA
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MEMORIZAÇÃO
KAPA
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
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INICIANDO NO SISTEMA
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Lei 7.347/1985 (ACP)......................................................................................................................4
Leitura da (ACP) sem remissões. Pré-treino antes dos exercícios................................................42
Exercícios de memorização (lei)...................................................................................................45
Questões de múltipla escolha...................................................................................................... 50
Gabarito – exercícios de memorização (leI).................................................................................59
Gabarito – Questões múltipla escolha..........................................................................................69
A hora da verdade - discursivas (ACP- LEI)....................................................................................76
Gabarito (a hora da verdade).......................................................................................................84

JURISPRUDÊNCIA Aluno: Bruno Nunes


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Leitura – jurisprudência (STJ). Pré-treino antes dos exercícios....................................................90
Exercícios de memorização (jurisprudência – STJ).......................................................................94
Leitura – jurisprudência (STF). Pré-treino antes dos exercícios....................................................99
Exercícios de memorização (jurisprudência – STF).....................................................................101
Gabarito – exercícios de memorização (STJ)..............................................................................102
Gabarito – exercícios de memorização (STF)..............................................................................110
Leitura – jurisprudência (TST). Pré-treino antes dos exercícios..................................................112
Exercícios de memorização (jurisprudência – TST).....................................................................121
Gabarito – exercícios deAluno:
memorização (TST)..............................................................................125
Bruno Nunes
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RETA FINAL Telefone: (27) 99665-7912

Revisão final para provas............................................................................................................134


(SÓ USE APÓS TODOS OS EXERCÍCIOS)

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
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LEI 7347/1985

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de
outros interesses difusos e coletivos;

SÚMULA 489 STJ


Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas propostas nesta e na Justiça estadual.

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Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
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responsabilidade por danos morais
Telefone: e patrimoniais causados:
(27) 99665-7912

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando
o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
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SÚMULA 37 STJ Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
São cumulaveis as indenizaçõesTelefone:
por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato.
(27) 99665-7912
SÚMULA 329 STJ
O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do patrimônio público.

INFORMATIVO 648 STJ


O prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento da ação popular não se aplica às ações coletivas de consumo. A aplicação
analógica do prazo de cinco anos do art. 21 da Lei de Ação Popular para a ação coletiva de consumo, reconhecida pela
jurisprudência desta Corte, tem como pressuposto o fato de não existir na Lei de Ação Civil Pública expresso prazo para o
exercício dessa modalidade de direito subjetivo público, tampouco a previsão expressa de perda da possibilidade de uso desse
específico rito processual pela Aluno:
mera passagem do tempo. Todavia, conforme consigna a doutrina especializada e ao contrário
Bruno Nunes
do entendimento prevalente, esseRua: Rio de Janeiro, nº 72 –éSotecom
"silêncio do ordenamento eloquente, ao não
– Vila estabelecer direta e claramente prazos para o
Velha/ES
exercício dos interesses metaindividuais e para o ajuizamento das respectivas ações, permitindo o reconhecimento da não
Telefone: (27) 99665-7912
ocorrência da prescrição". O silêncio do ordenamento deve ser considerado intencional, pois o prazo de 5 anos para o
ajuizamento da ação popular, contido no art. 21 da Lei n. 4.717/1965, foi previsto com vistas à concretização de uma única e
específica prestação jurisdicional, qual seja a anulação ou declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público em
sentido amplo. As ações coletivas de consumo, por sua vez, atendem a um espectro de prestações de direito material muito
mais amplo, podendo não só anular ou declarar a nulidade de atos, como também quaisquer outras providências ou ações
capazes de propiciar a adequada e efetiva tutela dos consumidores, nos termos do art. 83 do CDC. É, assim, necessária a
superação (overruling) da atual orientação jurisprudencial desta Corte, pois não há razão para se limitar o uso da ação coletiva
ou desse especial procedimento coletivo de enfrentamento de interesses individuais homogêneos, coletivos em sentido estrito
e difusos, sobretudo porque o escopo desse instrumento processual é o tratamento isonômico e concentrado de lides de massa
relacionadas a questões de direito material que afetem uma coletividade de consumidores, tendo como resultado imediato
beneficiar a economia processual. De fato, submeter a ação coletiva de consumo a prazo determinado tem como única
consequência impor aos consumidores os pesados ônus do ajuizamento de ações individuais, em prejuízo da razoável duração
Aluno: Bruno Nunes
do processo e da primazia do julgamento de mérito, princípios expressamente previstos no atual CPC em seus arts. 4º e 6º,
respectivamente, além deRua: Rio deaJaneiro,
prejudicar isonomia,nºante
72 –a possibilidade
Sotecom – Vila Velha/ES discrepantes.
de julgamentos
Telefone: (27) 99665-7912
REsp 1.736.091-PE, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 14/05/2019, DJe 16/05/2019

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l - ao meio-ambiente;
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INFORMATIVO 591 STJ Telefone: (27) 99665-7912
É cabível ação civil pública proposta por Ministério Público Estadual para pleitear que Município proíba máquinas agrícolas e
veículos pesados de trafegarem em perímetro urbano deste e torne transitável o anel viário da região. Em primeiro lugar, se
é certo que os Poderes são harmônicos entre si (art. 2º da CF) e que o Executivo tem prioridade indiscutível na implementação
de políticas públicas, indubitável também é que, em termos abstratos, o ordenamento jurídico em vigor permite que o Poder
Judiciário seja chamado a intervir em situações nas quais a atitude ou a omissão do Administrador se afigure ilegítima. O STJ,
atento ao assunto, tem admitido a legitimidade do Ministério Público e a adequação da ação civil pública como meio próprio de
se buscar a implementação de políticas públicas com relevante repercussão social (REsp 1.367549-MG, Segunda Turma, DJe
8/9/2014; AgRg no AREsp 50.151-RJ, Primeira Turma, DJe 16/10/2013; REsp 743.678-SP, Segunda Turma, DJe 28/9/2009; REsp
1.041.197-MS, Segunda Turma, DJe 16/9/2009; REsp 429.570-GO, Segunda Turma, DJ 22/3/2004). Ora, não é preciso maior
reflexão para constatar que o ordenamento do trânsito de veículos no perímetro das cidades tem importância central nas
sociedades modernas e repercute em inúmeros assuntos de interesse público. Ressalte-se que o inciso I do art. 1º da Lei n.
7.347/1985 e o caput do art. 3º do mesmo diploma são claros em dispor que a ação civil pública é meio processual adequado
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para discutir temas afetos à ordem urbanística e para a obtenção de provimento jurisdicional condenatório de obrigação de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
fazer. Sobre a adequação da ação civil pública para veicular tema afeto à segurança no trânsito, há ao menos um precedente do
Telefone:
STJ que serve de apoio ao raciocínio (27)(REsp
exposto 99665-7912
725.257-MG, Primeira Turma, DJ 14/5/2007). REsp 1.294.451-GO, Rel. Min.
Herman Benjamin, julgado em 1/9/2016, DJe 6/10/2016.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-seAluno:
ao Poder Público
Bruno e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e
Nunes
futuras gerações. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
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ll - ao consumidor;

SÚMULA 643 STF


O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de
mensalidades escolares.

III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

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IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo
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V - por infração da ordem econômica;

VI - à ordem urbanística.

SÚMULA 329 STJ

O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do patrimônio público.

VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos.


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VIII – ao patrimônio público e social.
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Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nºMeio
72 –ambiente
Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912Consumirdor
Bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico
Interesses difutos ou coletivos
Infração da ordem econômica
Ordem urbanística
Honra, dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos
Patrimônio público e social

INFORMATIVO 788 STF


Ação civil pública em face de prefeito e atribuição ministerial
Aluno:a Bruno
A Segunda Turma negou provimento agravo Nunes
regimental interposto de decisão que desprovera recurso extraordinário em que
Rua: Rio de
discutida a possibilidade de ajuizamento deJaneiro,
ação civilnºpública
72 – Sotecom – ViladeVelha/ES
por promotor justiça em face de prefeito, tendo em conta a
Telefone:
vigência de norma estadual a atribuir (27) 99665-7912
exclusividade ao procurador-geral de justiça para intentar ações da espécie. A norma fora
objeto de controle de constitucionalidade concentrado perante o STF (ADI 1.916/MS, DJe de 18.6.2010), oportunidade em que
a Corte decidira que a atribuição do chefe do Ministério Público estadual seria constitucional. Por essa razão, o agravante
alegava ter sido processado por autoridade incompetente. A Turma asseverou que, no julgamento da ação direta, ficara
consignado que não seria proibida a delegação a outros membros da instituição, nos termos do art. 129, III, da CF. Ademais,
haveria regra expressa, na Lei Orgânica do Ministério Público estadual, a permitir essa delegação de poderes, utilizada como
fundamento para a edição de portaria voltada para esse fim.
ARE 706288 AgR/MS, rel. Min. Dias Toffoli, 2.6.2015. (ARE-706288)

Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam
tributos, contribuiçõesAluno:
previdenciárias,
Bruno Nunes o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou
outros fundos de natureza institucional
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 –cujos beneficiários
Sotecom – Vila Velha/ESpodem ser individualmente
determinados. Telefone: (27) 99665-7912

NÃO É CABÍVEL ACP


Tributos
Contribuições previdenciárias
FGTS
Outros fundos de natureza institucional – beneficiários possam ser individualmente determinados

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

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INFORMATIVO 607 STJ
Aluno: Bruno Nunes
O exercício da legitimação extraordinária, conferida para tutelar direitos individuais homogêneos em ação civil pública, não
pode ser estendido para Rua: Rioade
abarcar Janeiro, de
disposição nº interesses
72 – Sotecom – Vila Velha/ES
personalíssimos, tais como a intimidade, a privacidade e o sigilo
bancário dos substituídos.Telefone: (27) 99665-7912
O ponto nodal da discussão consiste em analisar a possibilidade de o Ministério Público, na condição de legitimado
extraordinário em ação civil pública, obter informações de consumidores protegidas pelo sigilo bancário, com o objetivo de
colher provas que demonstrem a utilização reiterada da venda casada como prática de mercado pelas instituições financeiras.
Inicialmente, cabe salientar que a relação nominal de clientes que contrataram determinadas operações num período temporal
determinado, se encaixa com perfeição no dever de sigilo definido na legislação complementar específica. Muito embora não
se trate de proteção absoluta, as limitações impostas ao dever legal de sigilo devem ser interpretadas de forma restritiva e
sempre com muita prudência. Assim, se, por um lado, é fato que o sigilo bancário deve ceder quando contrastado com as
legítimas expectativas de obtenção de receitas públicas ou com o exercício monopolista do poder sancionador do Estado, nos
casos de prática de ilícitos penais e administrativos; de outro, não se pode ignorar que as informações prestadas no bojo de
processos judiciais ou administrativos deve observar a restrição de acesso às partes, que delas não podem "servir-se para fins
estranhos à lide" (art. 3º, da LC n. 105/2001). Observe-se que, quando não se está diante de qualquer conduta imputável ao
cliente bancário, mas de mera Aluno: Bruno
tutela de Nunes
interesse do consumidor, não se olvida que a proteção do sigilo possa ser objeto de
afastamento em benefício doRua: Rio do
titular de Janeiro, nº 72vez
direito, uma – Sotecom
que não –pode
Vila Velha/ES
a instituição financeira negar acesso àquelas
informações a seu cliente. IssoTelefone:
porque a proteção é instaurada
(27) 99665-7912 em prol do consumidor, daí que, por consequência lógica, não
pode ser a ele mesmo oposta. Por outra via, porém, não se pode pretender alargar a legitimidade para o afastamento
temporário do sigilo legalmente assegurado, a fim de abarcar o Ministério Público, enquanto autor de uma ação civil pública, a
dispor de uma garantia personalíssima e requerer a divulgação irrestrita de dados protegidos. Ainda que o intuito declarado
pelo parquet seja tão somente o de colher provas que demonstrem a utilização reiterada da venda casada como prática de
mercado pelas instituições financeiras, não se pode chancelar tamanha invasão indiscriminada à intimidade do consumidor.
Desse modo, enquanto legitimado extraordinário, não é dado ao MP atuar de forma dispositiva, abrindo mão de interesses
personalíssimos, em nome de quem é por ele substituído na demanda. Por fim, deve-se ainda assentar que a publicidade que
deve ser dada à propositura de ação civil pública não tem a propriedade de flexibilizar direitos a privacidade e intimidade com
intuito, ao fim e ao cabo, de facilitar o trabalho investigativo do parquet, aproveitando-se da natural assimetria de poder do
Estado frente os particulares. REsp 1.611.821-MT, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em 13/6/2017,
DJe 22/6/2017.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
INFORMATIVO 618 STJ Telefone: (27) 99665-7912
Associação com fins específicos de proteção ao consumidor não possui legitimidade para o ajuizamento de ação civil pública
com a finalidade de tutelar interesses coletivos de beneficiários do seguro DPVAT.
Na origem, trata-se de ação civil pública proposta por associação civil de defesa dos direitos de donas de casa e de
consumidores por meio da qual pleiteia o recebimento das diferenças de indenização do seguro obrigatório (DPVAT) às vítimas
de acidente de trânsito, com base nos montantes fixados pelo art. 3º da Lei n. 6.194/74. Nesse contexto discute-se,
preliminarmente, a legitimidade e a própria existência de interesse processual da referida associação para o ajuizamento da
demanda, fazendo-se necessário decidir, de início, se há correspondência entre a finalidade estatutária da entidade associativa
e o objeto da lide. E, sob esse enfoque, tem-se que o seguro DPVAT, instituído e imposto por lei, não consubstancia sequer
reflexamente uma relação consumerista, a revelar a ausência de pertinência temática da associação demandante com os
interesses discutidos na presente ação. Em se tratando de uma obrigação imposta por lei, não há, por conseguinte, qualquer
acordo de vontades e, principalmente, voluntariedade, entre o proprietário do veículo e as seguradoras componentes do
Aluno: Bruno Nunes
consórcio seguro DPVAT, o que, por si, evidencia, de contrato, não se cuidar, mas sim de hipótese de responsabilidade legal
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
objetiva, vinculada à teoria do risco, afigurando-se de todo desinfluente a demonstração, por parte do beneficiário, de culpa do
Telefone:
causador do acidente. Evidenciado (27) 99665-7912
que o seguro DPVAT decorre de imposição legal e não de uma relação contratual, constata-
se, de igual modo, a inexistência de uma relação consumerista, ainda que se valha das figuras equiparadas de consumidor
dispostas na Lei n. 8.078/90. Nesse sentido, não há, por parte das seguradoras integrantes do consórcio do seguro DPVAT,
responsáveis por lei a procederem ao pagamento, qualquer ingerência nas regras atinentes à indenização securitária,
inexistindo, para esse propósito, a adoção de práticas comerciais abusivas de oferta, de contratos de adesão, de publicidade, de
cobrança de dívidas, etc. Aliás, diversamente do que se dá no âmbito da contratação de seguro facultativo (esta sim, de
inequívoca incidência da legislação protetiva do consumidor), a atuação das referidas seguradoras, adstrita à lei de regência,
não é concorrencial, tampouco destinada à obtenção de lucro. Finalmente, seria impossível falar-se em vulnerabilidade, na
acepção técnico-jurídica, das vítimas de acidente de trânsito - e muito menos do proprietário do veículo a quem é imposto o
pagamento do "prêmio" do seguro DPVAT - perante a seguradoras, as quais não possuem qualquer margem discricionária para
efetivação do pagamento da indenização securitária, sempre que presentes os requisitos estabelecidos na lei. Dessa forma,
ausente, sequer tangencialmente, relação de consumo, não se afigura correto atribuir a uma associação, com fins específicos
de proteção ao consumidor,Aluno: Bruno Nunes
legitimidade para tutelar interesses diversos, como é o caso dos que se referem ao seguro DPVAT,
sob pena de desvirtuar a exigência de
Rua: Rio Janeiro, nº 72 – Sotecom
da representatividade adequada,– Vila Velha/ES
própria das ações coletivas.
REsp 1.091.756-MG, Rel.Telefone:
Min. Marco (27) 99665-7912
Buzzi, Rel. Acd. Min. Marco Aurélio Bellizze, por maioria, julgado em 13/12/2017, DJe
05/02/2018

7
Art. 2º As ações previstas nesta
Aluno: Bruno Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo
Nunes
juízo terá competência funcional
Rua: Rio para
de Janeiro, processar
nº 72 – Sotecome– julgar a causa.
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que
forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se
verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

CPC

Art. 53. É competente o foro:


Aluno: Bruno Nunes
IV - do lugar do ato ou fato paraRua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
a ação:
Telefone: (27) 99665-7912
a) de reparação de dano;

CDC

Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a justiça local:

I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local;

II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional, aplicando-se as regras
do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente.
Aluno: Bruno Nunes
TRABALHISTA
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
OJ 130 SDI II TST Telefone: (27) 99665-7912
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. COMPETÊNCIA. LOCAL DO DANO. LEI Nº 7.347/1985, ART. 2º. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,

I – A competência para a Ação Civil Pública fixa-se pela extensão do dano.

II – Em caso de dano de abrangência regional, que atinja cidades su-jeitas à jurisdição de mais de uma Vara do Trabalho, a
competência será de qualquer das varas das localidades atingidas, ainda que vin-culadas a Tribunais Regionais do Trabalho
distintos.

III – Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional, há competência concorrente para a Ação Civil Pública das
Varas do Trabalho das sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho.
Aluno: Bruno Nunes
IV – Estará prevento o juízo a que a primeira
Rua: ação houver
Rio de Janeiro, sido
nº 72 distribuída.– Vila Velha/ES
– Sotecom
Telefone: (27) 99665-7912
Parágrafo único A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações
posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

8
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 530 STJ
Rua: na
Em ação civil pública ajuizada RioJustiça
de Janeiro, nºnão
Federal, 72 –é Sotecom – Vila Velha/ES
cabível a cumulação subjetiva de demandas com o objetivo de formar
Telefone: (27) 99665-7912
um litisconsórcio passivo facultativo comum, quando apenas um dos demandados estiver submetido, em razão de regra de
competência ratione personae, à jurisdição da Justiça Federal, ao passo que a Justiça Estadual seja a competente para apreciar
os pedidos relacionados aos demais demandados. De fato, a fixação do foro para o julgamento de ação civil pública leva em
consideração uma espécie sui generis de competência territorial absoluta, que se fixa primeiramente em razão do local e
extensão do dano (art. 2º da Lei 7.347/1985), desencadeando a partir daí uma competência relativa concorrente entres os
outros juízos absolutamente competentes. Entretanto, isso não derroga as regras alusivas à competência também absoluta da
Justiça Federal - que têm estatura constitucional e que, na verdade, definem hipótese de jurisdição especial -, o que não exclui
a observância do critério da extensão e do local do dano no âmbito federal. Desse modo, a Justiça Federal também tem
competência funcional e territorial sobre o local de qualquer dano, circunstância que torna as regras constitucionais de
definição de sua competência rigorosamente compatíveis e harmônicas com aquelas previstas nos diplomas legais sobre
processo coletivo que levam em conta também o local e a extensão do dano. A respeito do litisconsórcio facultativo comum,
cabe ressaltar que esse traduz um verdadeiro cúmulo de demandas, que buscam vários provimentos somados em uma
sentença formalmente única. SendoAluno:assim
Bruno- eNunes
levando-se em conta que todo cúmulo subjetivo tem por substrato um cúmulo
objetivo, com causas de pedir Rua: Rio de Janeiro,
e pedidos nº 72 –diversos
materialmente Sotecom(embora
– Vila Velha/ES
formalmente únicos) -, para a formação de
litisconsórcio facultativo comum há de ser observada
Telefone: (27) 99665-7912a limitação segundo a qual só é lícita a cumulação de pedidos se o juízo
for igualmente competente para conhecer de todos eles (art. 292, § 1º, II, do CPC). Portanto, como no litisconsórcio facultativo
comum o cúmulo subjetivo ocasiona cumulação de pedidos, não sendo o juízo competente para conhecer de todos eles, ficará
inviabilizado o próprio litisconsórcio, notadamente nos casos em que a competência se define ratione personae, como é a
jurisdição cível da Justiça Federal. Ademais, tal conclusão se harmoniza, inclusive, com a regra segundo a qual "os litisconsortes
serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos" (art. 48 do CPC). REsp 1.120.169-RJ, Rel.
Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 20/8/2013.

Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de
obrigação de fazer ou não fazer.
Aluno: Bruno Nunes
CDC Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica
da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.

§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a tutela
específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.

§ 2° A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (art. 287, do Código de Processo Civil).

§ 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz
conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu.
Aluno: Bruno Nunes
§ 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se
Rua:
for suficiente ou compatível com Rio de Janeiro,
a obrigação, fixandonº 72 –razoável
prazo Sotecom – oVila
para Velha/ES do preceito.
cumprimento
Telefone: (27) 99665-7912
§ 5° Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz determinar as medidas
necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade
nociva, além de requisição de força policial.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

9
Art. 4o Poderá ser Aluno:
ajuizada
Brunoação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar
Nunes
dano ao patrimônio público
Rua: e social,
Rio de Janeiro, nº ao
72 –meio ambiente,
Sotecom ao consumidor, à honra e à dignidade
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
de grupos raciais, étnicos ou religiosos, à ordem urbanística ou aos bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
.
.
.
.
.
.
. Aluno: Bruno Nunes
. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
RESPIRA!
.
.
.
.
.
BEBA ÁGUA! ALONGA! \O/

Aluno: Bruno Nunes


. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
. Telefone: (27) 99665-7912
.
.
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BORA
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.
. Aluno: Bruno Nunes
. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
.
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. Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
. Telefone: (27) 99665-7912
QUEM SÃO OS LEGITIMADOS?

10
Art. 5o Têm legitimidade paraNunes
Aluno: Bruno propor a ação principal e a ação cautelar:
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
CPC Telefone: (27) 99665-7912

Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:

X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na
medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 , e o art. 82 da Lei nº
8.078, de 11 de setembro de 1990 , para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva.

I - o Ministério Público;

II - a Defensoria Pública;
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

V - a associação que, concomitantemente:

a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
INFORMATIVO 591 STJ Aluno: Bruno Nunes
É dispensável o requisito temporal (pré-constituição há mais de um ano) para associação ajuizar ação civil pública quando o bem jurídico
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
tutelado for a prestação de informações ao consumidor sobre a existência de glúten em alimentos. De fato, o STJ, por ocasião do julgamento
do REsp 1.479.616-GO (Terceira Turma, Telefone: (27) 99665-7912
DJe 16/4/2015), consignou que: "'atualmente, o único tratamento eficaz [para a doença celíaca] é uma
dieta isenta de glúten durante toda a vida', pois não existem medicamentos capazes de impedir as lesões e que o corpo ataque o intestino na
presença de glúten. Daí a importância da informação nas embalagens de alimentos comercializados de que é 'isento de glúten' ou qual a
quantidade ministrada da proteína. Isso porque, se porventura uma pessoa com doença celíaca consumir alimentos com glúten ou traços de
glúten, a ingestão poderá provocar uma inflamação crônica apta a impedir a absorção de nutrientes. Além do art. 31 do Código de Defesa do
Consumidor, que estatui uma 'obrigação geral de informação' ao consumidor, a Lei n. 10.674/2003 prevê, em seu art. 1º, que 'Todos os
alimentos industrializados deverão conter em seu rótulo e bula, obrigatoriamente, as inscrições 'contém Glúten' ou 'não contém Glúten',
conforme o caso'. Dessa forma, por versar a ação sobre direitos individuais homogêneos, a solução do feito não se limita aos membros da
associação autora, haja vista abranger todos os consumidores submetidos às mesmas condições descritas nos autos. Portanto, muito embora o
art. 5º, inciso V, 'a' da Lei n. 7.347/1985 disponha que a associação deverá estar constituída há pelo menos 1 (um) ano, nos termos da lei civil, o
requisito formal pode ser dispensado quando presente, como na hipótese, interesse social de um grupo indeterminável de interessados, como
prevê o parágrafo 4º do referido dispositivo legal, bem como o art. 82, § 1º, do CDC. O Superior Tribunal de Justiça [...] já reconheceu a
legitimidade de associação que complete um ano de existência no curso do processo, conforme o princípio da economia processual [...].
Ademais, [...] o caso concreto versaAluno:acerca Bruno Nunes
de interesses individuais homogêneos, conhecidos como transindividuais, referindo-se a um grupo
determinável de pessoas, no caso,Rua: Rio decelíacos,
os doentes Janeiro, nº interesses
cujos 72 – Sotecom
excedem– Vila Velha/ESo âmbito estritamente individual, tendo em
sobremaneira
vista as circunstâncias de fato de origem comum
Telefone: (incolumidade
(27) 99665-7912 da saúde). Assim, a relação consumerista subjacente e divisível é pertinente a
todo indivíduo que adquira produtos alimentícios no mercado de consumo e que tenha suscetibilidade à referida proteína. Com efeito,
atualmente se admite que as ações coletivas, quando propostas por uma associação, longa manus da coletividade, pressupõem uma
legitimação prévia, oriunda do fim institucional relativo à tutela de interesses difusos (meio ambiente, saúde pública, consumidor, dentre
outros), cujos interesses dos seus associados podem se sobrepor ao requisito da constituição temporal, formalidade superável em virtude da
dimensão do dano ou relevância do bem jurídico a ser protegido e cuja defesa coletiva é ínsita à própria razão de ser da requerente. Em
verdade, cumpre[-se] um mandamento constitucional, pois o art. 196 prevê que a 'saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação'. Sob a ótica do direito público, o risco da falta de informação a que está
submetido o consumidor celíaco, hipervulnerável por natureza, também já foi objeto de julgamento nesta Corte no REsp n. 586.316 (DJe
19/3/2009), de relatoria do Ministro Herman Benjamim, que considerou pertinente o pedido formulado pelo PROCON quanto à necessidade de
advertência dos malefícios do glúten em embalagens de produtos alimentícios, sob pena de sanções administrativas. Por fim, consigne-se que a
concessão da legitimidade às associações e entes afins para a propositura da ação civil pública visa, em última análise, mobilizar a sociedade
civil para participar de questões de ordem pública, coadunando-se com a ideia de Estado Democrático de Direito, ao facilitar, por meio do
Poder Judiciário, a discussão Aluno: Brunointeresse
de eventual Nunes público, ampliando o acesso da sociedade civil à Justiça". Com efeito, é fundamental
assegurar os direitos de informação
Rua: Rio e segurança ao consumidor
de Janeiro, celíaco, que
nº 72 – Sotecom está Velha/ES
– Vila adstrito à dieta isenta de glúten, sob pena de graves riscos à
saúde, o que, em última análise, tangencia a garantia a uma vida digna. REsp 1.600.172-GO, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 15/9/2016,
DJe 11/10/2016.
Telefone: (27) 99665-7912

11
b) inclua, entre suas finalidades
Aluno: Bruno Nunesinstitucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao
meio ambiente, ao consumidor,
Rua: Rio de Janeiro,ànºordem econômica,
72 – Sotecom à livre concorrência, aos direitos de
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou
extrajudicialmente;

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:


Aluno: Bruno Nunes
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone:
b) organização sindical, entidade de (27) 99665-7912
classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos
interesses de seus membros ou associados;

CDC

Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:

I - o Ministério Público,

II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;

III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à
defesa dos interesses e direitos protegidos
Aluno: por este código;
Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos
Telefone:
protegidos por este código, dispensada (27) 99665-7912
a autorização assemblear.

§ 1° O requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz, nas ações previstas nos arts. 91 e seguintes, quando haja manifesto interesse
social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.

MUITA CALMA!

Aluno: Bruno Nunes


SÓ ESTAMOS AQUECENDO.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
AO TERMINARMOS A ACP VOCÊ TERÁ SOMENTE A LEGISLAÇÃO SEM REMISSÕES PARA LER.

POR ENQUANTO, ACOSTUME-SE A SUA MENTE A ESTUDAR: LEI + JURIS.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

12
INFORMATIVO 746 STF
Aluno: Bruno Nunes
A autorização estatutária genérica conferida a associação não é suficiente para legitimar a sua atuação em juízo na defesa de
direitos de seus filiados, Rua:
sendoRio de Janeiro,que
indispensável nº 72 – Sotecomexpressa
a declaração – Vila Velha/ES
exigida no inciso XXI do art. 5º da CF (“as entidades
Telefone: (27) 99665-7912
associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou
extrajudicialmente”) seja manifestada por ato individual do associado ou por assembleia geral da entidade. Por conseguinte,
somente os associados que apresentaram, na data da propositura da ação de conhecimento, autorizações individuais expressas
à associação, podem executar título judicial proferido em ação coletiva. Com base nessa orientação, o Plenário, em conclusão
de julgamento, e por votação majoritária, proveu recurso extraordinário no qual se discutia a legitimidade ativa de associados
que, embora não tivessem autorizado explicitamente a associação a ajuizar a demanda coletiva, promoveram a execução de
sentença prolatada em favor de outros associados que, de modo individual e expresso, teriam fornecido autorização para a
entidade atuar na fase de conhecimento — v. Informativos 569 e 722. Em preliminar, ante a ausência de prequestionamento
quanto aos artigos 5º, XXXVI, e 8º, III, da CF, o Tribunal conheceu em parte do recurso. No mérito, reafirmou a jurisprudência
da Corte quanto ao alcance da expressão “quando expressamente autorizados”, constante da cláusula inscrita no mencionado
inciso XXI do art. 5º da CF. Asseverou que esse requisito específico acarretaria a distinção entre a legitimidade das entidades
associativas para promover demandas em favor de seus associados (CF, art. 5º, XXI) e a legitimidade das entidades sindicais (CF,
Aluno:
art. 8º, III). O Colegiado reputou Bruno
não ser Nunes
possível, na fase de execução do título judicial, alterá-lo para que fossem incluídas
Rua: Rio dena
pessoas não apontadas como beneficiárias Janeiro, nºação
inicial da 72 –de
Sotecom – Vila Velha/ES
conhecimento e que não autorizaram a atuação da associação,
como exigido no preceito constitucional em debate.
Telefone: (27) 99665-7912 Ademais, a simples previsão estatutária de autorização geral para a
associação seria insuficiente para lhe conferir legitimidade. Por essa razão, ela própria tivera a cautela de munir-se de
autorizações individuais. Vencidos os Ministros Ricardo Lewandowski (relator), Joaquim Barbosa (Presidente) e Cármen Lúcia,
que negavam provimento ao recurso.RE 573232/SC, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio,
14.5.2014. (RE-573232)

INFORMATIVO 806 STF


A Defensoria Pública tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em ordem a promover a tutela judicial de
direitos difusos e coletivos de que sejam titulares, em tese, as pessoas necessitadas. Essa a conclusão do Plenário, que negou
provimento a recurso extraordinário no qual discutida a legitimidade da Defensoria Pública para ajuizar ação civil pública em
defesa de interesses difusos e coletivos. O Colegiado lembrou o RE 605.533/MG, com repercussão geral reconhecida, em que se
debate a legitimidade ativa do Aluno:
Ministério
BrunoPúblico para ajuizar ação civil pública com o objetivo de compelir entes federados a
Nunes
entregar medicamentos a pessoas Rua: Rio de Janeiro, nº 72o –mérito
necessitadas. Embora do recurso
Sotecom ainda estivesse pendente de julgamento, o STF
– Vila Velha/ES
não teria modificado entendimento segundo o qual
Telefone: (27) 99665-7912 o Ministério Público teria legitimidade para propositura de ações
transindividuais na defesa de interesses sociais e de vulneráveis. Nesse sentido, também cabe lembrar dos demais legitimados
para propor as ações civis públicas, os quais poderiam, na defesa dos interesses difusos, buscar a tutela dos direitos desse
grupo de cidadãos. Concluiu que a imposição constitucional seria peremptória e teria por objetivo resguardar o cumprimento
dos princípios da própria Constituição. Não haveria qualquer inconstitucionalidade no art. 5º, II, da Lei da Ação Civil Pública,
com as alterações trazidas pela Lei 11.448/2007, ou no art. 4º, VII e VIII, da Lei Orgânica da Defensoria Pública, alterado pela LC
132/2009. Dever-se-ia dar, entretanto, interpretação conforme à Constituição a esses dispositivos, visto que comprovados os
requisitos exigidos para a caracterização da legitimidade ativa da Defensoria Pública. O Ministro Teori Zavascki acrescentou que
essa legitimidade se estabeleceria mesmo nas hipóteses em que houvesse possíveis beneficiados não necessitados. Sucede que
os direitos difusos e coletivos seriam transindividuais e indivisíveis. Assim, a satisfação do direito, mediante execução da
sentença, conforme o caso, não poderia ser dividida ou individualizada. No que se refere a direitos individuais homogêneos,
todavia, a sentença seria genérica, e as execuções individuais só poderiam ser feitas pelos necessitados conforme a lei.
Portanto, eventual execução em Aluno: Brunopessoal,
benefício Nunes no que coubesse, só poderia ser feita pelos necessitados. Vencido, em
parte, o Ministro Marco Aurélio,Rua:que
Rionãode conhecia do 72
Janeiro, nº recurso. Ademais,
– Sotecom entendia
– Vila Velha/ESque não se deveria limitar a atuação da
Defensoria Pública quanto à ação civil pública.
Telefone: (27) RE 733433/MG, rel. Min. Dias Toffoli, 4.11.2015. (RE-733433)
99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

13
INFORMATIVO 911 STF
Aluno: Bruno Nunes
O Ministério Público é parte legítima para ajuizamento de ação civil pública que vise o fornecimento de remédios a portadores
de certa doença. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Com esse entendimento, o Plenário, ao apreciar o Tema 262 da repercussão geral, deu provimento ao recurso extraordinário
para que, suplantada a ilegitimidade declarada pelo Tribunal de Justiça, este prossiga no julgamento da apelação.

Cabe ao Ministério Público a promoção do inquérito civil e da ação civil pública na defesa de interesses difusos e coletivos, a
teor do art. 129, III, (1) da Constituição Federal (CF).

Ademais, a ação proposta é definida pelos termos da petição inicial, que, no caso concreto, apontou cidadã sem condições
financeiras para aquisição dos fármacos e negativa de fornecimento destes pela Secretaria de Saúde local. Acontece que a
referida peça se mostrou abrangente — tanto no tocante à narração dos fatos, quanto em relação ao pedido —, aludindo não
apenas à situação daquela paciente como também à dos demais portadores da doença considerada grave.

Mais do que isso, ao postularAluno: Bruno Nunescondenatório, citou-se como destinatários pacientes acometidos pela
pronunciamento
enfermidade. Assim, a menção Rua: Rio de Janeiro,
ao indivíduo nº 72 exemplificativa.
foi meramente – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Dessa forma, se revelou inquestionável a qualidade do “parquet” para ajuizar ação civil pública objetivando, em sede de
processo coletivo o interesse social que legitima a intervenção e a ação em juízo do Ministério Público, a defesa de direitos
impregnados de transindividualidade ou de direitos individuais homogêneos, notadamente aqueles de caráter indisponível,
porque revestidos de inegável relevância social, como sucede, de modo bastante particularmente expressivo, com o direito à
saúde, que traduz prerrogativa jurídica de índole eminentemente constitucional.

(1) CF: “Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (...) III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do
patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;”
RE 605533/MG, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 15.8.2018. (RE-605533)

INFORMATIVO 921 STF


Aluno: Bruno Nunes
O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública (ACP) que vise anular ato administrativo de aposentadoria
Rua: Rio
que importe em lesão ao patrimônio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
público.
Telefone: (27) 99665-7912
O Plenário, com base nessa orientação, negou provimento ao recurso extraordinário (Tema 561 da repercussão geral) no qual
se discutia a legitimidade do Ministério Público para o ajuizamento de ACP para, com fundamento na proteção do patrimônio
público, questionar ato administrativo que transfere para a reserva servidor militar, com vantagens e gratificações que, além de
ultrapassarem o teto constitucional, são inconstitucionais.

De acordo com o Colegiado, o Ministério Público ostenta legitimidade para a tutela coletiva destinada à proteção do patrimônio
público. Múltiplos dispositivos da Constituição Federal (CF) evidenciam a elevada importância que o Poder Constituinte
conferiu à atuação do parquet no âmbito das ações coletivas (CF, arts. 127, caput, e 129, II, III e IX (1)). A tutela coletiva
exercida pelo Ministério Público se submete apenas a restrições excepcionais, como a norma que lhe veda o exercício da
representação judicial e da consultoria jurídica de entidades públicas (CF, art. 129, IX).
Aluno: Bruno Nunes
A Constituição reserva ao parquet ampla atribuição no campo da tutela do patrimônio público, interesse de cunho
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
inegavelmente transindividual, preservada, entretanto, a atuação do próprio ente público prejudicado (CF, art. 129, § 1º (2)).
Ao ajuizar ação coletiva para aTelefone: (27) 99665-7912
tutela do erário, o Ministério Público não age como representante da entidade pública, e sim
como substituto processual de uma coletividade indeterminada, é dizer, a sociedade como um todo, titular do direito à boa
administração do patrimônio público, da mesma forma que qualquer cidadão poderia fazê-lo por meio de ação popular (CF, art.
5º, LXXIII (3)).

O combate em juízo à dilapidação ilegal do erário configura atividade de defesa da ordem jurídica, dos interesses sociais e do
patrimônio público, funções institucionais atribuídas ao Ministério Público pela Constituição. Entendimento contrário não
apenas afronta a textual previsão da Carta Magna, mas também fragiliza o sistema de controle da Administração Pública, visto
que a persecução de atos atentatórios à probidade e à moralidade administrativas recairia no próprio ente público no bojo do
qual a lesão tiver ocorrido. (continua na outra página)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

14
Aluno: Bruno Nunes
(1) CF/1988: “Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-
Rua: Riodode
lhe a defesa da ordem jurídica, Janeiro,
regime nº 72 – Sotecom
democrático – Vila Velha/ES
e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. (...) Art. 129. São
Telefone: (27) 99665-7912
funções institucionais do Ministério Público: (...) II – zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de
relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; III –
promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros
interesses difusos e coletivos; (...) IX – exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.”

(2) CF/1988: “Art. 129. (...) § 1º A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de
terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei. ”

(3) CF/1988: “Art. 5º (...) LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; ”
Aluno: Bruno Nunes
Rua:
RE 409356/RO, rel. Min. Luiz Fux, Rio de Janeiro,
julgamento nº 72 – (RE-409356)
em 25.10.2018. Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
INFORMATIVO 955 STF
O Ministério Público tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em defesa de direitos sociais relacionados ao
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com essa tese de repercussão geral (Tema 850), o Plenário negou provimento
a recurso extraordinário interposto pela Caixa Econômica Federal. Na origem, o parquet federal ajuizou ação civil pública que
visa ao tratamento unificado ou à unificação das contas vinculadas ao FGTS pertencentes a empregado que possui mais de um
vínculo laboral. Ao prover parcialmente embargos infringentes, o tribunal a quo aduziu estar caracterizado direito individual
homogêneo com forte conotação social.
RE 643978/SE, rel. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 9.10.2019. (RE-643978)

INFORMATIVO 516 STJ Aluno: Bruno Nunes


O Ministério Público tem legitimidade para o ajuizamento de ação civil pública com o objetivo de impedir o repasse e de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
garantir a exclusão ou a abstenção de inclusão em cadastros de inadimplentes de dados referentes a consumidores cujos
Telefone:
débitos estejam em fase de discussão (27) 99665-7912
judicial, bem como para requerer a compensação de danos morais e a reparação de
danos materiais decorrentes da inclusão indevida de seus nomes nos referidos cadastros. A Lei n. 7.347/1985, que dispõe sobre
a legitimidade do MP para a propositura de ação civil pública, é aplicável a quaisquer interesses de natureza transindividual,
tais como definidos no art. 81 do CDC, ainda que eles não digam respeito às relações de consumo. Essa conclusão é extraída da
interpretação conjunta do art. 21 da Lei n. 7.347/1985 e dos arts. 81 e 90 do CDC, os quais evidenciam a reciprocidade e
complementaridade desses diplomas legislativos, mas principalmente do disposto no art. 129, III, da CF, que estabelece como
uma das funções institucionais do MP "promover o inquérito civil e a ação civil pública, para proteção do patrimônio público e
social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos". Mesmo no que se refere aos interesses de natureza
individual homogênea, após grande discussão doutrinária e jurisprudencial acerca da legitimação processual extraordinária do
MP, firmou-se o entendimento de que, para seu reconhecimento, basta a demonstração da relevância social da questão. Nesse
sentido, o STF pacificou o tema ao estabelecer que, no gênero "interesses coletivos", ao qual faz referência o art. 129, III, da CF,
incluem-se os "interesses individuais
Aluno:homogêneos",
Bruno Nunes cuja tutela, dessa forma, pode ser pleiteada pelo MP. O STJ, na mesma
linha, já decidiu que os interesses individuais homogêneos
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 são considerados
– Sotecom – Vilarelevantes
Velha/ES por si mesmos, sendo desnecessária a
comprovação dessa relevância. Ademais, além da grande importância política que possui a solução jurisdicional de conflitos de
Telefone: (27) 99665-7912
massa, a própria CF permite a atribuição de outras funções ao MP, desde que compatíveis com sua finalidade (art. 129, IX). Em
hipóteses como a discutida, em que se vise à tutela de um determinado número de pessoas ligadas por uma circunstância de
fato, qual seja, a inclusão de seu nome em cadastros de inadimplentes, fica clara a natureza individual homogênea do interesse
tutelado. Outrossim, a situação individual de cada consumidor não é levada em consideração no momento da inclusão de seu
nome no cadastro, bastando que exista demanda judicial discutindo o débito, o que evidencia a prevalência dos aspectos
coletivos e a homogeneidade dos interesses envolvidos. Assim, não se pode relegar a tutela de todos os direitos a instrumentos
processuais individuais, sob pena de excluir da proteção do Estado e da democracia aqueles cidadãos que sejam mais
necessitados, ou possuam direitos cuja tutela seja economicamente inviável sob a ótica do processo individual. REsp 1.148.179-
MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 26/2/2013.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

15
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 517 STJ
Rua:
O Ministério Público é parte Rio depara
legítima Janeiro, nºação
propor 72 –civil
Sotecom
pública–tendo
Vila Velha/ES
por objeto o fornecimento de cesta de alimentos sem
Telefone: (27) 99665-7912
glúten a portadores de doença celíaca. Essa conclusão decorre do entendimento que reconhece a legitimidade do Ministério
Público para a defesa da vida e da saúde, direitos individuais indisponíveis. AgRg no AREsp 91.114-MG, Rel. Min. Humberto
Martins, julgado em 7/2/2013.

INFORMATIVO 520 STJ


No caso em que duas ações coletivas tenham sido propostas perante juízos de competência territorial distinta contra o
mesmo réu e com a mesma causa de pedir e, além disso, o objeto de uma, por ser mais amplo, abranja o da outra, competirá
ao juízo da ação de objeto mais amplo o processamento e julgamento das duas demandas, ainda que ambas tenham sido
propostas por entidades associativas distintas. Se, na situação descrita, o polo ativo da ação de objeto mais amplo abrange os
indivíduos representados na ação de objeto mais restrito, caracteriza-se a identidade entre as partes necessária à
caracterização da continência (art. 104 do CPC), uma vez que os substituídos é que suportarão os efeitos da decisão. Nesse
contexto, inclusive, deve-se ressaltar
Aluno:que o aspecto
Bruno Nunes subjetivo da litispendência nas ações coletivas deve ser visto sob a ótica dos
beneficiários atingidos pelos efeitos
Rua: Rio de Janeiro, nºpelo
da decisão, e não 72 –simples
Sotecom exame dasVelha/ES
– Vila partes que figuram no polo ativo da demanda.
Dessa maneira, considerando, além da identidade entre as partes - por se tratar de legitimados concorrentes -, a existência de
Telefone: (27) 99665-7912
idênticas causas de pedir e a abrangência de um pedido pelo outro, tem-se por configurada a continência, o que implica
reunião das ações, para que se evitem decisões contraditórias. Além disso, nesse contexto, analisar a existência de continência
demanda o revolvimento da matéria fática, o que é vedado pela Súmula 7 do STJ. Precedente citado: AgRg no REsp 1.186.059-
RS, PRIMEIRA TURMA, DJe 22/2/2011. REsp 1.318.917-BA, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em 12/3/2013.

INFORMATIVO 522 STJ


Não é possível impedir o prosseguimento de inquérito civil instaurado com a finalidade de apurar possível incompatibilidade
entre a evolução patrimonial de vereadores e seus respectivos rendimentos, ainda que o referido procedimento tenha-se
originado a partir de denúncia anônima, na hipótese em que realizadas administrativamente as investigações necessárias
para a formação de juízo de valor sobre a veracidade da notícia. A CF impôs ao MP o dever de promover o inquérito civil e a
ação civil pública para a proteção do patrimônio
Aluno: público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos
Bruno Nunes
(art. 129, III). O dever constitucional deve ser compatibilizado com a vedação ao anonimato (art. 5º, IV, CF), com base no
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
princípio da concordância prática. Nos termos do art. 22 da Lei 8.429/1992, o MP pode, mesmo de ofício, requisitar a
Telefone:
instauração de inquérito policial (27) 99665-7912
ou procedimento administrativo para apurar qualquer ilícito previsto no mencionado diploma
legal. Ressalte-se que o art. 13 dessa lei obriga os agentes públicos a disponibilizar periodicamente informações sobre seus
bens e evolução patrimonial. Vale destacar que os agentes políticos sujeitam-se a uma diminuição na esfera de privacidade e
intimidade, de modo que se mostra ilegítima a pretensão de não revelar fatos relacionados à evolução patrimonial.
Precedentes citados: RMS 37.166-SP, Primeira Turma, DJe 15/4/2013; e RMS 30.510-RJ, Segunda Turma, DJe 10/2/2010. RMS
38.010-RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 4/4/2013.

INFORMATIVO 524 STJ


O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública contra a concessionária de energia elétrica com a finalidade
de evitar a interrupção do fornecimento do serviço à pessoa carente de recursos financeiros diagnosticada com enfermidade
grave e que dependa, para sobreviver, da utilização doméstica de equipamento médico com alto consumo de energia.
Conforme entendimento do STJ, Aluno:
o MPBruno
detémNunes
legitimidade ativa ad causam para propor ação civil pública que objetive a
proteção do direito à saúde Rua:de pessoa
Rio dehipossuficiente,
Janeiro, nº 72 –porquanto
Sotecom se – Vila
trata
Velha/ES
de direito fundamental e indisponível, cuja
relevância interessa à sociedade. Precedentes
Telefone: citados: REsp 1.136.851-SP, Segunda Turma, DJe 7/3/2013 e AgRg no REsp
(27) 99665-7912
1.327.279-MG, Primeira Turma, DJe 4/2/2013. AgRg no REsp 1.162.946-MG, Rel. Ministro Sérgio Kukina, julgado em 4/6/2013.

INFORMATIVO 528 STJ


O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de garantir o acesso a critérios de correção
de provas de concurso público. De início, esclarece-se que o concurso público é o principal instrumento de garantia do sistema
de meritocracia na organização estatal, um dos pilares dorsais do Estado Social de Direito brasileiro, condensado e concretizado
na CF. Suas duas qualidades essenciais - ser concurso, o que implica genuína competição, sem cartas marcadas, e ser público,
no duplo sentido de certame transparente e de controle amplo de sua integridade - impõem generoso reconhecimento de
legitimidade ad causam no acesso à justiça. REsp 1.362.269-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 16/5/2013.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

16
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 538 STJ
Rua: Rioatue
Na hipótese em que sindicato de Janeiro, nº 72 – Sotecom
como substituto processual– Vila
em Velha/ES
ação coletiva para a defesa de direitos individuais
Telefone: (27) 99665-7912
homogêneos, não é necessário que a causa de pedir, na primeira fase cognitiva, contemple descrição pormenorizada das
situações individuais de todos os substituídos. De fato, é clássica a concepção de que o interesse de agir é identificado pela
análise do binômio necessidade-utilidade. Em outras palavras, a referida condição da ação se faz presente quando a tutela
jurisdicional mostrar-se necessária à obtenção do bem da vida pretendido e o provimento postulado for efetivamente útil ao
demandante, proporcionando-lhe melhora em sua situação jurídica. Tem prevalecido no STJ o entendimento de que a aferição
das condições da ação deve ocorrer in status assertionis, ou seja, à luz das afirmações do demandante (teoria da asserção).
Assim, em ações coletivas, é suficiente para a caracterização do interesse de agir a descrição exemplificativa de situações
litigiosas de origem comum (art. 81, III, do CDC), que precisam ser solucionadas por decisão judicial; sendo desnecessário,
portanto, que a causa de pedir contemple descrição pormenorizada das situações individuais de cada substituído. Isso porque,
no microssistema do processo coletivo, prevalece a repartição da atividade cognitiva em duas fases: num primeiro momento,
há uma limitação da cognição às questões fáticas e jurídicas comuns às situações dos envolvidos; apenas em momento
posterior, em caso de procedência do pedido, é que a atividade cognitiva é integrada pela identificação das posições individuais
Aluno:
de cada um dos substituídos. REsp Bruno Nunes
1.395.875-PE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 20/2/2014.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
INFORMATIVO 552 STJ Telefone: (27) 99665-7912
O Ministério Público tem legitimidade ad causam para propor ação civil pública com a finalidade de defender interesses
coletivos e individuais homogêneos dos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação. Precedentes citados: EREsp 644.821-PR,
Corte Especial, DJe 4/8/2008; e AgRg no EREsp 633.470-CE, Corte Especial, DJ 14/8/2006. REsp 1.114.035-PR, Rel. originário
Min. Sidnei Beneti, Rel. para acórdão Min. João Otávio de Noronha, julgado em 7/10/2014.

INFORMATIVO 565 STJ


O servidor não filiado não detém legitimidade para executar individualmente a sentença de procedência oriunda de ação
coletiva - diversa de mandado de segurança coletivo - proposta por associação de servidores. De fato, não se desconhece que
prevalece na jurisprudência do STJ o entendimento de que, indistintamente, os sindicatos e associações, na qualidade de
substitutos processuais, detêm legitimidade para atuar judicialmente na defesa dos interesses coletivos de toda a categoria que
Aluno: Bruno
representam; por isso, caso a sentença coletivaNunes
não tenha uma delimitação expressa dos seus limites subjetivos, a coisa julgada
Rua: Riotodas
advinda da ação coletiva deve alcançar de Janeiro, nº 72
as pessoas – Sotecomlegitimando-as
da categoria, – Vila Velha/ES
para a propositura individual da execução
de sentença. Contudo, não pode Telefone:
ser ignorado
(27)que,
99665-7912
por ocasião do julgamento do RE 573.232-SC, sob o regime do artigo 543- B
do CPC, o STF proferiu decisão, com repercussão geral, vinculando horizontalmente seus magistrados e verticalmente todos os
demais, reiterando sua jurisprudência, firmada no sentido de que "as balizas subjetivas do título judicial, formalizado em ação
proposta por associação, é definida pela representação no processo de conhecimento, presente a autorização expressa dos
associados e a lista destes juntada à inicial". À luz da interpretação do art. 5º, XXI, da CF, conferida por seu intérprete maior,
não caracterizando a atuação de associação como substituição processual - à exceção do mandado de segurança coletivo -, mas
como representação, em que é defendido o direito de outrem (dos associados), não em nome próprio da entidade, não há
como reconhecer a possibilidade de execução da sentença coletiva por membro da coletividade que nem sequer foi filiado à
associação autora da ação coletiva. Assim, na linha do decidido pelo STF, à exceção do mandado de segurança coletivo, em se
tratando de sentença de ação coletiva ajuizada por associação em defesa de direitos individuais homogêneos, para se
beneficiar do título, ou o interessado integra essa coletividade de filiados (e nesse caso, na condição de juridicamente
interessado, é-lhe facultado tanto dar curso à eventual demanda individual, para ao final ganhá-la ou perdê-la, ou então
Aluno:da
sobrestá-la, e, depois, beneficiar-se Bruno Nunes
eventual coisa julgada coletiva); ou, não sendo associado, pode, oportunamente,
Rua: Rio
litisconsorciar-se ao pleito coletivo, casodeemJaneiro, nº recepcionado
que será 72 – Sotecomcomo– Vilaparte
Velha/ES
superveniente (arts. 103 e 104 do CDC). É
oportuno frisar que, embora oTelefone:
mencionado(27)leading
99665-7912
case do STF não tenha deixado claro se a sentença coletiva pode vir a
beneficiar aqueles que se filiam à associação posteriormente - tema de repercussão geral número 499, que será dirimido por
ocasião do julgamento do RE 612.043-PR -, não há dúvidas de que a sentença coletiva, prolatada em ação de rito ordinário, só
pode beneficiar os associados. Por último, a título de oportuno registro, cabe ressaltar que a legitimação concorrente, prevista
no art. 82, IV, do CDC para defesa coletiva de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos de consumidores e das
vítimas, é manifestamente impertinente ao caso em exame, pois o dispositivo restringe essa hipótese de atuação às
associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e "que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos direitos
protegidos pelo Códigohref="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp
1374678 -" target="new">REsp 1.374.678-REsp 1374678-" target="new">RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em
23/6/2015, DJe 4/8/2015.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

17
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 572 STJ Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Quando houver sintomasTelefone:
de que a(27) 99665-7912
legitimação coletiva vem sendo utilizada de forma indevida ou abusiva, o magistrado
poderá, de ofício, afastar a presunção legal de legitimação de associação regularmente constituída para propositura de ação
coletiva. Embora o anteprojeto da Lei 7.347/1985, com inspiração no direito norteamericano, previsse a verificação da
representatividade adequada das associações (adequacy of representation ) ao propor que a legitimação fosse verificada no
caso concreto pelo juiz, essa proposição não prevaleceu. O legislador optou por indicar apenas quesitos objetivos: a) estar a
associação constituída há pelo menos 1 ano; e b) incluir, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao
consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
Nesse passo, segundo entendimento doutrinário, o legislador instituiu as ações coletivas visando tutelar interesses
metaindividuais partindo da premissa de que são, presumivelmente, propostas em prol de interesses sociais relevantes ou, ao
menos, de interesse coletivo, por legitimado ativo que se apresenta, ope legis, como representante idôneo do interesse
tutelado. De outro lado, ressalte-se que, muito embora a presunção iuris et de iure seja inatacável - nenhuma prova em
contrário é admitida -, no caso das presunções legais relativas ordinárias admite-se prova em contrário, apreciadas segundo o
critério ou sistema de provas Aluno:
das leisBruno NunesPor isso, de regra, toda presunção legal permite prova contrária. Assim,
processuais.
Rua: "qualquer
segundo entendimento doutrinário, Rio de Janeiro, nº 72 –pode
regra jurídica Sotecom
pôr a – Vila Velha/ES
presunção e há de entender-se relativa, se a regra, que
a criou, não diz que é absoluta,Telefone:
isto é, se (27)
explícita ou implicitamente,
99665-7912 não exclui a prova em contrário". Ciente disso, convém
mencionar que o art. 125, III, do CPC (correspondente ao art. 139, III, do CPC/2015) estabelece que é poder-dever do juiz, na
direção do processo, prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da Justiça. Nessa esteira de entendimento, o STF
(AI 207.808 AgR-ED-ED, Segunda Turma, DJ 8/6/2001) já se manifestou no sentido de que o magistrado deve repelir situações
que culminem por afetar - ausente a necessária base de credibilidade institucional - o próprio coeficiente de legitimidade
político-social do Poder Judiciário. Portanto, contanto que não seja exercido de modo a ferir a necessária imparcialidade
inerente à magistratura, e sem que decorra de análise eminentemente subjetiva do juiz, ou mesmo de óbice meramente
procedimental, é plenamente possível que, excepcionalmente, de modo devidamente fundamentado, o magistrado exerça,
mesmo que de ofício, o controle de idoneidade (adequação da representatividade) para aferir/afastar a legitimação ad causam
de associação. REsp 1.213.614-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 1º/10/2015, DJe 26/10/2015.

