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12/03/2017 A Aplicabilidade da Teoria das Necessidades Interpessoais de Will Schutz ao Ensino Jurídico ­ Conteúdo Jurídico

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Quarta, 24 de Junho de 2009 07h33
Boletim Conteúdo Jurídico ­
SSN ­ 1984­0454
JESSIKA MATOS PAES DE BARROS: Graduada  em  Pedagogia  pela  Universidade  de  Cuiabá  (2002);  graduada  em  Direit
Colaboradores pela  Universidade  de  Cuiabá  (1994);Especialista  em  Direito  Empresarial  (1996);Especialista  em  Direito  Processual  Civ
(1997);  Especialista  em  Docência  do  Ensino  Superior  (2005).  Mestre  em  Educação  pela  Universidad  Marta  Abreu  de  La
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Villas  ­  Cuba  (2005).  Mestre  em  Educação  Universidade  Oeste  Paulista­  Unoeste  (  2010),  doutoranda  em  Direit
Conselho Editorial Universidade  de  Burgos  Espanha  (suspenso)  e  Doutoranda  Educação  Instituto  de  Educação  Universidade  de  Lisboa
nformativos dos Tribunais
Professora  no  Estado  de  Mato  Grosso  desde1989  ensino  básico  e  EJA,  Docente  do  Ensino  Superior  desde  2000  com
disciplinas de Direito Consumidor, direitos autorais e Falência. Atua como advogada em Direito Empresarial .
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Vade Mecum Brasileiro

Vade Mecum Estrangeiro Resumo: O objetivo deste artigo é oferecer aos colegas docentes do curso de direito, uma proposta metodológica à práxis pedagógica jurídi
CONCURSOS PÚBLICOS com base na teoria de Will Schutz. De acordo com esta teoria o processo de ensino deve centrar­se em incentivos ao desenvolvimento das relaçõ
Apostilas e Resumos
interpessoais e do grupo na realização de atividades em sala de aula, pois as atividades de grupo é uma das formas mais produtivas de interação q
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oportuniza aos alunos buscarem um objetivo comum e desenvolverem ao mesmo tempo várias habilidades como ouvir, fazer e incorporar crítica
Questões Comentadas
defender  suas  idéias,  liderar  e  ser  liderado  na  construção  do  (re)  conhecimento  e  superação  das  dificuldades  impostas  pelas  diferenças  sóc
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culturais, diferenças estas que são fatores impeditivos que se apresenta no avanço da qualidade do processo de aprendizagem nos cursos jurídicos
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The applicability of the Theory of Interpersonal Needs of Will Schutz to legal education.

Abstract: The intent of this article is to provide the teaching colleagues of Law course a methodological propose to the pedagogic practical bas
on  Will  Schutz´s  theory.  According  to  this  theory,  the  educational  process  must  be  centered  on  stimulating  the  development  of  interperson

relationships and  the group´s class activities, therefore the classroom activities are one of the most productive ways of interaction which provides t
pupils with a will of searching a common objective and to develop several abilities such as hearing, practicing and incorporating critics, defending th
ideas, leading and being led on elaboration of their knowledge and overcoming  the difficulties imposed by social cultural differences, which are 
impeditive factor to the development of quality process on learning in legal courses.

Keys word ­ teaching, law, methodology, teaching.

A importância da teoria das Necessidades Interpessoais no contexto educacional.

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12/03/2017 A Aplicabilidade da Teoria das Necessidades Interpessoais de Will Schutz ao Ensino Jurídico ­ Conteúdo Jurídico

Este  texto  faz  uma  abordagem  sobre  a  teoria  das  Necessidades  Interpessoais  de  Will  Schutz,  dos  benefícios  desta  teoria  aplicada
educação, e um questionamento sobre a possibilidade de adequação e aplicabilidade desta teoria à metodologia do ensino jurídico.
 
Will Carl Schutz foi professor da Universidade de Harvard e desenvolveu a teoria das Necessidades Interpessoais na década de 50, na qu
defendia a idéia de que a aprendizagem ocorreria melhor a partir do momento que os indivíduos se relacionassem melhor dentro do contexto de ca
  novo grupo e novo ambiente de estudo, e que esta interação ocorreria melhor através de atividades em grupo motivados pelo professor como cen
orientador e participativo destas interações.

Inovou  no  campo  da  educação  com  esta  teoria,  pois  provou  que  os  membros  de  um  grupo  não  acatam  em  integrar­se  senão  a  partir 
momento em que certas necessidades fundamentais e pessoais fossem satisfeitas pelo grupo; e que estas necessidades só podem ser satisfeitas e
grupo e pelo grupo. Estas necessidades foram classificadas de afeição, controle e inclusão.

