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PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
PR.AER.002-17
AEROPORTOS
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
CONTROLE DEALTERAÇÃO
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
ÍNDICE
HISTÓRICO DE REVISÃO ............................................................................................................................ 2
CONTROLE DEALTERAÇÃO........................................................................................................................ 3
1 OBJETIVO....................................................................................................................................... 6
2 APLICAÇÃO .................................................................................................................................... 6
3 REFERÊNCIA NORMATIVA .............................................................................................................. 6
4 DOCUMENTOS VINCULADOS ......................................................................................................... 6
5 REQUISITOS ................................................................................................................................... 6
6 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................... 6
7 RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................... 6
7.1 Dos Supervisores de base ........................................................................................................... 6
7.2 Dos atendentes de voo e de Call Center ..................................................................................... 7
7.3 Dos comissários.......................................................................................................................... 7
8 PROCEDIMENTOS .......................................................................................................................... 7
8.1 Inspeção de Bagagens ................................................................................................................ 7
8.1.1 Perguntas de segurança (GHR 1.6.7, GHR 3.1.1, GRH 3.1.3 e GHR 3.1.4) ............................. 7
8.2 Bagagem de mão........................................................................................................................ 8
8.3 Processo de aceitação de bagagem de mão ............................................................................... 8
8.3.1 Restrições da bagagem de mão ........................................................................................... 8
8.4 Gate Bagage - Bagagens de mão inadequada no embarque (GHR 3.3.6)..................................... 9
8.5 Bagagem despachada – Bagagem de porão.............................................................................. 10
8.5.1 Restrições da bagagem despachada .................................................................................. 11
8.5.2 Pooling de Bagagens ......................................................................................................... 12
8.5.3 Excesso de bagagem ......................................................................................................... 13
8.6 Etiquetagem das bagagens ....................................................................................................... 13
8.6.1 Partes da etiqueta de bagagem ......................................................................................... 13
8.7 Etiquetas .................................................................................................................................. 14
8.7.1 Etiqueta de Bagagem Eletrônica........................................................................................ 14
8.7.2 Etiqueta de Bagagem Manual............................................................................................ 14
8.7.3 Etiqueta LR ........................................................................................................................ 14
8.7.4 Etiqueta Prioridades .......................................................................................................... 14
8.7.5 Etiqueta Menor Desacompanhado – UM .......................................................................... 14
8.7.6 Etiqueta Bagagem de Tripulação – Crew ........................................................................... 14
8.7.7 Etiqueta Frágil ................................................................................................................... 15
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
8.7.8 Etiqueta Gate Bagagem ..................................................................................................... 15
8.7.9 Etiqueta Pesado ................................................................................................................ 15
8.7.10 Etiqueta Excesso ............................................................................................................... 15
8.7.11 Etiqueta Conexão .............................................................................................................. 16
8.8 Bagagens especiais (GHR 3.3.6) ................................................................................................ 16
8.8.1 Caixa de Isopor com perecíveis ......................................................................................... 16
8.8.2 Plantas .............................................................................................................................. 16
8.8.3 Bagagem em assentos ....................................................................................................... 16
8.8.4 Bagagem de Tripulação ..................................................................................................... 17
8.8.5 Órgãos e tecidos ou sangue............................................................................................... 17
8.8.6 Sangue .............................................................................................................................. 20
8.8.7 Urnas Funerárias ............................................................................................................... 20
8.8.8 Skiff – Cadáveres ............................................................................................................... 20
8.8.9 Objeto retido .................................................................................................................... 20
8.8.10 Televisores ........................................................................................................................ 20
8.8.11 Equipamentos de medição ................................................................................................ 21
8.8.12 Equipamentos esportivos .................................................................................................. 21
8.8.13 Cadeiras de Rodas ............................................................................................................. 22
8.8.14 Animais na Cabine – PETC ................................................................................................. 22
8.8.15 Animais no porão – AVIH................................................................................................... 23
8.8.16 Armas ............................................................................................................................... 23
8.9 Instrumentos Musicais ............................................................................................................. 23
8.10 DDA – Entrega na Aeronave ..................................................................................................... 24
8.10.1 DDA no embarque............................................................................................................. 24
8.10.2 DDA no desembarque ....................................................................................................... 24
8.11 Tabela de Artigos Perigosos Permitidos a Passageiros e Tripulação (GRH 1.6.7) (GRH 1.6.8) (GRH
3.1.1) (GRH 3.4.8) ................................................................................................................................... 25
8.12 Restrições de Bagagens ............................................................................................................ 27
9 CONTROLE DAS REVISÕES ............................................................................................................ 27
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
1 OBJETIVO
Este procedimento orientará as equipes de atendimento de passageiros em processos relacionados ao
aceite, verificação, identificação e despacho de bagagens de passageiros.
