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Seleção de Materiais Aula14

Professora Kaori
Seleção de Materiais Aula14
Engenharia Mecânica

Seleção de Materiais Com Forma

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Engenharia Mecânica

Seleção de Materiais e Forma


• Conceito de índice de performance incluindo forma como
uma variável
• Quando dois materiais estão disponíveis com diferentes
formas de seção e o design é um em cada forma (Ex: uma viga
em flexão) surge um problema:

Como escolher, a partir um grande range de materiais e de


formas de seção um que maximize a performance?

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Seleção de Materiais e Forma


Ex: Bicicleta, onde grande parte do quadro é carregada em flexão

Pode ser de madeira ou aço?


- Aço pode ser feito com tubos mais finos
que a madeira
- Madeira tem seção sólida e é mais leve e
mais rígida que o aço
- Ligas de magnésio em seção com formato
de I são leves e resistentes

A resposta é que aquela que possuir melhor


combinação material/forma

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Seleção de Materiais e Forma


• A forma será uma variável
• Novo termo (Fator de forma) aparece durante a formulação dos índices.
A melhor combinação material-forma
dependerá do tipo de carregamento:
• Tensão axial: a área de seção
transversal é importante mas a forma
não (todas as seções com a mesma
área irão carregar a mesma carga)
• Flexão: seções ocas ou em forma de I
são melhores que seções sólidas.
• Torção: tubos circulares são melhores
que seções sólidas ou em forma de I

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Seleção de Materiais e Forma

• Encontrar a melhor forma: definir o fator de forma (ɸ) p/ cada


carregamento
• É adimensional e mensura a eficiência estrutural da forma de seção.

Ex: viga leve e rígida sem considerar forma → 𝐸 2 /𝜌
1
Ex: viga leve e rígida considerando forma → (𝐸ɸ) Τ2 /𝜌

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Fatores de forma
• Extensão elástica: tensão axial
• Determinada carga depende da área de seção (A), mas não de
uma forma.

• Flexão e torção elástica: A área entra na equação através do


segundo momento da área I sobre o eixo de flexão (eixo x):

𝐼𝑥𝑥 = න 𝑦 2 𝑑𝐴
𝑠𝑒𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛
Onde y é a medido perpendicular ao eixo de flexão e dA é diferença de
elemento de área em y.

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Fatores de forma
• Fatores de forma para diferentes tipos de carregamento:
– ɸ𝐵 𝑒 para flexão elástica de vigas (elástico)
– ɸ 𝑇 𝑒 para torção elástica de eixos (elástico)
– ɸ𝐵 𝑓 para flexão plástica ou até a fratura de vigas (falha)
– ɸ 𝑇 𝑓 para torção plástica ou até a fratura de eixos (falha)

Todos os quatro fatores de forma são definidos de modo que


sejam iguais a 1 para uma barra sólida com uma seção
transversal circular

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Flexão e torção elástica

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Fatores de forma
• Flexão e torção elástica:
O primeiro fator de forma para flexão
elástica é dado por
𝑒 4𝜋𝐼
ɸ𝐵 = 2
𝐴

Adimensional e depende apenas da


forma: vigas pequenas e grandes
possuem o mesmo valor de ɸ𝐵 𝑒

Seções retangulares possuem fator de forma ɸ𝐵 𝑒 =2


Seções em formato de I possuem ɸ𝐵 𝑒 =10
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Sólidos com seções


equiaxiais (círculos,
quadrados, hexágonos)
possuem valores de ɸ𝐵 𝑒
próximo a 1.

Seções alongadas, ocas ,


seções em I ou onduladas
para tubos finos podem
possuir valores de ɸ𝐵 𝑒
acima de 30.

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Fatores de forma
• Fator de forma para torção elástica fica definido como:
𝑒 2𝜋𝐾
ɸ𝑇 = 2
𝐴

Assim como antes, para sólidos com seções equiaxiais (círculos,


quadrados, hexágonos) ɸ 𝑇 𝑒 é próximo a 1.

