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FUNÇÕES

NEUROPSICOLÓGICAS
SUMÁRIO
Introdução ........................................................................................................................... pg. 03
Capítulo 1 ........................................................................................................................... pg. 04
Capítulo 2 ............................................................................................................................. pg. 10
Capítulo 3 ............................................................................................................................. pg. 22
Considerações Finais ................................................................................................. pg. 24
Recomendação de Cursos ..................................................................................... pg. 25
Referências ......................................................................................................................... pg. 32
Autor ......................................................................................................................................... pg. 33

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INTRODUÇÃO
Com o objetivo de retratação da aplicação das neurociências ao entendimento do
comportamento humano, este material possui o intuito de servir como revisão à alunos
e formados como uma ferramenta introdutoria, tanto para quem deseja iniciar, ou já
está no começo de sua jornada.

Para isto, foram consideradas três as bases de estudo, tais como conhecer histórico;
dominar o referencial teórico; ter conhecimentos para aplicação científica dos
referenciais em neurociências e comportamento durante o trabalho clínico.

Deve-se também ressaltar a importância da ampliação dos estudos e da linha de


troca, tanto entre estudantes, professores e profissionais com ampla experiência.

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CAPÍTULO 1:

HISTÓRICO DAS
NEUROCIÊNCIAS
“O caminho do conhecimento
é o caminho para a construção de um mundo melhor.”
- Autor Desconhecido

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Cap. 1: HISTÓRICO DAS NEUROCIÊNCIAS

A forma atual de como vemos o encéfalo é uma junção entre


conhecimentos da anatomia, embriologia, fisiologia, farmacologia e
psicologia.

No século XIX, com técnicas para visualização do neurônio, através do uso


do sal de prata e possibilidade de observação via microscópio, o italiano
Camillo Golgi e o espanhol Ramon y Cajal apresentam uma leitura que
inicia a chamada “doutrina neuronal”, tendo os neurônios como blocos
fundamentais na constituição do sistema nervoso (SN).

Os trabalhos de Luigi Galvani (século XVIII) verificou a condução elétrica


de músculos e células, assim como os trabalhos dos fisiologistas alemães
(Johannes Muller; Emil du Bois-Reymond; e Hermann von Helmholtz) do
século XIX, que conseguiram medir a velocidade de condução elétrica de
um neurônio e as propriedades que mostram que a atividade elétrica de
uma célula afeta de forma previsível a atividade da adjacente.

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Cap. 1: HISTÓRICO DAS NEUROCIÊNCIAS
SÉCULO XIX SÉCULO XVIII SÉCULO XX

Farmacologia Empiristas
Temos
do século XIX acreditam que o
(França, Alemanha e encéfalo é uma “tabula contribuições da
Inglaterra): Os fármacos rasa” e que a experiência psicologia psicanalítica
atuam nos receptores da o preenche. Idealistas de Freud (modelo
superficie da membrana (Immanuel Kant) defendem mais filosófico) e do
que a percepção do behaviorismo de
celular. As células podem
mundo é oriunda de
se comunicar por Skinner (modelo
características do
meios químicos. encéfalo. experimental).

SÉCULO XVII SÉCULO XIX

René
Descartes Charles Darwin
apresenta uma revoluciona
visão dualista da
a leitura do
mente separada do
comportamento
corpo; Século XVII
Baruch Spinoza com e apresenta uma
a visão unificada leitura (tida como
de mente e moderna).
corpo.
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Cap. 1: HISTÓRICO DAS NEUROCIÊNCIAS
O paciente
1848 - Caso Phineas Leborgne (“Paciente
Gage. Durante trabalho para Tam”), teve um acidente
construção de uma estrada vascular encefálico e não podia No século XX
de ferro, uma barra de 1 metro falar, mas sem alterações da Brodmann distiguiu
atravessou o crânio de Gage. motricidade da fala, foi estudado
52 áreas anatômicas e
Sobrevivendo e se recuperando por Broca. Estudo post-mortem
mostraram alterações na região funcionais distintas no
do acidente, Gage apresentou
compromentimentos do do córtex frontal (atual área de córtex humano.
comportamento ligados as Broca). Broca avaliou outros
funções executivas. oito pacientes com
quadro semelhante.

