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PerCeBer Informes da Revolução

Partido Comunista Brasileiro www.pcb.org.br


N° 187 – 16.12.2010
.
Salve o Rio Cascavel!
É hora de ação Viva o Rio Cascavel!
Até hoje, ambientalistas Esta é a mobilização mais importante
de toda a história do movimento
foram derrotados na comunitário ambiental em Cascavel
luta pela preservação. Preservar o que ainda resta de mata nativa nos 50
metros ao redor de cada nascente do Rio Cascavel,
Agora, vamos à luta final no Parque Ecológico, é a missão de todo cidadão
cascavelense consciente e o motivo central da
atuação desse movimento, que está além dos
partidos e das personalidades, integrando-se ao
propósito de constituição de uma Frente
Anticapitalista pluralista.
Seguindo a máxima socialista “de cada um
segundo a sua possibilidade”, os comunistas
convocam os cidadãos a se manifestar em favor da
proteção das nascentes do Rio Cascavel.
Pessoalmente, podem enviar cartas à Prefeitura e
aos vereadores. Mas devem agir principalmente
por meio de suas entidades profissionais,
clubísticas, confissões religiosas, escolas,
sindicatos.
A proposta central é impedir a construção de um
mega-shopping sobre dezenas de nascentes e a
destruição de centenas de árvores nativas que
deveriam estar somadas pelo menos desde 2002 ao
Parque Ecológico Paulo Gorski.
Caberia à Prefeitura comandar um amplo
entendimento em torno da destinação de uma
nova área para o shopping, determinar a proteção
incondicional das nascentes do Rio Cascavel e
recuperar os termos do decreto 5.734, de 21 de
dezembro de 2002.
Esse decreto, o mais importantes do projeto
Cidade das Águas, determinava a desapropriação
de áreas de fundo de vale nos arredores do Parque
Ecológico para fins de preservação e educação
ambiental.
Segundo o decreto, dez imóveis próximos ao Rio
Cascavel, perfazendo um total 1.637.691.12 m²,
seriam anexados por desapropriação ao Parque
Ecológico Paulo Gorski.
O mais importante decreto do programa Cidade
das Águas, no entanto, foi revogado sem a menor
justificativa plausível.
Os recursos não aplicados nessa desapropriação
vital para a preservação do Rio Cascavel e
ampliação do Parque Ecológico foram depois
desperdiçados em obras supérfluas de
“revitalizações” e até com o pagamento indevido
de uma dívida inexistente, como no Caso da Praça
Wilson Joffre, e gastos determinados pela
incompetência da Prefeitura, como no caso do
Calçadão.
Todo cidadão e as entidades comunitárias que
tenham respeito e consideração a Cascavel
precisam tomar posição firme em defesa do Rio
Dezenas de nascentes( ) estão na área da obra Cascavel, principal símbolo da cidade.
Derrotar Dilma nas ruas
Luiz Inácio Lula da Silva à chefia da
casa civil após a queda de José Dirceu,
em 2005, em detrimento da opção por
José petistas “históricos”. Da mesma forma,
Arbex Lula acertou “pelo alto” um acordo com
Junior* o PMDB, assegurando-lhe o cargo de
vice de Dilma (Michel Temer) e o apoio
do PT à candidatura aos governos do
Exatamente como aconteceu no dia 3 de Maranhão (Roseana Sarney) e Minas
outubro, 36 milhões de eleitores Gerais (Hélio Costa).
(número equivalente 27% do universo Os conflitos provocados no PT por