Os processos aqui descritos uma vez aplicados mitigarão as possibilidades de embarque de qualquer
conteúdo que possa vim a expor a operação da MAP à riscos relacionados a bagagens.
2 APLICAÇÃO
Equipes de atendimento de todas as bases operativas.
Equipe de Call Center
Comissários
3 REFERÊNCIA NORMATIVA
RBAC 108
DGR – IATA Dangerous Good Regulamentations
IS 175
RBAC 175
IOSA
Ofício 13.533 -
4 DOCUMENTOS VINCULADOS
PR.AER.011 – 17 - Procedimentos de Irregularidades com Bagagens LL.
PR.SEC.010 – 17 – Segurança de Bagagem e Passageiro.
5 REQUISITOS
IOSA
6 DEFINIÇÕES
ADT – Passageiro Adulto
BLND – Sigla em inglês para o termo Blind – Passageiro Portador de Deficiência Visual
CNNCDO -Central Nacional de Notificação e Distribuição de Órgãos
DEAF – Termo em inglês para Passageiro Portador de Deficiência Auditiva
DGR – Manual de Artigos Perigosos IATA
DCS – Sistema de Atendimento de Check in
INF – Bebê de colo
LR – Limite de Responsabilidade
LMC – Mudança de Última Hora
MEDIF – Casos Médicos
NEB – Nota de Excesso de Bagagem
PNAE – Passageiro que Necessita de Atendimento Especial
SSR – Special Service Requirement
7 RESPONSABILIDADES
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
7.2 Dos atendentes de voo e de Call Center
Comprimento e atenção aos processos descritos nesse documento.
8.1.1 Perguntas de segurança (GHR 1.6.7, GHR 3.1.1, GRH 3.1.3 e GHR 3.1.4)
O atendente de voo deverá fazer as seguintes perguntas:
1. O (a) Sr.(a) recebeu volumes de algum desconhecido? Se a resposta for SIM, inspecione
minuciosamente o conteúdo recebido, se possível utilize-se dos canais de inspeção.
2. Em algum momento suas bagagens ficaram fora de sua supervisão? Se a resposta for SIM,
inspecione minuciosamente o conteúdo recebido, se possível utilize-se dos canais de inspeção.
3. O (a) Sr.(a) leva alguns dos itens descritos neste banner? (Aponte para o triedo informativo de
bagagens). Caso haja algum item, solicite ao passageiro que retire e descarte o item.
4. O (a) Sr. (a) leva algum item cortante, perfurante ou inflamável? Certifique-se que o passageiro
compreendeu seu questionamento dando exemplos de cada um dos itens questionados. Ex.: O (a)
Sr.(a) possui na sua bagagem de mão tesouras, ferramentas, isqueiros? Caso o passageiro
responda SIM, peça para que o mesmo ponha o item em sua bagagem a despachar.
5. Na sua bagagem que será despachada possui algum objeto eletrônico ou de valor como joias,
equipamentos? Se a resposta for SIM, peça ao passageiro que retire o material da bagagem a
despachar e leve o item como bagagem de mão.