É oportuno questionar a aplicabilidade desta teoria ao ensino jurídico, pois estamos vivenciando um período de críticas quanto a qualidade
avaliação do ensino superior com objetivo de atingir mudanças na educação para melhores resultados no exames do ENADE e OAB (para os curs

de direito), que atualmente demonstram em o baixo nível de aprendizagem no ensino superior, resultados estes atribuídos a vários fatores como bai
grau  de  conhecimento  do  aluno  ingressante,  excesso  de  formandos,  estrutura  física  institucional  inadequadas  e  a  falta  de  qualificação  d
professores.

Com relação a um dos itens de avaliação, ‘o professor’, embora seja um dos elementos envolvidos, é um dos eixos estruturais deste proces
de mudanças e melhorias na qualidade do ensino, razão em que se sustenta a ação do MEC, que passou a avaliá­lo com critérios rígidos quanto 

currículo e desempenho.

É aqui que este texto pretende colaborar no sentido de proporcionar uma alternativa na ação pedagógica que possa dar mais suporte 
professor de direito com relação ao método de ensino baseado na teoria de Schutz. Se o professor planeja e aplica diferentes métodos em busca 
respostas de aprendizagem satisfatórios, ele necessita conhecer uma gama de possibilidades diversificadas para serem usadas quando outras n
derem os resultados esperados, e esta metodologia aqui proposta demonstra, através dos estudos de seus precursores, uma técnica de ensino q
traz bons resultados porque se baseia em atividades que valoriza o indivíduo e o grupo em que está inserido.

Para subsídio de adequação desta teoria, o professor deve contar com as ações didáticas e planejamento. Pilleti (1986, p.343) defende que

A didática tem como objeto específico a técnica de ensino. A didática geral estuda os princípios, que devem regula
ensino e a didática especial estuda aspectos científicos de uma determinada disciplina ou faixa de escolaridade.

Segundo a teoria de Will os indivíduos desenvolvem o aprendizado melhor e mais rápido se trabalhado em forma de atividades em grup

Vejamos a importância do significado de grupo, sua formação e estrutura na opinião de Moscovicci (1996 p. 30) afirma que:

O  grupo  não  é  a  simples  soma  de  indivíduos  e  comportamentos  individuais.  O  grupo  assume  uma  configuraç
própria que influi nos sentimentos e ações de cada um. A passagem do individual para o coletivo ainda encerra mistérios
pontos obscuros não desvendados pela ciência.

Sustenta ainda o autor, que o indivíduo tenha equilíbrio para ocorrer bons resultados de aprendizagem. Aduz que o nível sócio emocion
pode  favorecer  ou  prejudicar  o  andamento  das  tarefas,  dos  resultados  do  trabalho  em  conjunto,  e  das  relações  interpessoais  que  se  formam
desenvolvem. (Moscovicci, 1996 p. 31­32).

O  aspecto  valorativo  para  o  trabalho  em  grupo  ou  equipe,  também  é  ressalvado  pelo  autor  cubano  Gimenez  Serrano  (2003  p.64)  q
descreve sobre as ‘Técnicas Grupais’, como uma das formas metodológicas dentro das novas correntes educativas. Afirma que:

O trabalho em grupo deve ser desenvolvido pelo uso das técnicas grupais que possibilitam o intercâmbio de critéri
entre os estudantes, ensinando­os dessa forma, a pensar com independência e a considerar e defender seus critério
buscando soluções em grupo.

Será que esta teoria embasada em técnicas de ensino com atividades em grupo, é aplicável a alunos do curso superior de Direito?

O professor Massetto (1992) reafirma a necessidade de se estabelecer um contato psicológico na educação do adulto do ensino superi
Nestes contatos, o professor e aluno são colocados frente a frente, adequando suas expectativas, dialogando sobre as necessidades do aprendiz e 
propostas  do  professor.  Esta  estratégia  vem  demonstrando  uma  das  formas  mais  efetiva  de  se  estabelecer  um  diagnóstico  das  necessidades 
aprendizagem.

De acordo com Gimenez Serrano (2003) existem variadas técnicas grupais: promoção ou tormenta de idéias, entrevista simples ou coletiv
debate em grupo e dramatizações/ simulações de fatos ou situações concretas, reais ou hipotéticas.

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Observando  as  opções  de  técnicas  e  atividades  em  grupo  descritas  por  Serrano,  é  possível  adaptar  e  aplicar  esta  teoria  do  campo 
psicologia ao curso de direito, pois existem inúmeros temas que se podem usar nestes debates como interpretação de leis com base em fatos reais 
fictícios, onde os alunos podem buscar soluções e respostas aos problemas interagindo com os colegas.