de 136 milhões de brasileiros essas medidas foram públicos, assim
qualificados para votar) preferiram não como as defecções que o partido sofreu
depositar o seu voto em qualquer a partir de 2003, incluindo a de petistas
candidato à presidência. Esse é, de “emblemáticos” como Heloísa Helena,
longe, o dado mais significativo de Marina Silva e Ivan Valente, entre
segundo turno das eleições: 4,7 milhões outros. A capacidade de Lula impor a
anularam o voto, 2,5 milhões votaram sua vontade ao PT decorre de uma
em branco e 29 milhões se abstiveram. combinação de múltiplos fatores:
Dilma Rousseff foi eleita, portanto com alianças internas entre grupos que
apenas 41% do total de votos possíveis, formam a “máquina” do partido,
ao passo que José Serra obteve 32% controladas diretamente por ele; uma
(isto é, ficou míseros 5 pontos política de cooptação de militantes
percentuais acima dos votos não válidos guinados a cargos públicos bem
e das abstenções). remunerados e o mais importante: o
Para um país onde o voto é fortalecimento do “lulismo” descolado
obrigatório, os resultados revelam, no do PT.
mínimo, que boa parte de população não O “lulismo” – do qual Dilma tornou-
deposita qualquer confiança ou se imagem refratada – é, provavelmente,
entusiasmo nos dois candidatos. Os o fenômeno político e social mais
votos em Dilma tampouco importante e nefasto do cenário
demonstraram uma suposta força de conjuntural brasileiro contemporâneo.
“esquerda a direita” como alardeiam Começou a adquirir uma forma nítida e
supostas lideranças da mais suposta concreta a partir de 1998, quando Lula,
ainda “esquerda”, já que boa parte dos antes identificado com as grande greves
votos foi carreada pela máquina do ABC, passou a se apresentar como
coronelista do PMDB, com a preciosa “lulinha paz e amor” e a cortejar o voto
ajuda de tradicionais esquerdistas do do subproletariado – constituído por
quilate de José Sarney e Michel Temer, trabalhadores informais, sem carteira
e outra parte, ainda foi depositada pelo assinada, dispostos a aceitar salários
subproletariado cooptado pela miseráveis e condições indignas de
distribuição das migalhas oriundas do trabalho -, com um discurso
assistencialismo estatal. assistencialista (centrando no programa
Os votos em Dilma não refletem Fome Zero), ao mesmo tempo em que
sequer o apoio do Partido dos acenava para os banqueiros a disposição
Trabalhadores à sua candidatura. Dilma de aceitar as regras do jogo financeiro,
foi a “candidata do lula”, não do PT a compromisso consagrado pela “carta
presidência do país. Ela filiou—se ao aos Brasileiros”, em 2002.
PT apenas em 2001, não tem base
partidária e foi guindada pelo presidente
dos investimentos em programas
sociais. A contrapartida é o
apaziguamento de uma ampla camada
conservadora da classe média que quer
a “ordem” e a estabilidade, e o amor do
subproletario, que vê no presidente um
“igual” que “chegou lá” e está
“ajeitando as coisas” para os mais
pobres. Seu governo incorporou
plenamente a noção conservadora que
dispensa a organização da classe
trabalhadora, pois um Messias conduz
as reformas.
Mas para fazer isso Lula teve que
“congelar”- principalmente, por meio da