Para outras seções, ɸ 𝑇 𝑒 é maior.

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Falha em flexão e torção

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Fatores de forma
• Falha em viga: a forma entra através do módulo 𝐼/𝑦𝑚
• O fator de forma é calculado por:
16𝜋𝐼 2
ɸ𝐵 𝑓 = 2
𝑦 𝑚𝐴3

As expressões para ɸ𝐵 𝑒 e ɸ𝐵 𝑓 são similares em valores para a


mesma forma.

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Fatores de forma
• Falha em torção: o problema é mais complicado
• Para seções circulares (tubos e cilindros) a tensão de cisalhamento 𝜏 é
máxima na superfície exterior, à distância radial 𝑟𝑚 do eixo de flexão
𝑇𝑟𝑚
𝜏=
𝐽
T é o torque, J/𝑟𝑚 em torção (mesmo que I/𝑟𝑚 em flexão)
Para seções não circulares com extremidades que são livres para deformar, a
tensão máxima de superfície é dada por:
𝑇
𝜏=
𝑄

Onde Q (em m³) = I/𝑟𝑚

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Fatores de forma
• Fator de forma ɸ 𝑇 𝑓 por falha em torção
𝑓 4𝜋𝑄2
ɸ𝑇 =
𝐴3
Para um eixo com seção circular sólida, ɸ 𝑇 𝑓 =1

Genericamente, formas que resistem ao aparecimento da deformação


plástica de forma eficiente são eficientes em resistir a plasticidade
total também.

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Fatores de forma
• Carregamento axial e encurvadura da coluna:
• Uma coluna, carregada com compressão, dobra quando a
carga excede a carga de Euler:

𝑛2 𝜋 2 𝐸𝐼
𝐹𝑐 =
𝑙2

n é uma constante que depende das restrições finais


A resistência à dobra depende de I e o fator de forma apropriado
(ɸ 𝑇 𝑒 ) é o mesmo que para a equação de flexão elástica

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Limites para fatores de forma

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Fatores de forma
• Limites para fatores de forma

• O range de fatores de forma para um dado material é limitado pelas


restrições de fabricação ou pela solicitação local.
• Aço: pode ser desenhado no formado de tubos com paredes finas
ou conformado por laminação, dobramento ou soldagem em outras
formas eficientes.
• Compósitos: limitados pela dificuldade em se produzir formas com
paredes finas.

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Fatores de forma
• COMO SÃO ENCONSTRADOS OS FATORES DE FORMA
• Forma, rigidez e resistência
Os fatores de forma estão relacionados com a eficiência da forma de seção
em resistir a deflexão e a falha.

Para uma viga com comprimento (l) e fator de forma (ɸ𝐵 𝑒 )


A rigidez (força por unidade de deslocamento) é
𝐶1 𝐸𝐼
𝑆𝐵 = 3
𝑙

𝐶1 é uma constante que depende de detalhes do carregamento

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Fatores de forma
• Forma, rigidez e resistência
Para uma viga com seção circular sólida e comprimento (l) e área A
(peso/unidade de comprimento) é
𝐶1 𝐸𝐼𝑂
𝑆𝑂 = 3
𝑙
A razão das duas rigidez (usando 𝐼𝑂 = 𝜋𝑟 4 /4 = 𝐴2 /4) é

𝑆 𝐼 4𝜋𝐼
= = 2 = ɸ𝐵 𝑒
𝑆𝑂 𝐼𝑂 𝐴

Desta forma, uma viga com ɸ𝐵 𝑒 = 9 possui uma rigidez 9 x > para o mesmo
peso que uma seção circular sólida
.
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Fatores de forma
Os fatores de forma para falha avaliam o ganho na carga de falha alcançado
pela moldagem da seção desde que a falha local não ocorra primeiro
A carga de falha de uma viga com comprimento l e fator de falha ɸ𝐵 𝑓 é:
𝐼 𝜎𝑓
𝐹𝑓 = 𝐶2
𝑦𝑚 𝑙
Para uma viga com seção circular com o mesmo comprimento e área A
𝐼𝑜 𝜎𝑓
𝐹𝑓 = 𝐶2
𝑂 𝑦𝑚𝑜 𝑙