Mas qual a importância do grupo sobre o aprendizado do indivíduo? Como se deve orientar a formação e estrutura destes grupos para q

possam  desenvolver  o  potencial  de  cada  um  dos  seus  componentes?  Qual  o  papel  do  professor  ao  utilizar  esta  técnica  de  ensino  e  quais 
resultados que se pode esperar?

OS GRUPOS COMO FATOR DE SUCESSO NA APRENDIZAGEM.

Dentro da perspectiva da teoria de Schutz o foco deve voltar­se a valorização do grupo como um todo. Para isso deve usar técnicas grupa
conforme orientação do professor Gimenez (2003, p.65): “O professor deverá diagnosticar e conhecer a psicologia própria de cada grupo, assim com
os princípios que regem a dinâmica grupal a fim de poder orientar as relações interpessoais e controlar o trabalho das equipes”.

A sala de aula como espaço de vivências, na opinião do professor Marcos Masetto (1992, p.73) “condiz com as pesquisas que salientam 
estratégias incentivadoras da integração do grupo como facilitadores da aprendizagem”.

Masseto  (1992)  descreve  muitas  vantagens  e  benefícios  quando  se  realiza  trabalho  em  grupo,  pois  estas  atividades  oferecem  vári
oportunidades de estabelecer amizade, troca de idéias e opiniões, desenvolver habilidades necessárias à prática da convivência com as pessoa
completar, enriquecer experiências, desenvolver senso de responsabilidade e respeito pelas diferenças individuais; treinar capacidade de liderança
aceitação do outro, e ainda desenvolver senso crítico e cooperação.

            Estas habilidades descritas por Masseto, aliada às de mediar conflitos e tomar decisões são características necessárias ao aluno 
direito. A solução de um problema pode ser dificultada por fatores pessoais mal resolvidos na idade infantil ou adolescência. Este fator, aliado 
excesso  de  ansiedade,  ou  falta  de  motivação,  dificuldades  em  processar  informações  e  os  déficits  em  habilidades  sociais  podem  prejudicar
desenvolvimento da aprendizagem já na fase adulta. Por isso o autor ressalva a importância da “expressão do sentimento positivo e da amizade q
se pode desenvolver em sala de aula, propiciando melhores condições de ensino – aprendizagem”. (Masseto 1992 p.99).

FORMAÇÃO E CONTROLE DOS GRUPOS.

É possível afirmar que toda turma tem comportamento diferente em relação aos colegas. Há turmas que desde o início do primeiro ano pod
se observar que há um entrosamento com os colegas e maior participação nas aulas, e este ‘coleguismo’ segue até fim de curso, no entanto, podem
também observar que há turmas que não se entrosam e assim inibem a participação dos demais, formando muitas vezes pequenos grupos fechad
durante as atividades em sala.

Na opinião de Navarro apud Luiz Maccione (1989 p.24), a formação dos grupos se apresenta nas seguintes etapas: “Grupos formados 
início do ano letivo – são os grupos fixos formados para todas as atividades escolares”; Grupos formados no início de cada lição são: “Os grup
móveis  formados  no  início  de  cada  lição  e  grupos  formados  especialmente  para  o  estudo  de  certos  problemas,  algumas  vezes  sistematicamen

outras ocasionalmente”.

Para  o  professor  Piletti  (1986,  p.14),  a  formação  do  grupo  pode  ser  espontânea  ou  dirigida.  “É  espontânea  quando  os  alunos  se  reúne
livremente, seja por aproximação física na sala de aula, por afinidade e preferência pessoal”. A formação do grupo é dirigida “quando os alunos 

reúnem por determinação do professor, assim o professor estabelece alguns critérios e elementos para formação dos mesmos”.

A  autora  Luiza  Navarro  considera  uma  idéia  próxima  do  professor  Pilleti,  mas  acrescenta  que  além  de  poder  ser  espontânea  e  dirigida

formação do grupo pode ser “imposta pelo professor de acordo com critérios de sorteio, ordem alfabética, aptidão, idade ou outros elementos; se

imposição do professor, apenas sugestão ou através da formação livre e espontânea devida a iniciativa dos próprios alunos”. (Navarro apud Maccio
1989, p.24).

Acrescenta nesta classificação um fator importante que é quanto ao número de alunos por grupo. Esta questão poderá influenciar no proces
aprendizagem podendo ser de acordo com a idade: aos mais novos prefere agrupar­se entre cinco ou seis elementos, enquanto aos mais velhos en

dois a quatro elementos; de acordo com assunto a ser tratado: independentemente da idade, mas relacionando­se ao tipo de atividade o número 
elementos podem aumentar ou diminuir ou ainda; de acordo com disponibilidade de material ser manuseado, o número de elementos também pode

variar. (op. cit. 1989, p.25).