cooptação – os movimentos sociais, as
principais lideranças sindicais do país e
“rifar” o seu próprio partido, o PT, que
hoje existe apenas como sombra do
poder pessoal de um presidente que se
Em sua primeira gestão, Lula criou uma
coloca acima de todos os partidos. O
série de programas sociais destinados a
“lulismo” significou, portanto, o
atrair o subproletariado. No final de
abandono dos perspectivas de esquerda
2003, lançou o Programa Bolsa Familia
que estiveram na base da fundação do
(PBF), que hoje atende a 12 milhões de
PT, as quais pressupunham uma
lares. Entre os milhões daqueles que
elevação da consciência de classe por
votaram em Lula pela primeira vez em
meio da luta política. Houve , ao
2006, e os que elegeram Dilma agora, a
contrário, um rebaixamento da
maioria era composta por nordestinos de
consciência. Por essa razão é que o
renda baixa, o público alvo por
escândalo do “mensalão”, em 2005, não
excelência do PBF. Combinado com o
impediu a reeleição de Lula: ele tinha o
PBF, Lula manteve o controle da
apoio de uma camada da sociedade que
inflação, garantiu um aumento menor
não lê jornais e que não se sentiu
do preço da cesta básica nas regiões
afetada.
mais pobres, assegurou um ganho real
de 25% no salário mínimo, criou o
“crédito consignado” e outras medidas
destinadas a expandir o financiamento
popular. Além disso, lançou uma série
de programas que beneficiam setores
tradicionalmente marginalizados, como
o Luz para Todos (de eletrificação Erenice e
rural). Dilma
Se a “distribuição real de renda” é
cantada em verso e prosa pela Por esse mesmo motivo, não teve
“esquerda” lulista como “prova” de que repercussões mais desastrosas as
seu governo tem “um lado revelações. Às vésperas do primeiro
progressista”, a contrapartida é o fato de turno de 2010, das maracutaias
que Lula passou a governar com o apoio envolvendo Erenice Guerra, amiga
direto do capital financeiro, cujos intima de Dilma e sua substituta na casa
lucros, sem precedentes na história do civil.
país, somam dezenas de vezes o total
ponte com o senhores do Império).
Dilma Rousseff não é nada disso.
Ela deve sua eleição a Lula, sem ter o
seu carisma nem base organizada para
sustentar o seu governo. Começa como
refém do PMDB no congresso e
comprometida até o pescoço com um
programa de governo que significa a
manutenção da total subordinação ao
capital financeiro.
A única perspectiva real que sobra à
esquerda brasileira é romper com a
paralisia que a marcou durante os oito
anos de Lula e passar à oposição ativa,
mais ou menos como propunha a
fórmula lançada pelo comitê central do
PCB, logo após o primeiro turno:
“Derrotar Serra nas urnas e depois
O governo Dilma – o Lula do mundo
Dilma nas ruas.” A primeira parte já se
bizarro – será, necessariamente, muito
cumpriu.
pior e mais caótico. Lula, ao menos, tem
____________________
brilho próprio, controla a máquina
*José Arbex Jr – Jornalista e escritor
petista e coloca-se acima da disputa
paulista, professor do curso de
entre as várias facções dos grupos
Jornalismo da PUC-SP, editor da revista
burgueses (negocia, costura acordos e
Caros Amigos, onde esse texto foi
concilia com todos eles, e ainda faz a
originalmente publicado

