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Após termos nascido de novo, existe ainda muita coisa para Deus operar em

nossa vida, e existe também muita coisa que nós podemos fazer para Deus.
Mas para isso é preciso uma total entrega da nossa vida para Ele. Precisamos
permitir que Ele faça o Seu trabalho em nós, precisamos permitir que Ele nos
use e nos guie no decorrer da estrada que se estende à nossa frente. Tudo isso
requer consagração da nossa vida. Isto inclui a nossa permissão para que Ele
trabalhe em nós, para que Ele nos use e nos dirija em nossos caminhos.

Se quisermos encher um frasco com medicamentos, o processo é


extremamente fácil. Seguramos o frasco e introduzimos lá os medicamentos.
Mas os que são pais sabem que quando queremos dar algum medicamento a
uma criança, temos pela frente uma tarefa difícil. Por vezes temos que exortar,
pedir, distrair, prometer alguma recompensa à criança. Se tudo isso não
resultar, temos de chamar o irmão mais velho, colocar a criança na cama e
todos precisam ajudar a segurar a criança enquanto ela ingere o medicamento.

Meus irmãos, Deus não nos trata como neste exemplo. Quando não queremos
que Ele faça o Seu trabalho em nós, Deus espera. Ele é extremamente
paciente. Deus espera o nosso consentimento. A nossa consagração é o
nosso consentimento.

Por vezes encontramos "nascidos de novo" com cinco ou mais anos, que estão
envolvidos nos "trabalhos da Igreja" e que se esforçam para dar o seu melhor.
No entanto ainda não conseguiram adquirir os novos valores de "novas
criaturas".Este fenómeno é muitas vezes explicado pela falta de entrega total a
Deus. Em nenhum momento da sua vida fizeram uma aliança com Deus em
que Lhe tenham dito:

Eu quero estar em Tuas mãos, para que Tu operes em mim, por mim e
para que Tu me guies no Teu caminho.

Somente na medida que permitirmos que Ele trabalhe em nós é que estamos
aptos para trabalhar para Ele. Somente na medida em que formos guiados por
Ele é que podemos ser usados por Ele.

O tema da consagração é o tema favorito de muitos pregadores. Mas muitas


vezes a ênfase está no homem a oferecer-se a Deus para o ministério – e isso
não é totalmente correcto.

1 – A base da consagração

Quando alguma coisa importante é feita por Deus ou pelo homem, a base de
tal acto precisa de estar clara. Se Deus exige que nos entreguemos a Ele em
que Ele baseia tal exigência? A Bíblia mostra que a questão da consagração é
fixado no aspecto da compra. "Não sois de vós mesmos", diz a Palavra,
"porque fostes comprados por preço. Agora pois glorificai a Deus no vosso
corpo". E em outro lugar se diz: "Porque se vivemos para o Senhor vivemos, se
morrermos para o Senhor morremos. Quer pois vivamos ou morramos, somos
do Senhor" (Romanos 14:8) A Bíblia diz também que somos "escravos" de Deus.
Um escravo é aquele sobre quem o seu senhor tem todos os direitos por tê-lo
comprado. O termo "escravo" não é muito agradável, mas todos os que temos
experimentado a graça do Senhor, conhecemos a doçura de sermos Seus
escravos.

O Senhor comprou-nos por um preço altíssimo e agora nenhum de nós tem


direito sobre si mesmo. A autoridade sobre as nossas vidas foi entregue em
Suas mãos pelo direito da compra.

Agora no que diz respeito a nós, desde que fomos comprados por Ele, se não
nos entregarmos a Ele, estamos a agir como escravos foragidos. Somos como
Onésimo (ver Filemon).

A base da verdadeira consagração é de ordem legal. Não é baseada em


constrangimento de amor como muitos cristãos pensam. Eles entregam-se ou
não a Deus na proporção que sentem ou deixam de sentir o Seu amor. Mas na
consagração de Deus, a nossa consagração não é uma questão opcional.
Fomos comprados como Seus escravos, e quer gostemos ou não,
pertencemos a Deus.