Assim, ao propor atividade em grupo devemos observar se o grupo já comporta condições de exercerem as escolhas dos parceiros de form
livre  e  sem  prejudicar  algum  companheiro  que  esteja  recém  chegado,  ou  que  apresenta  dificuldade  em  comunicar­se,  o  que  estaria  inibindo

sucesso da aprendizagem. Em caso de concluir que não estão em condições de deixarem a ‘panelinha’ de lado, é indicado ao professor orientad
que estabeleça critérios na hora de formar os grupos.

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12/03/2017 A Aplicabilidade da Teoria das Necessidades Interpessoais de Will Schutz ao Ensino Jurídico ­ Conteúdo Jurídico

Gerald  Mailhiot  (1977  p.123)  chegou  à  conclusão  de  que  os  grupos  passam  por  estruturação  necessária  que  devem  ser  observadas  pe

professor, sendo elas classificadas da seguinte forma quanto à formação do grupo e da estrutura.

Quanto  à  formação  do  grupo,  destaca  que  para  formação  dos  pequenos  grupos  existem  variáveis  e  constantes  que  são  fatores  afetivos
inconscientes na determinação da liderança e orientação dos trabalhos do grupo determinando alterações em seus resultados.

As variáveis são os aspectos que determinam o líder, e as relações deste com os liderados, bem como a razão que uniu os participantes 

grupo, se por razão de interesse pessoal, se imposto ou satisfação interpessoal. Quanto às constantes, dizem respeito à competência e habilidade 
realizar as tarefas propostas proporcionando ao grupo, segurança recíproca e necessária à sua integração.

 Existem dois tipos de inaptos para esta atividade: O inapto situacional que não consegue se integrar por não sentir atrativo pela tarefa ou pe
estrutura do grupo, que não lhe permite ser aceito e criativo, e o inapto caracterial, que é aquele que apresenta o seguinte traço de caráter: qualqu

que seja o grupo, o líder ou a tarefa, eles se tornam logo compulsivamente contra­ dependentes em relação às figuras de autoridade e agressivos
relação  aos  membros  da  equipe.  Estes  quando  na  posição  de  líder,  podem  tornar­se  autocrático  e  abusivo  no  exercício  do  poder,  não  possue

empatia ou auto­empatia, com mania de grandeza e perseguição.

Quanto  à  estrutura  do  grupo  é  necessário  observar,  com  bases  nos  estudos  de  Gerald  M.  (1977  p.127)  o  tamanho,  a  composição  e
organização dos grupos.

Quanto  ao  tamanho:  quanto  maior  o  tamanho  e  numeroso  for  o  grupo,  maior  a  dificuldade  de  se  estabelecer  a  autoridade.  Quanto

composição: as variáveis que compõem o grupo são: sexo, idade, cor, clero e experiência no assunto. Quanto mais homogêneo o grupo maiores 
chances de resultados positivos para o grupo.

Já  quanto  à  organização  do  grupo:  o  grupo  precisa  se  organizar  quanto  à  estrutura  de  poder  e  de  trabalho.  Estrutura  de  poder  serve  pa
estabelecer para quem e sob quem se trabalha. Na estrutura de trabalho se define as tarefas distribuídas entre os membros.

            O grupo, para favorecer e assegurar o crescimento com eficiência necessita ultrapassar barreiras que conforme estudos de Mailhot (19

p.132) são compostas por três fases: individualista, fase de identificação e fase de integração.

A fase individualista cada indivíduo inicialmente tende a querer se auto afirmar como indivíduo. Esta fase perdura até que todos se sinta

aceitos. O líder não deve acelerar ou frear esta fase,pois ela é importante no processo de integração do grupo, assim a primeira tarefa do grupo

aceitação mútua. A fase da identificação é a segunda fase, pois quanto mais heterogêneo for o grupo, mais esta fase tem tendência de se prolong
Isto ocorre por que antes de se sentirem aceitos pelo grupo de forma individualista, eles formam os subgrupos. São os que se sentem minoritários 

grande grupo, e não se sentem parte do grupo nos momentos de decisão. A fase da integração ocorre quando todos se sentem aceitos pelo grupo
mais cedo ou mais tarde conseguirão efetivar as tarefas com sucesso e solidariedade.

