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A busca incansável da humanidade pelo conhecimento é algo inegável.

Ela
buscou entender o cosmos e seu arché com auxílio da mitologia, religião,
filosofia… Ora citando esse arché como sendo o fogo, ora a água, ora o ar, etc.
Adquiriu conhecimentos matemáticos, físicos, químicos, entre outros. Mas o
próprio ser humano, enquanto ente, não ficou imune de especulações.
Heráclito chegou a afirmar que só é possível penetrar nos segredos da natureza
se conhecer os segredos do ser humano. Mas em dado momento foi com a
filosofia de Sócrates e com o movimento sofista (muitas vezes considerado o
primeiro movimento humanista da história) que a própria humanidade se
tornou de fato alvo dos questionamentos, passou a ter um caráter de
autorreferência. Com Sócrates todos os problemas foram vistos sob uma nova
perspectiva e o centro intelectual foi dirigido para o ser humano e a pergunta
que resta é: “o que é o ser humano?”. Na filosofia de Sócrates encontramos o
caráter de uma antropologia filosófica, que é, no entanto, um conceito
relativamente recente. Difundiu-se principalmente a partir dos trabalhos de
Scheler. Mas o que seria a antropologia filosófica?

A antropologia filosófica é antropologia onde se investiga a estrutura essencial


do ser humano. É o ser humano que ocupa o lugar mais preponderante na
especulação filosófica, pois é a partir dele que tudo é deduzido. Essa forma de
antropologia não se preocupa com as características humanas, mas sim com a
essência do humano, fornecendo uma interpretação ontológica dele, se
diferenciando, portanto, de outras formas de antropologia, como a mítica,
teológica, poética, científico natural, etc. Bernard Groethuysen a define como a
reflexão sobre nós próprios, reflexão sempre renovada que o humano faz para
chegar a compreender-se. Já Landsberg define como uma explicação
conceitual da ideia de humano a partir da concepção que esse tem de si mesmo
em determinada fase de sua existência.

Para Cassirer, uma das características da antropologia filosófica é que ela não é
como os demais ramos da filosofia, um lento e contínuo desenvolvimento de
ideias gerais, onde uma tese é seguida por uma antítese em um processo
dialético, mas que, apesar disso, há uma coerência interna, uma ordem lógica
que liga os estágios desse processo. A antropologia filosófica demonstra outro
caráter. Se quisermos entender seu verdadeiro sentido e importância devemos
escolher o modo de descrição chamado por Cassirer de dramático, no qual,
segundo esse modo, não há um desenvolvimento pacífico de conceitos ou
teorias, mas sim um choque entre poderes espirituais conflitantes.
A pergunta chave da antropologia filosófica é: o que é o ser humano? Ou quem
é o humano? As biociências, com pesquisas empíricas, ainda não garantem (e
não há garantias de que isso vá acontecer) um conceito da essência do humano.
Elas podem fornecer um relato histórico da evolução e constituição material da
espécie humana. No entanto, segundo Landsberg, a antropologia faz uso de
dados proporcionados pelas outras formas de antropologia, por exemplo, os
fornecidos pela “antropologia das características humanas”, ou seja, dados
proporcionados pela biologia, pela sociologia, psicologia, etnografia,
arqueologia, história, mas interpreta esses dados à sua maneira, e procura
unifica-los numa teoria abrangente.

A pergunta pelo ser humano, pela sua essência e tentativa de unificar os dados
da sua natureza em uma teoria abrangente caracteriza uma autorreferência,
uma transcendência, um lançar-se para fora de si mesmo. Para Gerhard Arlt, o
ser humano que pergunta por si, e nisso busca uma orientação, não é dado
como invariável, como fato inamovível. Ele é, antes, uma autorrelação que se
documentou diversamente através dos tempos e das épocas. O ser humano
modifica-se por meio da autointerpretação. Nesse sentido, se faz importante
para uma concreta configuração da vida se o ser humano se crê dependente de
forças naturais, míticas ou algum deus, ou se ele concebe o mundo sem
nenhum deus, desmistificado e dependendo apenas de suas ações. Essa
autorrelação pode ser desmistificadora ou ocultadora.

Scheler, à procura do conceito de ser humano, observa uma peculiar


ambiguidade: o conceito de humano indica, por um lado, as características
morfológicas enquanto, o humano é um subconjunto dos mamíferos
vertebrados, assemelhando-se aos demais animais da natureza que possuem
necessidades naturais, corpos orgânicos, etc. Essa primeira concepção
naturalista/científica do conceito foi cunhada principalmente na
contemporaneidade, com destaque para Charles Darwin em sua obra “A
Origem das Espécies”. Por outro lado, esse mesmo conceito remete àquilo que
mais se distancia da natureza, como aquele ser que está na natureza não como
mais uma parte integrante, mas sim como aquele para qual a natureza foi feita.
Essa segunda concepção aponta um antropocentrismo característico da
tradição judaico-cristã, embasada na história bíblica do livro de Gênese.

