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Seminário Batista Logos

TEOLOGIA I

3. REVELAÇÃO1:

3.1. A revelação geral (ou universal)

“A revelação geral é Deus comunicando a respeito de si mesmo a todas as pessoas de


todos os tempos e de todos os lugares.” (Erickson)

3.1.1. A revelação de Deus na natureza

As Escrituras mostram que o homem pode ter conhecimento de Deus, ou pelo menos das
obras de Deus, olhando à natureza. Isto indica que Deus deixou evidências da sua
existência e dos seus atributos de grandeza na ordem física criada.

“Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas
mãos.” (Sl 19.1)

“Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são


claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as
coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis.” (Rm 1.20)

3.1.2. A revelação de Deus na história

As atividades de Deus através da história escrita do mundo são discerníveis em certos


casos. A preservação do povo de Israel apesar de milhares de anos de perseguição é o
caso mais citado nesta categoria.

3.1.3. A revelação de Deus na personalidade humana

Tanto a complexidade física quanto os aspectos humanos de emoção, mentalidade,


moralidade e espiritualidade são os motivos por achar dentro do ser humano uma
revelação do caráter do Deus infinito.

A conclusão quanto a revelação geral de Deus é que nestas categorias de revelação, o


homem não tem bastante informações sobre o Altíssimo Deus para ser salvo dos seus
pecados. Porém, para aquele que não está suprimindo a verdade de Deus, a revelação
geral mostra a grandeza do Criador, e o elemento moral/espiritual do homem mostra que
o homem fica culpado diante Deus.

“Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos
homens que detêm a verdade em injustiça…Pois os seus atributos invisíveis, o
seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo,

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Material adaptado da apostila de Teologia Sistemática I, utilizada no curso de bacharel de teologia do
Seminário Batista Logos pelo prof. Dr. Joseph Arthur.

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sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são


inescusáveis.” (Rm 1.18, 20)

3.2.A revelação especial (ou particular)

A revelação especial é “a auto-manifestação de Deus para certas pessoas em tempos e


lugares definidos, permitindo que tais pessoas entrem num relacionamento redentor com
ele.” (Erickson)

Deus se revelou de várias maneiras como, por exemplo, aquelas da lista em cima (voz
direta, influência do Espírito Santo, etc.). Também, podemos citar outras formas pelas
quais Deus revelou a sua vontade ao homem através da história:

3.2.1. A sorte

Hoje em dia, este método não se encontra na igreja. Porém, a igreja primitiva dependeu
da sorte pelo menos uma vez (Atos 1.21-26).

“A sorte se lança no regaço; mas do Senhor procede toda a disposição dela.”


(Pv 16.33)

3.2.2. Urim e tumim

No peitoral do sumo sacerdote, acreditamos que o sacerdote guardava duas pedras


chamadas urim e tumim, pedras que indicavam a vontade do Senhor. Quase sempre, o
urim e tumim responderam a perguntas, exigindo respostas de “sim” ou “não”.

“Também porás no peitoral do juízo o Urim e o Tumim, para que estejam sobre
o coração de Arão, quando entrar diante do Senhor; assim Arão levará o juízo
dos filhos de Israel sobre o seu coração diante do Senhor continuamente.”
(Êxodo 28.30)

“Pelo que Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei contra os filisteus?


Entregar-mos-ás nas mãos? Respondeu o Senhor a Davi: Sobe, pois eu
entregarei os filisteus nas tuas mãos. Então foi Davi a Baal-Perazim, e ali os
derrotou…” (2 Sm 5.19-20a)

3.2.3. Sonhos

Deus comunicou através de sonhos, especialmente no livro de Gênesis, com Abimeleque


(20.3, 6), com Jacó e Labão (31.11-13, 24) e com José (cap. 40-41). Também, José teve

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um sonho explicando a gravidez de Maria (Mt 1.20). No final de tudo, Deus vai comunicar
com seu povo através de sonhos (Joel 2.28).

3.2.4. Visões

A diferença entre sonho e visão é difícil distinguir. A pessoa envolvida numa visão parece
estar mais ativa do que aquela que tem sonho. Muitas vezes, a pessoa que recebe visão
tem função profética (Isaías [Is 1.1; 6.1]; Ezequiel [Ez 1.3; etc.]; Zacarias [Zc 1.8, 18;
2.1; 3.1; 4.2; 5.1; etc.]; Ananias [Atos 9.10]; Pedro [Atos 10.10-17]).