INFORMATIVO 579 STJ Aluno: Bruno Nunes


Associação não tem legitimidade Rua:ativa
Rio para defender
de Janeiro, nºos72interesses
– Sotecomdos– associados que vierem a se agregar somente após o
Vila Velha/ES
ajuizamento da ação de conhecimento. Por ocasião
Telefone: (27) 99665-7912 do julgamento do RE 573.232-SC (Tribunal Pleno, DJe 19/9/2014), sob o
regime do art. 543-B, do CPC/1973, o STF decidiu que as "balizas subjetivas do título judicial, formalizado em ação proposta por
associação, é definida pela representação no processo de conhecimento, presente a autorização expressa dos associados e a
lista destes juntada à inicial". Registre-se, por oportuno, que não se desconhece a existência de precedentes do STF, posteriores
ao entendimento proferido no RE 573.232-SC, que reconhecem a ausência de repercussão geral do debate acerca da
ilegitimidade ativa de servidores e trabalhadores para executar sentença condenatória, quando há previsão expressa no título
executivo judicial de extensão dos efeitos da decisão a toda a categoria (ARE 901.963-SC, Tribunal Pleno, DJe 16/9/2015).
Todavia, esses julgados não têm aplicabilidade ao caso em apreço. Primeiro, porque o presente processo cuida de ação
ordinária (fase de conhecimento) proposta por associação em nome de atuais e futuros associados e não de execução
individual de sentença proferida em ação civil pública. Segundo, porque o debate travado nas instâncias ordinárias não abarca a
questão federal sobre limites da coisa julgada formada em sentença condenatória genérica proferida em processo de
conhecimento, matéria de natureza infraconstitucional. Terceiro, porquanto o fundamento da legitimidade ativa da associação,
no presente caso, não dispensa Aluno:
exameBruno
sobreNunes
a necessidade de autorização das associações para a representação de seus
associados, matéria reconhecidamente
Rua: Riodederepercussão
Janeiro, nºgeral
72 –no RE 573.232-SC.
Sotecom – Vila Velha/ES
REsp 1.468.734, Rel. Min. Humberto Martins,
Telefone: (27)julgado em 1º/3/2016, DJe 15/3/2016.
99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

18
§ 1º O Ministério Público, se não
Aluno: Bruno Nunesintervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente
como fiscal da lei. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
CPC

Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas
hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

I - interesse público ou social;

II - interesse de incapaz;

III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.


Aluno: Bruno Nunes
CDC
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Art. 92. O Ministério Público, seTelefone:
não ajuizar(27) 99665-7912
a ação, atuará sempre como fiscal da lei.

INFORMATIVO 524 STJ


Na ação civil pública, reconhecido o vício na representação processual da associação autora, deve-se, antes de proceder à
extinção do processo, conferir oportunidade ao Ministério Público para que assuma a titularidade ativa da demanda. Isso
porque as ações coletivas trazem em seu bojo a ideia de indisponibilidade do interesse público, de modo que o art. 13 do CPC
deve ser interpretado em consonância com o art. 5º, § 3º, da Lei 7.347/1985. Precedente citado: REsp 855.181-SC, Segunda
Turma, DJe 18/9/2009. REsp 1.372.593-SP, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 7/5/2013.

§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste
Aluno: Bruno Nunes
artigo habilitar-se comoRua:
litisconsortes de qualquer das partes.
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
INFORMATIVO 570 STJ
Caso ocorra dissolução da associação que ajuizou ação civil pública, não é possível sua substituição no polo ativo por outra
associação, ainda que os interesses discutidos na ação coletiva sejam comuns a ambas. Em princípio, nos termos art. 5º, § 3º,
da Lei 7.347/1985, afigura-se possível que o Ministério Público ou outro legitimado, que necessariamente guarde uma
representatividade adequada com os interesses discutidos na ação, assuma, no curso do processo coletivo (inclusive com a
demanda já estabilizada), a titularidade do polo ativo da lide, possibilidade, é certo, que não se restringe às hipóteses de
desistência infundada ou de abandono da causa, mencionadas a título exemplificativo pelo legislador (numerus apertus). Essa
conclusão decorre da própria indisponibilidade dos interesses tutelados no bojo de uma ação coletiva, que transcendem a
esfera jurídica do indivíduo, e cuja defesa ostenta relevância pública e inequívoca repercussão social. Ante a natureza e a
relevância pública dos interesses tutelados no bojo de uma ação coletiva, de inequívoca repercussão social, ressai evidenciado
que os legitimados para promover a ação coletiva - os quais necessariamente devem guardar com tais interesses uma
Aluno: Bruno Nunes
representatividade adequada - não podem proceder a atos de disposição material e/ou formal dos direitos ali discutidos,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
inclusive porque deles não são titulares. No âmbito da tutela coletiva, vigora o princípio da indisponibilidade (temperada) da
Telefone:
demanda coletiva, seja no tocante (27) 99665-7912
ao ajuizamento ou à continuidade do feito, com reflexo direto em relação ao Ministério
Público - que, institucionalmente, tem o dever de agir sempre que presente o interesse social (naturalmente, sem prejuízo de
uma ponderada avaliação sobre a conveniência e, mesmo, sobre possível temeridade em que posta inicialmente a ação) - e,
indiretamente, aos demais colegitimados. Desse modo, a exegese das normas regentes do processo coletivo deve, mais
acentuadamente, direcionar-se à plena consecução do direito material subjacente, de manifesta relevância pública e
repercussão social. Assim, a superveniente ausência da capacidade de ser parte, não conduz, necessariamente, à extinção do
feito sem julgamento de mérito, especialmente nos casos em que o Ministério Público ou outro colegitimado - que guarde, de
igual modo, representatividade adequada com os interesses ali discutidos - manifeste interesse em assumir a titularidade da
demanda. Todavia, esta compreensão quanto à possibilidade de assunção do polo ativo por outro legitimado não se aplica às
associações, porque de todo incompatível.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

19
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio dedeJaneiro,
No específico caso das associações, nº 72 – Sotecom
suma relevância – Vila
considerar Velha/ES
a novel orientação exarada pelo STF, que, por ocasião do
Telefone: (27) 99665-7912
julgamento do RE 573.232-SC (Tribunal Pleno, DJe 19/9/2014), sob o regime do art. 543-B do CPC, decidiu que a atuação da
associação, como parte legitimada para promover ação coletiva, se dá na qualidade de representante de seus associados
(defesa de direito alheio em nome alheio), e não na qualidade de substituto processual (defesa de direito alheio em nome
próprio), a demandar, por conseguinte, expressa autorização de seus associados, seja individualmente, seja por deliberação
assemblear, não bastando, para tanto, a previsão genérica no respectivo estatuto. Não se descurando da compreensão de que
a Lei, ao estabelecer os legitimados para promover a ação coletiva, presumivelmente reconheceu a correlação destes com os
interesses coletivos a serem tutelados, certo é que o controle judicial da adequada representatividade, especialmente em
relação às associações, consubstancia importante elemento de convicção do magistrado para mensurar a abrangência e,
mesmo, relevância dos interesses discutidos na ação, permitindo-lhe, inclusive, na ausência daquela, obstar o prosseguimento
do feito, em observância ao princípio do devido processo legal à tutela jurisdicional coletiva. Reconhece-se, pois, a absoluta
impossibilidade, e mesmo incompatibilidade, de outra associação assumir o polo ativo de ação civil pública promovida por ente
associativo que, no curso da ação, veio a se dissolver. Sob o aspecto da representação, afigura-se, pois, inconciliável a situação
jurídica dos então representadosAluno: Bruno Nunes
pela associação dissolvida com a dos associados do novo ente associativo, ainda que, em tese,
os interesses discutidos Rua:
na Rioação
de Janeiro, nº 72 sejam
coletiva – Sotecom – Vila Velha/ES
comuns aos dois grupos de pessoas. <a
href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp
Telefone: (27) 99665-7912 1405697 -"
target="new">REsp 1.405.697-REsp 1405697-" target="new">MG, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 17/9/2015, DJe
8/10/2015.

§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o


Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

§ 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto
interesse social evidenciado pela dimensão
Aluno: Bruno Nunes ou característica do dano, ou pela relevância do
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
bem jurídico a ser protegido.
Telefone: (27) 99665-7912

§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do


Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei.

INFORMATIVO 549 STJ


Pode ser admitido litisconsórcio ativo facultativo entre o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e o Ministério
Público do Trabalho em ação civil pública que vise tutelar pluralidade de direitos que legitimem a referida atuação conjunta em
juízo. Nos termos do art. 5º, § 5º, da Lei 7.347/1985: "Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da
União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei". Além disso, à luz do art. 128
da CF, o Ministério Público abrange: o Ministério Público da União, composto pelo Ministério Público Federal, o Ministério
Aluno:
Público do Trabalho, o Ministério BrunoMilitar
Público Nunese o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; e os Ministérios
Públicos dos Estados. Assim, oRua: Rio de Janeiro,
litisconsórcio nº 72 – Sotecom
ativo facultativo – Vila do
entre os ramos Velha/ES
Ministério Público da União e os Ministérios
Públicos dos Estados, em tese, Telefone:
é possível, (27) 99665-7912
sempre que as circunstâncias do caso recomendem, para a propositura de ações civis
públicas que visem à responsabilização por danos morais e patrimoniais causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico e paisagístico, à ordem econômica e urbanística, bem como a qualquer outro
interesse difuso ou coletivo, inclusive de natureza trabalhista. Essa atuação conjunta deve-se ao cunho social do Parquet e à
posição que lhe foi erigida pelo constituinte (de instituição essencial à função jurisdicional do Estado), incumbindo-lhe a defesa
da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. A propósito, há de se registrar
que o STJ e o STF já admitiram litisconsórcio facultativo entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual (REsp
382.659-RS, Primeira Turma, DJ 19/12/2003; e STF-ACO 1.020-SP, Tribunal Pleno, DJe 20/03/2009). Por outro lado, há também
precedentes contrários ao litisconsórcio ativo facultativo entre os ramos do Ministério Público. Entretanto, observe-se que os
precedentes desfavoráveis ao litisconsórcio ativo facultativo entre o Ministério Público Federal e o Estadual versam sobre a
ilegitimidade do MPE para a propositura de ação civil pública que objetive a tutela de bem da União, atribuição esta inserida no
âmbito do MPF e submetida ao crivo da Justiça Federal, ensejando, portanto, a impossibilidade de atuação do Parquet Estadual
seja como parte, seja comoAluno:litisconsorte.
Bruno Nunes Em nenhum momento foi enfrentada hipótese de conjugação de interesses
trabalhistas, estaduais e Rua:
federais.
Rio Anote-se, pornºoportuno,
de Janeiro, que, a–princípio,
72 – Sotecom também não há qualquer óbice para que o MPT
Vila Velha/ES
atue em litisconsórcio ativo facultativo
Telefone: (27)com o MPF e o MPE, desde que a ação civil pública também vise à tutela de interesse
99665-7912
difuso ou coletivo de natureza trabalhista. REsp 1.444.484- RN, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 18/9/2014.

20
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 585 STJ
Rua: Rio de
Em ação civil pública, a formação Janeiro, nº 72ativo
de litisconsórcio – Sotecom – Vila
facultativo Velha/ES
entre o Ministério Público Estadual e o Federal depende
Telefone: (27) 99665-7912
da demonstração de alguma razão específica que justifique a presença de ambos na lide. Isso porque o art. 127, § 1º, da CF
proclama como um dos princípios institucionais do Ministério Público a unicidade. Porém, em homenagem ao sistema
federativo, o Ministério Público organiza-se, no que diz respeito à jurisdição comum, de forma dual, cada qual com suas
atribuições próprias, estabelecidas em leis complementares (art. 128, § 5º, da CF). Se assim não fosse, desnecessária seria essa
forma de organização. É certo que tanto o Ministério Público Federal quanto o Ministério Público Estadual possuem, entre suas
atribuições, a de zelar pelos interesses sociais e pela integridade da ordem consumerista. Isso não quer significar, contudo, que
devam atuar em litisconsórcio numa ação civil pública sem a demonstração de alguma razão específica que justifique a
presença de ambos na lide. Ora, o instituto do litisconsórcio é informado pelos princípios da economia (obtenção do máximo de
resultado com o mínimo de esforço) e da eficiência da atividade jurisdicional. Cada litisconsorte é considerado, em face do réu,
como litigante distinto e deve promover o andamento do feito e ser intimado dos respectivos atos (art. 49 do CPC/1973). Nesse
contexto, a formação desnecessária do litisconsórcio poderá, ao fim e ao cabo, comprometer os princípios informadores do
instituto, implicando, por exemplo, maior demora do processo pela necessidade de intimação pessoal de cada membro do
Aluno:
Parquet, com prazo específico para Bruno Nunes
manifestação. REsp 1.254.428-MG, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 2/6/2016,
DJe 10/6/2016. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de
ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de
título executivo extrajudicial.

Art. 6º Qualquer pessoa PODERÁ e o servidor público DEVERÁ provocar a iniciativa do


Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação
civil e indicando-lhe os elementos de convicção.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Telefone: (27) 99665-7912
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para
instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

LEI ORGÂNICA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (8625/1993)

Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:


I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:

a) expedir notificações para colher depoimento


Aluno: Bruno Nunesou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar
condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou
Rua: Rio de Janeiro, Militar,
nº 72 ressalvadas
– Sotecom as –
prerrogativas previstas em lei;
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
b) requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos
órgãos e entidades da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;

c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere a alínea anterior;

IV - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial e de inquérito policial militar, observado o disposto
no art. 129, inciso VIII, da Constituição Federal, podendo acompanhá-los;

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

21
Art. 7º Se, no exercício
Aluno: de suas
Bruno funções, os juízes e tribunais tiverem conhecimento de fatos
Nunes
que possam ensejar a propositura
Rua: Rio de Janeiro,da
nº ação civil, remeterão
72 – Sotecom peças ao Ministério Público para as
– Vila Velha/ES
Telefone:
providências cabíveis. (27) 99665-7912

Art. 8º Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as


certidões e informações que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15 (quinze)
dias.

CPC

Art. 319. A petição inicial indicará:


Aluno: Bruno Nunes
I - o juízo a que é dirigida; Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

IV - o pedido com as suas especificações;

V - o valor da causa;

VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

VII - a opção do autor pela realização


Aluno:ouBruno
não deNunes
audiência de conciliação ou de mediação.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
§ 1º Caso não disponha das informações previstas
Telefone: (27) no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências
99665-7912
necessárias a sua obtenção.

§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação
do réu.

§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais
informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.

Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

22
§ 1º O Ministério Público poderá
Aluno: Bruno Nunesinstaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar,
de qualquer organismo público
Rua: Rio ou nº
de Janeiro, particular, certidões,
72 – Sotecom informações, exames ou perícias, no
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.

INFORMATIVO 815 STF


A Primeira Turma, em conclusão de julgamento e por maioria, deu provimento a agravo regimental em que se discutia a
possibilidade de compartilhar provas colhidas em sede de investigação criminal com inquérito civil público, bem como outras
ações decorrentes dos dados resultantes do afastamento do sigilo financeiro e fiscal e dos alusivos à interceptação telefônica —
v. Informativos 780 e 803. O Colegiado, ao assentar a viabilidade do compartilhamento de provas, reiterou o que decidido no
Inq 2.424 QO-QO/RJ (DJe de 24.8.2007) e na Pet 3.683 QO/MG (DJe de 20.2.2009), no sentido de que “dados obtidos em
interceptação de comunicações telefônicas e em escutas ambientais, judicialmente autorizadas para produção de prova em
investigação criminal ou em instrução processual penal, podem ser usados em procedimento administrativo disciplinar, contra
a mesma ou as mesmas pessoas em relação às quais foram colhidos, ou contra outros servidores cujos supostos ilícitos teriam
despontado à colheita dessa prova”. Aluno: Bruno Nunes
Vencidos os Ministros Marco Aurélio (relator) e Edson Fachin, que negavam provimento ao
agravo regimental. O relator afirmava que, em face do
Rua: Rio de Janeiro, nºcontido no art. 5º,
72 – Sotecom XII, da
– Vila CF, não se poderia estender o afastamento do
Velha/ES
sigilo a situações concretas nãoTelefone:
previstas.(27)
Já o 99665-7912
Ministro Edson Fachin destacava que o compartilhamento de provas não seria,
peremptoriamente, vedado, porém sua regularidade deveria ser examinada de acordo com o caso concreto. Inq 3305 AgR/RS,
rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, 23.2.2016. (Inq-3305)

INFORMATIVO 899 STF


O Tribunal, por maioria, julgou improcedente o pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade ajuizada em face da
Resolução 126/2015 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a qual determina que o membro do Ministério
Público (MP) submeta, no prazo de três dias, ao órgão de revisão competente, a decisão que concluir ser atribuição de outro
MP a atuação em inquérito civil ou procedimento preparatório. O Plenário rememorou o que decidido na ACO 1.394/RN (DJe
de 28/8/2017) no sentido de que a divergência de entendimento entre órgão do Ministério Público da União (MPU) e órgão do
Ministério Público do Estado sobre a atribuição para investigar possível ilícito de natureza penal ou civil não configura conflito
federativo com aptidão suficiente para Bruno
Aluno: atrair aNunes
competência do Supremo Tribunal Federal (STF) de que trata o art. 102, I, “f”, da
Constituição Federal. NaquelaRua:assentada, a Corte
Rio de Janeiro, nºdecidiu
72 – que, tratando-se
Sotecom de divergência interna entre órgãos do MP,
– Vila Velha/ES (1)
instituição que a Carta da República subordina aos princípios institucionais da unidade e da indivisibilidade (CF, art. 127, § 1º ),
Telefone: (27) 99665-7912
cumpre ao próprio Ministério Público identificar e afirmar as atribuições investigativas de cada um dos seus órgãos em face do
caso concreto, devendo prevalecer, à luz do princípio federativo, a manifestação do Procurador-Geral da República (PGR). O
CNMP — dotado de atribuição constitucional para o controle da atuação administrativa do MP (CF, art. 130-A) — editou o ato
normativo impugnado no sentido de elucidar que, em caso de conflito de atribuições, a competência para pacificá-lo caberá ao
respectivo Conselho superior ou à Câmara de Coordenação e Revisão. Esse regramento se insere no campo da estruturação
administrativa da instituição. Não viola, portanto, o princípio da independência funcional e da unidade, insculpidos no § 1º do
art. 127 da CF. Em realidade, ao acolher o pleito de inconstitucionalidade formulado, o Plenário traria novamente ao STF o
debate a respeito da existência de conflito federativo. Entretanto, não compete ao Poder Judiciário envolver-se na gestão
interna do MP, cabendo, no caso, um juízo de autocontenção. Vencidos os ministros Alexandre de Moraes (relator), Dias
Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello, que declararam a inconstitucionalidade da Resolução 126/2015
do CNMP.
Aluno: Bruno Nunes
(1) CF: “Art. 127 (...) § 1º São Rua:
princípios
Rio deinstitucionais
Janeiro, nº do
72 Ministério
– SotecomPúblico a unidade, a indivisibilidade e a independência
– Vila Velha/ES
funcional”. Telefone: (27) 99665-7912
ADI 5434/DF, rel. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgamento em 26.4.2018. (ADI-5434)

§ 2º Somente nos casos em que a lei impuser sigilo, poderá ser negada certidão ou
informação, hipótese em que a ação poderá ser proposta desacompanhada daqueles
documentos, cabendo ao juiz requisitá-los.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

23
Art. 9º Se o órgãoAluno:
do Ministério
Bruno Nunes Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da
inexistência de fundamento para anºpropositura
Rua: Rio de Janeiro, 72 – Sotecomda ação
– Vila civil, promoverá o arquivamento dos
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.

ECA

Art. 223. O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer pessoa,
organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser
inferior a dez dias úteis.

§ 1º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a
propositura da ação cível, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o
fundamentadamente.
Aluno: Bruno Nunes
§ 2º Os autos do inquérito civilRua:
ou asRio
peças
de de informação
Janeiro, nº 72arquivados
– Sotecomserão remetidos,
– Vila Velha/ESsob pena de se incorrer em falta grave,
no prazo de três dias, ao Conselho Superior do Ministério
Telefone: (27) 99665-7912 Público.

§ 3º Até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, em sessão do Conselho Superior do Ministério
público, poderão as associações legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do
inquérito ou anexados às peças de informação.

§ 4º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho Superior do Ministério Público,
conforme dispuser o seu regimento.

§ 5º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento, designará, desde logo, outro órgão do
Ministério Público para o ajuizamento da ação.

Aluno: Bruno Nunes


§ 1º Os autos do inquérito civil
Rua: Rio de ou das nº
Janeiro, peças de informação
72 – Sotecom arquivadas serão remetidos, sob
– Vila Velha/ES
pena de se incorrer em falta (27)
Telefone: grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do
99665-7912
Ministério Público.

§ 2º Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada ou


rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as associações legitimadas apresentar
razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou anexados às
peças de informação.

§ 3º A promoção de Aluno: Bruno Nunesserá submetida a exame e deliberação do Conselho


arquivamento
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Superior do Ministério Telefone:
Público,(27)
conforme dispuser o seu Regimento.
99665-7912

§ 4º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento, designará,


desde logo, outro órgão do Ministério Público para o ajuizamento da ação.

Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de
10 (dez) a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o
retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,
quando requisitados pelo Ministério Público.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Lei 7730/1989 – extinguiu a ORTN.
Telefone: (27) 99665-7912

24
Art. 11. Na ação que tenha
Aluno: Brunopor objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o
Nunes
juiz determinará oRua:
cumprimento danºprestação
Rio de Janeiro, da–atividade
72 – Sotecom devida ou a cessação da atividade
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for
suficiente ou compatível, independentemente de requerimento do autor.

INFORMATIVO 515 STJ


No âmbito do direito privado, é de cinco anos o prazo prescricional para ajuizamento da execução individual em pedido de
cumprimento de sentença proferida em ação civil pública. O emprego pelo julgador de determinada regra como parâmetro
para fixar o prazo de prescrição no processo de conhecimento em ação coletiva não impõe a necessidade de utilizar essa
mesma regra para definir o prazo de prescrição da pretensão de execução individual, que deve observar a jurisprudência
superveniente ao trânsito em julgado da sentença exequenda. Assim, ainda que na ação de conhecimento, já transitada em
julgado, tenha sido reconhecida a aplicabilidade do prazo de prescrição vintenário, deve ser utilizado, no processo de execução
individual, conforme orientação da Súmula 150 do STF, o mesmo prazo para ajuizar a ação civil pública, que é de cinco anos nos
termos do disposto no art. 21Aluno:
da LeiBruno Nunes - Lei da Ação Popular. Precedentes citados: REsp 1.070.896-SC, DJe
n. 4.717/1965
4/8/2010; AgRg no AREsp 113.967-PR, DJe 22/6/2012,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 e REsp n. 1.276.376-PR,
– Sotecom DJ 1º/2/2012. REsp 1.273.643-PR, Rel. Min.
– Vila Velha/ES
Sidnei Beneti, julgado em 27/2/2013.
Telefone: (27) 99665-7912

INFORMATIVO 520 STJ


DIREITO PROCESSUAL CIVIL. NECESSIDADE DE CONSIDERAÇÃO DA SITUAÇÃO INDIVIDUAL DE CADA EXEQUENTE PARA A
APLICAÇÃO, EM PROCESSO COLETIVO, DA DISPENSA DE CAUÇÃO PREVISTA NO ART. 475-O, § 2º, I, DO CPC > ART.521 CPC
2015 No âmbito de execução provisória em processo coletivo, para a aplicação da regra constante do art. 475-O, § 2º, I, do
CPC - que admite a dispensa de caução para o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem
alienação de propriedade ou dos quais possa resultar grave dano ao executado -, deve o magistrado considerar a situação
individual de cada um dos beneficiários. Primeiramente, além de o STJ já ter admitido o cabimento de execução provisória no
âmbito de processo coletivo, essa espécie de execução deve ocorrer nos termos da lei processual geral (CPC), diante da lacuna
da legislação específica, o que implica possibilidade de aplicação das regras constantes do art. 475-O do CPC em processos
coletivos. Nesse contexto, cabeAluno:
mencionar
Bruno que, nos termos da lei processual geral, a execução provisória depende, em regra,
Nunes
de caução prestada pelos exequentes
Rua: Rio de Janeiro,III).
(art. 475-O, nºContudo, se atendidos
72 – Sotecom os requisitos estabelecidos pelo § 2º, I, do art.
– Vila Velha/ES
475-O - crédito de natureza alimentar ou decorrente de ato ilícito, crédito de até sessenta salários mínimos e exequentes em
Telefone: (27) 99665-7912
estado de necessidade -, a caução poderá ser dispensada. Desse modo, admitida a aplicabilidade do art. 475-O aos processos
coletivos, pode-se aferir o modo de aplicação dessas referidas regras processuais - em especial, da regra do art. 475-O, § 2º, I,
do CPC - a esse tipo de processo. Nessa conjuntura, à luz da interpretação sistemático-teleológica, a aplicação da regra
constante do referido § 2º, I, do art. 475-O do CPC deve considerar a situação individual de cada um dos beneficiários do
processo coletivo, e não apenas de um autor coletivo. Isso porque, se, em vez de uma execução provisória coletiva, fossem
promovidas diversas demandas individuais, seria possível a cada um dos substituídos o cogitado levantamento de valores sem o
oferecimento de caução, desde que atendidos os requisitos do referido artigo. Ora, se a aplicação do art. 475-O, § 2º, I, do CPC
não considerar a situação individual de cada exequente, será mais conveniente, nesses casos, o ajuizamento de diversos
processos individuais, e não de um único processo coletivo. Pelo contrário, a tutela coletiva deve ser prestigiada como forma de
garantir a efetividade do acesso à justiça. Em situações como esta, não permitir o levantamento de valores em dinheiro sem
contracautela, levando-se em conta a situação individual de cada beneficiário, implica conferir menor efetividade ao processo
coletivo em relação ao individual, o queBruno
Aluno: contraria os propósitos da tutela coletiva. De mais a mais, na ponderação entre o risco
Nunes
de irreversibilidade da medida Rua:
de levantamento
Rio de Janeiro,de quantias
nº 72 –em dinheiro– sem
Sotecom Vila caução
Velha/ESe o risco decorrente do não atendimento
da necessidade alimentar dos destinatários da ação coletiva,
Telefone: (27) 99665-7912 deve prevalecer o interesse dos hipossuficientes. REsp 1.318.917-
BA, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em 12/3/2013.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

25
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 643 STJ
O tráfego de veículos com Rua: Rio dedeJaneiro,
excesso peso geranº 72 – Sotecom – Vila
responsabilidade civilVelha/ES
em razão dos danos materiais às vias públicas e do
Telefone: (27) 99665-7912
dano moral coletivo consistente no agravamento dos riscos à saúde e à segurança de todos, sendo viável, como medida
coercitiva, a aplicação de multa civil (astreinte), ainda que já imputada multa administrativa.
A ação civil pública na origem possui o objetivo de impedir que veículos de carga de determinada empresa trafeguem com
excesso de peso nas rodovias, em desacato à legislação, sob pena de multa civil (astreinte) e, ainda, a condenação ao
pagamento de dano material e moral coletivo, nos termos da Lei n. 7.347/1985 (Lei da Ação Civil Pública). No caso analisado
verificou-se que a lucratividade com o peso excessivo compensa e supera eventual pagamento de multa administrativa, o que
comprova a incapacidade da sanção para reprimir e desencorajar a conduta legalmente vedada. Saliente-se que a existência de
penalidade ou outra medida administrativa in abstracto (para o futuro) ou in concreto (já infligida), como resposta a
determinada conduta ilegal, não exclui a possibilidade e a necessidade de providência judicial, nela contida a de índole cautelar
ou inibitória, com o intuito de proteger os mesmos direitos e deveres garantidos, em tese, pelo poder de polícia da
Administração, seja com cumprimento forçado de obrigação de fazer ou de não fazer, seja com determinação de restaurar e
indenizar eventuais danos materiais e morais causados ao indivíduo, à coletividade, às gerações futuras e a bens estatais.
Aluno: Bruno
Registre-se que a multa civil (astreinte), Nunes
frequentemente utilizada como reforço de autoridade da e na prestação jurisdicional,
Rua: Rio de Janeiro,
não se confunde com multa administrativa. Tampouco nº caracteriza
72 – Sotecom – Vila
sanção Velha/ES
judicial "adicional" ou "sobreposta" à aplicável pelo
Estado-Administrador com baseTelefone:
no seu poder de polícia.
(27) 99665-7912 Além disso, a multa administrativa, como pena, destina-se a castigar
fatos ilícitos pretéritos, enquanto a multa civil imposta pelo magistrado projeta-se, em um de seus matizes, para o futuro, de
modo a assegurar a coercitividade e o cumprimento de obrigações de fazer e de não fazer (mas também de dar), legal ou
judicialmente estabelecidas. A sanção administrativa não esgota, nem poderia esgotar, o rol de respostas persuasivas,
dissuasórias e punitivas do ordenamento no seu esforço de prevenir, reparar e reprimir infrações. Por seu turno, indisputáveis
os danos materiais, assim como o nexo de causalidade. O transporte com excesso de carga nos caminhões causa dano material
e extrapatrimonial in re ipsa ao patrimônio público (consubstanciado em deterioração de rodovia federal), ao meio ambiente
(traduzido em maior poluição do ar e gastos prematuros com novos materiais e serviços para a reconstrução do pavimento), à
saúde e segurança das pessoas (aumento do risco de acidentes, com feridos e mortos) e à ordem econômica. O comando de
limite do peso vem prescrito não por extravagância ou experimento de futilidade do legislador e do administrador, mas
justamente porque o sobrepeso causa danos ao patrimônio público e pode acarretar ou agravar acidentes com vítimas.
Portanto, inafastável a relação entre a conduta do agente e o dano patrimonial imputado. Por fim, confirma-se a existência do
dano moral coletivo em razão Aluno: Bruno
de ofensa Nunescoletivos ou difusos de caráter extrapatrimonial - consumidor, ambiental,
a direitos
ordem urbanística, entre outros Rua: Rio de Janeiro,
-, podendo-se nºque
afirmar 72 –o Sotecom – Vila Velha/ES
caso em comento é de dano moral in re ipsa, ou seja, deriva do
fato por si só. PROCESSO: REsp 1.574.350-SC,
Telefone: Rel. Min. Herman Benjamin, por unanimidade, julgado em 03/10/2017, DJe
(27) 99665-7912
06/03/2019

Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão
sujeita a agravo.

§ 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave


lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a
que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em
Aluno: Bruno Nunes
decisão fundamentada,Rua: da Rio
qual
decaberá agravo
Janeiro, nº para uma
72 – Sotecom – Viladas turmas julgadoras, no prazo de 5
Velha/ES
Telefone: (27)do
(cinco) dias a partir da publicação 99665-7912
ato.

§ 2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado da


decisão favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que se houver configurado o
descumprimento.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

26
Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um
Aluno: Bruno Nunes
fundo gerido por Rua:
um Rio
Conselho
de Janeiro,Federal ou por– Vila
nº 72 – Sotecom Conselhos
Velha/ES Estaduais de que participarão
Telefone: (27) 99665-7912
necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus recursos
destinados à reconstituição dos bens lesados.

§ 1o. Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro ficará depositado em


estabelecimento oficial de crédito, em conta com correção monetária.

§ 2o Havendo acordo ou condenação com fundamento em dano causado por ato de


discriminação étnica nos termos do disposto no art. 1o desta Lei, a prestação em dinheiro
reverterá diretamente Aluno:
ao fundo
Brunode que trata o caput e será utilizada para ações de promoção
Nunes
Rua: Rio de definição
da igualdade étnica, conforme Janeiro, nº 72
do– Sotecom
Conselho– Vila Velha/ES de Promoção da Igualdade
Nacional
Telefone: (27) 99665-7912
Racial, na hipótese de extensão nacional, ou dos Conselhos de Promoção de Igualdade Racial
estaduais ou locais, nas hipóteses de danos com extensão regional ou local,
respectivamente.

Art. 14. O juiz poderá conferir EFEITO SUSPENSIVO aos recursos, para evitar dano irreparável
à parte.

Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, sem que a
Aluno: Bruno Nunes
associação autora lhe Rua:
promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
igual iniciativa aos demais legitimados.
Telefone: (27) 99665-7912

Art. 16. A SENTENÇA CIVIL fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência
territorial do órgão prolator, EXCETO se o pedido for julgado improcedente por insuficiência
de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico
fundamento, valendo-se de nova prova.

INFORMATIVO 552 STJ


O art. 16 da LACP (Lei 7.347/1985), que restringe o alcance subjetivo de sentença civil aos limites da competência territorial do
Aluno:
órgão prolator, tem aplicabilidade nasBruno
ações Nunes
civis públicas que envolvam direitos individuais homogêneos. De início, cumpre
Rua: Rio de Janeiro,
esclarecer que a questão jurídica em análise nºdaquela
é distinta 72 – Sotecom – Vilarepresentativa
fixada como Velha/ES de controvérsia no julgamento do
Telefone:
REsp 1.243.887-PR (Corte Especial, (27) 99665-7912
DJe 12/12/2011). Naquela oportunidade, definiu-se o "foro competente para a liquidação
individual de sentença proferida em ação civil pública". Aqui, por outro lado, debate-se o alcance da eficácia subjetiva da
sentença coletiva. Posto isso, nada obstante as críticas doutrinárias a respeito do art. 16 da LACP, estando em vigor o referido
dispositivo, que restringe o alcance subjetivo da sentença civil, e atuando o julgador nos limites do direito posto, cabe-lhe,
mediante interpretação sistêmica, encontrar uma hipótese para sua incidência. De fato, o caráter indivisível dos direitos difusos
e coletivos stricto sensu conduz ao impedimento prático, e mesmo lógico, de qualquer interpretação voltada a cindir os efeitos
da sentença civil em relação àqueles que estejam ligados por circunstâncias de fato ou que estejam ligados entre si ou com a
parte contrária por uma relação jurídica base preexistente à lesão ou à ameaça de lesão. Entretanto, o art. 16 da LACP encontra
aplicação naquelas ações civis públicas que envolvam direitos individuais homogêneos, únicos a admitir, pelo seu caráter
divisível, a possibilidade de decisões eventualmente distintas, ainda que não desejáveis, para os titulares dos direitos
autônomos, embora homogêneos. REsp 1.114.035-PR, Rel. originário Min. Sidnei Beneti, Rel. para acórdão Min. João Otávio de
Noronha, julgado em 7/10/2014.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

27
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 552 STJ
Tem abrangência nacional Rua: Rio de da
a eficácia Janeiro, nº 72 –decorrente
coisa julgada Sotecom –de Vila Velha/ES
ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, com
Telefone: (27) 99665-7912
assistência de entidades de classe de âmbito nacional, perante a Seção Judiciária do Distrito Federal, e sendo o órgão prolator
da decisão final de procedência o STJ. É o que se extrai da inteligência dos arts. 16 da LACP, 93, II, e 103, III, do CDC. REsp
1.319.232-DF, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 4/12/2014.

INFORMATIVO 580 STJ


O prazo prescricional para a execução individual é contado do trânsito em julgado da sentença coletiva, sendo desnecessária
a providência de que trata o art. 94 da Lei n. 8.078/1990. O art. 94 do CDC dispõe que, "Proposta a ação, será publicado edital
no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla
divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor". Realmente, essa providência
(de ampla divulgação midiática) é desnecessária em relação ao trânsito em julgado de sentença coletiva. Isso porque o referido
dispositivo disciplina a hipótese de divulgação da notícia da propositura da ação coletiva, para que eventuais interessados
possam intervir no processo ou acompanhar
Aluno: seu trâmite, nada estabelecendo, porém, quanto à divulgação do resultado do
Bruno Nunes
julgamento. Diante disso, o marcoRua: Rio de Janeiro,prescricional
inicial do prazo aplicável
nº 72 – Sotecom às execuções
– Vila Velha/ES individuais de sentença prolatada em
processo coletivo é contado, ante a inaplicabilidade do art. 94 do CDC, a partir do trânsito em julgado da sentença coletiva.
Telefone: (27) 99665-7912
Note-se, ainda, que o art. 96 do CDC, segundo o qual "Transitada em julgado a sentença condenatória, será publicado edital,
observado o disposto no art. 93", foi objeto de veto pela Presidência da República, o que torna infrutífero o esforço de
interpretação analógica para aplicar a providência prevista no art. 94 com o fim de promover a ampla divulgação midiática do
teor da sentença coletiva transitada em julgado, ante a impossibilidade de o Poder Judiciário, qual legislador ordinário,
derrubar o veto presidencial ou, eventualmente, corrigir erro formal porventura existente na norma. Assim, em que pese o
caráter social que se busca tutelar nas ações coletivas, não se afigura possível suprir a ausência de previsão legal quanto à
ampla divulgação midiática do teor da sentença, sem romper a harmonia entre os Poderes. Ressalte-se que, embora essa
questão não tenha sido o tema do REsp 1.273.643-PR (Segunda Seção, DJe 4/4/2013, julgado no regime dos recursos
repetitivos) - no qual se definiu que, "No âmbito do Direito Privado, é de cinco anos o prazo prescricional para ajuizamento da
execução individual em pedido de cumprimento de sentença proferida em Ação Civil Pública" -, percebe-se que a
desnecessidade da providência de que trata o art. 94 da Lei n. 8.078/1990 foi a premissa do julgamento do caso concreto no
referido recurso, haja vista que, ao definir
Aluno: BrunoseNunes
aquela pretensão executória havia prescrito, considerou-se o termo a quo do
prazo prescricional como a data do trânsito em
Rua: Rio de Janeiro, julgado
nº 72da sentença coletiva.
– Sotecom Precedentes citados: AgRg no AgRg no REsp
– Vila Velha/ES
1.169.126-RS, Quinta Turma, Telefone:
DJe 11/2/2015; AgRg no
(27) 99665-7912 REsp 1.175.018-RS, Sexta Turma, DJe 1º/7/2014; AgRg no REsp
1.199.601-AP, Primeira Turma, DJe 4/2/2014; e EDcl no REsp 1.313.062-PR, Terceira Turma, DJe 5/9/2013). REsp 1.388.000-PR,
Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. para acórdão Min. Og Fernandes, Primeira Seção, julgado em 26/8/2015, DJe
12/4/2016.

INFORMATIVO 585 STJ


Os autores de ações individuais em cujos autos não foi dada ciência do ajuizamento de ação coletiva e que não requereram a
suspensão das demandas individuais podem se beneficiar dos efeitos da coisa julgada formada na ação coletiva. Ao
disciplinar a execução de sentença coletiva, o art. 104 da Lei n. 8.078/1990 (CDC) dispõe que os autores devem requerer a
suspensão da ação individual que veicula a mesma questão em ação coletiva, a fim de se beneficiarem da sentença que lhes é
favorável no feito coletivo. Todavia,
Aluno:compete
Bruno àNunes
parte ré dar ciência aos interessados da existência desta ação nos autos da ação
individual, momento no qual começa a correr o prazonºde7230– dias
Rua: Rio de Janeiro, para a–parte
Sotecom autora postular a suspensão do feito individual.
Vila Velha/ES
Constitui ônus do demandado dar ciência inequívoca da propositura da ação coletiva àqueles que propuseram ações
Telefone: (27) 99665-7912
individuais, a fim de que possam fazer a opção pela continuidade do processo individual, ou requerer a sua suspensão para se
beneficiar da sentença coletiva. REsp 1.593.142-DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 7/6/2016, DJe 21/6/2016.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

28
Aluno: Bruno Nunes
CDC
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Da Coisa Julgada

Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:

I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do
art. 81;

II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos
do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;

III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do
inciso III do parágrafo único do Aluno:
art. 81. Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
§ 1° Os efeitos da coisa julgadaTelefone: (27)incisos
previstos nos 99665-7912
I e II não prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes da
coletividade, do grupo, categoria ou classe.

§ 2° Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os interessados que não tiverem intervindo no
processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual.

§ 3° Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, não
prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste
código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à
execução, nos termos dos arts. 96 a 99.

§ 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória.


Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os
Telefone: (27) 99665-7912
diretores responsáveis pela
propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao
décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos.

CDC

Art. 87. Nas ações coletivas de que trata este código não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e
quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogados,
custas e despesas processuais.

Parágrafo único. Em caso de litigância


Aluno: de má-fé,
Bruno a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão
Nunes
solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
danos.
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

29
Art. 18. Nas ações Aluno:
de queBruno
trataNunes
esta lei, NÃO HAVERÁ adiantamento de custas, emolumentos,
honorários periciais
Rua:eRio
quaisquer
de Janeiro, outras despesas,
nº 72 – Sotecom – Vilanem condenação da associação autora,
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
SALVO COMPROVADA MÁ-FÉ, EM HONORÁRIOS DE ADVOGADO, CUSTAS E DESPESAS
PROCESSUAIS.

INFORMATIVO 549 STJ


Os juros de mora incidem a partir da citação do devedor no processo de conhecimento da ação civil pública quando esta se
fundar em responsabilidade contratual, cujo inadimplemento já produza a mora, salvo a configuração da mora em momento
anterior. De fato, a tese de que o julgamento de ação civil pública se limita à proclamação anódina de tese - incentivado o
condenado a procrastinar a concretude da condenação no aguardo da propositura de execuções individuais, para, só então,
iniciar o curso de juros de mora - contém o germe da destruição da efetividade do relevante instrumento processual que é a
ação civil pública. Atente-se a duas consequências certas:
Aluno:
a) ninguém aguardará o desfecho Bruno
de ação civilNunes
pública para o ajuizamento de ações individuais, visto que o aguardo significará
Rua:pelo
perda de valor de juros moratórios Riolargo
de Janeiro,
tempo em nº 72
que–durar
Sotecom – Vila Velha/ES
o processamento da ação civil pública; e
Telefone: (27) 99665-7912
b) implantar-se-á a necessidade de ajuizamento, em judicialização de massa, de execuções individuais ulteriores ao julgamento
da ação civil pública, frustrando-se a possibilidade de execução mandamental da sentença da ação civil pública.

A procrastinação do início da contagem dos juros moratórios traria o efeito perverso de estimular a resistência ao cumprimento
da condenação transitada em julgado da ação coletiva, visto que seria economicamente mais vantajoso, como acumulação e
trato do capital, não cumprir de imediato o julgado e procrastinar a efetivação dos direitos individuais. É preciso atentar,
ademais, que, na ação civil pública visando à composição de lide de diretos homogêneos, também ocorre válida citação, como
em todo e qualquer processo, da qual resulta, como é da congruência dos institutos jurídicos, a concreta constituição em mora,
que só pode ser relativa a todos os interessados consorciados no mesmo interesse homogêneo, não havendo dispositivo legal
que excepcione essa constituição em mora, derivada do inequívoco conhecimento da pretensão formulada coletivamente em
prol de todos os beneficiários. É incongruente interpretar o instituto da ação civil pública em detrimento dele próprio. Observe-
Aluno: Bruno Nunes
se, ainda, que a sentença condenatória de ação civil pública, embora genérica, continua sendo condenatória, impondo-se o seu
cumprimento nos termos de seus Rua: Rio de Janeiro,
componentes nº 72inclusive
jurídicos, – Sotecom – Vila
os juros Velha/ES
de mora já desencadeados pela citação para a ação
Telefone: (27) 99665-7912
coletiva. A natureza condenatória não é desvirtuada pela "liquidação" que se segue. Assim, mesmo no caso de a sentença
genérica não fazer expressa referência à fluência dos juros moratórios a partir da citação para a ação civil pública, incidem esses
juros desde a data da citação na fase de conhecimento da ação civil pública, como, aliás, decorre da previsão legal dos arts. 219
do CPC e 405 do CC. Ressalte-se que a orientação ora adotada, de que os juros de mora devem incidir a partir da citação na
ação civil pública, não se aplica a casos em que o devedor tenha sido anteriormente a ela constituído em mora, dados os
termos eventualmente constantes do negócio jurídico ou outra forma de constituição anterior em mora, inclusive no caso de
contratualmente estabelecida para momento anterior. Nesses termos, fica ressalvada a possibilidade de os juros de mora
serem fixados a partir do evento danoso na eventual hipótese de ação civil pública fundar-se em responsabilidade
extracontratual, nos termos da Súmula 54 do STJ. Da mesma forma fica ressalvada a hipótese de os juros incidirem a partir de
outro momento anterior em que efetivamente configurada a mora. Precedente citado: REsp 1.209.595-ES, Segunda Turma, DJe
3/2/2011. REsp 1.370.899-SP, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 21/5/2014.
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 555 STJ Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Na execução de título judicial oriundo de(27)
Telefone: ação99665-7912
coletiva promovida por sindicato na condição de substituto processual, não é
possível destacar os honorários contratuais do montante da condenação sem que hajaautorização expressa dos substituídos
ou procuração outorgada por eles aos advogados. De acordo com o § 4º do art. 22 da Lei 8.906/1994, "Se o advogado fizer
juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve
determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que
já os pagou". Assim, nos termos do citado artigo, para que haja a retenção, é imprescindível previsão contratual. No caso dos
sindicatos, ainda que seja ampla sua legitimação extraordinária para defesa de direitos e interesses individuais e/ou coletivos
dos integrantes da categoria que representa, inclusive para liquidação e execução de créditos – nos termos do art. 8º da CF -, a
retenção sobre o montante da condenação do que lhe cabe por força de honorários contratuais só é permitida quando o
sindicato juntar aos autos, no momento oportuno, o contrato respectivo, que deve ter sido celebrado com cada um dos
filiados, ou, ainda, a autorização destes para que haja a retenção. Isso porque o contrato pactuado exclusivamente entre o
sindicato e o advogado não vincula os filiados substituídos, em face da ausência de relação jurídica contratual entre estes e o
advogado. Precedente citado: REsp 931.036-RS, Terceira Turma, DJe 2/12/2009. REsp 1.464.567-PB, Rel. Min. Herman
Aluno: Bruno Nunes
Benjamin, julgado em 3/2/2015, DJe 11/2/2015.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

30
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 556 STJ
Não é possível estender aRua:
regraRio
dede Janeiro,
isenção nº 72no– art.
prevista Sotecom – Vila
18 da Lei Velha/ES(LACP) e no art. 87 da Lei 8.078/1990 (CDC) à
7.347/1985
Telefone: (27) 99665-7912
propositura de ações ou incidentes processuais que não estão previstos nos referidos artigos. Isso porque a regra contida nos
referidos dispositivos legais - que isenta o autor de ações civis públicas e de ações coletivas do adiantamento de custas,
emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas -, por ser regra de isenção tributária, deve ser interpretada
restritivamente (art. 111 do CTN). Com efeito, observa-se que as custas judiciais têm, de fato, natureza tributária, sendo
consideradas taxas nos termos do art. 145, II, da CF. Essa qualificação jurídica já foi reiteradamente afirmada, tanto pela
jurisprudência do STJ (REsp 1.107.543-SP, Primeira Seção, DJe 26/4/2010 e REsp 1.199.760-DF, Primeira Turma, DJe 15/4/2011)
quanto do STF (ADI 1.772 MC-MG, Pleno, DJ 8/9/2000). É possível, portanto, o confronto entre as isenções estabelecidas na
LACP e no CDC com a regra do art. 111 do CTN. Nesse contexto, diante da necessidade de se conferir às regras de isenção
tributária interpretação restritiva, as disposições dos arts. 18 da LACP e 87 do CDC só impedem o adiantamento das custas
judiciais em ações civis públicas, em ações coletivas que tenham por objeto relação de consumo e na ação cautelar prevista no
art. 4º da LACP, não tendo o condão de impedir a antecipação das custas nos demais tipos de ação, como, por exemplo, em
ações rescisórias ou em incidentes processuais. PET 9.892-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 11/2/2015, DJe
3/3/2015. Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
INFORMATIVO 558 STJ
O art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP) - "Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos,
honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em
honorários de advogado, custas e despesas processuais" - é aplicável à ação civil pública movida por sindicato na defesa de
direitos individuais homogêneos da categoria que representa. Realmente, o STJ posicionava-se no sentido de que o cabimento
de ação civil pública em defesa de direitos individuais homogêneos se restringia àqueles direitos que evolvessem relação de
consumo. Esse posicionamento, entretanto, encontra-se superado, tendo em vista o entendimento de que o art. 21 da Lei
7.347/1985, com redação dada pela Lei 8.078/1990, ampliou o alcance da ação civil pública também para a defesa de interesses
e direitos individuais homogêneos não relacionados a consumidores (REsp 1.257.196-RS, Segunda Turma, DJe 24/10/2012; e
AgRg nos EREsp 488.911-RS, Terceira Seção, DJe 6/12/2011). Assim, é cabível o ajuizamento de ação civil pública em defesa de
direitos individuais homogêneos não relacionados a consumidores, devendo ser reconhecida a legitimidade do sindicato
recorrente para propor a presente ação
Aluno: em defesa
Bruno Nunesde interesses individuais homogêneos da categoria que representa. Com o
processamento da demanda naRua:forma de ação civil pública,
Rio de Janeiro, nº 72 incide plenamente
– Sotecom – Vila oVelha/ES
art. 18 da Lei 7.347/1985. Precedentes citados:
AgRg no REsp 1.453.237-RS, Segunda Turma, DJe 13/6/2014;
Telefone: (27) 99665-7912 e AgRg no REsp 1.423.654-RS, Segunda Turma, DJe 18/2/2014.
EREsp 1.322.166-PR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 4/3/2015, DJe 23/3/2015.

INFORMATIVO 628 STJ


O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são
devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva,
ainda que não impugnados e promovidos em litisconsórcio. A Corte Especial, quando do julgamento do EREsp 653.270/RS,
Rel. Min. José Delgado, sessão de 17/05/2006 (DJ 05/02/2007), decidiu que, "nas execuções individuais procedentes de
sentença genérica proferida em ação coletiva ou ação civil pública, é cabível a condenação da Fazenda Pública ao pagamento
de honorários advocatícios, ainda que não embargada a execução". Diante de outros arestos que vieram a confirmar essa
assertiva, a Corte Especial consolidou o seu entendimento mediante a edição da Súmula 345, que restringe a aplicação do art.
1º-D da Lei n. 9.494/1997, que Aluno:
dispõe que
Bruno"não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não
Nunes
embargadas", às execuções de Rua:
título Rio
judicial, resistida
de Janeiro, nº ou72
não, procedentes
– Sotecom de título
– Vila judicial proferido em ação coletiva ajuizada
Velha/ES
por sindicato ou entidade de classe, como substitutivo processual, ou em sede de ação civil pública, ambas promovidas contra a
Telefone: (27) 99665-7912
Fazenda Pública. O tema agora se renova em face da edição do novel diploma processual civil. No entanto, não existe razão ara
se afastar a solução outrora consagrada pelo Superior Tribunal de Justiça, no sentido da aplicação e vigência da Súmula 345 do
STJ. Assim, a interpretação que deve ser dada ao art. 85, § 7º, do CPC/2015, que dispõe que "não serão devidos honorários no
cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido
impugnada", é a de que, caso a relação jurídica existente entre as partes esteja concluída desde a ação ordinária, não caberá a
condenação em honorários advocatícios se não houver a apresentação de impugnação. Isso porque o cumprimento de
sentença de que trata o referido diploma legal é decorrência lógica do mesmo processo cognitivo. Entretanto, nas decisões
coletivas lato sensu não se especifica o quantum devido nem a identidade dos titulares do direito subjetivo, sendo elas mais
limitadas do que as que decorrem das demais sentenças condenatórias típicas. Assim, transfere-se para a fase de cumprimento
a obrigação cognitiva relacionada com o direito individual de receber o que findou reconhecido na ação ordinária. Em face
disso, a execução desse título judicial pressupõe cognição exauriente, cuja resolução se deve dar com estrita observância dos
postulados da ampla defesa e do contraditório, a despeito do nome dado ao procedimento, que induz a indevida compreensão
Aluno: Bruno Nunes
de se estar diante de mera fase de cumprimento, de cognição limitada.
(continua na outra página)Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

31
Aluno: Bruno Nunes
Diante desse quadro, não houve mudança no ordenamento jurídico, uma vez que o citado art. 85, § 7º, do CPC/2015 reproduz
basicamente o contido noRua:
art. Rio
1º-Dde
daJaneiro, nº 72 – Sotecom
Lei n. 9.494/1997, – Vila
em relação Velha/ES
ao qual o entendimento desta Corte, já consagrado, é no
Telefone: (27) 99665-7912
sentido de afastar a aplicação do aludido comando nas execuções individuais, ainda que promovidas por litisconsorte, do
julgado proferido em sede de ação coletiva lato sensu, ação civil pública ou ação de classe. PROCESSO: REsp 1.648.238-RS, Rel.
Min. Gurgel de Faria, Corte Especial, por unanimidade, julgado em 20/06/2018, DJe 27/06/2018 (Tema 973)

Art. 19. Aplica-se à ação civil pública, prevista nesta Lei, o Código de Processo Civil, aprovado
pela Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, naquilo em que não contrarie suas disposições.

A Lei 13.105/2015 (CPC/2015) revogou a Lei 5869/1973, a partir de 1 (um) ano da data de sua publicação – 17/03/2015.

Art. 20. O fundo de queAluno:


trataBruno Nunes
o art. 13 desta Lei será regulamentado pelo Poder Executivo no
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
prazo de 90 (noventa) dias.
Telefone: (27) 99665-7912

Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que
for cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do
Consumidor.

SÚMULA 601 STJ


O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos
consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público.
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 532 STJ Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
O Ministério Público tem legitimidade para
Telefone: propor
(27) ação civil pública cujos pedidos consistam em impedir que determinados
99665-7912
hospitais continuem a exigir caução para atendimento médico-hospitalar emergencial e a cobrar, ou admitir que se cobre, dos
pacientes conveniados a planos de saúde valor adicional por atendimentos realizados por seu corpo médico fora do horário
comercial. Cuida-se, no caso, de buscar a proteção de direitos do consumidor, uma das finalidades primordiais do MP,
conforme preveem os arts. 127 da CF e 21 da Lei 7.347/1985. Além disso, tratando-se de interesse social compatível com a
finalidade da instituição, o MP tem legitimidade para mover ação civil pública em defesa dos interesses e direitos dos
consumidores difusos, coletivos e individuais homogêneos, conforme o disposto no art. 81 do CDC. REsp 1.324.712-MG, Rel.
Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/9/2013.

INFORMATIVO 536 STJ


Em ação civil pública, a falta de publicação do edital destinado a possibilitar a intervenção de interessados como litisconsortes
(art. 94 do CDC) não impede, Aluno: Bruno
por si só, Nunes de efeitos erga omnes de sentença de procedência relativa a direitos
a produção
individuais homogêneos. A Corte Especial
Rua: Rio dedoJaneiro,
STJ decidiu que–"os
nº 72 efeitos e– aVila
Sotecom eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes
Velha/ES
geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos
Telefone: do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do
(27) 99665-7912
dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo" (REsp 1.243.887-PR, submetido ao rito do art. 543-C do
CPC, DJ 12/12/2011). Não fosse assim, haveria graves limitações à extensão e às potencialidades da ação civil pública. Com
efeito, quanto à eficácia subjetiva da coisa julgada na ação civil pública, incide o CDC por previsão expressa do art. 21 da própria
Lei 7.347/1985. De outra parte, a ausência de publicação do edital previsto no art. 94 do CDC constitui vício sanável, que não
gera nulidade apta a induzir a extinção da ação civil pública, porquanto, sendo regra favorável ao consumidor, como tal deve
ser interpretada. REsp 1.377.400-SC, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 18/2/2014.

ESTAMOS CHEGANDO AO FINAL!

