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ciência

Biologia celular

autofagia
para a
sobrevivência
A manipulação da autodigestão
celular inspira novas estratégias
para combater doenças
Carlos Fioravanti

S
omos todos autofágicos – e isso é bom. A todo
momento nossas células se digerem e se renovam,
desfazendo e reaproveitando proteínas, por meio
de um mecanismo biológico chamado autofagia.
Vista antes apenas como um processo de morte
celular, essa forma de autodestruição seletiva de
componentes celulares mostra-se agora como um
artifício de sobrevivência dos organismos – só quando não há
mais conserto possível é que as células se apagam. Como apa-
rentemente pode ser acelerada ou retardada, a autofagia tor-
nou-se uma estratégia nova para combater doenças e prolongar
a vida das células, cujo interior deve guardar tanto movimento
quanto os quadros do artista plástico Jackson Pollock.
De imediato, a autofagia está abrindo perspectivas de apli-
cações novas para velhos medicamentos. Por exemplo, o lítio,
usado para tratar pessoas com transtorno bipolar de humor,
marcado por saltos repentinos da euforia à depressão profunda,
pode ser útil para deter o mal de Alzheimer, uma forma de de-
generação dos neurônios que tende a se agravar com o envelhe-
cimento. A cloroquina, além de aplacar a malária, pode ajudar a
combater tumores. A rapamicina, antibiótico usado para evitar
Jackson a rejeição de órgãos transplantados, prolongou a longevidade
Pollock, de um grupo de camundongos, em comparação com outro
Number 3, grupo, que seguiu o curso normal do envelhecimento.
1949: Tiger “Estabelecer a segurança de usos e acertar as dosagens de
novas aplicações de medicamentos já aprovados é bem mais
fácil do que começar tudo do zero”, argumenta Soraya Sou-
bhi Smaili, professora da Universidade Federal de São Paulo

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reprodução
A Autofagia tem um papel duplo: ajuda a sobreviver
e a eliminar células de todo tipo, saudáveis ou tumorais

(Unifesp), à frente de um dos poucos pesquisa já haviam indicado que as morte das células. Sob sua orientação,
grupos de pesquisa nessa área no país. células tumorais podem adquirir re- Eduardo Chiela comparou os efeitos
Cláudia Bincoletto, também professora sistência aos estímulos que induzem à de resveratrol e da temozolomida, um
da Unifesp e pesquisadora da equipe de morte celular. Uma das características dos principais medicamentos usados
Soraya, mostrando por que essa estraté- típicas da célula tumoral é justamente a contra gliomas que, já se sabia, pode
gia de busca de novos remédios poderia capacidade de escapar da morte celular induzir à morte por autofagia. O es-
ser conveniente para países de recursos geneticamente programada. tudo, em fase final de redação, indi-
financeiros limitados como o Brasil, Como a apoptose e a autofagia se cou que o ingrediente da casca de uva
acrescenta: “Drogas novas são muito relacionam, uma estimulando ou frean- (principalmente as escuras) estimula
mais caras que as mais antigas”. do a outra, Massaro adotou a estratégia os dois mecanismos de morte celular,
inversa: acrescentou um composto que a autofagia e a apoptose, em culturas
bloqueia a autofagia, o 3-metil-adenina de células humanas tumorais.