3/2
A razão usando 𝐼𝑂 /𝑦𝑚𝑜 = 𝜋𝑟 3 /4 = 𝐴𝑜 /4𝜋1/2 é
𝐹𝑓 4𝜋1/2 𝐼
= 3/2 = (ɸ𝐵 𝑓 )1/2
𝐹𝑓𝑜 𝐴 𝑦𝑚
Uma viga com ɸ𝐵 𝑓 = 9 é 3 vezes mais forte que um sólido circular.
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Índices de desempenho que


incluem forma

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Índices de desempenho que incluem forma


• A combinação de máxima performance para um material e a forma
para um dado carregamento é semelhante ao método sem forma,
incluindo uma etapa que trará a forma

• Tensão axial de tirantes: a habilidade de aguentar uma carga F sem


curvar ou falhar depende apenas da área de seção, mas não da
forma.

• Os índices de desempenho para rigidez com peso mínimo, E/ρ, são


válidos para todas as formas de seção.

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Índices de desempenho que incluem forma


• Flexão elástica de vigas e torção de eixos:
• Considerando a seleção de um material para um eixo de rigidez 𝑆𝐵 ,
comprimento l, e de massa mínima, m.
• Assumindo que os materiais disponíveis possuem formas de seção
diferentes. A massa m de um feixe de comprimento l e área de seção A é
𝑚=𝐴𝑙𝜌

𝐶1 𝐸𝐼
Sua rigidez de flexão é dada pela equação 𝑆𝐵 =
𝑙3
4𝜋𝐼
Substituindo I por ɸ𝐵 𝑒 e usando a equação ɸ𝐵 𝑒 = 𝐴2 fornece
2
𝐶1 𝐴
𝑠𝐵 = 𝐸 ɸ𝑒𝐵 3
4𝜋 𝑙

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Índices de desempenho que incluem forma


• Usando isso para eliminar A na equação 𝑚 = 𝐴 𝑙 𝜌 a massa para a viga
será:
1/2 1/2
4𝜋𝑙 3 𝑆𝐵 𝜌2
𝑚=
𝐶1 ɸ𝑒𝐵 𝐸

• Para vigas com a mesma forma, ɸ𝑒𝐵 é constante, a melhor escolha é o


material com o maior valor de 𝐸1/2 /𝜌

• Comparando duas vigas de diferentes formas e materiais, a melhor


escolha é a que possui o maior valor do índice.
𝐸ɸ𝑒𝐵 1/2
𝑀1 =
𝜌

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Índices de desempenho que incluem forma

O mesmo resultado é válido para o encurvamento


elástico geral de uma coluna carregada axialmente.

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Índices de desempenho que incluem forma


• Considerando o mesmo material para torção
• A massa m de um feixe de comprimento l e área de seção A é
𝑚=𝐴𝑙𝜌
𝐾𝐺
Sua rigidez de torção é dada pela equação 𝑆𝑇 = 𝑙

Onde G é o módulo de cisalhamento, e K foi definido anteriormente.


𝑒 𝑒 2𝜋𝐾
Substituindo K . Substituindo I por ɸ 𝑇 e usando a equação ɸ 𝑇 = 2
𝐴
fornece
𝐺 𝑒 𝐴2
𝑆𝑇 = ɸ
2𝜋 𝑇 𝑙

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Índices de desempenho que incluem forma


• Usando isso para eliminar A na equação 𝑚 = 𝐴 𝑙 𝜌 a massa para a viga
será:
1/2
𝜌2
𝑚 = 2𝜋𝑙 3 𝑆𝑇 1/2
ɸ𝑒𝑇 𝐺

• A melhor combinação forma/material é aquela que possui maior valor de:


1/2
ɸ𝑒𝑇 𝐺
𝜌2
• G é aproximadamente 3/8 E
1/2
ɸ𝑒𝑇 𝐸
𝑀2 =
𝜌
• Para eixos com a mesma forma o que possuir maior 𝐸1/2 /𝜌 será melhor

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Índices de desempenho que incluem forma


• Flexão de falha de vigas e torção de eixos:
• Uma viga carregada em flexão, deve suportar uma carga especificada F
sem falhar.
• A massa do feixe deve ser minimizada.
• Desconsiderando a forma: a melhor escolha é o material com maior
2/3
𝜎𝑓 /𝜌
𝜎𝑓 é a resistência a fratura do material.