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

32
INFORMATIVO 546 STJ
Aluno: Bruno Nunes
Rua:ajuizada
Em sede de ação civil pública Rio de Janeiro, nº 72 civil
por associação – Sotecom – do
de defesa Vilaconsumidor,
Velha/ES instituição financeira pode ser condenada a
Telefone:
restituir os valores indevidamente (27) 99665-7912
cobrados a título de Taxa de Emissão de Boleto Bancário (TEB) dos usuários de seus serviços. Com
efeito, os interesses individuais homogêneos não deixam de ser também interesses coletivos. Porém, em se tratando de direitos
coletivos em sentido estrito, de natureza indivisível, estabelece-se uma diferença essencial diante dos direitos individuais homogêneos,
que se caracterizam pela sua divisibilidade. Nesse passo, embora os direitos individuais homogêneos se originem de uma mesma
circunstância de fato, esta compõe somente a causa de pedir da ação civil pública, já que o pedido em si consiste na reparação do dano
(divisível) individualmente sofrido por cada prejudicado. Na hipótese em foco, o mero reconhecimento da ilegalidade da TEB
caracteriza um interesse coletivo em sentido estrito, mas a pretensão de restituição dos valores indevidamente cobrados a esse título
evidencia um interesse individual homogêneo, perfeitamente tutelável pela via da ação civil pública. Assentir de modo contrário seria
esvaziar quase que por completo a essência das ações coletivas para a tutela de direitos individuais homogêneos, inspiradas nas class
actions do direito anglo-saxão e idealizadas como instrumento de facilitação do acesso à justiça, de economia judicial e processual, de
equilíbrio das partes no processo e, sobretudo, de cumprimento e efetividade do direito material, atentando, de uma só vez, contra
dispositivos de diversas normas em que há previsão de tutela coletiva de direitos, como as Leis 7.347/1985, 8.078/1990, 8.069/1990,
8.884/1994, 10.257/2001, 10.741/2003, entre outras. REsp 1.304.953-RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 26/8/2014.
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 547 STJ
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Não cabe condenação a reparar Telefone:
dano moral(27) 99665-7912
coletivo quando, de cláusula de contrato de plano de saúde que excluiu a cobertura de
próteses cardíacas indispensáveis a procedimentos cirúrgicos cobertos pelo plano, não tenham decorrido outros prejuízos além
daqueles experimentados por quem, concretamente, teve o tratamento embaraçado ou teve de desembolsar os valores ilicitamente
sonegados pelo plano. Como categoria autônoma de dano, a qual não se relaciona necessariamente com os tradicionais atributos da
pessoa humana relativos à dor, sofrimento ou abalo psíquico, é possível afirmar-se cabível o dano moral coletivo. Além disso, embora o
mesmo direito não pertença, a um só tempo, a mais de uma categoria de direito coletivo (direitos difusos, coletivos em sentido estrito
e individuais homogêneos), isso não implica dizer que, no mesmo cenário fático ou jurídico conflituoso, violações simultâneas de
direitos de mais de uma espécie não possam ocorrer. No entanto, na hipótese não se vislumbra dano de ordem coletiva, cujas vítimas
seriam os atuais contratantes do plano de saúde, nem de ordem difusa, cujas vítimas seriam os indetermináveis futuros contratantes
do plano. Os prejuízos, na hipótese, dizem respeito a direitos individuais homogêneos. Na verdade, a cláusula contratual restritiva
permanece inoperante até que algum contratante venha a pleitear o serviço por ela excluído. Antes disso, é mera previsão contratual
abstrata, incapaz de gerar qualquer efeito fora da idealização normativa avençada. Aplica-se a antiga - e cotidianamente repetida -
ideia segundo a qual a responsabilidade civil requer,
Aluno: Bruno Nunesde regra, ilegalidade da conduta (salvo exceções de responsabilização por ato
lícito), dano e nexo causal. Se é Rua:
certo Rio
que de
a cláusula
Janeiro,contratual
nº 72 – em apreço –constitui
Sotecom reconhecida ilegalidade, não é menos certo que
Vila Velha/ES
nem toda ilegalidade se mostra apta a gerar dano, circunstância essa que se faz presente no caso em exame. REsp 1.293.606-MG, Rel.
Telefone: (27) 99665-7912
Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 2/9/2014.

INFORMATIVO 547 STJ


Em uma mesma ação coletiva, podem ser discutidos os interesses dos consumidores que possam ter tido tratamento de saúde
embaraçado com base em determinada cláusula de contrato de plano de saúde, a ilegalidade em abstrato dessa cláusula e a
necessidade de sua alteração em consideração a futuros consumidores do plano de saúde. O CDC expõe as diversas categorias de
direitos tuteláveis pela via coletiva. Com efeito, as tutelas pleiteadas em ações civis públicas não são necessariamente puras e
estanques - ou seja, não é preciso que se peça, de cada vez, uma tutela referente a direito individual homogêneo, em outra ação, uma
tutela de direitos coletivos em sentido estrito e, em outra, uma tutela de direitos difusos, notadamente em ação manejada pelo
Ministério Público, que detém legitimidade ampla no processo coletivo. Sendo verdadeiro que um determinado direito não pertence, a
um só tempo, a mais de uma categoria, isso não implica afirmar que, no mesmo cenário fático ou jurídico conflituoso, violações
simultâneas de direitos de mais de uma espécie não possam ocorrer. Nesse sentido, tanto em relação aos direitos individuais
Aluno: Bruno Nunes
homogêneos quanto aos coletivos, há - ou, no mínimo, pode haver - uma relação jurídica comum subjacente. Nos direitos coletivos,
todavia, a violação do direito doRua:
grupoRio de Janeiro,
decorre nº 72dessa
diretamente – Sotecom – Vila Velha/ES
relação jurídica base, ao passo que nos individuais homogêneos a
relação jurídica comum é somente Telefone:
o cenário(27) 99665-7912
remoto da violação a direitos, a qual resulta de uma situação fática apenas conexa com a
relação jurídica base antes estabelecida. Assim, eventual negativa indevida do plano de saúde pode gerar danos individuais,
concretamente identificáveis em posterior liquidação. Mas essa recusa é antecedida por uma relação jurídica comum a todos os
contratantes, que podem ou não vir a sofrer danos pela prática abusiva. A mencionada relação jurídica base consiste exatamente no
contrato de prestação de serviços de saúde firmado entre uma coletividade de consumidores e a administradora do plano, razão pela
qual se pode vislumbrar o direito coletivo, e não exclusivamente um direito individual homogêneo. Vale dizer, portanto, que há uma
obrigação nova de indenizar eventuais danos individuais resultantes da recusa indevida em custear tratamentos médicos (direitos
individuais homogêneos), mas também há outra, de abstrata ilegalidade da cláusula contratual padrão, e que atinge o grupo de
contratantes de forma idêntica e, portanto, indivisível (direitos coletivos em sentido estrito). Por outra ótica, eventual ajuste da
cláusula ilegal refere-se a interesses de uma coletividade de pessoas indeterminadas e indetermináveis, traço apto a identificar a
pretensão como uma tutela de interesses difusos. REsp 1.293.606-MG, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 2/9/2014.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

33
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 563 STJ
O Ministério Público temRua: Rio de Janeiro,
legitimidade nº 72 ação
para ajuizar – Sotecom – Vila em
civil pública Velha/ES
defesa dos direitos individuais homogêneos dos
Telefone: (27) 99665-7912
beneficiários do seguro DPVAT. Isso porque o STF, ao julgar o RE 631.111-GO (Tribunal Pleno, DJe 30/10/2014), submetido ao
rito do art. 543-B do CPC, firmou o entendimento de que Órgão Ministerial tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em
defesa dos direitos individuais homogêneos dos beneficiários do seguro DPVAT, dado o interesse social qualificado presente na
tutela jurisdicional das vítimas de acidente de trânsito beneficiárias pelo DPVAT, bem como as relevantes funções institucionais
do MP. Consequentemente, é imperioso o cancelamento da súmula 470 do STJ, a qual veicula entendimento superado por
orientação jurisprudencial do STF firmada em recurso extraordinário submetido ao rito do art. 543-B do CPC. REsp 858.056-GO,
Rel. Min. Marco Buzzi, julgado em 27/5/2015, DJe 5/6/2015.

INFORMATIVO 568 STJ


O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública objetivando a liberação do saldo de contas PIS/PASEP,
na hipótese em que o titular da conta - independentemente da obtenção de aposentadoria por invalidez ou de benefício
assistencial - seja incapaz e insusceptível
Aluno: Bruno de Nunes
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, bem
como na hipótese em que o Rua: próprio titular da conta
Rio de Janeiro, ou –quaisquer
nº 72 Sotecom de seusVelha/ES
– Vila dependentes for acometido das doenças ou
afecções listadas na Portaria Interministerial MPAS/MS 2.998/2001. Embora a LC 75/1993, em seu art. 6º, VII, "d", preceitue
Telefone: (27) 99665-7912
que "Compete ao Ministério Público da União (...) VII - promover o inquérito civil e a ação civil pública para: (...) d) outros
interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos", o Ministério Público somente terá sua
representatividade adequada para propor ação civil pública quando a ação tiver relação com as atribuições institucionais
previstas no art. 127, caput, da Constituição da República ("O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis"). Deve-se destacar, nesse passo, que a jurisprudência do STF e do STJ assinala que, quando se trata de interesses
individuais homogêneos - até mesmo quando disponíveis - a legitimidade do Ministério Público para propor ação coletiva é
reconhecida se evidenciado relevante interesse social do bem jurídico tutelado, atrelado à finalidade da instituição (RE
631.111-GO, Tribunal Pleno, DJe 30/10/2014; REsp 1.209.633-RS, Quarta Turma, DJe 4/5/2015). Ademais, ao se fazer uma
interpretação sistemática dos diplomas que formam o microssistema do processo coletivo, seguramente pode-se afirmar que,
por força do art. 21 da Lei 7.347/1985, aplica-se o Capítulo II do Título III do Código de Defesa do Consumidor (CDC) à hipótese
em análise. Com efeito, a tutela coletiva
Aluno: seráNunes
Bruno exercida quando se tratar de interesses/direitos difusos, coletivos e individuais
coletivos, nos termos do art. Rua:
81, parágrafo
Rio de Janeiro, do
único, CDC.
nº 72 Assim, necessário
– Sotecom observar que, no caso, o interesse tutelado
– Vila Velha/ES
referente à liberação do saldo do PIS/PASEP, mesmo
Telefone: (27) 99665-7912 se configurando como individual homogêneo (Lei 8.078/1990), mostra-se
de relevante interesse à coletividade, tornando legítima a propositura de ação civil pública pelo Parquet, visto que se subsume
aos seus fins institucionais. REsp 1.480.250-RS, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 18/8/2015, DJe 8/9/2015.

INFORMATIVO 573 STJ


A Defensoria Pública tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa de interesses individuais homogêneos de
consumidores idosos que tiveram plano de saúde reajustado em razão da mudança de faixa etária, ainda que os titulares não
sejam carentes de recursos econômicos. A atuação primordial da Defensoria Pública, sem dúvida, é a assistência jurídica e a
defesa dos necessitados econômicos. Entretanto, ela também exerce atividades de auxílio aos necessitados jurídicos, os quais
não são, necessariamente, carentes de recursos econômicos. Isso ocorre, por exemplo, quando a Defensoria exerce as funções
de curador especial (art. 9º, II, do CPC) e de defensor dativo (art. 265 do CPP). No caso, além do direito tutelado ser
fundamental (direito à saúde),Aluno:
o grupo de consumidores
Bruno Nunes potencialmente lesado é formado por idosos, cuja condição de
vulnerabilidade já é reconhecida na própria Constituição Federal,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom a qual dispõe
– Vila no art. 230 que: "A família, a sociedade e o
Velha/ES
Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e
Telefone: (27) 99665-7912
bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida". Dessa forma, nos termos do assentado no julgamento do REsp 1.264.116-RS
(Segunda Turma, DJe 13/4/2012), "A expressão 'necessitados' (art. 134, caput, da Constituição), que qualifica, orienta e
enobrece a atuação da Defensoria Pública, deve ser entendida, no campo da Ação Civil Pública, em sentido amplo, de modo a
incluir, ao lado dos estritamente carentes de recursos financeiros - os miseráveis e pobres -, os hipervulneráveis (isto é, os
socialmente estigmatizados ou excluídos, as crianças, os idosos, as gerações futuras), enfim, todos aqueles que, como indivíduo
ou classe, por conta de sua real debilidade perante abusos ou arbítrio dos detentores de poder econômico ou político,
'necessitem' da mão benevolente e solidarista do Estado para sua proteção, mesmo que contra o próprio Estado". EREsp
1.192.577-RS, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 21/10/2015, DJe 13/11/2015.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

34
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 575 STJ
Após o trânsito em julgadoRua:deRiodecisão
de Janeiro, nº 72improcedente
que julga – Sotecom – ação
Vila Velha/ES
coletiva proposta em defesa de direitos individuais
Telefone: (27) 99665-7912
homogêneos, independentemente do motivo que tenha fundamentado a rejeição do pedido, não é possível a propositura de
nova demanda com o mesmo objeto por outro legitimado coletivo, ainda que em outro Estado da federação. Inicialmente,
saliente-se que a leitura precipitada do disposto no inciso III do art. 103 do CDC poderia levar à equivocada conclusão de que
apenas a procedência da ação coletiva emanaria efeitos capazes de obstar a nova propositura de demanda coletiva idêntica.
Ocorre que a interpretação do referido inciso deve se dar com a observância do disposto no § 2º, que é claro ao estabelecer
que, mesmo diante de solução judicial pela improcedência do pedido coletivo original, apenas os interessados que não tiverem
intervindo na ação coletiva na condição de litisconsortes é que poderão propor demanda análoga e, ainda assim, única e
exclusivamente a título individual. Ciente disso, a simples leitura dos arts. 81, III, e 103, III, § 2°, o CDC evidencia que, para a
aferição da exata extensão dos efeitos da sentença proferida em ação coletiva que tenha por objeto direitos individuais
homogêneos - diversamente do que ocorre em se tratando de direitos difusos e coletivos -, é juridicamente irrelevante
investigar se o provimento judicial de improcedência do pedido resultou ou não de eventual insuficiência probatória. Isso
porque a redação do inciso III do art. 103 do CDC não repete a ressalva (incisos I e II do referido dispositivo) de que a sentença
Aluno:
de improcedência por insuficiência deBruno
provasNunes
seria incapaz de fazer coisa julgada. Dessa forma, para os direitos individuais
homogêneos, o legislador adotou Rua: Rio de
técnica Janeiro,
distinta, nº 72 – Sotecom
ressalvando a formação– Vila Velha/ES
de coisa julgada somente em favor dos "interessados
que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes",
Telefone: (27) 99665-7912 de modo que somente esses poderão propor ação de indenização
a título individual, independentemente do resultado negativo – de improcedência por qualquer motivo - da demanda coletiva
anteriormente proposta. REsp 1.302.596-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Rel. para acórdão Min. Ricardo Villas Bôas
Cueva, julgado em 9/12/2015, DJe 1°/2/2016.

INFORMATIVO 612 STJ


Não se admite o cabimento da remessa necessária, tal como prevista no art. 19 da Lei n. 4.717/65, nas ações coletivas que
versem sobre direitos individuais homogêneos. A questão controvertida se refere à aplicabilidade da remessa necessária em
ação civil pública ajuizada com o objetivo de tutelar direitos individuais homogêneos de consumidores aderentes a
determinados planos coletivos de seguro de vida. No que se refere à ação civil pública, a controvérsia surge em razão de a Lei n.
7.347/85 não haver previsto dispositivo que verse sobre a necessidade de reexame por Tribunal, apesar das similitudes entre os
direitos e interesses tutelados Aluno:
por meio desse
Bruno instrumento e da ação popular, que prevê esse instituto no art. 19 da Lei n.
Nunes
4.717/65. Assim, buscando norma de integração
Rua: Rio de Janeiro, dentro
nº 72do– microssistema
Sotecom – Vila processual
Velha/ESda tutela coletiva, a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de
Telefone: (27) 99665-7912ser aplicável o reexame necessário nas hipóteses de ação civil pública,
independentemente da presença de pessoa de direito público no polo passivo. No entanto, cumpre estabelecer se o mesmo
entendimento deve ser aplicável às ações coletivas que versem sobre direitos individuais homogêneos. Nesse ponto,
importante consignar que os direitos transindividuais e individuais homogêneos são distintos inclusive em razão de expressa
disposição legal, nos termos do art. 81, parágrafo único, I e II, do CDC. Cuidando-se de situações heterogêneas, portanto, há de
se questionar a possibilidade de empregar as mesmas consequências jurídicas. Para se obter essa resposta, importante
consignar que para se valer do raciocínio analógico, não basta que haja semelhança entre as duas hipóteses. É necessário,
ainda, que as semelhanças ocorram em características das situações que constituam a causa para que a mesma solução seja
concedida à hipótese não regulamentada. As razões que fundamentaram o raciocínio analógico para a aplicação do art. 19 da
Lei da Ação Popular a hipóteses de ação civil pública (Lei n. 7.347/85) - sua transindividualidade e sua relevância para a
coletividade como um todo - não são observadas em litígios que versem exclusivamente sobre direitos individuais homogêneos,
os quais são apenas acidentalmente coletivos. Isso porque a coletivização dos direitos individuais homogêneos tem um sentido
meramente instrumental, com Aluno: Bruno
a finalidade deNunes
permitir uma tutela mais efetiva em juízo, carecendo de uma razão essencial ou
ontológica para essa classificação.
Rua: PROCESSO: REspnº
Rio de Janeiro, 1.374.232-ES,
72 – Sotecom Rel.– Min. Nancy Andrighi, por unanimidade, julgado em
Vila Velha/ES
26/09/2017, DJe 02/10/2017. Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

35
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 615 STJ
Admite-se emenda à inicial Rua: de
Rioação
de Janeiro, nº 72 –em
civil pública, Sotecom
face da–existência
Vila Velha/ES
de pedido genérico, ainda que já tenha sido
Telefone: (27) 99665-7912
apresentada a contestação. O propósito recursal consiste em definir se, mesmo após a apresentação de contestação, quando
se tratar de ação civil pública, pode o julgador determinar a emenda da petição inicial, sempre que detectados defeitos e
irregularidades relacionados ao pedido. De início, convém anotar que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, ao
menos quando cuida de ações individuais, diverge sobre o tema. No que concerne às ações civis públicas, estas são
instrumentos processuais de ordem constitucional, dotados de natureza jurídica de ação pública de caráter civil lato sensu,
estando sujeitas, enquanto tal, às garantias e pressupostos processuais inerentes a toda ação, tendo por mote a defesa de
interesses metaindividuais, com relevância social. De fato, a relevância social do bem envolvido, de natureza social, imprime ao
direito processual civil, na tutela destes bens, a adoção de princípios distintos dos adotados pelo CPC. Neste contexto, releva-se
o princípio da efetividade, previsto no art. 83, caput, da Lei n. 8.078/1990 (CDC) - inteiramente aplicável à tutela dos interesses
difusos e coletivos, por expressa imposição do art. 21 da Lei n. 7.347/1985 -, que deve ser utilizado pelo juiz da causa para
abrandar os rigores da intelecção vinculada exclusivamente ao CPC - desconsiderando as especificidades do micro sistema
regente das ações civis -, pois aquele tem como escopo servir de instrumento para a solução de litígios de caráter individual. A
espécie não revela processo Aluno: Bruno Nunes
diferenciado, mas, em verdade, é expressão de um conjunto de princípios que devem
necessariamente ser adaptados, Rua: Rio dedoJaneiro,
a partir processo nºcivil
72 –comum,
Sotecom – Vila
para Velha/ES
viabilizar a defesa de interesses que extrapolam os
simplesmente individuais. Nessa linha de raciocínio,
Telefone: (27) 99665-7912devem ser interpretadas as disposições do código processual acerca da
petição inicial e das hipóteses de extinção por inépcia da peça vestibular. Aliás, sobre tais institutos, interessa mencionar que o
Novo Código de Processo Civil traz regulamentação atinente à petição inicial, seus requisitos e a sistemática de seu
recebimento, muito próximas ao que antes previsto pelo diploma processual de 1973. Desse modo, em consonância com a Lei
n. 13.105/2015, se o juiz verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320, ou que "apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito", assim como ocorria no CPC de 1973 (art. 284) deverá
intimar o autor para que emende a inicial ou a complete, sob pena de indeferimento, conforme previsão do art. 321, mas,
agora, num prazo maior, 15 dias - o que sinaliza verdadeiro compromisso com o aproveitamento dos atos processuais e os
princípios da efetividade e economia processuais. REsp 1.279.586-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, por maioria, julgado em
03/10/2017, DJe 17/11/2017

INFORMATIVO 626 STJ Aluno: Bruno Nunes


Município tem legitimidade adRua: causam para
Rio de ajuizarnº
Janeiro, ação
72 civil pública –em
– Sotecom defesa
Vila de direitos consumeristas questionando a
Velha/ES
cobrança de tarifas bancárias. Telefone:
Inicialmente cumpre salientar
(27) 99665-7912 que os entes federativos ou políticos, enquanto gestores da coisa
pública e do bem comum, são, em tese, os maiores interessados na defesa dos interesses metaindividuais, haja vista que,
conforme leciona a doutrina, "o Estado é a ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em um
determinado território". Trata-se, em verdade, de dever-poder, decorrente da supremacia do interesse público sobre o privado
e da indisponibilidade do interesse público, a impor aos entes políticos o dever de agir na defesa de interesses metaindividuais,
por serem seus poderes irrenunciáveis e destinados à satisfação dos interesses públicos. Ademais, a legitimação dos entes
políticos para a defesa de interesses metaindividuais é justificada pela qualidade de sua estrutura, capaz de conferir maior
probabilidade de êxito na implementação da tutela coletiva, bem como não se questiona sua pertinência temática ou
representatividade adequada, por serem presumidas. Deste modo, no que se refere especificamente à defesa de interesses
individuais homogêneos dos consumidores, o Município é o ente político que terá maior contato com as eventuais lesões
cometidas contra esses interesses, pois, conforme afirma a doutrina, "será no Município que esses fatos ensejadores da ação
civil pública se farão sentir com maior intensidade [...] em face da proximidade, da imediatidade entre ele e seus munícipes".
Aluno:
REsp 1.509.586-SC, Rel. Min. Nancy Brunopor
Andrighi, Nunes
unanimidade, julgado em 15/05/2018, DJe 18/05/2018
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

36
Aluno: Bruno Nunes
INFORMATIVO 629 STJ
O Ministério Público possui Rua:legitimidade
Rio de Janeiro,
ativa nº 72postular
para – Sotecom – VilaaVelha/ES
em juízo defesa de direitos transindividuais de consumidores
Telefone: (27) 99665-7912
que celebram contratos de compra e venda de imóveis com cláusulas pretensamente abusivas. De início, cumpre salientar
que o acórdão embargado, da Quarta Turma, entendeu que falta ao Ministério Público legitimidade ativa para o ajuizamento
de demanda coletiva (em sentido lato) com a finalidade de se declarar por sentença a pretensa nulidade e ineficácia de cláusula
contratual constante de contratos de compra e venda de imóveis celebrados entre as empresas embargadas e seus
consumidores. Já o acórdão paradigma, da Corte Especial, entendeu ter o Ministério Público legitimidade para reclamar a
defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos em ação civil pública, ainda que se estivesse diante de interesses
disponíveis. Tal orientação, ademais, é a que veio a prevalecer neste Tribunal Superior, que aprovou o verbete sumular n. 601,
de seguinte teor: "o Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais
homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público." Além disso, tanto a Lei da Ação Civil
Pública (arts. 1º e 5º) como o Código de Defesa do Consumidor (arts. 81 e 82) são expressos em definir o Ministério Público
como um dos legitimados a postular em juízo em defesa de direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos do
consumidor. Incumbe verificar, então, se tal legitimidade ampla definida expressamente em lei (Lei n. 7.347/1985 e Lei n.
8.078/1990) é compatível com Aluno: Bruno
a finalidade do Nunes
Ministério Público, como exige o inc. IX do art. 129 da Constituição da República.
Nos termos da jurisprudência destaRua: Corte,
Rio deaJaneiro, nºdo
finalidade 72Ministério
– Sotecom – Vilaé Velha/ES
Público lida à luz do preceito constante do caput do art.
127 da Constituição, segundo oTelefone:
qual incumbe ao Ministério
(27) 99665-7912 Público "a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis". Daí porque se firmou a compreensão de que, para haver legitimidade ativa do
Ministério Público para a defesa de direitos transindividuais não é preciso que se trate de direitos indisponíveis, havendo de se
verificar, isso sim, se há "interesse social" (expressão contida no art. 127 da Constituição) capaz de autorizar a legitimidade do
Ministério Público.EREsp 1.378.938-SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, por unanimidade, julgado em 20/06/2018, DJe
27/06/2018

INFORMATIVO 527 STJ


É possível determinar a suspensão do andamento de processos individuais até o julgamento, no âmbito de ação coletiva, da
questão jurídica de fundo neles discutida relativa à obrigação de estado federado de implementar, nos termos da Lei
11.738/2008, piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica do respectivo ente. Deve
ser aplicado, nessa situação, o mesmo entendimento
Aluno: Bruno Nunes adotado pela Segunda Seção do STJ no julgamento do REsp 1.110.549-RS,
de acordo com o qual, "ajuizada ação coletiva atinente
Rua: Rio de Janeiro, nº 72a macrolide
– Sotecom geradora de processos multitudinários, suspendem-se as
– Vila Velha/ES
ações individuais, no aguardo Telefone:
do julgamento da ação
(27) 99665-7912coletiva" (DJe de 14/12/2009). Cabe ressaltar, a propósito, que esse
entendimento não nega vigência aos arts. 103 e 104 do CDC - com os quais se harmoniza -, mas apenas atualiza a interpretação
dos mencionados artigos ante a diretriz legal resultante do disposto no art. 543-C do CPC. Deve-se considerar, ademais, que as
ações coletivas implicam redução de atos processuais, configurando-se, assim, um meio de concretização dos princípios da
celeridade e economia processual. Reafirma-se, portanto, que a coletivização da demanda, seja no polo ativo seja no polo
passivo, é um dos meios mais eficazes para o acesso à justiça, porquanto, além de reduzir os custos, consubstancia-se em
instrumento para a concentração de litigantes em um polo, evitando-se, assim, os problemas decorrentes de inúmeras causas
semelhantes. REsp 1.353.801-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 14/8/2013.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

37
Aluno: Bruno Nunes
CDC Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Da Defesa do ConsumidorTelefone:
em Juízo/(27)
Disposições Gerais
99665-7912
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a
título coletivo.

Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que
sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de
que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
Aluno: Bruno Nunes
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone:único,
Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo (27) 99665-7912
são legitimados concorrentemente:

I - o Ministério Público,

II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;

III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade
jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;

IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos
interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.
§ 1° O requisito da pré-constituição
Aluno:pode ser Nunes
Bruno dispensado pelo juiz, nas ações previstas nos arts. 91 e seguintes, quando haja
manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
protegido.
Telefone: (27) 99665-7912
§ 2° (Vetado).

§ 3° (Vetado).

Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este código são admissíveis todas as espécies de ações capazes
de propiciar sua adequada e efetiva tutela.

Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica
da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.

§ 1° A conversão da obrigação Aluno:


em perdas e danos
Bruno Nunessomente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a tutela
específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
§ 2° A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa

§ 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz
conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu.

§ 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se
for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.

§ 5° Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz determinar as medidas
necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade
nociva, além de requisição de força policial.

Art. 85. (Vetado).


Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Art. 86. (Vetado). Telefone: (27) 99665-7912

38
Aluno: Bruno Nunes
Art. 87. Nas ações coletivas de que trata este código não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e
quaisquer outras despesas,Rua: Riocondenação
nem de Janeiro, da
nº associação
72 – Sotecom – Vila
autora, Velha/ES
salvo comprovada má-fé, em honorários de advogados,
Telefone:
custas e despesas processuais. (27) 99665-7912

Parágrafo único. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão
solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e
danos.

Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso poderá ser ajuizada em processo autônomo,
facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide.

Art. 89. (Vetado)

Art. 90. Aplicam-se às ações previstas neste título as normas do Código de Processo Civil e da Lei n° 7.347, de 24 de julho de
1985, inclusive no que respeita Aluno: Brunocivil,
ao inquérito Nunesnaquilo que não contrariar suas disposições.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
DAS AÇÕES COLETIVAS PARA ATelefone:
DEFESA DE(27)
INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
99665-7912

Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores,
ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos
seguintes.

Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da lei.

Parágrafo único. (Vetado).

Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a justiça local:

Aluno:
I - no foro do lugar onde ocorreu Bruno
ou deva Nunes
ocorrer o dano, quando de âmbito local;
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
II - no foro da Capital do EstadoTelefone:
ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional, aplicando-se as regras
(27) 99665-7912
do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente.

Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como
litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do
consumidor.

Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a responsabilidade do réu pelos danos
causados.

Art. 96. (Vetado).

Aluno:deBruno
Art. 97. A liquidação e a execução Nunes
sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores, assim como pelos
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
legitimados de que trata o art. 82.
Telefone: (27) 99665-7912
Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata o art. 82, abrangendo as vítimas cujas
indenizações já tiveram sido fixadas em sentença de liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de outras execuções.

§ 1° A execução coletiva far-se-á com base em certidão das sentenças de liquidação, da qual deverá constar a ocorrência ou não
do trânsito em julgado.

§ 2° É competente para a execução o juízo:

I - da liquidação da sentença ou da ação condenatória, no caso de execução individual;

II - da ação condenatória, quando coletiva a execução.


Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

39
Aluno: Bruno Nunes
Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985 e de
Rua:individuais
indenizações pelos prejuízos Rio de Janeiro, nº 72
resultantes do–mesmo
Sotecom – Vila
evento Velha/ES
danoso, estas terão preferência no pagamento.
Telefone: (27) 99665-7912
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, a destinação da importância recolhida ao fundo criado pela Lei n°7.347 de
24 de julho de 1985, ficará sustada enquanto pendentes de decisão de segundo grau as ações de indenização pelos danos
individuais, salvo na hipótese de o patrimônio do devedor ser manifestamente suficiente para responder pela integralidade das
dívidas.

Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitação de interessados em número compatível com a gravidade do dano,
poderão os legitimados do art. 82 promover a liquidação e execução da indenização devida.

Parágrafo único. O produto da indenização devida reverterá para o fundo criado pela Lei n.° 7.347, de 24 de julho de
1985.

Aluno:
DAS AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DOBruno Nunes DE PRODUTOS E SERVIÇOS
FORNECEDOR
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Art. 101. Na ação de responsabilidade
Telefone:civil(27)
do fornecedor
99665-7912 de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II
deste título, serão observadas as seguintes normas:

I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor;

II - o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador, vedada a integração do
contraditório pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nesta hipótese, a sentença que julgar procedente o pedido condenará o
réu nos termos do art. 80 do Código de Processo Civil. Se o réu houver sido declarado falido, o síndico será intimado a informar
a existência de seguro de responsabilidade, facultando-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de ação de indenização
diretamente contra o segurador, vedada a denunciação da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o
litisconsórcio obrigatório com este.

Art. 102. Os legitimados a agirAluno: Bruno


na forma Nunes
deste código poderão propor ação visando compelir o Poder Público competente a
proibir, em todo o território Rua: Rio dea Janeiro,
nacional, nº divulgação
produção, 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na
composição, estrutura, fórmulaTelefone:
ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso à
(27) 99665-7912
saúde pública e à incolumidade pessoal.

ÚLTIMA REMISSÃO EINNNN!


Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

40
Aluno: Bruno Nunes
DA COISA JULGADA Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:

I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do
art. 81;

II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos
do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;

III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do
inciso III do parágrafo único do art. 81.
Aluno: Bruno Nunes
§ 1° Os efeitos da coisa julgadaRua: Rio de
previstos Janeiro,
nos incisos nº
I e 72 – Sotecom
II não – Vila
prejudicarão Velha/ES
interesses e direitos individuais dos integrantes da
coletividade, do grupo, categoria ou classe.
Telefone: (27) 99665-7912

§ 2° Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os interessados que não tiverem intervindo no
processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual.

§ 3° Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, não
prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste
código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à
execução, nos termos dos arts. 96 a 99.

§ 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória.

Aluno: Bruno
Art. 104. As ações coletivas, previstas Nunes
nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem litispendência para as
Rua:
ações individuais, mas os efeitos da Rio
coisadejulgada
Janeiro, nºomnes
erga 72 – Sotecom – Vila aVelha/ES
ou ultra partes que aludem os incisos II e III do artigo anterior
não beneficiarão os autores das ações individuais,
Telefone: se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da
(27) 99665-7912
ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

AGORA VAMOS LER SEM AS REMISSÕES!

AQUI JÁ COMEÇAMOS A PREPARAÇÃO PARA OS EXERCÍCIOS!

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

41
o
LEITURA DA ACP SEM REMISSÕES! Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação
Aluno: Bruno Nunes
Essa etapa antecede aos exercícios de memorização cautelar:
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, SEM PREJUÍZO I - o Ministério Público;
DA AÇÃO POPULAR, as ações de responsabilidade por danos
morais e patrimoniais causados: II - a Defensoria Pública;

l - ao meio-ambiente; III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

ll - ao consumidor; IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de


economia mista;
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico; V - a associação que, concomitantemente:
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da
Telefone: (27) 99665-7912
lei civil;
V - por infração da ordem econômica;
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao
VI - à ordem urbanística. patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao
consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos
VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao
religiosos. patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico.
VIII – ao patrimônio público e social.
Aluno: Bruno Nunes § 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como
Rua: RioAÇÃO
Parágrafo único. NÃO SERÁ CABÍVEL de Janeiro, parte, –
nº 72 – Sotecom
CIVIL PÚBLICA atuará OBRIGATORIAMENTE como fiscal da lei.
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições
previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - § 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações
FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como
beneficiários podem ser INDIVIDUALMENTE DETERMINADOS. litisconsortes de qualquer das partes.

Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do § 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação
local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência por associação legitimada, o Ministério Público ou outro
funcional para processar e julgar a causa. legitimado assumirá a titularidade ativa.

Parágrafo único A propositura da ação prevenirá a jurisdição § 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado
Aluno: Bruno Nunes pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado
do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância
possuam a mesma causa de pedirTelefone:
ou o mesmo
(27)objeto.
99665-7912
do bem jurídico a ser protegido.
Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em
dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não § 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os
fazer. Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos
Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta
o
Art. 4 Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, lei.
objetivando, INCLUSIVE, evitar dano ao patrimônio público e
social, ao meio ambiente, ao consumidor, à honra e à § 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos
dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, à ordem interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às
urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico, estético, exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de
Aluno: Bruno Nunes TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL.
histórico, turístico e paisagístico.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

42
Art. 6º Qualquer pessoa PODERÁ e o servidor público DEVERÁ Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um)
Aluno: Bruno Nunes
provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –aVila
3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) Obrigações
Velha/ES
informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o
Telefone: (27) 99665-7912
indicando-lhe os elementos de convicção. retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à
propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério
Art. 7º Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais Público.
tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a
propositura da ação civil, remeterão peças ao Ministério Lei 7730/1989 – extinguiu a ORTN.
Público para as providências cabíveis.
Art. 11. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de
Art. 8º Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às obrigação de fazer ou não fazer, o juiz determinará o
autoridades competentes as certidões e informações que cumprimento da prestação da atividade devida ou a cessação
julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15 (quinze) da atividade nociva, sob pena de execução específica, ou de
Aluno: Bruno Nunes
dias. cominação
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila de multa diária, se esta for suficiente ou
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912 compatível, independentemente de requerimento do autor.
§ 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua
presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem
organismo público ou particular, certidões, informações, justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.
exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá
ser inferior a 10 (dez) dias úteis. § 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público
interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à
§ 2º Somente nos casos em que a lei impuser sigilo, poderá ser segurança e à economia pública, poderá o Presidente do
NEGADA certidão ou informação, hipótese em que a ação Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso
poderá ser proposta desacompanhada daqueles documentos, suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada,
cabendo ao juiz requisitá-los. Aluno: Bruno Nunes da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila
prazo de Velha/ES
5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.
Art. 9º Se o órgão do MinistérioTelefone:
Público, (27) 99665-7912
esgotadas todas as
diligências, se convencer da inexistência de fundamento para § 2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu
a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos após o trânsito em julgado da decisão favorável ao autor, MAS
autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o será devida desde o dia em que se houver configurado o
fundamentadamente. descumprimento.

§ 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação


arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta
grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do RESPIRAAAA!
Ministério Público.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
§ 2º Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério
Telefone: (27) 99665-7912 BEBA ÁGUA!
Público, seja homologada ou rejeitada a promoção de
arquivamento, poderão as associações legitimadas apresentar
razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos ALONGAAAA!
do inquérito ou anexados às peças de informação.

§ 3º A promoção de arquivamento será submetida a exame e


deliberação do Conselho Superior do Ministério Público,
conforme dispuser o seu Regimento.

§ 4º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção


Aluno: desde
de arquivamento, designará, Bruno logo,
Nunesoutro órgão do
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Ministério Público para o ajuizamento da ação.
Telefone: (27) 99665-7912

43
Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo Art. 19. Aplica-se à ação civil pública, prevista nesta Lei, o
Aluno: Bruno Nunes
dano causado reverterá a um fundo gerido por um Conselho Código de Processo Civil, aprovado pela Lei nº 5.869, de 11 de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Federal ou por Conselhos Estaduais de que participarão janeiro de 1973, naquilo em que não contrarie suas
Telefone: (27) 99665-7912
necessariamente o Ministério Público e representantes da disposições.
comunidade, sendo seus recursos destinados à reconstituição
dos bens lesados. Art. 20. O fundo de que trata o art. 13 desta Lei será
regulamentado pelo Poder Executivo no prazo de 90 (noventa)
o
§ 1 . Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro dias.
ficará depositado em estabelecimento oficial de crédito, em
conta com correção monetária. Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos,
coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do
o
§ 2 Havendo acordo ou condenação com fundamento em Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do
dano causado por ato de discriminação étnica nos termos do Consumidor.
o Aluno: Bruno Nunes
disposto no art. 1 desta Lei, a prestação em dinheiro reverterá
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
diretamente ao fundo de que trata o caput e será utilizada
Telefone: (27) 99665-7912
para ações de promoção da igualdade étnica, conforme
definição do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade
Racial, na hipótese de extensão nacional, ou dos Conselhos de
Promoção de Igualdade Racial estaduais ou locais, nas
hipóteses de danos com extensão regional ou local,
respectivamente.

Art. 14. O juiz poderá conferir EFEITO SUSPENSIVO aos


recursos, para evitar dano irreparável à parte.
Aluno: Bruno Nunes
Art. 15. Decorridos sessenta dias doRio
Rua: trânsito em julgado
de Janeiro, nº 72da
– Sotecom – Vila Velha/ES
sentença condenatória, sem que Telefone: (27) 99665-7912
a associação autora lhe
promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público,
facultada igual iniciativa aos demais legitimados.

Art. 16. A SENTENÇA CIVIL fará coisa julgada erga omnes, nos
limites da competência territorial do órgão prolator, EXCETO
se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de
provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar
outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova
prova.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e
Telefone: (27) 99665-7912
os diretores responsáveis pela propositura da ação serão
solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao
décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por
perdas e danos.

Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, NÃO HAVERÁ
adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e
quaisquer outras despesas, nem condenação da associação
autora, SALVO COMPROVADA MÁ-FÉ, EM HONORÁRIOS DE
ADVOGADO, CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS.
Aluno: Bruno Nunes
AGORA
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila FAÇA OS EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO!
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
FOCO: LEI

44
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
(V OU F) Telefone: (27) 99665-7912

1-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: ao meio-ambiente.

2-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: ao consumido e ao consumidor.

3-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
Aluno: Bruno Nunes
responsabilidade por danos morais
Rua: Rio e patrimoniais
de Janeiro, causados:
nº 72 – Sotecom direitos de valor artístico, estético,
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
histórico, turístico e paisagístico;

4-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: a qualquer outro interesse difuso,
coletivo ou individual homogêneo.

5-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: por infração da ordem financeira e
econômica. Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
6-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: à ordem urbanística.

7-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: à honra e à dignidade de grupos
raciais, étnicos ou religiosos.

8-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
Aluno: Bruno Nunes
responsabilidade por danos morais
Rua: Rio e patrimoniais
de Janeiro, causados:
nº 72 – Sotecom ao patrimônio público.
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
9-) Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos,
contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros
fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser determinados.

10-) As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo
juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa.

11-) A propositura Aluno:


da ação prevenirá
Bruno Nunes a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente
Rua: Rio de Janeiro,
intentadas que possuam a mesma causa nº 72 –de
Sotecom – Vila
pedir ou Velha/ES objeto.
o mesmo
Telefone: (27) 99665-7912

45
12-) A ação civil poderá ter Nunes
Aluno: Bruno por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de
obrigação de fazer.Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
13-) Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar dano
ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à honra e à dignidade de
grupos étnicos ou religiosos, à ordem urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico.

14-) Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: o Ministério Público; a
Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; a autarquia,
empresa pública, fundação ouNunes
Aluno: Bruno sociedade de economia mista; a associação que,
Rua: Rio
concomitantemente: esteja de Janeiro, há
constituída nº 72 – Sotecom
pelo menos–1Vila
(um)Velha/ES
ano nos termos da lei civil; inclua,
Telefone: (27) 99665-7912
entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio
ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos
raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico.

15-) O Ministério Público, se intervier no processo como parte, não atuará obrigatoriamente
como fiscal da lei.

Aluno: Bruno Nunes


16-) O Poder Público e Rua:
a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se-ão
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
como litisconsortes de qualquer das99665-7912
Telefone: (27) partes.

17-) Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o


Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

18-) O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto
interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do
bem jurídico a ser protegido.
Aluno: Bruno Nunes
19-) Admitir-se-á o Rua: Rio de Janeiro,
litisconsórcio nº 72 entre
facultativo – Sotecom – Vila Velha/ESPúblicos
os Ministérios da União, do Distrito
Telefone: (27) 99665-7912
Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei.

20-) Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de


ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de
título executivo extrajudicial.

21-) Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa do Ministério
Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e
Aluno: Bruno
indicando-lhe os elementos deNunes
convicção.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

46
22-) Se, no exercício de suas
Aluno: Brunofunções,
Nunes os juízes e tribunais tiverem conhecimento de fatos que
possam ensejar a Rua:
propositura da ação
Rio de Janeiro, nº 72 –civil, remeterão
Sotecom peças ao Ministério Público para as
– Vila Velha/ES
Telefone:
providências cabíveis. (27) 99665-7912

23-) Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as


certidões e informações que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 30 (trinta) dias.

24-) O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requerer, de
qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo
que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.
Aluno: Bruno Nunes
25-) Somente nos casosRua:
emRio deaJaneiro,
que nº 72 –sigilo,
lei impuser Sotecom – Vila Velha/ES
poderá ser negada certidão ou informação,
Telefone: (27) 99665-7912
hipótese em que a ação poderá ser proposta desacompanhada daqueles documentos, cabendo
ao juiz requisitá-los.

26-) Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da


inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos
autos do inquérito civil ou das peças informativas.

27-) Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob
Aluno: Bruno Nunes
pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 10 (dez) dias, ao Conselho Superior do
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Ministério Público. Telefone: (27) 99665-7912

28-) Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada ou
rejeitada a promoção de arquivamento, deverão as associações legitimadas apresentar razões
escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou anexados às peças de
informação.

29-) A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho Superior


do Ministério Público, conforme dispuser
Aluno: Bruno Nunes o seu Regimento.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
30-) Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento, designará,
desde logo, outro órgão do Ministério Público para o ajuizamento da ação.

31-) Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz
poderá determinar o cumprimento da prestação da atividade devida ou a cessação da atividade
nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for suficiente
ou compatível, independentemente de requerimento do autor.

32-) Poderá o juizAluno: Bruno Nunes


conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
sujeita a agravo de Telefone:
instrumento.
(27) 99665-7912

47
33-) A requerimento de pessoa
Aluno: jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão
Bruno Nunes
à ordem, à saúde, Rua:
à segurança e ànºeconomia
Rio de Janeiro, pública,
72 – Sotecom poderá o Presidente do Tribunal a que
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em decisão
fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 10 (dez)
dias a partir da publicação do ato.

34-) A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado da
decisão favorável ao autor.

35-) Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um fundo
gerido por um Conselho Federal
Aluno: Bruno Nunesou por Conselhos Estaduais de que participarão
Rua: Rio de
necessariamente o Ministério Janeiro,enºrepresentantes
Público 72 – Sotecom – Vila
daVelha/ES
comunidade, sendo seus recursos
Telefone: (27) 99665-7912
destinados à reconstituição dos bens lesados.

36-) Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro ficará depositado em


estabelecimento de crédito, em conta com correção monetária.

37-) Havendo acordo ou condenação com fundamento em dano causado por ato de
discriminação étnica nos termos do disposto no art. 1o desta Lei, a prestação em dinheiro
reverterá diretamente ao fundo de que trata o caput e será utilizada para ações de promoção
Aluno: Bruno Nunes
da igualdade étnica, conforme definição do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Racial, na hipótese de Telefone:
extensão(27)nacional,
99665-7912ou dos Conselhos de Promoção de Igualdade Racial
estaduais ou locais, nas hipóteses de danos com extensão regional ou local, respectivamente.

38-) O juiz poderá conferir efeito translativo aos recursos, para evitar dano irreparável à parte.

39-) Decorrido o trânsito em julgado da sentença condenatória, sem que a associação autora
lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos
demais legitimados.
Aluno: Bruno Nunes
40-) A sentença fará Rua:julgada
coisa Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
erga omnes, – Vila Velha/ES
nos limites da competência
territorial do órgão
Telefone: (27) 99665-7912
prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em
que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de
nova prova.

41-) Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela


propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo
das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos.

42-) Nas ações deAluno:


que Bruno
trataNunes
esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
honorários periciaisTelefone:
e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora.
(27) 99665-7912

48
43-) Aplica-se à ação civilBruno
Aluno: pública,
Nunesprevista nesta Lei, o Código de Processo Civil, aprovado pela
Lei nº 5.869, de 11 Rua:
de janeiro de 1973,
Rio de Janeiro, naquilo
nº 72 em–que
– Sotecom não contrarie suas disposições.
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
44-) O fundo de que trata o art. 13 desta Lei será regulamentado pelo Poder Executivo no prazo
de 90 (noventa) dias.

45-) Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for
cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
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Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

49
3-) Em relação à competência para julgar ação civil pública na
MÚLTIPLA ESCOLHA
Aluno: Bruno Nunes Justiça do Trabalho, e com base no entendimento do TST
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –(súmulas
Vila Velha/ES
e orientações jurisprudenciais), é correto afirmar:
Telefone: (27) 99665-7912
1-) Marque a alternativa INCORRETA sobre competência para
processamento e julgamento da ação civil pública: a)Se o dano alegado na inicial possuir abrangência
suprarregional, a competência será de qualquer das Varas do
a) A competência fixa-se pela extensão do dano. Trabalho das cidades onde o dano ocorrer.

b) Se a extensão do dano a ser reparado limitar-se ao âmbito b)Se o dano for limitado à jurisdição de duas Varas contíguas,
regional, a competência é de uma das Varas do Trabalho da vinculadas ao mesmo Tribunal Regional, além destas é
capital do Estado. competente também, em qualquer caso, as Varas da sede do
respectivo tribunal Regional.
c) Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional,
há competência concorrente das Varas do Trabalho das sedes c)Se o dano for de extensão nacional a competência originária é
Aluno: Bruno Nunes
dos Tribunais Regionais do Trabalho. de qualquer dos Tribunais Regionais do Trabalho.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
d) Estará prevento o juízo a queTelefone:
a primeira(27) 99665-7912
ação houver sido d)No caso do ajuizamento de duas ações idênticas, em juízos
distribuída. diferentes, a competência se fixa por aquele que primeiro tiver
despachado.
e) Não respondida.
e)No caso de dano de extensão suprarregional, a competência
é de qualquer das Varas da sede dos Tribunais Regionais com
2-) Em se tratando de execução de decisão em sede de Ação jurisdição nas regiões atingidas.
Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT)
ou por associação sindical, é INCORRETO afirmar que:
4-) Com base na lei que disciplina a ação civil pública, é correto
a)A execução trabalhista das multas e das astreintes objetiva afirmar, em relação àquelas de competência da Justiça do
Aluno: Bruno Nunes
coagir o infrator, financeira e psicologicamente, a cumprir a Trabalho:
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
sentença ou o acordo judicial trabalhista.
Telefone: (27) 99665-7912
a)Relativamente aos municípios, apenas aqueles que possuam
b)As multas e as astreintes fixadas no Termo de Ajustamento pelo menos 20.000 habitantes têm legitimidade para o
de Conduta celebrado com o MPT, na execução trabalhista ajuizamento da ação.
constituem natureza de título judicial executável ex-officio,
consoante as disciplinas dos artigos 876 e 878 da CLT. b)O juiz prolator da sentença pode conceder efeito suspensivo
ao recurso, visando a evitar dano irreparável às partes.
c)Na ACP que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de
fazer ou não fazer, o juiz determinará o cumprimento da c)É incabível o litisconsórcio ativo facultativo.
prestação da atividade devida ou a cessação da atividade
nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de d)Para possuir legitimidade para o ajuizamento de ação, a
multa diária, se esta for Aluno: suficiente
BrunoouNunes
compatível, associação civil, em qualquer hipótese, deve estar constituída
independentemente de requerimento do autor.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
há pelo–menos
Vila Velha/ES
um ano, contado do ajuizamento da ação.
Telefone: (27) 99665-7912
d)A multa cominada liminarmente em decisão trabalhista só e)Se a lesão alegada atingir apenas um Município, havendo
será exigível do réu (reclamado) após o trânsito em julgado da condenação em dinheiro, decorrente da indenização do dano
decisão favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que causado, o montante reverterá para fundo gerido por conselho
se houver configurado o descumprimento, podendo a execução do Município atingido, que deverá ter necessariamente a
ser promovida por qualquer interessado, ou ex-officio pelo participação do Ministério Público e representantes da
próprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente. comunidade.

e)Decorridos (60) sessenta dias do trânsito em julgado da


sentença condenatória, sem que a associação autora lhe
promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público,
facultada igual iniciativa aos demais
Aluno: legitimados.
Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

50
5-) Na execução em sede de Ação Civil Coletiva, considerando 6-) Considere as assertivas abaixo sobre ação civil pública na
Aluno: Bruno Nunes
os dispositivos legais, é CORRETO afirmar que: Justiça do Trabalho.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone:
a)O cumprimento da sentença (27) 99665-7912
genérica deverá ser promovido I - A competência para a ação civil pública fixa-se pela extensão
por meio de uma nova demanda individual pela qual o titular do dano. Em caso de dano de abrangência regional, que atinja
do direito material pedirá a liquidação do direito declarado na cidades sujeitas à jurisdição de mais de uma Vara do Trabalho,
decisão principal transitada em julgado, com o objetivo de a competência será de qualquer das Varas das localidades
ensejar a imediata execução propriamente dita à concretização atingidas, ainda que vinculadas a Tribunais Regionais do
ou à efetivação do direito reparatório reconhecido. Trabalho distintos.

b)A decisão em sede da Ação Civil Coletiva trabalhista pode ser II - Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional,
executada de forma individual ou coletiva, sendo que nesse há competência concorrente para a ação civil pública das Varas
último caso os legalmente legitimados poderão promover a do Trabalho das sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho,
execução, abrangendo todos os trabalhadores vitimados, cujos ficando prevento o Juízo a que a primeira ação houver sido
valores indenizatórios já tenhamAluno:sido
Bruno Nunes
determinados na despachada.
Rua:oRio
sentença de liquidação, obstando-se de Janeiro,
ajuizamento de nº 72 –eSotecom – Vila Velha/ES
outras
futuras execuções. Telefone: (27) 99665-7912 III - Na Justiça do Trabalho, os sindicatos e o Ministério Público
têm competência para a propositura de ação civil pública,
c)A execução coletiva far-se-á com base em certidão das sendo vedada sua atuação em litisconsórcio na hipótese de
sentenças de liquidação, da qual deverá constar a ocorrência defesa de interesses difusos.
ou não do trânsito em julgado, sendo competente para a
execução o juízo da ação condenatória, no caso de execução Quais são corretas?
individual ou coletiva.
a)Apenas I
d)Se decorrido o prazo de um ano sem habilitação de
interessados (individual ou coletivamente) em número b)Apenas II
compatível com a gravidade do dano reconhecido
Aluno: Bruno Nunes na sentença
trabalhista em sede de Ação Rua:Civil
Rio deColetiva,
Janeiro, compete c)Apenas
nº 72 – Sotecom III Velha/ES
– Vila
privativamente ao Ministério Público do Trabalho promover a
Telefone: (27) 99665-7912
liquidação e execução da indenização devida, caso em que o d)Apenas I e II
valor da indenização reverterá para o fundo criado pela Lei nº
7.347/1985 ou pela entidade filantrópica regularmente e)I, II e III
constituída.

e)A liquidação e a execução de sentença de Ação Civil Coletiva V OU F


poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores, assim
como pelos legitimados, dentre outros, o Ministério Público e 7-) Acerca da justiça gratuita, da prova pericial, do
as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano procedimento sumaríssimo e da ação civil pública na justiça do
e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos trabalho, julgue o item seguinte.
interesses e direitos protegidosAluno:
pelo Bruno
Código Nunes
de Defesa do
Consumidor. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vilacom
De acordo Velha/ES
o TST, em ação civil pública, é possível a
Telefone: (27) 99665-7912 exigibilidade, antes do trânsito em julgado, de multa por
descumprimento de obrigação de fazer imposta em sentença
proferida nos autos do processo.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

51
8-) Em relação à competência e às formas de atuação, compete V OU F - 10-) A respeito das ações civis admissíveis no processo
Aluno: Bruno Nunes
ao Ministério Público do Trabalho do trabalho, julgue o item a seguir. Conforme jurisprudência
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –consolidada
Vila Velha/ES
do TST, não é cabível mandado de segurança para
Telefone: (27) 99665-7912
a)promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, cassar liminar concedida em ação civil pública.
para defesa de interesses individuais e coletivos, quando
desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente 11-) Em razão de um mesmo fato que ocasionou danos a
garantidos. inte-resses difusos de trabalhadores exclusivamente nas
cidades de Campinas, Santos e São Paulo, o sindicato, ao tomar
b)promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, conhecimento, resolve ajuizar ação civil pública. Nessa
para defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os hipótese, à luz da atual redação da OJ 130 da SDI – II do TST, a
direitos sociais constitucionalmente garantidos. ação deverá ser endereçada

c)promover ação civil pública no âmbito da Justiça Comum, a) ao Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região, por se tratar
para defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os de dissídio coletivo.
Aluno:
direitos sociais constitucionalmente Bruno Nunes
garantidos.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
b) ao –Tribunal
Vila Velha/ES
Regional do Trabalho da 2.ª Região ou ao
d)promover ação civil pública no Telefone: (27) 99665-7912
âmbito da Justiça do Trabalho, Tribunal Regional do Trabalho da 15.ª Região.
para defesa de interesses individuais e coletivos, quando
desrespeitadas os normas previstas na Consolidação das Leis do c) a uma das varas do trabalho localizadas em Campinas, Santos
Trabalho. ou São Paulo.

e)instaurar instância em caso de greve, desde que provocado d) exclusivamente a uma das varas do trabalho localizadas na
pelo sindicato patronal. Capital de São Paulo.

e) tanto a uma das varas do trabalho localizadas na Capital de


9-) Sobre a ação civil pública no processo do trabalho, analise São Paulo quanto na cidade de Campinas.
as alternativas abaixo: Aluno: Bruno Nunes
12-) A –luzVila
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom da Velha/ES
legislagao vigente e da jurisprudencia consolidada
I - A lei de regência da ação civil pública somente prevê a dos Tribunais Superiores, aponte a alternativa INCORRETA.
Telefone: (27) 99665-7912
possibilidade de pedidos envolvendo o cumprimento da
chamada tutela específica. a) Cabe ação civil pública perante a Justiça do Trabalho que
verse sobre o descumprimento de normas relativas à
II - O Código de Defesa do Consumidor conceitua segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.
expressamente os direitos difusos, coletivos em sentido estrito,
individuais homogêneos e individuais heterogêneos, todos b) A sentença proferida em ação civil pública faz coisa julgada
considerados espécies do gênero direitos coletivos em sentido erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por
lato. insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento,
III - O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho decidiu pela valendo-se de nova prova na hipótese de interesses ou direitos
Aluno: Bruno
possibilidade de levantamento imediato Nunesdo valor
pelo credor difusos.
decorrente de multa (astreinte) Rua:por
Rio descumprimento
de Janeiro, nº 72de – Sotecom – Vila Velha/ES
obrigação de fazer, imposta emTelefone:
sentença (27) 99665-7912
proferida em ação c) Em tramite ação individual e ação civil pública - ACP, o
civil pública, ainda que não transitada em julgado. empregado, que em tese possa ser beneficiado com os efeitos
da sentenga da ACP a ser proferida, pode, no prazo de 30 dias
IV - Há expressa previsão na lei de regência da ação civil pública de sua ciência nos autos, pedir a suspensão da ação individual;
que, em caso de desistência infundada ou abandono da ação e mesmo não o fazendo, ainda assim se beneficiará dos efeitos
por associação legitimada, o Ministério Público ou outro da coisa julgada pertinentes à sentença da ação civil pública.
legitimado assumirá a titularidade ativa.
d) É dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa
Assinale a alternativa CORRETA: para a propositura da ação de cumprimento.

a)Todas as assertivas estão incorretas. e) Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas
Aluno:
b)Apenas a assertiva IV está Bruno Nunes
correta. condições de trabalho e no qual figure como parte apenas uma
c)Apenas as assertivas I eRua: Riocorretas.
II estão de Janeiro, nº 72 – Sotecom –fração
Vila Velha/ES
de empregados de uma empresa, poderá o Tribunal
d)Apenas as assertivas III Telefone: (27) 99665-7912
e IV estão corretas. competente, na própria decisão, estender tais condições de
e)Não respondida. trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados
da empresa que forem da mesma profissão dos dissidentes.