Entendemos que a partir destas citações, podemos concluir que os grupos poderão ser formados de forma espontânea, quando já houv
condições diversas para esta formação, e na falta deverão ser dirigidas as formas de união para melhor interação dos indivíduos para estruturar futu

formação  livre.  As  três  fases  observadas  por  Mailhiot  têm  estreita  ligação  com  a  teoria  de  Schutz  que  alega  a  necessidade  do  grupo  em  intera
através da sucessão de fases de interação que são as de controle, inclusão e afeição.

            Para que as atividades de grupo tenham sucesso e os membros do grupo possam usufruir desta modalidade de ensino, é necessá

observar o aspecto da integração destes membros através do despertar da liderança.

Esta questão da liderança é “um mito que apenas um ou poucos membros do grupo tem condições de exercer liderança, pois há diferent
necessidades, atividades e momentos na vida de um grupo a respeito da liderança”. (Andreola 2001 p.33).

Segundo Weil (1967 p.63) sobre a questão da liderança:

A capacidade de liderança não seria inata, ela pode ser desenvolvida, assim qualquer potencial do indivíduo po
ser transformado em uma liderança. A liderança não se adquire, se desenvolve através do professor, líder ou dirigen
que  pode  descobrir  capacidades  intelectuais  nas  pessoas  e  proporcionar  situações  para  suas  habilidades  aflorare
Assim, líder (definição de Relações humanas) “é todo o indivíduo que graças à sua personalidade, dirige um grupo soc
com a participação espontânea dos seus membros”.

Com uma sequência de trabalhos em grupo, é comum formar os grupos fechados ou grupos repetidos conhecidos por          ‘panelinha
Como tratar das ‘panelinhas’?

Professor Andreola (2001 p.19) recomenda que “não se forme grupos a partir da formação natural e espontânea, e nem forçada ao extrem

Cabe ao professor observar o tipo de atividade proposta para não dificultar a interação dos membros dentro do grupo”. Se for uma atividade de camp

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a formação natural vai facilitar a comunicação entre eles, já para a formação dirigida é conveniente para atividades em sala de aula como sistema G

GO.

Se  o  grupo  não  estiver  habituado  com  os  demais  colegas,  for  um  grupo  inicial  é  necessário  observar  algumas  cautelas  como  dispor 
cadeiras em círculos e demonstrar visualmente em cartazes a dinâmica a ser aplicada. Umas das atividades recomendadas são as de biografia

autobiografia.

Já para as turmas que já se conhecem e falta integração com o grupo de trabalho é interessante atividade que fortaleçam as impressõ
positivas  de  cada  membro  com  respeito  ao  outro.  Exemplo  para  esta  situação  seria  atividade  de  entrega  de  mensagens  que  cada  um  recebe

escolhe alguém do grupo para entregar e valorizar suas qualidades.

Para grupos que já estão trabalhando um tempo maior junto como em uma turma de sala de aula, a integração e as etapas de liderança

ocorreram, assim é possível proporcionar possibilidades de discussão, e amadurecimento das relações. As atividades propostas devem oportuniz
que cada membro possa colaborar com sua opinião e ouvir as opiniões divergentes para concluir e chegarem ao um consenso. (Para desenvolve

raciocínio, flexibilidade mental e debate, podemos exercitar os jogos de painel duplo, júri simulado e atividades que exercitem a criatividade com

técnicas de brainstorming.

O PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM NESTA TEORIA

Para Gimenez Serrano (2003 p.04), ensinar significa: “Facilitar aprendizagem. Saber ensinar é saber conduzir o processo de aproximação 

homem à realidade em que ele vive e se desenvolve. Ensinar é Educar, instruir ou iniciar alguém no conhecimento”. Com relação a atividades 
ensino em grupo, emite opinião favorável quando afirma:

A  aprendizagem  tornar­se  mais  eficiente  quando  desenvolvido  levando  em  conta  os  seguintes  aspect
fundamentais: os interesses dos estudantes, os objetivos do professor, e o valor do trabalho em grupo. Para que algué
aprenda  é  necessário  motivação,  assim  cabe  ao  professor  providenciar  a  adequada  motivação  através  de  recursos
métodos  didáticos  favoráveis  à  aprendizagem.  Assim  entre  aprendizagem  e  motivação  existe  mútua  relação.  (Gimen
Serrano 2003 p.08).

Zayas (1999, p.39) destaca  que:

Para lograrse  un hombre instruido, desarrollado y educado, se requiere de un proceso­docente­educativo al men
a un nivel de asimilación productivo, pero además motivado, afectivo, emotivo que estimule a los escolares y los incorpo
conscientemente a su propio desarrollo.

O  professor  Pilleti  (1986  P.233)  acrescenta  que  para  efetivar  a  motivação,  o  principal  instrumento  a  ser  utilizado  é  o  próprio  professor.
realização do ensino depende deste, da sua ação didática ao conhecer o alunado, e ao adaptar os conteúdos. Motivar o ensino é torná­lo tanto quan

agradável e interessante.

