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1.

INTRODUÇÃO

A constante busca pelo aumento da produtividade e redução de custos, aliada ao grande


momento que vive o mercado mundial de bens minerais, propicia e estimula o desenvolvimento
e aperfeiçoamento de ferramentas e métodos que auxiliem a tomada de decisão na rotina de
trabalho de planejamento de minas e gerenciamento de operações mineiras.
Neste âmbito, o presente trabalho tem como tema “Aumento da produtividade e producao da
frota da escavadeira caterpillar 6090FS na empresa vale Moçambique – Tete”empresa de
mineração que destina-se a extracção, produção e comercialização de carvão mineral. Para
alimentar o britador primário (de mandíbulas) conta-se com uma Serie de camiões grande porte
denominados Fora de Estrada que transportam o material do pit ate ao britador primário para a
posterior operação (processamento) operação esta que acarreta altos custos e tempos ociosos nas
operações,

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1.1.Formulação do problema

As operações de carregamento e transporte de minério e estéril na empresa Vale Moçambique,


ocorre de uma forma sequênciada em dois turnos de 12 horas cada por dia, apresentando
enormes dificuldades como: a produção planificada nesta frota de 6000 T/h contra 3600T/h
realizadas actualmente isto equivale a 40% abaixo do orçado, falta de camião, maior tempo de
espera dos camiões nas filas, falta de habilidades dos operadores das máquinas, avarias
frequentes das Esvavadeiras e desconforto dos operadores, onde conclui-se a baixa
produtividade e produção da frota Caterpillar 6090FS

1.2. Justificativa

O presente trabalho surge para superar grandes dificuldades presenciadas no campo pelo autora
deste sobre a productividade dos equipamentos principais, sob ponto de vista definir o número de
camiões adequados para está frota de carga

E o desenvolvimento deste trabalho também poderá trazer contribuições significativas através do


dimensionamento dos equipamentos de transporte de material nesta mina, no sentido de melhorar
a produtividade das escavadeiras utilizando meios e técnicas aplaudíveis para alcançar ou
exceder a produção desejada ou planificada.
É importante para o engenheiro de minas assim como para os estudantes, para os operários e
proprietários de empresas de mineração conhecer os factores que afectam a produção e quais
medidas a serem adoptadas face a qualquer um destes factores.

1.3. OBJECTIVOS

1.3.1. Objectivo Geral

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Avaliar a productividade da Frota da Escavadeira Caterpillar 6090FS com vista a melhor a sus
produtividade e produção

1.3.2. Objectivos específicos

 Avaliar a capacidade de produção da frota actual em relação a produção proposta pela


gerência
 Estudar a capacidade produtiva dos equipamentos de carga;
 Conhecer o sistema de dispacho (Sistema de monitoramento electronico de carga)
aplicavél na empresa;
 Avaliar a performance dos camiões durante a manobra na praça de carga;

1.4. Hipótese

 Diminuição do tempo de ciclo de carga dos 50 sec para 38 sec programados;


 Aumentar o dimensão da praça de carga para 100 metros
 Dimensionar equipamentos de Transporte necessários nas frentes, de modo a satisfazer a
procura, considerando as características das escavadeiras já existentes respectivamente.
 Alocar as escavadeiras em frentes de lavra de acordo com a expecificação exigida pelo
fabricante (Altura do talude, granulometria do material e fragmentação)

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Factores condicionantes para a selecção de equipamentos


Segundo com Leme, a produtividade das frotas de carregamento e transporte, na mineração a céu
aberto, depende de que o projecto e o planeamento de lavra sejam adequados à jazida e de que os
equipamentos seleccionados estejam ajustados às demais operações unitárias de lavra e
processamento. Assim, o tipo, o número de equipamentos a serem utilizados e a produtividade
dependem de:

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 tamanho de valor das jazidas: vida da mina, taxa de produção, método de lavra;

 projecto de cava: altura das bancadas, largura das frentes de trabalho, desnível entre as
frentes de lavra e o destino dos camiões;

 tipos de rocha: características do minério e do estéril, como densidade “in-situ”,


empolamento, umidade, resistência à escavação, grau de fragmentação;

 projecto da deposição do estéril: local da deposição, forma de disposição do estéril;

 projectos das estradas: largura das estradas (recomenda-se uma largura mínima de pista
igual a 3,5 vezes a largura do maior camião que trafega nesta via, o que deixa uma faixa
igual a 0,5 de largura entre os veículos que se cruzam e nas laterais. Caso a faixa seja
estreita o motorista se sentirá inseguro e reduzirá a velocidade ao se aproximar um
veículo em sentido contrário), inclinação das rampas de acesso, raio das curvas,
superfície de rolamento;

 planeamento de lavra: número de frentes simultâneas, relação estéril/minério, freqüência


de deslocamento das frentes de lavra;

 destino do minério: tipo, dimensões e taxa de produção do equipamento que receberá o


minério do camião, tais como britadores, silos, pilha para lixiviação etc.