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Índices de desempenho que incluem forma


• Quando a forma da seção é uma variável:
• A falha ocorre se a carga exceder a carga de falha.

𝐼 𝜎𝑓
𝐹𝑓 = 𝐶2
𝑦𝑚 𝑙

Onde 𝐶2 é uma constante que depende do carregamento (apêndice B).


𝑓 𝑓 16𝜋𝐼 2
substituindo I/𝑦𝑚 pelo fator de forma ɸ𝐵 da equação ɸ𝐵 = :
𝑦 2 𝑚𝐴3

𝐶2 𝑓 1/2
𝐹𝑓 = 1/2 ɸ𝐵 𝐴3 𝜎𝑓
4𝜋 𝑙

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Índices de desempenho que incluem forma


• Substituindo na equação 𝑚 = 𝐴 𝑙 𝜌 f
2/3 2/3
4 𝜋 1/2 𝐹𝑓 𝑙 𝜌3/2
𝑚= 𝑙
𝐶2 𝑓 1/2
ɸ𝐵 𝜎𝑓
• A melhor combinação material/forma é aquela que tiver
maior valor de
𝑓 1/3 2/3
ɸ𝐵 𝜎𝑓
𝑀3 =
𝜌
Para formas contantes, a melhor é a que possui maior valor de:
𝜎𝑓 2/3 /𝜌

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Índices de desempenho que incluem forma


• Torção de eixos: Um eixo deve suportar um torque T sem falhar.
𝑇
• Isto exige que T não exceda o torque de falha 𝑇𝑓 , da equação 𝜏 = 𝑄
𝑇𝑓 = 𝑄𝜏𝑓

𝑓 𝑓 4𝜋𝑄2
• Substituindo Q por ɸ𝑇 sendo ɸ 𝑇 = :
𝐴3

𝑓 1/2 3/2
ɸ𝑇 𝐴
𝑇𝑓 = 1/2
𝜎𝑓
4𝜋

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Índices de desempenho que incluem forma


• Onde 𝜏𝑓 , é a resistência de falha ao cisalhamento é substituída por
𝜎𝑓 /2 (resistência a fratura).
𝑀𝐼
• Usando isto para eliminar A em 𝜎 = 𝑦
𝑚
• A massa fica:
2/3
1/2
2 𝜌3/2
𝑚= (4𝜋 𝑇𝑓 )3 𝑙
𝑓 1/2
ɸ𝑇 𝜎𝑓
• A performance é melhora pela seleção de um material com maior
valor de
𝑓 1/3
ɸ𝑇 2/3
𝑀4 = 𝜎𝑓
𝜌

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Forma microscópica
(ou microestrutural)

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Forma microscópica (ou microestrutural)


• As seções mostradas nas tabelas anteriores mostram a
eficiência através da sua forma macroscópica.
• Esta eficiência pode ser alcançada em pequena escala, na
forma microscópica .
• Ex: madeira → componente sólido composto de celulose,
lignina e outros polímeros moldados em pequenas células
prismáticas que dispersam o sólido no eixo de flexão ou
torção do ramo ou tronco.
• Isso dá à madeira uma maior flexão de torção do que o sólido
do qual é feito.

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Forma microscópica (ou microestrutural)


• A eficiência agregada é caracterizada por um conjunto de fatores de
forma microscópica, ψ, com definições e características como ɸ.
• A característica da forma microscópica é que a estrutura se repete.
• O sólido microestruturado pode ser pensado no próprio material:
possui um módulo, a densidade, a força e assim por diante.