Em 1861 o Em 1876, Através de


neuroanatomista Karl Wernicke verifica conduções de cirurgias
francês Pierre Paul Broca, pacientes com lesões no encefálicas para tratar
influenciado por Gal, busca lobo temporal esquerdo, epilepsias, com pacientes
na visão localizacionista áreas com quadro de afasia (fala acordados somente com
específicas do comportamento porém não entende). Ele anestesia local, Wilder
(mas diferentemente de amplia a teoria de Broca e cria Pienfield, em meados de 1950,
Gal, a localização está um modelo de linguagem colaborou para a visão do
no encéfalo e não no integrando linguagem mapa encefálico ligado a
crânio). expressão e recepção. funções especificas.

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Cap. 1: HISTÓRICO DAS NEUROCIÊNCIAS

Historicamente a compreensão do comportamento teve


passagens por diversos equívocos. Como exemplos temos:

Em 1800, Franz Joseph Gall, anatomista, que tinha uma visão unificada de mente
corpo, entendendo que o encéfalo é o orgão da mente e o comportamento emana de
lá, desenvolveu teorias que geraram a frenologia. A Frenologia era uma disciplina que
pensava existir correlação entre formato do crânio e constituição da personalidade.
(1
Pierre Flourens (1820) construiu uma visão holística do encéfalo, ao criar
experimentos que “demonstravam” que não havia regiões específicas para
determinadas funções. Concluiu que qualquer região poderia assumir funções
ligadas a qualquer área do comportamento.
(2
8
HISTÓRICO DAS
NEUROCIÊNCIAS
A posteriori, estudos de lesões no encéfalo foram a base para a compreensão
da estrutura como temos hoje.

Atualmente, com avanço da tecnologia, exames de neuroimagens auxiliaram


no avanço da ciencia: Tomografia por emissão de positrons (PET), ressonância
magnética funcional (fMRI) e outros.

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CAPÍTULO 2:

FUNÇÕES NEUROPSICOLÓGICAS
E PRINCIPAIS CORRELATOS ESTRUTURAIS
“Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado, nele se
encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade”
- Charles Chaplin

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Cap. 2: FUNÇÕES NEUROPSICOLÓGICAS E PRINCIPAIS CORRELATOS ESTRUTURAIS

O comportamento humano pode ser entendido sob diversos


paradigmas. Neste capítulo iremos apresentar as principais funções
neuropsicológicas e seus respectivos correlatos estruturais.

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Lobo frontal

Função
Cognição

Comportamento
Fluida: Comparar dois ou mais objetos (duas
ou mais situações) a partir de um critério
(semelhança, diferença, sequencia...).

Cristalizada: Relacionada ao saber cumulativo


(ler, escrever...)

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Lobo frontal

Função
Memória Operacional

Comportamento
Responsável por reter informações necessarias
para realização de uma tarefa.

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Hipocampo

Função
Memória de longo prazo

Comportamento
Explicita (Codificar, armazenar, consolidar e
evocar informações relativo a fatos isolados ou
histórias).