3.2.5. Teofanias

Antes da encarnação de Cristo, o Senhor se revelou através do aparecimento de uma


figura que representava Deus. Muitas vezes no AT esta pessoa é chamada de O Anjo do
Senhor (Hagar [Gn 16.7-14]; Moisés [Êxodo 3.2]; Davi [2 Sm 24.17]).

3.2.6. Anjos

Deus mandou anjos para comunicar mensagens especiais para os pais de Sansão (Juízes
13.3), para Daniel (Dn 9.20-21; etc.), para Maria (Lc 1.26-28) e os pastores de Belém (Lc
2.10-11).

3.2.7. Profetas

Os profetas do AT trouxeram a mensagem de Deus para o povo de Deus (Davi [2 Sm


23.2]; Micaías [2 Cr 18.18]; Jeremias [Jr 9.23-24]; Ageu [Ag 1.1-7]). Também, as
profecias do NT vieram através de profetas daquela dispensação (Ef 3.5; 4.11).

3.2.8. Cristo

Cristo através da sua encarnação “explicou” o Pai (João 1.14, 18), revelando a natureza
dele (João 14.9), o poder dele (João 3.2), a sabedoria dele (João 7.46), a glória dele (João

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1.14) e o amor dele (Rom. 5.8). De todos os meios de comunicação pessoal inspirada por
Deus, Cristo é o mais detalhado e exato.

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos


pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo
ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando
todas as coisas pela palavra do seu poder…” (Hb 1.1-3a)

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e


vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai…Ninguém jamais viu a
Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer.” (João
1.14, 18)

3.2.9. A Bíblia

A Bíblia é a forma de revelação “mais firme” de todas. Cristo era a revelação mais
completa de Deus, mas ficou na terra apenas 30 anos. A Bíblia comunica a revelação de
Deus a todos os homens que têm acesso a ela desde os tempos do escrever dos Antigo e
Novo Testamentos. A Bíblia relata vários casos de revelações especiais feitas através das
outras formas colocadas aqui (sonhos, visões, a vida detalhada de Cristo, etc.).

“Porque não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o


poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, pois nós fôramos testemunhas
oculares da sua majestade. Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória,
quando pela Glória Magnífica lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu
Filho amado, em quem me comprazo; e essa voz, dirigida do céu, ouvimo-la
nós mesmos, estando com ele no monte santo. E temos ainda mais firme a
palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que
alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em
vossos corações.” (2 Pe 1.16-19)

A natureza da Bíblia como descrita por si mesma é:

• Precisa (exata, acurada).

“Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.” (João 17.17)

• Progressiva

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos


pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho…” (Hb 1.1-
2a)

• Propositada

“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para


repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus
seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.” (2 Tm 3.16-17)

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• A reivindicação da Bíblia

A Bíblia se descreve como um corpo de revelação direto da mão de Deus, a partir da sua
origem na mente de Deus, através de todas as fases e os aspectos do seu desenvolvimento,
e até e incluindo a chegada da sua mensagem no coração do homem.

4. INSPIRAÇÃO

4.1.Existem algumas teorias erradas da inspiração da Bíblia:

• A teoria “normal”:

A Bíblia é um livro comum, típico de todos os livros do mundo. Mesmo sendo típico,
quer dizer uma obra humana, a qualidade da literatura é muito boa em comparação com
as outras obras do mundo literário. Os autores eram “inspirados” no sentido de
Shakespeare que foi inspirado também quando ele escreveu “Hamlet,” etc.

Assim, esta inspiração não chega a ser mais do que uma simples capacitação humana
acima do normal, produzindo uma obra conhecida por sua criatividade e arte superior. A
obra é boa; a inspiração, porém, é “natural” e comum entre os autores humanos.

• A teoria “limitada”

Havia certas porções do texto bíblico que foram inspirados divinamente. Porém, a Bíblia
também tem várias passagens que não surgiram de nenhuma obra divina dentro do autor.