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Forma microscópica (ou microestrutural)


• Formas podem ser cortadas a partir dele que (desde que sejam grandes
em comparação com o tamanho das células) e herdar suas propriedades.

• Por exemplo: ao fabricar uma madeira de seção I (forma macroscópica) e


levar em consideração a forma microscópica, o fator de forma será o
produto do fator da forma micro e da forma macroscópica.

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Forma microscópica (ou microestrutural)


• Muitos materiais naturais têm forma
microscópica.

• Outros exemplos: ossos, caules e moluscos


têm estruturas que proporcionam alta
rigidez em baixo peso.

• Estruturas extensas com forma


microscópicas encontradas na natureza.

a) Estrutura semelhante a uma madeira de células prismáticas hexagonais.


b) Conjunto de fibras separadas por uma matriz espumada típica da palmeira.
c) Estrutura assimétrica de conchas cilíndricas concêntricas separadas por uma matriz espumada, como
o caule de algumas plantas.
d) Estrutura em camadas: painel sanduíche múltiplo, como a casca de peixe. Tem simetria ortotrópica.

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Forma microscópica (ou microestrutural)


• Fatores de forma microscópica (ψ)
• Considere a microestrutura de madeira
idealizada como uma montagem de células
bidimensionais infinitamente longas.
• A densidade geral da madeira é 𝜌∗ .
• As paredes de células sólidas têm uma
densidade 𝜌𝑆 (sólido).
• Como calcular a rigidez de um feixe retangular
de altura H, largura B e comprimento l?
• Isto dependerá do segundo momento da área

𝐼𝑥𝑥 = න 𝑦 2 𝑑𝐴
𝑠𝑒𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛

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Forma microscópica (ou microestrutural)


𝜌∗ 𝐻/2 2 𝜌∗ 𝐵𝐻³
𝐼𝑥𝑥 = 2 න 𝑦 𝐵 𝑑𝑦 =
𝜌𝑠 0 𝜌𝑠 12
• Onde 𝜌∗ /𝜌𝑠 é a densidade relativa da madeira
• Ela aparece deivod a fração sólida, portanto o elemento de área
Bdy contém uma área de sólido (𝜌∗ /𝜌𝑠 )Bdy.

• O fator de forma total da madeira será


𝑒 4𝜋𝐼𝑥𝑥 𝜋𝐻 1
ɸ𝑏 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 = 3𝐵
𝐴𝑠 𝜌∗ /𝜌𝑠

• Onde 𝐴𝑠 = (𝜌∗ /𝜌𝑠 )𝐵𝐻 é a área do sólido.

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Forma microscópica (ou microestrutural)


𝜋𝐻 1
ɸ𝑒𝑏 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 =
3𝐵 𝜌∗ /𝜌𝑠

• O 1° termo é o fator de forma macroscópico (ɸ𝑒𝑏 ) para um feixe retangular


de altura H e profundidade B
• O segundo termo é o fator de forma microscópico (𝜓𝐵𝑒 ) →Para madeiras
que variam de carvalho a balsa tem valores variando de 2 a 150).

• O fator de forma total é o produto dos fatores de forma


macroscópica e microscópica

ɸ𝑒𝑏 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = ɸ𝑒𝑏 𝜓𝑏𝑒

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Forma microscópica (ou microestrutural)


• Os outros materiais microestruturados podem ser tratados da mesma
maneira e com o mesmo resultado: o fator de forma total é sempre o
produto de duas contribuições,.

• Quando a seção de amostra contém muitas células prismáticas ou


camadas com o eixo do prisma normal ao eixo de flexão, o fator de forma
microscópica é sempre.

𝜓𝐵𝑒 = 𝜌𝑠 /𝜌∗

• onde ρ * é a densidade geral da estrutura e 𝜌𝑠 a do sólido .