Implicita (Registro de procedimentos)

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Sistema Reticular, Lobo
Frontal e Circuito de
Recompensa

Função
Atenção

Comportamento
Concetrar, sustentar, selecionar e alternar a
atenção na realização de multiplas tarefas, ou
tarefas isoladas

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Lobo frontal área de
BROCA (expressiva) e
Lobo temporal área de
WERNICKE (receptiva)

Função
Linguagem

Comportamento
Capacidade de compreender (ou decodificar)
informações externas e fazer-se compreendido
(codificar) a subjetividade e intenção

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Cortex motor (lobo
frontal), gânlios da base e
cerebelo

Função
Motricidade

Comportamento
Capacidade de movimento e força.
São observados amplitude dos movimentos,
equilibrio, deslocamento e desempenhos
simples e em dupla tarefas (praxias)

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Lobo Occiptal

Função
Visão

Comportamento
Capacidade de visualizar imagens e processá-las

18
Cortex sensorial
(lobo parietal)

Função
Função somatosensorial

Comportamento
Percepção tátil

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Controle cognitivo do comportamento
(Pré-frontal dorsolateral);
Controle emocional do comportamento
(Pré-frontal orbital ventromedial)

Função
Funções executivas

Comportamento
Capacidade de planejamento, controle inibitório,
flexibilidade mental, modulação da atenção
voluntária e memória operacional durante
resolução de tarefas problemas

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Sistema Limbíco

Função
Emoções e Volição

Comportamento
Responsável por expressão de emoções
primairas (alegria, tristeza, medo, raiva e nojo) e
secundárias (ciúmes, inveja, amor...). Capacidade
de direcionar a ação pela vontade (volição)

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CAPÍTULO 3:
METODOLOGIA CIENTÍFICA
E NEUROCIÊNCIAS
“Faz-se ciência com os fatos, assim como se faz uma casa
com pedras, mas uma acumulação de fatos não é ciência,
assim como um monte de pedras não é uma casa”
– Henri Poincaré.

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Cap. 3: METODOLOGIA CIENTÍFICA E NEUROCIÊNCIAS

A aplicação da metodologia científica para o trabalho clínico


é de extrema importância. Nesta ação, o profissional deve
estar atento na investigação do histórico do atendido; no
olhar para técnicas para observação do comportamento
para formulação de hipóteses; na escolha dos instrumentos
e bateriais de teste de hipóteses (avaliações) que indicarão
um parecer diagnóstico; da formulação de intervenções
mensuráveis (passiveis de marcação da precisão), ou seja, dos
pontos, velocidade de processamento e execução, que está
relacionado ao tempo que a pessoa leva para fazer a tarefa;
e por fim, do reteste para verificar evoluções na função.

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CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A evolução das tecnologias, pesquisas e
conhecimentos em neurociências tem
possibilitado uma ferramenta excelente de
trabalho comportamental baseado em evidencias
e mensuração de resultados. Acompanhe
periodicos da área, leia livros de autores e editoras
consagradas, troque informações com seus
professores e ex-professores, monte grupo de
estudos, faça novos cursos e se recicle sempre.

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RECOMENDAÇÃO
DE CURSOS
Gostou do conteúdo? Podemos recomendar alguns cursos que
proporcionam ao profissional o conhecimento sobre o funcionamento
do cérebro e a sua relação com o comportamento:

Pós-Graduação em Neuropsicologia Clínica


Apropriado para psicólogos, o objetivo do curso de Neurpsicologia Clínica é possibilitar a
construção de conhecimentos relacionados a aplicação das neurociências no entendimento
do comportamento humano, visando uma leitura cientifica e pautada em evidências para
construção de algoritmos confiáveis na habilitação, reabilitação e otimização funcional.

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Recomendação de Cursos

Ocorrem em um final de semana por mês

Como funciona o curso Curso Presencial

de Pós-Graduação
em Neuropsicologia Contextualização da teoria x prática

Clínica do Censupeg
Professores de referência que se deslocam
de outros locais do Brasil para a cidade

