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Memórias da Espécie.

A entrada do instante,
em conjugada observação,
dos simples significados,
a curta distância,
do corpo imediato,
(e no anterior pensamento)
que deixa uma coloração pesada.

(alguns momentos matinais da espécie.)

Desagradava, era, ficava incompreensível, tomasse de vez a via das formas e essa
natural queda dos olhos deixaria de comunicar-se da informal sensação que antes
corria numa fácil liberdade, de qualquer maneira ainda não tinham surgido os sorrisos
nesta imobilidade inicial, nesta instituição do momento, valia por si o ensaio (da
extracção) de tais significados, que, assim alterados, se não apresentavam evidentes,
antes, buscavam uma recordação, o deixar-se um fio, uma posição, era, como se ao
deslumbramento se sucedesse o esforço ou ao recaído contacto desses pensamentos
se seguissem as reinvestidas dos corpos físicos, como se nessa fronteira apenas se
sobrevivesse à força e a custo de uma desconexa insistência, física até, decidira-se logo
que apercebera as modalidades em jogo, era, um exaurir ao fim desse combate entre
sombra e luz nos conglomerados de resíduos que flutuavam como que colocando-se
ao alcance de uma qualquer chave que os libertasse, pesava, o que instantes antes
fluía, e ao cair no choque da vigília ficava, assim, em cor do peso ao olhar interior, era,
como o sentido da permanência que se misturasse às decisões do dia, este processo,
em tudo mais que uma razão, talvez uma razão obscura, muito mais que um
mecanismo, a sombra de uma face, a figura dos mecanismos da permanência em
estranho resfolegar das posições imóveis, a esta mudança, chamemos-lhe assim, e
agora que timidamente por si passavam as primeiras luzes, não podia furtar-se a
tensão que desses momentos ficara em matéria pesada, como que num quadro que,
chegara formalizar-se, funcionara decerto o olhar das mais obscuras correntes, que
passavam e, pela primeira vez, fazia-se dentro e fora esta espécie, com e sem, efectivo
significado, talvez tudo se perdesse em breve sem que se definisse pensava enquanto
todas as fibras desse pensar latejavam reunidas num único local, era, assim presente,
como um estado unilateral do corpo, uma resistência de primeira ordem que exercia a
sua ditadura ali desvelada em compasso, em controlada repetição, era, o tempo feito
corpo inexplicável numa absurda urgência da inexistente explicação, agora,
aproximava-se um contacto, uma distensão, a marcação do lugar, o pensamento do
combate, não era concerteza o tempo das construções e tão pouco das reuniões,
pensava de novo, este ensaio da tempestade apenas deixara uma observação eficaz,
uma recusa, já não recordava, tudo surgia numa perda.

Que horas serão, disse, está um dia bonito.

A noite ao acontecer dos cadáveres.


Os cachos da matéria,
na pele dos corpos,
em raio de luz,
traçado a toda a largura,
da força do acto,
dos requeridos costumes,
por danças de cor e perturbação,
continuamente,
as vozes doces, iradas.

(algumas deambulações da espécie).