52
13-) Sobre a Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho, considere Com base em tais pretensões, assinale a assertiva correta
Aluno: Bruno Nunes
os seguintes itens e assinale a alternativa correta, ao final:
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –a)Vila Velha/ES
Corresponde a interesse ou direito difuso somente a ação
Telefone: (27) 99665-7912
I - Considerando as peculiaridades do Processo do Trabalho, a referida em II e a sentença prolatada fará coisa julgada erga
Ação Civil Pública é manejada apenas pelo Ministério Público, omnes apenas no caso de procedência do pedido.
dado que os Sindicatos, para a tutela de direitos coletivos,
dispõem das reclamatórias plúrimas e da Ação Civil Coletiva. b) No caso da ação proposta em IV, a sentença prolatada fará
coisa julgada erga omnes, exceto se o pedido for julgado
II - O Ministério Público do Trabalho não possui legitimidade improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que
para a tutela de direitos individuais homogêneos, qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico
particularmente no âmbito trabalhista, quando as violações a fundamento, valendo-se de nova prova.
direitos trabalhistas redundam em condenações de cunho
pecuniário-patrimonial. c) A ação referida em I pode ser proposta pelo Ministério
Público do Trabalho ou outros legitimados concorrentes e a
Aluno: Bruno
III - A penalidade pecuniária cominada Nunes só será sentença fará coisa julgada ultra partes, mas limitadamente ao
liminarmente
exigível após o trânsito em julgado Rua: Rio de Janeiro,
da decisão nº 72ao
favorável – Sotecom
grupo – dispensado
Vila Velha/ESem massa, salvo improcedência por
autor, sendo devida desde o diaTelefone: (27) 99665-7912
em que restou configurado o insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
descumprimento. poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento,
valendo-se de nova prova.
IV - O Termo de Ajustamento de Conduta celebrado com o
Ministério Público, na execução trabalhista, possui natureza de d)A sentença prolatada no caso do item III fará coisa julgada
título executivo extrajudicial, consoante as disciplinas dos Arts. secundum eventum litis, ou seja, segundo o resultado da lide.
876 e 878 da CLT.
e)Na ação civil pública, a coisa julgada coletiva não estende
V - Sindicatos, por serem destinatários da contribuição sindical seus efeitos ao plano individual in utilibus no caso de
obrigatória, não podem receber honorários quando propõem procedência do pedido.
demandas enquanto substitutos processuais.
Aluno: Bruno Nunes
15-) Considerando
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ESa legislação em vigor e a jurisprudência
a)apenas as assertivas I, II e IV estão corretas; dominante do TST, analise as seguintes afirmações e marque a
Telefone: (27) 99665-7912
alternativa CORRETA:
b)apenas as assertivas I e IV estão corretas;
I. Quanto à Ação Civil Pública, em caso de dano de abrangência
c)todas as assertivas estão corretas; regional, que atinja cidades sujeitas à jurisdição de mais de uma
Vara do Trabalho, a competência será de qualquer das varas
d)apenas as assertivas III e IV estão corretas; das localidades atingidas, ainda que vinculadas a Tribunais
Regionais do Trabalho distintos.
e)todas as assertivas estão incorretas.
II. No Processo do Trabalho, ante suas especificidades, a
14-) Considere as seguintes pretensões deduzidas em competência territorial para a Ação Civil Pública fixa-se pela
Aluno:
diferentes ações ajuizadas na Justiça Bruno Nunes
do Trabalho sobre direitos matéria e partes interessadas.
transindividuais: Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912 III. Em se tratando de ação anulatória, a competência originária
I - ação que busca a declaração da nulidade da dispensa em se dá no mesmo juízo em que praticado o ato supostamente
massa de trabalhadores em razão da ausência de negociação eivado de vício.
coletiva prévia entre empregador e entidade sindical sobre a
referida dispensa; IV. Considerando que as sociedades de economia mista e as
empresas públicas estão sujeitas às regras do direito privado,
II - ação que pretende impedir contratação sem concurso inclusive o regime celetista de contratação, não há interesse
público; jurídico do Ministério Público do Trabalho para recorrer de
decisão que declara a existência de vínculo empregatício com
III - ação que objetiva anular contratos de trabalho de tais entidades, ainda que o contrato seja posterior à
trabalhadores que ingressaram na Administração Pública sem Constituição Federal de 1988 e a admissão tenha ocorrido sem
concurso público em órgão Aluno: Bruno Nunes
específico; a prévia aprovação em concurso público.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
IV - ação que pretende Telefone: (27) 99665-7912
o pagamento de adicional de
periculosidade decorrente de ingresso em área de risco de
explosão.

53
V. Sobre a ação de cumprimento de decisão normativa, é d) A ação civil pública poderá ter por objeto somente o
Aluno: Bruno Nunes
condição do seu ajuizamento procuração assinada por todos os cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, não podendo
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –ter
substituídos, autorizando o Sindicato-autor a representá-los em
Vila Velha/ES
por objeto a condenação em dinheiro.
Telefone: (27) 99665-7912
Juízo. Não cumprido esse requisito, por imposição legal
expressa o juiz deve extinguir imediatamente o processo sem e) O juiz não poderá dispensar o requisito de pré-constituição
resolução de mérito. da associação autora da ação civil pública quando haja
manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou
a) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser
protegido.
b) Somente as afirmativas I e III estão corretas.

c) Somente a afirmativa I está correta. 18-) Sobre a Ação Civil Pública, assinale a alternativa incorreta:

d) Somente as afirmativas IV e V estão erradas. a) A Ação Civil Pública, instituída pela Lei n. 7.347/1985, tem
Aluno: Bruno Nunes como objeto, por previsão legal expressa, a condenação em
e) Somente as afirmativas I, III e VRua: Rio
estão de Janeiro, nº 72 – Sotecom
corretas. – Vila
dinheiro ou oVelha/ES
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
Telefone: (27) 99665-7912
b) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou
16-) No âmbito da ação civil pública, o inquérito civil é entendimento de que as associações, para ajuizarem
validamente Ação Civil Pública, devem demonstrar o requisito
a) obrigatório, de titularidade exclusiva do Ministério Público, e da representatividade adequada, consubstanciado na
tem como objetivo angariar provas e elementos de convicção pertinência temática entre suas finalidades institucionais e o
para o exercício da ação. objeto da demanda.

b)facultativo, de titularidade concorrente entre os legitimados c) Compete ao juiz estadual, nas comarcas que não sejam sede
ativos da ação coletiva, e tem como objetivo angariar provas e de vara da Justiça Federal, processar e julgar ação civil pública,
elementos de convicção para o exercício da ação.Nunes
Aluno: Bruno ainda que a União figure no processo.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
c) obrigatório, de titularidade concorrente entre os legitimados d) Quanto ao requisito temporal, a jurisprudência do Superior
Telefone: (27) 99665-7912
ativos da ação coletiva, e tem como objetivo verificar o Tribunal de Justiça é firme quanto à possibilidade de dispensa
preenchimento dos pressupostos da titularidade do legitimado da demonstração de um ano de pré-constituição da associação,
ativo. nos casos de interesse social evidenciado pela dimensão do
dano e pela relevância do bem jurídico a ser protegido.
d) facultativo, de titularidade exclusiva do Ministério Público, e
tem como objetivo verificar o preenchimento dos pressupostos e) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem
da titularidade do legitimado ativo. reconhecido a legitimidade ativa do Ministério Público para as
ações civis públicas que tenham por objeto direitos individuais
e) facultativo, de titularidade exclusiva do Ministério Público, e homogêneos, ainda que disponíveis, mas que assumem caráter
tem como objetivo angariar provas e elementos de convicção de indivisibilidade e indisponibilidade por dizerem respeito a
para o exercício da ação. Aluno: Bruno Nunes relevantes interesses sociais, cuja violação repercute
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
negativamente na ordem social.
Telefone: (27) 99665-7912
17-) Sobre a ação civil pública, é correto afirmar:

a) A autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de


economia mista não têm legitimidade para propor ação civil
pública, devendo solicitar o ajuizamento da ação à pessoa
política a que pertencem.

b) O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na


defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos
dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de
serviço público. Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
c)A Defensoria Pública Telefone:
não possui(27) 99665-7912
legitimidade ativa para
propor ação civil pública.

54
19-) Assinale a alternativa que trata corretamente sobre a ação 22-) A propósito de titularidade, âmbito de proteção e
Aluno: Bruno Nunes
popular e/ou a ação civil pública. conformação constitucional de ação civil pública, assinale a
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –opção Vila Velha/ES
correta.
Telefone: (27) 99665-7912
a) Na ação popular, as partes pagarão custas e preparo quando
da interposição da ação. a) Não é cabível ação civil pública para anular ato
administrativo de aposentadoria de servidor público, se esta
b) A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro importar em lesão ao erário.
ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
b) De acordo com o STF, é inconstitucional lei estadual que
c) O juiz não poderá conceder mandado liminar, com ou sem atribua legitimação exclusiva a procurador-geral de justiça
justificação prévia, em decisão de ação civil sujeita a agravo. estadual para propor ação civil pública contra prefeito
municipal.
d) Na defesa do patrimônio público não caberá a suspensão
liminar do ato lesivo impugnado. c) O Ministério Público tem legitimidade para ingressar com
Aluno: Bruno Nunes ação civil pública relativa ao pagamento de indenizações do
e) É vedado a qualquer cidadão Rua: Rio decomo
habilitar-se Janeiro, nº 72 – Sotecom
litisconsorte seguro–DPVAT.
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
ou assistente do autor da ação popular.
d) A Defensoria Pública não tem legitimidade para propor ação
civil pública que verse sobre a manutenção de creche infantil.

20-) De acordo com o entendimento do STJ, assinale a opção e) A condenação de agente público por ato de improbidade em
correta, a respeito de ação civil pública. ação civil pública depende da tipificação administrativa ou
penal do ato lesivo ao patrimônio público.
a) O autor, o réu e os litisconsortes da ação civil pública estão
dispensados do adiantamento de custas, emolumentos,
honorários periciais e outras despesas.
Aluno: Bruno Nunes 23-) Assinale a alternativa correta, em relação à ação civil
b) A condenação da parte requerida ao pagamento de pública,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom que Velha/ES
– Vila representa um dos instrumentos processuais da
honorários advocatícios em ação civil pública é incabível, salvo tutela ambiental.
Telefone: (27) 99665-7912
se for comprovada a sua má-fé.
a) Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos
c) A liquidação e a execução individual de sentença genérica interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às
proferida em ação civil coletiva não podem ser ajuizadas no exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de
foro do domicílio do beneficiário ainda que seja observada a título executivo judicial.
extensão do dano.
b) Tem legitimidade para propor a ação principal e a ação
d) A eficácia subjetiva da sentença coletiva abrange os cautelar a associação que esteja constituída há pelo menos 2
substituídos domiciliados em todo o território nacional desde (dois) anos nos termos da lei civil.
que a ação tenha sido proposta por entidade associativa de
Aluno:
âmbito nacional no domicílio de sua sedeBruno Nunesa União.
e seja contra c) A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
todas –asVila Velha/ES
ações posteriormente intentadas que possuam a
e) O ajuizamento de ação coletivaTelefone:
relativa à (27) 99665-7912
macrolide geradora mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.
de processos multitudinários não suspende o curso das
respectivas ações individuais, em razão da independência de d) Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por
instâncias entre as ações. associação legitimada, o Ministério Público tem atribuição
exclusiva para assumir a titularidade ativa.

V OU F

21-) No que se refere a mandado de segurança, ação civil


pública, ação de improbidade administrativa e ação rescisória,
julgue o seguinte item.
Aluno: Bruno Nunes
A Defensoria Pública temRua: Rio de Janeiro,
legitimidade nº 72
ativa para – Sotecom
propor ação – Vila Velha/ES
Telefone:
civil pública que tutele direitos (27) 99665-7912
individuais homogêneos, desde
que comprovada a hipossuficiência econômica dos
interessados, conforme entendimento do STJ.

55
24-) Assinale a alternativa correta no que diz respeito à 27-) Assinale a alternativa correta a respeito do inquérito civil.
Aluno: Bruno Nunes
legitimidade do Ministério Público para propor Ação Civil
Pública.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –a)VilaÉ Velha/ES
inquisitório e, por isso, não incidem as garantias
Telefone: (27) 99665-7912 constitucionais do contraditório e da ampla defesa durante a
a) Não tem legitimidade para propor ação em defesa do instrução do inquérito civil.
patrimônio público e indenização decorrente do DPVAT em
benefício do segurado. b) A multa e a indisponibilidade de bens são exemplos de
sanções aplicáveis aos investigados no âmbito do inquérito civil.
b) Tem legitimidade para propor ação contra cobrança indevida
em taxa condominial em prédios de apartamentos e contra c) É procedimento administrativo inquisitório e facultativo, de
ilegalidade de reajuste de mensalidades escolares. titularidade do Ministério Público e dos demais legitimados à
propositura da ação civil pública.
c) Tem legitimidade para propor ação contra cobrança indevida
em taxa condominial em prédios de apartamentos e d) É instrumento pré-processual e se constitui em condição de
indenização decorrente do DPVATAluno: Bruno do
em benefício Nunes
segurado. procedibilidade para o ajuizamento das ações a cargo do
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila
Ministério Velha/ES
Público.
d) Tem legitimidade para propor Telefone: (27) 99665-7912
ação em defesa do patrimônio
público e contra ilegalidade de reajuste de mensalidades e) Não pode ser sigiloso nem tem o condão de suspender
escolares. prazos decadenciais ou de prescrição.

e) Apenas o STF entende que tem legitimidade para ajuizar


ação em defesa dos direitos individuais homogêneos dos V OU F
beneficiários do seguro DPVAT.
28-) Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o
Ministério Público não tem legitimidade para pleitear, em ação
civil pública, a indenização decorrente do DPVAT em benefício
V OU F Aluno: Bruno Nunes do segurado.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
25-) Acerca do direito coletivo, julgue o item a seguir.
Telefone: (27) 99665-7912
V OU F
Pacificou-se na doutrina o entendimento de que, com a
ampliação da legitimidade para a propositura de ação civil 29-) Em ação civil pública ambiental, não é possível cumulação
pública, as Defensorias Públicas passaram a ter a atribuição de de pedido de obrigação de fazer e de reparação pecuniária, em
instaurar inquéritos civis destinados a coligir provas e quaisquer razão do que dispõe o art. 3º da Lei n. 7.347/1985.
outros elementos de convicção aptos a fundamentar o
ajuizamento de ação civil pública.
30-) No exercício de suas funções, o juiz de direito que tomar
conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura de
26-) A Lei de Ação Civil Pública prevê como instrumento de ação civil pública deverá, para que sejam tomadas as
autocomposição nos processos queAluno: Bruno
tutelam Nunes
direitos coletivos o providências cabíveis, remeter peças ao
compromisso de ajustamento deRua: Rio de
conduta, Janeiro,
que nº 72de
tem eficácia – Sotecom – Vila Velha/ES
título executivo Telefone: (27) 99665-7912 a)presidente do tribunal.

a) judicial e pode ser firmado pelo Ministério Público. b)STF, se o agente envolvido for ministro de Estado.

b) judicial e pode ser firmado por todos os legitimados ativos c)tribunal de justiça, se o agente envolvido for prefeito.
para a propositura da ação civil pública.
d)Ministério Público.
c) extrajudicial e pode ser firmado por todos os legitimados
ativos para propositura da ação civil pública. e)delegado competente, requerendo a instauração de inquérito
policial.
d) extrajudicial e pode ser firmado somente pelos órgãos
públicos legitimados paraAluno: Bruno
propositura daNunes
ação civil pública.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone:
e) extrajudicial e pode ser firmado(27) 99665-7912
somente pelo Ministério
Público.

56
31-) A respeito da ação civil pública disciplinada pela Lei n.º d) o Ministério Público não tem legitimidade para executar
Aluno: Bruno Nunes
7.347/1985, julgue os itens seguintes. compromisso de ajustamento de conduta firmado por outro
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –órgão
Vila Velha/ES
público, no caso de omissão deste frente ao
Telefone: (27) 99665-7912
I A qualquer cidadão é permitido pleitear, por meio de ação descumprimento das obrigações assumidas.
civil pública, a anulação ou a declaração de nulidade de atos
lesivos ao patrimônio da administração pública direta e indireta e) a celebração do compromisso de ajustamento de conduta
e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas com o Ministério Público afasta eventual responsabilidade
pelos cofres públicos. administrativa ou penal do compromissário pelo mesmo fato.

II Ação civil pública busca a responsabilização por danos, morais


e patrimoniais, causados ao meio ambiente, ao consumidor, a 33-) Um empresário decidiu investir parte de seu patrimônio na
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e construção de um edifício em terreno de sua propriedade, no
paisagístico, mas não quanto às infrações de ordem econômica. município onde reside. Como o terreno está localizado ao lado
de um imóvel considerado patrimônio histórico, o empresário
III As associações podem proporAluno: Bruno
ação civil Nunes
pública, desde que solicitou autorização do órgão competente para dar início à
tenham sido constituídas há pelos Rua:menos
Rio deumJaneiro,
ano e nº 72 – Sotecom
incluam, execução– Vila Velha/ES
de seu projeto. Com resposta favorável, o empresário
Telefone:
entre suas finalidades institucionais, (27) 99665-7912
a proteção ao patrimônio foi autorizado a dar início à construção do prédio. Porém, os
público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem laudos de peritos técnicos indicaram que a construção causará
econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, danos estruturais ao imóvel considerado patrimônio histórico.
étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico. Nesse caso, a anulação da autorização previamente concedida
deverá ser pleiteada por intermédio de
IV O Ministério Público sempre participará da ação civil pública,
seja como parte, seja como custus legis. a) ação popular de iniciativa exclusiva do Ministério Público.

V Para o ajuizamento de ação civil pública, o interessado deverá b) ação civil pública, que poderá ser proposta por qualquer
instruir a inicial com todas Aluno:
as certidões e
Bruno Nunes informações cidadão.
necessárias à comprovação dos Rua:
danosRioalegados, sob pena de
de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
indeferimento da ação. c) mandado de segurança, que deverá ser impetrado pelo
Telefone: (27) 99665-7912
Ministério Público.
Estão certos apenas os itens
d) mandado de segurança, que poderá ser impetrado por
a) I e II. qualquer cidadão.
b) I e V.
c) II e III. e) ação popular de iniciativa de qualquer cidadão.
d) III e IV.
e) IV e V.

Aluno: Bruno
32-) A respeito do termo de ajustamento Nunes
de conduta (TAC) e do
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
inquérito civil, é correto afirmar que
Telefone: (27) 99665-7912
a) o termo de ajustamento de conduta, firmado antes do
ajuizamento da ação, dispensa a participação de advogados das
partes envolvidas, mas necessita ser homologado em juízo para
que se torne título executivo.

b) o inquérito civil é de atribuição exclusiva do Ministério


Público, mas o TAC pode ser tomado não apenas pelo MP, mas
também pelos demais órgãos públicos legitimados para a Ação
Civil Pública.

Aluno:for
c) quando o compromissário Bruno Nunes
pessoa física, o termo de
ajustamento de conduta Rua: Rio de Janeiro,
não poderá ser firmadonº 72
por–meio
Sotecom
de – Vila Velha/ES
procurador, devendo ser Telefone: (27)responsável
assinado pelo 99665-7912 direto pelo
cumprimento da obrigação.

57
34-) Julgue os seguintes itens, acerca de ação civil pública, ação
35-) O sistema brasileiro de ações coletivas inspirou-se em
Aluno: Bruno Nunes
popular, habeas corpus e mandado de injunção. modelos internacionais como, por exemplo, nos sistemas
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –italiano
Vila Velha/ES
e norte-americano, contudo, sem deixar de construir
Telefone: (27) 99665-7912
I O STJ firmou entendimento de que, em ação civil pública sua própria identidade. No processo civil coletivo, no Brasil,
promovida pelo Ministério Público, o adiantamento dos
honorários periciais ficará a cargo da Fazenda Pública a qual a) segundo já entendeu o Superior Tribunal de Justiça, uma vez
está vinculado o parquet. ajuizada a ação coletiva atinente à lide maior geradora de
processos multitudinários, extinguem-se automaticamente as
II O Ministério Público poderá interpor recurso contra sentença ações individuais já propostas ou que venham a ser, até o
proferida que julgou improcedente o pedido do autor da ação julgamento final da ação coletiva.
popular.
b) em tese, quando o Ministério Público ou outro legitimado
III O STJ fixou entendimento de que a ausência de parecer ativo desistir da ação coletiva sem motivação idônea, o juiz
escrito do parquet em sede de habeas corpus gera automática deve imediatamente nomear a Defensoria Pública como sua
nulidade do julgamento. Aluno: Bruno Nunes nova “autora”, com ordem de pronta intervenção.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
IV O mandado de injunção podeTelefone: (27) 99665-7912
ser individual ou coletivo, c) o princípio da disponibilidade controlada ou motivada não se
podendo, nesse último caso, ser promovido pelo Ministério aplica quando os direitos ou interesses tutelados forem
Público. exclusivamente individuais homogêneos, pois estes são de
ordem privada.
Estão certos apenas os itens
d) na ação coletiva sobre direitos ou interesses difusos, caso ela
a) I e II. seja julgada improcedente, os efeitos da coisa julgada não
b) I e III. prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes da
c) III e IV. coletividade, tendo ou não os interessados intervindo no
d) I, II e IV. processo.
e) II, III e IV. Aluno: Bruno Nunes
e) todo
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom legitimado
– Vila Velha/ESativo para a ação civil pública deve
demonstrar, preliminarmente, aptidão técnica, idoneidade
Telefone: (27) 99665-7912
moral e capacidade econômica para ser habilitado como autor,
sob pena de comprometer o interesse público e os direitos de
terceiros.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

58
GABARITO – EXERCÍCIOS
Aluno: BrunoDE MEMORIZAÇÃO
Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
1-) Regem-se pelasTelefone: (27) 99665-7912
disposições desta Lei, sem prejuízo da ação
popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: ao meio-ambiente.
VERDADEIRA
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
l - ao meio-ambiente;

2-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos
Aluno: Bruno morais
Nunes e patrimoniais causados: ao consumido e ao
consumidor. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
FALSA (Mas que raioTelefone: (27) 99665-7912
de consumido é esse, CK?) kkkkkkk
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
ll - ao consumidor;

3-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico;
Aluno: Bruno Nunes
FALSA Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

4-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: a qualquer outro interesse
difuso, coletivo ou individual homogêneo.
FALSA
Aluno: Bruno Nunes
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
responsabilidade por danos (27)
Telefone: morais e patrimoniais causados:
99665-7912
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo

5-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: por infração da ordem
financeira e econômica.
FALSA
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
Aluno: Bruno Nunes
V - por infração da Rua:
ordem econômica;
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

59
6-) Regem-se pelasAluno:
disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
Bruno Nunes
responsabilidade por
Rua:danos
Rio demorais
Janeiro, e
nºpatrimoniais
72 – Sotecom –causados: à ordem urbanística.
Vila Velha/ES
VERDADEIRA Telefone: (27) 99665-7912
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
VI - à ordem urbanística.

7-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: à honra e à dignidade de
grupos raciais, étnicos ou religiosos.
VERDADEIRA Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio
Art. 1º Regem-se pelas de Janeiro, desta
disposições nº 72 –Lei,
Sotecom
sem –prejuízo
Vila Velha/ES
da ação popular, as ações de
Telefone: (27) 99665-7912
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos.

8-) Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: ao patrimônio público.
FALSA
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
Aluno: Bruno Nunes
VIII – ao patrimônioRua:
público e social.
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
9-) Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos,
contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou
outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser determinados.
FALSA
Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que
envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser
individualmente determinados.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
10-) As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano,
cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa.
VERDADEIRA
Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o
dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

60
11-) A proposituraAluno:
da Bruno
ação Nunes
prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações
posteriormente intentadas que possuam
Rua: Rio de Janeiro, a mesma
nº 72 – Sotecom causa de pedir ou o mesmo
– Vila Velha/ES
objeto. Telefone: (27) 99665-7912
VERDADEIRA
Parágrafo único A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as
ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo
objeto.

12-) A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de
obrigação de fazer.
FALSA Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de
Art. 3º A ação civil poderá terJaneiro, nº 72 –aSotecom
por objeto – Vila Velha/ES
condenação em dinheiro ou o cumprimento
Telefone: (27) 99665-7912
de obrigação de fazer ou não fazer.

13-) Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive,
evitar dano ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à honra e
à dignidade de grupos étnicos ou religiosos, à ordem urbanística ou aos bens e direitos
de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
FALSA
Art. 4o Poderá ser ajuizada ação
Aluno: Bruno cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive,
Nunes
Rua: Rio público
evitar dano ao patrimônio de Janeiro,
e nº 72 – Sotecom
social, ao meio– ambiente,
Vila Velha/ESao consumidor, à honra e
Telefone: (27) 99665-7912
à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, à ordem urbanística ou aos bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

14-) Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: o Ministério
Público; a Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; a
autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; a associação
que, concomitantemente: esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da
lei civil; inclua, entreAluno:
suasBruno
finalidades
Nunes institucionais, a proteção ao patrimônio público e
Rua: Rio de Janeiro,
social, ao meio ambiente, ao consumidor, nº 72 – à
Sotecom
ordem– econômica,
Vila Velha/ES à livre concorrência, aos
Telefone: (27) 99665-7912
direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico.
VERDADEIRA
o
Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:
I - o Ministério Público;
II - a Defensoria Pública;
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
V - a associação que, concomitantemente:
a) esteja constituída háAluno: Bruno1Nunes
pelo menos (um) ano nos termos da lei civil;
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – aSotecom
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, – Vila
proteção ao Velha/ES
patrimônio público e social, ao meio
Telefone: (27) 99665-7912
ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos
ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

61
15-) O MinistérioAluno:
Público, se intervier no processo como parte, não atuará
Bruno Nunes
obrigatoriamente como fiscal
Rua: Rio da lei.nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
de Janeiro,
FALSA Telefone: (27) 99665-7912
§ 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará
obrigatoriamente como fiscal da lei.

16-) O Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo
habilitar-se-ão como litisconsortes de qualquer das partes.
FALSA
§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos
Aluno: Bruno Nunes
deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

17-) Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada,


o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.
VERDADEIRA
§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada,
o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

18-) O requisito daAluno:


pré-constituição
Bruno Nunes poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja
manifesto interesseRua:
social
Rio evidenciado pela
de Janeiro, nº 72 dimensão
– Sotecom – Vilaou característica do dano, ou pela
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
relevância do bem jurídico a ser protegido.
VERDADEIRA
§ 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja
manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela
relevância do bem jurídico a ser protegido.

19-) Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do


Distrito Federal e dos
Aluno:Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta
Bruno Nunes
lei. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
VERDADEIRA
§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do
Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta
lei.

20-) Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de


ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá
eficácia de título executivo extrajudicial.
VERDADEIRA Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de
Telefone: (27) 99665-7912
ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá
eficácia de título executivo extrajudicial.

62
21-) Qualquer pessoaAluno:poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa do
Bruno Nunes
Ministério Público,Rua:
ministrando-lhe informações
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom sobre fatos que constituam objeto da
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.
VERDADEIRA
Art. 6º Qualquer pessoa PODERÁ e o servidor público DEVERÁ provocar a iniciativa do
Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da
ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.

22-) Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais tiverem conhecimento de


fatos que possam ensejar a propositura da ação civil, remeterão peças ao Ministério
Aluno: Bruno Nunes
Público para as providências cabíveis.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
VERDADEIRA Telefone: (27) 99665-7912
Art. 7º Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais tiverem conhecimento de
fatos que possam ensejar a propositura da ação civil, remeterão peças ao Ministério
Público para as providências cabíveis.

23-) Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as


certidões e informações que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 30
(trinta) dias.
Aluno: Bruno Nunes
FALSA
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Art. 8º Para instruir Telefone:
a inicial,(27)
o interessado
99665-7912 poderá requerer às autoridades competentes
as certidões e informações que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15
(quinze) dias.

24-) O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou
requerer, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames
ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.
FALSA
Aluno: Bruno Nunes
§ 1º O Ministério Rua:
Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
requisitar, de qualquer organismo
Telefone: público ou particular, certidões, informações, exames
(27) 99665-7912
ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.

25-) Somente nos casos em que a lei impuser sigilo, poderá ser negada certidão ou
informação, hipótese em que a ação poderá ser proposta desacompanhada daqueles
documentos, cabendo ao juiz requisitá-los.
VERDADEIRA
§ 2º Somente nos casos em que a lei impuser sigilo, poderá ser negada certidão ou
Aluno:
informação, hipótese emBruno
queNunes
a ação poderá ser proposta desacompanhada daqueles
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
documentos, cabendo ao juiz requisitá-los.
Telefone: (27) 99665-7912

63
26-) Se o órgão doAluno:
Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da
Bruno Nunes
inexistência de fundamento
Rua: Rio de para a propositura
Janeiro, da–ação
nº 72 – Sotecom civil, promoverá o arquivamento
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
dos autos do inquérito civil ou das peças informativas.
FALSA
Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da
inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento
dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.

27-) Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos,
sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 10 (dez) dias, ao Conselho Superior
do Ministério Público.
Aluno: Bruno Nunes
FALSA Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
§ 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos,
sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior
do Ministério Público.

28-) Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada
ou rejeitada a promoção de arquivamento, deverão as associações legitimadas
apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito
ou anexados às peças de informação.
Aluno: Bruno Nunes
FALSA Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
§ 2º Até que, em sessão do(27)
Telefone: Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada
99665-7912
ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as associações legitimadas
apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito
ou anexados às peças de informação.

29-) A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho


Superior do Ministério Público, conforme dispuser o seu Regimento.
VERDADEIRA
§ 3º A promoção deAluno:
arquivamento
Bruno Nunesserá submetida a exame e deliberação do Conselho
Rua: Rio de Janeiro,
Superior do Ministério Público, nº 72 –dispuser
conforme Sotecom –o Vila
seuVelha/ES
Regimento.
Telefone: (27) 99665-7912

30-) Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento,


designará, desde logo, outro órgão do Ministério Público para o ajuizamento da ação.
VERDADEIRA
§ 4º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento,
designará, desde logo, outro órgão do Ministério Público para o ajuizamento da ação.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

64
31-) Na ação que tenha
Aluno:por objeto
Bruno Nuneso cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o
juiz poderá determinar o cumprimento
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 da prestação
– Sotecom – Vilada atividade devida ou a cessação
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
da atividade nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária,
se esta for suficiente ou compatível, independentemente de requerimento do autor.
FALSA
Art. 11. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz determinará o cumprimento da prestação da atividade devida ou a
cessação da atividade nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de
multa diária, se esta for suficiente ou compatível, independentemente de requerimento
do autor.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
32-) Poderá o juiz Telefone:
conceder (27)mandado
99665-7912liminar, com ou sem
justificação prévia, em
decisão sujeita a agravo de instrumento.
FALSA
Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em
decisão sujeita a agravo.

33-) A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar


grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do
Tribunal a que competir
Aluno:oBruno
conhecimento
Nunes do respectivo recurso suspender a execução da
liminar, em decisãoRua:fundamentada,
Rio de Janeiro, nº 72
da– Sotecom – Vila Velha/ES
qual caberá agravo para uma das turmas
Telefone: (27) 99665-7912
julgadoras, no prazo de 10 (dez) dias a partir da publicação do ato.
FALSA
§ 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar
grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do
Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da
liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas
julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.

Aluno: Bruno Nunes


34-) A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
da decisão favorávelTelefone:
ao autor.(27) 99665-7912
FALSA
§ 2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado
da decisão favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que se houver
configurado o descumprimento.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

65
35-) Havendo condenação em Nunes
Aluno: Bruno dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um
fundo gerido por um
Rua:Conselho Federal
Rio de Janeiro, nº 72ou por Conselhos
– Sotecom Estaduais de que participarão
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus
recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.
VERDADEIRA
Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a
um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que
participarão necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade,
sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.

Aluno: Bruno Nunes


36-) Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro ficará depositado em
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
estabelecimento deTelefone:
crédito,(27)
em99665-7912
conta com correção monetária.
FALSA
§ 1o. Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro ficará depositado em
estabelecimento oficial de crédito, em conta com correção monetária.

37-) Havendo acordo ou condenação com fundamento em dano causado por ato de
discriminação étnica nos termos do disposto no art. 1 o desta Lei, a prestação em
dinheiro reverterá diretamente ao fundo de que trata o caput e será utilizada para ações
de promoção da Aluno: Bruno Nunes
igualdade étnica, conforme definição do Conselho Nacional de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Promoção da Igualdade Racial,
Telefone: na hipótese de extensão nacional, ou dos Conselhos de
(27) 99665-7912
Promoção de Igualdade Racial estaduais ou locais, nas hipóteses de danos com extensão
regional ou local, respectivamente.
VERDADEIRA
§ 2o Havendo acordo ou condenação com fundamento em dano causado por ato de
discriminação étnica nos termos do disposto no art. 1o desta Lei, a prestação em
dinheiro reverterá diretamente ao fundo de que trata o caput e será utilizada para ações
de promoção da igualdade étnica, conforme definição do Conselho Nacional de
Promoção da IgualdadeAluno:Racial, na hipótese de extensão nacional, ou dos Conselhos de
Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro,
Promoção de Igualdade Racial estaduais nº 72ou
– Sotecom
locais, –nas
Vilahipóteses
Velha/ES de danos com extensão
Telefone: (27) 99665-7912
regional ou local, respectivamente.

38-) O juiz poderá conferir efeito translativo aos recursos, para evitar dano irreparável à
parte.
FALSA
Art. 14. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar dano
irreparável à parte.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

66
39-) Decorrido o trânsito em julgado
Aluno: Bruno Nunes da sentença condenatória, sem que a associação
autora lhe promova Rua:aRio
execução,
de Janeiro,deverá fazê-lo –oVila
nº 72 – Sotecom Ministério
Velha/ES Público, facultada igual
Telefone: (27)
iniciativa aos demais legitimados. 99665-7912
FALSA
Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, sem
que a associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público,
facultada igual iniciativa aos demais legitimados.

40-) A sentença fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do
órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
Aluno: Bruno Nunes
hipótese em que Rua:qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
fundamento, valendo-se de (27)
Telefone: nova prova.
99665-7912
FALSA
Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência
territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra
ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

41-) Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela


propositura da açãoAluno:
serãoBruno Nunes
solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
décuplo das custas, Telefone:
sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos.
(27) 99665-7912
VERDADEIRA
Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis
pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios
e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos.

42-) Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos,
honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação
Aluno: Bruno Nunes
autora. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
FALSA Telefone: (27) 99665-7912
Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas,
emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da
associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e
despesas processuais.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

67
43-) Aplica-se à ação
Aluno:civil
Brunopública,
Nunes prevista nesta Lei, o Código de Processo Civil,
aprovado pela Lei nº 5.869,
Rua: Rio dede 11 denºjaneiro
Janeiro, de 1973,
72 – Sotecom – Vilanaquilo
Velha/ESem que não contrarie suas
disposições. Telefone: (27) 99665-7912
VERDADEIRA
Art. 19. Aplica-se à ação civil pública, prevista nesta Lei, o Código de Processo Civil,
aprovado pela Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, naquilo em que não contrarie suas
disposições.

44-) O fundo de que trata o art. 13 desta Lei será regulamentado pelo Poder Executivo
no prazo de 90 (noventa) dias.
Aluno: Bruno Nunes
VERDADEIRA Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Art. 20. O fundo de que trata
Telefone: o art. 13 desta Lei será regulamentado pelo Poder
(27) 99665-7912
Executivo no prazo de 90 (noventa) dias.

45-) Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que
for cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do
Consumidor.
VERDADEIRA
Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no
que for cabível, os Aluno: Bruno Nunes
dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Consumidor. Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

68
TRT - 8ª Região (PA e AP) – 2014
GABARITO – MÚLTIPLA ESCOLHA
Aluno: Bruno Nunes Juiz do Trabalho
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
MPT – 2015 Telefone: (27) 99665-7912 5-) Na execução em sede de Ação Civil Coletiva, considerando
Procurador do Trabalho os dispositivos legais, é CORRETO afirmar que:

1-) Marque a alternativa INCORRETA sobre competência para e)A liquidação e a execução de sentença de Ação Civil Coletiva
processamento e julgamento da ação civil pública: poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores, assim
como pelos legitimados, dentre outros, o Ministério Público e
b)Se a extensão do dano a ser reparado limitar-se ao âmbito as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano
regional, a competência é de uma das Varas do Trabalho da e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos
capital do Estado. interesses e direitos protegidos pelo Código de Defesa do
Consumidor.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
TRT - 4ª REGIÃO (RS) – 2016
TRT - 8ª Região (PA e AP) – 2014 Telefone: (27) 99665-7912 Juiz do Trabalho Substituto
Juiz do Trabalho
6-) Considere as assertivas abaixo sobre ação civil pública na
2-) Em se tratando de execução de decisão em sede de Ação Justiça do Trabalho.
Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT)
ou por associação sindical, é INCORRETO afirmar que: I - A competência para a ação civil pública fixa-se pela extensão
do dano. Em caso de dano de abrangência regional, que atinja
b)As multas e as astreintes fixadas no Termo de Ajustamento cidades sujeitas à jurisdição de mais de uma Vara do Trabalho,
de Conduta celebrado com o MPT, na execução trabalhista a competência será de qualquer das Varas das localidades
constituem natureza de título judicial executável ex-officio, atingidas, ainda que vinculadas a Tribunais Regionais do
consoante as disciplinas dos artigos 876 Bruno
Aluno: e 878 da CLT.
Nunes Trabalho distintos.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912 II - Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional,
há competência concorrente para a ação civil pública das Varas
FCC do Trabalho das sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho,
TRT - 1ª REGIÃO (RJ) – 2015 ficando prevento o Juízo a que a primeira ação houver sido
Juiz do Trabalho Substituto despachada.

3-) Em relação à competência para julgar ação civil pública na III - Na Justiça do Trabalho, os sindicatos e o Ministério Público
Justiça do Trabalho, e com base no entendimento do TST têm competência para a propositura de ação civil pública,
(súmulas e orientações jurisprudenciais), é correto afirmar: sendo vedada sua atuação em litisconsórcio na hipótese de
defesa de interesses difusos.
e)No caso de dano de extensão suprarregional, a competência Quais são corretas?
Aluno: Bruno Nunes
é de qualquer das Varas da sede dos Tribunais Regionais com
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
jurisdição nas regiões atingidas. a)Apenas I
Telefone: (27) 99665-7912

FCC
TRT - 1ª REGIÃO (RJ) – 2015
Juiz do Trabalho Substituto

4-) Com base na lei que disciplina a ação civil pública, é correto
afirmar, em relação àquelas de competência da Justiça do
Trabalho:

b)O juiz prolator da sentença pode


Aluno: conceder
Bruno Nunes efeito suspensivo
ao recurso, visando a evitar
Rua: Rio de Janeiro,àsnºpartes.
dano irreparável 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

69
CESPE – 2017 III - O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho decidiu pela
Defensor Público Federal
Aluno: Bruno Nunes possibilidade de levantamento imediato pelo credor do valor
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –decorrente
Vila Velha/ES de multa (astreinte) por descumprimento de
Telefone: (27) 99665-7912
7-) Acerca da justiça gratuita, da prova pericial, do obrigação de fazer, imposta em sentença proferida em ação
procedimento sumaríssimo e da ação civil pública na justiça do civil pública, ainda que não transitada em julgado.
trabalho, julgue o item seguinte.
IV - Há expressa previsão na lei de regência da ação civil pública
De acordo com o TST, em ação civil pública, é possível a que, em caso de desistência infundada ou abandono da ação
exigibilidade, antes do trânsito em julgado, de multa por por associação legitimada, o Ministério Público ou outro
descumprimento de obrigação de fazer imposta em sentença legitimado assumirá a titularidade ativa.
proferida nos autos do processo.
VERDADEIRA Assinale a alternativa CORRETA:
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA. OBRIGAÇÃO DE FAZER. ASTREINTES. b)Apenas a assertiva IV está correta.
EXIGIBILIDADE ANTES DO TRÂNSITO Aluno: Bruno Nunes
EM JULGADO 1. O Pleno do
Rua: Rio de oJaneiro,
Tribunal Superior do Trabalho, interpretando art. 12, nº 72da
§ 2º, – Sotecom – Vila Velha/ES
Lei nº 7.347/85, em conjunto com Telefone: (27) 99665-7912
as disposições do Código de CESPE – 2014
Defesa do Consumidor, em especial, o art. 84, firmou Câmara dos Deputados
entendimento de que as astreintes, fixadas para o eventual Analista Legislativo
descumprimento de obrigação de fazer/não fazer, imposta em
sentença que julga a ação civil pública, podem ser exigidas 10-) A respeito das ações civis admissíveis no processo do
antes do trânsito em julgado da decisão condenatória. 2. trabalho, julgue o item a seguir.
Agravo de instrumento do Reclamado de que se conhece e a
que se nega provimento. (AIRR - 12290-22.2009.5.10.0004 , Conforme jurisprudência consolidada do TST, não é cabível
Relator Ministro: João Oreste Dalazen, Data de Julgamento: mandado de segurança para cassar liminar concedida em ação
19/04/2017, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28/04/2017). civil pública.
Aluno: Bruno Nunes FALSA
Súmula–nº
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom 414
Vila do TST
Velha/ES
FCC MANDADO DE SEGURANÇA. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (OU
Telefone: (27) 99665-7912
TRT - 3ª Região (MG) – 2015 LIMINAR) CONCEDIDA ANTES OU NA SENTENÇA
Analista Judiciário - Área Judiciária
I - A antecipação da tutela concedida na sentença não
8-) Em relação à competência e às formas de atuação, compete comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por
ao Ministério Público do Trabalho ser impugnável mediante recurso ordinário. A ação cautelar é o
meio próprio para se obter efeito suspensivo a recurso.
b)promover ação civil pública no âmbito da Justiça do
Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando II - No caso da tutela antecipada (ou liminar) ser concedida
desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente antes da sentença, cabe a impetração do mandado de
garantidos. segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
III - A –superveniência
Vila Velha/ES da sentença, nos autos originários, faz
MPT - 2017 Telefone: (27) 99665-7912 perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a
Procurador do Trabalho concessão da tutela antecipada (ou liminar).

9-) Sobre a ação civil pública no processo do trabalho, analise


as alternativas abaixo:

I - A lei de regência da ação civil pública somente prevê a


possibilidade de pedidos envolvendo o cumprimento da
chamada tutela específica.

II - O Código de Defesa do Consumidor conceitua


expressamente os direitosAluno: Bruno
difusos, Nunes
coletivos em sentido estrito,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
individuais homogêneos e individuais heterogêneos, todos – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
considerados espécies do gênero direitos coletivos em sentido
lato.

70
VUNESP – 2014 V - Sindicatos, por serem destinatários da contribuição sindical
UNICAMP
Aluno: Bruno Nunes obrigatória, não podem receber honorários quando propõem
Procurador
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –demandas
Vila Velha/ES
enquanto substitutos processuais.
Telefone: (27) 99665-7912
11-) Em razão de um mesmo fato que ocasionou danos a d)apenas as assertivas III e IV estão corretas;
inte-resses difusos de trabalhadores exclusivamente nas
cidades de Campinas, Santos e São Paulo, o sindicato, ao tomar
conhecimento, resolve ajuizar ação civil pública. Nessa TRT - 4ª REGIÃO (RS) – 2016
hipótese, à luz da atual redação da OJ 130 da SDI – II do TST, a Juiz do Trabalho Substituto
ação deverá ser endereçada
14-) Considere as seguintes pretensões deduzidas em
c)a uma das varas do trabalho localizadas em Campinas, diferentes ações ajuizadas na Justiça do Trabalho sobre direitos
Santos ou São Paulo. transindividuais:
Aluno: Bruno Nunes
I - ação que busca a declaração da nulidade da dispensa em
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
TRT - 2ª REGIÃO (SP) – 2015 massa de trabalhadores em razão da ausência de negociação
Telefone: (27) 99665-7912
Juiz do Trabalho Substituto coletiva prévia entre empregador e entidade sindical sobre a
referida dispensa;
12-) A luz da legislagao vigente e da jurisprudencia consolidada
dos Tribunais Superiores, aponte a alternativa INCORRETA. II - ação que pretende impedir contratação sem concurso
público;
c)Em tramite ação individual e ação civil pública - ACP, o
empregado, que em tese possa ser beneficiado com os efeitos III - ação que objetiva anular contratos de trabalho de
da sentenga da ACP a ser proferida, pode, no prazo de 30 dias trabalhadores que ingressaram na Administração Pública sem
de sua ciência nos autos, pedir a suspensão da ação concurso público em órgão específico;
individual; e mesmo não o fazendo, ainda assim se beneficiará IV - ação que pretende o pagamento de adicional de
Aluno: Bruno
dos efeitos da coisa julgada pertinentes Nunes da ação periculosidade decorrente de ingresso em área de risco de
à sentença
civil pública. explosão.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Com base em tais pretensões, assinale a assertiva correta
TRT - 21ª Região (RN) – 2015
Juiz do Trabalho Substituto c) A ação referida em I pode ser proposta pelo Ministério
Público do Trabalho ou outros legitimados concorrentes e a
13-) Sobre a Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho, considere sentença fará coisa julgada ultra partes, mas limitadamente
os seguintes itens e assinale a alternativa correta, ao final: ao grupo dispensado em massa, salvo improcedência por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
I - Considerando as peculiaridades do Processo do Trabalho, a poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento,
Ação Civil Pública é manejada apenas pelo Ministério Público, valendo-se de nova prova.
dado que os Sindicatos, para a tutela de direitos coletivos,
Aluno: Bruno Nunes
dispõem das reclamatórias plúrimas e da Ação Civil Coletiva.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
II - O Ministério Público do Trabalho não possui legitimidade
para a tutela de direitos individuais homogêneos,
particularmente no âmbito trabalhista, quando as violações a
direitos trabalhistas redundam em condenações de cunho
pecuniário-patrimonial.

III - A penalidade pecuniária cominada liminarmente só será


exigível após o trânsito em julgado da decisão favorável ao
autor, sendo devida desde o dia em que restou configurado o
descumprimento.

Aluno: Bruno Nunes


IV - O Termo de Ajustamento de Conduta celebrado com o
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Ministério Público, na execução trabalhista, possui natureza de
Telefone: (27) 99665-7912
título executivo extrajudicial, consoante as disciplinas dos Arts.
876 e 878 da CLT.

71
TRT - 16ª REGIÃO (MA) – 2015 NC-UFPR – 2019
Aluno: Bruno Nunes
Juiz do Trabalho Substituto ITAIPU BINACIONAL
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –Profissional
Vila Velha/ES
de Nível Universitário Jr - Direito
Telefone: (27) 99665-7912
15-) Considerando a legislação em vigor e a jurisprudência
dominante do TST, analise as seguintes afirmações e marque a 17-) Sobre a ação civil pública, é correto afirmar:
alternativa CORRETA:
b) O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na
I. Quanto à Ação Civil Pública, em caso de dano de abrangência defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos
regional, que atinja cidades sujeitas à jurisdição de mais de uma dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de
Vara do Trabalho, a competência será de qualquer das varas serviço público.
das localidades atingidas, ainda que vinculadas a Tribunais
Regionais do Trabalho distintos.
MPE-PR – 2019
II. No Processo do Trabalho, ante suas especificidades, a Promotor Substituto
Aluno:
competência territorial para a Ação Bruno
Civil Nunes
Pública fixa-se pela
matéria e partes interessadas. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
18-) Sobre a Ação Civil Pública, assinale a alternativa incorreta:
Telefone: (27) 99665-7912
III. Em se tratando de ação anulatória, a competência originária
c) Compete ao juiz estadual, nas comarcas que não sejam sede
se dá no mesmo juízo em que praticado o ato supostamente de vara da Justiça Federal, processar e julgar ação civil pública,
eivado de vício.
ainda que a União figure no processo.

IV. Considerando que as sociedades de economia mista e as


empresas públicas estão sujeitas às regras do direito privado,
VUNESP – 2019
inclusive o regime celetista de contratação, não há interesse
Prefeitura de Cerquilho – SP
jurídico do Ministério Público do Trabalho para recorrer de
Procurador Jurídico
decisão que declara a existência de vínculo empregatício com
tais entidades, ainda que o Aluno:contrato
Brunoseja posterior à
Nunes 19-) Assinale a alternativa que trata corretamente sobre a ação
Constituição Federal de 1988 e aRua:
admissão tenha ocorrido
Rio de Janeiro, nº 72 sem
– Sotecom
popular– e/ou
Vila Velha/ES
a ação civil pública.
a prévia aprovação em concurso público.
Telefone: (27) 99665-7912
V. Sobre a ação de cumprimento de decisão normativa, é b) A ação civil poderá ter por objeto a condenação em
dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não
condição do seu ajuizamento procuração assinada por todos os
fazer.
substituídos, autorizando o Sindicato-autor a representá-los em
Juízo. Não cumprido esse requisito, por imposição legal
expressa o juiz deve extinguir imediatamente o processo sem
resolução de mérito.
CESPE – 2019
b)Somente as afirmativas I e III estão corretas.
TJ-DFT
Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento

CESPE Aluno: Bruno Nunes


20-) De– acordo
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom com o entendimento do STJ, assinale a opção
Vila Velha/ES
MPE-PI – 2019
correta, a respeito de ação civil pública.
Promotor de Justiça Substituto Telefone: (27) 99665-7912

16-) No âmbito da ação civil pública, o inquérito civil é b) A condenação da parte requerida ao pagamento de
honorários advocatícios em ação civil pública é incabível,
salvo se for comprovada a sua má-fé.
e) facultativo, de titularidade exclusiva do Ministério Público,
e tem como objetivo angariar provas e elementos de
convicção para o exercício da ação.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

72
CESPE – 2019 VUNESP – 2019
Defensor Público
Aluno: Bruno Nunes Prefeitura de Arujá
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –Advogado
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
21-) No que se refere a mandado de segurança, ação civil
pública, ação de improbidade administrativa e ação rescisória, 24-) Assinale a alternativa correta no que diz respeito à
julgue o seguinte item. legitimidade do Ministério Público para propor Ação Civil
Pública.
A Defensoria Pública tem legitimidade ativa para propor ação
civil pública que tutele direitos individuais homogêneos, desde d) Tem legitimidade para propor ação em defesa do
que comprovada a hipossuficiência econômica dos patrimônio público e contra ilegalidade de reajuste de
interessados, conforme entendimento do STJ. mensalidades escolares.
FALSA
JUSTIFICATIVA CESPE
“II - O Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADI n.º 3.943/DF, CESPE – 2019
declarou a constitucionalidade Aluno:
do art.Bruno
5.º, Nunes
II, da Lei n.º DPE-DF
7.347/1985, com redação dadaRua: RioLei
pela de n.º
Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
11.448/2007, Defensor Público
Telefone:
consignando ter a Defensoria Pública (27) 99665-7912
legitimidade para propor
ação civil pública em defesa de direitos difusos, coletivos, e 25-) Acerca do direito coletivo, julgue o item a seguir.
individuais homogêneos. Pacificou-se na doutrina o entendimento de que, com a
III - O Superior Tribunal de Justiça, ao interpretar os requisitos ampliação da legitimidade para a propositura de ação civil
legais para a atuação coletiva da Defensoria Pública, encampa pública, as Defensorias Públicas passaram a ter a atribuição de
exegese ampliativa da condição jurídica de ‘necessitado’, de instaurar inquéritos civis destinados a coligir provas e quaisquer
modo a possibilitar sua atuação em relação aos necessitados outros elementos de convicção aptos a fundamentar o
jurídicos em geral, não apenas dos hipossuficientes sob o ajuizamento de ação civil pública.
aspecto econômico. Caso concreto que se inclui no conceito FALSA
apresentado.” LACP, Art. 8º (...)
(AgInt no REsp 1510999/RS, Rel. Ministra REGINA
Aluno: Bruno Nunes HELENA § 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência,
COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 08/06/2017, DJe
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecominquérito civil,Velha/ES
– Vila ou requisitar, de qualquer organismo público ou
19/06/2017) particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo
Telefone: (27) 99665-7912
que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias
CESPE – 2019 úteis.
Juiz Substituto INQUÉRITO CIVIL = EXCLUSIVA do MP
O entendimento não é pacífico na doutrina, prevalecendo,
22-) A propósito de titularidade, âmbito de proteção e inclusive, a tese de que somente o Ministério Público detém
conformação constitucional de ação civil pública, assinale a atribuição para instaurar inquérito civil.
opção correta.

c) O Ministério Público tem legitimidade para ingressar com


ação civil pública relativa ao pagamento de indenizações do CESPE – 2019
seguro DPVAT. Aluno: Bruno Nunes MPE-PI
Promotor
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom de Justiça
– Vila Substituto
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
26-) A Lei de Ação Civil Pública prevê como instrumento de
VUNESP – 2019
autocomposição nos processos que tutelam direitos coletivos o
TJ-AC
compromisso de ajustamento de conduta, que tem eficácia de
Juiz de Direito Substituto
título executivo
23-) Assinale a alternativa correta, em relação à ação civil
pública, que representa um dos instrumentos processuais da d) extrajudicial e pode ser firmado somente pelos órgãos
tutela ambiental. públicos legitimados para propositura da ação civil pública.

c) A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para


todas as ações posteriormente intentadas que possuam a
Aluno: Bruno Nunes
mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

73
VUNESP – 2019 CESPE -2019
Prefeitura de Itapevi – SP
Aluno: Bruno Nunes MPE-PI
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –Promotor
Analista Jurídico - Procurador Municipal
Vila Velha/ES
de Justiça Substituto
Telefone: (27) 99665-7912
27-) Assinale a alternativa correta a respeito do inquérito civil. 30-) No exercício de suas funções, o juiz de direito que tomar
conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura de
a) É inquisitório e, por isso, não incidem as garantias ação civil pública deverá, para que sejam tomadas as
constitucionais do contraditório e da ampla defesa durante a providências cabíveis, remeter peças ao
instrução do inquérito civil.
d)Ministério Público.

MPE-SC – 2019
MPE-SC CESPE – 2019
Promotor de Justiça CGE – CE
Aluno: Bruno Nunes
Auditor de Controle Interno - Fomento ao Controle Social
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
28-) Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o
Telefone: (27) 99665-7912
Ministério Público não tem legitimidade para pleitear, em ação 31-) A respeito da ação civil pública disciplinada pela Lei n.º
civil pública, a indenização decorrente do DPVAT em benefício 7.347/1985, julgue os itens seguintes.
do segurado.
FALSA I A qualquer cidadão é permitido pleitear, por meio de ação
"O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil civil pública, a anulação ou a declaração de nulidade de atos
pública em defesa dos direitos individuais homogêneos dos lesivos ao patrimônio da administração pública direta e indireta
beneficiários do seguro DPVAT. Isso porque o STF, ao julgar o e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas
RE 631.111-GO (Tribunal Pleno, DJe 30/10/2014), submetido ao pelos cofres públicos.
rito do art. 543-B do CPC, firmou o entendimento de que Órgão
Ministerial tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em II Ação civil pública busca a responsabilização por danos, morais
defesa dos direitos individuais homogêneos dos
Aluno: Bruno Nunes beneficiários e patrimoniais, causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
do seguro DPVAT, dado o interesse social qualificado presente bens e–direitos
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom de valor artístico, estético, histórico, turístico e
Vila Velha/ES
na tutela jurisdicional das vítimas de acidente de
Telefone: (27) 99665-7912trânsito paisagístico, mas não quanto às infrações de ordem econômica.
beneficiárias pelo DPVAT, bem como as relevantes funções
institucionais do MP. Consequentemente, é imperioso o III As associações podem propor ação civil pública, desde que
cancelamento da súmula 470 do STJ, a qual veicula tenham sido constituídas há pelos menos um ano e incluam,
entendimento superado por orientação jurisprudencial do STF entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio
firmada em recurso extraordinário submetido ao rito do art. público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem
543-B do CPC. REsp 858.056-GO, Rel. Min. Marco Buzzi, julgado econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais,
em 27/5/2015, DJe 5/6/2015." (Informativo 563 do STJ) étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico.