Uma revolução digital, é muito fácil resposta, a comissão


compartilhá-los. ordenou uma restruturação
começou – e será dos serviços do governo e
digitalizada Na verdade, é para isso que da inteligência, para que se
a base de dados Siprnet, de adaptassem à própria web.
onde os segredos
diplomáticos norte- A nova prática era de
americanos são vazados, foi colaboração e
criada. A comissão compartilhamento de
governamental criada nos informações. Mas, ao
EUA para avaliar a contrário de milhões de
segurança nacional após o membros do governo e
11 de Setembro fez uma empresas terceirizadas, o
Heather Brooke* descoberta notável: não era público não tinha acesso à
o compartilhamento de Siprnet.
A diplomacia sempre informações que ameaçava
incluiu jantares com as os EUA, mas o não- Porém, os dados têm o
elites dominantes, acertos de compartilhamento. hábito de se espalhar. Eles
bastidores e encontros escorregam entre a
clandestinos. Agora, na era A falta de cooperação entre segurança militar e também
digital, os relatos de todas agências governamentais e a podem vazar pelo
estas festas e diálogos retenção de informações por Wikileaks, o meio pelo qual
aristocráticos pode ser burocratas desperdiçaram eu obtive as informações.
reunido numa enorme base muitas oportunidade para
de dados. Uma vez bloquear os ataques contra
recolhidos em formato as Torres Gêmeas. Em
reação aos novos para os cidadãos do planeta
vazamentos seja, agora, podem ser catastróficas.
diferente. O que
transformou, num sentido Os vazamentos não são o
revolucionário, a dinâmica problema, apenas o sintoma.
do poder não é a escala das Revelam a desconexão entre
revelações – mas o fato de aquilo que as pessoas
que indivíduos podem tornar desejam e precisam e o que
pública uma cópia de realmente fazem. Quanto
documentos do Estado. Em maior o segredo, mais
Eles violaram até os prazos papel, estes vazamentos prováveis os vazamentos. O
de fechamento do Guardian equivalem, segundo caminho para superá-los é
e de outros jornais estimativas do Guardian, a assegurar um mecanismos
envolvidos na divulgação da 213.969 paginas A4, que robustos para acesso público
história, quando um cópia teriam, empilhadas, a altura a informação relevante.
clandestina do semanário de 43 quilômetros. Algo
alemão Der Spiegel impossível de vazar com Graças à internet, esperamos
acidentalmente chegou às segurança, na era do papel. um nível muito maior de
bancas em Basle, na Suíça, conhecimento e
domingo passado. Alguém a Para alguns, a novidade participação, em muitos
comprou, entendeu o que ela significa uma crise. Para aspectos de nossas vidas.
continha e começou a outros, uma oportunidade. A Mas os políticos resistem
escanear as páginas, tecnologia está rompendo as resolutamente aos novos
traduzindo-as do alemão barreiras tradicionais de tempos. Vêem-se como
para o inglês e postando no classe, poder, riqueza e tutores de um público
Twitter. Parece que os dados geografia – e substituindo-as infantil – que não merece
digitalizados não respeitam por um ethos de colaboração nem a verdade, nem o poder
autoridade alguma, esteja e transparência. real que o conhecimento
ela no Pentágono, no oferece.
Wikilieaks ou num editor de Um ex-embaixador dos
jornais. Estados Unidos na Rússia, Muito da revolta
James Collins, disse à CNN governamental sobre os
Cada um de nós já viveu, que a revelação dos vazamentos não tem a ver
pessoalmente, as enormes registros pelo Wikileaks com o conteúdo do que é