O processo de inspeção das bagagens se encerra com o atendente de voo fazendo uma última orientação
ao passageiro:
Sr.(a)___________, a partir desse momento recuse qualquer volume de desconhecido e mantenha-se
supervisionando sua bagagem de mão até o momento de seu embarque.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Quando tratar-se de grupos como famílias, o questionamento deve ser feito aos proprietários dos
volumes, em último caso, será feito a quem arrumou todas as malas.
Importante: Caso o passageiro resista a responder qualquer questionamento ou atender a recomendação
de despachar um volume proibido ou restrito, ou mesmo se recuse a submeter o volume a inspeção nos
canais inspeção seu embarque será negado para embarque. Dependendo do nível de risco apresentado,
o supervisor deverá acionar a equipe de segurança do aeródromo e/ou autoridades policiais.
Em caso de embarque de prisioneiros, o questionamento de segurança deverá ser feito para a equipe de
escolta que deve garantir a integridade dos volumes.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Alimentação para crianças de colo;
Urnas funerárias (material de cremação);
Buquê de flores (em embalagem apropriada)
Importante: Agulhas e seringas podem ser transportadas como bagagem de mão desde que o cliente
apresente medicamentos com etiquetas profissionalmente impressas que identifique o medicamento,
nome do fabricante ou indústria farmacêutica juntamente com a receita médica. Do contrário, serão
despachadas.
Nota: Os itens extras deverão seguir no compartimento abaixo da poltrona a frente do passageiro e seu
peso e dimensões não ultrapassar o previsto para bagagem de mão.
Caso a bagagem de mão apresentada exceda o peso ou dimensões, ou suas especificações estiverem
inadequadas o item pode ser despachado cobrando-se as taxas devidas.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Verifique se o volume possui algum dano, se sim, peça ao passageiro que assine o Limite de
Responsabilidade – LR do verso da etiqueta manual de bagagem.
Importante: Ao final do processo, informe ao DOV o peso total dos volumes despachados no portão para
que seja emitida a LMC e atualização da Loadsheet e demais documentações. Considere 10kg para cada
volume despachado no portão.
Nota: Caso identifique que um volume está fora do padrão de bagagem oriente o passageiro que a MAP
não faz transporte de cargas.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
A dimensão máxima dos volumes despachados não deverá ultrapassar 158 cm lineares para itens comuns
(80 cm altura x 50 cm de largura x 28 cm profundidade) e 292 cm lineares para itens esportivos (1,43 cm
x 0,54 cm x 0,95 cm).
Cada passageiro poderá despachar um total de 50 kg de bagagem limitando-se a 5 volumes. Sendo o peso
máximo de 50kg por único volume despachado.
O embarque dos volumes está sujeito à disponibilidade de espaço. Verifique com os passageiros quais
volumes são prioritários dentro da franquia e ponha a etiqueta de Excesso nos demais.
As bagagens que não seguirem no mesmo voo do passageiro deverão seguir no próximo voo com etiqueta
RUSH de acordo com PR.AER.011 – 17 - Procedimentos de Irregularidades com Bagagens LL.
Importante: Artigos Perigosos de nenhuma classe são transportados pela MAP, caso tenha dúvidas
quanto a algum conteúdo apresentado pelo passageiro consulte o DGR – IATA Dangerous Good
Regulamentation.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
volumes exceder a soma das franquias de bagagem de todos os passageiros no mesmo localizador
atendidos.
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1° Parte: Comprovante de bagagens do passageiro (via quadrada) – Entregue ao passageiro todas as vias
de comprovante de bagagem juntamente com seu cartão de embarque e informe que esse documento
deverá ser apresentado na base de destino em caso de extravio ou danos.