IV O Ministério Público sempre participará da ação civil pública,


Aluno: Bruno Nunes seja como parte, seja como custus legis.
MPE-SC – 2019 Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Promotor de Justiça Telefone: (27) 99665-7912 V Para o ajuizamento de ação civil pública, o interessado deverá
instruir a inicial com todas as certidões e informações
29-) Em ação civil pública ambiental, não é possível cumulação necessárias à comprovação dos danos alegados, sob pena de
de pedido de obrigação de fazer e de reparação pecuniária, em indeferimento da ação.
razão do que dispõe o art. 3º da Lei n. 7.347/1985.
FALSA Estão certos apenas os itens
Súmula 629-STJ: Quanto ao dano ambiental, é admitida a
condenação do réu à obrigação de fazer ou à de não fazer d)III e IV.
cumulada com a de indenizar.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

74
VUNESP – 2019 FCC – 2019
Câmara de Monte Alto – SP
Aluno: Bruno Nunes DPE-SP
Procurador Jurídico
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –Defensor
Vila Velha/ES
Público
Telefone: (27) 99665-7912
32-) A respeito do termo de ajustamento de conduta (TAC) e do
inquérito civil, é correto afirmar que 35-) O sistema brasileiro de ações coletivas inspirou-se em
modelos internacionais como, por exemplo, nos sistemas
b) o inquérito civil é de atribuição exclusiva do Ministério italiano e norte-americano, contudo, sem deixar de construir
Público, mas o TAC pode ser tomado não apenas pelo MP, sua própria identidade. No processo civil coletivo, no Brasil,
mas também pelos demais órgãos públicos legitimados para a
Ação Civil Pública. d) na ação coletiva sobre direitos ou interesses difusos, caso
ela seja julgada improcedente, os efeitos da coisa julgada não
CESPE – 2019 prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes
TJ-DFT da coletividade, tendo ou não os interessados intervindo no
Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção processo.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
33-) Um empresário decidiu investir parte de seu patrimônio na
Telefone: (27) 99665-7912
construção de um edifício em terreno de sua propriedade, no
município onde reside. Como o terreno está localizado ao lado
de um imóvel considerado patrimônio histórico, o empresário
solicitou autorização do órgão competente para dar início à
execução de seu projeto. Com resposta favorável, o empresário
foi autorizado a dar início à construção do prédio. Porém, os
laudos de peritos técnicos indicaram que a construção causará
danos estruturais ao imóvel considerado patrimônio histórico.

Nesse caso, a anulação da autorização previamente concedida


deverá ser pleiteada por intermédio de Bruno Nunes
Aluno:
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone:cidadão.
e) ação popular de iniciativa de qualquer (27) 99665-7912

CESPE – 2019
MPE-PI
Promotor de Justiça Substituto

34-) Julgue os seguintes itens, acerca de ação civil pública, ação


popular, habeas corpus e mandado de injunção.

I O STJ firmou entendimento de que, em ação civil pública


promovida pelo Ministério Público, o adiantamento dos
Aluno: Bruno Nunes
honorários periciais ficará a cargo da Fazenda Pública a qual
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
está vinculado o parquet.
Telefone: (27) 99665-7912
II O Ministério Público poderá interpor recurso contra sentença
proferida que julgou improcedente o pedido do autor da ação
popular.

III O STJ fixou entendimento de que a ausência de parecer


escrito do parquet em sede de habeas corpus gera automática
nulidade do julgamento.

IV O mandado de injunção pode ser individual ou coletivo,


podendo, nesse último caso, ser promovido pelo Ministério
Aluno: Bruno Nunes
Público.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Estão certos apenas os itens
Telefone: (27) 99665-7912
d)I, II e IV.

75
A HORA DA VERDADE
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
46-) Regem-se Telefone:
pelas (27) 99665-7912
disposições desta Lei, sem prejuízo da ação
popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados (...)? 8 incisos

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

47-) Quando não será cabível ação civil pública?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

48-) Em qual foro deve ser proposta?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

49-) A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações


posteriormente intentadas? Se afirmativo, quando?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

76
50-) A ação civil poderá
Aluno:ter quais
Bruno tipos de objeto?
Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

51-) Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive,
evitar quais tipos de dano?
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

52-) Quem possui legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar? Explique.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

53-) O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará como?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

54-) Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste
artigo habilitar-se como (...)?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

77
55-) E em caso de desistência
Aluno: Brunoinfundada
Nunes ou abandono da ação por associação legitimada?
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

56-) O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

57-) É possível litisconsórcio facultativo entre quem?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

58-) Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados


______________________________________________________________________,
mediante cominações, que terá eficácia ___________________________________.

59-) Quem pode provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe


informações sobre fatosAluno:
queBruno
constituam
Nunes objeto da ação civil e indicando-lhe os
Rua: Rio de
elementos de convicção? Explique. Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

78
60-) Se, no exercício deBruno
Aluno: suas Nunes
funções, os juízes e tribunais tiverem conhecimento de
fatos que possam ensejar
Rua: Rio adepropositura
Janeiro, nº 72da ação civil,
– Sotecom o Velha/ES
– Vila que ocorre?
Telefone: (27) 99665-7912

61-) Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as


certidões e informações que julgar
Aluno: Brunonecessárias,
Nunes a serem fornecidas em qual prazo?
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

62-) O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou
requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames
Aluno: Bruno Nunes
ou perícias, em qual prazo?
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

63-) Somente nos casos em que a ____________________________, poderá ser negada


certidão ou informação, Aluno:
hipótese
Brunoem que a ação poderá ser proposta desacompanhada
Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
daqueles documentos, cabendo ao juiz requisitá-los.
Telefone: (27) 99665-7912

64-) Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da


inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, o que ocorrerá?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

79
65-) Os autos do inquérito civilNunes
Aluno: Bruno ou das peças de informação arquivadas serão remetidos,
sob pena de se incorrer emdefalta
Rua: Rio grave,
Janeiro, nº 72em qual prazo
– Sotecom – VilaeVelha/ES
a quem?
Telefone: (27) 99665-7912

66-) Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada
ou rejeitada a promoção deBruno
Aluno: arquivamento,
Nunes poderão as associações legitimadas
Rua:
apresentar razões escritas ouRiodocumentos,
de Janeiro, nº 72
que– Sotecom – Vila Velha/ES
serão juntados aos autos do inquérito
Telefone: (27) 99665-7912
ou anexados às peças de informação?

Aluno: Bruno Nunes


67-) A promoção de arquivamento será submetida
Rua: Rio de Janeiro, a quem?
nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

68-) Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento,


designará, o que ocorre?Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

80
69-) O que é considerado crime?
Aluno: Bruno Qual a pena?
Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

70-) Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o
juiz determinará o cumprimento da prestação da atividade devida ou a cessação da
atividade nociva, sob pena de Bruno
Aluno: execução
Nunesespecífica, ou de cominação de multa diária, se
esta for Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vilaou
suficiente Velha/ES compatível,
Telefone: (27) 99665-7912
______________________________________________________________________.

71-) Poderá o juiz conceder mandado liminar? Explique.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
72-) A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar
grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do
Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da
liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas
julgadoras, no prazo de (...)?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

73-) Quando a multa cominada liminarmente será exigível?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

81
74-) Havendo condenação emNunes
Aluno: Bruno dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a
quem? Quem deveRua: participar necessariamente?
Rio de Janeiro, nº 72 – SotecomSe o ________não
– Vila Velha/ES for regulamentado?
Telefone: (27) 99665-7912
Se escrevo na linha você saberá a resposta...rsrsrs – espertinho (a)

75-) Havendo acordo ou condenação com fundamento em dano causado por ato de
discriminação étnica nos termos do disposto no art. 1 o desta Lei, a prestação em
dinheiro reverterá diretamente ao fundo de que trata o caput e será utilizada para ações
de (...)?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

76-) O juiz poderá conferir algum tipo de efeito aos recursos? Se afirmativo, para evitar
o quê?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

77-) Decorridos ___________________________________________________, sem que


a associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público,
facultada igual iniciativa aos demais legitimados.

78-) Quem fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do
órgão prolator, exceto seAluno:
o pedido
Brunofor julgado improcedente por insuficiência de provas,
Nunes
hipótese em que qualquer legitimadonºpoderá
Rua: Rio de Janeiro, 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
intentar outra ação com idêntico
Telefone: (27) 99665-7912
fundamento, valendo-se de nova prova.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

82
79-) Em caso de litigância de má-fé,
Aluno: Bruno Nunes o que ocorrerá?
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

80-) Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento do quê?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

81-) Aplica-se à ação civil pública o CPC?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

82-) O fundo será regulamentado pelo Poder Executivo no prazo de?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
83-) Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, os
dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor?

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

83
GABARITO – A HORA DA VERDADE
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
46-) Regem-se Telefone:
pelas (27) 99665-7912
disposições desta Lei, sem prejuízo
da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados (...)?
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos
morais e patrimoniais causados:
l - ao meio-ambiente;
ll - ao consumidor;
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo
V - por infração da ordem econômica;
VI - à ordem urbanística. Aluno: Bruno Nunes
VII – à honra e à dignidade deRua:
gruposRioraciais, étnicos
de Janeiro, ou –religiosos.
nº 72 Sotecom – Vila Velha/ES
VIII – ao patrimônio público e Telefone:
social. (27) 99665-7912

47-) Quando não será cabível ação civil pública?


Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições
previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos
beneficiários podem ser individualmente determinados.

48-) Em qual foro deve ser proposta?


Aluno: Bruno Nunes
Art. 2º As ações previstas nesta LeiRio
Rua: serão propostas
de Janeiro, nº no
72 foro do local– Vila
– Sotecom ondeVelha/ES
ocorrer o dano, cujo juízo terá competência
funcional para processar e julgar a causa.
Telefone: (27) 99665-7912

49-) A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente
intentadas? Se afirmativo, quando?
Parágrafo único A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas
que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.

50-) A ação civil poderá ter quais


Aluno: tipos
Bruno de objeto?
Nunes
Art. 3º A ação civil poderá terRua:
por Rio de Janeiro,
objeto nº 72 –em
a condenação Sotecom – Vila
dinheiro ou oVelha/ES
cumprimento de obrigação de fazer ou não
fazer. Telefone: (27) 99665-7912

51-) Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar quais
tipos de dano?
o
Art. 4 Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar dano ao patrimônio
público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, à
ordem urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

84
52-) Quem possui legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar? Explique.
Aluno: Bruno Nunes
o
Art. 5 Têm legitimidade Rua: Riopropor
para de Janeiro, nºprincipal
a ação 72 – Sotecom – Vila
e a ação Velha/ES
cautelar:
I - o Ministério Público;Telefone: (27) 99665-7912
II - a Defensoria Pública;
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
V - a associação que, concomitantemente:
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao
consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao
patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

Aluno: Bruno Nunes


53-) O Ministério Público,Rua: Rio deintervier
se não Janeiro, nº
no72processo
– Sotecomcomo
– Vila Velha/ES
parte, atuará como?
Telefone: (27) 99665-7912
§ 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei.

54-) Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo
habilitar-se como (...)?
§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como
litisconsortes de qualquer das partes.

Aluno: Bruno Nunes


55-) E em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada?
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
§ 3° Em caso de desistência infundada
Telefone: ou
(27)abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro
99665-7912
legitimado assumirá a titularidade ativa.

56-) O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz?


§ 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social
evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.

57-) É possível litisconsórcio facultativo entre quem?


Aluno: Bruno Nunes
§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio
Rua:facultativo entrenºos72Ministérios
Rio de Janeiro, – SotecomPúblicos da União, do Distrito Federal e dos Estados
– Vila Velha/ES
na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta
Telefone: (27) 99665-7912lei.

58-) Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados


______________________________________________________________________, mediante
cominações, que terá eficácia ___________________________________.
§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às
exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial.

Aluno: Bruno Nunes


59-) Quem pode provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
fatos que constituam objeto(27)
Telefone: da99665-7912
ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção? Explique.
Art. 6º Qualquer pessoa PODERÁ e o servidor público DEVERÁ provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-
lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.

85
Aluno: Bruno Nunes
60-) Se, no exercício
Rua:de
Riosuas funções,
de Janeiro, nº 72os juízes e– Vila
– Sotecom tribunais
Velha/EStiverem conhecimento de fatos que
Telefone: (27) 99665-7912
possam ensejar a propositura da ação civil, o que ocorre?
Art. 7º Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a
propositura da ação civil, remeterão peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.

61-) Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as certidões
e informações que julgar necessárias, a serem fornecidas em qual prazo?
Art. 8º Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as certidões e informações
que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15 (quinze) dias.

Aluno: Bruno Nunes


62-) O Ministério PúblicoRua:
poderá
Rio de instaurar, sob
Janeiro, nº 72 sua presidência,
– Sotecom inquérito civil, ou requisitar, de
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, em qual
prazo?
§ 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer organismo
público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser
inferior a 10 (dez) dias úteis.

63-) Somente nos casos em que a ____________________________, poderá ser negada certidão
ou informação, hipótese em que a ação poderá ser proposta desacompanhada daqueles
Aluno: Bruno Nunes
documentos, cabendo aoRua:
juizRio
requisitá-los.
de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
§ 2º Somente nos casos em que a lei impuser
Telefone: sigilo, poderá ser negada certidão ou informação, hipótese em que a
(27) 99665-7912
ação poderá ser proposta desacompanhada daqueles documentos, cabendo ao juiz requisitá-los.

64-) Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência


de fundamento para a propositura da ação civil, o que ocorrerá?
Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento
para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas,
fazendo-o fundamentadamente.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
65-) Os autos do inquérito civil ou(27)
Telefone: das peças de informação arquivadas
99665-7912 serão remetidos, sob pena
de se incorrer em falta grave, em qual prazo e a quem?
§ 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em
falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

66-) Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada ou rejeitada
a promoção de arquivamento, poderão as associações legitimadas apresentar razões escritas ou
documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou anexados às peças de informação?.
SIM Aluno: Bruno Nunes
Rua:
§ 2º Até que, em sessão doRio de Janeiro,
Conselho nº 72 do
Superior – Sotecom – Vila
Ministério Velha/ES
Público, seja homologada ou rejeitada a promoção de
Telefone: (27) 99665-7912
arquivamento, poderão as associações legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos
autos do inquérito ou anexados às peças de informação.

86
Aluno: Bruno Nunes
67-) A promoção deRua:
arquivamento
Rio de Janeiro,será
nº 72submetida
– Sotecom –aVila
quem?
Velha/ES
Telefone: (27)
§ 3º A promoção de arquivamento 99665-7912
será submetida a exame e deliberação do Conselho Superior do Ministério Público,
conforme dispuser o seu Regimento.

68-) Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento, designará, o que


ocorre?
§ 4º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento, designará, desde logo, outro órgão
do Ministério Público para o ajuizamento da ação.

Aluno: Bruno Nunes


69-) O que é consideradoRua:
crime?
Rio deQual a pena?
Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Art. 10. Constitui crime, punido com pena
Telefone: (27)de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil)
99665-7912
Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos
indispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público.

70-) Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz
determinará o cumprimento da prestação da atividade devida ou a cessação da atividade nociva,
sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for suficiente ou
compatível, ______________________________________________________________________.
Art. 11. Na ação que tenha Aluno: Brunoo Nunes
por objeto cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz determinará o
Rua: Rio de Janeiro,
cumprimento da prestação da atividade devida ou nºa72 – Sotecom
cessação – Vila Velha/ES
da atividade nociva, sob pena de execução específica,
Telefone: (27) 99665-7912
ou de cominação de multa diária, se esta for suficiente ou compatível, independentemente de requerimento do autor.

71-) Poderá o juiz conceder mandado liminar? Explique.


Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

72-) A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à
ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que
Aluno: Bruno Nunes
competir o conhecimentoRua:do
Riorespectivo
de Janeiro, nºrecurso suspender
72 – Sotecom a execução da liminar, em decisão
– Vila Velha/ES
fundamentada, da qual caberá agravo
Telefone: para uma das turmas julgadoras, no prazo de (...)?
(27) 99665-7912
§ 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à
segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo
recurso suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas
julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.

73-) Quando a multa cominada liminarmente será exigível?


§ 2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado da decisão favorável ao autor,
mas será devida desde o dia em que se houver configurado o descumprimento.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

87
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
74-) Havendo condenação em99665-7912
Telefone: (27) dinheiro, a indenização pelo
dano causado reverterá a quem?
Quem deve participar necessariamente? Se o ________não for regulamentado? Se escrevo na
linha você saberá a resposta...rsrsrs – espertinho (a)
Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um fundo gerido por um
Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participarão necessariamente o Ministério Público e
representantes da comunidade, sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.
o
§ 1 . Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro ficará depositado em estabelecimento oficial de crédito,
em conta com correção monetária.

75-) Havendo acordo ou Aluno:


condenação com fundamento em dano causado por ato de discriminação
Bruno Nunes
étnica nos termos do disposto
Rua: Riono
de art. 1o desta
Janeiro, nº 72 –Lei, a prestação
Sotecom em dinheiro reverterá diretamente
– Vila Velha/ES
Telefone:
ao fundo de que trata o caput (27) 99665-7912
e será utilizada para ações de (...)?
o
§ 2 Havendo acordo ou condenação com fundamento em dano causado por ato de discriminação étnica nos termos
o
do disposto no art. 1 desta Lei, a prestação em dinheiro reverterá diretamente ao fundo de que trata o caput e será
utilizada para ações de promoção da igualdade étnica, conforme definição do Conselho Nacional de Promoção da
Igualdade Racial, na hipótese de extensão nacional, ou dos Conselhos de Promoção de Igualdade Racial estaduais ou
locais, nas hipóteses de danos com extensão regional ou local, respectivamente.

76-) O juiz poderá conferir algum tipo de efeito aos recursos? Se afirmativo, para evitar o quê?
Art. 14. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar dano irreparável à parte.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
77-) Decorridos ___________________________________________________, sem que a
associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada igual
iniciativa aos demais legitimados.
Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, sem que a associação autora lhe
promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos demais legitimados.

78-) Quem fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator,
exceto se o pedido forAluno:
julgado
Brunoimprocedente
Nunes por insuficiência de provas, hipótese em que
qualquer legitimado poderá intentar
Rua: Rio outra
de Janeiro, ação
nº 72 com idêntico
– Sotecom fundamento, valendo-se de nova
– Vila Velha/ES
prova. Telefone: (27) 99665-7912
Art. 16. A SENTENÇA CIVIL fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator,
exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá
intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

79-) Em caso de litigância de má-fé, o que ocorrerá?


Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão
solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade
por perdas e danos. Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

88
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
80-) Nas ações de que trata(27)
Telefone: esta99665-7912
lei, não haverá adiantamento do quê?
Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e
quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de
advogado, custas e despesas processuais.

81-) Aplica-se à ação civil pública o CPC?


Art. 19. Aplica-se à ação civil pública, prevista nesta Lei, o Código de Processo Civil, aprovado pela Lei nº 5.869, de 11
de janeiro de 1973, naquilo em que não contrarie suas disposições.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio depelo
82-) O fundo será regulamentado Janeiro, nº 72Executivo
Poder – Sotecom no
– Vila Velha/ES
prazo de?
Telefone: (27) 99665-7912
Art. 20. O fundo de que trata o art. 13 desta Lei será regulamentado pelo Poder Executivo no prazo de 90 (noventa)
dias.

83-) Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, os dispositivos do
Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor?
SIM
Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos
do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

89
JURISPRUDÊNCIA (STJ)
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
LEIA COM CALMA E ATENÇÃO!
Pratique a leitura antes dos exercícios (PRÉ-TREINO)
No âmbito do direito privado, é de cinco anos o prazo prescricional para ajuizamento da execução individual em
pedido de cumprimento de sentença proferida em ação civil pública. Info 515

O Ministério Público tem legitimidade para o ajuizamento de ação civil pública com o objetivo de impedir o repasse e
de garantir a exclusão ou a abstenção de inclusão em cadastros de inadimplentes de dados referentes a consumidores
cujos débitos estejam em fase de discussão judicial, bem como para requerer a compensação de danos morais e a
reparação de danos materiais decorrentes da inclusão indevida de seus nomes nos referidos cadastros. Info 516
Aluno: Bruno Nunes
O Ministério Público é parte Rua: Rio de
legítima Janeiro,
para propornº ação
72 – Sotecom – Vila
civil pública Velha/ES
tendo por objeto o fornecimento de cesta de
Telefone: (27) 99665-7912
alimentos sem glúten a portadores de doença celíaca. Essa conclusão decorre do entendimento que reconhece a
legitimidade do Ministério Público para a defesa da vida e da saúde, direitos individuais indisponíveis. AgRg no AREsp
91.114-MG, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 7/2/2013. Info 517

No âmbito de execução provisória em processo coletivo, para a aplicação da regra constante do art. 475-O, § 2º, I, do
CPC (ART.521 CPC 2015) - que admite a dispensa de caução para o levantamento de depósito em dinheiro e a prática
de atos que importem alienação de propriedade ou dos quais possa resultar grave dano ao executado -, deve o
magistrado considerar a situação individual de cada um dos beneficiários. Info 520

No caso em que duas ações coletivas tenham sido propostas perante juízos de competência territorial distinta contra
o mesmo réu e com a mesmaAluno:
causa Bruno
de pedir e, além disso, o objeto de uma, por ser mais amplo, abranja o da outra,
Nunes
competirá ao juízo da ação de objeto
Rua: Rio demais amplo
Janeiro, o processamento
nº 72 – Sotecom – VilaeVelha/ES
julgamento das duas demandas, ainda que
ambas tenham sido propostasTelefone:
por entidades associativas distintas. Info 520
(27) 99665-7912

Não é possível impedir o prosseguimento de inquérito civil instaurado com a finalidade de apurar possível
incompatibilidade entre a evolução patrimonial de vereadores e seus respectivos rendimentos, ainda que o referido
procedimento tenha-se originado a partir de denúncia anônima, na hipótese em que realizadas administrativamente
as investigações necessárias para a formação de juízo de valor sobre a veracidade da notícia. Info 522

Na ação civil pública, reconhecido o vício na representação processual da associação autora, deve-se, antes de
proceder à extinção do processo, conferir oportunidade ao Ministério Público para que assuma a titularidade ativa da
demanda. Info 524
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de
O Ministério Público tem legitimidade Janeiro,
para ajuizarnºação
72 –civil
Sotecom
pública– contra
Vila Velha/ES
a concessionária de energia elétrica com a
Telefone: (27) 99665-7912
finalidade de evitar a interrupção do fornecimento do serviço à pessoa carente de recursos financeiros diagnosticada
com enfermidade grave e que dependa, para sobreviver, da utilização doméstica de equipamento médico com alto
consumo de energia. Conforme entendimento do STJ, o MP detém legitimidade ativa ad causam para propor ação civil
pública que objetive a proteção do direito à saúde de pessoa hipossuficiente, porquanto se trata de direito
fundamental e indisponível, cuja relevância interessa à sociedade. Precedentes citados: REsp 1.136.851-SP, Segunda
Turma, DJe 7/3/2013 e AgRg no REsp 1.327.279-MG, Primeira Turma, DJe 4/2/2013. AgRg no REsp 1.162.946-MG, Rel.
Ministro Sérgio Kukina, julgado em 4/6/2013. Info 524

É possível determinar a suspensão do andamento de processos individuais até o julgamento, no âmbito de ação
coletiva, da questão jurídica de fundo neles discutida relativa à obrigação de estado federado de implementar, nos
termos da Lei 11.738/2008, piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica do
Aluno: Bruno Nunes
respectivo ente. Info 527
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

90
O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de garantir o acesso a critérios de
Aluno: Bruno Nunes
correção de provas de concurso público. De início, esclarece-se que o concurso público é o principal instrumento de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
garantia do sistema de meritocracia na organização estatal, um dos pilares dorsais do Estado Social de Direito
Telefone: (27) 99665-7912
brasileiro, condensado e concretizado na CF. Suas duas qualidades essenciais - ser concurso, o que implica genuína
competição, sem cartas marcadas, e ser público, no duplo sentido de certame transparente e de controle amplo de
sua integridade - impõem generoso reconhecimento de legitimidade ad causam no acesso à justiça. REsp 1.362.269-
CE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 16/5/2013.info 528

Em ação civil pública ajuizada na Justiça Federal, não é cabível a cumulação subjetiva de demandas com o objetivo de
formar um litisconsórcio passivo facultativo comum, quando apenas um dos demandados estiver submetido, em
razão de regra de competência ratione personae, à jurisdição da Justiça Federal, ao passo que a Justiça Estadual seja a
competente para apreciar os pedidos relacionados aos demais demandados. Info 530

O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública cujos pedidos consistam em impedir que
Aluno: Bruno Nunes
determinados hospitais continuem a exigir caução para atendimento médico-hospitalar emergencial e a cobrar, ou
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
admitir que se cobre, dos pacientes conveniados a planos de saúde valor adicional por atendimentos realizados por
Telefone: (27) 99665-7912
seu corpo médico fora do horário comercial. Info 532

Em ação civil pública, a falta de publicação do edital destinado a possibilitar a intervenção de interessados como
litisconsortes (art. 94 do CDC) não impede, por si só, a produção de efeitos erga omnes de sentença de procedência
relativa a direitos individuais homogêneos. Info 536

Na hipótese em que sindicato atue como substituto processual em ação coletiva para a defesa de direitos individuais
homogêneos, não é necessário que a causa de pedir, na primeira fase cognitiva, contemple descrição pormenorizada
das situações individuais de todos os substituídos. Info 538

Em sede de ação civil públicaAluno: Bruno


ajuizada porNunes
associação civil de defesa do consumidor, instituição financeira pode ser
Rua:indevidamente
condenada a restituir os valores Rio de Janeiro, cobrados
nº 72 – Sotecom
a título–de
Vila Velha/ES
Taxa de Emissão de Boleto Bancário (TEB) dos
usuários de seus serviços. InfoTelefone:
546 (27) 99665-7912

Não cabe condenação a reparar dano moral coletivo quando, de cláusula de contrato de plano de saúde que excluiu a
cobertura de próteses cardíacas indispensáveis a procedimentos cirúrgicos cobertos pelo plano, não tenham
decorrido outros prejuízos além daqueles experimentados por quem, concretamente, teve o tratamento embaraçado
ou teve de desembolsar os valores ilicitamente sonegados pelo plano. Info 547

Em uma mesma ação coletiva, podem ser discutidos os interesses dos consumidores que possam ter tido tratamento
de saúde embaraçado com base em determinada cláusula de contrato de plano de saúde, a ilegalidade em abstrato
dessa cláusula e a necessidade de sua alteração em consideração a futuros consumidores do plano de saúde. Info 547
Aluno: Bruno Nunes
Os juros de mora incidem a partir da citação
Rua: Rio do devedor
de Janeiro, no processo
nº 72 – Sotecom – ViladeVelha/ES
conhecimento da ação civil pública quando
esta se fundar em responsabilidade contratual,
Telefone: cujo inadimplemento já produza a mora, salvo a configuração da mora
(27) 99665-7912
em momento anterior. Info 549

Pode ser admitido litisconsórcio ativo facultativo entre o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e o
Ministério Público do Trabalho em ação civil pública que vise tutelar pluralidade de direitos que legitimem a referida
atuação conjunta em juízo. Info 549

Tem abrangência nacional a eficácia da coisa julgada decorrente de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público,
com assistência de entidades de classe de âmbito nacional, perante a Seção Judiciária do Distrito Federal, e sendo o
órgão prolator da decisão final de procedência o STJ. É o que se extrai da inteligência dos arts. 16 da LACP, 93, II, e
103, III, do CDC. REsp 1.319.232-DF, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 4/12/2014.info 552
Aluno: Bruno Nunes
O art. 16 da LACP (LeiRua:
7.347/1985),
Rio de Janeiro,
que restringe
nº 72 – Sotecom
o alcance
– Vila
subjetivo
Velha/ES
de sentença civil aos limites da competência
territorial do órgão Telefone:
prolator, (27)
tem 99665-7912
aplicabilidade nas ações civis públicas que envolvam direitos individuais
homogêneos. Info 552

91
O Ministério Público tem legitimidade ad causam para propor ação civil pública com a finalidade de defender
Aluno: Bruno Nunes
interesses coletivos e individuais homogêneos dos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação. Info 552
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Na execução de título judicial oriundo de ação coletiva promovida por sindicato na condição de substituto processual,
não é possível destacar os honorários contratuais do montante da condenação sem que haja autorização expressa dos
substituídos ou procuração outorgada por eles aos advogados. Info 555

Não é possível estender a regra de isenção prevista no art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP) e no art. 87 da Lei 8.078/1990
(CDC) à propositura de ações ou incidentes processuais que não estão previstos nos referidos artigos. Info 556

O art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP) - "Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas,
emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo
comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais" - é aplicável à ação civil pública
movida por sindicato na defesa de direitos individuais homogêneos da categoria que representa. Info 558
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa dos direitos individuais homogêneos
Telefone: (27) 99665-7912
dos beneficiários do seguro DPVAT. Info 563

O servidor não filiado não detém legitimidade para executar individualmente a sentença de procedência oriunda de
ação coletiva - diversa de mandado de segurança coletivo - proposta por associação de servidores. Info 565

O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública objetivando a liberação do saldo de contas
PIS/PASEP, na hipótese em que o titular da conta - independentemente da obtenção de aposentadoria por invalidez
ou de benefício assistencial - seja incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta
a subsistência, bem como na hipótese em que o próprio titular da conta ou quaisquer de seus dependentes for
acometido das doenças ou afecções listadas na Portaria Interministerial MPAS/MS. Info 568
Aluno: Bruno Nunes
Caso ocorra dissolução da associação
Rua: Rio que ajuizounº
de Janeiro, ação
72 –civil pública,
Sotecom não Velha/ES
– Vila é possível sua substituição no polo ativo por
outra associação, ainda que osTelefone:
interesses discutidos
(27) na ação coletiva sejam comuns a ambas. Info 570
99665-7912

Quando houver sintomas de que a legitimação coletiva vem sendo utilizada de forma indevida ou abusiva, o
magistrado poderá, de ofício, afastar a presunção legal de legitimação de associação regularmente constituída para
propositura de ação coletiva. Info 572

A Defensoria Pública tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa de interesses individuais homogêneos
de consumidores idosos que tiveram plano de saúde reajustado em razão da mudança de faixa etária, ainda que os
titulares não sejam carentes de recursos econômicos. Info 573

Após o trânsito em julgado de decisão que julga improcedente ação coletiva proposta em defesa de direitos
Aluno: Bruno Nunes
individuais homogêneos, independentemente do motivo que tenha fundamentado a rejeição do pedido, não é
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
possível a propositura de nova demanda com o mesmo objeto por outro legitimado coletivo, ainda que em outro
Telefone: (27) 99665-7912
Estado da federação. Info 575

Associação não tem legitimidade ativa para defender os interesses dos associados que vierem a se agregar somente
após o ajuizamento da ação de conhecimento. Info 579

O prazo prescricional para a execução individual é contado do trânsito em julgado da sentença coletiva, sendo
desnecessária a providência de que trata o art. 94 da Lei n. 8.078/1990. Info 580

Os autores de ações individuais em cujos autos não foi dada ciência do ajuizamento de ação coletiva e que não
requereram a suspensão das demandas individuais podem se beneficiar dos efeitos da coisa julgada formada na ação
coletiva. Info 585 Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Em ação civil pública, Telefone:
a formação de99665-7912
(27) litisconsórcio ativo facultativo entre o Ministério Público Estadual e o Federal
depende da demonstração de alguma razão específica que justifique a presença de ambos na lide. Info 585

92
É cabível ação civil pública proposta por Ministério Público Estadual para pleitear que Município proíba máquinas
Aluno: Bruno Nunes
agrícolas e veículos pesados de trafegarem em perímetro urbano deste e torne transitável o anel viário da região. (...)
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Info 591
Telefone: (27) 99665-7912
É dispensável o requisito temporal (pré-constituição há mais de um ano) para associação ajuizar ação civil pública
quando o bem jurídico tutelado for a prestação de informações ao consumidor sobre a existência de glúten em
alimentos. Info 591

O exercício da legitimação extraordinária, conferida para tutelar direitos individuais homogêneos em ação civil
pública, não pode ser estendido para abarcar a disposição de interesses personalíssimos, tais como a intimidade, a
privacidade e o sigilo bancário dos substituídos. (...) Info 607

Não se admite o cabimento da remessa necessária, tal como prevista no art. 19 da Lei n. 4.717/65, nas ações coletivas
que versem sobre direitos individuais homogêneos. Info 612
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Admite-se emenda à inicial de ação civil pública, em face da existência de pedido genérico, ainda que já tenha sido
Telefone: (27) 99665-7912
apresentada a contestação. Info 615

Associação com fins específicos de proteção ao consumidor não possui legitimidade para o ajuizamento de ação civil
pública com a finalidade de tutelar interesses coletivos de beneficiários do seguro DPVAT. (...) Info 618

O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que
são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação
coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsórcio. Info 628

O tráfego de veículos com excesso de peso gera responsabilidade civil em razão dos danos materiais às vias públicas e
do dano moral coletivo consistente
Aluno: no agravamento
Bruno Nunes dos riscos à saúde e à segurança de todos, sendo viável, como
medida coercitiva, a aplicaçãoRua:
de multa
Rio decivil (astreinte),
Janeiro, nº 72 –ainda que já
Sotecom imputada
– Vila multa administrativa. Info 643
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Município tem legitimidade ad causam para ajuizar ação civil pública em defesa de direitos consumeristas
questionando a cobrança de tarifas bancárias. Info 626

O Ministério Público possui legitimidade ativa para postular em juízo a defesa de direitos transindividuais de
consumidores que celebram contratos de compra e venda de imóveis com cláusulas pretensamente abusivas. Info 629

O prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento da ação popular não se aplica às ações coletivas de consumo. Info 648

As ações coletivas de consumo, por sua vez, atendem a um espectro de prestações de direito material muito mais
amplo, podendo não só anular ou declarar a nulidade de atos, como também quaisquer outras providências ou ações
Aluno: Bruno Nunes
capazes de propiciar a adequada e efetiva tutela dos consumidores. Info 648
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

RESPIRA!

BEBA ÁGUA!

BORAAAA EXERCÍCIOS \O/


Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

93
JURISPRUDÊNCIA (STJ)
Aluno: – (V
Bruno OU F)
Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
1-) O prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento da ação popular se aplica às ações coletivas
de consumo.

2-) As ações coletivas de consumo, por sua vez, atendem a um espectro de prestações de
direito material muito mais amplo, podendo não só anular ou declarar a nulidade de atos,
como também quaisquer outras providências ou ações capazes de propiciar a adequada e
efetiva tutela dos consumidores

3-) É cabível ação civil pública proposta por Ministério Público Federal para pleitear que
Município proíba máquinasAluno: Bruno Nunes
agrícolas e veículos pesados de trafegarem em perímetro urbano
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
deste e torne transitável o anel viário da região.
Telefone: (27) 99665-7912

4-) O exercício da legitimação extraordinária, conferida para tutelar direitos individuais


homogêneos em ação civil pública, não pode ser estendido para abarcar a disposição de
interesses personalíssimos, tais como a intimidade, a privacidade e o sigilo bancário dos
substituídos.

5-) Associação com fins específicos de proteção ao consumidor possui legitimidade para o
ajuizamento de ação civil pública com a finalidade de tutelar interesses coletivos de
beneficiários do seguro DPVAT.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
6-) Em ação civil públicaTelefone:
ajuizada(27)na
99665-7912
Justiça Federal, é cabível a cumulação subjetiva de
demandas com o objetivo de formar um litisconsórcio passivo facultativo comum, quando
apenas um dos demandados estiver submetido, em razão de regra de competência ratione
personae, à jurisdição da Justiça Federal, ao passo que a Justiça Estadual seja a competente
para apreciar os pedidos relacionados aos demais demandados.

7-) É indispensável o requisito temporal (pré-constituição há mais de um ano) para


associação ajuizar ação civil pública quando o bem jurídico tutelado for a prestação de
informações ao consumidor sobre a existência de glúten em alimentos.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
8-) O Ministério Público Telefone:
tem legitimidade para o ajuizamento de ação
(27) 99665-7912 civil pública com o
objetivo de impedir o repasse e de garantir a exclusão ou a abstenção de inclusão em
cadastros de inadimplentes de dados referentes a consumidores cujos débitos estejam em
fase de discussão judicial, bem como para requerer a compensação de danos morais e a
reparação de danos materiais decorrentes da inclusão indevida de seus nomes nos referidos
cadastros.

9-) O Ministério Público é parte ilegítima para propor ação civil pública tendo por objeto o
fornecimento de cesta de alimentos sem glúten a portadores de doença celíaca.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

94
10-) No caso em Aluno:
que Bruno
duas Nunes
ações coletivas tenham sido propostas perante juízos de
competência territorial distinta
Rua: Rio contra
de Janeiro, nº 72o –mesmo
Sotecomréu e Velha/ES
– Vila com a mesma causa de pedir e, além
disso, o objeto de uma, por(27)
Telefone: ser99665-7912
mais amplo, abranja o da outra, competirá ao juízo da ação
de objeto mais amplo o processamento e julgamento das duas demandas, ainda que ambas
tenham sido propostas por entidades associativas distintas.

11-) Não é possível impedir o prosseguimento de inquérito civil instaurado com a finalidade
de apurar possível incompatibilidade entre a evolução patrimonial de vereadores e seus
respectivos rendimentos, exceto se o referido procedimento tenha-se originado a partir de
denúncia anônima, na hipótese em que realizadas administrativamente as investigações
necessárias para a formação de juízo de valor sobre a veracidade da notícia.
Aluno: Bruno Nunes
12-) O Ministério Público tem
Rua: Rio legitimidade
de Janeiro, para ajuizar
nº 72 – Sotecom ação civil pública contra a
– Vila Velha/ES
Telefone:
concessionária de energia elétrica(27)
com99665-7912
a finalidade de evitar a interrupção do fornecimento
do serviço à pessoa carente de recursos financeiros diagnosticada com enfermidade grave e
que dependa, para sobreviver, da utilização doméstica de equipamento médico com alto
consumo de energia.

13-) O Ministério Público não tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo
de garantir o acesso a critérios de correção de provas de concurso público.

14-) Na hipótese em que sindicato atue como substituto processual em ação coletiva para a
Aluno: Bruno Nunes
defesa de direitos individuais homogêneos, não é necessário que a causa de pedir, na
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
primeira fase cognitiva, Telefone:
contemple descrição pormenorizada das situações individuais de
(27) 99665-7912
todos os substituídos.

15-) O Ministério Público tem legitimidade ad causam para propor ação civil pública com a
finalidade de defender interesses coletivos e individuais homogêneos dos mutuários do
Sistema Financeiro da Habitação.

16-) O servidor, mesmo não sendo filiado, detém legitimidade para executar
individualmente a sentença de procedência oriunda de ação coletiva - diversa de mandado
de segurança coletivo - proposta porNunes
Aluno: Bruno associação de servidores.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
17-) Quando houver sintomas de que a legitimação coletiva vem sendo utilizada de forma
indevida ou abusiva, o magistrado deverá, de ofício, afastar a presunção legal de legitimação
de associação regularmente constituída para propositura de ação coletiva.

18-) Associação não tem legitimidade ativa para defender os interesses dos associados que
vierem a se agregar somente após o ajuizamento da ação de conhecimento.

19-) Na ação civil pública, reconhecido o vício na representação processual da associação


autora, deve-se, antes de proceder à extinção do processo, conferir oportunidade ao
Aluno:que
Ministério Público para Bruno Nunes a titularidade ativa da demanda.
assuma
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

95
20-) Caso ocorra dissolução
Aluno: BrunodaNunes
associação que ajuizou ação civil pública, não é possível sua
substituição no polo ativo
Rua: por
Rio de outranºassociação,
Janeiro, 72 – Sotecomainda que os interesses discutidos na ação
– Vila Velha/ES
coletiva sejam comuns a ambas.
Telefone: (27) 99665-7912

21-) Pode ser admitido litisconsórcio ativo facultativo entre o Ministério Público Federal, o
Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho em ação civil pública que vise
tutelar pluralidade de direitos que legitimem a referida atuação conjunta em juízo.

22-) Em ação civil pública, a formação de litisconsórcio ativo facultativo entre o Ministério
Público Estadual e o Federal não depende da demonstração de alguma razão específica que
justifique a presença de ambos na lide.
Aluno: Bruno Nunes
23-) No âmbito do direito privado,
Rua: é de três
Rio de Janeiro, nº 72anos o prazo
– Sotecom prescricional
– Vila Velha/ES para ajuizamento da
Telefone:
execução individual em pedido de(27) 99665-7912 de sentença proferida em ação civil pública.
cumprimento

24-) No âmbito de execução provisória em processo coletivo, para a aplicação da regra


constante do art. 475-O, § 2º, I, do CPC (ART.521 CPC 2015) - que admite a dispensa de
caução para o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem
alienação de propriedade ou dos quais possa resultar grave dano ao executado -, deve o
magistrado considerar a situação individual de cada um dos beneficiários.

25-) O tráfego de veículos com excesso de peso gera responsabilidade civil em razão dos
Aluno: Bruno Nunes
danos materiais às vias públicas e do dano moral coletivo consistente no agravamento dos
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
riscos à saúde e à segurança de todos,
Telefone: sendo viável, como medida coercitiva, a aplicação de
(27) 99665-7912
multa civil (astreinte), exceto se já imputada multa administrativa.

26-) O art. 16 da LACP (Lei 7.347/1985), que restringe o alcance subjetivo de sentença civil
aos limites da competência territorial do órgão prolator, tem aplicabilidade nas ações civis
públicas que envolvam direitos individuais homogêneos.

27-) Tem abrangência nacional a eficácia da coisa julgada decorrente de ação civil pública
ajuizada pelo Ministério Público, com assistência de entidades de classe de âmbito nacional,
perante a Seção Judiciária do Distrito
Aluno: Federal, e sendo o órgão prolator da decisão final de
Bruno Nunes
procedência o STJ. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

28-) O prazo prescricional para a execução individual é contado do trânsito em julgado da


sentença coletiva, sendo desnecessária a providência de que trata o art. 94 da Lei n.
8.078/1990.

29-) Os autores de ações individuais em cujos autos não foi dada ciência do ajuizamento de
ação coletiva e que não requereram a suspensão das demandas individuais não podem se
beneficiar dos efeitos da coisa julgada formada na ação coletiva.

Aluno:
30-) Os juros de mora Bruno Nunes
incidem a partir da citação do devedor no processo de conhecimento
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
da ação civil pública quando esta se fundar em responsabilidade contratual, cujo
Telefone: (27) 99665-7912
inadimplemento já produza a mora, inclusive a configuração da mora em momento anterior.

96
31-) Na execução Aluno:
de título
Brunojudicial
Nunes oriundo de ação coletiva promovida por sindicato na
condição de substituto
Rua: Rioprocessual,
de Janeiro, nºnão
72 – éSotecom
possível destacar
– Vila Velha/ES os honorários contratuais do
montante da condenação
Telefone:sem
(27) que haja autorização expressa dos substituídos ou procuração
99665-7912
outorgada por eles aos advogados.

32-) Não é possível estender a regra de isenção prevista no art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP)
e no art. 87 da Lei 8.078/1990 (CDC) à propositura de ações ou incidentes processuais que
não estão previstos nos referidos artigos.

33-) O art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP) - "Nas ações de que trata esta lei, não haverá
adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas,
nem condenação da associação
Aluno: Bruno autora,
Nunes salvo comprovada má-fé, em honorários de
advogado, custas e despesas processuais"
Rua: Rio de Janeiro, nº–72não é aplicável
– Sotecom à ação civil pública movida por
– Vila Velha/ES
Telefone:
sindicato na defesa de direitos (27) 99665-7912
individuais homogêneos da categoria que representa.

34-) O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na
Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos
individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não
impugnados e promovidos em litisconsórcio.

35-) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública cujos pedidos
consistam em impedir que determinados hospitais continuem a exigir caução para
Aluno: Bruno Nunes
atendimento médico-hospitalar emergencial e a cobrar, ou admitir que se cobre, dos
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
pacientes conveniados aTelefone:
planos (27)
de 99665-7912
saúde valor adicional por atendimentos realizados por
seu corpo médico fora do horário comercial.

36-) Em ação civil pública, a falta de publicação do edital destinado a possibilitar a


intervenção de interessados como litisconsortes (art. 94 do CDC) não impede, por si só, a
produção de efeitos erga omnes de sentença de procedência relativa a direitos individuais
homogêneos.

37-) Em sede de ação civil pública ajuizada por associação civil de defesa do consumidor,
instituição financeira pode serBruno
Aluno: condenada
Nunes a restituir os valores indevidamente cobrados a
Rua: Rio de Janeiro,
título de Taxa de Emissão de Boleto Bancário nº 72(TEB)
– Sotecom – Vila Velha/ES
dos usuários de seus serviços.
Telefone: (27) 99665-7912

38-) Não cabe condenação a reparar dano moral coletivo quando, de cláusula de contrato de
plano de saúde que excluiu a cobertura de próteses cardíacas indispensáveis a
procedimentos cirúrgicos cobertos pelo plano, não tenham decorrido outros prejuízos além
daqueles experimentados por quem, concretamente, teve o tratamento embaraçado ou
teve de desembolsar os valores ilicitamente sonegados pelo plano.

39-) Em uma mesma ação coletiva, podem ser discutidos os interesses dos consumidores
que possam ter tido tratamento de saúde embaraçado com base em determinada cláusula
Aluno:
de contrato de plano de Bruno
saúde, Nunes
a ilegalidade em abstrato dessa cláusula e a necessidade de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
sua alteração em consideração a futuros consumidores do plano de saúde.
Telefone: (27) 99665-7912

97
40-) O Ministério Público não Nunes
Aluno: Bruno tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa dos
direitos individuaisRua:
homogêneos dosnºbeneficiários
Rio de Janeiro, 72 – Sotecom –do
Vilaseguro DPVAT.
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
41-) O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública objetivando a
liberação do saldo de contas PIS/PASEP, na hipótese em que o titular da conta -
independentemente da obtenção de aposentadoria por invalidez ou de benefício assistencial
- seja incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a
subsistência, bem como na hipótese em que o próprio titular da conta ou quaisquer de seus
dependentes for acometido das doenças ou afecções listadas na Portaria Interministerial
MPAS/MS 2.998/2001.

42-) A Defensoria PúblicaAluno:


não Bruno
tem legitimidade
Nunes para propor ação civil pública em defesa de
interesses individuais homogêneos de consumidores
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom idosos que tiveram plano de saúde
– Vila Velha/ES
Telefone: (27)
reajustado em razão da mudança de99665-7912
faixa etária, ainda que os titulares não sejam carentes
de recursos econômicos.

43-) Após o trânsito em julgado de decisão que julga improcedente ação coletiva proposta
em defesa de direitos individuais homogêneos, independentemente do motivo que tenha
fundamentado a rejeição do pedido, é possível a propositura de nova demanda com o
mesmo objeto por outro legitimado coletivo, ainda que em outro Estado da federação.

44-) Não se admite o cabimento da remessa necessária, tal como prevista no art. 19 da Lei n.
Aluno: Bruno Nunes
4.717/65, nas ações coletivas que versem sobre direitos individuais homogêneos.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
45-) Admite-se emenda à inicial de ação civil pública, em face da existência de pedido
genérico, exceto se já tenha sido apresentada a contestação.

46-) Município tem legitimidade ad causam para ajuizar ação civil pública em defesa de
direitos consumeristas questionando a cobrança de tarifas bancárias.

47-) O Ministério Público possui legitimidade ativa para postular em juízo a defesa de
direitos transindividuais de consumidores que celebram contratos de compra e venda de
imóveis com cláusulas pretensamente abusivas.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
48-) É possível determinar a suspensão do andamento de processos individuais até o
julgamento, no âmbito de ação coletiva, da questão jurídica de fundo neles discutida relativa
à obrigação de estado federado de implementar, nos termos da Lei 11.738/2008, piso
salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica do
respectivo ente.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

98
JURISPRUDÊNCIA (STF)
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
LEIA COM CALMA E ATENÇÃO!
Pratique a leitura antes dos exercícios (PRÉ-TREINO)

A autorização estatutária genérica conferida a associação não é suficiente para legitimar a sua
atuação em juízo na defesa de direitos de seus filiados, sendo indispensável que a declaração
expressa exigida no inciso XXI do art. 5º da CF (“as entidades associativas, quando expressamente
autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente”) seja
manifestada por ato individual do associado ou por assembleia geral da entidade. Info 746
Aluno: Bruno Nunes
Somente os associados que Rua:apresentaram,
Rio de Janeiro, nºna
72 data da propositura
– Sotecom da ação de conhecimento,
– Vila Velha/ES
Telefone: à(27)
autorizações individuais expressas 99665-7912podem executar título judicial proferido em ação
associação,
coletiva. Info 746

A Defensoria Pública tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em ordem a promover
a tutela judicial de direitos difusos e coletivos de que sejam titulares, em tese, as pessoas
necessitadas. Info 806

A Primeira Turma, em conclusão de julgamento e por maioria, deu provimento a agravo regimental
em que se discutia a possibilidade de compartilhar provas colhidas em sede de investigação criminal
Aluno: Bruno Nunes
com inquérito civil público, bem como outras ações decorrentes dos dados resultantes do
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
afastamento do sigilo financeiro e fiscal
Telefone: e dos alusivos à interceptação telefônica — v. Informativos
(27) 99665-7912
780 e 803. O Colegiado, ao assentar a viabilidade do compartilhamento de provas, reiterou o que
decidido no Inq 2.424 QO-QO/RJ (DJe de 24.8.2007) e na Pet 3.683 QO/MG (DJe de 20.2.2009), no
sentido de que “dados obtidos em interceptação de comunicações telefônicas e em escutas
ambientais, judicialmente autorizadas para produção de prova em investigação criminal ou em
instrução processual penal, podem ser usados em procedimento administrativo disciplinar, contra a
mesma ou as mesmas pessoas em relação às quais foram colhidos, ou contra outros servidores cujos
supostos ilícitos teriam despontado à colheita dessa prova”. Vencidos os Ministros Marco Aurélio
(relator) e Edson Fachin, que negavam provimento ao agravo regimental. O relator afirmava que, em
face do contido no art. 5º,Aluno:
XII, da CF, não
Bruno Nunesse poderia estender o afastamento do sigilo a situações
concretas não previstas. Já o Ministro EdsonnºFachin
Rua: Rio de Janeiro, 72 – Sotecom – Vilaque
destacava Velha/ES
o compartilhamento de provas
Telefone: (27) 99665-7912
não seria, peremptoriamente, vedado, porém sua regularidade deveria ser examinada de acordo
com o caso concreto. Inq 3305 AgR/RS, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso,
23.2.2016. (Inq-3305) – Info 815

BEBA ÁGUA! POSTURA NESSA CADEIRA!

Aluno: Bruno Nunes


BORAAAA!
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

99
O Tribunal, por maioria, julgou improcedente o pedido formulado em ação direta de
Aluno: Bruno Nunes
inconstitucionalidadeRua:
ajuizada
Rio de em facenºda72Resolução
Janeiro, – Sotecom 126/2015 do Conselho Nacional do Ministério
– Vila Velha/ES
Público (CNMP), a qual determina
Telefone: que o membro do Ministério Público (MP) submeta, no prazo de
(27) 99665-7912
três dias, ao órgão de revisão competente, a decisão que concluir ser atribuição de outro MP a
atuação em inquérito civil ou procedimento preparatório. O Plenário rememorou o que decidido na
ACO 1.394/RN (DJe de 28/8/2017) no sentido de que a divergência de entendimento entre órgão do
Ministério Público da União (MPU) e órgão do Ministério Público do Estado sobre a atribuição para
investigar possível ilícito de natureza penal ou civil não configura conflito federativo com aptidão
suficiente para atrair a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) de que trata o art. 102, I, “f”,
da Constituição Federal. Naquela assentada, a Corte decidiu que, tratando-se de divergência interna
entre órgãos do MP, instituição que a Carta da República subordina aos princípios institucionais da
unidade e da indivisibilidade (CF, Bruno
Aluno: art. 127, § 1º(1)), cumpre ao próprio Ministério Público identificar e
Nunes
Rua: Rio dede
afirmar as atribuições investigativas Janeiro, nº 72
cada um dos– Sotecom – Vilaem
seus órgãos Velha/ES
face do caso concreto, devendo
Telefone: (27) 99665-7912
prevalecer, à luz do princípio federativo, a manifestação do Procurador-Geral da República (PGR). O
CNMP — dotado de atribuição constitucional para o controle da atuação administrativa do MP (CF,
art. 130-A) — editou o ato normativo impugnado no sentido de elucidar que, em caso de conflito de
atribuições, a competência para pacificá-lo caberá ao respectivo Conselho superior ou à Câmara de
Coordenação e Revisão. Esse regramento se insere no campo da estruturação administrativa da
instituição. Não viola, portanto, o princípio da independência funcional e da unidade, insculpidos no
§ 1º do art. 127 da CF. Em realidade, ao acolher o pleito de inconstitucionalidade formulado, o
Plenário traria novamente ao STF o debate a respeito da existência de conflito federativo.
Entretanto, não compete ao Poder Judiciário envolver-se na gestão interna do MP, cabendo, no caso,
Aluno: Bruno Nunes
um juízo de autocontenção. Rua:Vencidos os ministros
Rio de Janeiro, Alexandre
nº 72 – Sotecom de Moraes (relator), Dias Toffoli,
– Vila Velha/ES
Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio
Telefone: (27)e 99665-7912
Celso de Mello, que declararam a inconstitucionalidade da
Resolução 126/2015 do CNMP. Info 899

O Ministério Público é parte legítima para ajuizamento de ação civil pública que vise o fornecimento
de remédios a portadores de certa doença. Info 911 STF

O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública (ACP) que vise anular ato
administrativo de aposentadoria que importe em lesão ao patrimônio público. Info 921 STF

Aluno: Bruno para


O Ministério Público tem legitimidade Nunesa propositura de ação civil pública em defesa de direitos
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
sociais relacionados ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Info 955 STF
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

100
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO
Aluno: Bruno Nunes - JURISPRUDÊNCIA (STF) – (V OU F)
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
1-) A autorização Telefone: (27)genérica
estatutária 99665-7912conferida a associação não
é suficiente para legitimar
a sua atuação em juízo na defesa de direitos de seus filiados, sendo indispensável que a
declaração expressa exigida no inciso XXI do art. 5º da CF (“as entidades associativas,
quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial
ou extrajudicialmente”) seja manifestada por ato individual do associado ou por assembleia
geral da entidade.

2-) Somente os associados que apresentaram, na data da propositura da ação de


conhecimento, autorizações individuais expressas à associação, podem executar título
judicial proferido em ação coletiva.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
3-) A Defensoria Pública não tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em
ordem a promover a tutela judicial de direitos difusos e coletivos de que sejam titulares, em
tese, as pessoas necessitadas

4-) O Ministério Público é parte legítima para ajuizamento de ação civil pública que vise o
fornecimento de remédios a portadores de certa doença.

5-) O Ministério Público não tem legitimidade para ajuizar ação civil pública (ACP) que vise
anular ato administrativoAluno:
de aposentadoria
Bruno Nunes
que importe em lesão ao patrimônio público.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
6-) O Ministério Público tem legitimidade
Telefone: para a propositura de ação civil pública em defesa
(27) 99665-7912
de direitos sociais relacionados ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

7-) Os dados obtidos em interceptação de comunicações telefônicas e em escutas


ambientais, judicialmente autorizadas para produção de prova em investigação criminal ou
em instrução processual penal, podem ser usados em procedimento administrativo
disciplinar, contra a mesma ou as mesmas pessoas em relação às quais foram colhidos, ou
contra outros servidores cujos supostos ilícitos teriam despontado à colheita dessa prova.

