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Os Dez Mandamentos para os

pais Desconhecido
Diga o que a criança deve fazer, em vez de dizer "não faça isso".
Educar é corrigir. Corrigir é substituir uma forma de reação
inconveniente por uma adequada. Dizer apenas "não faça isso"
é dar uma ordem negativa. A criança tem prazer na ação. Para
desviá-la da ação inconveniente é preciso sugerir-lhe a ação
conveniente, a fim de não privá-la do prazer de agir.
Não diga que uma coisa é má apenas porque lhe aborrece.
A qualificação de uma coisa em boa ou má é importante para a
criança na formação da as capacidade de julgamento. Não
deve ser feita com fundamento apenas na tendência afetiva
momentânea de quem faz. Se é má, cumpre dar a razão de
modo compreensível para a criança, e esta razão deve estar
na coisa em si e não no agrado que nos causa.
Não fale da criança em sua presença, nem pense que ela não escuta,
não observa, nem compreende.
A criança se sente objetivo da atenção dos adultos, quer
quando a elogiam, quer quando a censuram, desenvolve uma
excessiva estima de si mesma, que a levará a procurar essa
atenção de qualquer maneira, e a sofrer quando não a
consegue.
Não interrompa o que uma criança está fazendo, sem avisá-la
previamente.
A criança tem prazer na ação. Interrompe-la subitamente é
causar-lhe violenta emoção de natureza inibidora. Se é
necessário interrompê-la proceda de modo que se evite a
emoção de surpresa.
Não manifeste inquietação quando a criança cai, ou não quer comer,
etc. Faça o que for necessário sem se agitar e alarmar-se.
A inquietação alarmada em torno de qualquer episódio da via
de uma criança serve, apenas, para ampliar o tom emocional
do acontecimento. Cumpre, ao contrário, considerar as coisas
com naturalidade, para que nela se desenvolva a capacidade
de dominar suas próprias emoções.
Ocupe-se dos interesses e necessidades da criança, em vez de
somente demonstrar amor acariciando-a constantemente.
O carinho físico é agradável para quem o dá e recebe, mas
pode não corresponder aos interesses e necessidades reais da
criança: Deus, amor, aceitação, significado, apreciação,
segurança, pertencer, ensino, elogios, disciplina e etc.
Vá passear com a criança, em vez de levá-la para passear.
A criança, por suas deficiências naturais, é uma dependente.
Quanto mais cedo se anular em seu espírito tal sentimento de
dependência tanto mais rapidamente se completará o
sentimento de que se basta a si mesma. "Levá-la para
passear" é colocá-la na dependência da iniciativa alheia. "Ir
com ela passear" é associar-la à iniciativa e à ação, o que lhe
dará mais prazer.
Não faça sermões morais à criança pequena.
As expressões de conteúdo moral são incompreensíveis para a
criança pequena, porque são abstratas. Os "discursos" e
"sermões" que as contenham valem somente como expressão
inteligível de uma estado de espírito que ela não compreende e
que a alarma.
Sempre cumpra as suas promessas.
Para a criança, prometer é começar a realizar. Se a promessa
não se cumprir, haverá uma frustração como se a criança
houvesse sido privada de alguma coisa, o que se dá em seu
espírito origem à descrença.
Sempre diga a verdade para a criança.
A mentira até pode ser aceita socialmente, mas para a criança
é uma desilusão e destrói a autoridade como fonte de
conhecimentos e fonte da verdade.

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