A  motivação  consiste  em  apresentar  a  alguém  estímulos  e  incentivos  que  lhe  favoreçam  determinado  tipo 
conduta.  Em  sentido  didático  consiste  em  oferecer  ao  aluno  os  estímulos  e  incentivos  apropriados  para  tornar
aprendizagem  mais  eficaz.  Os  recursos  didáticos,  os  procedimentos  de  ensino,  o  conteúdo,  as  atividades  são  valios
fontes de incentivo.

Juntamente  à  teoria  de  aplicabilidade  de  ensino  através  de  atividades  que  favoreçam  e  valorizem  a  troca  de  conhecimentos  em  gru

importante destacar os estudos de Dinah Martins Campos, que organizou e sistematizou algumas das principais teorias da aprendizagem basead
em  diferentes  concepções  do  homem  e  do  modo  como  ele  aprende  a  importância  do  grupo  e  o  processo  de  sua  formação.  Defende  a  tese 

existência de três concepções: Inatista, ambientalista e a Interacionista. (Campos 1989 p.162 e seg.).

A Concepção Inatista se origina na teologia, pois se acredita que Deus ao fazer o Homem já o fez de forma definitiva e que o destino de ca
um ao nascer já estaria determinado por ele. Entendem que fatores ambientais não são capazes de exercer um efeito direto no organismo.

Com relação a Concepção Ambientalista conceitua aprendizagem como uma mudança na probabilidade de resposta. Na maioria dos caso

esta  mudança  é  determinada  pelo  condicionamento  operante.  Esta  concepção  dá  importância  ao  meio  ambiente  como  determinante 
comportamento, aliás, seriam os estímulos presentes numa determinada situação que levariam ao aparecimento de um determinado comportamen

O papel do professor nesta concepção é valorizado, pois é dele a responsabilidade de planejar, organizar, e executar as situações de aprendizage
(Campos 1989, p.191)           

Para  a  Concepção  Interacionista,  a  aprendizagem  é  como  um  processo  de  relação  do  sujeito  com  o  mundo  exterior.  É  um  elemento  q
provém de uma comunicação com o mundo e se acumula sob a forma de uma riqueza de conteúdos cognitivos. O indivíduo adquire assim um núme

crescente de novas ações como forma de inserção em seu meio. (Bock, 1999).

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O  professor  deve  criar  situações  em  que  o  aluno  sinta­se  desafiado  e  que  possa  relacionar  o  conhecimento  que  construiu  com 

experiências  da  escola,  utilize  em  estilo  de  linguagem  acessível,  conhecida  e  familiar  para  favorecer  a  compreensão  e  construção  dos  conteúd

relacionados.  O  erro  na  verdade  deve  ser  um  feedback,  isto  é,  uma  forma  do  professor  avaliar  como  o  aluno  pensa,  percebe  e  constrói  s
conhecimento.

Sônia Tovar afirma que:

É importante compreender o modo como as pessoas aprendem e as condições necessárias para a aprendizage
bem  como  identificar  o  papel  de  um  professor  nesse  processo.  Estas  teorias  possibilitam  a  este  mestre  adqu
conhecimentos, atitudes e habilidades que lhe permitirão alcançar melhor os objetivos do ensino. (1990, p.30)

As  teorias  de  aprendizagem  buscam  reconhecer  a  dinâmica  envolvida  nos  atos  de  ensinar  e  aprender,  partindo  do  reconhecimento 

evolução cognitiva do homem, e tentam explicar a relação entre o conhecimento pré­existente e o novo conhecimento. A aprendizagem não se
apenas inteligência e construção de conhecimento, mas basicamente, identificação pessoal e relação através da interação entre as pessoas.

                        As  influências  de  Piaget  e  Vygotsky,  no  campo  da  prática  educacional,  são  muito  intensas.  No  entanto,  as  importâncias  de  su
conceitualizações ultrapassam esses momentos específicos de desenvolvimento humano, constituindo uma abordagem pedagógica influenciadora 
prática educacional em todos os segmentos.