2 – A Força que gera a Consagração

Já dissemos que o amor não é a base da consagração, toDavida o amor é a


força que a gera. Existiam escravos que percebiam que a autoridade sobre a
sua vida estava na mão dos seus senhores, e cerravam os dentes com
amargura de alma com o propósito de servi-los. Mas talvez você se lembre do
que é dito em Êxodo 21 sobre o escravo que no final de seis anos de serviço,
podendo ser um homem livre, declarou: "Eu amo o meu senhor, não quero sair
livre." Em consequência disso, o seu senhor o faria chegar à porta e lhe furaria
a orelha. Submetendo-se a isso, o escravo na realidade queria dizer: "Por
amor a meu senhor, eu quero ser seu escravo para sempre." Esta é a
verdadeira consagração!

Consagração tem uma base; consagração também tem uma força geradora: a
base é a redenção, e a força geradora é o Seu amor. Há um versículo que diz:
"Rogo-vos pois irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos
corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus" (Romanos 12:1). E um
outro que diz: "O amor de Cristo nos constrange." Mas porque devemos
render-nos ao constrangimento do amor? Porque Um morreu por todos, logo
todos morreram. E Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam
mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (II
Coríntios 5:14-15). Todos os que têm uma verdadeira experiência de
consagração, têm no mínimo, senão talvez muitas vezes, conhecido o toque do
amor de Deus. Sem este toque do Seu amor em nós, a consagração é uma
coisa amarga. Ninguém precisa suplicar a alguém que já conhece o amor de
Deus, para que ela se entregue a Ele. A entrega é espontânea.

3 – Significado da consagração

Mas afinal qual é o significado da consagração? A Bíblia apresenta-nos uma


resposta clara: "Apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo". Quando nos
consagramos, isso não significa que nos tornamos pregadores ou pessoas que
viçam a trabalhar a tempo integral na obra de Deus, significa sim que nos
tornamos um sacrifício. O sacrifício aqui mencionado pelo apóstolo é a oferta
queimada que era oferecida como aroma suave para Deus. Era o Seu alimento.

Que é alimento? Alimento humano é aquilo que satisfaz o homem; alimento de


Deus é aquilo que satisfaz a Deus. Mas que era essa oferta queimada? O Velho
Testamento explica claramente. Precisava de ser um boi que normalmente
lavrava o campo ou puxava um carro, mas um dia esse boi era transferido da
sua actividade original para um ambiente totalmente diferente. Ele era
morto, esfolado, lavado, cortado em pedaços, colocado no altar, e se fosse
aceite por Deus, um fogo o consumiria até se transformar em cinzas. Cinzas –
esta é a última coisa a que qualquer coisa pode ser reduzida, é o fim de tudo.
Mas repare que era quando o boi estava completamente reduzido a cinzas no
altar, que ele subia até Deus como aroma suave e dava satisfação ao Seu
coração.

Examine a história da Igreja e veja quantos há que antes de experimentarem o


impacto do amor de Deus, eram como poderosos bois lá fora no mundo,
lavrando grandes campos ou puxando grandes carros, mas quando o amor de
Deus caiu sobre eles, num instante eles estavam no altar, enquanto que muitos
dos seus amigos e familiares lamentavam semelhante "perda". Muitas pessoas
com grandes talentos e brilhantes perspectivas têm-se "destruído" no altar de
Deus. Para quê? Para dar alimento a Deus, para dar satisfação ao Seu
coração.

4 – O Propósito da consagração

Todas as vezes que uma verdadeira consagração é feita ao Senhor, o Seu


propósito evidencia-se na vida consagrada a Ele. Aquela vida torna-se activa
para Deus. O facto de sermos alguém para Deus, é baseado na oferta de nós
mesmos para Ele. Somente aqueles que têm sido reduzidos a nada no altar,
podem servi-Lo agradavelmente.

5 – O resultado da consagração

Deixe-me dizer-lhes que o resultado da consagração é que todos os nossos


planos são cortados. A verdadeira consagração não só acaba com todos os
planos do mundo, mas também acaba com todos os planos cristãos. A
consagração será posta à prova pelo mundo cristão e pelo mundo não-cristão.
Amados e amadas no Senhor, desejo que se tornem homens e mulheres
verdadeiramente úteis nas mãos do Senhor, mas permitam que os alerte para
uma grande armadilha que está à frente – a armadilha da fama no mundo
cristão.

Examinem-se nestes cinco aspectos e vejam onde ficam na questão da


consagração. Espero que sejam fieis para examinar as escrituras, nas quais
esta exposição é baseada. No caso de estarem em falta em algum aspecto,
podem confiar na graça do Senhor para suprir o que falta.

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