A base desta posição se encontra no fato de que o leitor ganha mais estímulo, desafio,
correção, euforia, em algumas passagens do que em outras. Assim, o que se torna o fator
que distingue entre as passagens “inspiradas” e “não inspiradas” é a recepção das
passagens pelo leitor. A passagem que dá “inspiração” ao leitor é julgada inspirada por
isso.

Esta teoria é muito subjetiva e deve sua origem ao existencialismo e ao movimento neo-
ortodoxo. A Bíblia para esta pessoa não é a “Palavra de Deus.” A pessoa procura dentro
da Bíblia para a “palavra de Deus”.

• A teoria de “degraus”

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O leitor abre a Bíblia com certas pressuposições quanto o valor das palavras de certos
indivíduos dentro da Bíblia. A inspiração das palavras é relativa à importância da pessoa
que está proferindo as palavras. Por exemplo, as palavras de Jesus são “mais inspiradas”
do que as de Paulo (por isso, temos as edições com letra vermelha?).

• A teoria “conceptual”

As ideias e os pensamentos encontrados nas Escrituras são de Deus, mas as palavras são
as de homens falíveis. Por isso, devemos procurar as ideias atrás da linguagem das
Escrituras.

É impossível que Deus comunicasse seus pensamentos sem usar suas palavras. Há
exemplos nas Escrituras onde o próprio autor não entendeu perfeitamente os conceitos
que ele estava colocando porque tiveram relação ao futuro (por exemplo, Daniel em Dn
11). Mas o autor claramente acreditou que as palavras vieram de Deus e são autorizadas
divinamente.

• A teoria “moral”

Apenas as partes da Bíblia que tratam dos aspectos moral e espiritual são inspiradas de
Deus, especialmente o conceito da salvação. Porém, as informações que tratam da
história, geografia e ciência não são confiáveis por não serem inspiradas divinamente.
Porém, é impossível separar os campos moral e espiritual da história, geografia, ciência,
etc., porque a fé do cristão está baseada na história (criação, crucificação, ressurreição,
etc.).

• A teoria do “ditado”

Os autores das Escrituras escreveram as palavras de Deus que receberam através do


ditado. Eles recordaram tudo fielmente, funcionando somente como escribas. A
participação deles na obra final foi apenas uma questão de reprodução mecânica. Os
muçulmanos reivindicam que o Alcorão foi escrito sem participação humana também,
descendo dos céus na sua forma atual. Porém, os métodos do Senhor em transmitir sua
revelação ao homem são infinitamente mais complexos do que isto. Olhando os escritos
da Bíblia, a personalidade e o estilo literário dos autores são facilmente percebidos:

Paulo: “Digo a verdade em Cristo, não minto, dando testemunho comigo a


minha consciência no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e incessante

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dor no meu coração. Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por
amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne.” (Rm 9.1-3)

Jeremias: “Justo és, ó Senhor, ainda quando eu pleiteio contigo; contudo


pleitearei a minha causa diante de ti. Por que prospera o caminho dos ímpios?
Por que vivem em paz todos os que procedem aleivosamente?” (Jr 12.1)

Davi: “Aproxima-te da minha alma, e redime-a; resgata-me por causa dos meus
inimigos… Derrama sobre eles a tua indignação, e apanhe-os o ardor da tua
ira…Sejam riscados do livro da vida, e não sejam inscritos com os justos.” (Sl
69.18, 25, 28)

Através da Bíblia, por causa das diferenças de pano de fundo histórico e cultural, é
necessário entender o lugar e a época do escrever para entender o significado da
passagem. Se Deus tivesse ditado a Bíblia mecanicamente, a Palavra de Deus seria
uniforme em todas as suas páginas. Porém, até a pessoa mais simples pode perceber a
diferença de estilo e contexto entre os escritos de Paulo e os de Moisés.

4.2.O material bíblico sobre a inspiração

• 2 Timóteo 3.16-17: A Bíblia inteira é a Palavra de Deus

O conceito da palavra grega theopneustos (qeo,pneustoj) é que a Bíblia foi um produto da


inspiração de Deus. Isto não significa que Ele injetou certa autoridade num documento
humano, nem que autorizou certas palavras de autores humanos. Significa que a Bíblia é
o produto do sopro criativo de Deus do seu início até ao fim.