2° Parte: Identificação do volume – seguirá na alça do volume despachado ou na lateral de caixas de forma
a facilitar a visualização por parte do Handling,
3° Parte: 1° stub – Será colado na LR (via do aeroporto) em caso de dano identificado;
4° Parte: 2° stub – Colar nas partes plásticas, metálicas ou laterais de caixas. Este stub é um reforço das
informações da etiqueta da alça do volume e será aplicado caso a etiqueta se descole;
5° Parte: 3° - Stub de controle de bingo card. A equipe de Handling deverá destacar e colar no formulário
Bingo Card. A equipe de triagem, durante a conferência de bagagens a carregar irá conferir o total de
volumes a atender através da soma de stubs lançada no BingoCard.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
8.7 Etiquetas
Aplicar esta etiqueta em todas as bagagens a despachar após serem inspecionadas. Se necessário, aplicar
na etiqueta de bagagem eletrônica as etiquetas especiais.
O verso dessa etiqueta possui o LR – Limite de Responsabilidade que sinaliza que após a inspeção foram
identificados danos aos volumes antes de sua aceitação pela MAP. Solicite ao passageiro que assine o
volume devido ao dano notado.
Assinale o dano identificado e solicite a assinatura nas vias do Limite de Responsabilidade.
8.7.3 Etiqueta LR
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8.7.7 Etiqueta Frágil
Bagagens com essa etiqueta requerem atenção máxima no seu manuseio. Devem ser
despachadas preferencialmente por último ou segregadas das demais afim de se
garantir que serão carregadas em uma área segura do porão.
Bagagens com essa etiqueta não devem ser empilhadas e nem postas abaixo de
outros volumes.
Quando se tratar de bagagens frágeis, certifique-se de que o volume em seu interior
está revestido com plástico bolha ou qualquer material que evite o impacto e
posterior quebra do conteúdo.
Ao identificar que um volume frágil não está embalado corretamente e este está fora
da franquia de bagagem de mão o atendente de voo deve recusar seu embarque.
Importante: Itens frágeis devem ser embarcados como bagagens de mão, salvo quando que por seu
tamanho peso ou cubagem não caibam no bin ou no compartimento abaixo das poltronas.
Para volumes que excedam 30kg. Essa etiqueta é aplicada para aqueles volumes que
seu formato ou cubagem não reflitam o seu peso real.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
8.7.11 Etiqueta Conexão
Será aplicada nos volumes de passageiros com voos codeshare ou conexões.
8.8.2 Plantas
O passageiro deve consultar órgãos da localidade ligados à Secretaria de Agricultura para
obter autorização para embarque de plantas. Caso aprovado, a planta segue como
bagagem de mão em embalagem fechada, com material absolvente e seu tamanho deve
permitir que seja acomodada no compartimento da poltrona a frente.
O passageiro que desejar levar estes itens na cabine em assento deverá estar ciente que:
Deverá adquirir um bilhete extra;
Será permitido apenas um volume;
Nenhuma das partes dos volumes que seguirem em assentos poderão ter partes que possam
causar danos à estrutura da aeronave bem como aos demais passageiros;
O volume deverá seguir preso à poltrona envolto com cinto de segurança;
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Nenhuma das partes do volume que seguirá no assento poderá obstruir as saídas de emergência
tampouco os acesso à estas;
O bilhete adquirido para este tipo de embarque não disponibilizará franquia extra de bagagem de
mão;
A tarifa do assento extra será isenta de taxa de embarque;
O volume não deve ultrapassar 35kg;
O volume deverá ser acomodado na poltrona de maneira que não obstrua os corredores, as saídas
de emergência nem os sinais luminosos no interior da cabine como “atar os cintos” e “não fumar”;
O cliente que desejar adquirir assento extra deverá após efetuar a reserva contatar os canais de
comunicação com o cliente da MAP Linhas Aéreas para isenção das taxas de embarque, DU e outras. O
atendente de voo ou dos canais de comunicação deverá informar no campo “observações de reserva” o
localizador, nome e o volume que seguirá com o pax.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Amostras de sangue seco coletadas através de gota de sangue em material absorvente ou
amostras para teste e/ou triagem de sangue oculto em fezes, sangue ou componentes de sangue
para transfusão, tecidos e órgãos para transplante.
