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nossa vida, e existe também muita coisa que nós podemos fazer para Deus.
Mas para isso é preciso uma total entrega da nossa vida para Ele. Precisamos
permitir que Ele faça o Seu trabalho em nós, precisamos permitir que Ele nos
use e nos guie no decorrer da estrada que se estende à nossa frente. Tudo isso
requer consagração da nossa vida. Isto inclui a nossa permissão para que Ele
trabalhe em nós, para que Ele nos use e nos dirija em nossos caminhos.
Meus irmãos, Deus não nos trata como neste exemplo. Quando não queremos
que Ele faça o Seu trabalho em nós, Deus espera. Ele é extremamente
paciente. Deus espera o nosso consentimento. A nossa consagração é o
nosso consentimento.
Por vezes encontramos "nascidos de novo" com cinco ou mais anos, que estão
envolvidos nos "trabalhos da Igreja" e que se esforçam para dar o seu melhor.
No entanto ainda não conseguiram adquirir os novos valores de "novas
criaturas".Este fenómeno é muitas vezes explicado pela falta de entrega total a
Deus. Em nenhum momento da sua vida fizeram uma aliança com Deus em
que Lhe tenham dito:
Eu quero estar em Tuas mãos, para que Tu operes em mim, por mim e
para que Tu me guies no Teu caminho.
Somente na medida que permitirmos que Ele trabalhe em nós é que estamos
aptos para trabalhar para Ele. Somente na medida em que formos guiados por
Ele é que podemos ser usados por Ele.
1 – A base da consagração
Quando alguma coisa importante é feita por Deus ou pelo homem, a base de
tal acto precisa de estar clara. Se Deus exige que nos entreguemos a Ele em
que Ele baseia tal exigência? A Bíblia mostra que a questão da consagração é
fixado no aspecto da compra. "Não sois de vós mesmos", diz a Palavra,
"porque fostes comprados por preço. Agora pois glorificai a Deus no vosso
corpo". E em outro lugar se diz: "Porque se vivemos para o Senhor vivemos, se
morrermos para o Senhor morremos. Quer pois vivamos ou morramos, somos
do Senhor" (Romanos 14:8) A Bíblia diz também que somos "escravos" de Deus.
Um escravo é aquele sobre quem o seu senhor tem todos os direitos por tê-lo
comprado. O termo "escravo" não é muito agradável, mas todos os que temos
experimentado a graça do Senhor, conhecemos a doçura de sermos Seus
escravos.
Agora no que diz respeito a nós, desde que fomos comprados por Ele, se não
nos entregarmos a Ele, estamos a agir como escravos foragidos. Somos como
Onésimo (ver Filemon).
Consagração tem uma base; consagração também tem uma força geradora: a
base é a redenção, e a força geradora é o Seu amor. Há um versículo que diz:
"Rogo-vos pois irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos
corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus" (Romanos 12:1). E um
outro que diz: "O amor de Cristo nos constrange." Mas porque devemos
render-nos ao constrangimento do amor? Porque Um morreu por todos, logo
todos morreram. E Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam
mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (II
Coríntios 5:14-15). Todos os que têm uma verdadeira experiência de
consagração, têm no mínimo, senão talvez muitas vezes, conhecido o toque do
amor de Deus. Sem este toque do Seu amor em nós, a consagração é uma
coisa amarga. Ninguém precisa suplicar a alguém que já conhece o amor de
Deus, para que ela se entregue a Ele. A entrega é espontânea.
3 – Significado da consagração
4 – O Propósito da consagração
5 – O resultado da consagração