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B OUT / 2006
1a Emenda
- Capítulo 2
_____________
INSPEÇÃO EM SERVIÇO
DE CABOS DE AÇO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Inspeção de Sistemas e
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Equipamentos em Operação
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e as práticas recomendadas para a execução
da inspeção em serviço de cabos de aço.
1.2 Esta Norma se aplica a cabos de aço utilizados em guindastes, guinchos em geral,
baleeiras pendentes de quadros de bóias, em bóias de atracação e em sistemas de
reboque.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
4 DEFEITOS VISUAIS
Alguns dos defeitos visuais, citados a seguir, estão ilustrados nas FIGURAS constantes do
ANEXO B:
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N-2161 REV. B DEZ / 2002
5 CONDIÇÕES GERAIS
5.1.1 A periodicidade das inspeções deve ser determinada, em função das condições de
uso do cabo, pelo órgão de inspeção responsável. Recomenda-se que o período sem
inspeção não ultrapasse 25 % da vida útil prevista para o cabo. Quando não se possuir um
histórico da vida útil, o órgão de inspeção deve determinar este dado e utilizar a freqüência
acima recomendada.
5.2.1 Em função dos resultados obtidos na inspeção deve ser decidido se o cabo apresenta
ou não possibilidade de falha e se sua taxa de deterioração é tal que permita a sua
utilização, com segurança, até a próxima inspeção programada.
5.2.2 A avaliação da condição do cabo deve ser feita no trecho que apresenta a máxima
deterioração, e estendida a todo o cabo.
6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Deve ser substituído um cabo em serviço, quando o número visível de arames rompidos, no
trecho mais danificado, estiver acima dos limites mostrados na TABELA A-1 do ANEXO A.
6.1.2 Qualquer evidência de arames partidos no interior do cabo indica uma condição
anormal possivelmente devido à fadiga, corrosão com ruptura de outros arames não visíveis
com facilidade (ver FIGURA B-1.3). Proceder à inspeção visual utilizando o dispositivo
mostrado na FIGURA B-10, ou inspeção eletromagnética conforme a norma PETROBRAS
N-2566. Avaliar o número de arames rompidos conforme item 6.1.
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N-2161 REV. B DEZ / 2002
O cabo deve ser substituído quando houver uma redução de 10 % no valor de seu diâmetro
nominal devido a alterações estruturais, tais como ruptura da alma de aço ou deterioração
da alma de fibra ou desgaste abrasivo externo ou corrosão externa (ver FIGURA B-3). O
diâmetro deve ser medido como indicado na FIGURA B-4.
A seção costurada do cabo deve ser eliminada e uma nova costura deve ser realizada se
forem encontrados arames partidos ou gastos, pernas soltas, acessórios danificados ou com
desgaste excessivo, dobras puxadas para fora, corrosão, forração folgada e outros defeitos,
utilizando os mesmos critérios previstos nos itens 6.1, 6.2, 6.4 e 6.6.
Nota: Não se admite costura em cabos de aço para guindastes, baleeiras e outros
equipamentos que envolvam riscos operacionais.
6.4.1 O cabo deve ser substituído ou a conexão da extremidade refeita sempre que forem
encontradas pernas esmagadas, achatadas, mordidas ou com folgas excessivas.
6.4.2 Caso seja observado o destrançamento da perna (ver FIGURA B-5), o cabo deve ser
substituído ou a conexão da extremidade deve ser refeita para reajuste do passo.
Na deformação tipo “saca-rolha” o eixo do cabo assume a forma helicoidal. Apesar de não
implicar em perda de resistência do cabo, esta deformação, se severa, pode transmitir uma
oscilação durante a movimentação do cabo. Após um longo tempo de serviço, este defeito
pode implicar em um aumento de desgaste e ruptura de arames. Quando o valor de x
representado na FIGURA B-9 e medido no ponto mais desfavorável for superior a 1/3 do
diâmetro nominal do cabo esta região deve ser monitorada para avaliação de aumento de
desgaste e ruptura de arames conforme itens 6.1 e 6.2. Esta deformação deve ser medida
sem carga.
