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Um Caso de Desbalanceamento no Local ...

1. INTRODUÇÃO
• A balanceamento de máquinas é importante para evitar avarias causadas por
fadiga em estruturas associadas, carga excessiva nos rolamentos de apoio,
transmissão de vibração, ruído externo excessivo e ainda para melhorar a
duração e a vida útil do equipamento em serviço. O desbalanceamento se deve
a discrepância entre assimetrias geométricas e de massa do rotor.

O desbalanceamento é percebido por:

• Grandes amplitudes de vibração, síncronas com a velocidade de rotação;

• Direção preponderante da vibração, normalmente radial;

O desbalanceamento é uma das causas mais comuns de vibração em


equipamento rotativo, especialmente em: rotores de motores elétricos, rotores de
ventiladores e bombas centrífugas, uniões elásticas, etc..
Em princípio, o procedimento de balanceamento envolve um ajustamento da
distribuição da massa do rotor de modo que os eixos geométricos e de inércia
coincidam o mais possível um com o outro.
Teoricamente, uma máquina totalmente equilibrada não deveria revelar qualquer forma
de desbalanceamento. Na prática, devido a tolerâncias de montagens, excentricidade e
ovalizações, não é possível obter um equilíbrio perfeito. Deve portanto definir-se um
grau de desbalanceamento residual admissível, também chamado GRAU DE
QUALIDADE DE BALANCEAMENTO, ao qual está associado uma determinada
severidade vibratória. Este desbalanceamento residual é definido a partir de normas
internacionais.
Nos anos cinqüenta, na Alemanha, foi conduzida uma investigação no sentido de
recolher as experiências de especialistas que trabalhavam nesta área. O resultado
dessa investigação deu origem à VDI 2060 "Beurteilungsmaßstäbe für den
Auswuchtzustand rotierender, starrer Körper - Qualidade de balanceamento de rotores
rígidos em rotação". Mais tarde, esta norma foi adotada pela Organização
Internacional de Normalização na ISO 1940.
Estas recomendações relacionam o desbalanceamento residual aceitável com a
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velocidade máxima de serviço do rotor e associam diversos tipos de rotores com um
leque de graus de qualidade recomendados. Assim, é introduzido o grau de qualidade
G, o que vai permitir a comparação entre os diversos comportamentos observados de
equipamentos que operam a diferentes velocidades de rotação.
Os valores de G na norma são numericamente equivalentes à excentricidade e, em
mm, para um rotor a funcionar, por exemplo, à velocidade de 9500 rpm.
O grau de qualidade, ou desbalanceamento residual, é medido a partir de uma
máquina de balanceamento (balanceamento em banco de ensaios), ou a partir de uma
analisador de vibrações (balanceamento em campo).
Outras Normas úteis ligadas ao balanceamento de equipamentos são a ISO 2953
"Balanceamento de Equipamento - Descrição e Avaliação" e a ISO 2371 "Equipamento
de Balanceamento em Campo - Descrição e Avaliação".

2. UM CASO PRÁTICO

O caso que é apresentado neste artigo é relativo a um ventilador com as características


técnicas da Tabela 1.

Motor 800 KW

Velocidade 970 rpm


rotação

Tabela 1
A configuração do equipamento é apresentada no esquema da Figura 1.

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FIGURA 1

No caso agora apresentado verificou-se, após análise do espectro de freqüências e a


análise do ângulo de fase, que o rotor do ventilador estava desequilibrado.
A Figura 2 apresenta um dos espectros recolhidos no ponto 3 H. Pode-se observar a
amplitude e o ângulo de fase à velocidade de rotação (7,0 mm.seg-1 @ 31° ).

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FIGURA 2

A síntese dos dados recolhidos na primeira análise de vibrações é apresentada na


Tabela 2.

Ponto Amplitude filtrada


(1X)

1V 2,0

1H 2,8

1X 2,3

2V 2,6

2H 3,1

2X 3,3

3V 6,0

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3H 8,5

3X 10,3

4V 0,9

4H 2,3

4X 6,6

Tabela 2
Obs.: O número na coluna "Ponto" refere-se a ao mancal, conforme figura 1, e as
letras, ás direções: Vertical, Horizontal, aXial

A correção do desbalanceamento foi efetuada tendo por base a ISO 1940. No entanto,
contrariamente aos critérios recomendados pela norma, optou-se por uma qualidade de
balanceamento superior às recomendações, procurando-se obter uma qualidade de
funcionamento final do equipamento com um grau superior ao G 2,5. As massas de
ensaio e de correção são apresentadas na Tabela 3.

Massa gramas ângulo

Massa de Ensaio 135 0

Massa de correção 990 170

TABELA 3
Após a correção do desbalanceamento o equipamento ficou com níveis de vibração
considerados BONS de acordo com os critérios recomendados pela ISO 2372, e uma
qualidade de balanceamento francamente superior a G 2,5.
A Figura 3 apresenta um espectro do ponto 3H, onde se pode observar que os níveis
de vibração são baixos, garantindo-se assim um correto e prolongado funcionamento
do equipamento.

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FIGURA 3

A amplitude filtrada à freqüência de funcionamento nos diversos pontos de leitura ficou


conforme os valores apresentados na Tabela 4.

Ponto Amplitude filtrada (1X)

1V 0,6

1H 0,8

1X 0,4

2V 0,6

2H 0,6

2X 0,4

3V 1,2

3H 1,0

3X 0,6
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4V 0,2

4H 0,4

4X 1,8

Tabela 4

3. CONCLUSÕES
A balanceamento de rotores é fundamental para assegurar padrões de qualidade de
funcionamento de equipamentos dinâmicos.
A normalização ISO baseia-se em critérios relativamente pouco exigentes para que se
prolongue no maior espaço de tempo a disponibilidade dos equipamentos dentro do
processo produtivo.
No tipo de equipamentos do agora apresentado (ventiladores), o Grau de Qualidade
exigido pela ISO seria de G 6,3. Considera-se que esse Grau é relativamente grosseiro
comparativamente a outros critérios adotados em outras normas, principalmente as
normas API.
Ao optar-se no caso apresentado por uma qualidade de balanceamento G 2,5
consegue-se assegurar uma qualidade de balanceamento BOA, tendo o equipamento
ficado submetido a baixos níveis vibratórios. Criaram-se assim, condições para que o
ventilador funcione por largos períodos sem que ocorra uma avaria intempestiva.

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