T ambém há espaço para a pes-


quisa de remédios novos. Na Unifesp,
Cláudia estuda os efeitos promissores
ou 3-MA, à cultura de células tumorais
humanas. O 3-MA ampliou o efeito do
4-NC e a morte dos tumores aumen-
tou 30%, provavelmente estimulando
outro mecanismo de morte celular, em
Em um estudo anterior, Lauren Za-
min, Guido Lenz e outros pesquisadores
da UFRGS avaliaram os efeitos do res-
veratrol e da quercetina, outro compo-
nente da uva e de outras frutas: a casca
de compostos derivados do elemen- comparação com o grupo de células que de uva contém cerca de 50 a 100 micro-
to químico paládio sobre a autofagia receberam apenas o 4-NC. Na Unifesp, gramas por grama de resveratrol e 40 de
como forma de combater tumores. com outros compostos, Cláudia Binco- quercetina; o vinho tinto, cerca de 7 a 13
Ela tem verificado que a possibilida- letto chegou a resultados semelhantes, de resveratrol e 7,4 de quercetina. Uma
de de regular a autofagia por meio de que indicam que a autofagia não induz combinação das duas substâncias fez
compostos químicos pode ser um ca- à morte, mas à sobrevivência das células células de glioma de ratos entrarem em
minho para aumentar a eficiência de – portanto, quando inibida, compostos senescência, processo de envelhecimen-
compostos antitumorais, diminuindo a antitumorais tornam-se mais efetivos. to irreversível que pode culminar em
dosagem e os efeitos indesejados sobre “Essa tem sido uma estratégia defendida autofagia e do qual as células normais
outras células. por muitos grupos em busca de novos se valem como forma de evitar que se
Em um estudo recém-concluído tratamentos contra tumores”, comenta tornem cancerosas. Sob o efeito dessas
na Universidade de São Paulo (USP), Soraya. duas substâncias, as células tumorais se
Renato Massaro, orientado por Silvya “Agora nosso desafio é encontrar agigantaram e depois se romperam.
Maria-Engler, testou um composto ex- a dosagem que elimine apenas as cé- Os testes prosseguem em animais e
traído de raízes e folhas de um arbusto lulas tumorais, sem lesar as normais”, reforçam o papel duplo do resveratrol,
da Mata Atlântica, a pariparoba, contra diz Silvya. Segundo ela, alterar os ní- que, de modo inverso, apresenta um
uma linhagem de células humanas de veis normais de autofagia em células efeito antienvelhecimento em células
tumor de cérebro que cresciam em um saudáveis poderia gerar desequilíbrios saudáveis. “O resveratrol parece perce-
meio de cultura apropriado, mantido nos processos genéticos ou respostas ber quando uma célula é saudável ou
em laboratório. Os resultados que ele inflamatórias indesejadas. A equipe tumoral”, observa Lenz. “Não será fácil,
colheu indicaram que esse composto, o da USP havia indicado em 2008 que mas temos muito interesse em prosse-
4-nerolidilcatecol ou 4-NC, pode esti- o 4-NC pode estimular a apoptose de guir a pesquisa, à medida que os resul-
mular a autofagia nesse tipo de tumor, células de tumor de pele ou melanoma tados em ações sejam positivos, rumo a
chamado glioma, e acionar os caminhos mantidas em cultura de células. aplicações em seres humanos.” Outros
bioquímicos que levam não só à reci- estudos já haviam descrito o resvera-
clagem, mas também à morte celular. trol como um composto capaz de deter
Os gliomas se originam das chamadas
células glias, muito mais numerosas no
cérebro que os neurônios.
Massaro observou que o 4-NC
também reduzia a capacidade de as
N a Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), a equipe de
Guido Lenz tem estudado os efeitos
outros tipos de tumores, estimular a
autofagia e deter o envelhecimento.
“A autofagia representa um enfoque
promissor para tratar melanomas (cân-
ceres de pele)”, comentou Damià Tor-
células tumorais invadirem o espaço do resveratrol, composto natural en- mo, pesquisador do Centro Espanhol
das células sadias. Era um bom sinal. contrado na casca de uva, frutas ver­ de Pesquisa sobre Câncer, em Madri, em
O problema é que outros grupos de melhas e amendoim, sobre a vida e a uma apresentação em janeiro na USP.