Para Heidegger, o humano não é uma coisa, uma substância, objeto, ser
humano possui uma essência diferente das coisas da natureza, assim se
distanciando da concepção naturalista. Pertence à essência do ser humano
apenas existir no exercício dos atos intencionais e, sendo assim, o humano em
sua essência não é um objeto. Ou seja, o ser humano só é na medida em que
executa atos intencionais ligados pela unidade de um sentido.

Já Fogel, explicitando a dicotomia entre animal irracional e animal racional, é


um crítico da ideia de Husserl na qual aponta a necessidade do estudo do
processo de evolução do ser humano, evolução do animal para o humano, do
irracional para o racional e sobre isso fica clara a posição naturalista
sobreposta com a ideia antropocêntrica. Ao mesmo tempo que admite um
“pré-homem” marcado pela irracionalidade, admite-se uma evolução até um
estado de racionalidade, um estado de humano, que ao mesmo tempo não é
mais considerado animal, é algo que se sobrepôs à natureza, um ser que se
tornou estranho à sua própria origem. Mas esse animal, que em um passado
mais ou menos desconhecido era marcado pela irracionalidade, jamais foi puro
animal, absolutamente irracional, de alguma forma sempre foi humano e só
por isso é possível o ser humano, nele já havia a possibilidade para a
possibilidade de evolução. O humano carrega em si a necessidade de
transposição a partir dele mesmo para o vir a ser. Tal é o humano caracterizado
como “hommo faber”, o tipo ou o único ente autofabricador de seu ser, no
trabalho, na sua existência enquanto existência histórica.

Um dos personagens da “Antígona”, de Sófocles, diz que muitas são as coisas


prodigiosas sobre a Terra, mas nenhuma mais prodigiosa do que o próprio
humano. Esse caráter extraordinário do humano é expresso em atos que
nenhum outro animal é capaz de conseguir realizar. Prossegue o personagem:

“Muitas são as coisas prodigiosas sobre a terra, mas nenhuma mais


prodigiosa do que o próprio homem. Quando as tempestades do sul varrem o
oceano, ele abre um caminho audacioso no meio das ondas gigantescas que
em vão procuram amedrontá-lo: à mais velha das deusas, à Terra eterna e
infatigável, ano após ano, ele rasga o ventre com a charrua, obrigando-a a
maior fertilidade. A raça volátil dos pássaros captura, muita vez, em pleno
voo. Caça as bestas selvagens e atrai para suas redes habilmente tecidas e
astuciosamente estendidas a fauna múltipla do mar, tudo isso ele faz, o
homem, esse supremo engenho. Doma a fera agressiva acostumada à luta,
coloca a sela no cavalo bravo, e mete a canga no pescoço do furioso touro da
montanha. A palavra, o jogo fugaz do pensamento, as leis que regem o
Estado, tudo ele aprendeu, a si próprio ensinou. Como aprendeu também a se
defender do inverno insuportável e das chuvas malsãs. Vive o presente,
recorda o passado, antevê o futuro. Tudo lhe é possível. Na criação que o
cerca só dois mistérios terríveis, dois limites. Um, a morte, da qual em vão
tenta escapar. Outro, seu próprio irmão e semelhante, o qual não vê e não
entende. Se não resiste a ele, é esmagado. Se o vence, o orgulho o cega e vira
um monstro que os deuses desamparam. Só o governante que respeita as leis
de sua gente e a divina justiça dos costumes mantém sua força porque
mantém sua medida humana. Em mim só manda um rei: o que constrói as
pontes e destrói muralhas. ” (Antígona, Sófocles)

O caráter de distanciamento do ser humano da animalidade se colocando


acima das outras criações da natureza é promovido pela necessidade de
sobrevivência. O “pré-homem”, animal natural aparentemente desprovido de
meios de sobrevivência usou a sua condição de possibilidade de elevação, a sua
maior arma natural, a racionalidade, para dominar a natureza e os demais
seres que nela sobrevivem. E um dos produtos dessa racionalidade é a técnica,
indispensável para a sobrevivência, mas que sendo usada exageradamente
pode causar o efeito inverso, a destruição, como já pontuado por Heidegger. “
(…) Vive o presente, recorda o passado e antevê o futuro (…).” O homem é um
ser histórico que não apenas está no mundo, mas que recorda para entender, e
analisar o seu presente para poder antevê o seu futuro, um ser que se preocupa
com sua autopreservação embora muitas vezes pareça o contrário.