Espécimes de pacientes em que é mínima a possibilidade de presença de patógenos não são
classificados como artigos perigosos, a não ser que atendam aos critérios para inclusão em outras
classes, se transportados de acordo com a instrução de embalagem a seguir:
A embalagem deve ser constituída de três componentes:
1. Um ou vários recipientes primários a prova de vazamento;
2. Uma embalagem secundária a prova de vazamento;
3. Uma embalagem exterior com a resistência adequada para sua capacidade, massa e uso que se
queira dar e tenha dimensões mínimas de 100 mm por 100 mm.
Nota: Em caso de líquidos, deve-se adicionar material absorvente em quantidade suficiente para absorver
o conteúdo completo entre a embalagem primária e a secundária.
Quando vários frascos frágeis são acondicionados em uma única embalagem exterior devem ser
embalados individualmente de forma a evitar contato entre as unidades. A embalagem externa deve
apresentar a frase Espécime Humana Isenta ou Espécime Animal Isenta.
Se juntamente com essas substâncias isentas estiver presente algum artigo perigoso, como por exemplo,
o álcool, aplique as instruções relacionadas ao artigo perigoso.
Sangue para transfusão não reagente ou negativo na sorologia pode ser transportado.
Substâncias biológicas categoria A e B são proibidas para embarque.
Sangue para realização de HLA e para sorologia não pode ser transportado, pois são considerados nível A.
Sangue para exame de compatibilidade pode ser transportado, pois já foi testado e está isento.
Nota: É necessária a avaliação profissional para determinar se a substância é isenta ou não e deve ser
baseada no histórico médico, nos sintomas e nas circunstâncias individuais da fonte, animal ou humana
para determinar se um espécime tem uma probabilidade mínima de presença de patógenos.
Exemplos de espécimes que podem ser transportados sob condição de isenta:
Testes de sangue ou urina para monitoramento dos níveis de colesterol, nível de glicose, nível
hormonal;
PSA;
Testes necessários para monitorar as funções vitais de órgãos como coração, pulmões, fígado,
função renal para seres humanos e animais com doenças não infecciosas, ou monitorização
terapêutica;
Testes realizados para fins de emprego ou seguro (PPSP) para detectar a presença de drogas ou
álcool;
Testes de gravidez;
Biópsias, detecção de anticorpos em seres humanos ou animais.
Regulamentação Sobre Transporte de Órgãos
A Central de Notificação Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDO) funciona nos Estados e no
Distrito Federal. Nesses locais, há equipes especializadas e estabelecimentos de saúde autorizados para
realizar diagnóstico de morte encefálica, retirada de órgãos e tecidos e transplantes e enxertos. Os
hospitais notificam a central quando há falência da atividade cerebral irreversível e a família concorda em
doar os órgãos do parente.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Em 04 de dezembro de 2013, foi assinado em Brasília um Termo de Cooperação para transporte gratuito
de órgãos, partes, tecidos do corpo humanos, incluindo ossos, destinados para transplante entre o
Ministério da Saúde e representantes de Empresas Aéreas Brasileiras, Secretaria de Aviação Civil (SAC),
Operadores Aeroportuários, Ministério da Aeronáutica, ANAC e Infraero.
Nota: É permitido o embarque, quando necessário, de três pessoas (podendo ser acrescido, desde que
justificado pelo CNT) responsáveis pela captação de órgãos ou tecidos em uma localidade onde não exista
especialista para tal procedimento, isento de cobrança de taxas e tarifas.
Isso permite um melhor aproveitamento dos órgãos captados em todo o país. Com a prioridade nos voos
garantida, diminuem os riscos de perda da utilidade do órgão que possuem um tempo máximo entre a
retirada e o implante no paciente.
De acordo com o ofício 13.533, para garantir a Segurança da Aviação Civil, nos aeroportos que são
administrados pela INFRAERO está permitido submeter às caixas de transporte de órgãos à inspeção de
raios X. Exceção é feito ao transporte de medula óssea e célula do cordão umbilical que não podem ser
expostas à radiação eletromagnética, inclusive a passagem por esteira de raios X ou pórticos.