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Ele coordenou a construção de uma es-

miguel boyayan
trutura sintética de RNA (ácido ribo-
nucleico) que aciona proteínas específi-
cas e promove autofagia, como descrito
em um artigo de 2009 na revista Cancer
Cell. Tormo trabalha também em sua
empresa nascente, a BiOnco Tech, para
levar adiante o desenvolvimento dessa
molécula, que se mostrou eficaz para
deter o crescimento de tumores de pele,
que com frequência se tornam resis-
tentes a medicamentos, nos primeiros
experimentos realizados em cultura de
células e em camundongos genetica-
mente modificados.

M esmo com novas substân-


cias com efeitos promissores e aparen-
temente de baixa toxicidade, não será
fácil prosseguir. Em primeiro lugar, por
causa das dificuldades para desenvolver
novos medicamentos no Brasil. Em se-
gundo lugar, por conta do próprio papel
– igualmente duplo – da autofagia, que
ajuda a sobreviver ou a eliminar tan­­
to as células normais quanto as tumo-
rais. Em vários estudos, observa Gui-
do Kroe­mer, pesquisador do Ins­tituto
Gustaf Rouassy de Paris, mostrou-se
que a autofagia pode ter funções dife-
rentes, de acordo com o tipo de célu­
la. Em neurônios, células do coração e
ou­­tros tipos de células que se repro-
duzem normalmente, esse mecanismo
poderia ajudar na limpeza, eliminando
resíduos, além de preparar a célula para
a morte por apoptose. Em células que
se multiplicam de modo descontrolado
– ou seja, com potencial para formar
tumores –, a autofagia poderia favorecer
a sobrevivência e, portanto, a eventual
resistência a compostos ou estímulos
externos usados contra elas.
Reconhecida nos anos 1970 por
Daniel Klionsky, pesquisador da Uni-
versidade de Michigan, Estados Unidos,
a autofagia passou quase três décadas
vista apenas como uma forma, inicial-
mente sem muita importância, de a
célula se livrar de si
mesma. Por essa ra- Antitumorais
zão, foi chamada de à mão:
morte celular pro- a casca de
gramada tipo 2 para uva contém
diferenciar da apop- resveratrol
tose, ou morte tipo 1, e quercetina