Para Sócrates, a natureza do ser humano não poderia ser descoberta como é
descoberta a natureza das coisas, pois ele só poderia ser definido nos termos de
sua consciência. O ser humano é o ser que quando lhe fazem uma pergunta
racional, pode dar uma resposta racional. Tanto para Sócrates quanto para
Marco Aurélio, para encontrar a verdadeira natureza ou essência do humano,
devemos primeiro remover dele todos os traços externos ou incidentais.
Diferentemente, para Platão, discípulo de Sócrates, o ser humano deve ser
interpretado não em sua vida individual, mas em sua vida política e social. A
filosofia não pode nos dar uma teoria satisfatória do ser humano sem antes
desenvolver uma teoria do Estado.

A transformação do pensamento sobre o humano historicamente acontece de


diferentes formas. A Antiguidade centrava-se em torno do cosmos e encarava o
ser humano em conexão com ela. Na Idade Média era membro de uma ordem
emanada de Deus. Na Idade Moderna o humano firma-se sobre si mesmo, mas
predominantemente como “sujeito” ou razão, sujeito transcendental ou razão
panteisticamente absoluta. E no pensamento contemporâneo o humano tomou
consciência da inanidade de tais construções e verificou haver perdido tudo,
incluindo a própria personalidade e que, principalmente, depois de haver
sacrificado a vida do conceito abstrato ilusório, se encontrava agora perante o
nada.
O ser humano é a criatura que está em constante busca de si mesmo, um ser
que em todos os momentos da sua existência deve examinar e escrutinar as
condições de sua existência, isso é seu dever fundamental. Essa estranha
mistura de ser e não-ser, o humano, a mais prodigiosa criatura da natureza,
necessita encontrar o sentido da sua existência, sua essência. Usando um
conceito de Heidegger, deve encontrar sua autenticidade, caso contrário viverá
como um barco à vela que segue para onde os ventos o levam, que nem sempre
é a direção mais segura. Tal é a necessidade humana de identidade frente aos
perigos e desafios da existência.

A antropologia filosófica é
a antropologia encarada metafisicamente; é um ramo
da filosofia que investiga a estrutura essencial do Homem. No
entanto, este com o que é o homem para o centro da especulação
filosófica, sendo que tudo se deduz a partir dele; a partir dele se
tornam acessíveis as realidades, que o transcendem, nos modos de
seu existir relacionados com essas realidades. Ou seja, a
antropologia filosófica é uma antropologia da essência e não das
características humanas. Ela se distingue
da antropologia mítica, poética, teológica, e científica natural
ou evolucionista por dar uma interpretação
basicamente ontológica do homem. É também uma disciplina
filosófica ou movimento filosófico que tem relações com as intenções
e os trabalhos de Scheler, mas não está unido ao conteúdo específico
desse autor

Filosofia política é uma vertente da filosofia cujo objetivo é estudar as questões a


respeito da convivência entre o ser humano e as relações de poder.

Também analisa temas a respeito da natureza do Estado, do governo, da justiça, da


liberdade e do pluralismo.

A política, na filosofia, deve ser entendida num sentido amplo, que envolve as relações
entre os habitantes de uma comunidade e seus governantes e não apenas como
sinônimo de partidos políticos.
Definição de Filosofia Política
A filosofia política ocidental surgiu na Grécia antiga e dizia a respeito sobre a
convivência dos habitantes dentro das cidades-estado gregas. Estas eram
independentes e muitas vezes rivais entre si.

Tais cidades contemplavam as mais variadas formas de organização política como a


aristocracia, democracia, monarquia, oligarquia e, até, a tirania.

À medida que as cidades foram crescendo, o termo política passou a ser aplicado a
todas as esferas onde o poder estava envolvido.

Assim, num sentido amplo, existe política desde aqueles que habitam aldeias, como
aqueles que moram em estados-nacionais.

Curiosidade
A palavra política é de origem grega (pólis) e significa cidade.

Principais Filósofos Políticos


Inúmeros autores se dedicaram à filosofia política, porém destacaremos os mais
importantes como Aristóteles, Nicolau Maquiavel e Jean-Jacques Rousseau.
Aristóteles

Aristóteles descreveu a política como um meio pelo qual a coletividade chega à felicidade

Entre as obras mais influentes da filosofia política está a "Política", de Aristóteles.

O pensamento de Aristóteles aponta que a natureza humana é a justificativa para o


homem viver em grupo e esta é uma das características principais que torna homens e
mulheres seres humanos.

A finalidade da vida humana é ser feliz e fazer os outros felizes. Desta maneira,
Aristóteles aponta que o "homem é um animal político", no sentido que ele vive em
comunidade.

É importante lembrar que, para Aristóteles, a política era um desdobramento da ética e


sem esta não era possível fazer política.
A teologia cristã apropriou-se do pensamento de Aristóteles e o utilizou largamente,
conciliando o pensamento cristão com o a filosofia aristotélica.

Essa corrente é percebida nas obras de Santo Agostinho, que enfatiza o Estado como
instrumento de aplicação da moral; e São Tomás de Aquino, cuja filosofia escolástica
dominou o pensamento europeu por muitos séculos.