Era talvez uma falta, seria uma disposição, um resultado, certo tipo de diversão
mecânica, não se justificaria qualquer tipo de consideração sobre o assunto, (achava),
faltaria actualidade, no sentido próprio, a esse procedimento das palavras, no fundo,
pensou, tratar-se-ia apenas de uma certa sobreexposição que assim transbordava em
notada imprecisão e assumia a marcada relevância do acto fundamental de emergir,
não a imprecisão, entenda-se, mas a sua notação, nos dois sentidos, quer dizer, a
contínua actualidade do movimento à força do mesmo que conhecera as chamadas do
acto e como se perdia assim toda uma contenção no dispersar desses momentos,
agora, pensava ainda, queria os lugares frescos, velhos, não era tanto um suspiro,
antes, o ponderar de um pensamento objectivo, pareciam esgotadas todas as janelas
da frase curta, disse consigo, talvez todas tivessem sido abertas, olhadas, o que era
bom sinal, achava, mas como designar, então, estas novas partes, inquiria-se
displicente, teria inadvertidamente ultrapassado alguma dessas janelas dando-se
assim, sem que disso se desse conta, no meio de novas paisagens, julgava que não,
mas como mudavam-se as imagens em querer, sucediam por instantes, apenas a razão
lhe parecia escapar, infinitamente, depois era mais logo, a noite caíra, e nesse estado
simples, em que as fontes únicas precipitam-se, um dia, atirava o tempo,
(desacelerado), e os olhos batiam segredos que fosse em vão todo um preencher (em
tédio) desses instantes, como nada, como se entre esses dois mundos se sentasse e
esperasse, desperto, admirável, o continuar dum jogo de conteúdo, extenso, que aos
primeiros acordes ainda não deixara qualquer sinal de uma aproximação do peso que,
por vezes, ostenta-se em interioridades do querer, agora, queria tudo o que não fosse
e antecipava o exercer dessa prorrogativa no outro lado da (tal) imprecisão, seria
talvez tempo dessa questão, sorriu, dava-se conta dessa investida e atentava o que era
dentro e fora, a deslocação das polaridades, o que queria dizer-se um momento, era,
como se registara o próprio registo numa direcção, luz, a noite pensava, era propícia
ao deixar-se e apreendia o que era uma volta, o que significava um teatro, o que era o
marcar da memória pela palavra, pouco tempo permanecia, evitava todas as
conclusões da divisão, talvez o tempo desacelerasse ao mais ínfimo tempo actual,
enfim, talvez o momento da exaustão fosse o tal ponto acidental, quem sabe, talvez
não tivesse que haver uma razão, naquele sentido que justifica, afastava todas essas
atenções e dissimulava as palavras, quando dessa vez se decidiu ao avanço não era
tarde, ligou, bateu quase que compulsivamente o tempo e riscou, nada, por momentos
pensou nas ideias, o estrito esqueleto da imagem colorida, a pincelada total, nada
disso interessava agora, não havia imagem nem forma e o ter notado, se tal coisa
existisse, seria assim, como o vazar o vazio, avançava, acentuava a repetição, era como
se o acelerar da marcação caminhasse junto à observada desaceleração, a vida num
instante pensou, sabia o que era, resistia à tentação dos altares do tempo notado,
nada, a disposição era quase caótica, o traço perdia-se na pressa da música que
compassava todos os movimentos, fazia-se ínfima a notação - “quando no quarto
branco da charité” – (pensou), de novo as arestas e o contraste, ali não havia
conversão possível, nada – cento e quarenta filas de espera – (alterou) - um pouco
d’algo mais nos cabos do fim do mundo – (qual fora) - a erradicação de todos os
embustes – (olhou), aquela antiga reinstalação da grafia - quatrocentas vagas na
direcção das encostas – (um dilúvio pensou), a significação de um mecanismo que
anuncia, adverte, esconde, o que vem a dar no mesmo, revela: sem uma certa
utilidade dos actos não estamos aptos a sobreviver “naquilo a que chamamos, este
mundo” – (recitou consigo), de qualquer forma, disse, a mensagem parece bem clara:
uma única coberta de todos os envios enquanto único – e, assim sendo, (sacudiu mais
um cigarro), julgava ter compreendido, (continuou) - pois quanto mais o alcance é ser
– (exclamou), os mais recentes emblemas faziam por entrar na festa, então, deixou a
matéria ao acaso, qual disposição dos objectos e pensou, finalmente um diálogo.

Por quanto das alturas tira-se


uma sombra ao contar dos minutos
que passam quanto baste das palavras vãs
vá-se a correr
aos campos da híbrida maresia.

Sorriu - “híbrida maresia” parece-me um pouco excessivo, rebuscado … ridículo até.

