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ANO LETIVO 2019/2020

Reunião de Equipa Multidisciplinar:

Aos dezoito dias do mês de fevereiro, pelas 13h45, reuniu-se a Equipa


Multidisciplinar, com a presença da Direção da escola (Lídia Carvalho e M.ª José Vieira), da
Diretora Pedagógica (Margarida Mota Amador), da coordenadora da Equipa (professora
Ana Patrícia Rodrigues), das professoras titulares de 4.ºano (Carla Esteves e Elsa Eleutério),
da coordenadora do Jardim de infância (Helena Magalhães Mota) e da coordenadora do 1.º
ciclo (M.ª Paula Simões). A equipa reuniu com o objetivo de analisar a “Identificação da
Necessidade de Medidas de Suporte à Aprendizagem e Inclusão” dos alunos de 4.º ano
propostos pelas respetivas professoras.

A coordenadora da equipa deu início à reunião referindo que os casos apresentados


são crianças com dificuldades que têm vindo a ser conhecidas ao longo do tempo e que na
presente reunião a equipa deve decidir se os casos apenas precisam de beneficiar das
medidas universais já implementadas ou se é necessário avançar para as medidas seletivas.
Relembrou que após essa decisão, o próximo passo será a apresentação aos pais da
proposta de identificação e caso os pais concordem, segue-se a elaboração dos relatórios
técnico-pedagógicos onde essas medidas serão explicitadas. Caso os pais não concordem
com a proposta da escola, devem apresentar por escrito uma justificação no documento de
identificação que assim ficará no processo individual do aluno. Se for essa a situação, a
equipa já não precisa de proceder à elaboração do relatório técnico-pedagógico.

A professora Elsa referiu brevemente as razões que levam à necessidade de iniciar o


processo de identificação dos seguintes alunos:

Luz Assunção – Manifesta dificuldades na aprendizagem da Matemática e uma


atitude de pouca confiança e desistência. Existe alguma reserva quanto à possibilidade de
aceitação dos pais que não estão de acordo relativamente à necessidade de apoio
psicológico levantada pela escola. Deliberou-se que é um caso que deve avançar para
relatório técnico-pedagógico propondo a antecipação e reforço das aprendizagens como
medidas seletivas. Já iniciou este período o apoio com a Paula, direcionado às suas
dificuldades.

Francisca Constantino – Tem muitas dificuldades em aprender que se verificam em


todas as áreas e que estão referidas na identificação. Tem uma perturbação de
aprendizagem específica, com défice na escrita (disortografia), diagnosticada pelo PIN e tem
acompanhamento psicopedagógico (com uma técnica) em casa e apoio em Português e
Matemática na escola.

Mafalda Vila – Fez uma avaliação psicopedagógica no PIN, que determinou uma
Perturbação de Aprendizagem Específica com défice na Leitura e na Expressão Escrita
(Dislexia e Disortografia) e com perfil cognitivo de nível superior à média. Realiza apoio
psicopedagógico no PIN e apoio na área de Português, em pequeno grupo na escola.

Rafael Lopes– O Rafael apresenta dificuldades ao nível da linguagem, é muito


esforçado e é acompanhado em terapia da fala pela Ana Tavares desde o 1.º ano. A Ana
Patrícia perguntou porque é que ele não tem apoio com a Paula. A Elsa responde
explicando que não se tinha ponderado ainda essa hipótese pois ele é muito esforçado e
também conta com o apoio da mãe que o ajuda a estudar sendo incansável e o auxilia
realizando esquemas e outras pistas visuais. A professora Elsa acrescenta que se pode
considerar a hipótese do apoio na escola, caso seja possível, em termos de horário
disponível por parte da Paula.

Considerou-se que todos os alunos da Elsa deveriam beneficiar de medidas seletivas


e a reunião prosseguiu com a breve apresentação dos casos da professora Carla Esteves:

Duarte Beirôco – Apresenta um comportamento de pouco esforço e empenho e uma


grande imaturidade que condicionam a atitude perante a aprendizagem. Apresenta pouco
progresso na expressão escrita. A diretora pedagógica, após observar um texto do aluno,
referiu que uma reeducação da escrita parece necessária devido à caligrafia pouco legível
que o Duarte apresenta. Para além da caligrafia, há dificuldades ortográficas que persistem
e foi pedida uma observação psicopedagógica para despistar se pode existir alguma
perturbação específica da aprendizagem, pois no momento é um pouco difícil perceber se as
dificuldades se mantém devido à grande resistência do Duarte em esforçar-se para progredir
ou se existem dificuldades compatíveis com algum tipo de perturbação que precisam de ser
diagnosticadas para delinear o melhor acompanhamento. A mãe parece recetiva à ideia,
mas o pai não deu muito relevo. Tem apoio na escola desde o início deste período e apoio
com uma professora de 1.º ciclo, em casa desde o início do ano.

Miguel Rodrigues – Continua a apresentar uma atitude que o prejudica pois procura
esconder as suas dúvidas. Tem muitas dificuldades tanto em Português como em
Matemática. Os pais também não têm sido facilitadores do processo custando-lhes muito
aceitar as dificuldades do filho. O pai referiu que não queria que o Miguel ficasse rotulado e
não aceitaria a identificação. Numa última reunião, só com a mãe, esta pareceu mais
recetiva e capaz de vir a aceitar que se avance para a elaboração de um relatório técnico-
pedagógico para o Miguel.

Concluiu-se que independentemente dos pais estarem ou não disponíveis a aceitar a


adoção de medidas seletivas, a escola deve propor o que considera ser mais benéfico para
estes alunos, considerando-se assim a necessidade de avançar com ambos os casos
apresentados pela professora Carla.

Foram ainda decididas as medidas seletivas a adotar para cada um dos casos e
assinaladas nos documentos de identificação respetivos.

A coordenadora da equipa dá por terminada a reunião ficando esta etapa do processo


de identificação concluída.

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