Antes de ser efetuada a lubrificação, deve ser realizada correta limpeza na superfície do
cabo, evitando-se o uso de produtos que contenham enxofre. Verificar o estado de
lubrificação do cabo. Caso a película de lubrificante não esteja uniforme e contínua, aplicar
nova película. A graxa de uso geral em cabos de aço deve ser de base asfáltica.
6.7 Corrosão
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N-2161 REV. B DEZ / 2002
Substituir o cabo quando forem detectados os seguintes defeitos: gaiola de passarinho (ver
FIGURA B-6); dobras (ver FIGURA B-7); protuberâncias no cabo ou na alma (ver
FIGURA B-8); desgastes localizados e avaria por calor (queima por maçarico ou por arco
elétrico). Como alternativa o cabo pode ser mantido em serviço desde que seja removido o
trecho comprometido do cabo respeitando-se a Nota do item 6.3.
Na inspeção das extremidades dos cabos que possuam terminais (soquetes abertos ou
fechados, presilhas e forjados) recomenda-se prever periodicamente, avaliação do estado
de corrosão interna, do cabo no soquete, através do ensaio radiográfico conforme a norma
PETROBRAS N-1595. [Prática Recomendada]
6.10.1 Quando apresentarem redução da seção reta metálica devido à corrosão, desgaste
ou abrasão (internos ou externos), superior a 10 % da seção original.
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/ANEXO A
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ANEXO A - TABELA
Regular “Lang”
Grupados
Construção (ver Nota 1) (ver Nota 1)
1 Perna
6d 30 d 6d 30 d
6x7 4 8 2 4 2
6 x 19 S (1 + 9 + 9 ) 6 12 3 6 3
6 x 21 F (1 + 5 + 5 + 10) 8 16 4 8 3
6 x 19 (1 + 6 + 12) 10 19 5 10 4
6 x 19 W (1 + 6 + 6/6) 10 19 5 10 4
6 x 25 F (1 + 6/6 + 12) 10 19 5 10 4
6 x 26 WS (1 + 5 + 5/5 + 10) 10 19 5 10 4
8 x 19 S (1 + 9 + 9) 10 19 5 10 4
8 x 19 (1 + 6 + 12) 13 26 7 14 5
8 x 25 F (1 + 6/6 + 12) 13 26 7 14 5
8 x 19 W (1 + 6 + 6/6) 13 26 7 14 5
6 x 31 WS (1 + 6 + 6/6 + 12) 14 29 7 14 6
6 x 36 WS (1 + 7 + 7/7 + 14) 14 29 7 14 6
6 x 41 F (1 + 8 + 8 + 8 + 16) 18 35 9 18 7
6 x 37 (1 + 6 + 12 + 18) 19 38 10 19 8
6 x 37 W (1 + 6 + 6/6 + 18) 19 38 10 19 8
6 x 46 F (1 + 9 + 9 + 9 + 18) 19 38 10 19 8
6 x 49 FS (1 + 8 + 8 + 16 + 16) 21 42 10 21 8
6 x 47 WS (1 + 6 + 8 + 8/8 + 16) 21 42 10 21 8
6 x 61 (1 + 6 + 12 + 18 + 24) 29 58 14 29 12
Não Rotativos 4 8
Onde:
d = diâmetro do cabo.
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/ANEXO B
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PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e as práticas recomendadas para a execução
da inspeção em serviço de cabos de aço.
1.2 Esta Norma se aplica a cabos de aço utilizados em guindastes, guinchos em geral,
baleeiras pendentes de quadros de bóias, em bóias de atracação e em sistemas de
reboque.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
4 DEFEITOS VISUAIS
Alguns dos defeitos visuais, citados a seguir, estão ilustrados nas FIGURAS constantes do
ANEXO B:
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
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IR 1/1