Aluno: Bruno(DJe
8-) O decidido na ACO 1.394/RN Nunesde 28/8/2017) no sentido de que a divergência de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
entendimento entre órgão do Ministério Público da União (MPU) e órgão do Ministério
Telefone: (27) 99665-7912
Público do Estado sobre a atribuição para investigar possível ilícito de natureza penal ou civil
não configura conflito federativo com aptidão suficiente para atrair a competência do
Supremo Tribunal Federal (STF) de que trata o art. 102, I, “f”, da Constituição Federal.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

101
GABARITO – JURISPRUDÊNCIA
Aluno: Bruno Nunes (STJ)
3-) É cabível ação civil pública proposta por Ministério
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Público Federal para pleitear que Município proíba
Acórdão completo, por Telefone: (27) 99665-7912
favor, verifique no começo do máquinas agrícolas e veículos pesados de trafegarem em
curso. perímetro urbano deste e torne transitável o anel viário
da região.
1-) O prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento da ação FALSA (leia com atenção) kkkk
popular se aplica às ações coletivas de consumo. INFORMATIVO 591 STJ
FALSA É cabível ação civil pública proposta por Ministério
Público ESTADUAL para pleitear que Município proíba
2-) As ações coletivas de consumo, por sua vez, atendem máquinas agrícolas e veículos pesados de trafegarem em
a um espectro de prestações de direito material muito perímetro urbano deste e torne transitável o anel viário
mais amplo, podendo não só anular ou declarar a da região. (...)
nulidade de atos, como também quaisquer outras
providências ou ações capazesAluno: Bruno Nunes
de propiciar a adequada e
efetiva tutela dos consumidores Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
4-) O exercício da legitimação extraordinária, conferida
VERDADEIRA Telefone: (27) 99665-7912
para tutelar direitos individuais homogêneos em ação
INFORMATIVO 648 STJ civil pública, não pode ser estendido para abarcar a
O prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento da ação disposição de interesses personalíssimos, tais como a
popular NÃO SE APLICA às ações coletivas de consumo. intimidade, a privacidade e o sigilo bancário dos
A aplicação analógica do prazo de cinco anos do art. 21 substituídos.
da Lei de Ação Popular para a ação coletiva de consumo, VERDADEIRA
reconhecida pela jurisprudência desta Corte, tem como INFORMATIVO 607 STJ
pressuposto o fato de não existir na Lei de Ação Civil O exercício da legitimação extraordinária, conferida para
Pública expresso prazo para o exercício dessa tutelar direitos individuais homogêneos em ação civil
modalidade de direito subjetivo público, tampouco a pública, não pode ser estendido para abarcar a
previsão expressa de perda daAluno:
possibilidade de uso desse disposição de interesses personalíssimos, tais como a
Bruno Nunes
específico rito processual pelaRua:
mera passagem do nº
Rio de Janeiro, tempo. intimidade,
72 – Sotecom a privacidade e o sigilo bancário dos
– Vila Velha/ES
Todavia, conforme consigna Telefone:
a doutrina(27) 99665-7912 e substituídos. (...)
especializada
ao contrário do entendimento prevalente, esse "silêncio
do ordenamento é eloquente, ao não estabelecer direta
e claramente prazos para o exercício dos interesses 5-) Associação com fins específicos de proteção ao
metaindividuais e para o ajuizamento das respectivas consumidor possui legitimidade para o ajuizamento de
ações, permitindo o reconhecimento da não ocorrência ação civil pública com a finalidade de tutelar interesses
da prescrição". O silêncio do ordenamento deve ser coletivos de beneficiários do seguro DPVAT.
considerado intencional, pois o prazo de 5 anos para o FALSA (NÃO POSSUI)
ajuizamento da ação popular, contido no art. 21 da Lei n. INFORMATIVO 618 STJ
4.717/1965, foi previsto com vistas à concretização de Associação com fins específicos de proteção ao
uma única e específica prestação jurisdicional, qual seja a consumidor NÃO POSSUI legitimidade para o
Aluno: Bruno
anulação ou declaração de nulidade Nunes
de atos lesivos ao ajuizamento de ação civil pública com a finalidade de
Rua:
patrimônio público em sentido amplo. Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
tutelar interesses coletivos de beneficiários do seguro
Telefone: (27) 99665-7912
DPVAT. (...)
(QUESTÃO 2) As ações coletivas de consumo, por sua
vez, atendem a um espectro de prestações de direito
material muito mais amplo, podendo não só anular ou
declarar a nulidade de atos, como também quaisquer
outras providências ou ações capazes de propiciar a
adequada e efetiva tutela dos consumidores, nos termos
do art. 83 do CDC. (...)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

102
6-) Em ação civil pública ajuizada na Justiça Federal, é 9-) O Ministério Público é parte ilegítima para propor
Aluno: Bruno Nunes
cabível a cumulação subjetiva de demandas com o ação civil pública tendo por objeto o fornecimento de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
objetivo de formar um litisconsórcio passivo facultativo cesta de alimentos sem glúten a portadores de doença
Telefone: (27) 99665-7912
comum, quando apenas um dos demandados estiver celíaca.
submetido, em razão de regra de competência ratione FALSA
personae, à jurisdição da Justiça Federal, ao passo que a INFORMATIVO 517 STJ
Justiça Estadual seja a competente para apreciar os O Ministério Público é PARTE LEGÍTIMA para propor
pedidos relacionados aos demais demandados. ação civil pública tendo por objeto o fornecimento de
FALSA (NÃO É CABÍVEL) cesta de alimentos sem glúten a portadores de doença
INFORMATIVO 530 STJ celíaca. Essa conclusão decorre do entendimento que
Em ação civil pública ajuizada na Justiça Federal, NÃO É reconhece a legitimidade do Ministério Público para a
CABÍVEL a cumulação subjetiva de demandas com o defesa da vida e da saúde, direitos individuais
objetivo de formar um litisconsórcio passivo facultativo indisponíveis. AgRg no AREsp 91.114-MG, Rel. Min.
comum, quando apenas um dos demandados estiver Humberto Martins, julgado em 7/2/2013.
Aluno: Bruno Nunes
submetido, em razão de regra de competência ratione
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
personae, à jurisdição da Justiça Federal, ao passo que a 10-) No caso em que duas ações coletivas tenham sido
Telefone: (27) 99665-7912
Justiça Estadual seja a competente para apreciar os propostas perante juízos de competência territorial
pedidos relacionados aos demais demandados. distinta contra o mesmo réu e com a mesma causa de
pedir e, além disso, o objeto de uma, por ser mais amplo,
abranja o da outra, competirá ao juízo da ação de objeto
7-) É indispensável o requisito temporal (pré-constituição mais amplo o processamento e julgamento das duas
há mais de um ano) para associação ajuizar ação civil demandas, ainda que ambas tenham sido propostas por
pública quando o bem jurídico tutelado for a prestação entidades associativas distintas.
de informações ao consumidor sobre a existência de VERDADEIRA
glúten em alimentos. INFORMATIVO 520 STJ
FALSA (É DISPENSÁVEL) No caso em que duas ações coletivas tenham sido
INFORMATIVO 591 STJ Aluno: Bruno Nunes propostas perante juízos de competência territorial
É DISPENSÁVEL o requisito temporal
Rua: Rio(pré-constituição
de Janeiro, nº 72há distinta
– Sotecom contra
– Vila o mesmo réu e com a mesma causa de
Velha/ES
mais de um ano) para associaçãoTelefone: ajuizar ação civil pedir e, além disso, o objeto de uma, por ser mais amplo,
(27) 99665-7912
pública quando o bem jurídico tutelado for a prestação abranja o da outra, competirá ao juízo da ação de objeto
de informações ao consumidor sobre a existência de mais amplo o processamento e julgamento das duas
glúten em alimentos. demandas, ainda que ambas tenham sido propostas por
entidades associativas distintas.

8-) O Ministério Público tem legitimidade para o 11-) Não é possível impedir o prosseguimento de
ajuizamento de ação civil pública com o objetivo de inquérito civil instaurado com a finalidade de apurar
impedir o repasse e de garantir a exclusão ou a possível incompatibilidade entre a evolução patrimonial
abstenção de inclusão em cadastros de inadimplentes de de vereadores e seus respectivos rendimentos, exceto se
dados referentes a consumidores cujos débitos estejam o referido procedimento tenha-se originado a partir de
Aluno: Bruno Nunes
em fase de discussão judicial, bem como para requerer a denúncia anônima, na hipótese em que realizadas
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
compensação de danos morais e a reparação de danos administrativamente as investigações necessárias para a
Telefone: (27) 99665-7912
materiais decorrentes da inclusão indevida de seus formação de juízo de valor sobre a veracidade da notícia.
nomes nos referidos cadastros. FALSA
VERDADEIRA INFORMATIVO 522 STJ
INFORMATIVO 516 STJ Não é possível impedir o prosseguimento de inquérito
O Ministério Público tem legitimidade para o civil instaurado com a finalidade de apurar possível
ajuizamento de ação civil pública com o objetivo de incompatibilidade entre a evolução patrimonial de
impedir o repasse e de garantir a exclusão ou a vereadores e seus respectivos rendimentos, AINDA QUE
abstenção de inclusão em cadastros de inadimplentes de o referido procedimento tenha-se originado a partir de
dados referentes a consumidores cujos débitos estejam denúncia anônima, na hipótese em que realizadas
em fase de discussão judicial, bem como para requerer a administrativamente as investigações necessárias para a
compensação de danos morais
Aluno: e a Nunes
Bruno reparação de danos formação de juízo de valor sobre a veracidade da notícia.
materiais decorrentesRua:
da Rio
inclusão indevida
de Janeiro, nº 72 –deSotecom
seus – Vila Velha/ES
nomes nos referidos cadastros.
Telefone: (27) 99665-7912

103
12-) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar 14-) Na hipótese em que sindicato atue como substituto
Aluno: Bruno Nunes
ação civil pública contra a concessionária de energia processual em ação coletiva para a defesa de direitos
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
elétrica com a finalidade de evitar a interrupção do individuais homogêneos, não é necessário que a causa de
Telefone: (27) 99665-7912
fornecimento do serviço à pessoa carente de recursos pedir, na primeira fase cognitiva, contemple descrição
financeiros diagnosticada com enfermidade grave e que pormenorizada das situações individuais de todos os
dependa, para sobreviver, da utilização doméstica de substituídos.
equipamento médico com alto consumo de energia. VERDADEIRA
VERDADEIRA INFORMATIVO 538 STJ
INFORMATIVO 524 STJ Na hipótese em que sindicato atue como substituto
O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação processual em ação coletiva para a defesa de direitos
civil pública contra a concessionária de energia elétrica individuais homogêneos, não é necessário que a causa de
com a finalidade de evitar a interrupção do fornecimento pedir, na primeira fase cognitiva, contemple descrição
do serviço à pessoa carente de recursos financeiros pormenorizada das situações individuais de todos os
diagnosticada com enfermidade grave e que dependa, substituídos.
Aluno: Bruno Nunes
para sobreviver, da utilização doméstica de equipamento
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
médico com alto consumo de energia. Conforme
Telefone: (27) 99665-7912
entendimento do STJ, o MP detém legitimidade ativa ad 15-) O Ministério Público tem legitimidade ad causam
causam para propor ação civil pública que objetive a para propor ação civil pública com a finalidade de
proteção do direito à saúde de pessoa hipossuficiente, defender interesses coletivos e individuais homogêneos
porquanto se trata de direito fundamental e indisponível, dos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação.
cuja relevância interessa à sociedade. Precedentes VERDADEIRA
citados: REsp 1.136.851-SP, Segunda Turma, DJe INFORMATIVO 552 STJ
7/3/2013 e AgRg no REsp 1.327.279-MG, Primeira Turma, O Ministério Público tem legitimidade ad causam para
DJe 4/2/2013. AgRg no REsp 1.162.946-MG, Rel. Ministro propor ação civil pública com a finalidade de defender
Sérgio Kukina, julgado em 4/6/2013. interesses coletivos e individuais homogêneos dos
mutuários do Sistema Financeiro da Habitação.
13-) O Ministério Público não temBruno
Aluno: legitimidade
Nunes para Precedentes citados: EREsp 644.821-PR, Corte Especial,
ajuizar ação civil pública com o objetivo
Rua: de garantir
Rio de Janeiro, nº 72 –o Sotecom
DJe 4/8/2008; e AgRg no EREsp 633.470-CE, Corte
– Vila Velha/ES
acesso a critérios de correção de provas
Telefone: de concurso Especial, DJ 14/8/2006. REsp 1.114.035-PR, Rel.
(27) 99665-7912
público. originário Min. Sidnei Beneti, Rel. para acórdão Min. João
FALSA Otávio de Noronha, julgado em 7/10/2014.
INFORMATIVO 528 STJ
O Ministério Público TEM LEGITIMIDADE para ajuizar 16-) O servidor, mesmo não sendo filiado, detém
ação civil pública com o objetivo de garantir o acesso a legitimidade para executar individualmente a sentença
critérios de correção de provas de concurso público. De de procedência oriunda de ação coletiva - diversa de
início, esclarece-se que o concurso público é o principal mandado de segurança coletivo - proposta por
instrumento de garantia do sistema de meritocracia na associação de servidores.
organização estatal, um dos pilares dorsais do Estado FALSA (coloquei mesmo não sendo para induzir ao
Social de Direito brasileiro, condensado e concretizado erro....rsrs) as bancas adoram!
Aluno: Bruno Nunes
na CF. Suas duas qualidades essenciais - ser concurso, o INFORMATIVO 565 STJ
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
que implica genuína competição, sem cartas marcadas, e O SERVIDOR NÃO FILIADO NÃO DETÉM LEGITIMIDADE
Telefone: (27) 99665-7912
ser público, no duplo sentido de certame transparente e para executar individualmente a sentença de
de controle amplo de sua integridade - impõem generoso procedência oriunda de ação coletiva - diversa de
reconhecimento de legitimidade ad causam no acesso à mandado de segurança coletivo - proposta por
justiça. REsp 1.362.269-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, associação de servidores.
julgado em 16/5/2013.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

104
17-) Quando houver sintomas de que a legitimação 21-) Pode ser admitido litisconsórcio ativo facultativo
Aluno: Bruno Nunes
coletiva vem sendo utilizada de forma indevida ou entre o Ministério Público Federal, o Ministério Público
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
abusiva, o magistrado deverá, de ofício, afastar a Estadual e o Ministério Público do Trabalho em ação civil
Telefone: (27) 99665-7912
presunção legal de legitimação de associação pública que vise tutelar pluralidade de direitos que
regularmente constituída para propositura de ação legitimem a referida atuação conjunta em juízo.
coletiva. VERDADEIRA
FALSA (PODERÁ) Outra pegadinha das bancas. INFORMATIVO 549 STJ
Trabalhamos muito isso no curso! Leia com atenção. É Pode ser admitido litisconsórcio ativo facultativo entre o
uma faculdade do Magistrado. Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual
INFORMATIVO 572 STJ e o Ministério Público do Trabalho em ação civil pública
Quando houver sintomas de que a legitimação coletiva que vise tutelar pluralidade de direitos que legitimem a
vem sendo utilizada de forma indevida ou abusiva, o referida atuação conjunta em juízo.
magistrado PODERÁ, de ofício, afastar a presunção legal
de legitimação de associação regularmente constituída 22-) Em ação civil pública, a formação de litisconsórcio
Aluno: Bruno Nunes
para propositura de ação coletiva. ativo facultativo entre o Ministério Público Estadual e o
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Federal não depende da demonstração de alguma razão
Telefone: (27) 99665-7912
específica que justifique a presença de ambos na lide.
18-) Associação não tem legitimidade ativa para FALSA
defender os interesses dos associados que vierem a se INFORMATIVO 585 STJ
agregar somente após o ajuizamento da ação de Em ação civil pública, a formação de litisconsórcio ativo
conhecimento. facultativo entre o Ministério Público Estadual e o
VERDADEIRA Federal DEPENDE da demonstração de alguma razão
INFORMATIVO 579 STJ específica que justifique a presença de ambos na lide.
Associação não tem legitimidade ativa para defender os
interesses dos associados que vierem a se agregar 23-) No âmbito do direito privado, é de três anos o prazo
somente após o ajuizamento da ação de conhecimento. prescricional para ajuizamento da execução individual
Aluno: Bruno Nunes em pedido de cumprimento de sentença proferida em
ação civil
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom pública.
– Vila Velha/ES
19-) Na ação civil pública,Telefone:
reconhecido o vício na FALSA
(27) 99665-7912
representação processual da associação autora, deve-se, INFORMATIVO 515 STJ
antes de proceder à extinção do processo, conferir No âmbito do direito privado, é de CINCO ANOS o prazo
oportunidade ao Ministério Público para que assuma a prescricional para ajuizamento da execução individual
titularidade ativa da demanda. em pedido de cumprimento de sentença proferida em
VERDADEIRA ação civil pública.
INFORMATIVO 524 STJ
Na ação civil pública, reconhecido o vício na 24-) No âmbito de execução provisória em processo
representação processual da associação autora, deve-se, coletivo, para a aplicação da regra constante do art. 475-
antes de proceder à extinção do processo, conferir O, § 2º, I, do CPC (ART.521 CPC 2015) - que admite a
oportunidade ao Ministério Público para que assuma a dispensa de caução para o levantamento de depósito em
Aluno: Bruno Nunes
titularidade ativa da demanda. dinheiro e a prática de atos que importem alienação de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
propriedade ou dos quais possa resultar grave dano ao
Telefone: (27) 99665-7912
executado -, deve o magistrado considerar a situação
20-) Caso ocorra dissolução da associação que ajuizou individual de cada um dos beneficiários.
ação civil pública, não é possível sua substituição no polo VERDADEIRA
ativo por outra associação, ainda que os interesses INFORMATIVO 520 STJ
discutidos na ação coletiva sejam comuns a ambas. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. NECESSIDADE DE CONSIDERAÇÃO
VERDADEIRA DA SITUAÇÃO INDIVIDUAL DE CADA EXEQUENTE PARA A
INFORMATIVO 570 STJ APLICAÇÃO, EM PROCESSO COLETIVO, DA DISPENSA DE
Caso ocorra dissolução da associação que ajuizou ação CAUÇÃO PREVISTA NO ART. 475-O, § 2º, I, DO CPC > ART.521
CPC 2015 No âmbito de execução provisória em processo
civil pública, não é possível sua substituição no polo ativo
coletivo, para a aplicação da regra constante do art. 475-O, §
por outra associação, ainda que os interesses discutidos 2º, I, do CPC (ART.521 CPC 2015) - que admite a dispensa de
na ação coletiva sejam Aluno:
comunsBruno
a ambas.
Nunes caução para o levantamento de depósito em dinheiro e a
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –prática de atos que importem alienação de propriedade ou dos
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912 quais possa resultar grave dano ao executado -, deve o
magistrado considerar a situação individual de cada um dos
beneficiários.

105
25-) O tráfego de veículos com excesso de peso gera 28-) O prazo prescricional para a execução individual é
Aluno: Bruno Nunes
responsabilidade civil em razão dos danos materiais às contado do trânsito em julgado da sentença coletiva,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
vias públicas e do dano moral coletivo consistente no sendo desnecessária a providência de que trata o art. 94
Telefone: (27) 99665-7912
agravamento dos riscos à saúde e à segurança de todos, da Lei n. 8.078/1990.
sendo viável, como medida coercitiva, a aplicação de VERDADEIRA
multa civil (astreinte), exceto se já imputada multa INFORMATIVO 580 STJ
administrativa. O prazo prescricional para a execução individual é
FALSA contado do trânsito em julgado da sentença coletiva,
INFORMATIVO 643 STJ sendo desnecessária a providência de que trata o art. 94
O tráfego de veículos com excesso de peso gera da Lei n. 8.078/1990.
responsabilidade civil em razão dos danos materiais às
vias públicas e do dano moral coletivo consistente no
agravamento dos riscos à saúde e à segurança de todos, 29-) Os autores de ações individuais em cujos autos não
sendo viável, como medida coercitiva, a aplicação de foi dada ciência do ajuizamento de ação coletiva e que
Aluno: Bruno Nunes
multa civil (astreinte), AINDA QUE já imputada multa não requereram a suspensão das demandas individuais
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
administrativa. não podem se beneficiar dos efeitos da coisa julgada
Telefone: (27) 99665-7912
formada na ação coletiva.
FALSA
26-) O art. 16 da LACP (Lei 7.347/1985), que restringe o INFORMATIVO 585 STJ
alcance subjetivo de sentença civil aos limites da Os autores de ações individuais em cujos autos não foi
competência territorial do órgão prolator, tem dada ciência do ajuizamento de ação coletiva e que não
aplicabilidade nas ações civis públicas que envolvam requereram a suspensão das demandas individuais
direitos individuais homogêneos. PODEM SE BENEFICIAR dos efeitos da coisa julgada
VERDADEIRA formada na ação coletiva.
INFORMATIVO 552 STJ
O art. 16 da LACP (Lei 7.347/1985), que restringe o
alcance subjetivo de sentença Aluno:civil
Bruno aos limites da 30-) Os juros de mora incidem a partir da citação do
Nunes
competência territorial doRua:órgão prolator,nº 72
Rio de Janeiro, tem devedor
– Sotecom noVelha/ES
– Vila processo de conhecimento da ação civil
aplicabilidade nas ações civis públicas
Telefone: (27)que envolvam pública quando esta se fundar em responsabilidade
99665-7912
direitos individuais homogêneos. contratual, cujo inadimplemento já produza a mora,
inclusive a configuração da mora em momento anterior.
27-) Tem abrangência nacional a eficácia da coisa julgada FALSA
decorrente de ação civil pública ajuizada pelo Ministério INFORMATIVO 549 STJ
Público, com assistência de entidades de classe de Os juros de mora incidem a partir da citação do devedor
âmbito nacional, perante a Seção Judiciária do Distrito no processo de conhecimento da ação civil pública
Federal, e sendo o órgão prolator da decisão final de quando esta se fundar em responsabilidade contratual,
procedência o STJ. cujo inadimplemento já produza a mora, SALVO a
VERDADEIRA configuração da mora em momento anterior.
INFORMATIVO 552 STJ
Aluno: Bruno Nunes
Tem abrangência nacional a eficácia da coisa julgada 31-) Na execução de título judicial oriundo de ação
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
decorrente de ação civil pública ajuizada pelo Ministério coletiva promovida por sindicato na condição de
Telefone: (27) 99665-7912
Público, com assistência de entidades de classe de substituto processual, não é possível destacar os
âmbito nacional, perante a Seção Judiciária do Distrito honorários contratuais do montante da condenação sem
Federal, e sendo o órgão prolator da decisão final de que haja autorização expressa dos substituídos ou
procedência o STJ. É o que se extrai da inteligência dos procuração outorgada por eles aos advogados.
arts. 16 da LACP, 93, II, e 103, III, do CDC. REsp VERDADEIRA
1.319.232-DF, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, INFORMATIVO 555 STJ
julgado em 4/12/2014. Na execução de título judicial oriundo de ação coletiva
promovida por sindicato na condição de substituto
processual, não é possível destacar os honorários
contratuais do montante da condenação sem que haja
Aluno: Bruno Nunes autorização expressa dos substituídos ou procuração
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –outorgada por eles aos advogados.
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

106
32-) Não é possível estender a regra de isenção prevista 35-) O Ministério Público tem legitimidade para propor
Aluno: Bruno Nunes
no art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP) e no art. 87 da Lei ação civil pública cujos pedidos consistam em impedir
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
8.078/1990 (CDC) à propositura de ações ou incidentes que determinados hospitais continuem a exigir caução
Telefone: (27) 99665-7912
processuais que não estão previstos nos referidos para atendimento médico-hospitalar emergencial e a
artigos. cobrar, ou admitir que se cobre, dos pacientes
VERDADEIRA conveniados a planos de saúde valor adicional por
INFORMATIVO 556 STJ atendimentos realizados por seu corpo médico fora do
Não é possível estender a regra de isenção prevista no horário comercial.
art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP) e no art. 87 da Lei VERDADEIRA
8.078/1990 (CDC) à propositura de ações ou incidentes INFORMATIVO 532 STJ
processuais que não estão previstos nos referidos O Ministério Público tem legitimidade para propor ação
artigos. civil pública cujos pedidos consistam em impedir que
determinados hospitais continuem a exigir caução para
atendimento médico-hospitalar emergencial e a cobrar,
Aluno: Bruno Nunes
33-) O art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP) - "Nas ações de ou admitir que se cobre, dos pacientes conveniados a
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, planos de saúde valor adicional por atendimentos
Telefone: (27) 99665-7912
emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras realizados por seu corpo médico fora do horário
despesas, nem condenação da associação autora, salvo comercial.
comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e
despesas processuais" – não é aplicável à ação civil
pública movida por sindicato na defesa de direitos 36-) Em ação civil pública, a falta de publicação do edital
individuais homogêneos da categoria que representa. destinado a possibilitar a intervenção de interessados
FALSA como litisconsortes (art. 94 do CDC) não impede, por si
INFORMATIVO 558 STJ só, a produção de efeitos erga omnes de sentença de
O art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP) - "Nas ações de que procedência relativa a direitos individuais homogêneos.
trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, VERDADEIRA
emolumentos, honorários periciais e quaisquer
Aluno: Bruno Nunes outras INFORMATIVO 536 STJ
despesas, nem condenação da associação
Rua: autora,
Rio de Janeiro, nº salvo Em ação
72 – Sotecom – Vilacivil pública, a falta de publicação do edital
Velha/ES
comprovada má-fé, em honorários de advogado,
Telefone: custas e destinado a possibilitar a intervenção de interessados
(27) 99665-7912
despesas processuais" - É APLICÁVEL à ação civil pública como litisconsortes (art. 94 do CDC) não impede, por si
movida por sindicato na defesa de direitos individuais só, a produção de efeitos erga omnes de sentença de
homogêneos da categoria que representa. procedência relativa a direitos individuais homogêneos.

34-) O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação 37-) Em sede de ação civil pública ajuizada por
do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de associação civil de defesa do consumidor, instituição
modo que são devidos honorários advocatícios nos financeira pode ser condenada a restituir os valores
procedimentos individuais de cumprimento de sentença indevidamente cobrados a título de Taxa de Emissão de
decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados Boleto Bancário (TEB) dos usuários de seus serviços.
Aluno: Bruno Nunes
e promovidos em litisconsórcio. VERDADEIRA
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
VERDADEIRA INFORMATIVO 546 STJ
Telefone: (27) 99665-7912
INFORMATIVO 628 STJ Em sede de ação civil pública ajuizada por associação civil
O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do de defesa do consumidor, instituição financeira pode ser
entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de condenada a restituir os valores indevidamente cobrados
modo que são devidos honorários advocatícios nos a título de Taxa de Emissão de Boleto Bancário (TEB) dos
procedimentos individuais de cumprimento de sentença usuários de seus serviços.
decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados
e promovidos em litisconsórcio.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

107
38-) Não cabe condenação a reparar dano moral coletivo 41-) O Ministério Público tem legitimidade para propor
Aluno: Bruno Nunes
quando, de cláusula de contrato de plano de saúde que ação civil pública objetivando a liberação do saldo de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
excluiu a cobertura de próteses cardíacas indispensáveis contas PIS/PASEP, na hipótese em que o titular da conta -
Telefone: (27) 99665-7912
a procedimentos cirúrgicos cobertos pelo plano, não independentemente da obtenção de aposentadoria por
tenham decorrido outros prejuízos além daqueles invalidez ou de benefício assistencial - seja incapaz e
experimentados por quem, concretamente, teve o insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade
tratamento embaraçado ou teve de desembolsar os que lhe garanta a subsistência, bem como na hipótese
valores ilicitamente sonegados pelo plano. em que o próprio titular da conta ou quaisquer de seus
VERDADEIRA dependentes for acometido das doenças ou afecções
INFORMATIVO 547 STJ listadas na Portaria Interministerial MPAS/MS
Não cabe condenação a reparar dano moral coletivo 2.998/2001.
quando, de cláusula de contrato de plano de saúde que VERDADEIRA
excluiu a cobertura de próteses cardíacas indispensáveis INFORMATIVO 568 STJ
a procedimentos cirúrgicos cobertos pelo plano, não O Ministério Público tem legitimidade para propor ação
Aluno: Bruno Nunes
tenham decorrido outros prejuízos além daqueles civil pública objetivando a liberação do saldo de contas
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
experimentados por quem, concretamente, teve o PIS/PASEP, na hipótese em que o titular da conta -
Telefone: (27) 99665-7912
tratamento embaraçado ou teve de desembolsar os independentemente da obtenção de aposentadoria por
valores ilicitamente sonegados pelo plano. invalidez ou de benefício assistencial - seja incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade
que lhe garanta a subsistência, bem como na hipótese
39-) Em uma mesma ação coletiva, podem ser discutidos em que o próprio titular da conta ou quaisquer de seus
os interesses dos consumidores que possam ter tido dependentes for acometido das doenças ou afecções
tratamento de saúde embaraçado com base em listadas na Portaria Interministerial MPAS/MS.
determinada cláusula de contrato de plano de saúde, a
ilegalidade em abstrato dessa cláusula e a necessidade 42-) A Defensoria Pública não tem legitimidade para
de sua alteração em consideração a futuros propor ação civil pública em defesa de interesses
consumidores do plano de saúde.
Aluno: Bruno Nunes individuais homogêneos de consumidores idosos que
VERDADEIRA tiveram
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom plano
– Vila de saúde reajustado em razão da mudança
Velha/ES
INFORMATIVO 547 STJ Telefone: (27) 99665-7912 de faixa etária, ainda que os titulares não sejam carentes
Em uma mesma ação coletiva, podem ser discutidos os de recursos econômicos.
interesses dos consumidores que possam ter tido FALSA
tratamento de saúde embaraçado com base em INFORMATIVO 573 STJ
determinada cláusula de contrato de plano de saúde, a A Defensoria Pública TEM LEGITIMIDADE para propor
ilegalidade em abstrato dessa cláusula e a necessidade ação civil pública em defesa de interesses individuais
de sua alteração em consideração a futuros homogêneos de consumidores idosos que tiveram plano
consumidores do plano de saúde. de saúde reajustado em razão da mudança de faixa
etária, ainda que os titulares não sejam carentes de
recursos econômicos.
40-) O Ministério Público não tem legitimidade para
ajuizar ação civil pública Aluno: Bruno Nunes
em defesa dos direitos 43-) Após o trânsito em julgado de decisão que julga
Rua: Rio de Janeiro,
individuais homogêneos dos beneficiários do nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
seguro improcedente ação coletiva proposta em defesa de
DPVAT. Telefone: (27) 99665-7912
direitos individuais homogêneos, independentemente do
FALSA motivo que tenha fundamentado a rejeição do pedido, é
INFORMATIVO 563 STJ possível a propositura de nova demanda com o mesmo
O Ministério Público TEM LEGITIMIDADE para ajuizar objeto por outro legitimado coletivo, ainda que em outro
ação civil pública em defesa dos direitos individuais Estado da federação.
homogêneos dos beneficiários do seguro DPVAT. FALSA
INFORMATIVO 575 STJ
Após o trânsito em julgado de decisão que julga
improcedente ação coletiva proposta em defesa de
direitos individuais homogêneos, independentemente do
Aluno: Bruno Nunes motivo que tenha fundamentado a rejeição do pedido,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –NÃO É POSSÍVEL a propositura de nova demanda com o
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912 mesmo objeto por outro legitimado coletivo, ainda que
em outro Estado da federação.

108
44-) Não se admite o cabimento da remessa necessária,
Aluno: Bruno Nunes
tal como prevista no art. 19 da Lei n. 4.717/65, nas ações
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
coletivas que versem sobre direitos individuais
Telefone: (27) 99665-7912
homogêneos.
VERDADEIRA
INFORMATIVO 612 STJ
Não se admite o cabimento da remessa necessária, tal
como prevista no art. 19 da Lei n. 4.717/65, nas ações
coletivas que versem sobre direitos individuais
homogêneos.

45-) Admite-se emenda à inicial de ação civil pública, em


face da existência de pedido genérico, exceto se já tenha
sido apresentada a contestação.
Aluno: Bruno Nunes
FALSA
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
INFORMATIVO 615 STJ
Telefone: (27) 99665-7912
Admite-se emenda à inicial de ação civil pública, em face
da existência de pedido genérico, AINDA QUE já tenha
sido apresentada a contestação.

46-) Município tem legitimidade ad causam para ajuizar


ação civil pública em defesa de direitos consumeristas
questionando a cobrança de tarifas bancárias.
VERDADEIRA
INFORMATIVO 626 STJ
Município tem legitimidade ad causam para ajuizar ação
civil pública em defesa de direitos
Aluno: Bruno consumeristas
Nunes
questionando a cobrança de tarifas bancárias.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
47-) O Ministério Público possui legitimidade ativa para
postular em juízo a defesa de direitos transindividuais de
consumidores que celebram contratos de compra e
venda de imóveis com cláusulas pretensamente abusivas.
VERDADEIRA
INFORMATIVO 629 STJ
O Ministério Público possui legitimidade ativa para
postular em juízo a defesa de direitos transindividuais de
consumidores que celebram contratos de compra e
venda de imóveis com cláusulas pretensamente abusivas.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
48-) É possível determinar a suspensão do andamento de
Telefone: (27) 99665-7912
processos individuais até o julgamento, no âmbito de
ação coletiva, da questão jurídica de fundo neles
discutida relativa à obrigação de estado federado de
implementar, nos termos da Lei 11.738/2008, piso
salarial nacional para os profissionais do magistério
público da educação básica do respectivo ente.
VERDADEIRA
INFORMATIVO 527 STJ
É possível determinar a suspensão do andamento de
processos individuais até o julgamento, no âmbito de
ação coletiva, da questão jurídica
Aluno: Bruno Nunesde fundo neles
discutida relativa à obrigação
Rua: Rio de Janeiro, nºfederado
de estado de – Vila Velha/ES
72 – Sotecom
implementar, nos termos da Lei 11.738/2008,
Telefone: (27) 99665-7912 piso
salarial nacional para os profissionais do magistério
público da educação básica do respectivo ente.

109
5-) O Ministério Público não tem legitimidade para ajuizar ação
GABARITO – JURISPRUDÊNCIA
Aluno: Bruno Nunes (STF) civil pública (ACP) que vise anular ato administrativo de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –aposentadoria
Vila Velha/ESque importe em lesão ao patrimônio público.
DECISÃO COMPLETA NO Telefone:
COMEÇO DO (27) 99665-7912
CURSO. FALSA
INFORMATIVO 921 STF
1-) A autorização estatutária genérica conferida a associação O Ministério Público TEM LEGITIMIDADE para ajuizar ação civil
não é suficiente para legitimar a sua atuação em juízo na defesa pública (ACP) que vise anular ato administrativo de
de direitos de seus filiados, sendo indispensável que a aposentadoria que importe em lesão ao patrimônio público.
declaração expressa exigida no inciso XXI do art. 5º da CF (“as
entidades associativas, quando expressamente autorizadas, 6-) O Ministério Público tem legitimidade para a propositura de
têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou ação civil pública em defesa de direitos sociais relacionados ao
extrajudicialmente”) seja manifestada por ato individual do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
associado ou por assembleia geral da entidade. VERDADEIRA
VERDADEIRA INFORMATIVO 955 STF
O Ministério Público tem legitimidade para a propositura de
2-) Somente os associados queAluno: apresentaram,
Bruno Nunes na data da ação civil pública em defesa de direitos sociais relacionados ao
propositura da ação de conhecimento, autorizações individuais
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom Fundo –deVila
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Velha/ES
expressas à associação, podem executar título judicial
Telefone: (27) 99665-7912proferido
em ação coletiva. 7-) Os dados obtidos em interceptação de comunicações
VERDADEIRA telefônicas e em escutas ambientais, judicialmente autorizadas
INFORMATIVO 746 STF para produção de prova em investigação criminal ou em
A autorização estatutária genérica conferida a associação não é instrução processual penal, podem ser usados em
suficiente para legitimar a sua atuação em juízo na defesa de procedimento administrativo disciplinar, contra a mesma ou as
direitos de seus filiados, sendo indispensável que a declaração mesmas pessoas em relação às quais foram colhidos, ou contra
expressa exigida no inciso XXI do art. 5º da CF (“as entidades outros servidores cujos supostos ilícitos teriam despontado à
associativas, quando expressamente autorizadas, têm colheita dessa prova.
legitimidade para representar seus filiados judicial ou VERDADEIRA
extrajudicialmente”) seja manifestada por ato individual do INFORMATIVO 815 STF
associado ou por assembleia geral da entidade. (questão 2) Por A Primeira Turma, em conclusão de julgamento e por maioria,
conseguinte, somente os associados que Bruno
Aluno: apresentaram,
Nunes na data deu provimento a agravo regimental em que se discutia a
da propositura da ação de Rua: conhecimento,
Rio de Janeiro,autorizações possibilidade
nº 72 – Sotecom de compartilhar provas colhidas em sede de
– Vila Velha/ES
individuais expressas à associação, podem executar
Telefone: (27) 99665-7912 título investigação criminal com inquérito civil público, bem como
judicial proferido em ação coletiva. outras ações decorrentes dos dados resultantes do
afastamento do sigilo financeiro e fiscal e dos alusivos à
interceptação telefônica — v. Informativos 780 e 803. O
3-) A Defensoria Pública não tem legitimidade para a Colegiado, ao assentar a viabilidade do compartilhamento de
propositura de ação civil pública em ordem a promover a tutela provas, reiterou o que decidido no Inq 2.424 QO-QO/RJ (DJe de
judicial de direitos difusos e coletivos de que sejam titulares, 24.8.2007) e na Pet 3.683 QO/MG (DJe de 20.2.2009), no
em tese, as pessoas necessitadas sentido de que “dados obtidos em interceptação de
FALSA comunicações telefônicas e em escutas ambientais,
INFORMATIVO 806 STF judicialmente autorizadas para produção de prova em
A Defensoria Pública TEM LEGITIMIDADE para a propositura de investigação criminal ou em instrução processual penal, podem
ação civil pública em ordem a promover a tutela judicial de ser usados em procedimento administrativo disciplinar, contra
Aluno:
direitos difusos e coletivos de que sejamBruno Nunes
titulares, em tese, as a mesma ou as mesmas pessoas em relação às quais foram
pessoas necessitadas. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila
colhidos, ou Velha/ES
contra outros servidores cujos supostos ilícitos
Telefone: (27) 99665-7912 teriam despontado à colheita dessa prova”. Vencidos os
Ministros Marco Aurélio (relator) e Edson Fachin, que negavam
4-) O Ministério Público é parte legítima para ajuizamento de provimento ao agravo regimental. O relator afirmava que, em
ação civil pública que vise o fornecimento de remédios a face do contido no art. 5º, XII, da CF, não se poderia estender o
portadores de certa doença. afastamento do sigilo a situações concretas não previstas. Já o
VERDADEIRA Ministro Edson Fachin destacava que o compartilhamento de
INFORMATIVO 911 STF provas não seria, peremptoriamente, vedado, porém sua
O Ministério Público é parte legítima para ajuizamento de ação regularidade deveria ser examinada de acordo com o caso
civil pública que vise o fornecimento de remédios a portadores concreto. Inq 3305 AgR/RS, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão
de certa doença. Min. Roberto Barroso, 23.2.2016. (Inq-3305)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

110
8-) O decidido na ACO 1.394/RN (DJe de 28/8/2017) no sentido
de que a divergência Aluno: Bruno Nunesentre órgão do
de entendimento
Rua: Rio
Ministério Público da União (MPU) de Janeiro,
e órgãonºdo 72Ministério
– Sotecom – Vila Velha/ES
Público do Estado sobreTelefone: (27)para
a atribuição 99665-7912
investigar possível
ilícito de natureza penal ou civil não configura conflito
federativo com aptidão suficiente para atrair a competência do
Supremo Tribunal Federal (STF) de que trata o art. 102, I, “f”, da
Constituição Federal.
VERDADEIRA
INFORMATIVO 899 STF
O Tribunal, por maioria, julgou improcedente o pedido
formulado em ação direta de inconstitucionalidade ajuizada em
face da Resolução 126/2015 do Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP), a qual determina que o membro do
Ministério Público (MP) submeta, no prazo de três dias, ao
órgão de revisão competente, Aluno:a decisão
Bruno que concluir ser
Nunes
atribuição de outro MP a atuação em inquérito
Rua: Rio de Janeiro, nº civil72ou
– Sotecom – Vila Velha/ES
procedimento preparatório. O Telefone:
Plenário rememorou
(27) 99665-7912 o que
decidido na ACO 1.394/RN (DJe de 28/8/2017) no sentido de
que a divergência de entendimento entre órgão do Ministério
Público da União (MPU) e órgão do Ministério Público do
Estado sobre a atribuição para investigar possível ilícito de
natureza penal ou civil não configura conflito federativo com
aptidão suficiente para atrair a competência do Supremo
Tribunal Federal (STF) de que trata o art. 102, I, “f”, da
Constituição Federal. Naquela assentada, a Corte decidiu que,
tratando-se de divergência interna entre órgãos do MP,
instituição que a Carta da República subordina aos princípios
institucionais da unidade e da indivisibilidade (CF, art. 127, §
(1)
1º ), cumpre ao próprio MinistérioAluno: Bruno
Público Nunese afirmar
identificar
as atribuições investigativas de Rua:
cada Rio
um de
dosJaneiro,
seus órgãos
nº 72em – Sotecom – Vila Velha/ES
face do caso concreto, devendoTelefone:
prevalecer,(27)
à luz do princípio
99665-7912
federativo, a manifestação do Procurador-Geral da República
(PGR). O CNMP — dotado de atribuição constitucional para o
controle da atuação administrativa do MP (CF, art. 130-A) —
editou o ato normativo impugnado no sentido de elucidar que,
em caso de conflito de atribuições, a competência para
pacificá-lo caberá ao respectivo Conselho superior ou à Câmara
de Coordenação e Revisão. Esse regramento se insere no
campo da estruturação administrativa da instituição. Não viola,
portanto, o princípio da independência funcional e da unidade,
insculpidos no § 1º do art. 127 da CF. Em realidade, ao acolher
o pleito de inconstitucionalidade formulado, o Plenário traria
Aluno:daBruno
novamente ao STF o debate a respeito Nunes
existência de conflito
Rua: Rio ao
federativo. Entretanto, não compete de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Poder Judiciário
envolver-se na gestão interna do Telefone:
MP, cabendo,
(27) 99665-7912
no caso, um
juízo de autocontenção. Vencidos os ministros Alexandre de
Moraes (relator), Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco
Aurélio e Celso de Mello, que declararam a
inconstitucionalidade da Resolução 126/2015 do CNMP.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

111
JURISPRUDÊNCIA (TST)
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone:
FAÇA A LEITURA ANTES (27) 99665-7912
DE FAZER OS EXERCÍCIOS SOBRE AS JURISPRUDÊNCIAS.

Ministério Público do Trabalho. Ação civil coletiva. Legitimidade ativa. Supressão de pagamento ou dispensa com
intuito punitivo e discriminatório. Direitos individuais homogêneos. Garantia de acesso ao Judiciário.
O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para ajuizar ação civil coletiva em face de empregador que, com
intuito punitivo e discriminatório, suprime o pagamento de adicionais e gratificações ou dispensa empregados que
ajuizaram reclamação trabalhista e não aderiram a acordo judicial, ainda que a postulação envolva sanções de caráter
pecuniário. Trata-se, com efeito, da tutela de direitos individuais homogêneos, sendo cabível a defesa coletiva para
facilitar o acesso à Justiça, conferindo uniformidade e relevância às decisões judiciais nos conflitos de massa. Ademais,
a pretensão ostenta interesse social relevante, não só para a categoria dos empregados atingidos, mas também para
todos os trabalhadores, na medida em que
Aluno: Bruno visa assegurar a garantia fundamental de acesso ao Judiciário sem
Nunes
discriminações ou retaliações.Rua:ComRio
base
de Janeiro,premissas
nessas e citando
nº 72 – Sotecom precedentes
– Vila Velha/ES da própria Corte e do STF, a SBDI-I,
por unanimidade, conheceu dos embargos,
Telefone: pordivergência jurisprudencial e, no mérito, deu-lhes provimento para,
(27) 99665-7912
reformando o acórdão que extinguira o feito sem resolução de mérito, declarar a legitimidade ativa do Parquet e
determinar o retorno dos autos à Turma de origem para julgar o recurso de revista da primeira reclamada como
entender de direito. TST-E-ED-RR-197400-58.2003.5.19.0003, SBDI-I, Min. Augusto César Leite de
Carvalho, 21.6.2012. (Informativo 14 TST)

Ação civil pública. Condenação a não utilizar-se de trabalhadores em testes de cigarro no “Painel de Avaliação
Sensorial”. Impossibilidade. Atividade lícita e regulamentada, mas de risco. Indenização. Dano moral coletivo.
A SBDI-I, por maioria, conheceu, por divergência jurisprudencial, dos embargos da Souza Cruz S.A. quanto ao tema
relativo à condenação, nos autos de ação civil pública, a obrigação de não fazer, e, no mérito, ainda por maioria, deu-
lhes provimento para afastar a obrigação de não utilizarse de trabalhadores, empregados próprios ou de terceiros,
inclusive de cooperativas, em Aluno:
testes Bruno Nunes
de cigarro no denominado “Painel de Avaliação Sensorial”. No caso, prevaleceu a
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
tese de que, não obstante os riscos à saúde do trabalhador, – Vila Velha/ES
o consumo de cigarros é lícito e a atividade de provador
Telefone: (27) 99665-7912
de tabaco é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, não cabendo à Justiça do Trabalho proibir ou
impor condições ao exercício profissional que implique a prática de fumar. Vencidos, no conhecimento, os Ministros
Augusto César de Carvalho, relator, Lelio Bentes Corrêa, José Roberto Freire Pimenta e Delaíde Miranda Arantes, e, no
mérito, totalmente, os Ministros Lelio Bentes Corrêa, que não conhecia dos embargos, Augusto César de Carvalho,
relator, Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, José Roberto Freire Pimenta e Delaíde Miranda Arantes, que
negavam provimento aos embargos, e, parcialmente, o Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, que dava
provimento parcial ao recurso. Não obstante a licitude da participação de trabalhadores no denominado “Painel de
Avaliação Sensorial”, acima assentada, as indiscutíveis lesões à saúde decorrentes do contato com o tabaco permitem
enquadrar a atividade de provador de cigarro como de risco, a atrair a aplicação da responsabilidade civil objetiva
prevista no art. 927 do CC. Assim, a imposição de indenização, no caso, tem finalidade pedagógica, na medida em que
desestimula a exposição dos Aluno:
empregados a agentes nocivos, uma vez que cabe à empregadora zelar pela saúde e
Bruno Nunes
segurança de seus trabalhadores. Com
Rua: Rio deesses fundamentos,
Janeiro, a SBDI-I,
nº 72 – Sotecom – Vilapor unanimidade, conheceu dos embargos do
Velha/ES
Ministério Público do Trabalho, por divergência
Telefone: jurisprudencial, e, no mérito, pelo voto prevalente da Presidência,
(27) 99665-7912
deu-lhes provimento para restabelecer a decisão do Regional, que manteve a condenação da Souza Cruz S.A. à
indenização pelos danos aos interesses difusos e coletivos dos trabalhadores, no valor de R$1.000.000,00 (um milhão
de reais), reversível ao FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador, corrigido monetariamente, mês a mês, pelos mesmos
índices utilizados para a atualização dos débitos trabalhistas. Vencidos os Ministros Ives Gandra Martins Filho, Brito
Pereira, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira e
Dora Maria da Costa. TST-E-ED-RR-120300- 89.2003.5.01.0015, SBDI-I, rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho, red.
p/ acórdão Min. João Oreste Dalazen, 21.2.2013 (Informativo 37 TST)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

112
Aluno: Bruno Nunes
Ação civil pública ajuizada
Rua: em vara
Rio de do trabalho
Janeiro, nº 72 –da sede do– TRT.
Sotecom Dano de abrangência nacional. Limitação da coisa
Vila Velha/ES
julgada à área de jurisdição do Tribunal Regional.
Telefone: (27) 99665-7912 Contrariedade ao item III da Orientação Jurisprudencial nº 130 da
SBDI-II. Configuração.
No caso em que o objetivo da ação civil pública é coibir conduta ilícita da empresa que tem atividade em todo o
território nacional, e não só nos estabelecimentos localizados na área de jurisdição da 90ª Vara do Trabalho da Capital
do Estado de São Paulo, em que ajuizada a ação, contraria o item III da Orientação Jurisprudencial nº 130 da SBDI-II a
decisão que define como limite territorial dos efeitos da coisa julgada a área de jurisdição do TRT da 2ª Região. Com
esse entendimento, a SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, e, no mérito,
deu-lhes provimento para estender a todo o território nacional os efeitos da decisão proferida na ação civil pública.
TST-E-ED-RR-129600-12.2006.5.02.0090, SBDI-I, rel. Min. Brito Pereira, 4.4.2013 – (Informativo 41 TST)

Ação civil pública. Multa peloAluno:


descumprimento
Bruno Nunes de obrigação de não fazer. Execução antes do trânsito em julgado da
decisão. Art. 5º, LV, da CF. Violação.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
A SBDI-I, por unanimidade, não conheceu
Telefone: (27)dos embargos do Ministério Público do Trabalho, mantendo o acórdão da
99665-7912
Turma que, vislumbrando violação do art. 5º, LV, da CF, deu provimento parcial ao recurso de revista da SANEPAR
para determinar que a multa diária pelo descumprimento de obrigação de não fazer imposta nos autos de ação civil
pública incida tão somente após o exaurimento do prazo de 120 dias para o cumprimento da obrigação, contados a
partir do trânsito em julgado da decisão. No caso, prevaleceu o entendimento de que a execução das astreintes antes
do trânsito em julgado da decisão que apreciou a legalidade ou não da terceirização de mão-de-obra revela o perigo
de irreversibilidade da decisão, caso sobrevenha entendimento em sentido contrário, o que impossibilitaria a
restituição ao status quo ante. TST-E-RR-1850400-42.2002.5.09.0900, SBDI-I, rel. Min. Renato de Lacerda Paiva,
20.6.2013 – (Informativo 52)

Aluno: Bruno Nunes


Ação Civil Pública. Contratação deRio
Rua: motociclistas
de Janeiro, para
nº 72transporte
– Sotecomde mercadorias
– Vila Velha/ES por meio de cooperativa. Presença
dos elementos caracterizadores do vínculo de
Telefone: (27) 99665-7912 emprego. Terceirização ilícita. Condenação de não fazer.
Proporcionalidade.
A SBDI-I considerou desproporcional a determinação de que empresa se abstenha de contratar serviço de entregas
domiciliares, mediante empresa interposta, quando a declaração de ilicitude da terceirização tem por fundamento a
constatação de fraude na contratação de empregados por intermédio de cooperativa. Ressaltou-se que, no caso, a
ilicitude da terceirização não estava relacionada diretamente com a atividade de transporte de mercadorias, a qual
não se confunde com a atividade-fim da empresa, que é a comercialização e manipulação de produtos farmacêuticos,
mas com a presença dos elementos caracterizadores do vínculo de emprego. Com esse entendimento, a Subseção,
por unanimidade, conheceu do recurso de embargos, por divergência jurisprudencial e, no mérito, deu-lhes
provimento parcial para restringir a condenação de não fazer atribuída à ré à determinação de se abster da prática do
procedimento fraudatório evidenciado nos autos, sob pena de multa diária no valor duzentos reais, a contar do
trânsito em julgado da decisão,Aluno:
a serBruno Nunesem favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador. TST-E-ED-RR-152800-
convertida
16.2001.5.03.0019, SBDI-I, rel.Rua:
Min.Rio de Janeiro,
Aloysio Corrêanºda72Veiga,
– Sotecom – Vila –Velha/ES
12.12.2013 (Informativo 70 TST)
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

113
Aluno: Bruno Nunes
Ação civil pública. Efeitos
Rua:daRio
sentença. Alcance
de Janeiro, nº 72territorial.
– SotecomInciso
– Vila IIVelha/ES
do art. 103 do CDC.
É possível estender a todo território nacional
Telefone: (27) 99665-7912os efeitos da sentença proferida em ação civil pública ajuizada perante a
Vara do Trabalho de Juiz de Fora/MG, visto que a eficácia da decisão se rege, sob a ótica objetiva, pelo pedido e pela
causa de pedir e, sob a ótica subjetiva, pelas partes no processo. Sendo certo que pelo alcance da lesão define-se a
competência para o julgamento da ação civil pública, os efeitos da decisão proferida devem alcançar todos os
interessados, sob pena de haver o ajuizamento de múltiplas ações civis sobre a mesma matéria, as quais serão
julgadas por juízes diversos, gerando o risco de decisões contraditórias e militando contra os princípios da economia
processual e da segurança jurídica. Assim, aplicando-se subsidiariamente a diretriz do inciso II do art. 103 do CDC, que
define os efeitos ultra partes da coisa julgada, limitados ao grupo, categoria ou classe, quando se tratar da tutela de
direitos coletivos ou individuais homogêneos, a SBDI-I decidiu, por maioria, vencido o Ministro Antônio José de Barros
Levenhagen, conhecer do recurso de embargos interposto pelo Ministério Público do Trabalho, por divergência
jurisprudencial e, no mérito, ainda por maioria, vencidos os Ministros Carlos Alberto Reis de Paula, relator, e Antônio
José de Barros Levenhagen,Aluno: dar-lhe provimento
Bruno Nunes para restabelecer o acórdão do Regional, que estendeu aos
estabelecimentos do banco reclamando em todo nº
Rua: Rio de Janeiro, o território nacional
72 – Sotecom osVelha/ES
– Vila efeitos da coisa julgada oriunda da sentença
proferida pela Vara do Trabalho de Juiz (27)
Telefone: de Fora/MG. Na espécie, postulou o MPT que o Banco Santander Banespa S.A.
99665-7912
implementasse o Programa de Controle Médico Ocupacional, consignasse corretamente o registro dos horários de
trabalho de seus empregados, concedesse intervalos intra e interjornadas, procedesse ao pagamento integral das
horas extras devidas e se abstivesse de prorroga-las além do permitido em lei. TST-E-ED-RR-32500-
65.2006.5.03.0143, SBDI-I, rel. Min. Carlos Alberto Reis de Paula, red. p/ acórdão Min. Lelio Bentes Corrêa, 3.4.2014 –
(Informativo 78 TST)

Ação Civil Pública. Multa diária. Art. 11 da Lei nº 7.347/85. Aplicação por descumprimento futuro de obrigações de
fazer e de não fazer. Possibilidade.
Deve ser mantida a multa diária prevista no art. 11, da Lei 7.347/85, imposta pelo descumprimento futuro de
obrigações de fazer e de não fazer, relativas a ilícitos praticados pela empresa — in casu, a submissão de
trabalhadores a revistas íntimasAluno: Bruno
e outras Nunes
irregularidades referentes ao ambiente de trabalho —, ainda que constatada
a reparação e a satisfação das recomendações enºexigências
Rua: Rio de Janeiro, 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
determinadas pelo Ministério Público do Trabalho no
Telefone: (27) 99665-7912
curso da ação civil pública. Não convém afastar a aplicação da astreinte imposta com o intuito de prevenir o
descumprimento da determinação judicial e a violação à lei, porque a partir da reparação do ilícito pela empresa a
tutela reparatória converte-se em tutela inibitória, preventiva de eventual descumprimento, não dependendo da
existência efetiva de dano. Com esse entendimento, a SBDI-I decidiu, por unanimidade, conhecer dos embargos
interpostos pelo MPT, por divergência jurisprudencial e, no mérito, dar-lhes provimento para, reformando a decisão
recorrida, restabelecer o acórdão do TRT que determinou que a reclamada se abstivesse de proceder à revista íntima
dos seus empregados, mantendo todas as providências já tomadas relativamente aos pedidos formulados na exordial,
sob pena de multa diária de R$1.000,00 para cada descumprimento detectado, revertida ao Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT). TST-E-ED-RR-656-73.2010.5.05.0023, SBDI-I, rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho, 15.5.2014 –
(Informativo 82 TST)
Aluno: Bruno Nunes
Ação rescisória. Pretensão de Rua: Rio de Janeiro, de
desconstituição nº 72 – Sotecom
sentença – Vila Velha/ES
proferida em ação civil pública. Autor afetado pelo
provimento judicial coletivo. Telefone: (27) ativa
Ilegitimidade 99665-7912
ad causam.
Candidato aprovado em concurso público anulado por decisão judicial transitada em julgado, proferida em ação civil
pública, não detém legitimidade ativa ad causam para questionar, em sede de ação rescisória, a higidez do julgamento
lavrado na ação coletiva. Na hipótese, ressaltou-se que não há falar em litisconsórcio passivo necessário em ação civil
pública voltada à defesa de direitos e interesses difusos e coletivos, quanto aos sujeitos que possam ser alcançados
pelos efeitos do provimento judicial a ser editado, daí decorrendo a ausência de legitimidade ativa de terceiro não
habilitado para o debate coletivo (art. 82 da Lei nº 8.078/90) para o ajuizamento de ação rescisória. Desse modo,
embora se possa resguardar aos afetados pelo provimento judicial coletivo a possibilidade de ingresso judicial (art. 5º,
XXXV, da CF), a via da jurisdição coletiva não é o caminho processual adequado. Com esse entendimento, a SBDI-II,
por unanimidade, conheceu e negou provimento ao recurso ordinário, mantendo a decisão que indeferiu a petição
inicial da ação rescisória. TST-RO-10261-64.2013.5.03.0000, SBDI-II, rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues, 16.12.2014 –
(Informativo 97 TST) Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

114
Aluno: Bruno Nunes
Ação civil pública. Art.Rua:
3º da LeidenºJaneiro,
Rio 7.347/85. Obrigação
nº 72 de–fazer
– Sotecom e condenação em pecúnia. Cumulação de pedidos.
Vila Velha/ES
Tutela inibitória e danoTelefone:
moral coletivo.
(27) 99665-7912
Nos termos do art. 3º da Lei nº 7.347/85, em ação civil pública é possível a cumulação de pedidos de obrigação de
fazer, ou não fazer, com condenação ao pagamento de indenização em pecúnia. Na hipótese, entendeu-se que a
multa por obrigação de fazer tem como objetivo o cumprimento da obrigação prevista em lei, enquanto que a
indenização por dano extrapatrimonial coletivo tem como finalidade a compensação do período em que a
coletividade foi privada do cumprimento de preceito legal. Sob esse entendimento, a SBDI-I, por unanimidade,
conheceu do recurso de embargos por divergência jurisprudencial, e, no mérito, deu-lhes provimento para declarar a
possibilidade de cumulação da indenização pecuniária com as obrigações de fazer direcionadas ao cumprimento da
lei, bem como para condenar a embargada ao pagamento da indenização por danos morais coletivos no importe de
R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Registrou ressalva de fundamentação o Min. Cláudio Mascarenhas Brandão. TST-E-
ED-RR-133900-83.2004.5.02.0026, SBDI-I, rel. Min. Alexandre de Souza Agra Belmonte, 14.5.2015 – (Informativo 107
TST) Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Matéria afetada ao Tribunal Pleno. Ação civil pública. Multa por descumprimento de obrigação de fazer (astreinte).
Exigibilidade antes do trânsito em julgado. Depósito em juízo.
É possível a exigibilidade da multa (astreinte) por descumprimento de obrigação de fazer imposta em sentença
proferida nos autos de ação civil pública antes do trânsito em julgado, desde que depositada em juízo, com
fundamento no princípio da máxima efetividade e no afastamento da aplicação do art. 12, § 2º, da Lei 7.347/85 frente
ao que preceitua o art. 84 do Código de Defesa do Consumidor. Sob esse posicionamento, e superando a questão de
ordem suscitada quanto à conversão do julgamento em diligência para que as partes sejam intimadas a se manifestar
sobre a aplicação ou não, na espécie, do art. 537, § 3º, do CPC de 2015, à luz dos arts. 9º e 10 do CPC de 2015 e 4º da
IN nº 39/2016 do TST, o Tribunal Pleno decidiu, por unanimidade, conhecer dos embargos, por divergência
jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, dar-lhes provimento parcial para restabelecer a decisão proferida pelo
Tribunal Regional, que manteveAluno: Bruno Nunesdo pagamento de multa antes do trânsito em julgado da decisão
a exigibilidade
Rua: Rio de Janeiro, nº
condenatória, ficando, no entanto, condicionada ao72 – Sotecom
depósito em –juízo,
Vila Velha/ES
com levantamento somente após o trânsito
Telefone: (27) 99665-7912
em julgado da decisão. Vencidos os Ministros João Oreste Dalazen, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Renato de Lacerda
Paiva, Emmanoel Pereira, Guilherme Augusto Caputo Bastos, Márcio Eurico Vitral Amaro, Walmir Oliveira da Costa e
Ives Gandra Martins Filho. TST-E-RR-161200- 53.2004.5.03.0103, Tribunal Pleno, rel. Min. Delaíde Miranda Arantes,
19.4.2016 – (Informativo 133 TST)

Incompetência da Justiça do Trabalho. Ação civil pública. Reajuste dos honorários repassados pelas operadoras de
plano de saúde aos médicos credenciados. Relação de trabalho não configurada.
A Justiça do Trabalho é incompetente para processar e julgar ação civil pública na qual se postula o reajuste dos
honorários repassados pelas operadoras de plano de saúde aos médicos credenciados, pois a relação entre eles não
possui natureza trabalhista. Aluno: Bruno Nunes
As operadoras de plano de saúde, ligadas à chamada autogestão, atuam como
Rua: Riodos
intermediadoras entre os interesses deusuários
Janeiro, enºdos
72 prestadores
– Sotecom – de
Vilaserviço,
Velha/ES
ao passo que os médicos credenciados
Telefone:
não prestam serviço diretamente (27) 99665-7912
às operadoras, mas aos beneficiários/usuários, não havendo falar, portanto, em
relação de trabalho nos moldes do art. 114, I, da CF. Sob esses fundamentos, a SBDI-I, por unanimidade, não conheceu
do recurso de embargos da Conab, mas conheceu dos recursos de embargos interpostos pela Cassi, Geap, Petrobras e
Embratel, e, no mérito, deu-lhes provimento para restabelecer o acórdão do Regional que manteve a sentença que
julgou extinto o processo, sem resolução de mérito, por incompetência da Justiça do Trabalho para apreciar o pedido
de correção de honorários médicos de profissionais vinculados às gestoras de plano de saúde. TST-E-ED-RR-1485-
76.2010.5.09.0012, SBDI-I, rel. Min. Guilherme Augusto Caputo Bastos, 30.6.2016 - (Informativo 140 TST)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

115
Aluno: Bruno Nunes
Ação civil pública. Nulidade de Janeiro,
Rua: Rio de cláusulanºde
72 –convenção
Sotecom – coletiva. Inadequação da via eleita. Necessidade de
Vila Velha/ES
ajuizamento de ação anulatória.
Telefone: (27) 99665-7912
Dos termos do art. 3º da Lei nº 7.347/85 depreende-se que a ação civil pública ostenta natureza eminentemente
cominatória, ou seja, visa à imposição de condenação pecuniária ou ao cumprimento de uma obrigação de fazer ou de
não fazer. Assim, não constitui o meio adequado para postular a declaração de nulidade de cláusula de norma
coletiva, a qual desafia o ajuizamento de ação anulatória perante o juízo competente. Sob esse fundamento, a SBDI-I,
por unanimidade, conheceu do recurso de embargos, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, deu-lhe
provimento para julgar incabível a ação civil pública, reestabelecendo o acórdão do Tribunal Regional. TST-E-RR-281-
80.2014.5.01.0302, SBDI-I, rel. Min. Hugo Carlos Scheuermann, 23.11.2017
(Informativo 169 TST)

Ação civil pública. Multa coercitiva.