O transporte de órgãos só deve ser realizado mediante apresentação do Formulário de Solicitação de
Transporte de Recipiente expedido pelo Ministério da Saúde.
A Central Nacional de Notificação e Distribuição de Órgãos (CNNCDO) envia o ofício via e-mail para um
setor de aeroportos da MAP e este setor fará o envio para o aeroporto onde o órgão irá embarcar. Não
pode ser aceito qualquer outro tipo de ofício.
Mantenha uma cópia do ofício no arquivo do voo.
Verifique se a embalagem encontra-se bem condicionada, lacrada com fita adesiva/isolante. Em
toda embalagem deve estar anexado um ofício no qual constam as seguintes informações:
aeroporto de origem, aeroporto de destino, responsável pelo recebimento no destino, horário da
retirada e tempo máximo de isquemia. Todos os campos devem estar preenchidos.
Entregue a embalagem ao chefe de cabine informando o seu conteúdo.
Informe ao comandante sobre o transporte de órgãos ou tecidos por qualquer meio que atinja
este objetivo.
As embalagens devem ser alocadas cuidadosamente na cabine de comando ou de clientes,
preferencialmente no compartimento de bagagens - bin e nunca devem ser transportadas nos
porões da aeronave ou nos toaletes.
O DOV deve ser informado da existência da embalagem para que seja inserida a informação desse
transporte (LHO) e-load sheet, para então o comandante tomar as ações cabíveis.
A supervisão deve informar via e-mail no no movimento de transito o aeroporto de destino,
trânsito ou conexão inserindo o número do voo, destino, conteúdo do recipiente e o nome do
representante do estabelecimento de saúde (conforme escrito no formulário) que é responsável
pelo recebimento do recipiente.
Após a abertura das portas, o chefe de cabine deve dar prioridade ao desembarque do recipiente,
entregando-o ao despachante.
Em caso de alteração de programação ou atraso excessivo do voo, o comandante deve avisar ao
Centro de Controle Operacional (CCO), para que sejam tomadas as providências cabíveis.
Na ocorrência de alguma anormalidade (atraso, cancelamento, pernoite) e que haja necessidade
de transferir a embalagem para outro voo ou até mesmo outra companhia, a CNNCDO deve ser
informada imediatamente da nova acomodação. Deve ser enviada também uma mensagem para
o aeroporto de destino/trânsito/conexão informando sobre o novo voo/empresa aérea/horário
que está sendo transportado.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Contato CNNCDO
CNNCDO – Coordenação Geral – Aeroporto Internacional de Brasília
E-mail: cnncdo@saude.gov.br
-Pará-
Ed. Belém Center, Salas 1 e 2
Av. Magalhães Barata, n° 651 – São Brás
Contato: (91) 3223-8168
E-mail: cncdo.transplantes@gmail.com
8.8.6 Sangue
Mesma recomendação do item 8.8.5
8.8.10 Televisores
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
8.8.11 Equipamentos de medição
Podem ser aceitos como bagagem de mão desde que respeitados os limites de peso e cubagem.
Caso o passageiro assim deseje, pode adquirir assento extra para o transporte desse item.
Importante: O equipamento de medição será aceito desde não possua em suas partes itens considerados
como artigos perigosos.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Fazer a verificação criteriosa afim de identificar se entre
o equipamento há itens considerados artigos perigosos.
Na identificação de quaisquer artigos perigosos o item
será negado.
Asa-delta Não aceito para embarque devido cubagem
Dardos e Varas (salto em Não serão aceitos.
altura
Pode ser aceito como bagagem de mão desde que
respeitados os limites de peso e cubagem de contrário
será embarcado como bagagem despachada.
Paraquedas Fazer a verificação criteriosa afim de identificar se entre
o equipamento há itens considerados artigos perigosos;
Não serão embarcados cilindros de oxigênio ou
cartuchos de CO2.
Serão aceitos cilindros vazios, demais equipamentos que
Equipamento de Mergulho não se enquadrarem em artigos perigosos serão aceitos
em case apropriado.