mudanças que vêm com a “impedirá que as coisas seja revelado, mas com a audácia
digitalização. Fatos ou feitas de forma normal e de quem rompe o que eram
informação que civilizada”. Muito fortalezas invioláveis da
considerávamos efêmeros e frequentemente, “normal” e autoridade. No passado,
privados agora são “civilizado” significa, na confiávamos nas
permanetes, públicos e linguagem diplomática, autoridades. Se um
agregáveis. Se o volume dos fazer vistas grossas para governante nos dissesse que
atuais vazamentos parece injustiças sociais flagrantes, algo poderia prejudicar a
grande, pense nos 500 corrupção e abuso de poder. segurança nacional,
milhões de usuários do Depois de ler centenas de tomávamos a afirmação
Facebook, ou nos milhões documentos, constato que como verdade. Agora,os
de registros mantidos pelo muito dos “danos” que eles dados crus por trás desta
Google. Os governos provocam é revelação crença estão se tornando
mantêm nossos dados embaraçosa e públicos. O que percebemos
pessoais em enormes bases. constrangedora de verdades de vazamentos sobre as
Era caro obter e distribuir inconvenientes. Em nome despesas de parlamentares,
informação. Agora, é caro da segurança de uma base ou a cumplicidade de
retê-la. militar num dado país, governos com a tortura, é
nossos líderes aceitam um que quando os políticos
Mas quando os devassa de ditador brutal que oprime falam sobre uma ameaça à
dados atinge o público, os seu povo. Isso pode ser “segurança nacional”,
governantes parecem não se conveniente a curto prazo referem-se frequentemente à
importar muito. Nossa para os políticos, mas as defesa de sua própria
privacidade é disponível. consequências a longo prazo posição ameaçada.
Não surpreende que a
Por ironia, o Departamento las. Agora, os cidadãos
de Estado dos EUA foi um estão lançando um olhar
dos grandes incentivadores coletivo sobre o poder.
da inovação técnica, como
meio para levar a É uma revolução, e todas as
democracia a países como o revoluções geram medos e
Irã e a China. O presidente incertezas. Caminhamos
Obama exortou regimes para um Novo Iluminismo
Estamos num momento repressores a deixar de da Informação? Ou a
crucial, em que alguns censurar a internet. No revanche daqueles quer
visionários, na vanguarda de entanto, uma lei que tramita querem manter controle a
uma era digital, enfrentam no Congresso permite ao qualquer custo nos levará a
quem tenta, Procurador-Geral em um novo totalitarismo? O
desesperadamente, controlar Washington criar uma “lista que ocorrer nos próximos
o que sabemos. O Wikileaks suja” de websites. É cinco anos definirá o futuro
é o front de guerrilha, num possível acreditar numa da democracia no próximo
movimento global por maior democracia forte apenas século. Por isso, seria ótimo
transparência e participação. para assuntos externos? que os nossos líderes
Projetos como o Ushahidi respondessem aos desafios
usam redes sociais para criar Os governantes costumavam de hoje com um olhar sobre
mapas onde os cidadãos controlar os cidadãos por o futuro.
podem relatar violências e meio do fluxo restrito de _________________
desafiar a versão oficial dos informações. Agora, está se *Heether Brooke –
fatos. Há ativistas tornando impossível vigiar o Jornalista, escritora e
empenhados em liberar que a sociedade lê, vê e ativista pelo Direito à
dados oficiais, para que as ouve. A tecnologia permite Informação. Nascida nos
pessoas possam ver, por desafiar coletivamente a Estados Unidos, vive em