Aluno: Astreinte.
Bruno Nunes Limitação temporal. Impossibilidade.
A SBDI-I, por maioria, conheceu de embargos, por
Rua: Rio de Janeiro, nº divergência
72 – Sotecom jurisprudencial, e, no mérito, deu lhes provimento para
– Vila Velha/ES
restabelecer a sentença proferida em ação civil pública
Telefone: (27) 99665-7912 na parte em que fixou astreinte sem a limitação temporal de
sessenta dias, caso haja descumprimento da obrigação de fazer reconhecida em juízo. A cominação de multa
coercitiva pelo descumprimento da obrigação de fazer tem como propósito compelir o devedor a realizar a prestação
devida, configurando-se meio indireto de execução. Nos termos do art. 537 do CPC de 2015, a astreinte pode ser
concedida tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução, sendo possível, também, aumentar-lhe ou
reduzir-lhe o valor, a qualquer momento, desde que necessário à efetividade da determinação judicial. Assim, não se
pode admitir que o juiz da fase de conhecimento fixe um limite temporal para a aplicação da multa coercitiva, sob
pena de retirar do Juízo da execução, responsável pelo cumprimento do julgado, instrumento imprescindível à
efetividade da determinação judicial, e de esvaziamento do disposto no § 4º do art. 537 do CPC de 2015, no que
determina a incidência da multa enquanto não cumprida a decisão que a tiver cominado. No caso concreto, a
sentença julgou parcialmente procedente a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho contra o
Município de Bodoquena/MS Aluno:
paraBruno Nunes a obrigação de fazer, de natureza continuada, consistente no
estabelecer
Rua: Rio de Janeiro,
fornecimento de Equipamento de Proteção Individual nº 72– –EPI,
Sotecom – Vila Velha/ES
treinamento adequado, água potável e veículo apropriado
Telefone: (27) 99665-7912
à coleta de lixo aos trabalhadores do serviço público de limpeza urbana municipal, sob pena de multa diária em caso
de descumprimento. Todavia, o acórdão do Tribunal Regional, mantido pelo acórdão turmário, julgou parcialmente
procedente o pedido para reduzir o valor da multa aplicada e limitá-la ao período de sessenta dias. Vencidos os
Ministros Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Brito Pereira, Márcio Eurico Vitral Amaro e Breno Medeiros. TST-E-ED-RR-
747-09.2013.5.24.0031, SBDI-I, rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho, 5.4.2018 – (Informativo 175 TST)

Ação civil pública. Obrigação de fazer. Cumprimento de normas relativas à jornada de trabalho. Ajustamento da
conduta após o ajuizamento da ação. Tutela inibitória. Manutenção.
Deve ser mantida a tutela inibitória concedida pelo descumprimento das normas relativas à jornada de trabalho, ainda
que constatada a posterior regularização da situação no curso da ação civil pública. A conduta da ré de ajustar seu
Aluno:não
procedimento às normas referidas Bruno Nunes
afasta o interesse processual do Ministério Público do Trabalho de formular
tutela inibitória para prevenirRua: Rio delesão
a futura Janeiro, nº 72 – Sotecom
de direitos – Vila trabalhistas.
fundamentais Velha/ES É evidente a necessidade de se
Telefone: (27)
admitir a tutela de natureza preventiva, 99665-7912
destinada a inibir a repetição pela empresa ré de ato contrário ao direito ao
meio ambiente de trabalho equilibrado, seguro e saudável, também no que tange à jornada de trabalho e aos
respectivos intervalos para descanso, sob pena de se admitir que as normas que proclamam esse direito ou objetivam
protegê-lo não teriam nenhuma significação prática, pois poderiam ser violadas a qualquer momento, restando
somente o ressarcimento do dano causado. Sob esse fundamento, a SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos
embargos, no tópico, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, negou-lhes provimento, mantendo incólume a
decisão turmária mediante a qual não se conheceu do recurso de revista interposto pela ré. TST-E-ED-RR- 43300-
54.2002.5.03.0027, SBDI-I, rel. Min. José Roberto Freire Pimenta, 5.4.2018. (*Cf. Informativo nº 82) – (Informativo 175
TST)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

116
Aluno: Bruno Nunes
Embargos. Conhecimento. Ação
Rua: Rio decivil pública
Janeiro, em– face
nº 72 do Cruzeiro
Sotecom Esporte Clube. Irregularidades na contratação de
– Vila Velha/ES
atletas menores para Telefone:
categoria(27)
de 99665-7912
base. Arguição de contrariedade à Súmula nº 126 do TST. Decisão turmária
dissociada do quadro fático lançado no acórdão do TRT. Competência material da Justiça do Trabalho.
Reconhecimento.
É possível conhecer dos embargos por contrariedade à Súmula nº 126 do TST, quando a decisão embargada adota
premissa fática diversa da registrada no acórdão regional. No caso, a Turma, para concluir pela incompetência da
Justiça do Trabalho para processar e julgar a ação civil pública em face do Cruzeiro Esporte Clube, adotou a premissa
de que a hipótese debatida nos autos era de desporto educacional, afastando, assim, a presença dos requisitos da
relação de trabalho entre o clube a os atletas menores integrantes da categoria de base. Contudo, verificou-se que
não há no acordão do Tribunal Regional qualquer menção à prática de desporto educacional, tendo o próprio réu
reconhecido nos autos a prática de desporto de rendimento, o que evidencia que a decisão embargada extrapolou os
fundamentos lançados no acórdão prolatado pelo TRT, em contrariedade ao entendimento consubstanciado na
Súmula nº 126 desta Corte, que vedaBruno
Aluno: o revolvimento
Nunes de fatos e provas. Sob esse fundamento, a SBDI-I, por maioria,
conheceu dos embargos interpostos pelo Parquet, por contrariedade
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom à Súmula nº 126 desta Corte, vencidos os
– Vila Velha/ES
Ministros Márcio Eurico VitralTelefone:
Amaro, relator, Hugo Carlos Scheuermann, Breno Medeiros e Maria Cristina Irigoyen
(27) 99665-7912
Peduzzi, e, no mérito, também por maioria, deu-lhes provimento para reconhecer, com base nas premissas reveladas,
a competência da Justiça do Trabalho, e determinar o retorno dos autos à 5ª Turma, a fim de que prossiga no
julgamento das demais questões, vencido parcialmente o Ministro Alexandre Luiz Ramos. TST-E-ED-RR-165100-
65.2009.5.03.0007, SBDI-I, rel. Min. Márcio Eurico Vitral Amaro, red. p/ acórdão Min. Alberto Luiz Bresciani de Fontan
Pereira, 14.2.2019 – (Informativo 190 TST)

Ação civil pública. Tutela inibitória. Concessão. Juízo de probabilidade. Não submissão a marco temporal.
Desnecessidade da presença de prévia violação de direito.
A tutela inibitória possui natureza preventiva e seu objetivo é evitar a prática, a repetição ou a continuação do ilícito
do qual, potencialmente, adviráAluno: Brunoa Nunes
o dano direitos fundamentais. Ademais, como qualquer provimento jurisdicional
Rua: Rio de Janeiro,
que se volta para o futuro, a tutela inibitória nãonºdispensa
72 – Sotecom – Vilade
o julgador Velha/ES
efetuar um juízo de probabilidade, o qual,
Telefone: (27) 99665-7912
todavia, não se submete a um marco temporal, nem exige prévia violação de direito. No caso, a Turma não conheceu
do recurso de revista do Ministério Público do Trabalho, adotando a fundamentação do TRT no sentido de que não é
possível o acolhimento de tutela inibitória diante de situações hipotéticas e abstratas, nem quando ausentes
elementos de prova que indiquem concretamente qualquer violação ou ameaça de violação de direitos, levando-se
em consideração os instrumentos coletivos firmados pelas partes nos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação
civil pública em que o Ministério Público do Trabalho requer que os sindicatos demandados se abstenham de instituir
instrumentos coletivos com cláusulas contrárias aos direitos sociais dos trabalhadores. Sob esse entendimento, a
SBDI-I, por maioria, conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, também por maioria, deu-
lhes provimento para afastar o obstáculo imposto ao deferimento da tutela inibitória pleiteada e determinar o retorno
dos autos à Turma de origem para exame da juridicidade das cláusulas impugnadas pelo Ministério Público do
Trabalho, devendo os réus seremAluno: condenados
Bruno Nunes a absterem-se de firmar cláusulas em instrumentos coletivos de
conteúdo ilegal. Vencidos, no Rua:
conhecimento, os Ministros
Rio de Janeiro, Maria Cristina
nº 72 – Sotecom Irigoyen Peduzzi, Márcio Eurico Vitral Amaro,
– Vila Velha/ES
Alexandre Luiz Ramos e Renato de Lacerda
Telefone: Paiva, e, no mérito, os Ministros Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Márcio
(27) 99665-7912
Eurico Vitral Amaro, Breno Medeiros, Alexandre Luiz Ramos e Renato de Lacerda Paiva. TST-E-ED-RR-683900-
65.2009.5.09.0024, SBDI-I, rel. Min. Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, 11.4.2019 – (Informativo 194 TST)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

117
Aluno: Bruno Nunes
Ação civil pública. Descumprimento da legislação
Rua: Rio de Janeiro, trabalhista.
nº 72 – Sotecom Dano
– Vila moral coletivo. Configuração.
Velha/ES
A sistemática inobservância de normas trabalhistas,
Telefone: (27) 99665-7912 oriunda de irregularidades praticadas pelo empregador,
transgride valores fundamentais à própria coletividade, dando ensejo à reparação por dano moral coletivo,
independentemente da demonstração efetiva do dano. No caso, entendeu-se que a conduta ilícita praticada pelas
empresas rés (não recolhimento do FGTS, ausência de assinatura da CTPS, contratos de experiência por prazo superior
ao legal e pagamento de salários de forma complessiva) transcendeu a esfera individual dos empregados
prejudicados, uma vez que não só fragilizou a proteção constitucional dada à dignidade da pessoa humana e ao valor
social do trabalho, mas também fomentou uma lógica perversa em que os bons empregadores se sentem compelidos
a depreciar as condições de trabalho de seus empregados como forma de se manterem competitivos no mercado. Sob
esses fundamentos, a SBDI-I, por maioria, conheceu do recurso de embargos, por divergência jurisprudencial, e, no
mérito, deu-lhes provimento para condenar as rés ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, no valor de
R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Vencidos os Ministros Breno
Medeiros, Alexandre Luiz Ramos Aluno:e Bruno
MariaNunes
Cristina Irigoyen Peduzzi. TST-E-ED-ED-ARR-3224600-55.2006.5.11.0019,
SBDI-I, rel. Min. Alberto Luiz Bresciani
Rua: Rio de
de Fontan
Janeiro,Pereira,
nº 72 –9.5.2019
Sotecom––(Informativo
Vila Velha/ES195 TST)
Telefone: (27) 99665-7912

Ação civil pública. Dano moral coletivo. Greve. Ajuizamento simultâneo de interditos proibitórios. Abuso do direito
de ação. Não configuração.
O mero ajuizamento simultâneo de vários interditos proibitórios por diversas instituições financeiras não configura,
pro si só, dano moral coletivo. No caso, não restou evidenciado exercício abusivo do direito de ação e,
consequentemente, conduta antissindical. Conforme registrado pelo acórdão do Tribunal Regional, o objetivo das
ações consistiu unicamente em resguardar o livre acesso, no interior das agências bancárias, de clientes e empregados
não integrantes do movimento paredista, inserindo-se, portanto, na prerrogativa de livre uso e gozo da posse, de
modo que o ajuizamento dos interditos proibitórios pode ser considerado plenamente legítimo. Ademais, não se
vislumbra abusividade no ajuizamento de vinte e um interditos se considerada a amplitude da base territorial do
Aluno: Bruno
sindicato autor da ação civil pública (quaseNunes
duas mil agências bancárias em Belo Horizonte e região) e o número de
Rua: Rio de Janeiro,
instituições financeiras que se utilizaram da açãonºpossessória
72 – Sotecom
(seis– Vila Velha/ES
bancos). Por fim, reforça a ausência de conduta
Telefone: (27) 99665-7912
abusiva o fato de o TRT também ter registrado que oito liminares foram concedidas no bojo das ações possessórias
ajuizadas. Sob esses fundamentos, a SBDI-I, por maioria, conheceu do recurso de embargos, por divergência
jurisprudencial, e, no mérito, também por maioria, deu-lhes provimento para restabelecer o acórdão do Tribunal
Regional que julgara improcedente o pedido de indenização por dano moral coletivo. Vencidos, no conhecimento, os
Ministros Augusto César Leite de Carvalho, relator, Hugo Carlos Scheuermann e Cláudio Mascarenhas Brandão; e, no
mérito, os Ministros Augusto César Leite de Carvalho, relator, José Roberto Freire Pimenta, Hugo Carlos Scheuermann,
Cláudio Mascarenhas Brandão e Luiz Philippe Vieira de Mello Filho. TST-E-ED-ED-RR-253840-90.2006.5.03.0140, SBDI-
I, rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho, red. p/ acórdão Min. Ives Gandra da Silva Martins Filho, 23.5.2019 –
(Informativo 196 TST)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

118
Aluno: Bruno Nunes
Ação civil pública. Ministério
Rua: RioPúblico do Trabalho.
de Janeiro, Legitimidade
nº 72 – Sotecom – Vila ativa. Pedido de abstenção de exigência de jornada
Velha/ES
acima do limite legal Telefone:
permitido(27)
e observância
99665-7912 dos intervalos interjornadas. Ação fundada em autos de infração
referentes a uma única empregada. Não modificação da natureza coletiva da ação.

O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para ajuizar ação civil pública pleiteando a abstenção da empresa
empregadora de exigir o cumprimento de jornada além do limite legal e a concessão regular do intervalo entre duas
jornadas previsto no art. 66 da CLT, mesmo na hipótese em que a ação esteja fundada apenas em três autos de
infração, dois deles referindo-se aos direitos discutidos, mas limitados a uma única empregada. O fato de haver a
comprovação de lesão a apenas uma trabalhadora não desnatura o caráter coletivo da demanda, pois o que se busca
não é o ressarcimento da empregada, mas a observância das normas relativas à duração do trabalho e dos respectivos
intervalos interjornadas, em defesa do ordenamento jurídico e, de forma secundária, do conjunto de empregados da
reclamada. Sob esse entendimento, a SBDI-I, por maioria, conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial,
vencidos os Ministros AugustoAluno:
CésarBruno
Leite Nunes
de Carvalho, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Walmir Oliveira da Costa,
José Roberto Freire Pimenta,Rua:
Hugo Carlos Scheuermann
Rio de Janeiro, e Cláudio
nº 72 – Sotecom Mascarenhas
– Vila Velha/ES Brandão. No mérito, também por
maioria, a Subseção negou provimento ao 99665-7912
Telefone: (27) recurso para manter a decisão turmária que reconhecera a legitimidade
ativa do MPT para ajuizar a presente ação, vencidos os Ministros Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, relatora, Guilherme
Augusto Caputo Bastos, Márcio Eurico Vitral Amaro e Breno Medeiros. TST-E-RR-2713-60.2011.5.02.0040, SBDI-I, rel.
Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, red. p/ acórdão Min. José Roberto Freire Pimenta 8.8.2019 – (Informativo 201
TST)

Incompetência da Justiça do Trabalho. Ação civil pública. Imposição de políticas públicas para a erradicação do
trabalho infantil.
“(...) AÇÃO CIVIL PÚBLICA. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS.
ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL. Cinge-se a controvérsia acerca da competência desta Justiça Especializada
Aluno:
para apreciar Ação Civil Pública Bruno
ajuizada Nunes
pelo Ministério Público do Trabalho que objetiva a imposição de realização de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72a–erradicar
políticas públicas pelo Município do Recife, com vistas Sotecom o– trabalho
Vila Velha/ES
infantil. É certo que à luz do artigo 1º, III
Telefone: (27) 99665-7912
e IV, da Constituição, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho constituem direitos
fundamentais. E, com base na preservação desses direitos o Ministério Público, como representante da sociedade, no
desempenho de sua função, pretende a adoção de medidas tendentes à erradicação do trabalho infantil (art. 7º,
XXXIII, da CF). De outro lado, não se pode olvidar que, não obstante a Emenda Constitucional nº 45 de 2004 tenha
ampliado significativamente a competência da Justiça do Trabalho, passando a estabelecer em seu artigo 114, I e IX, a
competência para processar e julgar ações oriundas da relação de trabalho e outras controvérsias dela decorrentes, a
matéria objeto de debate não se caracteriza como derivada de relação de trabalho. Isso porque o objeto da presente
ação possui nítido conteúdo social, consistente tanto na prevenção e erradicação do trabalho infantil, como na
redução das desigualdades e a profissionalização de adolescentes e jovens, cabendo ao Município, que detém
autonomia políticoadministrativa, a realização de medidas administrativas, tais como: a garantia de verba suficiente
para implementação adequada do programa
Aluno: de erradicação do trabalho infantil, a fiscalização e a regularização do
Bruno Nunes
trabalho, a promoção de parcerias permanentes
Rua: Rio com
de Janeiro, nº 72outras entidades,
– Sotecom bem como encaminhamento de projetos de
– Vila Velha/ES
lei, questões que não se confundem na (27)
Telefone: competência
99665-7912material da Justiça do Trabalho. Precedentes. Recurso de revista
conhecido e provido.” (TST-RR-44-21.2013.5.06.0018, 5ª Turma, rel. Min. Breno Medeiros, julgado em 21.8.2019) –
(Informativo 203 TST)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

119
Aluno: Bruno Nunes
Competência da JustiçaRua:do
RioTrabalho. Ação
de Janeiro, nº 72civil pública.– Contratação
– Sotecom Vila Velha/ES temporária por ente público. Termo de
Ajustamento de Conduta. Execução.
Telefone: (27) 99665-7912
Nos termos do art. 876 da CLT, a Justiça do Trabalho é competente para a execução de multa, em razão do
inadimplemento, por ente público, de obrigação prevista em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado
perante o Ministério Público do Trabalho. No caso, o Município de Votuporanga/SP descumpriu o compromisso de
contratar por tempo determinado somente para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público,
mediante prévia aprovação em processo seletivo. Segundo a jurisprudência do STF, a execução de TAC não se
confunde com o decidido na ADI 3395-MC, que afastou a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar
causas instauradas entre o Poder Público e o servidor vinculado a ele por relação jurídico-administrativa. Assim, a
SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, deu-lhes
provimento para determinar o retorno dos autos ao TRT de origem para que, superada a arguição de incompetência,
julgue os agravos de petição das partes como entender de direito. Vencidos os Ministros Aloysio Corrêa da Veiga,
relator, Breno Medeiros, Alexandre Luiz Nunes
Aluno: Bruno Ramos, Renato de Lacerda Paiva e Brito Pereira. TST-E-ED-RR-1156-
17.2011.5.15.0027, rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72red. p/ acórdão
– Sotecom Min.
– Vila Augusto César Leite de Carvalho, 5.9.2019
Velha/ES
– (Informativo 204 TST) Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

120
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO
Aluno: Bruno Nunes – JURISPRUDÊNCIA (V OU F)
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
1-) O Ministério Público do Trabalho não tem legitimidade para ajuizar ação civil coletiva em
face de empregador que, com intuito punitivo e discriminatório, suprime o pagamento de
adicionais e gratificações ou dispensa empregados que ajuizaram reclamação trabalhista e
não aderiram a acordo judicial, ainda que a postulação envolva sanções de caráter
pecuniário.

2-) Não obstante os riscos à saúde do trabalhador, o consumo de cigarros é lícito e a


atividade de provador de tabaco é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego,
não cabendo à Justiça doAluno:
Trabalho
Bruno proibir
Nunes ou impor condições ao exercício profissional que
Rua:
implique a prática de fumar. Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

3-) No caso em que o objetivo da ação civil pública é coibir conduta ilícita da empresa que
tem atividade em todo o território nacional, e não só nos estabelecimentos localizados na
área de jurisdição da 90ª Vara do Trabalho da Capital do Estado de São Paulo, em que
ajuizada a ação, contraria o item III da Orientação Jurisprudencial nº 130 da SBDI-II a decisão
que define como limite territorial dos efeitos da coisa julgada a área de jurisdição do TRT da
2ª Região. Com esse entendimento, a SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos, por
divergência jurisprudencial, e, no mérito, deu-lhes provimento para estender a todo o
Aluno: Bruno Nunes
território nacional os efeitos
Rua: da
Rio decisão proferida
de Janeiro, na ação
nº 72 – Sotecom civilVelha/ES
– Vila pública.
Telefone: (27) 99665-7912
4-) A multa diária pelo descumprimento de obrigação de não fazer imposta nos autos de um
ação civil pública, pode incidir após o exaurimento do prazo de 120 dias para o cumprimento
da obrigação, contados a partir do trânsito em julgado da decisão.

5-) É possível estender a todo território nacional os efeitos da sentença proferida em ação
civil pública ajuizada perante a Vara do Trabalho de Juiz de Fora/MG, visto que a eficácia da
decisão se rege, sob a ótica objetiva, pelo pedido e pela causa de pedir e, sob a ótica
subjetiva, pelas partes no processo.
Aluno: Sendo certo que pelo alcance da lesão define-se a
Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
competência para o julgamento da ação civil pública, os efeitos da decisão proferida devem
Telefone: (27) 99665-7912
alcançar todos os interessados, sob pena de haver o ajuizamento de múltiplas ações civis
sobre a mesma matéria, as quais serão julgadas por juízes diversos, gerando o risco de
decisões contraditórias e militando contra os princípios da economia processual e da
segurança jurídica.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

121
6-) Deve ser mantida
Aluno:aBruno
multa diária prevista no art. 11, da Lei 7.347/85, imposta pelo
Nunes
descumprimento futuro
Rua: Riode
deobrigações
Janeiro, nº 72de fazer e –de
– Sotecom Vilanão fazer, relativas a ilícitos praticados
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
pela empresa — in casu, a submissão de trabalhadores a revistas íntimas e outras
irregularidades referentes ao ambiente de trabalho —, exceto se constatada a reparação e a
satisfação das recomendações e exigências determinadas pelo Ministério Público do
Trabalho no curso da ação civil pública.

7-) Candidato aprovado em concurso público anulado por decisão judicial transitada em
julgado, proferida em ação civil pública, detém legitimidade ativa ad causam para
questionar, em sede de ação rescisória, a higidez do julgamento lavrado na ação coletiva.
Aluno: Bruno Nunes
8-) Nos termos do art. 3ºRua: Rio de
da Lei nºJaneiro, nº 72em
7.347/85, – Sotecom – Vila
ação civil Velha/ES
pública é possível a cumulação de
Telefone: (27) 99665-7912
pedidos de obrigação de fazer, ou não fazer, com condenação ao pagamento de indenização
em pecúnia.

9-) É possível a exigibilidade da multa (astreinte) por descumprimento de obrigação de fazer


imposta em sentença proferida nos autos de ação civil pública antes do trânsito em julgado,
desde que depositada em juízo, com fundamento no princípio da máxima efetividade e no
afastamento da aplicação do art. 12, § 2º, da Lei 7.347/85 frente ao que preceitua o art. 84
do Código de Defesa do Consumidor.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
10-) A Justiça do Trabalho é competente
Telefone: para processar e julgar ação
(27) 99665-7912 civil pública na qual se
postula o reajuste dos honorários repassados pelas operadoras de plano de saúde aos
médicos credenciados, pois a relação entre eles possui natureza trabalhista.

11-) Dos termos do art. 3º da Lei nº 7.347/85 depreende-se que a ação civil pública ostenta
natureza eminentemente cominatória, ou seja, visa à imposição de condenação pecuniária
ou ao cumprimento de uma obrigação de fazer ou de não fazer, bem como se constitui como
meio adequado para postular a declaração de nulidade de cláusula de norma coletiva.
Aluno: Bruno Nunes
12-) Rua:coercitiva
A cominação de multa Rio de Janeiro,
pelonºdescumprimento
72 – Sotecom – Vila da
Velha/ES
obrigação de fazer tem como
Telefone: (27) 99665-7912
propósito compelir o devedor a realizar a prestação devida, configurando-se meio indireto
de execução. Nos termos do art. 537 do CPC de 2015, a astreinte pode ser concedida tanto
na fase de conhecimento quanto na fase de execução, sendo possível, também, aumentar-
lhe ou reduzir-lhe o valor, a qualquer momento, desde que necessário à efetividade da
determinação judicial. Assim, é permitido que o juiz da fase de conhecimento fixe um limite
temporal para a aplicação da multa coercitiva.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

122
13-) Deve ser mantida a tutela
Aluno: Bruno Nunesinibitória concedida pelo descumprimento das normas
relativas à jornadaRua:
de trabalho, ainda
Rio de Janeiro, que
nº 72 constatada
– Sotecom a posterior regularização da situação
– Vila Velha/ES
Telefone: (27)
no curso da ação civil pública. 99665-7912

14-) É possível conhecer dos embargos por contrariedade à Súmula nº 126 do TST, quando a
decisão embargada adota premissa fática diversa da registrada no acórdão regional. No
caso, a Turma, para concluir pela incompetência da Justiça do Trabalho para processar e
julgar a ação civil pública em face do Cruzeiro Esporte Clube, adotou a premissa de que a
hipótese debatida nos autos era de desporto educacional, afastando, assim, a presença dos
requisitos da relação de trabalho entre o clube a os atletas menores integrantes da categoria
de base. Contudo, verificou-se que
Aluno: Bruno não há no acordão do Tribunal Regional qualquer
Nunes
Rua: Rio de
menção à prática de desporto Janeiro, nº 72tendo
educacional, – Sotecom – Vila Velha/ES
o próprio réu reconhecido nos autos a
Telefone: (27) 99665-7912
prática de desporto de rendimento, o que evidencia que a decisão embargada extrapolou os
fundamentos lançados no acórdão prolatado pelo TRT, em contrariedade ao entendimento
consubstanciado na Súmula nº 126 desta Corte, que veda o revolvimento de fatos e provas.

15-) A tutela inibitória possui natureza preventiva e seu objetivo é evitar a prática, a
repetição ou a continuação do ilícito do qual, potencialmente, advirá o dano a direitos
fundamentais. Ademais, como qualquer provimento jurisdicional que se volta para o futuro,
a tutela inibitória não dispensa o julgador de efetuar um juízo de probabilidade, o qual,
Aluno: Bruno Nunes
todavia, não se submete Rua:
a umRiomarco temporal, nem exige prévia violação de direito.
de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
16-) É possível o acolhimento de tutela inibitória diante de situações hipotéticas e abstratas.

17-) A sistemática inobservância de normas trabalhistas, oriunda de irregularidades


praticadas pelo empregador, transgride valores fundamentais à própria coletividade, dando
ensejo à reparação por dano moral coletivo, desde que haja a demonstração efetiva do
dano. No caso, entendeu-se que a conduta ilícita praticada pelas empresas rés (não
recolhimento do FGTS, ausência de assinatura da CTPS, contratos de experiência por prazo
superior ao legal e pagamento deNunes
Aluno: Bruno salários de forma complessiva) transcendeu a esfera
Rua: Rio de Janeiro,
individual dos empregados prejudicados, nº 72uma
– Sotecom
vez –que
Vila Velha/ES
não só fragilizou a proteção
Telefone: (27) 99665-7912
constitucional dada à dignidade da pessoa humana e ao valor social do trabalho, mas
também fomentou uma lógica perversa em que os bons empregadores se sentem
compelidos a depreciar as condições de trabalho de seus empregados como forma de se
manterem competitivos no mercado.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

123
18-) O mero ajuizamento
Aluno: Bruno simultâneo
Nunes de vários interditos proibitórios por diversas
instituições financeiras configura,
Rua: Rio por
de Janeiro, nº si
72só, dano moral
– Sotecom coletivo.
– Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
19-) O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para ajuizar ação civil pública
pleiteando a abstenção da empresa empregadora de exigir o cumprimento de jornada além
do limite legal e a concessão regular do intervalo entre duas jornadas previsto no art. 66 da
CLT, mesmo na hipótese em que a ação esteja fundada apenas em três autos de infração,
dois deles referindo-se aos direitos discutidos, mas limitados a uma única empregada.

20-) O fato de haver a comprovação de lesão a apenas uma trabalhadora desnatura o caráter
coletivo da demanda Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
21-) A Justiça do Trabalho é competente para apreciar Ação Civil Pública ajuizada pelo
Ministério Público do Trabalho, que objetiva a imposição de realização de políticas públicas
por um Município, com vistas a erradicar o trabalho infantil.

22-) A Justiça do Trabalho é incompetente para a execução de multa, em razão do


inadimplemento, por ente público, de obrigação prevista em Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) firmado perante o Ministério Público do Trabalho.

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

124
GABARITO – JURISPRUDÊNCIA 2-) Não obstante os riscos à saúde do trabalhador, o
Aluno: Bruno Nunes (TST)
consumo de cigarros é lícito e a atividade de provador de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
tabaco é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e
Telefone:do
1-) O Ministério Público (27)Trabalho
99665-7912 não tem Emprego, não cabendo à Justiça do Trabalho proibir ou
legitimidade para ajuizar ação civil coletiva em face de impor condições ao exercício profissional que implique a
empregador que, com intuito punitivo e discriminatório, prática de fumar.
suprime o pagamento de adicionais e gratificações ou VERDADEIRA
dispensa empregados que ajuizaram reclamação Ação civil pública. Condenação a não utilizar-se de
trabalhista e não aderiram a acordo judicial, ainda que a trabalhadores em testes de cigarro no “Painel de
postulação envolva sanções de caráter pecuniário. Avaliação Sensorial”. Impossibilidade. Atividade lícita e
FALSA regulamentada, mas de risco. Indenização. Dano moral
Ministério Público do Trabalho. Ação civil coletiva. coletivo.
Legitimidade ativa. Supressão de pagamento ou dispensa A SBDI-I, por maioria, conheceu, por divergência
com intuito punitivo e discriminatório. Direitos jurisprudencial, dos embargos da Souza Cruz S.A. quanto ao
Aluno: Bruno
individuais homogêneos. Garantia de Nunes
acesso ao tema relativo à condenação, nos autos de ação civil pública, a
Judiciário. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila
obrigação deVelha/ES
não fazer, e, no mérito, ainda por maioria, deu-
Telefone: (27) 99665-7912
O Ministério Público do Trabalho TEM LEGITIMIDADE lhes provimento para afastar a obrigação de não utilizar-se de
trabalhadores, empregados próprios ou de terceiros, inclusive
para ajuizar ação civil coletiva em face de empregador
de cooperativas, em testes de cigarro no denominado “Painel
que, com intuito punitivo e discriminatório, suprime o
de Avaliação Sensorial”. No caso, prevaleceu a tese de que, não
pagamento de adicionais e gratificações ou dispensa obstante os riscos à saúde do trabalhador, o consumo de
empregados que ajuizaram reclamação trabalhista e não cigarros é lícito e a atividade de provador de tabaco é
aderiram a acordo judicial, ainda que a postulação regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, não
envolva sanções de caráter pecuniário. Trata-se, com cabendo à Justiça do Trabalho proibir ou impor condições ao
efeito, da tutela de direitos individuais homogêneos, exercício profissional que implique a prática de fumar.
sendo cabível a defesa coletiva para facilitar o acesso à Vencidos, no conhecimento, os Ministros Augusto César de
Justiça, conferindo uniformidade e relevância às decisões Carvalho, relator, Lelio Bentes Corrêa, José Roberto Freire
judiciais nos conflitos de massa. Ademais,
Aluno: a pretensão Pimenta e Delaíde Miranda Arantes, e, no mérito, totalmente,
Bruno Nunes os Ministros Lelio Bentes Corrêa, que não conhecia dos
ostenta interesse social relevante,
Rua: Rio denão só nº
Janeiro, para
72 –a Sotecom – VilaAugusto
Velha/ES
embargos, César de Carvalho, relator, Alberto Luiz
categoria dos empregados atingidos,
Telefone:mas
(27)também para Bresciani de Fontan Pereira, José Roberto Freire Pimenta e
99665-7912
todos os trabalhadores, na medida em que visa assegurar Delaíde Miranda Arantes, que negavam provimento aos
a garantia fundamental de acesso ao Judiciário sem embargos, e, parcialmente, o Ministro Luiz Philippe Vieira de
discriminações ou retaliações. Com base nessas Mello Filho, que dava provimento parcial ao recurso. Não
premissas e citando precedentes da própria Corte e do obstante a licitude da participação de trabalhadores no
STF, a SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos, denominado “Painel de Avaliação Sensorial”, acima assentada,
pordivergência jurisprudencial e, no mérito, deu-lhes as indiscutíveis lesões à saúde decorrentes do contato com o
provimento para, reformando o acórdão que extinguira o tabaco permitem enquadrar a atividade de provador de cigarro
como de risco, a atrair a aplicação da responsabilidade civil
feito sem resolução de mérito, declarar a legitimidade
objetiva prevista no art. 927 do CC. Assim, a imposição de
ativa do Parquet e determinar o retorno dos autos à indenização, no caso, tem finalidade pedagógica, na medida em
Turma de origem para julgar o recurso de revista da que desestimula a exposição dos empregados a agentes
Aluno: de
primeira reclamada como entender Bruno Nunes
direito. TST-E-ED- nocivos, uma vez que cabe à empregadora zelar pela saúde e
Rua: Rio de Janeiro,
RR-197400-58.2003.5.19.0003, SBDI-I, Min. Augusto nº 72 – Sotecom – Vila
segurança deVelha/ES
seus trabalhadores. Com esses fundamentos, a
César Leite de Telefone: (27) 99665-7912 SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos do Ministério
Carvalho, 21.6.2012. (Informativo 14 TST) Público do Trabalho, por divergência jurisprudencial, e, no
mérito, pelo voto prevalente da Presidência, deu-lhes
provimento para restabelecer a decisão do Regional, que
manteve a condenação da Souza Cruz S.A. à indenização pelos
danos aos interesses difusos e coletivos dos trabalhadores, no
valor de R$1.000.000,00 (um milhão de reais), reversível ao FAT
- Fundo de Amparo ao Trabalhador, corrigido monetariamente,
mês a mês, pelos mesmos índices utilizados para a atualização
dos débitos trabalhistas. Vencidos os Ministros Ives Gandra
Martins Filho, Brito Pereira, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi,
Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Alberto Luiz Bresciani de
Aluno: Bruno Nunes Fontan Pereira e Dora Maria da Costa. TST-E-ED-RR-120300-
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –89.2003.5.01.0015,
Vila Velha/ES SBDI-I, rel. Min. Augusto César Leite de
Telefone: (27) 99665-7912 Carvalho, red. p/ acórdão Min. João Oreste Dalazen, 21.2.2013
(Informativo 37 TST)

125
3-) No caso em que o objetivo da ação civil pública é No caso, prevaleceu o entendimento de que a execução
Aluno: Bruno Nunes
coibir conduta ilícita da empresa que tem atividade em das astreintes antes do trânsito em julgado da decisão
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
todo o território nacional, e não só nos estabelecimentos que apreciou a legalidade ou não da terceirização de
Telefone: (27) 99665-7912
localizados na área de jurisdição da 90ª Vara do Trabalho mão-de-obra revela o perigo de irreversibilidade da
da Capital do Estado de São Paulo, em que ajuizada a decisão, caso sobrevenha entendimento em sentido
ação, contraria o item III da Orientação Jurisprudencial nº contrário, o que impossibilitaria a restituição ao status
130 da SBDI-II a decisão que define como limite quo ante. TST-E-RR-1850400-42.2002.5.09.0900, SBDI-I,
territorial dos efeitos da coisa julgada a área de rel. Min. Renato de Lacerda Paiva, 20.6.2013 –
jurisdição do TRT da 2ª Região. Com esse entendimento, (Informativo 52)
a SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos, por
divergência jurisprudencial, e, no mérito, deu-lhes 5-) É possível estender a todo território nacional os
provimento para estender a todo o território nacional os efeitos da sentença proferida em ação civil pública
efeitos da decisão proferida na ação civil pública. ajuizada perante a Vara do Trabalho de Juiz de Fora/MG,
VERDADEIRA visto que a eficácia da decisão se rege, sob a ótica
Aluno: Bruno Nunes
Ação civil pública ajuizada em vara do trabalho da sede objetiva, pelo pedido e pela causa de pedir e, sob a ótica
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
do TRT. Dano de abrangência nacional. Limitação da subjetiva, pelas partes no processo. Sendo certo que pelo
Telefone: (27) 99665-7912
coisa julgada à área de jurisdição do Tribunal Regional. alcance da lesão define-se a competência para o
Contrariedade ao item III da Orientação Jurisprudencial julgamento da ação civil pública, os efeitos da decisão
nº 130 da SBDI-II. Configuração. proferida devem alcançar todos os interessados, sob
No caso em que o objetivo da ação civil pública é coibir pena de haver o ajuizamento de múltiplas ações civis
conduta ilícita da empresa que tem atividade em todo o sobre a mesma matéria, as quais serão julgadas por
território nacional, e não só nos estabelecimentos juízes diversos, gerando o risco de decisões
localizados na área de jurisdição da 90ª Vara do Trabalho contraditórias e militando contra os princípios da
da Capital do Estado de São Paulo, em que ajuizada a economia processual e da segurança jurídica.
ação, contraria o item III da Orientação Jurisprudencial nº VERDADEIRA
130 da SBDI-II a decisão que define como limite Ação civil pública. Efeitos da sentença. Alcance territorial.
territorial dos efeitos da Aluno:
coisa julgada a área de Inciso II do art. 103 do CDC.
Bruno Nunes
jurisdição do TRT da 2ª Região. Com
Rua: Rioesse entendimento,
de Janeiro, É possível
nº 72 – Sotecom – Vilaestender a todo território nacional os efeitos da
Velha/ES
a SBDI-I, por unanimidade, conheceu
Telefone:dos
(27)embargos,
99665-7912por sentença proferida em ação civil pública ajuizada perante a
divergência jurisprudencial, e, no mérito, deu-lhes Vara do Trabalho de Juiz de Fora/MG, visto que a eficácia da
provimento para estender a todo o território nacional os decisão se rege, sob a ótica objetiva, pelo pedido e pela causa
de pedir e, sob a ótica subjetiva, pelas partes no processo.
efeitos da decisão proferida na ação civil pública. TST-E-
Sendo certo que pelo alcance da lesão define-se a competência
ED-RR-129600-12.2006.5.02.0090, SBDI-I, rel. Min. Brito para o julgamento da ação civil pública, os efeitos da decisão
Pereira, 4.4.2013 – (Informativo 41 TST) proferida devem alcançar todos os interessados, sob pena de
haver o ajuizamento de múltiplas ações civis sobre a mesma
4-) A multa diária pelo descumprimento de obrigação de matéria, as quais serão julgadas por juízes diversos, gerando o
não fazer imposta nos autos de um ação civil pública, risco de decisões contraditórias e militando contra os princípios
pode incidir após o exaurimento do prazo de 120 dias da economia processual e da segurança jurídica. Assim,
para o cumprimento da obrigação, contados a partir do aplicando-se subsidiariamente a diretriz do inciso II do art. 103
Aluno: Bruno Nunes do CDC, que define os efeitos ultra partes da coisa julgada,
trânsito em julgado da decisão.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila
limitados ao Velha/ES
grupo, categoria ou classe, quando se tratar da
VERDADEIRA
Telefone: (27) 99665-7912 tutela de direitos coletivos ou individuais homogêneos, a SBDI-I
Ação civil pública. Multa pelo descumprimento de decidiu, por maioria, vencido o Ministro Antônio José de Barros
obrigação de não fazer. Execução antes do trânsito em Levenhagen, conhecer do recurso de embargos interposto pelo
julgado da decisão. Art. 5º, LV, da CF. Violação. Ministério Público do Trabalho, por divergência jurisprudencial
A SBDI-I, por unanimidade, não conheceu dos embargos e, no mérito, ainda por maioria, vencidos os Ministros Carlos
do Ministério Público do Trabalho, mantendo o acórdão Alberto Reis de Paula, relator, e Antônio José de Barros
da Turma que, vislumbrando violação do art. 5º, LV, da Levenhagen, dar-lhe provimento para restabelecer o acórdão
CF, deu provimento parcial ao recurso de revista da do Regional, que estendeu aos estabelecimentos do banco
SANEPAR para determinar que a multa diária pelo reclamando em todo o território nacional os efeitos da coisa
julgada oriunda da sentença proferida pela Vara do Trabalho de
descumprimento de obrigação de não fazer imposta nos
Juiz de Fora/MG.
autos de ação civil pública incida tão somente após o
exaurimento do prazoAluno:
de 120Bruno
dias para
Nuneso cumprimento
da obrigação, contadosRua:
a partir do trânsito em72julgado
Rio de Janeiro, nº da – Vila Velha/ES
– Sotecom
decisão. Telefone: (27) 99665-7912

126
Na espécie, postulou o MPT que o Banco Santander Banespa 7-) Candidato aprovado em concurso público anulado
S.A. implementasse oAluno: Bruno de
Programa NunesControle Médico por decisão judicial transitada em julgado, proferida em
Ocupacional, consignasseRua: Rio de Janeiro,
corretamente nº 72
o registro dos–horários
Sotecom – Vila Velha/ES
ação civil pública, detém legitimidade ativa ad causam
Telefone:concedesse
de trabalho de seus empregados, (27) 99665-7912
intervalos intra e
para questionar, em sede de ação rescisória, a higidez do
interjornadas, procedesse ao pagamento integral das horas
julgamento lavrado na ação coletiva.
extras devidas e se abstivesse de prorroga-las além do
permitido em lei. TST-E-ED-RR-32500- 65.2006.5.03.0143, SBDI- FALSA
I, rel. Min. Carlos Alberto Reis de Paula, red. p/ acórdão Min. Ação rescisória. Pretensão de desconstituição de
Lelio Bentes Corrêa, 3.4.2014 – (Informativo 78 TST) sentença proferida em ação civil pública. Autor afetado
pelo provimento judicial coletivo. Ilegitimidade ativa ad
6-) Deve ser mantida a multa diária prevista no art. 11, causam.
da Lei 7.347/85, imposta pelo descumprimento futuro de Candidato aprovado em concurso público anulado por
obrigações de fazer e de não fazer, relativas a ilícitos decisão judicial transitada em julgado, proferida em ação
praticados pela empresa — in casu, a submissão de civil pública, NÃO DETÉM legitimidade ativa ad causam
trabalhadores a revistas íntimas e outras para questionar, em sede de ação rescisória, a higidez do
Aluno: Brunoirregularidades
Nunes
referentes ao ambiente deRua: trabalho —, exceto se julgamento lavrado na ação coletiva. Na hipótese,
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
constatada a reparação Telefone: e a (27) satisfação das ressaltou-se que não há falar em litisconsórcio passivo
99665-7912
recomendações e exigências determinadas pelo necessário em ação civil pública voltada à defesa de
Ministério Público do Trabalho no curso da ação civil direitos e interesses difusos e coletivos, quanto aos
pública. sujeitos que possam ser alcançados pelos efeitos do
FALSA provimento judicial a ser editado, daí decorrendo a
Ação Civil Pública. Multa diária. Art. 11 da Lei nº ausência de legitimidade ativa de terceiro não habilitado
7.347/85. Aplicação por descumprimento futuro de para o debate coletivo (art. 82 da Lei nº 8.078/90) para o
obrigações de fazer e de não fazer. Possibilidade. ajuizamento de ação rescisória. Desse modo, embora se
Deve ser mantida a multa diária prevista no art. 11, da possa resguardar aos afetados pelo provimento judicial
Lei 7.347/85, imposta pelo descumprimento futuro de coletivo a possibilidade de ingresso judicial (art. 5º, XXXV,
obrigações de fazer e de não fazer, relativas a ilícitos da CF), a via da jurisdição coletiva não é o caminho
praticados pela empresa —Aluno: Bruno
in casu, Nunes
a submissão de processual adequado. Com esse entendimento, a SBDI-II,
Rua:e Rio
trabalhadores a revistas íntimas de Janeiro,
outras por unanimidade,
nº 72 – Sotecom
irregularidades – Vila Velha/ESconheceu e negou provimento ao
referentes ao ambiente de Telefone:
trabalho (27) AINDA QUE recurso ordinário, mantendo a decisão que indeferiu a
—, 99665-7912
constatada a reparação e a satisfação das petição inicial da ação rescisória. TST-RO-10261-
recomendações e exigências determinadas pelo 64.2013.5.03.0000, SBDI-II, rel. Min. Douglas Alencar
Ministério Público do Trabalho no curso da ação civil Rodrigues, 16.12.2014 – (Informativo 97 TST)
pública. Não convém afastar a aplicação da astreinte
imposta com o intuito de prevenir o descumprimento da
determinação judicial e a violação à lei, porque a partir 8-) Nos termos do art. 3º da Lei nº 7.347/85, em ação
da reparação do ilícito pela empresa a tutela reparatória civil pública é possível a cumulação de pedidos de
converte-se em tutela inibitória, preventiva de eventual obrigação de fazer, ou não fazer, com condenação ao
descumprimento, não dependendo da existência efetiva pagamento de indenização em pecúnia.
de dano. Com esse entendimento,
Aluno: aBruno decidiu, por VERDADEIRA
SBDI-INunes
unanimidade, conhecer dos Rua:embargos Ação civil pública. Art. 3º da Lei nº 7.347/85. Obrigação
Rio deinterpostos pelo
Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
MPT, por divergência jurisprudencial
Telefone:e,(27) mérito, dar- de fazer e condenação em pecúnia. Cumulação de
no99665-7912
lhes provimento para, reformando a decisão recorrida, pedidos. Tutela inibitória e dano moral coletivo.
restabelecer o acórdão do TRT que determinou que a Nos termos do art. 3º da Lei nº 7.347/85, em ação civil
reclamada se abstivesse de proceder à revista íntima dos pública é possível a cumulação de pedidos de obrigação
seus empregados, mantendo todas as providências já de fazer, ou não fazer, com condenação ao pagamento
tomadas relativamente aos pedidos formulados na de indenização em pecúnia. Na hipótese, entendeu-se
exordial, sob pena de multa diária de R$1.000,00 para que a multa por obrigação de fazer tem como objetivo o
cada descumprimento detectado, revertida ao Fundo de cumprimento da obrigação prevista em lei, enquanto que
Amparo ao Trabalhador (FAT). TST-E-ED-RR-656- a indenização por dano extrapatrimonial coletivo tem
73.2010.5.05.0023, SBDI-I, rel. Min. Augusto César Leite como finalidade a compensação do período em que a
de Carvalho, 15.5.2014 – (Informativo 82 TST) coletividade foi privada do cumprimento de preceito
Aluno: Bruno Nunes legal.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

127
Sob esse entendimento, a SBDI-I, por unanimidade, 10-) A Justiça do Trabalho é competente para processar e
Aluno: Bruno Nunes
conheceu do recurso de embargos por divergência julgar ação civil pública na qual se postula o reajuste dos
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
jurisprudencial, e, no mérito, deu-lhes provimento para honorários repassados pelas operadoras de plano de
Telefone: (27) 99665-7912
declarar a possibilidade de cumulação da indenização saúde aos médicos credenciados, pois a relação entre
pecuniária com as obrigações de fazer direcionadas ao eles possui natureza trabalhista.
cumprimento da lei, bem como para condenar a FALSA
embargada ao pagamento da indenização por danos Incompetência da Justiça do Trabalho. Ação civil pública.
morais coletivos no importe de R$ 200.000,00 (duzentos Reajuste dos honorários repassados pelas operadoras de
mil reais). Registrou ressalva de fundamentação o Min. plano de saúde aos médicos credenciados. Relação de
Cláudio Mascarenhas Brandão. TST-E-ED-RR-133900- trabalho não configurada.
83.2004.5.02.0026, SBDI-I, rel. Min. Alexandre de Souza A Justiça do Trabalho É INCOMPETENTE para processar e
Agra Belmonte, 14.5.2015 – (Informativo 107 TST) julgar ação civil pública na qual se postula o reajuste dos
honorários repassados pelas operadoras de plano de
9-) É possível a exigibilidade da multa (astreinte) por saúde aos médicos credenciados, pois a relação entre
Aluno: Bruno Nunes
descumprimento de obrigação de fazer imposta em eles NÃO POSSUI NATUREZA TRABALHISTA. As
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
sentença proferida nos autos de ação civil pública antes operadoras de plano de saúde, ligadas à chamada
Telefone: (27) 99665-7912
do trânsito em julgado, desde que depositada em juízo, autogestão, atuam como intermediadoras entre os
com fundamento no princípio da máxima efetividade e interesses dos usuários e dos prestadores de serviço, ao
no afastamento da aplicação do art. 12, § 2º, da Lei passo que os médicos credenciados não prestam serviço
7.347/85 frente ao que preceitua o art. 84 do Código de diretamente às operadoras, mas aos
Defesa do Consumidor. beneficiários/usuários, não havendo falar, portanto, em
VERDADEIRA relação de trabalho nos moldes do art. 114, I, da CF. Sob
Matéria afetada ao Tribunal Pleno. Ação civil pública. esses fundamentos, a SBDI-I, por unanimidade, não
Multa por descumprimento de obrigação de fazer conheceu do recurso de embargos da Conab, mas
(astreinte). Exigibilidade antes do trânsito em julgado. conheceu dos recursos de embargos interpostos pela
Depósito em juízo. Cassi, Geap, Petrobras e Embratel, e, no mérito, deu-lhes
É possível a exigibilidade Aluno:
da multa
Bruno(astreinte)
Nunes por provimento para restabelecer o acórdão do Regional que
descumprimento de obrigação Rua:de
Rio fazer imposta
de Janeiro, nº 72em manteve
– Sotecom a sentença
– Vila Velha/ES que julgou extinto o processo, sem
sentença proferida nos autosTelefone:
de ação civil
(27) pública antes resolução de mérito, por incompetência da Justiça do
99665-7912
do trânsito em julgado, desde que depositada em juízo, Trabalho para apreciar o pedido de correção de
com fundamento no princípio da máxima efetividade e honorários médicos de profissionais vinculados às
no afastamento da aplicação do art. 12, § 2º, da Lei gestoras de plano de saúde. TST-E-ED-RR-1485-
7.347/85 frente ao que preceitua o art. 84 do Código de 76.2010.5.09.0012, SBDI-I, rel. Min. Guilherme Augusto
Defesa do Consumidor. Sob esse posicionamento, e Caputo Bastos, 30.6.2016 - (Informativo 140 TST)
superando a questão de ordem suscitada quanto à
conversão do julgamento em diligência para que as 11-) Dos termos do art. 3º da Lei nº 7.347/85 depreende-
partes sejam intimadas a se manifestar sobre a aplicação se que a ação civil pública ostenta natureza
ou não, na espécie, do art. 537, § 3º, do CPC de 2015, à eminentemente cominatória, ou seja, visa à imposição de
luz dos arts. 9º e 10 do CPC de 2015 e 4º da IN nº condenação pecuniária ou ao cumprimento de uma
Aluno: Bruno Nunes
39/2016 do TST, o Tribunal Pleno decidiu, por obrigação de fazer ou de não fazer, bem como se
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
unanimidade, conhecer dos embargos, por divergência constitui como meio adequado para postular a
Telefone: (27) 99665-7912
jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, dar-lhes declaração de nulidade de cláusula de norma coletiva.
provimento parcial para restabelecer a decisão proferida FALSA
pelo Tribunal Regional, que manteve a exigibilidade do Ação civil pública. Nulidade de cláusula de convenção
pagamento de multa antes do trânsito em julgado da coletiva. Inadequação da via eleita. Necessidade de
decisão condenatória, ficando, no entanto, condicionada ajuizamento de ação anulatória.
ao depósito em juízo, com levantamento somente após o Dos termos do art. 3º da Lei nº 7.347/85 depreende-se
trânsito em julgado da decisão. Vencidos os Ministros que a ação civil pública ostenta natureza eminentemente
João Oreste Dalazen, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, cominatória, ou seja, visa à imposição de condenação
Renato de Lacerda Paiva, Emmanoel Pereira, Guilherme pecuniária ou ao cumprimento de uma obrigação de
Augusto Caputo Bastos, Márcio Eurico Vitral Amaro, fazer ou de não fazer. ASSIM, NÃO CONSTITUI O MEIO
Walmir Oliveira da Costa e Ives
Aluno: BrunoGandra
Nunes Martins Filho. ADEQUADO PARA POSTULAR A DECLARAÇÃO DE
TST-E-RR-161200- 53.2004.5.03.0103, Tribunal
Rua: Rio de Janeiro, nº 72Pleno, rel. –NULIDADE
– Sotecom DE CLÁUSULA DE NORMA COLETIVA, A QUAL
Vila Velha/ES
Min. Delaíde Miranda Telefone:
Arantes, 19.4.2016 –
(27) 99665-7912(Informativo DESAFIA O AJUIZAMENTO DE AÇÃO ANULATÓRIA
133 TST) PERANTE O JUÍZO COMPETENTE.