• No limite de um sólido (quando ρ* = 𝜌𝑠 ) 𝜓𝐵𝑒 = 1

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Forma microscópica (ou microestrutural)


• A microestruturação pode ser usada para melhorar a rigidez na
torção (𝜓 𝑇𝑒 ), flexão (𝜓𝐵𝑒 ) e para melhorar a resistência nos dois
𝑓 𝑓
modos de carregamento (𝜓𝐵 e 𝜓𝑇 ).

• Conforme mencionado anteriormente, um material microestruído


pode ser considerado um novo material: possuem densidade,
resistência, condutividade térmica e assim por diante

• Os materiais microestruturados podem ser plotados nos Gráficos de


Seleção de Material e aplicam todos os critérios de seleção
desenvolvidos anteriormente

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Materiais moldados em
Cartas de Propriedades
de Materiais

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Materiais moldados em Cartas de


Propriedades de Materiais
• Materiais macro-estruturados, também, podem ser planejados de forma
útil em alguns dos gráficos.

• Flexão elástica, vai assim: reescrito como:


ɸ𝑒𝐵 1/2 𝐸/ɸ𝑒𝐵 1/2
𝑀1 = =
𝜌 𝜌/ɸ𝑒𝐵

• A equação diz: um material com módulo E e densidade 𝜌, quando


estruturado, comporta-se como um material com módulo
𝐸 ∗ = 𝐸/ɸ𝑒𝑏
• E densidade
𝜌∗ = 𝜌/ɸ𝑒𝑏

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Materiais moldados em Cartas de


Propriedades de Materiais
Gráfico E-ρ

• As propriedades do material estruturado


E* e p* podem ser plotadas sobre ele.

• A introdução da forma (ɸ𝑒𝑏 = 10, por


exemplo) move o material M de E,ρ para
E/10, ρ/10

• Os critérios de seleção são plotados na


figura como antes: um valor constante
do índice de 𝐸1/2 /𝜌

• A introdução da forma moveu o material


de uma posição e melhorou o
desempenho

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Materiais moldados em Cartas de


Propriedades de Materiais
• A seleção de materiais com base na resistência (em vez da rigidez) e um
peso mínimo usa o gráfico de resistência a fratura 𝜎𝑓 x densidade ρ.
• A forma é introduzida de maneira similar. O índice de desempenho para
falha na flexão pode ser reescrito como
𝑓 1/3 2/3 𝑓 1/2
ɸ𝐵 𝜎𝑓 𝜎𝑓 /ɸ𝐵
𝑀3 = = 𝑓
𝜌 𝜌/ɸ𝐵
• O material moldado comporta-se em flexão com uma resistência a ruptura:
𝑓
𝜎𝑓∗ = 𝜎𝑓 /ɸ𝐵
• E densidade:

𝜌
𝜌 = 𝑓
ɸ𝐵
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Materiais moldados em Cartas de


Propriedades de Materiais
𝑓
• Uma forma (ɸ𝐵 = 10) move um
material M ao longo de uma linha de
inclinação 1, levando-o, no esquema,
de uma posição abaixo da linha de
índice de desempenho para um acima.
to one above.

• O desempenho melhorou. A falha


torsional é analisada usando a falha
𝑓 𝑓
torsional (ɸ 𝑇 ) no lugar de ɸ𝐵 .

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Conclusão

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Conclusão
O designer possui dois grupos de variáveis ​para otimizar o desempenho de
um componente: as propriedades do material e a forma da seção.
Eles não são independentes.

A contribuição da forma é isolada


definindo quatro fatores de forma:
• ɸ𝑒𝐵 e é para flexão elástica e
flambagem de vigas
• ɸ𝑒𝑇 é para a torção elástica de eixos
𝑓
• ɸ𝐵 é para a falha plástica de vigas
carregandas em flexão
𝑓
• ɸ 𝑇 é para a falha plástica de eixos
torcidos