Veja também: Lógica Aristotélica

Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel, autor de "O Príncipe" , inaugura uma forma distinta de pensar a política

O rompimento do entendimento europeu sobre a filosofia política se dá a partir da obra


de Nicolau Maquiavel (1469-1527). Em "O Príncipe" e "Os Discursos", o filósofo
pondera que o bem e o mal são apenas meios de chegar ao fim.

Dessa maneira, os atos dos governantes não são bons ou maus por si mesmos. Eles
devem ser analisados tendo em conta o objetivo final que teriam.

Maquiavel desvincula a política da moral, da ética e da religião cristã. O objetivo é


estudar a política pela política e afastar outras áreas que possam afetar seu resultado.

Veja também: Maquiavel
Iluminismo

Rousseau defendia que a soberania política vinha do povo

O Iluminismo impõe uma nova ordem do pensamento ao privilegiar a reflexão científica.


O Absolutismo é questionado gerando uma série de obras que visam ponderar sobre a
origem dos governos e da política.

Neste período, a Europa passa a viver uma espécie de era do ouro da filosofia política,
com trabalhos de John Locke (1632 -1704), posteriormente, Voltaire (1694-1778) e
Jean Jacques Rousseau (1712-1778).

Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau está entre os autores de destaque dessa época. Sua obra, "O
Contrato Social", publicada em 1762, é uma das mais influentes obras de filosofia
política.

Nela, Rousseau argumenta que os seres humanos fazem uma espécie de contrato
social com os governantes. Em troca de deixarem a liberdade - o estado natural -
alguém superior se encarregará de fazer leis e fiscalizá-las. Somente desta maneira, os
seres humanos poderão viver em paz e prosperar.
Teoria do Conhecimento
A teoria do conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a
natureza, o valor e os limites do conhecimento, da faculdade de
conhecer. Às vezes o termo é usado ainda como sinônimo  de
epistemologia, o que não é exato, pois a mesma é mais ampla,
abrangendo todo tipo de conhecimento, enquanto que a
epistemologia limita-se ao estudo sistemático do conhecimento
científico, sendo por isso mesmo chamada de filosofia da
ciência.
A necessidade de procurar explicar o mundo dando-lhe um
sentido e descobrindo-lhe as leis ocultas é tão antiga como o
próprio Homem, que tem recorrido para isso quer ao auxílio da
magia, do mito e da religião, quer, mais recentemente, à
contribuição da ciência e da tecnologia.

Mas é sobretudo nos últimos séculos da nossa História, que se


tem dado a importância crescente aos domínios
do conhecimento e da ciência. E se é certo que a
preocupação com este tipo de questões remonta já à Grécia
antiga, é porém a partir do séc. XVIII que a palavra ciência
adquire um sentido mais preciso e mais próximo daquele que
hoje lhe damos.
É também sobretudo a partir desta época que as implicações
da atividade científica na nossa vida quotidiana se têm tornado
tão evidentes, que não lhe podemos ficar indiferentes. O que é
o conhecimento científico, como se adquire, o que temos
implícito quando dizemos que conhecemos determinado
assunto, em que consiste a prática científica, que relação existe
entre o conhecimento científico e o mundo real, quais as
consequências práticas e éticas das descobertas científicas,
são alguns dos problemas com que nos deparamos
frequentemente.
Diante desses questionamentos, este trabalho pretende fazer
um apanhado geral acerca da Teoria do Conhecimento, suas
correntes e representantes, de modo que se torne mais fácil a
sua compreensão.

Conceito

A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da


natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as
questões principais que ela tenta responder estão as seguintes.
O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos
conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético?
Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a
filosofia. Mas, primordialmente na era moderna, a partir do
século XVII em diante – como resultado do trabalho de
Descartes (1596-1650) e Jonh Locke (1632-1704) em
associação com a emergência da ciência moderna – é que ela
tem ocupado um plano central na filosofia.
Basicamente é conceituada como o estudo de assuntos que
outras ciências não conseguem responder e se divide em
quatro partes, sendo que três delas possuem correntes que
tentam explica-las: I – O conhecimento como problema, II –
Origem do Conhecimento e III – Essência do Conhecimento e
IV – Possibilidade do Conhecimento.

Veja abaixo as principais correntes e seus representantes:


A) O Conhecimento Quanto à Origem
A polêmica racionalismo-empirismo tem sido uma das mais
persistentes ao longo da história da filosofia, e encontra eco
ainda hoje em diversas posições de epistemólogos ou filósofos
da ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus
extremos pelo racionalismo e pelo empirismo radicais, as
posições intermédias, as tentativas de conciliação e de
superação, como veremos a seguir.

• Empirismo
“O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo
conhecimento sintético é baseado na experiência.” (Bertrand
Russell).

Conceitua-se empirismo, como a corrente de pensamento que


sustenta que a experiência sensorial é a origem única ou
fundamental do conhecimento.

Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado


através do tempo na Idade Média e Moderna, assumindo várias
manifestações e atitudes, tornando-se notável as distinções e
divergências existentes. Porém, é notório que existem
características fundamentais, sem as quais se perde a
essência do empirismo e a qual, todos os autores conservam,
que é a tese de que todo e qualquer conhecimento sintético
haure sua origem na experiência e só é válido quando
verificado por fatos metodicamente observados, ou se reduz a
verdades já fundadas no processo de pesquisa dos dados do
real, embora, sua validade lógica possa transcender o plano
dos fatos observados.

Como já foi dito anteriormente, existe no empirismo divergência


de pensamentos, e é exatamente esse aspecto que
abordaremos a seguir. São três, as linhas empíricas, sendo
elas: a integral, a moderada e a científica.

O empirismo integral reduz todos os conhecimentos – inclusive


os matemáticos – à fonte empírica, àquilo que é produto de
contato direto e imediato com a experiência. Quando a redução
é feita à mera experiência sensível, temos o sensismo (ou
sensualismo). É o caso de John Stuart Mill, que na obra
Sistema da Lógica diz que todos os conhecimentos científicos
resultam de processos indutivos, não constituindo exceção as
verdades matemáticas, que seriam resultado de generalizações
a partir de dados da experiência. Ele apresenta a indução como
único método científico e afirma que nela resolvem-se tanto
o silogismoquanto os axiomas matemáticos.
O empirismo moderado, também denominado genético-
psicológico, explica que a origem temporal dos conhecimentos
parte da experiência, mas não reduz a ela a validez do
conhecimento, o qual pode ser não-empiricamente valido
(como nos casos dos juízos analíticos). Uma das obras
baseadas nessa linha é a de John Locke (Ensaios sobre o
Entendimento Humano), na qual ele explica que as sensações
são ponto de partida de tudo aquilo que se conhece. Todas as
ideias são elaborações de elementos que os sentidos recebem
em contato com a realidade.

Como já foi dito, para os moderados há verdades


universalmente validas, como as matemáticas, cuja validez não
assenta na experiência, e sim no pensamento. Na doutrina de
Locke, existe a admissão de uma esfera de validade lógica a
priori e, portanto não empírica, no que concerne aos juízos
matemáticos.

Por fim, há o empirismo científico, que admite como válido, o


conhecimento oriundo da experiência ou verificado
experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos
significações de ordem formal enquadradas no domínio das
fórmulas lógicas. Esta tendência está longe de alcançar a
almejada “unanimidade cientifica”.

• Racionalismo
É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no
processo cognoscitivo, pois, os fatos não são fontes de todos
os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”.

Um dos grandes representantes do racionalismo, Gottfried


Leibniz, afirma em sua obra Novos Ensaios sobre o
Entendimento Humano, que nem todas as verdades são
verdades de fato; ao lado delas, existem as verdades de razão,
que são aquelas inerentes ao próprio pensamento humano e
dotadas de universalidade e certeza (como por exemplo, os
princípios de identidade e de razão suficiente), enquanto as
verdades de fato são contingentes e particulares, implicando
sempre a possibilidade de correção, sendo válidas dentro de
limites determinados.

Ainda retratando o pensamento racionalista, encontramos


Reneé Descartes, adepto do inatismo, que afirma que somos
todos possuidores, enquanto seres pensantes, de uma série de
princípios evidentes, ideias natas, que servem de fundamento
lógico a todos os elementos com que nos enriquecem a
percepção e a representação, ou seja, para ele, o racionalismo
se preocupa com a ideia fundante que a razão por si mesma
logra atingir.

Esses dois pensadores podem ser classificados como


representantes do racionalismo ontológico, que consiste em
entender a realidade como racional, ou em racionalizar o real,
de maneira que a explicação conceitual mais simples, se tenha
em conta da mais simples e segura explicação da realidade.

Existe também uma outra linha racionalista, originada de


Aristóteles, denominada intelectualismo, que reconhece a
existência de “verdades de razão” e, além disso, atribui à
inteligência função positiva no ato de conhecer, ou seja, a
razão não contém em si mesma, verdades universais como
ideias natas, mas as atinge à vista dos fatos particulares que o
intelecto coordena. Concluindo: o intelecto extrai os conceitos
ínsitos no real, operando sobre as imagens que o real oferece.

Hessen, um dos adeptos do intelectualismo, lembra que há


nele uma concepção metafísica da realidade como condição de
sua gnoseologia, que é conceber a realidade como algo de
racional, contendo no particularismo contingente de seus
elementos, as verdades universais que o intelecto “lê” e
“extrai”, realizando-se uma adequação plena entre o
entendimento e a realidade, no que esta tem de essencial.

Por fim, devemos citar uma ramificação do racionalismo que


alguns autores consideram autônoma, que é o Criticismo.