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Faxina no 0h 1h

interior
das células

muito mais estudada. “Pode-se dizer gia acionam a produção de proteínas, de grandes bolsas, chamadas vacúolos
que a autofagia antecede a morte ce- que aos poucos se encaixam formando autossômicos, que levam adiante a
lular ou que é cruzada à morte celular, membranas que cercam os componen- transformação de resíduos em matéria-
mas hoje não é mais correto afirmar- tes celulares a serem desmontados antes -prima para moléculas novas. Segun-
mos que a autofagia seja um tipo de de causarem problemas. Em seguida, do Lenz, aparentemente é o número
morte celular”, comenta Soraya. movida por outras proteínas especí- de mitocôndrias eliminadas por esses
Os genes que controlam a autofagia ficas, a membrana se funde com os vacúolos que marca o momento em
começaram a ser identificados em 1997, lisossomos, compartimentos da célula que a célula sai da fase da reciclagem
inicialmente em leveduras, organismos ricos em enzimas que rotineiramente para a da destruição completa. O pro-
unicelulares, empregados na fabricação fragmentam proteínas. blema é encontrar esse limite. Ou, em
de pão, vinho, cerveja e álcool combus- termos práticos, descobrir quantas
tível. A partir dos genes, os especialistas mitocôndrias uma célula precisa per-
conheceram quais são e como intera-
gem as proteínas que levam adiante esse
mecanismo flexível de reciclagem de
componentes celulares. Além de des-
montar o que não está funcionando di-
O s lisossomos digerem proteínas
defeituosas celulares mais lentamente
que outro mecanismo de limpeza celular
der – uma célula possui em média 200
mitocôndrias – para entrar no caminho
irreversível da morte celular.
O conhecimento sobre essa linha
de desmontagem celular, à medida
reito, a autofagia tem outras funções ao chamado proteossomo. Embora mais que encorpava, levantou as primeiras
longo do desenvolvimento das células, lentos, os lisossomos podem eliminar possibilidades, hoje mais concretas, de
nem sempre levando à morte. É neces- estruturas celulares maiores, quando intervir nessa cadeia de reações bioquí-
sária, por exemplo, para as leveduras se danificadas ou deficientes, principal- micas para prolongar a vida das células
reproduzirem e para as larvas de insetos mente as mitocôndrias, compartimen- sadias e reduzir a das tumorais. Em um
se transformarem em pupas. tos celulares que convertem a energia estudo publicado em fevereiro de 2008
“Hoje vemos que a autofagia está obtida dos alimentos em moléculas de na revista PNAS, pesquisadores italianos
mais para sobrevivência e resistência ATP, fundamentais para a manutenção mostraram que o lítio, aplicado durante
do que morte celular”, observa Soraya. das células. Na Unifesp, sob orientação 15 meses em um grupo de 44 pessoas,
“Diante de um estímulo agressor ou de de Soraya, Juliana Terashima irrigou poderia adiar a progressão da esclerose
um defeito celular, a célula pode entrar células com um composto conhecido lateral amiotrófica, uma doença neuro-
em autofagia como uma tentativa de pela sigla FCCF, extremamente tóxico degenerativa.
reparo e só quando não há mais con- para as mitocôndrias. Em resposta, as Um mês antes uma equipe da Uni-
serto é que entra em processo de morte células entraram em autofagia, que, versidade de Cambridge havia mostrado
celular.” Vários estudos sugerem que os uma vez acionada, ajudou a remover na Human Molecular Genetics as possi-
genes e as proteínas que estimulam a as mitocôndrias que haviam sido da- bilidades de uso do lítio e da rapami-
autofagia podem bloquear a apoptose, nificadas pelo composto. cina, combinados, para tratar a doen­ça
ou o contrário, a partir de estímulos Ao participar da linha de desmon- de Huntington, outra enfermidade com
muito bem definidos, estabelecendo as- tagem celular, os lisossomos permitem perda contínua da funcionalidade dos
sim uma conversa cruzada entre esses às células construir novas moléculas neurônios. “A autofagia parece remover
dois fenômenos. mesmo quando não são abastecidas os agregados de proteínas malformadas,
Quando recebem estímulos internos por matéria-prima habitual, vinda que atrapalham o funcionamento das
ou externos, as duas dezenas de genes já dos alimentos. A fusão das membra- células nervosas e estão presentes em
identificados que controlam a autofa- nas com os lisossomos leva à formação doenças neurodegenerativas como a de

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Juliana terashima e SORAYA SMAILI/ UNIFESP
2h 4h Células do cérebro (astrócitos)
recebem um marcador de
autofagia fluorescente, que
no início (0h) se distribui de
modo homogêneo. A aplicação
de um composto tóxico para
mitocôndrias provoca autofagia,
marcada pela concentração
de pontos fluorescentes.
A concentração de pontos
indica que as células, por
autofagia, estão removendo
as mitocôndrias danificadas.