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Conclusão
• Os fatores de forma são números adimensionais que caracterizam a
eficiência de uso do material em cada modo de carregamento.
• Possuem o valor = 1 para seções circulares sólidas.
• Formas eficientes que dispersam o material longe do eixo de flexão
ou torção (feixes de I, tubos vazios, estruturas sanduíche, etc.) têm
grandes valores da forma fatores.
• A melhor combinação de material - forma é aquela que maximiza o
índice de desempenho
2 1
1 3
𝐸 𝑒 2
ɸ𝐵 𝜎𝑓3 ɸ𝐵𝑓
𝑀1 = 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑀3 = (𝑒𝑖𝑥𝑜𝑠)
𝜌 𝜌

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Conclusão
• A idéia de fatores de forma microestrutural (ψ) é introduzida para
caracterizar a eficiência, em flexão e torção, de estruturas celulares,
em camadas e outras de pequena escala, de natureza comum.
• Eles são definidos da mesma forma que os ɸs, porém de forma
repetida
• As estruturas com forma microscópica podem ser cortadas para dar
forma macroscópica

• Quando os materiais microestruturados (ψ) recebem a forma


macroscópica (ɸ), o fator de forma total é superior ao produto ɸ. ψ

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Dúvidas?

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Dúvidas?

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Estudos de Caso

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Vigas para suportes de


piso

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Vigas para suportes de piso


• É necessária uma viga para suportar uma carga de flexão especificada (o
"carregamento do piso") sem ficar flácida excessivamente ou falhar
• Deve ser leve para evitar cargas desnecessárias nas paredes e economizar
material.
• Tradicionalmente, as vigas são feitas de madeira com uma seção
retangular de 2:1 dando um fator de forma elástico de ɸ𝑒𝐵 = 2,1.
• O aço em formato de seção I poderia ser usado.
• As vigas de aço inoxidável possuem fatores de forma na faixa de 15 ≤ ɸ𝑒𝐵 ≤
25.

Os feixes de aço são melhores do que os de madeira?

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Vigas para suportes de piso


Modelo e a seleção:
• Considerando a rigidez
• A viga mais leve, para uma
dada rigidez, é aquele com o
maior valor do índice de
desempenho:
(𝐸ɸ𝑒𝐵 ) 1/2
𝑀1 =
𝜌

Dados para E, 𝜌, ɸ𝑒𝐵 ; e 𝑀1 são listados na Table 8 .1.


A viga de aço com ɸ𝑒𝐵 = 25 é um pouco melhor do que a madeira

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Vigas para suportes de piso


• Quanto a resistência a
melhor escolha para a viga
leve é a que maximiza
2 𝑓 1/2
(𝜎𝑓 ɸ𝐵 )
𝑀3 =
𝜌

𝑓
Dados para 𝜎𝑓 , 𝜌, ɸ𝐵 ; e 𝑀3 são listados na Table 8 .1.
A madeira é melhor do que o aço

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Vigas para suportes de piso


• Um material com módulo E e densidade 𝜌, quando moldado
apresenta:

E* = E/ ɸ e 𝜌 * = 𝜌 / ɸ onde ɸ = ɸ𝑒𝐵 .

• Carta E- 𝜌 : região pontilhada mostra o índice 𝑀1


• Está posicionada para deixar um pequeno subconjunto de materiais
acima dela.
• lie comfortable above the line; solid steel lies far below it.
Introducing the shape factors moves the wood slightly (the shift is
not shown) but moves the steel a lot, putting it in a position where
it performs as well as wood.

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Engenharia Mecânica

𝑀1 = (𝐸ɸ𝑒𝐵 ) 1/2 / 𝜌

Madeiras com seção circular


sólida (ɸ = 1) ficam
confortáveis acima da linha

O aço sólido está acima da


linha

Fator de forma move pouco a


a madeira e muito o aço,
colocando-o em uma posição
que funciona bem como a
madeira.
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Vigas para suportes de piso


• A resistência é comparada de forma semelhante.
• Um material com resistência 𝜎𝑓 e densidade ρ, quando
moldado:
𝑓
𝜎𝑓 /ɸ e ρ/ ɸ onde ɸ = ɸ𝐵 .
• Gráfico 𝜎𝑓 - 𝜌 com dados para as vigas de madeira e aço
• A linha pontilhada desta vez, é o índice:
𝑓
𝑀3 = (𝜎𝑓2 ɸ𝐵 ) 1/2 /𝜌

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A introdução da forma
desloca o aço. Desta
vez, o aço não funciona
bem

O aço tem um
desempenho menor
que a madeira.