exemplo, os orçamentos autoridade. Os poderosos Londres e colabora com o
públicos em detalhe. vigiaram por muito tempo The Guardian.
as sociedades, para controlá-
A caverna sobre os efeitos a longo justamente pela facilidade
prazo. de iludir e alienar que uma
capitalista obra como essa tem.
Com tanta ilusão espalhada
pelos tubarões que querem O debate deve ser
invadir nossas nascentes, os promovido sem ter em vista
cascavelenses caminham interesses econômicos ou
cada vez mais para “a pessoais, como tem
Maycon caverna capitalista” descrita acontecido em alguns
Corazza* por José Saramago (11/1992 momentos.
– 06/2010). O autor O principal foco deve ser a
considerado mestre da defesa de um bem que
literatura da Língua pertence a todos, da garantia
Portuguesa escreveu o livro de qualidade de vida e
“A Caverna” tendo como preservação ambiental. É
ponto de partida o Mito da isso que o movimento
O Rio Cascavel, símbolo da Caverna. Na obra ele traz o “Salve o Rio Cascavel! Viva
nossa cidade, está ameaçado pensamento de Platão para o o Rio Cascavel” da
por uma imensa caixa de mundo capitalista em que Comissão Municipal do
cimento. A construção de vivemos. Saramago Partido Comunista
um shopping center na transforma um centro Brasileiro (PCB) vem
região do Lago Municipal comercial na caverna, fazendo através da
preocupa setores da mantendo apenas o conscientização.
sociedade que buscam problema original: a
alternativas para que o alienação, a cegueira.
massacre ambiental não se
torne realidade. Insiro-me
nesse grupo que luta para
que as nascentes, árvores
nativas, enfim, a natureza
existente na área “escolhida Desta forma, apoio o
a dedo” para a mega- movimento e coloco a
construção seja preservada. disposição minhas energias
Não se pode permitir que o por essa luta. Não podemos
capital fale mais alto que o colocar em risco a natureza.
bem social, nesse caso o Temos que nos
O livro é com certeza uma
meio ambiente. Por isso é mobilizarmos para que a
aula de como o capitalismo
necessário uma mobilização. obra seja cancelada e que
destrói fazendo acreditar
Desde quando a construção um novo local seja
que está construindo, e
se oficializou, contando com escolhido para a construção.
acima de tudo, de como as
manobras dignas de uma É necessário também que as
pessoas estão sujeitas a
raposa por parte de vários outras situações irregulares,
acompanharem a ditadura
níveis do Poder Público, que infelizmente já se
do capital funcionando
incluindo Câmara de tornaram realidade, sejam
como marionetes. A caverna
Vereadores, Prefeitura combatidas com o mesmo
capitalista transforma
Municipal e IAP de fervor. Vale frisar que não
consumidores em
Curitiba, a população vem se trata de uma luta contra
prisioneiros daquilo que
sendo iludida pela determinado grupo, mas
consomem. Talvez por isso,
propaganda do “boom uma batalha pela natureza
boa parte dos cascavelenses
econômico”. Cerca de dois que é base da vida.
facilmente se deixa levar
mil empregos prometidos,
pelo deslumbramento da
grandes lojas, valorização Salve o Rio Cascavel!
construção de um shopping
da região onde será feita a Viva o Rio Cascavel!
de grande proporção,
construção, enfim, a cartilha ______________
mesmo que em local
de promessas está repleta de *Maycon Corazza –
inapropriado.
opções. No entanto, Acadêmico de Jornalismo
É necessário construirmos
nenhuma questão reflete
uma discussão aprofundada,
Papai Noel preto e roxo
Presente nas redações