Enfoque nas questões de aprendizagem

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Recomendação de Cursos

Motivos para cursar Neuropsicologia Clínica


pelo Censupeg

O Prof.
Me. Cristiano
Curso com Pedroso, psicólogo,
desenvolvimento pedagogo e mestre
Curso dinâmico
de projetos para em distúrbios do
com aulas teóricas e
intervenções com desenvolvimento e
práticas
estimulação neurociências e
cognitiva comportamento,
Excelência da ministrará aula
equipe docente: na turma
Professores com larga Qualidade de
experiência profissional, ensino Censupeg,
a maior parte dos baseado nos
professores vem outras melhores programas
regiões do Brasil para acadêmicos da área
ministrar aulas na
turma

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Recomendação de Cursos

NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA

As diciplinas do curso de pós-graduação Censupeg apresentam eixos temáticos


que contemplam a especificidade de cada campo de atuação:

Módulo 1:
Introdução à Neuropsicologia e Técnicas de Exploração em
Neurociências

Módulo 2:
Neuropsicologia I: Cognição e Funções executivas

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Recomendação de Cursos

NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA

Módulo I Módulo II:


- Introdução à Neuropsicologia e Técnicas de - Neuropsicologia I: Cognição e Funções
Exploração em Neurociências executivas
- Psicofarmacologia e Neuropsicologia - Neuropsicologia II: Emoções e comportamento
- Neuropsicologia jurídica social
- Epidemiologia: Uso da Psicométrica, - Neuropsicologia III: Comportamento motor
Estatística Descritiva e Inferencial - Neuropsicologia IV: Linguagem
- Saúde mental, Deficiências, Transtornos e - Neuropsicologia Clínica: Instrumentos e
Genética em Neuropsicologia algoritmos
- Neuropsicologia da Infância, do Adulto e do - Avaliação e Intervenção em Neuropsicologia
Envelhecimento Clínica
- Laboratório de Projetos e Estudos de Campo - Estágio I, II, III e IV(****)
em Neuropsicologia(**) - Metodologias Ativas de Aprendizagem em
- Neurofisiologia e Neuroanatomia funcional(*) Didática no Ensino Superior (*)

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Recomendação de Cursos

NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA

Módulo III:
- Metodologia da Pesquisa (*)
- Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

(*) Estas disciplinas acontecem pautadas na Metodologias Inovadoras de Aprendizagem e são oferecidas no AVA – Ambiente
Virtual de Aprendizagem acadêmico.
(**) Esta disciplina ocorre extraclasse com a socialização em sala de aula.
(***) O Módulo opcional estará disponível no portal do acadêmico, mediante rematrícula no curso e aceite em Contrato de
Prestação de Serviços com valores adicionais.
(****) Carga horária do curso destinada para produção do Relatório de Estágio e atividades de campo.

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Recomendação de Cursos

NEUROPSICOLOGIA CLÍNICA

Quer saber como cursar a Pós-Graduação em


Neuropsicologia de forma presencial?

Encontre a unidade do Censupeg mais


próxima através do link:

http://censupeg.com.br/onde-estamos

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Referências

Cattell, R.B.&Horn, J.L. (1967). Age differences in fluid and crystallized


intelligence. ActaPsychologica.

Kandel, E. R., Hudspeth, A. J., Jessel, T. M., Schwartz, J., &Siegelbaum, S. A.


(2014). Princípios de neurociências. (C. Dalmaz, & J. A. Quillfeldt, trads.).
Porto Alegre, RS: AMGH (5 ed.).

Lezak, M.D., Howieson, D.B., Loring, D.W., Hannay, H.J., Fischer, J.S. (2004).
Neuropsychological Assessment. Nuw York: Oxford. (4 ed.).

Conceitos extraídos do capitulo 01 do livro “PRINCÍPIOS DE


NEUROCIÊNCIAS” (Kandel, E.R.; Schwartz, J.H.; Jessel, T.M.; Siegelbaum,
S.A.; Hudspeth, A.J.) 5ª Edição de 2014.

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Autor

Cristiano Pedroso
Para conhecer um pouco da trajetória acadêmica
profissional, acesse o currículo lattes em:
http://www.lattes.cnpq.br/1781307256207319

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