Equipamentos para Sky e
Aceito em case apropriado;
Snowboard
Equipamentos de Surf Será aceito uma única prancha por passageiro em case
apropriado.
Equipamentos de Windsurf Não serão aceitos
Bolas / Câmaras Serão aceitas desde que sejam esvaziadas.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Nota: Informe ao passageiro acomodado no assento vizinho ao do passageiro com o PETC da existência
de um animal a bordo afim de permitir a acomodação confortável para ambos, alguns passageiros podem
ter alergias ou fobia de animais;
8.8.16 Armas
Para embarque de armas seguir o que preconiza a Resolução n° 461 e o PR.SEC.001-16 Despacho de Arma
de Fogo Passageiros Sob Custódia Indisciplinados e Portando Arma de Fogo, revisão vigente.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Adicione a etiqueta “Frágil” ao conteúdo e despache informando ao responsável do Handling sobre o
material para o correto carregamento no porão.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
8.11 Tabela de Artigos Perigosos Permitidos a Passageiros e Tripulação (GRH 1.6.7) (GRH 1.6.8) (GRH 3.1.1) (GRH
3.4.8)
Aerossóis da Divisão 2.2 sem risco subsidiário, para fins desportivos ou para uso
doméstico são permitidos somente em bagagem despachada. A quantidade total
Aerossóis não
desses produtos transportada por cada passageiro ou membro da tripulação não
tóxicos e não
deverá exceder 2,0 kg ou 2,0 L e a quantidade individual de cada produto não NÃO SIM NÃO NÃO
inflamáveis na
deverá exceder 500 g ou 500 ml. As válvulas de descarga dos aerossóis devem estar
Divisão 2.2
protegidas por uma capa ou outros meios que impeçam a liberação acidental de
seu conteúdo. (Ver DGR IATA 2.3.5.2 e RBAC 175.11 - Seção 20).
Artigos de Higiene Pessoal ou Medicinais não radioativos, incluindo aerossóis*,
transportados como bagagem de mão ou despachada. A quantidade total líquida
de todos os artigos referenciados transportados por um único indivíduo não
poderá ser superior a 2 kg ou 2 L, não podendo a quantidade líquida de qualquer
Artigos de Higiene artigo individual ultrapassar 500 g ou 500 ml. As válvulas de descompressão desses
Pessoal ou aerossóis devem estar protegidas por uma cápsula ou outro meio adequado, para
NÃO SIM SIM NÃO
Medicinais não se evitar a liberação involuntária de seu conteúdo. Tais artigos incluem produtos
radioativos como atomizadores, perfumes, colônias e medicamentos que contenham álcool.
(Ver DGR IATA 2.3.5.1 e RBAC 175.11 - Seção 2).
*OBS.: Para bagagens de mão, aerossóis e atomizadores de uso medico ou de uso
pessoal, sem que exceda a quantidade de quatro frascos por pessoa e que o
conteúdo, em cada frasco, seja inferior a 300 ml ou 300 g.
Ajudas motrizes
impossionadas por A bateria de íon de lítio deve ser removida e transportada na cabine (DGR 2.3.2.6
SIM NÃO SIM SIM
baterias de íon lítio para maiores detalhes)
(dobráveis)
Baterias de lítio :
Equipamentos de
segurança que Ver DGR 2.3.2.6 SIM SIM NÃO NÃO
contém baterias de
lítio
Com uma capacidade nominal superior a 100Wh mas sem exceder 160Wh para
artigos eletrônicos de consumo e dispositivos médicos portáteis eletrônicos
Baterias de lítio (DMPE) e cujo conteúdo de metal de lítio é superior a 2g sem exceder 8g por
SIM NÃO SIM NÃO
sobressalente / solta dispositivo para efeito de (DMPE) apenas. No máximo duas baterias
sobressalentes na bagagem de mão. Estas baterias devem estar protegidas e
embaladas individualmente afim de evitar curto circuito.