Para Piaget, o principal era “analisar como tem origem e evolui o conhecimento”. Seu interesse era, portanto, epistemológico. O interes

piagetiano  pela  epistemologia  nasce  de  suas  preocupações  de  biólogo:  a  evolução,  a  interação  com  o  meio,  a  gênese  das  estruturas. 
desenvolvimento cognitivo é um processo social e a interação com outras pessoas tem importante papel no desenvolvimento das operações lógica
(Piaget in Tovar 1990, p.37)

De acordo com esta corrente, o papel do professor “é o de auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo do aluno, liderar as atividades 
grupo,  criar  atividades  diversificadas  e  provocadoras;  incentivar  o  trabalho  independente  do  aluno”.  A  educação  deve  ser  sempre  voltada  para
autonomia, sempre estimulando no aluno sua noção de responsabilidade e sua capacidade de crítica. (Goulart, 2000)

Para Vygotsky, (2001) o processo de formação de pensamento é despertado e acentuado pela vida social e pela constante comunicação que 
estabelece  entre  crianças  e  adultos,  a  qual  permite  a  assimilação  da  experiência  de  muitas  gerações.  Ele  tem  um  modo  próprio  de  entender
educação.

A heterogeneidade, característica presente em qualquer grupo humano, passa a ser vista como fator imprescindível para as interações 

sala de aula. Os diferentes ritmos, comportamentos, experiências, trajetórias pessoais, contextos familiares, valores e níveis de conhecimento de ca
aluno  (e  do  professor)  imprimem  ao  cotidiano  escolar  a  possibilidade  de  troca  de  repertórios,  de  visão  de  mundo,  confrontos,  ajuda  mútua
conseqüentemente ampliação das capacidades individuais.

A TEORIA DAS NECESSIDADES INTERPESSOAIS DE WILL C. SCHUTZ.

  Destacamos  no  início,  que  este  texto  tinha  por  objetivo  proporcionar  subsídio  teórico  de  uma  proposta  metodológica  aplicável  ao  ensi
jurídico. Vejamos agora um pouco mais das características desta teoria e a sua estrutura formativa.

         Para o prof. Del Prette (2001, p.20), “O interesse da psicologia pelas relações interpessoais é, pode­se dizer tão antigo quanto à próp
formação dessa disciplina. Tendo o problema das relações interpessoais como eixo central”.

Os direitos interpessoais correspondem à aplicação na interação social, dos direitos humanos básicos, entendendo­se que eles são válid

para todos e que cada direito corresponde a um dever: “O direito de expressar nossas opiniões corresponde ao dever de respeitar as opiniões d
demais; o direito de pedir o que se quer implica o dever de respeitar o direito de recusa do outro e assim por diante”. (Del Prette, 2001, p.36)

De  acordo  com  teoria  de  Schutz  (1994)  a  aprendizagem  ocorrerá  mais  facilmente  a  partir  do  momento  que  os  indivíduos  passarem  a 
melhores relações dentro de um grupo. Mas para chegar à fase ou etapa em que ocorre melhor esta de integração o grupo passará por outras 

transição chamadas de fases de inclusão, controle, e afeição.

A Necessidade de Inclusão é a primeira a surgir quando se ingressa em um grupo. É a necessidade de se sentir integrado, valorizado e 
ser aceito, de também ser distinto dos demais. Nesta fase não há formação de vínculos emocionais fortes, pois, primeiro o indivíduo procurará indíci

de que não é marginalizado pelo grupo.

É geralmente no momento de tomada de decisões que esta necessidade procura ser satisfeita de maneira imperiosa. “Esta necessidade é
expressão do desejo que experimenta todo membro de um grupo de possuir um status positivo e permanente no interior do grupo, e não se sen

marginalizado em momento algum”. (Maillot 1977, p. 67)

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Neisa Cunha (1999) apresenta em síntese que, nesta fase de inclusão, os comportamentos característicos são: “descobrir quem é o out

interagir, ser único, individual, desejo de pertencer a pequenos grupos, querer estar dentro do grupo, não querer dominância, mostrar o lado positi
de suas características pessoais”.

Para a fase de Inclusão, Weil (1967, p.50) descreve que o comportamento observado em sua pesquisa se traduz nos seguintes resultado
“Na fase de Inclusão a auto­estima é baixo, o comportamento é caracterizado pela ansiedade e pode assumir duas formas: o subsocial ou pou

social e ultra­social ou super – social e o social”.

O comportamento do indivíduo sub­social ou hipossocial é introvertido e retraído. Já o indivíduo ultra­social, ou hiper social, apesar de ter 
mesmos pensamentos inconscientes pouco sociáveis manifesta­se ao contrário, é muito extrovertido, procura outros incessantemente, não supo

ficar só, chama atenção para si exibindo­se ao grupo, força sua entrada ou através do poder ou através da afeição seria o aluno palhaço que em sa
de aula nada mais quer do que chamar atenção sobre si mesmo que de forma negativa; e os indivíduos sociais, aqueles que tiveram suas relações 
inclusão bem resolvidas na infância, se saem muito bem com outras pessoas.  