E solta tanto o parecer


quanto mais diz-se dessa matéria
longe, multiforme,
na distância de todas as remadas,
na consolação das garrafas vazias só,
como as fileiras
do sangue derramado dos heróis.

Fez uma careta - bom, o resto ainda vá, mas “o sangue derramado dos heróis” … bem
– disse – até pode ser que tudo isso seja muito significativo, não o duvido, mas é, de
facto, de uma pobreza estética confrangedora, para não dizer mais.

(alguns devaneios da espécie).

Era a questão. Obviamente sabia do que se tratava mas, estranhamente, o seu pudor
chegava ao extremo de nem sequer o escrever, chamava-lhe pudor nesses tempos.
E era no entanto, e de facto, um “objecto” dividido. Seriam então duas questões? Já
por aí tinha ido - os “pontos de vista da matéria” - e diga-se, nem sequer pensava
muito nisso, todo esse assunto lhe aparecia bastante esvanecido, apreendido, quer
dizer, era apenas um - seja o que for um ponto vista, ou um objecto. O que sempre
surgia era, então, um último movimento, cada vez mais distante, próximo, era nesses
momentos que perguntava pelo tempo, talvez fosse significativo, pensou, esse
aparecer das intransponíveis distâncias às portas do movimento final, como se a
presença do limite lhe franqueasse as vastidões do vazio e a ocasional linha de
perfuração contada, por mais que uma vez tinha pensado nessa aproximação que
culminava em afastamento, ou vice-versa, tinha chegado ao mesmo lugar de sempre,
os magnetizados termos do objecto, o paradoxo, claro. O tal objecto dividido, ou não,
dos pontos de vista. Concluiu: tratar-se-á então, apenas, de uma efectiva
desaprendizagem, uma posição sem imagem - se é que se pode assim falar da posição
fundamental - quer dizer, sempre ao primeiro momento se precipita um movimento
inverso, um funcionamento (de facto) que tem, como invariável resultado, uma cada
vez maior definição dessa “não imagem”. O facto é que lhe não discernia o
fundamento profundo, dissimulava, não lhe suspeitava um fim, antes, toda a
racionalidade repugnava-se dessas conclusões e talvez daí o predomínio da frase curta,
irreflectida, como se, encerrado em tal racionalidade, tivesse que forçar a passagem, o
seu aparecer, mesmo que fosse assim, irreconhecível. Assim, era um estado de
contínua inferência, todas as tentativas do vazio que perdiam-se sem chegar a ganhar
“forma”, significação, uma direcção contrária dos mundos que perpetuava os instantes
suspensos na face da agonia, daí os cíclicos vómitos das palavras, pensou, como levar
os dedos à garganta e forçar uma leitura das entranhas, uma adivinhação, alguns
breves instantes de definição de imagem que consumia-se em manifestações de
segunda ordem, seria? Nada do que era mundo notava, como se tivera caminhado
uma longa linha estreita e adivinhasse o ponto do combate. Sabia com toda a certeza
do que se tratava. Interrogou-se então: o que era afinal um semelhante? Tinha
avistado alguns nesse percurso e nunca se perdera em considerações de um
conhecimento efectivo, talvez ali se não tratasse de conhecimento mas sim de
reconhecimento, determinou - como poderia conhecer o que quer que fosse, pensou
sorridente. Um estender do tempo ao “infinito”, isto, nada tinha de metafísico ou
transcendental, observara, os corridos olhares do mundo em busca das aderências
perdidas. Lançara-se desenfreado, tardava, talvez tivesse chegado, enfim, talvez fosse
assim, talvez nada.