“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para


repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus
seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

Também, esta passagem mostra a importância de uma Escritura inspirada, pois somente
as palavras de Deus podem ser perfeitamente proveitosas e efetivas no trabalho de nos
instruir corretamente a viver como filhos de Deus.

• 2 Pedro 1.19-21: A Bíblia inteira foi escrita pelo homem capacitado divinamente

“E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar
atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia
amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente
isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a
profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte
de Deus falaram movidos [feromenoi] pelo Espírito Santo.”

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O particípio fero,menoi (feromenoi: presente, passivo) indica o ato de ser levado ou


movido. Lucas utiliza o mesmo verbo também no imperfeito passivo para mostrar a
atividade do vento em mover ou levar o navio dele:

“Mas não muito depois desencadeou-se do lado da ilha um tufão de vento


chamado euro-aquilão; e, sendo arrebatado o navio e não podendo navegar
contra o vento, cedemos à sua força e nos deixávamos levar [eferometha].”
(Atos 27.14-15)

O verbo não significa ser dirigido ou controlado, mas ser levado, movido. Aquilo que é
levado vai na vontade e no poder daquele que leva, e vai até o alvo dele. Por esta razão,
Pedro enfatiza a “certeza” ou “firmeza” da palavra, não tendo sua base na vontade humana
e pecaminosa, mas na vontade divina que é completamente confiável.

• 1 Coríntios 2.12-13: Deus colocou sua verdade em palavras

“Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que
provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas
gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas
pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo,
comparando coisas espirituais com espirituais.”

Alguns tem rejeitado a inspiração das palavras do texto bíblico, supondo que seja
impossível que Deus comunicasse sua vontade perfeita através de palavras entendíveis ao
ser humano. A base destas dúvidas é a ideia de que a linguagem humana não pode
expressar a verdade absoluta; quer dizer, não existem palavras em nossas línguas capazes
de transmitir a palavra divina.

Esta objeção cai na categoria da teoria “conceptual” de inspiração: “os pensamentos de


Deus são perfeitos, mas as palavras da Bíblia são as palavras de homens e não são
perfeitos.”

Porém, se é impossível que Deus comunique através de palavras humanas, como visamos
as palavras de Jesus na terra. Eram cheias de erros? Não capazes de comunicar a vontade
do Pai? Veja a ênfase que Cristo colocou nas suas próprias palavras:

“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” (Mc 13.31)

“Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se


envergonhar de mim e das minhas palavras, também dele se envergonhará o

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Filho do homem quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.” (Mc
8.38)

“Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma
casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a torrente, e logo
caiu; e foi grande a ruína daquela casa.” (Lc 6.49)

“Quem me rejeita, e não recebe as minhas palavras, já tem quem o julgue; a


palavra que tenho pregado, essa o julgará no último dia.” (João 12.48)

4.3.Uma definição compreensiva da inspiração das Escrituras

Deus superintendeu os autores humanos da Bíblia para que eles


compusessem e recordassem sem erro a mensagem de Deus ao homem nas
palavras dos escritos originais deles.

Esta definição tem quatro aspectos importantes:

• “Deus superintendeu os autores humanos”

Às vezes esta “superintendência” era mais direta do que outras vezes, mas sempre Deus
levou os autores a escrever exatamente o que Ele quis.

• “Para que eles compusessem e recordassem”

Os autores não eram simplesmente secretários passivos que fizeram ditado. Eles
escreveram ativamente.

• “Sem erro”

A própria Bíblia reivindica ser “a verdade”: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a


verdade.” (João 17.17)

• “Nas palavras dos escritos originais”

Não podemos afirmar que nenhuma tradução ou cópia das Escrituras é inspirada de Deus.
Somente os manuscritos originais dos autores eram inspirados e sem erros.

Discussão:

Se isto for o caso, como podemos dizer que temos hoje a “Palavra de Deus” em nossas
mãos, desde que todos os manuscritos originais já desaparecessem?

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Aquele que pesquisar bem os manuscritos existentes nas línguas originais e com as
pressuposições corretas (teologicamente) vai chegar bem próximo ao texto original. E as
variantes não são tão frequentes nem de tanta importância doutrinária que o significado
do texto fica alterado. Assim, podemos dizer que algumas versões em português são a
Palavra de Deus.

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