Huntington, Parkinson e Alzheimer”, estimular esse tipo de limpeza celular. “Não acredito que os novos antitu-
observa Soraya. Segundo ela, estudos “Recebendo menos glicose”, comenta morais apenas estimulem a autofagia”,
realizados em seu laboratório com Soraya, “a célula vai produzir menos comenta Lenz. “Seria arriscado. A saída
células de pacientes com Huntington energia pelas vias metabólicas habi­ talvez seja algo, como o resveratrol, que
mostraram que estimular a autofagia tuais, mas também produzirá menos possa ter múltiplos alvos e ativar mais
pode retardar o aparecimento da morte resíduos que aceleram o envelhecimen- de um processo bioquímico que leve à
celular por apoptose. to, além de estimular a autofagia, que morte dos tumores, inclusive por au-
Uma célula que se limpou por meio pode remover mitocôndrias e proteínas tofagia.” Mesmo que novos compostos
da autofagia pode viver mais, de acordo malformadas”. não cheguem logo, a capacidade de in-
com um estudo realizado nos Estados Em um artigo publicado em 2006 duzir ou bloquear a morte celular deve
Unidos e publicado na Nature em julho na Cancer Cell, Melanie Hippert, Pa- tornar-se uma característica dos medi-
de 2009. Para chegar a essa conclusão, trick O’Toole e Andrew Thorburn, da camentos em geral, ajudando a explicar
os pesquisadores cuidaram de cerca de Universidade de Colorado, em Den- como atuam no organismo – muitos
3 mil ratos idosos, com uma idade equi- ver, Estados Unidos, reconhecem que medicamentos antitumorais já em uso,
valente a 60 anos em seres humanos. a manipulação da autofagia deve ser por sinal, podem induzir à autofagia.
Administraram rapamicina, composto útil para deter a evolução de tumores Pode ajudar também a retomar mui-
que estimula a autofagia, a uma parte e aumentar a eficiência dos tratamen- tas pesquisas interrompidas. “Fármacos
dos animais e esperaram todos morrer tos contra câncer. O problema é que a que falharam em testes clínicos talvez
naturalmente, de cinco a sete meses de- autofagia tem um papel duplo: pode precisem ser revisitados”, cogita Silvya
pois. Os camundongos que receberam inibir ou favorecer o crescimento de Stuchi Maria-Engler, da USP, “porque
rapamicina apresentaram um tempo tumores, dependendo das circunstân- podem se tornar excelentes se usados
de vida de 28% a 38% maior que os do cias. Por essa razão, a autofagia poderia com outros, capazes de induzir ou ini-
grupo que não recebeu nada. ser estimulada para evitar a formação bir a autofagia”. n
de tumores em pessoas com risco de
câncer, mas reduzida se um tumor já

E
> Artigos científicos
tiver se estabelecido no organismo.
Depois de encontrar um composto 1. Zamin, L.L. et al. Resveratrol and
sse experimento impressionou adequado, o desafio seguinte será defi- quercetin cooperate to induce
pela grandiosidade, já que o número de nir a melhor dosagem, para que apenas senescence-like growth arrest in C6 rat
animais raramente é tão elevado, mas as células tumorais morram. Chi Dang, glioma cells. Cancer Science. v. 100,
sua aceitação não foi consensual – e da Universidade John Hopkins, Estados n. 9, p. 1.655-62. 2009.
2. Hippert, M.M. et al. Autophagy in can-
muitos pesquisadores argumentaram Unidos, relatou em janeiro de 2008 na cer: good, bad, or both? Cancer Research.
que os camundongos podem ter vivi- Journal of Clinical Investigation que a v. 66, n. 19, p. 9.349-51. 2006.
do mais por outras razões ou que esse cloroquina, um antimalárico, pode aju- 3. Harrison, D.E. et al. Rapamycin fed
resultado não é o bastante para associar dar a prevenir a evolução de tumores. late in life extends lifespan in genetically
o controle da autofagia ao prolonga- Ele advertiu, porém, que o uso prolon- heterogeneous mice. Nature. v. 460,
mento da vida celular. De todo modo, gado desse composto, que inibe a au- p. 392-5. 2009.
4. TORMO, D. et al. Targeted activation
os mecanismos de funcionamento da tofagia e estimula a apoptose, pode ter of innate immunity for therapeutic induc-
autofagia tornam-se mais claros. Ou- efeitos colaterais ainda não previstos, já tion of autophagy and apoptosis in melano-
tros experimentos sugeriram que a que o conhecimento sobre o equilíbrio ma cells. Cancer Cell. v. 16, n. 2, p. 103-14.
simples privação de nutrientes pode celular ainda é rudimentar. 2009.

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