Surtos da matéria
em busca dos vasos receptores,
de todas as circunstâncias,
de um movimento a decidir,
no lugar,
das cisternas de alta pressão,
em desencadear de qualquer coisa,
já mais distante das palavras,
e da figura,
mas ainda um corpo,
a rebater as invasões da matéria,
como nas asas de um descontrolado voo que caísse em piques a fundo encerrado,
em todas as formas da separação,
nas grandes e coloridas palavras,
de um fogo dentro, inesgotável,
e uma chuva fresca,
que caísse o corpo incandescente,
apaziguava o consumo eléctrico num sentimento estendido que perdia os seus traços
de imediata presença, distenso, metódico, refrigerado em palavras, escapava todas as
alavancas: o sentido, o combate, o desejo, a extensão, a queda … todas as entradas
apenas pretendiam, se alguma coisa pretendiam, uma exaustão,
todas as presenças do vazio,
nas indistintas multidões da luz,
faziam-se presentes,
como num traço melódico,
que subitamente surgisse,
na curta frase,
ao trespassar do vazio,
por certas musicadas linhas,
que ficam,
como as suspensas frases,
de um mecanismo sonâmbulo,
e era uma disposição externa agora, as curvas de uma entoação melódica que
alternadamente insinua os acréscimos da (pesada) necessidade, motivos de um
movimento, fácil, subtil, desnudar de uma observação, palavras, música e silêncio, em
alternância do apelo simples que continua a necessária e permanente guerra, como
que pensasse uma subtracção dos movimentos do embalo,
num silencioso correr,
na marca de todos os limites,
as vozes e o silêncio,
em chamadas do choque falaz,
como foram recipientes do acto que reage, vocifera, os contornos do real, as fontes de
um movimento perpétuo,
não deixaria espaço,
a razão, o desígnio,
a toda uma função preenchida,
nos incógnitos viajantes,
que deixam traços de sombra,
vasos de amor e ódio,
(a passagem dessas sombras seria uma qualquer suposta visibilidade estranha),
apenas uma questão,
ficava urgente,
por acabar,
nos compassos do vazio,
que continha,
as frases soltas do desvelar.

(algumas, breves, considerações da espécie).

Apresentava-se, tal causa, como uma remota memória do processo, inconveniente,


inconsciente, selectiva, dirigia, (esse processo), como fora uma implantação deixada,
algo de mais complexo do que simples prazer, (uma primeira configuração sugeriria
que este (princípio do) prazer estaria estreitamente ligado à reprodução da espécie,
como fora a cenoura da reprodução da espécie, nada disto é novo), pensou, assim,
consideraria um outro tipo reprodução que não a da espécie e aqui começava a
configurar-se um outro género de fim, que seria o mesmo, pensou de novo; “o tempo
do sentido é reflexo do tempo sentido, o tempo do sentido é “egoísta”; assim sendo,
procuraria as razões daquela “inconsciência” na “economia do processo”, perguntava-
se, poderia o completo despertar de uma tal consciência económica do processo pôr
em risco a continuidade da espécie? Sem dúvida disse-se, poderia fazer essa
observação, por exemplo, no índice de natalidade dos ditos países mais desenvolvidos,
noutra certa auto-regulação do “egoísmo”, e essa seria uma forma de chegar a tal
complexidade do prazer pois tratar-se-ia, aí no “conforto”, de uma continuação do
mesmo, prazer em conforto, poderia então definir esta “transição” como um sinal da
progressiva consciencialização da causa final no processo? Sim, sem dúvida, numa
primeira abordagem pelo menos, pensava, esta inconsciência da memória terá, com
toda a certeza, um sentido mais fundo do que o que acima foi posto, convenhamos; o
fim é; disse-se, e talvez esta tomada de consciência que transita de um a outro em
transformação do mesmo não atinja, não possa atingir, o fundo “inconsciente” da
memória que se busca, (pois como poderia o corpo fazer-se consciente na sua
“totalidade” afinal, sendo que, consciência é, essencialmente, um fenómeno “parcial”),
pensou, enfim, poderia então talvez falar de uma gradual tomada de consciência,
“biológica”, digamos assim, do fim, ou da razão? Sim, com certeza, e assim sendo, uma
completa tomada de consciência desse tipo seria o fim da espécie, uma espécie de
vitória sobre a morte, paradoxal vitória de um certo instinto de sobrevivência que, ao
triunfar sobre a morte, culminaria em morte, em fim.