O Papai Noel Preto & Roxo, do


Siundicato dos Jornalistas do
Paraná, visitou as redações para
entregar a árvore de Natal,
decorada com os pedidos dos
jornalistas. A “estrela” dom
pinheirinho é o aumento real
reivindicado pela categoria.
Os jornalistas estão dando uma
aula de mobilização sindical. Um
exemplo às demais categorias,
anestesiadas pelo lulismo
desmobilizante.

Mobilizan neles!

Cidade, emprego, ambiente, juventude:


por um programa revolucionário
Nenhum direito a menos,
só direitos a mais
Ajude um desempregado: reduza a
jornada de trabalho para 40 horas
Lembre-se: em Cascavel,
Na Internet, acompanhe o blog
nós somos a Revolução! do PCB de Cascavel:
http://pcbcascavel.wordpress.com
ORKUT: PCB de Cascavel
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=15747
947519423185415
Comunidade:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm
=54058996
Twitter:
Este espaço está sempre aberto http://twitter.com/pcbparana
para manifestações da comunidade

A seguir, um dos capítulos da cartilha de Marxismo


e uma página colecionável de O Capital em quadrinhos
Lições de Comunismo
número 66

A cada edição do PerCeBer você terá uma nova


página colecionável de O Capital em quadrinhos
1

Curso Básico de Marxismo


O Estado é o poder exercido pela classe dominante
9
No Comunitarismo Primitivo, a função de
dirigir os assuntos públicos era exercida por
todos, em comum. A autoridade dos velhos
(anciãos) e chefes das tribos baseava-se ns suas
qualidades pessoais: experiência, sabedoria etc.
Nessa etapa, ainda não havia o Estado. O
Estado surgiu com o aparecimento da
propriedade privada e com a divisão da
sociedade em classes. Desde então o poder se
separou do povo, transformando-se em
instrumento da classe exploradora.
A autoridade era do ancião ou chefe da tribo
O exercício do poder se tornou função de um grupo especial de pessoas, ou
seja, o aparelho do Estado, dividido em vários departamentos: finanças,
forças armadas, ordem pública etc.
A preocupação principal desse Estado sempre foi oprimir, na defesa da
ordem estabelecida pelas classes dirigentes.
Numa sociedade exploradora, a democracia não pode ser ampla. Nas
repúblicas “democráticas” escravistas, como as de Atenas ou Roma, a
maioria da população (escravos) não tinha direitos.
Nas repúblicas urbanas feudais (Veneza,
Florença) o poder pertencia aos ricos
negociantes, os mestres das corporações...
Nas democracias burguesas de hoje,
mesmo com o “voto direto”, está no poder a
grande burguesia, que utiliza seu domínio
através do controle dos meios de produção.
Escravos sem direitos nas “democracias” clássicas
O controle pela grande burguesia é exercido pelo poder econômico, que
lhe permite a utilização de todos os elos do aparelho de Estado e os meios de
propaganda (imprensa, rádio, TV), o suborno, a fraude e a corrupção para
continuar com as rédeas do governo (Estado).
2
Apesar de suas limitações de classe,
contudo, a “democracia” burguesa permite
condições mais propícias para a luta pela
melhoria da situação da classe operária e dos
camponeses, que é o objetivo do Partido
Comunista.
Aproveitando as liberdades políticas,
podemos nos organizar melhor para a tarefa
principal, que é substituir o Capitalismo.
Não é por acaso que a burguesia
monopolista, temerosa do avanço da
organização popular, procura acabar com a
democracia e implantar a sua ditadura
descarada.
Na ditadura, as armas garantem a exploração
Por isso, uma das tarefas mais importantes da classe operária é lutar para
manter e radicalizar a democracia, mesmo burguesa.
Para conseguir cumprir essa tarefa, devemos ampliar a consciência de
classe entre os trabalhadores, educar os melhores trabalhadores na teoria e
na luta, tendo como horizonte imediato a conquista do Socialismo.
O aperfeiçoamento da democracia é a linha principal do desenvolvimento
da estrutura do Estado socialista (que virá desmontar o Estado burguês).
É sabido que a luta de classes preenche toda a história humana. Os Estados
escravistas da Grécia e de Roma tremeram mais de uma vez, sacudidos pelas
insurreições dos escravos.

Na época feudal se produziram levantes em massa de


camponeses. Desde o século XIX desencadeiam-se em
todo o mundo lutas desenvolvidas pelo operariado contra
a exploração urbana e dos camponeses pelo acesso à
terra para produzir, pois no campo e na cidade, a classe
exploradora tomou para si os meios de produção e os
emprega para produzir a “sua” riqueza, mediante a
exploração do trabalho das classes oprimidas.
Spartacus, líder de grandes rebeliões de escravos

A seguir: A luta de classes


Sindicato dos Trabalhadores em
Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste

Sinteoeste do Paraná
w w w . s i n t e o e s t e p r . c o m. b r
Gestão “Não tema, não cale, Fone / Fax: 45 3324-9744 Boletim N.º 17
Cascavel, 07 de DEZEMBRO 2010.
não___________________________________________
pare! Unamo-nos!”

NOVOS FATOS ACERCA DA INTERVENÇÃO


ENVERGONHADA NA UNIOESTE

No ano de 2007 a comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)


