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1. INTRODUÇÃO
• A balanceamento de máquinas é importante para evitar avarias causadas por
fadiga em estruturas associadas, carga excessiva nos rolamentos de apoio,
transmissão de vibração, ruído externo excessivo e ainda para melhorar a
duração e a vida útil do equipamento em serviço. O desbalanceamento se deve
a discrepância entre assimetrias geométricas e de massa do rotor.
2. UM CASO PRÁTICO
Motor 800 KW
Tabela 1
A configuração do equipamento é apresentada no esquema da Figura 1.
1V 2,0
1H 2,8
1X 2,3
2V 2,6
2H 3,1
2X 3,3
3V 6,0
3X 10,3
4V 0,9
4H 2,3
4X 6,6
Tabela 2
Obs.: O número na coluna "Ponto" refere-se a ao mancal, conforme figura 1, e as
letras, ás direções: Vertical, Horizontal, aXial
A correção do desbalanceamento foi efetuada tendo por base a ISO 1940. No entanto,
contrariamente aos critérios recomendados pela norma, optou-se por uma qualidade de
balanceamento superior às recomendações, procurando-se obter uma qualidade de
funcionamento final do equipamento com um grau superior ao G 2,5. As massas de
ensaio e de correção são apresentadas na Tabela 3.
TABELA 3
Após a correção do desbalanceamento o equipamento ficou com níveis de vibração
considerados BONS de acordo com os critérios recomendados pela ISO 2372, e uma
qualidade de balanceamento francamente superior a G 2,5.
A Figura 3 apresenta um espectro do ponto 3H, onde se pode observar que os níveis
de vibração são baixos, garantindo-se assim um correto e prolongado funcionamento
do equipamento.
1V 0,6
1H 0,8
1X 0,4
2V 0,6
2H 0,6
2X 0,4
3V 1,2
3H 1,0
3X 0,6
Monitoramento de Vibração em Máquinas (http://www.vibra.dynamiczone.com/)
4V 0,2
4H 0,4
4X 1,8
Tabela 4
3. CONCLUSÕES
A balanceamento de rotores é fundamental para assegurar padrões de qualidade de
funcionamento de equipamentos dinâmicos.
A normalização ISO baseia-se em critérios relativamente pouco exigentes para que se
prolongue no maior espaço de tempo a disponibilidade dos equipamentos dentro do
processo produtivo.
No tipo de equipamentos do agora apresentado (ventiladores), o Grau de Qualidade
exigido pela ISO seria de G 6,3. Considera-se que esse Grau é relativamente grosseiro
comparativamente a outros critérios adotados em outras normas, principalmente as
normas API.
Ao optar-se no caso apresentado por uma qualidade de balanceamento G 2,5
consegue-se assegurar uma qualidade de balanceamento BOA, tendo o equipamento
ficado submetido a baixos níveis vibratórios. Criaram-se assim, condições para que o
ventilador funcione por largos períodos sem que ocorra uma avaria intempestiva.