O criticismo é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e


dos modos de conhecimento, ou seja, uma disposição
metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o
problema do conhecimento em função da relação “sujeito-
objeto”, indagando as suas condições e pressupostos. Ele
aceita e recusa certas afirmações do empirismo e racionalismo,
por isso, muitos autores acreditam em sua autonomia.
Entretanto, devemos entender tal posição como uma análise
crítica e profunda dos pressupostos do conhecimento.

Seu maior representante, Immanuel Kant, tem como marca a


determinação a priori das condições lógicas das ciências. Ele
declara que o conhecimento não pode prescindir da
experiência, a qual fornece o material cognoscível e nesse
ponto coincide com o empirismo. Porém, sustenta também que
o conhecimento de base empírica não pode prescindir de
elementos racionais, tanto que só adquire validade universal
quando os dados sensoriais são ordenados pela razão.
Segundo palavras do próprio autor, “os conceitos sem as
intuições são vazios; as intuições sem os conceitos são cegas”.
Para ele, o conhecimento é sempre uma subordinação do real
à medida do humano.

Conclui-se então, que pela ótica do criticismo, o conhecimento


implica sempre numa contribuição positiva e construtora por
parte do sujeito cognoscente em razão de algo que está no
espírito, anteriormente à experiência do ponto de vista
gnosiológico.

B) O Conhecimento Quanto à Essência


Nessa parte do estudo, analisaremos o ponto da Teoria do
Conhecimento em que há mais divergências, sendo estas
fundamentais pra o pleno conhecimento do assunto, que é o
realismo e o idealismo.
• Realismo
Sabendo que a palavra realismo vem do latim res (coisa),
podemos conceituar essa corrente como a orientação ou
atitude espiritual que implica uma preeminência do objeto, dada
a sua afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas.
Em outras palavras, é a independência ontológica da realidade,
ou seja, o sujeito em função do objeto.

O realismo é subdividido em três espécies. O realismo ingênuo,


o tradicional e o crítico.

O realismo ingênuo, também conhecido como pré-filosófico, é


aquele em que o homem aceita a identidade de seu
conhecimento com as coisas que sua mente menciona, sem
formular qualquer questionamento a respeito de tal coisa. É a
atitude do homem comum, que conhece as coisas e as
concebem tais e quais aparecem.

Já o realismo tradicional é aquele em que há uma indagação a


respeito dos fundamentos, há uma procura em demonstrar se
as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente
filosófica, seguindo a linha aristotélica.

Por último, podemos citar o realismo cientifico, que é a linha do


realismo que acentua a verificação de seus pressupostos
concluindo pela funcionalidade sujeito-objeto e distinguindo as
camadas conhecíveis do real como a participação – não
apenas criadora –  do espírito no processo gnosiológico. Para
os seguidores desse pensamento, conhecer é sempre
conhecer algo posto fora de nós, mas que, se há conhecimento
de algo, não nos é possível verificar se o objeto – que nossa
subjetividade compreende – corresponde ou não ao objeto tal
qual é em si mesmo.

Há portanto, no realismo, uma tese ou doutrina fundamental de


que existe uma correlação ou uma adequação da inteligência a
“algo” como objeto do conhecimento, de maneira que nós
conhecemos quando a nossa sensibilidade e inteligência se
conformam a algo de exterior a nós. De acordo com o modo de
compreender-se essa “referibilidade a algo”, bifurca-se o
realismo em tradicional e o crítico, que são as duas linhas
pertinentes à filosofia.

• Idealismo
Surgiu na Grécia Antiga com Platão, denominado de idealismo
transcendente, onde as ideias ou arquétipos ideais
representam a realidade verdadeira, da qual seriam as
realidades sensíveis, meras copias imperfeitas, sem validade
em si mesmas, mas sim enquanto participam do ser essencial.
O idealismo de Platão reduz o real ao ideal, resolvendo o ser
em ideia, pois como ele já dizia, as ideias são o sol que ilumina
e torna visíveis as coisas.

Alguns autores entendem que a doutrina platônica poderia ser


vista como uma forma de realismo, pois para eles, o idealismo
“verdadeiro” é aquele desenvolvido a partir de Descartes.

O que interessa à Teoria do Conhecimento, é o idealismo


imanentista, que afirma que as coisas não existem por si
mesmas, mas na medida e enquanto são representadas ou
pensadas, de maneira que só se conhece aquilo que se insere
no domínio de nosso espírito e não as coisas como tais, ou
seja, há uma tendência a subordinar tudo à formas espirituais
ou esquemas. No idealismo, que é a compreensão do real
como idealidade (o que equivale dizer a realidade como
espírito), o homem cria um objeto com os elementos de sua
subjetividade, sem que algo preexista ao objeto (no sentindo
gnosiológico).