128
Sob esse fundamento, a SBDI-I, por unanimidade, No caso concreto, a sentença julgou parcialmente
Aluno: Bruno Nunes
conheceu do recurso de embargos, por divergência procedente a ação civil pública ajuizada pelo Ministério
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
jurisprudencial, e, no mérito, deu-lhe provimento para Público do Trabalho contra o Município de
Telefone: (27) 99665-7912
julgar incabível a ação civil pública, reestabelecendo o Bodoquena/MS para estabelecer a obrigação de fazer, de
acórdão do Tribunal Regional. TST-E-RR-281- natureza continuada, consistente no fornecimento de
80.2014.5.01.0302, SBDI-I, rel. Min. Hugo Carlos Equipamento de Proteção Individual – EPI, treinamento
Scheuermann, 23.11.2017 adequado, água potável e veículo apropriado à coleta de
(Informativo 169 TST) lixo aos trabalhadores do serviço público de limpeza
urbana municipal, sob pena de multa diária em caso de
descumprimento. Todavia, o acórdão do Tribunal
12-) A cominação de multa coercitiva pelo Regional, mantido pelo acórdão turmário, julgou
descumprimento da obrigação de fazer tem como parcialmente procedente o pedido para reduzir o valor
propósito compelir o devedor a realizar a prestação da multa aplicada e limitá-la ao período de sessenta dias.
devida, configurando-se meio indireto de execução. Nos Vencidos os Ministros Maria Cristina Irigoyen Peduzzi,
Aluno: Bruno Nunes
termos do art. 537 do CPC de 2015, a astreinte pode ser Brito Pereira, Márcio Eurico Vitral Amaro e Breno
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
concedida tanto na fase de conhecimento quanto na fase Medeiros. TST-E-ED-RR-747-09.2013.5.24.0031, SBDI-I,
Telefone: (27) 99665-7912
de execução, sendo possível, também, aumentar-lhe ou rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho, 5.4.2018 –
reduzir-lhe o valor, a qualquer momento, desde que (Informativo 175 TST)
necessário à efetividade da determinação judicial. Assim,
é permitido que o juiz da fase de conhecimento fixe um 13-) Deve ser mantida a tutela inibitória concedida pelo
limite temporal para a aplicação da multa coercitiva. descumprimento das normas relativas à jornada de
FALSA trabalho, ainda que constatada a posterior regularização
Ação civil pública. Multa coercitiva. Astreinte. Limitação da situação no curso da ação civil pública.
temporal. Impossibilidade. VERDADEIRA
A SBDI-I, por maioria, conheceu de embargos, por Ação civil pública. Obrigação de fazer. Cumprimento de
divergência jurisprudencial, e, no mérito, deu lhes normas relativas à jornada de trabalho. Ajustamento da
provimento para restabelecerAluno:
a sentença proferida em conduta após o ajuizamento da ação. Tutela inibitória.
Bruno Nunes
ação civil pública na parte emRua:
queRio
fixou astreintenºsem
de Janeiro, 72 –a Sotecom
Manutenção.
– Vila Velha/ES
limitação temporal de sessentaTelefone: dias, caso haja Deve ser mantida a tutela inibitória concedida pelo
(27) 99665-7912
descumprimento da obrigação de fazer reconhecida em descumprimento das normas relativas à jornada de
juízo. A cominação de multa coercitiva pelo trabalho, ainda que constatada a posterior regularização
descumprimento da obrigação de fazer tem como da situação no curso da ação civil pública. A conduta da
propósito compelir o devedor a realizar a prestação ré de ajustar seu procedimento às normas referidas não
devida, configurando-se meio indireto de execução. Nos afasta o interesse processual do Ministério Público do
termos do art. 537 do CPC de 2015, a astreinte pode ser Trabalho de formular tutela inibitória para prevenir a
concedida tanto na fase de conhecimento quanto na fase futura lesão de direitos fundamentais trabalhistas. É
de execução, sendo possível, também, aumentar-lhe ou evidente a necessidade de se admitir a tutela de
reduzir-lhe o valor, a qualquer momento, desde que natureza preventiva, destinada a inibir a repetição pela
necessário à efetividade da determinação judicial. empresa ré de ato contrário ao direito ao meio ambiente
Aluno: Bruno Nunes
ASSIM, NÃO SE PODE ADMITIR que o juiz da fase de de trabalho equilibrado, seguro e saudável, também no
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
conhecimento fixe um limite temporal para a aplicação que tange à jornada de trabalho e aos respectivos
Telefone: (27) 99665-7912
da multa coercitiva, sob pena de retirar do Juízo da intervalos para descanso, sob pena de se admitir que as
execução, responsável pelo cumprimento do julgado, normas que proclamam esse direito ou objetivam
instrumento imprescindível à efetividade da protegê-lo não teriam nenhuma significação prática, pois
determinação judicial, e de esvaziamento do disposto no poderiam ser violadas a qualquer momento, restando
§ 4º do art. 537 do CPC de 2015, no que determina a somente o ressarcimento do dano causado. Sob esse
incidência da multa enquanto não cumprida a decisão fundamento, a SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos
que a tiver cominado. embargos, no tópico, por divergência jurisprudencial, e,
no mérito, negou-lhes provimento, mantendo incólume a
decisão turmária mediante a qual não se conheceu do
recurso de revista interposto pela ré. TST-E-ED-RR-
Aluno: Bruno Nunes 43300-54.2002.5.03.0027, SBDI-I, rel. Min. José Roberto
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –Freire Pimenta, 5.4.2018. (*Cf. Informativo nº 82) –
Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912 (Informativo 175 TST)

129
14-) É possível conhecer dos embargos por contrariedade 15-) A tutela inibitória possui natureza preventiva e seu
Aluno: Bruno Nunes
à Súmula nº 126 do TST, quando a decisão embargada objetivo é evitar a prática, a repetição ou a continuação
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
adota premissa fática diversa da registrada no acórdão do ilícito do qual, potencialmente, advirá o dano a
Telefone: (27) 99665-7912
regional. No caso, a Turma, para concluir pela direitos fundamentais. Ademais, como qualquer
incompetência da Justiça do Trabalho para processar e provimento jurisdicional que se volta para o futuro, a
julgar a ação civil pública em face do Cruzeiro Esporte tutela inibitória não dispensa o julgador de efetuar um
Clube, adotou a premissa de que a hipótese debatida nos juízo de probabilidade, o qual, todavia, não se submete a
autos era de desporto educacional, afastando, assim, a um marco temporal, nem exige prévia violação de
presença dos requisitos da relação de trabalho entre o direito.
clube a os atletas menores integrantes da categoria de VERDADEIRA
base. Contudo, verificou-se que não há no acordão do
Tribunal Regional qualquer menção à prática de desporto 16-) É possível o acolhimento de tutela inibitória diante
educacional, tendo o próprio réu reconhecido nos autos de situações hipotéticas e abstratas.
a prática de desporto de rendimento, o que evidencia FALSA
Aluno: Bruno Nunes
que a decisão embargada extrapolou os fundamentos Ação civil pública. Tutela inibitória. Concessão. Juízo de
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
lançados no acórdão prolatado pelo TRT, em probabilidade. Não submissão a marco temporal.
Telefone: (27) 99665-7912
contrariedade ao entendimento consubstanciado na Desnecessidade da presença de prévia violação de
Súmula nº 126 desta Corte, que veda o revolvimento de direito.
fatos e provas. (QUESTÃO 15) A tutela inibitória possui natureza preventiva e
VERDADEIRA seu objetivo é evitar a prática, a repetição ou a continuação do
Embargos. Conhecimento. Ação civil pública em face do ilícito do qual, potencialmente, advirá o dano a direitos
Cruzeiro Esporte Clube. Irregularidades na contratação fundamentais. Ademais, como qualquer provimento
jurisdicional que se volta para o futuro, a tutela inibitória não
de atletas menores para categoria de base. Arguição de
dispensa o julgador de efetuar um juízo de probabilidade, o
contrariedade à Súmula nº 126 do TST. Decisão turmária qual, todavia, não se submete a um marco temporal, nem exige
dissociada do quadro fático lançado no acórdão do TRT. prévia violação de direito. No caso, a Turma não conheceu do
Competência material da Justiça do Trabalho. recurso de revista do Ministério Público do Trabalho, adotando
Reconhecimento. Aluno: Bruno Nunes a fundamentação do TRT no sentido de que (QUESTÃO 16)
É possível conhecer dos embargos porRio
Rua: contrariedade
de Janeiro,ànº
Súmula NÃO É–POSSÍVEL
72 – Sotecom o acolhimento de tutela inibitória diante de
Vila Velha/ES
nº 126 do TST, quando a decisão embargada
Telefone: (27)adota premissa
99665-7912 situações hipotéticas e abstratas, nem quando ausentes
fática diversa da registrada no acórdão regional. No caso, a elementos de prova que indiquem concretamente qualquer
Turma, para concluir pela incompetência da Justiça do Trabalho violação ou ameaça de violação de direitos, levando-se em
para processar e julgar a ação civil pública em face do Cruzeiro consideração os instrumentos coletivos firmados pelas partes
Esporte Clube, adotou a premissa de que a hipótese debatida nos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação civil pública
nos autos era de desporto educacional, afastando, assim, a em que o Ministério Público do Trabalho requer que os
presença dos requisitos da relação de trabalho entre o clube a sindicatos demandados se abstenham de instituir instrumentos
os atletas menores integrantes da categoria de base. Contudo, coletivos com cláusulas contrárias aos direitos sociais dos
verificou-se que não há no acordão do Tribunal Regional trabalhadores. Sob esse entendimento, a SBDI-I, por maioria,
qualquer menção à prática de desporto educacional, tendo o conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, e, no
próprio réu reconhecido nos autos a prática de desporto de mérito, também por maioria, deu-lhes provimento para afastar
rendimento, o que evidencia que a decisão embargada o obstáculo imposto ao deferimento da tutela inibitória
extrapolou os fundamentos lançadosAluno: no
Bruno Nunesprolatado pleiteada e determinar o retorno dos autos à Turma de origem
acórdão
Rua: Rio de Janeiro,
pelo TRT, em contrariedade ao entendimento nº 72 – Sotecom
consubstanciado – Vila Velha/ES
para exame da juridicidade das cláusulas impugnadas pelo
na Súmula nº 126 desta Corte, Telefone:
que veda (27)
o revolvimento
99665-7912de Ministério Público do Trabalho, devendo os réus serem
fatos e provas. Sob esse fundamento, a SBDI-I, por maioria, condenados a absterem-se de firmar cláusulas em
conheceu dos embargos interpostos pelo Parquet, por instrumentos coletivos de conteúdo ilegal. Vencidos, no
contrariedade à Súmula nº 126 desta Corte, vencidos os conhecimento, os Ministros Maria Cristina Irigoyen Peduzzi,
Ministros Márcio Eurico Vitral Amaro, relator, Hugo Carlos Márcio Eurico Vitral Amaro, Alexandre Luiz Ramos e Renato de
Scheuermann, Breno Medeiros e Maria Cristina Irigoyen Lacerda Paiva, e, no mérito, os Ministros Maria Cristina Irigoyen
Peduzzi, e, no mérito, também por maioria, deu-lhes Peduzzi, Márcio Eurico Vitral Amaro, Breno Medeiros,
provimento para reconhecer, com base nas premissas Alexandre Luiz Ramos e Renato de Lacerda Paiva. TST-E-ED-RR-
reveladas, a competência da Justiça do Trabalho, e determinar 683900-65.2009.5.09.0024, SBDI-I, rel. Min. Alberto Luiz
o retorno dos autos à 5ª Turma, a fim de que prossiga no Bresciani de Fontan Pereira, 11.4.2019 – (Informativo 194 TST)
julgamento das demais questões, vencido parcialmente o
Ministro Alexandre Luiz Ramos. TST-E-ED-RR-165100-
65.2009.5.03.0007, SBDI-I, rel. Min.
Aluno: Márcio
Bruno Eurico Vitral Amaro,
Nunes
red. p/ acórdão Min. Alberto
Rua: Luiz Bresciani
Rio de de nº
Janeiro, Fontan
72 – Pereira,
Sotecom – Vila Velha/ES
14.2.2019 – (Informativo Telefone:
190 TST) (27) 99665-7912

130
17-) A sistemática inobservância de normas trabalhistas, 18-) O mero ajuizamento simultâneo de vários interditos
Aluno: Bruno Nunes
oriunda de irregularidades praticadas pelo empregador, proibitórios por diversas instituições financeiras
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
transgride valores fundamentais à própria coletividade, configura, por si só, dano moral coletivo.
Telefone: (27) 99665-7912
dando ensejo à reparação por dano moral coletivo, FALSA
desde que haja a demonstração efetiva do dano. No Ação civil pública. Dano moral coletivo. Greve.
caso, entendeu-se que a conduta ilícita praticada pelas Ajuizamento simultâneo de interditos proibitórios.
empresas rés (não recolhimento do FGTS, ausência de Abuso do direito de ação. Não configuração.
assinatura da CTPS, contratos de experiência por prazo (QUESTÃO 18) O mero ajuizamento simultâneo de vários
superior ao legal e pagamento de salários de forma interditos proibitórios por diversas instituições
complessiva) transcendeu a esfera individual dos financeiras NÃO CONFIGURA, pro si só, dano moral
empregados prejudicados, uma vez que não só fragilizou coletivo. No caso, não restou evidenciado exercício
a proteção constitucional dada à dignidade da pessoa abusivo do direito de ação e, consequentemente,
humana e ao valor social do trabalho, mas também conduta antissindical. Conforme registrado pelo acórdão
fomentou uma lógica perversa em que os bons do Tribunal Regional, o objetivo das ações consistiu
Aluno: Bruno Nunes
empregadores se sentem compelidos a depreciar as unicamente em resguardar o livre acesso, no interior das
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
condições de trabalho de seus empregados como forma agências bancárias, de clientes e empregados não
Telefone: (27) 99665-7912
de se manterem competitivos no mercado. integrantes do movimento paredista, inserindo-se,
FALSA portanto, na prerrogativa de livre uso e gozo da posse,
Ação civil pública. Descumprimento da legislação de modo que o ajuizamento dos interditos proibitórios
trabalhista. Dano moral coletivo. Configuração. pode ser considerado plenamente legítimo. Ademais,
A sistemática inobservância de normas trabalhistas, não se vislumbra abusividade no ajuizamento de vinte e
oriunda de irregularidades praticadas pelo empregador, um interditos se considerada a amplitude da base
transgride valores fundamentais à própria coletividade, territorial do sindicato autor da ação civil pública (quase
dando ensejo à reparação por dano moral coletivo, duas mil agências bancárias em Belo Horizonte e região)
INDEPENDENTEMENTE DA DEMONSTRAÇÃO EFETIVA e o número de instituições financeiras que se utilizaram
DO DANO. No caso, entendeu-se que a conduta ilícita da ação possessória (seis bancos). Por fim, reforça a
praticada pelas empresas rés (não recolhimento
Aluno: Bruno Nunesdo FGTS, ausência de conduta abusiva o fato de o TRT também ter
ausência de assinatura da CTPS, contratos
Rua: de experiência
Rio de Janeiro, registrado
nº 72 – Sotecom – Vilaque oito liminares foram concedidas no bojo
Velha/ES
por prazo superior ao legal eTelefone:
pagamento
(27)de salários de das ações possessórias ajuizadas. Sob esses
99665-7912
forma complessiva) transcendeu a esfera individual dos fundamentos, a SBDI-I, por maioria, conheceu do recurso
empregados prejudicados, uma vez que não só fragilizou de embargos, por divergência jurisprudencial, e, no
a proteção constitucional dada à dignidade da pessoa mérito, também por maioria, deu-lhes provimento para
humana e ao valor social do trabalho, mas também restabelecer o acórdão do Tribunal Regional que julgara
fomentou uma lógica perversa em que os bons improcedente o pedido de indenização por dano moral
empregadores se sentem compelidos a depreciar as coletivo. Vencidos, no conhecimento, os Ministros
condições de trabalho de seus empregados como forma Augusto César Leite de Carvalho, relator, Hugo Carlos
de se manterem competitivos no mercado. Sob esses Scheuermann e Cláudio Mascarenhas Brandão; e, no
fundamentos, a SBDI-I, por maioria, conheceu do recurso mérito, os Ministros Augusto César Leite de Carvalho,
de embargos, por divergência jurisprudencial, e, no relator, José Roberto Freire Pimenta, Hugo Carlos
Aluno: Bruno Nunes
mérito, deu-lhes provimento para condenar as rés ao Scheuermann, Cláudio Mascarenhas Brandão e Luiz
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
pagamento de indenização por dano moral coletivo, no Philippe Vieira de Mello Filho. TST-E-ED-ED-RR-253840-
Telefone: (27) 99665-7912
valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), revertida ao 90.2006.5.03.0140, SBDI-I, rel. Min. Augusto César Leite
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Vencidos os de Carvalho, red. p/ acórdão Min. Ives Gandra da Silva
Ministros Breno Medeiros, Alexandre Luiz Ramos e Maria Martins Filho, 23.5.2019 – (Informativo 196 TST)
Cristina Irigoyen Peduzzi. TST-E-ED-ED-ARR-3224600-
55.2006.5.11.0019, SBDI-I, rel. Min. Alberto Luiz Bresciani
de Fontan Pereira, 9.5.2019 – (Informativo 195 TST)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

131
19-) O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade 21-) A Justiça do Trabalho é competente para apreciar
Aluno: Bruno Nunes
para ajuizar ação civil pública pleiteando a abstenção da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
empresa empregadora de exigir o cumprimento de Trabalho, que objetiva a imposição de realização de
Telefone: (27) 99665-7912
jornada além do limite legal e a concessão regular do políticas públicas por um Município, com vistas a
intervalo entre duas jornadas previsto no art. 66 da CLT, erradicar o trabalho infantil.
mesmo na hipótese em que a ação esteja fundada FALSA
apenas em três autos de infração, dois deles referindo-se Incompetência da Justiça do Trabalho. Ação civil
aos direitos discutidos, mas limitados a uma única pública. Imposição de políticas públicas para a
empregada. erradicação do trabalho infantil.
VERDADEIRA “(...) AÇÃO CIVIL PÚBLICA. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
DO TRABALHO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS. ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL.
20-) O fato de haver a comprovação de lesão a apenas Cinge-se a CONTROVÉRSIA acerca da competência desta
uma trabalhadora desnatura o caráter coletivo da Justiça Especializada para apreciar Ação Civil Pública
Aluno: Bruno Nunes
demanda ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho que objetiva
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
FALSA (NÃO DESNATURA) a imposição de realização de políticas públicas pelo
Telefone: (27) 99665-7912
Município do Recife, com vistas a erradicar o trabalho
Ação civil pública. Ministério Público do Trabalho. infantil. É certo que à luz do artigo 1º, III e IV, da
Legitimidade ativa. Pedido de abstenção de exigência Constituição, a dignidade da pessoa humana e os valores
de jornada acima do limite legal permitido e sociais do trabalho constituem direitos fundamentais. E,
observância dos intervalos interjornadas. Ação fundada com base na preservação desses direitos o Ministério
em autos de infração referentes a uma única Público, como representante da sociedade, no
empregada. Não modificação da natureza coletiva da desempenho de sua função, pretende a adoção de
ação. medidas tendentes à erradicação do trabalho infantil
(QUESTÃO 19) O Ministério Público do Trabalho tem (art. 7º, XXXIII, da CF). De outro lado, não se pode olvidar
legitimidade para ajuizar ação civil pública pleiteando a que, não obstante a Emenda Constitucional nº 45 de
abstenção da empresa empregadora de exigir o 2004 tenha ampliado significativamente a competência
Aluno: Bruno Nunes
cumprimento de jornada além do de
Rua: Rio limite legal
Janeiro, e –a Sotecom
nº 72 da Justiça
– Vilado Trabalho, passando a estabelecer em seu
Velha/ES
concessão regular do intervalo entre(27)duas
Telefone: jornadas artigo 114, I e IX, a competência para processar e julgar
99665-7912
previsto no art. 66 da CLT, mesmo na hipótese em que a ações oriundas da relação de trabalho e outras
ação esteja fundada apenas em três autos de infração, controvérsias dela decorrentes, A MATÉRIA OBJETO DE
dois deles referindo-se aos direitos discutidos, mas DEBATE NÃO SE CARACTERIZA COMO DERIVADA DE
limitados a uma única empregada. (QUESTÃO 20) O fato RELAÇÃO DE TRABALHO. Isso porque o objeto da
de haver a comprovação de lesão a apenas uma presente ação possui NÍTIDO CONTEÚDO SOCIAL,
trabalhadora NÃO DESNATURA o caráter coletivo da consistente tanto na prevenção e erradicação do
demanda, pois o que se busca não é o ressarcimento da trabalho infantil, como na redução das desigualdades e a
empregada, mas a observância das normas relativas à profissionalização de adolescentes e jovens, CABENDO
duração do trabalho e dos respectivos intervalos AO MUNICÍPIO, que detém autonomia político
interjornadas, em defesa do ordenamento jurídico e, de administrativa, a realização de medidas administrativas,
Aluno: Bruno Nunes
forma secundária, do conjunto de empregados da tais como: a garantia de verba suficiente para
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
reclamada. Sob esse entendimento, a SBDI-I, por maioria, implementação adequada do programa de erradicação
Telefone: (27) 99665-7912
conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, do trabalho infantil, a fiscalização e a regularização do
vencidos os Ministros Augusto César Leite de Carvalho, trabalho, a promoção de parcerias permanentes com
Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Walmir Oliveira da outras entidades, bem como encaminhamento de
Costa, José Roberto Freire Pimenta, Hugo Carlos projetos de lei, questões que não se confundem na
Scheuermann e Cláudio Mascarenhas Brandão. No competência material da Justiça do Trabalho.
mérito, também por maioria, a Subseção negou Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido.”
provimento ao recurso para manter a decisão turmária (TST-RR-44-21.2013.5.06.0018, 5ª Turma, rel. Min. Breno
que reconhecera a legitimidade ativa do MPT para ajuizar Medeiros, julgado em 21.8.2019) – (Informativo 203 TST)
a presente ação, vencidos os Ministros Maria Cristina
Irigoyen Peduzzi, relatora, Guilherme Augusto Caputo
Bastos, Márcio Eurico Aluno:
Vitral Bruno
AmaroNunes
e Breno Medeiros.
TST-E-RR-2713-60.2011.5.02.0040,
Rua: Rio de Janeiro, rel.
SBDI-I, Min.
nº 72 Maria – Vila Velha/ES
– Sotecom
Cristina Irigoyen Peduzzi, red. p/ acórdão
Telefone: (27) 99665-7912 Min. José
Roberto Freire Pimenta 8.8.2019 – (Informativo 201 TST)

132
22-) A Justiça do Trabalho é incompetente para a execução de multa, em razão do inadimplemento, por ente público,
Aluno: Bruno Nunes
de obrigação prevista em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado perante o Ministério Público do Trabalho.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
FALSA
Telefone: (27) 99665-7912
Competência da Justiça do Trabalho. Ação civil pública. Contratação temporária por ente público. Termo de
Ajustamento de Conduta. Execução.
Nos termos do art. 876 da CLT, a Justiça do Trabalho É COMPETENTE para a execução de multa, em razão do
inadimplemento, por ente público, de obrigação prevista em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado
perante o Ministério Público do Trabalho. No caso, o Município de Votuporanga/SP descumpriu o compromisso de
contratar por tempo determinado somente para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público,
mediante prévia aprovação em processo seletivo. Segundo a jurisprudência do STF, a execução de TAC não se
confunde com o decidido na ADI 3395-MC, que afastou a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar
causas instauradas entre o Poder Público e o servidor vinculado a ele por relação jurídico-administrativa. Assim, a
SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, deu-lhes
provimento para determinar o retorno dos autos ao TRT de origem para que, superada a arguição de incompetência,
Aluno: Bruno Nunes
julgue os agravos de petição das partes como entender de direito. Vencidos os Ministros Aloysio Corrêa da Veiga,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
relator, Breno Medeiros, Alexandre Luiz Ramos, Renato de Lacerda Paiva e Brito Pereira. TST-E-ED-RR-1156-
Telefone: (27) 99665-7912
17.2011.5.15.0027, rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, red. p/ acórdão Min. Augusto César Leite de Carvalho, 5.9.2019
– (Informativo 204 TST)

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

133
RETA FINAL (REVISÃO PARA PROVAS) Associação com fins específicos de proteção ao consumidor
Aluno: Bruno Nunes
AÇÃO CIVIL PÚBLICA – LEI 7.347/1985 não possui legitimidade para o ajuizamento de ação civil
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vilacom
pública Velha/ES
a finalidade de tutelar interesses coletivos de
Telefone: (27) 99665-7912 beneficiários do seguro DPVAT. (...) Info 618 STJ
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, SEM
PREJUÍZO DA AÇÃO POPULAR, as ações de
Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas
responsabilidade por danos morais e patrimoniais
no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá
causados:
competência funcional para processar e julgar a
causa.
O prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento da ação
popular não se aplica às ações coletivas de consumo.
Info 648 STJ Parágrafo único A propositura da ação prevenirá a
jurisdição do juízo para todas as ações
l - ao meio-ambiente; Aluno: Bruno Nunes posteriormente intentadas que possuam a mesma
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
causa –deVila Velha/ES
pedir ou o mesmo objeto.
Telefone:
É cabível ação civil pública proposta por(27) 99665-7912
Ministério Público
Estadual para pleitear que Município proíba máquinas
Em ação civil pública ajuizada na Justiça Federal, não é
agrícolas e veículos pesados de trafegarem em perímetro
cabível a cumulação subjetiva de demandas com o objetivo
urbano deste e torne transitável o anel viário da região. (...)
de formar um litisconsórcio passivo facultativo comum,
Info 591 STJ
quando apenas um dos demandados estiver submetido, em
razão de regra de competência ratione personae, à
ll - ao consumidor; jurisdição da Justiça Federal, ao passo que a Justiça
Estadual seja a competente para apreciar os pedidos
relacionados aos demais demandados. Info 530 STJ
III – a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico;
Aluno: Bruno Nunes Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a
condenação
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom em dinheiro ou o cumprimento de
– Vila Velha/ES
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo
Telefone: (27) 99665-7912 obrigação de fazer ou não fazer.

V - por infração da ordem econômica; o


Art. 4 Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins
desta Lei, objetivando, INCLUSIVE, evitar dano ao
VI - à ordem urbanística.
patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao
consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais,
VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos
étnicos ou religiosos, à ordem urbanística ou aos
ou religiosos.
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico.
VIII – ao patrimônio público e social.
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom –oVila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912 Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação
Parágrafo único. NÃO SERÁ CABÍVEL AÇÃO CIVIL
principal e a ação cautelar:
PÚBLICA para veicular pretensões que envolvam
tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de
I - o Ministério Público;
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros
fundos de natureza institucional cujos beneficiários
II - a Defensoria Pública;
podem ser INDIVIDUALMENTE DETERMINADOS.

III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os


O exercício da legitimação extraordinária, conferida para
Municípios;
tutelar direitos individuais homogêneos em ação civil
pública, não pode ser estendido para abarcar
Aluno: Bruno Nunesa disposição
de interesses personalíssimos, tais como a intimidade, a IV –-Vila
a Velha/ES
autarquia, empresa pública, fundação ou
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
privacidade e o sigilo bancário dos substituídos. (...)
Telefone: (27) 99665-7912 sociedade de economia mista;
Info 607 STJ

134
V - a associação que, concomitantemente: O Ministério Público tem legitimidade para o ajuizamento
Aluno: Bruno Nunes
de ação civil pública com o objetivo de impedir o repasse e
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
de –garantir
Vila Velha/ES
a exclusão ou a abstenção de inclusão em
a) esteja constituída há pelo menos
Telefone: 1 (um) ano nos cadastros de inadimplentes de dados referentes a
(27) 99665-7912
termos da lei civil; consumidores cujos débitos estejam em fase de discussão
judicial, bem como para requerer a compensação de danos
morais e a reparação de danos materiais decorrentes da
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a inclusão indevida de seus nomes nos referidos cadastros.
proteção ao patrimônio público e social, ao meio Info 516 STJ
ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à
livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, O Ministério Público é parte legítima para propor ação civil
pública tendo por objeto o fornecimento de cesta de
étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, alimentos sem glúten a portadores de doença celíaca. Essa
estético, histórico, turístico e paisagístico. conclusão decorre do entendimento que reconhece a
legitimidade do Ministério Público para a defesa da vida e
Aluno: Bruno Nunes da saúde, direitos individuais indisponíveis. AgRg no AREsp
Rua: Rio de
É dispensável o requisito temporal Janeiro, nº 72 há
(pré-constituição – Sotecom – Vila Velha/ES
91.114-MG, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em
mais de um ano) para associação ajuizar
Telefone: ação
(27) civil pública
99665-7912 7/2/2013. Info 517 STJ
quando o bem jurídico tutelado for a prestação de
informações ao consumidor sobre a existência de glúten em
alimentos. Info 591 STJ
No caso em que duas ações coletivas tenham sido
propostas perante juízos de competência territorial distinta
A autorização estatutária genérica conferida a associação contra o mesmo réu e com a mesma causa de pedir e, além
não é suficiente para legitimar a sua atuação em juízo na disso, o objeto de uma, por ser mais amplo, abranja o da
defesa de direitos de seus filiados, sendo indispensável que outra, competirá ao juízo da ação de objeto mais amplo o
a declaração expressa exigida no inciso XXI do art. 5º da CF processamento e julgamento das duas demandas, ainda
(“as entidades associativas, quando expressamente que ambas tenham sido propostas por entidades
autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados associativas distintas. Info 520 STJ
Aluno:
judicial ou extrajudicialmente”) sejaBruno Nunes por ato
manifestada
individual do associado ou Rua:
porRioassembleia
de Janeiro,geral
nº 72da Não é –possível
– Sotecom impedir o prosseguimento de inquérito civil
Vila Velha/ES
entidade. Info 746 STF Telefone: (27) 99665-7912 instaurado com a finalidade de apurar possível
incompatibilidade entre a evolução patrimonial de
vereadores e seus respectivos rendimentos, ainda que o
A Defensoria Pública tem legitimidade para a propositura referido procedimento tenha-se originado a partir de
de ação civil pública em ordem a promover a tutela judicial denúncia anônima, na hipótese em que realizadas
de direitos difusos e coletivos de que sejam titulares, em administrativamente as investigações necessárias para a
tese, as pessoas necessitadas. Info 806 STF formação de juízo de valor sobre a veracidade da notícia.
Info 522 STJ

O Ministério Público é parte legítima para ajuizamento de O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil
ação civil pública que vise o fornecimento de remédios a pública contra a concessionária de energia elétrica com a
portadores de certa doença. Info 911Bruno
STF Nunes finalidade de evitar a interrupção do fornecimento do
Aluno: serviço à pessoa carente de recursos financeiros
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
diagnosticada com enfermidade grave e que dependa, para
Telefone:para
O Ministério Público tem legitimidade (27)ajuizar
99665-7912
ação civil sobreviver, da utilização doméstica de equipamento
pública (ACP) que vise anular ato administrativo de médico com alto consumo de energia. Conforme
aposentadoria que importe em lesão ao patrimônio entendimento do STJ, o MP detém legitimidade ativa ad
público. Info 921 STF causam para propor ação civil pública que objetive a
proteção do direito à saúde de pessoa hipossuficiente,
porquanto se trata de direito fundamental e indisponível,
O Ministério Público tem legitimidade para a propositura de
cuja relevância interessa à sociedade. Precedentes citados:
ação civil pública em defesa de direitos sociais relacionados
REsp 1.136.851-SP, Segunda Turma, DJe 7/3/2013 e AgRg
ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Info 955 no REsp 1.327.279-MG, Primeira Turma, DJe 4/2/2013.
STF AgRg no REsp 1.162.946-MG, Rel. Ministro Sérgio Kukina,
julgado em 4/6/2013. Info 524 STJ

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

135
O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil § 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras
Aluno: Bruno Nunes
pública com o objetivo de garantir o acesso a critérios de associações legitimadas nos termos deste artigo
correção de provas deRua: Rio de Janeiro,
concurso público. nºDe
72 início,
– Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone:público
esclarece-se que o concurso (27) 99665-7912
é o principal habilitar-se como litisconsortes de qualquer das
instrumento de garantia do sistema de meritocracia na partes.
organização estatal, um dos pilares dorsais do Estado Social
de Direito brasileiro, condensado e concretizado na CF.
Suas duas qualidades essenciais - ser concurso, o que Caso ocorra dissolução da associação que ajuizou ação civil
implica genuína competição, sem cartas marcadas, e ser pública, não é possível sua substituição no polo ativo por
público, no duplo sentido de certame transparente e de outra associação, ainda que os interesses discutidos na
controle amplo de sua integridade - impõem generoso ação coletiva sejam comuns a ambas. Info 570 STJ
reconhecimento de legitimidade ad causam no acesso à
justiça. REsp 1.362.269-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, § 3° Em caso de desistência infundada ou abandono
julgado em 16/5/2013.info 528 STJ
da ação por associação legitimada, o Ministério
Aluno:atue
Na hipótese em que sindicato Brunocomo
Nunessubstituto Público ou outro legitimado assumirá a titularidade
processual em ação coletivaRua: Rioadedefesa
para Janeiro,
de nº 72 – Sotecom
direitos ativa. – Vila Velha/ES
individuais homogêneos, nãoTelefone: (27)que
é necessário 99665-7912
a causa de
pedir, na primeira fase cognitiva, contemple descrição
pormenorizada das situações individuais de todos os § 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser
substituídos. Info 538 STJ dispensado pelo juiz, quando haja manifesto
interesse social evidenciado pela dimensão ou
O Ministério Público tem legitimidade ad causam para característica do dano, ou pela relevância do bem
propor ação civil pública com a finalidade de defender
interesses coletivos e individuais homogêneos dos jurídico a ser protegido.
mutuários do Sistema Financeiro da Habitação. Info 552 STJ
§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os
O servidor não filiado não detém legitimidade para Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e
executar individualmente aAluno: BrunodeNunes
sentença procedência
oriunda de ação coletiva Rua: - diversa
Rio de de mandado
Janeiro, nº 72de dos Estados
– Sotecom na defesa dos interesses e direitos de
– Vila Velha/ES
segurança coletivo - propostaTelefone:
por associação de servidores.
(27) 99665-7912 que cuida esta lei.
Info 565 STJ

Pode ser admitido litisconsórcio ativo facultativo entre o


Quando houver sintomas de que a legitimação coletiva vem
Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e o
sendo utilizada de forma indevida ou abusiva, o magistrado
Ministério Público do Trabalho em ação civil pública que
poderá, de ofício, afastar a presunção legal de legitimação
vise tutelar pluralidade de direitos que legitimem a referida
de associação regularmente constituída para propositura
atuação conjunta em juízo. Info 549 STJ
de ação coletiva. Info 572 STJ

Associação não tem legitimidade ativa para defender os Em ação civil pública, a formação de litisconsórcio ativo
interesses dos associados que vierem a se agregar somente facultativo entre o Ministério Público Estadual e o Federal
após o ajuizamento da ação de conhecimento. Info 579 STJ depende da demonstração de alguma razão específica que
Aluno: Bruno Nunes
justifique a presença de ambos na lide. Info 585 STJ
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
§ 1º O Ministério Público, Telefone:
se não(27) 99665-7912
intervier no
§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar
processo como parte, atuará OBRIGATORIAMENTE
dos interessados compromisso de ajustamento de
como fiscal da lei.
sua conduta às exigências legais, mediante
cominações, que terá eficácia de TÍTULO EXECUTIVO
Na ação civil pública, reconhecido o vício na representação
processual da associação autora, deve-se, antes de EXTRAJUDICIAL.
proceder à extinção do processo, conferir oportunidade ao
Ministério Público para que assuma a titularidade ativa da
demanda. Info 524 STJ

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

136
Art. 6º Qualquer pessoa PODERÁ e o servidor O Tribunal, por maioria, julgou improcedente o pedido formulado
Aluno: Bruno Nunes em ação direta de inconstitucionalidade ajuizada em face da
público DEVERÁ provocar a iniciativa
Rua: Rio do nº
de Janeiro, Ministério
72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Resolução 126/2015 do Conselho Nacional do Ministério Público
Público, ministrando-lhe informações
Telefone: sobre fatos (CNMP), a qual determina que o membro do Ministério Público
(27) 99665-7912
que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe (MP) submeta, no prazo de três dias, ao órgão de revisão
competente, a decisão que concluir ser atribuição de outro MP a
os elementos de convicção.
atuação em inquérito civil ou procedimento preparatório. O
Plenário rememorou o que decidido na ACO 1.394/RN (DJe de
Art. 7º Se, no exercício de suas funções, os juízes e 28/8/2017) no sentido de que a divergência de entendimento
entre órgão do Ministério Público da União (MPU) e órgão do
tribunais tiverem conhecimento de fatos que possam Ministério Público do Estado sobre a atribuição para investigar
ensejar a propositura da ação civil, remeterão peças possível ilícito de natureza penal ou civil não configura conflito
ao Ministério Público para as providências cabíveis. federativo com aptidão suficiente para atrair a competência do
Supremo Tribunal Federal (STF) de que trata o art. 102, I, “f”, da
Constituição Federal. Naquela assentada, a Corte decidiu que,
Art. 8º Para instruir a inicial, o interessado
Aluno: Bruno Nunes poderá tratando-se de divergência interna entre órgãos do MP, instituição
que a Carta da República subordina aos princípios institucionais da
requerer às autoridades competentes as certidões e
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
unidade e da indivisibilidade (CF, art. 127, § 1º(1)), cumpre ao
informações que julgarTelefone: (27) 99665-7912
necessárias, a serem próprio Ministério Público identificar e afirmar as atribuições
fornecidas no prazo de 15 (quinze) dias. investigativas de cada um dos seus órgãos em face do caso
concreto, devendo prevalecer, à luz do princípio federativo, a
manifestação do Procurador-Geral da República (PGR). O CNMP —
§ 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua dotado de atribuição constitucional para o controle da atuação
presidência, inquérito civil, ou requisitar, de administrativa do MP (CF, art. 130-A) — editou o ato normativo
impugnado no sentido de elucidar que, em caso de conflito de
qualquer organismo público ou particular, certidões, atribuições, a competência para pacificá-lo caberá ao respectivo
informações, exames ou perícias, no prazo que Conselho superior ou à Câmara de Coordenação e Revisão. Esse
assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) regramento se insere no campo da estruturação administrativa da
instituição. Não viola, portanto, o princípio da independência
dias úteis. funcional e da unidade, insculpidos no § 1º do art. 127 da CF. Em
Aluno: Bruno Nunes realidade, ao acolher o pleito de inconstitucionalidade formulado,
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila
o Plenário Velha/ES
traria novamente ao STF o debate a respeito da
Primeira Turma, em conclusão de julgamento e por maioria, deu
Telefone: (27) 99665-7912 existência de conflito federativo. Entretanto, não compete ao
provimento a agravo regimental em que se discutia a possibilidade
de compartilhar provas colhidas em sede de investigação criminal Poder Judiciário envolver-se na gestão interna do MP, cabendo, no
com inquérito civil público, bem como outras ações decorrentes caso, um juízo de autocontenção. Vencidos os ministros Alexandre
dos dados resultantes do afastamento do sigilo financeiro e fiscal e de Moraes (relator), Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco
dos alusivos à interceptação telefônica — v. Informativos 780 e Aurélio e Celso de Mello, que declararam a inconstitucionalidade
803. O Colegiado, ao assentar a viabilidade do compartilhamento da Resolução 126/2015 do CNMP. Info 899 STF
de provas, reiterou o que decidido no Inq 2.424 QO-QO/RJ (DJe de
24.8.2007) e na Pet 3.683 QO/MG (DJe de 20.2.2009), no sentido § 2º Somente nos casos em que a lei impuser sigilo,
de que “dados obtidos em interceptação de comunicações poderá ser NEGADA certidão ou informação,
telefônicas e em escutas ambientais, judicialmente autorizadas
para produção de prova em investigação criminal ou em instrução hipótese em que a ação poderá ser proposta
processual penal, podem ser usados em procedimento
Aluno: Bruno Nunes desacompanhada daqueles documentos, cabendo ao
administrativo disciplinar, contra a mesma ou as mesmas pessoas
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom juiz requisitá-los.
– Vila Velha/ES
em relação às quais foram colhidos, ou contra outros servidores
Telefone: (27) 99665-7912
cujos supostos ilícitos teriam despontado à colheita dessa prova”.
Vencidos os Ministros Marco Aurélio (relator) e Edson Fachin, que
negavam provimento ao agravo regimental. O relator afirmava
que, em face do contido no art. 5º, XII, da CF, não se poderia
estender o afastamento do sigilo a situações concretas não
previstas. Já o Ministro Edson Fachin destacava que o
compartilhamento de provas não seria, peremptoriamente,
vedado, porém sua regularidade deveria ser examinada de acordo
com o caso concreto. Inq 3305 AgR/RS, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o
acórdão Min. Roberto Barroso, 23.2.2016. (Inq-3305) – Info 815 STF

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

137
Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas No âmbito do direito privado, é de cinco anos o prazo
Aluno: Bruno Nunes
todas as diligências, seRua:
convencer da inexistência
Rio de Janeiro, de prescricional
nº 72 – Sotecom
para ajuizamento da execução individual em
– ViladeVelha/ES
pedido cumprimento de sentença proferida em ação
fundamento para a Telefone:
propositura da ação civil, civil pública. Info 515 STJ
(27) 99665-7912
promoverá o arquivamento dos autos do inquérito
civil ou das peças informativas, fazendo-o No âmbito de execução provisória em processo coletivo,
fundamentadamente. para a aplicação da regra constante do art. 475-O, § 2º, I,
do CPC (ART.521 CPC 2015) - que admite a dispensa de
caução para o levantamento de depósito em dinheiro e a
§ 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de prática de atos que importem alienação de propriedade ou
informação arquivadas serão remetidos, sob pena de dos quais possa resultar grave dano ao executado -, deve o
magistrado considerar a situação individual de cada um dos
se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, beneficiários. Info 520 STJ
ao Conselho Superior do Ministério Público.
Aluno: Bruno Nunes O tráfego de veículos com excesso de peso gera
§ 2º Até que, em sessãoRua: do Conselho Superior do responsabilidade
Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom civil em razão dos danos materiais às vias
– Vila Velha/ES
Telefone: (27)ou99665-7912 públicas e do dano moral coletivo consistente no
Ministério Público, seja homologada rejeitada a
agravamento dos riscos à saúde e à segurança de todos,
promoção de arquivamento, poderão as associações sendo viável, como medida coercitiva, a aplicação de multa
legitimadas apresentar razões escritas ou civil (astreinte), ainda que já imputada multa
documentos, que serão juntados aos autos do administrativa. Info 643 STJ
inquérito ou anexados às peças de informação.
Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar,
com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a
§ 3º A promoção de arquivamento será submetida a
agravo.
exame e deliberação do Conselho Superior do
Ministério Público, conforme dispuser o seu
Aluno: Bruno Nunes § 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito
Regimento.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila
público Velha/ES e para evitar grave lesão à
interessada,
Telefone: (27) 99665-7912 ordem, à saúde, à segurança e à economia pública,
§ 4º Deixando o Conselho Superior de homologar a
poderá o Presidente do Tribunal a que competir o
promoção de arquivamento, designará, desde logo,
conhecimento do respectivo recurso suspender a
outro órgão do Ministério Público para o
execução da liminar, em decisão fundamentada, da
ajuizamento da ação.
qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras,
no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do
Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1
(um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ato.
Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a
recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos
§ 2º A multa cominada liminarmente só será exigível
indispensáveis à propositura Aluno:
da Bruno
ação Nunes
civil, quando
requisitados pelo Ministério Público. do réu
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom após
– Vila o trânsito em julgado da decisão
Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912 favorável ao autor, MAS será devida desde o dia em
Lei 7730/1989 – extinguiu a ORTN.
que se houver configurado o descumprimento.

Art. 11. Na ação que tenha por objeto o


Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o
indenização pelo dano causado reverterá a um fundo
juiz determinará o cumprimento da prestação da
gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos
atividade devida ou a cessação da atividade nociva,
Estaduais de que participarão necessariamente o
sob pena de execução específica, ou de cominação
Ministério Público e representantes da comunidade,
de multa diária, se esta for suficiente ou compatível,
sendo seus recursos destinados à reconstituição dos
independentemente de requerimento do autor.
Aluno: Bruno Nunes bens lesados.
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

138
o
§ 1 . Enquanto o fundo não for regulamentado, o O prazo prescricional para a execução individual é contado
Aluno: Bruno Nunes
dinheiro ficará depositado emJaneiro,
estabelecimento do trânsito em julgado da sentença coletiva, sendo
Rua: Rio de nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
desnecessária a providência de que trata o art. 94 da Lei n.
oficial de crédito, Telefone:
em conta com correção 8.078/1990. Info 580 STJ
(27) 99665-7912
monetária.
Os autores de ações individuais em cujos autos não foi dada
o
§ 2 Havendo acordo ou condenação com ciência do ajuizamento de ação coletiva e que não
fundamento em dano causado por ato de requereram a suspensão das demandas individuais podem
se beneficiar dos efeitos da coisa julgada formada na ação
discriminação étnica nos termos do disposto no art. coletiva. Info 585 STJ
o
1 desta Lei, a prestação em dinheiro reverterá
diretamente ao fundo de que trata o caput e será Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação
utilizada para ações de promoção da igualdade autora e os diretores responsáveis pela propositura
étnica, conforme definição do Conselho
Aluno: Nacional de da ação serão solidariamente condenados em
Bruno Nunes
Promoção da IgualdadeRua: Racial,
Rio de Janeiro, nº 72de
na hipótese – Sotecom – Vila Velha/ES
honorários advocatícios e ao décuplo das custas,
extensão nacional, ou dosTelefone: (27)de
Conselhos 99665-7912
Promoção sem prejuízo da responsabilidade por perdas e
de Igualdade Racial estaduais ou locais, nas danos.
hipóteses de danos com extensão regional ou local,
respectivamente. Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, NÃO HAVERÁ
adiantamento de custas, emolumentos, honorários
Art. 14. O juiz poderá conferir EFEITO SUSPENSIVO periciais e quaisquer outras despesas, nem
aos recursos, para evitar dano irreparável à parte. condenação da associação autora, SALVO
COMPROVADA MÁ-FÉ, EM HONORÁRIOS DE
Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em ADVOGADO, CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS.
Aluno: Bruno Nunes
julgado da sentença condenatória, sem que a
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
associação autora lhe promova a execução,
Telefone: deverá Os juros de mora incidem a partir da citação do devedor no
(27) 99665-7912
fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa processo de conhecimento da ação civil pública quando esta se
fundar em responsabilidade contratual, cujo inadimplemento
aos demais legitimados. já produza a mora, salvo a configuração da mora em momento
anterior. Info 549 STJ
Art. 16. A SENTENÇA CIVIL fará coisa julgada erga
omnes, nos limites da competência territorial do Na execução de título judicial oriundo de ação coletiva
promovida por sindicato na condição de substituto processual,
órgão prolator, EXCETO se o pedido for julgado não é possível destacar os honorários contratuais do montante
improcedente por insuficiência de provas, hipótese da condenação sem que haja autorização expressa dos
substituídos ou procuração outorgada por eles aos advogados.
em que qualquer legitimado poderá intentar outra Info 555 STJ
ação com idêntico fundamento, valendo-se
Aluno: Bruno Nunesde nova
prova. Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Não é possível estender a regra de isenção prevista no art. 18
Telefone: (27) 99665-7912 da Lei 7.347/1985 (LACP) e no art. 87 da Lei 8.078/1990 (CDC) à
propositura de ações ou incidentes processuais que não estão
O art. 16 da LACP (Lei 7.347/1985), que restringe o alcance previstos nos referidos artigos. Info 556 STJ
subjetivo de sentença civil aos limites da competência
territorial do órgão prolator, tem aplicabilidade nas ações
O art. 18 da Lei 7.347/1985 (LACP) - "Nas ações de que trata
civis públicas que envolvam direitos individuais
esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos,
homogêneos. Info 552 STJ
honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem
condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé,
Tem abrangência nacional a eficácia da coisa julgada em honorários de advogado, custas e despesas processuais" - é
decorrente de ação civil pública ajuizada pelo Ministério aplicável à ação civil pública movida por sindicato na defesa de
Público, com assistência de entidades de classe de âmbito direitos individuais homogêneos da categoria que representa.
Info 558 STJ
nacional, perante a Seção Judiciária do Distrito Federal, e
sendo o órgão prolator da Aluno: Bruno
decisão finalNunes
de procedência o
Rua: Rio de
STJ. É o que se extrai da inteligência dosJaneiro,
arts. nº
16 72
da – Sotecom – Vila Velha/ES
LACP,
Telefone:
93, II, e 103, III, do CDC. REsp (27) 99665-7912
1.319.232-DF, Rel. Min. Paulo
de Tarso Sanseverino, julgado em 4/12/2014.info 552 STJ

139
Não cabe condenação a reparar dano moral coletivo
Aluno: Bruno Nunes
O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do quando, de cláusula de contrato de plano de saúde que
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom
entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que
– Vilaa Velha/ES
excluiu cobertura de próteses cardíacas indispensáveis a
Telefone: (27) 99665-7912
são devidos honorários advocatícios nos procedimentos procedimentos cirúrgicos cobertos pelo plano, não tenham
individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação decorrido outros prejuízos além daqueles experimentados
coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em por quem, concretamente, teve o tratamento embaraçado
litisconsórcio. Info 628 STJ ou teve de desembolsar os valores ilicitamente sonegados
pelo plano. Info 547 STJ
Art. 19. Aplica-se à ação civil pública, prevista nesta
Em uma mesma ação coletiva, podem ser discutidos os
Lei, o Código de Processo Civil, aprovado pela Lei nº
interesses dos consumidores que possam ter tido
5.869, de 11 de janeiro de 1973, naquilo em que não tratamento de saúde embaraçado com base em
contrarie suas disposições. determinada cláusula de contrato de plano de saúde, a
ilegalidade em abstrato dessa cláusula e a necessidade de
sua alteração em consideração a futuros consumidores do
Aluno:
Art. 20. O fundo de que trata Bruno
o art. 13 Nunes
desta Lei será plano de saúde. Info 547 STJ
regulamentado pelo Poder Rua: Rio de Janeiro,
Executivo no prazonºde
7290
– Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912 O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil
(noventa) dias.
pública em defesa dos direitos individuais homogêneos dos
beneficiários do seguro DPVAT. Info 563 STJ
Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses
difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil
dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código pública objetivando a liberação do saldo de contas
PIS/PASEP, na hipótese em que o titular da conta -
de Defesa do Consumidor.
independentemente da obtenção de aposentadoria por
invalidez ou de benefício assistencial - seja incapaz e
É possível determinar a suspensão do andamento de insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade
processos individuais até o julgamento, no âmbito de ação que lhe garanta a subsistência, bem como na hipótese em
coletiva, da questão jurídicaAluno: Bruno neles
de fundo Nunesdiscutida que o próprio titular da conta ou quaisquer de seus
Rua:federado
relativa à obrigação de estado Rio de Janeiro, dependentes
nº 72 – Sotecom
de implementar, for acometido das doenças ou afecções
– Vila Velha/ES
Telefone:
nos termos da Lei 11.738/2008, (27) 99665-7912
piso salarial nacional para listadas na Portaria Interministerial MPAS/MS. Info 568 STJ
os profissionais do magistério público da educação básica
do respectivo ente. Info 527 STJ A Defensoria Pública tem legitimidade para propor ação
civil pública em defesa de interesses individuais
O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil homogêneos de consumidores idosos que tiveram plano de
pública cujos pedidos consistam em impedir que saúde reajustado em razão da mudança de faixa etária,
determinados hospitais continuem a exigir caução para ainda que os titulares não sejam carentes de recursos
atendimento médico-hospitalar emergencial e a cobrar, ou econômicos. Info 573 STJ
admitir que se cobre, dos pacientes conveniados a planos
de saúde valor adicional por atendimentos realizados por Após o trânsito em julgado de decisão que julga
seu corpo médico fora do horário comercial. Info 532 STJ improcedente ação coletiva proposta em defesa de direitos
Aluno: Bruno Nunes individuais homogêneos, independentemente do motivo
Em ação civil pública, a falta de publicação do edital que tenha fundamentado a rejeição do pedido, não é
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
destinado a possibilitar a intervenção de interessados como possível a propositura de nova demanda com o mesmo
Telefone: (27) 99665-7912 objeto por outro legitimado coletivo, ainda que em outro
litisconsortes (art. 94 do CDC) não impede, por si só, a
produção de efeitos erga omnes de sentença de Estado da federação. Info 575 STJ
procedência relativa a direitos individuais homogêneos.
Info 536 STJ Não se admite o cabimento da remessa necessária, tal
como prevista no art. 19 da Lei n. 4.717/65, nas ações
Em sede de ação civil pública ajuizada por associação civil coletivas que versem sobre direitos individuais
de defesa do consumidor, instituição financeira pode ser homogêneos. Info 612 STJ
condenada a restituir os valores indevidamente cobrados a
título de Taxa de Emissão de Boleto Bancário (TEB) dos Admite-se emenda à inicial de ação civil pública, em face da
usuários de seus serviços. Info 546 STJ existência de pedido genérico, ainda que já tenha sido
apresentada a contestação. Info 615 STJ
Aluno: Bruno Nunes
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

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Município tem legitimidade ad causam para ajuizar ação
Aluno: Bruno Nunes
civil pública em defesa de direitos consumeristas
questionando a cobrançaRua: Rio de
de tarifas Janeiro,Info
bancárias. nº 72
626–STJ
Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
O Ministério Público possui legitimidade ativa para postular
em juízo a defesa de direitos transindividuais de
consumidores que celebram contratos de compra e venda
de imóveis com cláusulas pretensamente abusivas.
Info 629 STJ

As ações coletivas de consumo, por sua vez, atendem a um


espectro de prestações de direito material muito mais
amplo, podendo não só anular ou declarar a nulidade de
atos, como também quaisquer outras providências ou
ações capazes de propiciar a Aluno:
adequada e efetiva
Bruno Nunes tutela dos
consumidores. Info 648 STJ
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912
Somente os associados que apresentaram, na data da
propositura da ação de conhecimento, autorizações
individuais expressas à associação, podem executar título
judicial proferido em ação coletiva. Info 746 STF

Aluno: Bruno Nunes


Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES
Telefone: (27) 99665-7912

Aluno: Bruno Nunes


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