De todas as maneiras que dirigisse apenas lhe surgia um mesmo grande sono, um
mesmo fim, e diga-se, apenas considerava esses exercícios de eternidade como se
fossem a forma do desvelar das naturezas possíveis, antes, um parto de luz que,
esgotados os pontos de vista, apenas deixara a certeza de uma razão, de um fim
pensou, era esta a não imagem do desvelar, clara e distinta, o considerar na partida de
todas as revelações cromáticas, quer dizer, assentes os pés, avançaria seguro em todos
os mistérios da cor considerou, tudo o que era sentido partia de uma falta e recobria-
se a cada passada de uma inacabada composição fictícia, como fora a matriz de um
modelo que infinitamente se revelasse em possibilidade do reencontro, um paradoxal
funcionamento que sempre se regressava no seu lugar, no paradoxo; o modelo
“desculpa-se” com um fim para sucessivamente se revelar em contratempo desse fim,
e isto é importante; pensou, observara-o repetidamente, (suspensa chamada,
continuar descontínuo, permanecer distinto), como fora o canto do apelo da reunião
que perfura em potência na direcção de um fim enquanto em acto sempre torna a
revelar-se em separação, em fim, digamos assim, numa produção descontínua,
extensa, a cultura tinha encontrado grandes palavras para esse processo do paradoxo,
ancestral carne que dita a intuição das fontes que jorram, a vida a cada instante, em
sonho do reencontro, nesta terra dos corpos, a impressão funda, de um espaço aberto
na carne, por revelada máscara, doce, ao encontrar-nos no segredo da noite, e os
corpos apenas de luz, em silêncio.

Era a isso que chamava uma grande palavra, âmago, condição que chamava, tentava
explicar-se, seria, esse “estado”, como que a condição de todos os estados, e o
instante seria, então, como a “identidade de todos os estados”, (e que duraria esse
instante apenas, pois a continuação desse “estado” dos estados é o fim), como fossem
os corpos tomados fora numa única condição indistinta, pensou, existia uma direcção
por querer, extensa, importava fazer uma entrada, ao apagar dessa distância suceder-
se-ia o próprio desse sentir, dessa separação, toda a questão lhe fazia o sentido assim,
janelas para fora do mundo, um ficar na face da semelhança, da distinção, como se
dessa entrada se esgotassem as distâncias e apenas ficasse o “mistério” em face de si,
respirou-se, suspendia-se a presença, ficava, assim, como o próprio da imagem, o
mesmo da semelhança, era, o momento onde se tomam “corpos” na imobilidade e se
faz luz nos mundos que assim se iluminam, todo o (verdadeiro) canto nasce desse
estado “onírico” que decide a busca, apela, encontra, reconhece, um silêncio nessa
face, grandes as palavras que lhe chegam, que lhe fazem por chegar.

Nunca se tratara de querer, apenas uma urgência, não havia uma escolha, antes, uma
certa “fatalidade”, o estar “fora”, nessa face onde faz-se luz, é grande palavra, e o
fazer-se nos olhos, num corpo, são instantes radicais do mundo que rejubila de
transformação, afirmou, não haveria mais respostas nesse segundo, o abraço da
semelhança apenas deixa o silêncio, concluiu.

Fez-se em linha desse lugar,


o maior dos movimentos da fuga,
pois quando no peito apenas fica,
o que é certeza e avança,
solta-se o acidental dizer,
em acto de acerto,
às circunvoluções dos mundos,
e nesse instante,
acorda o torpor dos tempos adormecidos,
pois quantas vezes,
da vertical direcção desse acto,
atinge-se o coração do movimento,
que inicia todas as revoluções elementares,
nas partes desse mundo,
e em direcção que alcança,
nessa fronteira,
estendida num instante,
as suspensas terras do sonho,
acordado, ao cimento das unidades breves.

Nuno Rocha – Belo Horizonte 10/11/2010.

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