Sintetizando, o idealismo é a doutrina ou corrente de


pensamento que subordina ou reduz o conhecimento à
representação ou ao processo do pensamento mesmo, por
entender que a verdade das coisas está menos nelas do que
em nós, em nossa consciência ou em nossa mente, no fato de
serem “percebidas” ou “pensadas”.

Dentro dessa concepção existem duas orientações idealistas.


Uma é a do idealismo psicológico ou conscienciológico, onde o
que se conhece não são as coisas e sim a imagem delas.
Podemos conceituá-lo como aquele em que a realidade é
cognoscível se e enquanto se projeta no plano da consciência,
revelando-se como momento ou conteúdo de nossa vida
interior. Também chamado de idealismo subjetivo, este diz que
o homem não conhece as coisas, e sim a representação que a
nossa consciência forma em razão delas. Seus representantes
são Hume, Locke e Berkeley.

A outra é a orientação idealista de natureza lógica, que parte


da afirmação de que só conhecemos o que se converte em
pensamento, ou é conteúdo de pensamento. Ou seja, o ser não
é outra coisa senão ideia.

Seu maior representante, Hegel, diz em uma de suas obras


que nós só conhecemos aquilo que elevamos ao plano do
pensamento, de maneira que só há realidade como realidade
espiritual.
Resumindo: na atitude psicológica, ser é ser percebido e na
atitude lógica, ser é ser pensado.

C) Possibilidade do Conhecimento
Essa parte da teoria do conhecimento é responsável por
solucionar a seguinte questão: qual a possibilidade do
conhecimento?

Para que seja possível respondê-la, muitos autores recorrem a


duas importantes posições: o dogmatismo e o ceticismo, os
quais veremos abaixo.

• Dogmatismo
É a corrente que se julga em condições de afirmar a
possibilidade de conhecer verdades universais quanto ao ser, à
existência e à conduta, transcendendo o campo das puras
relações fenomenais e sem limites impostos a priori à razão.

Existem duas espécies de dogmatismo: o total e o parcial.

O primeiro é aquele em que a afirmação da possibilidade de se


alcançar a verdade ultima é feita tanto no plano da
especulação, quanto no da vida pratica ou da Ética. Esse
dogmatismo intransigente, quase não é adotado, devido à
rigorosidade de adequação do pensamento. Porém,
encontramos em Hegel a expressão máxima desse tipo de
dogmatismo, pois, existe em suas obras uma identificação
absoluta entre pensamento e realidade. Como o próprio autor
diz “o pensamento, na medida em que é, é a coisa em si, e a
coisa em si, na medida em que é, é o pensamento puro”.
Já o parcial, adotado em maior extensão, tem um sentido mais
atenuado, na intenção de afirmar-se a possibilidade de se
atingir o absoluto em dadas circunstâncias e modos quando
não sob certo prisma. Ou seja, é a crença no poder da razão ou
da intuição como instrumentos de acesso ao real em si.

Alguns dogmáticos parciais se julgam aptos para afirmar a


verdade absoluta no plano da ação. Entretanto, outros somente
admitem tais verdades no plano especulativo. Daí origina-se a
distinção entre dogmatismo teórico e dogmatismo ético.

O dogmatismo ético tem como adeptos Hume e Kant, que


duvidavam da possibilidade de atingir as verdades últimas
enquanto sujeito pensante (homo theoreticus) e afirmavam as
razões primordiais de agir, estabelecendo as bases de sua
Ética ou de sua Moral.

Por conseguinte, temos como adepto do dogmatismo teórico,


Blaise Pascal, que não duvidava de seus cálculos matemáticos
e da exatidão das ciências enquanto ciências, mas era
assaltado por duvidas no plano do agir ou da conduta humana.

• Ceticismo
Consiste numa atitude dubitativa ou uma provisoriedade
constante, mesmo a respeito de opiniões emitidas no âmbito
das relações empíricas. Essa atitude nunca é abandonada pelo
ceticismo, mesmo quando são enunciados juízos sobre algo de
maneira provisória, sujeitos a refutação à luz de sucessivos
testes.
Ou seja, o ceticismo se distingue das outras correntes por
causa de sua posição de reserva e de desconfiança em relação
às coisas.

Há no ceticismo – assim como no dogmatismo – uma distinção


entre absoluto e parcial, ressaltando que este último não será
discutido nesse trabalho.

O ceticismo absoluto é oriundo da Grécia e também


denominado pirronismo. Prega a necessidade da suspensão do
juízo, dada a impossibilidade de qualquer conhecimento certo.
Ele envolve tanto as verdades metafísicas (da realidade em si
mesma), quanto as relativas ao fundo dos fenômenos.
Segundo essa corrente, o homem não pode pretender nenhum
conhecimento por não haver adequação possível entre o
sujeito cognoscente e o objeto conhecido. Ou seja, para os
céticos absolutos, não há outra solução para o homem senão a
atitude de não formular problemas, dada a equivalência fatal de
todas as respostas.

