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Psicanálise I

Jéssica Patricia de Oliveira da Costa

UM TIPO ESPECIAL DE ESCOLHA DE OBJETO FEITA PELOS HOMENS


(CONTRIBUIÇÕES À PSICOLOGIA DO AMOR I) (1910) – Vol. XI

A primeira precondição da escolha de objeto que ocorre no homem é que deve


existir uma terceira pessoa de forma que ele nunca escolherá uma mulher que não tem
compromisso e que não possa, então, reivindicar para si sua posse.

A segunda ocorre menos frequentemente e muitas vezes em conjunção com a


primeira. Esta condição é de que a mulher para ser levada a condição de objeto amoroso
deve ser sexualmente de má reputação, tendo a fidelidade e integridade colocada em
dúvida. Seria o “amor à prostituta”.

Enquanto a primeira condição é uma oportunidade de gratificar impulsos de


rivalidade e hostilidade em relação aos homens, a segunda está relacionada a experiência
de ciúme, enquanto uma necessidade para amantes desse tipo. A mulher só adquire valor
quando conseguem sentir ciúmes.

A terceira precondição parece constituir um desvio da característica do amor


normal de buscar uma mulher com integridade sexual. O valor dessa mulher é reduzido
casos tenha qualquer aproximação com característica próxima da prostituta. Os homens
que se relacionam com essas mulheres sentem que elas são as únicas pessoas possíveis
de se amar. O amante se faz uma alto exigência de fidelidade, mesmo que na realidade
por vezes seja transgredida.

A quarta trata da condição de salvar a mulher amada. O homem se convence que


a mulher precisa dele, salva-a portanto, não a abandonando. Alguns se esforçam para
manter a mulher pela qual estão apaixonados, no caminho da virtude. Emprestando a elas
traços da sua própria constituição.

As escolhas de objeto tem a mesma origem psíquica nos amores das pessoas
normais. Vem da fixação infantil dos sentimentos de ternura pela mãe. No amor normal,
apenas algumas características que lembram a mãe sobrevivem, por exemplo, a
preferência que homens jovens demonstram por mulheres mais velhas. Nos tipos que
descrevemos, a libido ficou por muito tempo ligada a mãe, mesmo depois da puberdade,
que as características maternas permanecem nas escolhas de objeto elegidas mais tarde.
Todas essas são substitutas para a mãe, facilmente reconhecível.

O menino inicialmente acredita que seus pais são exceção na prática da relação
sexual. Quando ele aceita que sua mãe também pratica o ato sexual, percebe que a
diferença da mãe para uma prostituta não é grande, pois elas fazem a mesma coisa. Ele
não pode então perdoar a mãe por o trair com seu pai, considerando o ato como
infidelidade. Essa fantasia então o acompanha.

O tema do salvamento aparece quando por ser uma pessoa volúvel e infiel, a
pessoa amada pode se colocar em situações perigosas. O amante então deve se esforçar
para proteger do perigo, combatendo as tendências más e recobrando a virtude.

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