foi às urnas indicar sua preferência na eleição para Reitor, Vice-reitor, Diretores de Campus e de Centro.
Após apuração dos votos a Comissão Eleitoral anunciou a vitória da chapa Altevir Castro dos Santos e Pery
Francisco de Assis Shikida, com um percentual de 48% dos votos, contra 47% da chapa de Alcibíades Luiz
Orlando e Benedito Martins Gomes.
Esse resultado foi pauta de reunião do Conselho Universitário da Unioeste (COU), que o homologou
e a Reitoria encaminhou expediente ao governo do Estado do Paraná, já que a legislação vigente prevê que
se encaminhe uma lista tríplice ao governador contendo os nomes indicados pela comunidade acadêmica de
cada Instituição de Ensino Superior (IES), para que o governador nomeie o Reitor e seu vice. No entanto,
somos sabedores de que nem sempre o governador nomeia a chapa com maior votação pela comunidade
acadêmica, já que, segundo essa legislação, se trata apenas de uma “consulta” e não de uma eleição direta.
Ocorre que, com base em um estudo realizado por dois professores (um da UFPR e o outro da
UEM), o então governador nomeou a dupla Acibíades e Benedito, alegando um suposto empate técnico, fato
que para o SINTEOESTE não passa de uma intervenção envergonhada, já que o Prof. Alcibíades prometeu
na campanha que, caso não fosse eleito, não aceitaria ser nomeado pelo governador do Estado do Paraná.
Até aqui não há qualquer novidade nessa história lamentável de desrespeito à comunidade acadêmica
da Unioeste, ao trabalho da Comissão Eleitoral, ao COU e à democracia. O fato novo é que tal estudo que
desembocou no suposto empate técnico foi realizado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior (SETI) a partir de uma sindicância desencadeada por uma solicitação de análise da
documentação referente ao processo de consulta para indicação de dirigentes da Unioeste feita pelo
Prof. Davi F. Schreiner, Diretor geral do campus da Unioeste de Marechal Candido Rondon e membro do
COU, pessoa como sabemos muito próxima ao Sr. Alcibíades, que foi beneficiado pela conclusão dessa
sindicância que apontou para o tal “empate técnico”, que permitiu ao senhor governador nomeá-lo de forma
pretensamente legítima, numa tentativa de descaracterizar a derrota da dupla nomeada.
Lembremos que o governador Requião também foi eleito com uma margem muito pequena de
vantagem contra o candidato Osmar Dias na eleição de 2006 e nem por isso ele entregou o mandato para seu
concorrente, no que, pela natureza dos estudos de seu governo, também poderia se caracterizar em um
“empate técnico”. Interessante como às vezes as pessoas se utilizam de dois pesos e duas medidas em
circunstâncias absolutamente semelhantes...

Rua Universitária, 1416, Jardim Universitário – CEP: 85819-110. Fone/Fax: (45) 3324-9744
Cascavel - PR
Sindicato dos Trabalhadores em
Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste

Sinteoeste do Paraná
w w w . s i n t e o e s t e p r . c o m. b r
Gestão “Não tema, não cale, Fone / Fax: 45 3324-9744 Boletim N.º 17
Cascavel, 07 de DEZEMBRO 2010.
não pare! Unamo-nos!”

O SINTEOESTE tem posse de cópia da integralidade do processo de sindicância que comprova que
foi o Sr. Davi que solicitou a “análise” da documentação da consulta à comunidade acadêmica, e nos causa
estranheza o fato de que, quando o SINTEOESTE, na pessoa do então presidente Ivã de Pádua, se
manifestou argumentando que o Prof. Davi queria a inversão do resultado da eleição, este respondeu por
escrito acusando o então presidente do SINTEOESTE, Ivã de Pádua, de estar faltando com a verdade.
Perguntamos agora então: o resultado da consulta não foi invertido?
Sim, e o foi motivado por uma iniciativa do Prof. Davi, que, ao invés aceitar que a sua proposta foi
derrotada no COU, desrespeitou a opção da comunidade acadêmica da Unioeste e protocolou pedido de
“analise” dos documentos da consulta à comunidade acadêmica na SETI, em uma clara manobra com vista a
reverter “legalmente” o resultado das urnas.
Mas, porque o Prof. Davi jamais admitiu que protocolou (no dia 11 de dezembro, no apagar das
luzes do ano de 2007) esse pedido na SETI, que se constituiu na verdade no pretexto que o governo e o Sr.
Alcibíades precisavam para intervir no resultado da eleição? Lembremos a proximidade do Prof. Davi com
o Prof. Alcibíades e o interesse de ambos na inversão do resultado da consulta à comunidade acadêmica.
Nesse sentido, o SINTEOESTE vem a público manifestar mais uma vez a sua indignação e
contrariedade às práticas políticas que desrespeitem a vontade da maioria, a democracia, a autonomia
universitária e a comunidade acadêmica em geral.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

LUTE PELOS SEUS DIREITOS. FILIE-SE AO SINTEOESTE


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