Baterias de lítio
Tais artigos eletrônicos portáteis devem ser transportados somente como
sobressalente / solta
bagagem de mão. Artigos destinados a geração de energia, (banco de energia) são
incluindo pilhas, NÃO NÃO SIM NÃO
considerados como bateria sobressalente e devem ser embaladas indiidualmente
baterias de metal
assim de evitar curto circuito
litio ou íon de lítio
Contidas em recipientes para venda em que em sua etiqueta descreva que contém
mais de 24% mas não mais que 70% de alcoól por embalagem. Em recipientes que
Bebidas Alcoólicas NÃO SIM SIM NÃO
não excedam mais de 5 litros, com quantidade neta total por passageiro não
superior a 5 L.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
O comandante deve que ser informado da localização
Permitido como bagagem de mão
Permitido como bagagem despachada
Necessita aprovação prévia da cia
Cartuchos de
combustível reserva
para células de
Ver o parágrafo 2.3.5.10 para mais detalhes NÃO SIM SIM NÃO
combustível para
acionar dispositivos
eletrônicos portáteis
Cartuchos pequenos
de gás não
No máximo de dois cartuchos pequenos locazados em dispositivo de segurança
inflamável, que
anti-chamas, como colete salva-vidas. Só se permite um por passageiro e no
contenham dióxido SIM SIM SIM NÃO
máximo dois cartuchos pequenos sobressalentes por pessoa. Não mais de quatro
de carbono ou outro
cartuchos de até 50 ml de água para outros dispositivos.(ver parágrafo 2.3.4.2)
gás de acordo com
divisão 2.2.
Cigarros eletrônicos
que contenham Devem ser embalados individualmente para impedir sua ativação involuntária NÃO NÃO SIM NÃO
pilhas ou bateria
Cilindro de gás não
tóxico e não
inflamável utilizados Também os cilindros sobressalentes de tamanho similar para assegurar
NÃO SIM SIM NÃO
no funcionamento d fornrcimento adequado durante a viagem.
emembros
mecânicos.
Dispositivos
eletrônicos portáteis As baterias devem cumprir A67 e devem ser de 12v ou menos e 100 Wh ou menos.
que contenham Pode-se transportar no máximo 2 baterias sobressalentes. Ver 2.3.5.13 para mais NÃO SIM SIM NÃO
materias não detalhes)
derramáveis.
Dispositivos de
Devem cumprir o disposto no A41 (ver 2.3.5.16 para mais detalhes) NÃO SIM NÃO NÃO
permeção.
Embalagens isoladas
que contenham
Completamente absorvido em material absorvente em material poroso que
nitrogênio líquido NÃO SIM SIM NÃO
contenha unicamente mercadorias perigosas.
refrigerado
(recipiente
criogênico seco)
Equipamentos de
Quando se transportam pelo pessoal da organização para a proibição de armas
detecção de agentes SIM SIM SIM NÃO
químicas em viagens oficiais. (ver 2.3.4.4)
químicos.
Espécimes não Embalados com pequenas quantidades de líquido inflamáveis, devem comprir
NÃO SIM SIM NÃO
infectadas A180 (ver 2.3.5.14 para detalhes.
Fósforos de segurança ou isqueiro para uso pessoal, quando transportado junto ao
passageiro. Os isqueiros que contenham combustível líquido – que não gás líquido
– sem absorção, o combustível e as cargas para isqueiros não estão permitidos
Fósforos ou isqueiro como bagagem de mão nem como bagagem despachada. (Ver DGR IATA 2.3.5.6 e NÃO COM A PESSOA NÃO
RBAC 175.11 - Seção 5).
Observação: Fósforos que acendem em qualquer superfície, sem necessidade de
área áspera, não são permitidos.
PROCEDIMENTO PR.AER.002-17
Nota: Esteja atento a itens como caixa de ferramentas, partes de automóveis ou motocicletas, latas, itens
esportivos, embalagens, fardos. Faça uma verificação criteriosa pois nesses itens podem haver artigos
perigosos.