Quanto  a  necessidade  de  Controle  surge  depois  que  o  indivíduo  encontra  seu  lugar,  cada  membro  do  grupo  passa  a  interessar­se  pel
procedimentos que levam às decisões entre as pessoas na área do poder, da influência e da autoridade. É interessante observar que a necessida
de  controle  varia  desde  o  desejo  de  controlar  ao  desejo  de  ser  controlado,  isto  é,  o  indivíduo  pode  desejar  poder  e  autoridade  ou  desejar  ter 
responsabilidades tiradas de cima dele. Nesta fase de controle o indivíduo apresenta necessidade que implica o respeito pela competência e pe

responsabilidade alheia, e a consideração alheia da própria competência.

Na zona de controle, Weil (1967, p. 49) destaca dois extremos: “autocrata aquele indivíduo cujo comportamento interpessoal é dominador 
extremo, abdicrata aquele que chega ao extremo de renunciar e o democrata é aquele que resolve sozinho”.

Esta fase de ‘controle’ se apresenta freqüentemente conturbada por causa da dificuldade na comunicação, aparecem as disputas pessoa
pela liderança e surgem as facções e subgrupos que eventualmente por conveniência podem fazer coalizões.É nesta fase em geral que os membr
observam o funcionamento do grupo e aprendem quais são as normas que começam a se estabelecer.

Já com relação a necessidade de Afeição é a última fase a surgir no desenvolvimento de um grupo. O afeto se baseia na construção 
vínculos emocionais e é quando as pessoas começam a expressar e buscar a integração emocional. Pode ser a fase mais produtiva do grupo já q
houve um avanço na sua relação de confiança mútua, no nível de respeito, de aceitação de seus membros e na tolerância às diferenças individuais.

Resumidamente,  podem­se  citar  alguns  dos  principais  sentimentos  e  comportamentos  característicos  desta  fase:  afetividade,  ligações

interações mais profundas, maior disponibilidade para o grupo, feedback, encontro com o outro mais verdadeiro e respeito às normas e regras d
relações.

Considerando aqui estas características da teoria, é possível visualizar sua aplicabilidade e adequação ao curso de direito como a qualqu

outro curso por tratar­se de uma teoria baseada no comportamento social do individuo e suas necessidades básicas de relacionar­se com os demais

Considerações finais.

O  professor  pode  e  deve  buscar  formas  diferentes  e  inovadoras  na  atuação  profissional,  muito  mais  agora  diante  da  necessidade 

submeter­se a constante avaliação de seu desempenho como professor. O ato de planejar a escolha de conteúdo, método e técnicas de ensino de
estar atrelado a realidade e necessidades singulares em cada turma. Cabe ao professor a missão de resgatar no aluno o prazer de aprender  co
seus professores e colegas em uma constante troca de informação e experiência que se traduz em aprendizado independente de qual área de ensi
se dedique.

 Quanto a proposta metodológica de Will S. sugerida neste texto, entendemos ter aplicabilidade aceitável ao curso de direito, mesmo sen
este (curso de direito) construído em alicerce tradicional de ensino, pois entendemos que esta interação poderá contribuir para obtenção de resultad
favoráveis  ao  desenvolvimento  do  relacionamento  do  grupo  e  dos  indivíduos  que  o  compõem  superando  dificuldades  várias  que  impedem

crescimento intelectual e cultural da turma.

Nossa  pretensão  aqui  foi  demonstrar  aos  colegas  docentes  do  direito  a  viabilidade  teórica  de  se  realizar  a  práxis  pedagógica  do  ensi
jurídico aplicando a teoria de Will Schutz, que defende um ensino à base de ‘estímulo’ e ‘motivação’ com a valorização, formação e fortalecimento d

relações interpessoais e do grupo e com isso favorecendo diretamente as condições ideais de realização profissional com sucesso na educação.

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12/03/2017 A Aplicabilidade da Teoria das Necessidades Interpessoais de Will Schutz ao Ensino Jurídico ­ Conteúdo Jurídico

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Conforme a NBR 6023:2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve s
citado  da  seguinte  forma:  BARROS,  Jessika  Matos  Paes  de.  A  Aplicabilidade  da  Teoria  das  Necessidades  Interpessoais  de  Will  Schutz  ao  Ensi
Jurídico.  Conteúdo  Jurídico,  Brasília­DF:  24  jun.  2009.  Disponível  em:  <http://www.conteudojuridico.com.br/?colunas&colunista=1614&ver=336
Acesso em: 12 mar. 2017.

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12/03/2017 A Aplicabilidade da Teoria das Necessidades Interpessoais de Will Schutz ao Ensino Jurídico ­ Conteúdo Jurídico

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