Um dos representantes do ceticismo de maior destaque na


filosofia moderna é Augusto Comte.

Resumo dos principais problemas da Teoria do


Conhecimento
 A questão do conhecimento:Para compreender a si
mesmo e o mundo os homens querem entender a sua própria
capacidade de entender.
 Sujeito e objeto: Os dois elementos do processo de
conhecimento – Conhecer é representar cuidadosamente o que
é exterior à mente. Para que exista conhecimento, sempre será
necessária a relação entre dois elementos básicos: Um sujeito
conhecedor (nossa consciência, nossa mente) e um objeto
conhecido (a realidade, o mundo, os inúmeros fenômenos).
 As possibilidades do conhecimento: O ceticismo prega
a impossibilidade de conhecermos a verdade. O dogmatismo
defende a possibilidade de conhecermos a verdade.
 Ceticismo absoluto: Tudo é ilusório e passageiro.
Consiste em negar de forma total nossa possibilidade de
conhecer a verdade. Assim, o homem nada pode afirmar, pois
nada pode conhecer. Ao dizer que nada é verdadeiro, o
ceticismo absoluto anula a si próprio, pois diz que nada é
verdadeiro, mas acaba afirmando que pelo menos existe algo
de verdadeiro.
 O ceticismo relativo: Nega apenas parcialmente nossa
capacidade de conhecer a verdade.
 Dogmatismo: É uma doutrina que defende a possibilidade
de conhecermos a verdade. Dogmatismo ingênuo: Consiste em
acreditar plenamente nas possibilidades do nosso
conhecimento.
 Dogmatismo crítico: Acredita em nossa capacidade de
conhecer a verdade mediante um esforço conjugado de nossos
sentidos e nossa inteligência.
 Empirismo: Defende que todas  as nossas  ideias são
provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição,
tato, olfato e paladar).
 Racionalismo crítico e materialismo dialético: A
experiência e o trabalho da razão depositam total e exclusiva
confiança na razão humana como instrumento capaz de
conhecer a verdade.
Se há conhecimento humano, existe a verdade, porque esta
nada mais é do que a adequação da inteligência com a coisa. 
Com a experiência da verdade, há consequentemente  a
existência da certeza, que é passar a inteligência à verdade
conhecida. A inteligência humana tende a fixar-se na verdade
conhecida. Metodologicamente, há primeiro o conhecimento,
depois a verdade, e finalmente a certeza. Tal tomada de
posição perante o primeiro problema da critica é chamado
dogmatismo. Sendo defendida por filósofos realistas, como por
exemplo: Aristóteles e Tomás de Aquino.

Se, ao contrário, se sustentar que a inteligência permanece, em


tudo e sempre, sem nada afirmar e sem nada negar, sem
admitir nenhuma verdade e nenhuma certeza, sendo a dúvida
universal e permanente o resultado normal da inteligência
humana, está se defendendo o ceticismo.

O problema crítico representa um passo além do dogmatismo e


do ceticismo. Uma vez que admite-se a existência da verdade
(valor do conhecimento), e da certeza, pergunta-se então:
Onde estão as coisas: Só na inteligência? Só na matéria? No
intelecto humano e na matéria? Ou só na razão? (como dizem
os grandes filósofos – idealistas, racionalistas e realistas).

Para o idealismo o ente transcendental compõe-se somente de


ideias. Para o materialismo, somente matéria. Para o realismo,
ideias e matéria. Para o racionalismo, é razão. A crítica é a
base necessária de todo o saber cientifico e filosófico, inclusive
da própria ontologia.

Conclusão
Esse trabalho buscou de forma concisa reunir informações
gerais acerca da Teoria do Conhecimento, baseando-se na
visão de Miguel Reale, reunindo conceitos e origem de
algumas correntes, seus objetivos e representantes.
Bibliografia
Reale, Miguel, Introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2002. p. 65-76;85-89; 119-123.

Referências:

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Paulo: Nova Cultural. 1991.

__________. Metafísica. Tradução de Giovanni Reale. Vol. II. São Paulo:


Edições Loyola, 2002.

ARLT, Gerhard. Antropologia Filosófica. Trad. Antônio Celiomar Pinto de


Lira. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem. Trad. Tomás Rosa Bueno. São


Paulo: Martins Fontes, 2001.

HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Trad. Márcia Sá Cavalcante Schuback.


15ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

ORTEGA Y GASSET, J. Que é filosofia? Rio de Janeiro: Ibero Americano,


1971.

PLATÃO. A República. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

REALE, Giovanni e Antiseri, Dario. História da Filosofia, vol I. São Paulo:


Paulus, 2007.
SCHELER, Max. A posição do homem no cosmos. Trad. Marco Antônio
Casanova. Rio de Janeiro: Forense Universitária

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