Ambas as conclusões
são exatamente as
mesmas da Tabela 8 .1.

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Vigas para suportes de piso


Conclusão
• Por que a madeira é tão boa? Sem forma, ele
também é melhor do que o aço com forma.
• A sua estrutura celular aumenta o desempenho do
material em flexão.

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Vigas para suportes de piso


Conclusão
• Se as vigas de aço não são melhores que as de
madeira, por que usá-las?
• A madeira é um material variável e de tamanho
limitado.
• Quando as extensões são grandes, ou quando a
padronização é importante, o aço tem a vantagem.

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Longarinas para aviões


movidospelo homem

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Longarinas para aviões movidos pelo homem


• Ao projetar uma longarina
para um avião movido
pelo homem, o objetivo é
simples: a longarina deve
ser o mais leve possível e
ser rígida o suficiente para
manter a eficiência
aerodinâmica das asas.
• Resistência, segurança até
o custo, dificilmente
importarão.

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Longarinas para aviões movidos pelo homem


• Cerca de sessenta aviões movidos a homem voaram com sucesso.
• O plano tem duas partes principais: as longarinas transversais suportam as
asas e a longerina longitudinal suporta o conjunto da cauda.
• Ambos são carregados principalmente em flexão (a torção não pode ser
negligenciada, embora seja feita neste estudo).

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Longarinas para aviões movidos pelo homem


• A primeira geração de aviões foi construída de madeira.

• A segunda geração dependia de tubos de alumínio para a


estrutura de carga.

• A terceira geração atual usa longarinas de fibra de carbono /


epoxy, moldadas para formas apropriadas.

• Como ocorreu esta evolução? E quanto mais pode ir?

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Longarinas para aviões movidos pelo homem


O modelo e a seleção
• Buscamos uma combinação de material e forma que minimiza o peso de
uma dada rigidez de flexão. O índice de desempenho a ser maximizado
𝐸ɸ𝑒𝐵 1/2
𝑀1 =
𝜌
Para longarinas sólidas
(ɸ𝑒𝐵 ≈ 1), as madeiras,
em particular a balsa e
a abeto, são
extraordinariamente
eficientes
Os construtores de
modelos de aeronaves
as usam agora
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Longarinas para aviões movidos pelo homem


• Mas a tecnologia de desenho de tubos de alumínio de
paredes finas melhorou.

• O alumínio é mais rígido do que a balsa ou o abeto, mas


também é mais denso, o que o torna, como um sólido, muito
menos atraente.

• Como um tubo, no entanto, pode ser dado um fator de forma


que não pode ser reproduzido em madeira.

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Longarinas para aviões movidos pelo homem


• Um tubo de alumínio com um fator de forma ɸ𝑒𝐵
= r/t = 10 é tão bom como balsa ou abeto sólido
→ paredes mais finas.

• Há um limite, é claro: os tubos que são muito


finos torcerão (um flambamento elástico local).

• Isso estabelece um limite superior para o fator de


forma, que para alumínio é cerca de 25.

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Longarinas para aviões movidos pelo homem


• Na última década, houve um desenvolvimento adicional:
tecnologia de fibra de carbono.

• Sólidos: são quase tão eficientes quanto o abeto.


• Adicionando a forma: melhores do que qualquer um dos
materiais concorrentes.

• A tecnologia de compósitos permitem fatores de forma de


pelo menos 10, o que dá um aumento no desempenho que -
apesar do custo - atraente para os construtores de planos.

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Os valores de E * e ρ *
são plotados no
gráfico.

A superioridade de
ambas as tubulações
de:
• Alumínio com ρ = 20
•CFRP com ɸ = 10

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Dúvidas?

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