 infra-estrutura de apoio: recursos de manutenção, recursos para abastecimento,


comunicações etc.;

 equipamentos de apoio: manutenção das estradas e frentes de lavra, desmonte de minério


e do estéril.

2.2.1 Equipamentos de carga


O carregamento é uma das principais actividades na mineração, pois requer um projecto bem
planificado e bem elaborado, visando à produtividade e eficiência dos equipamentos, a sua
disponibilidade física, a capacidade e tipo de equipamento a ser utilizado, garantindo maior
flexibilidade no processo de operação de escavação e carregamento em mina de lavra a céu
aberto, baseando-se em GONÇALVES, E. et al, (2009:28).

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2.2.1.1 A Escavadeira e suas características
A escavadeira com balde invertido, também denominada de backhoe, é equipada com
implemento frontal, constituído de lança segmentada e um braço articulado em sua extremidade
livre que sustenta o balde.
É semelhante à “front shovel”, com diferença de que o balde é voltado para trás, de modo que a
escavação seja realizada abaixo do nível onde se apóia a máquina. À medida que a escavação
prossegue, a máquina se desloca em marcha trás. São máquinas de capacidade do balde
relativamente pequena e de raio de alcance limitado, podem executar escavação em terrenos mais
compactados.
Possui mecanismo que permite o giro de 360° através de uma coroa de giro;
O deslocamento é obtido através das esteiras acionadas por um sistema de transmissão ligado ao
eixo motriz. A velocidade de deslocamento é muito baixa, cerca de 1,5 Km/h, devido ao grande
porte da máquina e ao seu balanceamento. O seu deslocamento deve ser efetuado somente em
pequenas distâncias, dentro do local de trabalho e em distâncias maiores deve ser feitos em
carretas especiais, de acordo com (GONÇALVES, E. et al, 2009:12).

Procedimentos de escavação e carregamento para garantir maior produtividade

As retroescavadoras podem trabalhar segundo três modos operatórios distintos, conforme está
situado:

 No nível inferior do degrau;

 Numa plataforma formada pelos próprios produtos desmontados;

 Ou no nível superior do degrau.

Segundo COUTO, R.T.S. (1990 pp118-119), quando o equipamento opera numa plataforma
formada pelos próprios produtos desmontados oferece certas vantagens, como:

 Uma estabilidade da máquina durante o trabalho, por um apoio total das superfícies que
compõem as lagartas, donde resulta uma excelente degradação das cargas de apoio;

 Menores esforços solicitados aos aparelhos de locomoção;

 Deslocamentos praticamente nulos;

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 Cargas mais suaves e devidamente controladas devido a excelente visibilidade
proporcionada ao manobrador.

2.2.1.2 Pá-carregadeira
GONÇALVES, E. et al, (2009:18), diz que a pá-carregadeira é um equipamento doptado de um
balde frontal, operada hidráulicamente, que executa serviços de escavação, transporte e descarga
de material em veículos de transporte, usinas de solos, executando ainda inúmeras outras tarefas.
Sobre um tractor convencional, ligeiramente modificado, são adaptados dois braços laterais de
levantamento do balde, accionado por pistões hidráulicos de duplo efeito. O balde é articulado
em relação aos braços, podendo ocupar diversas posições (de escavação, de carga ou qualquer
outra posição intermediaria).

2.3 Dimensionamento de equipamentos


De acordo com GONÇALVES, E. et al, (2009:18), a preocupação com o dimensionamento não
deve ser priorizada somente no inicio de novos projectos ou expansões, mas também para
optimização da frota existente. O objectivo é que o usuario, independentemente do porte da sua
operação, trabalhe com equipamentos ajustados a sua necessidade. Mesmo por que, já não há
margem nos diversos segmentos de mercado (construção, mineração, florestal locação e outros)
para se trabalhar com um custo horário e um consumo maior.

Um dimensionamento preciso da frota de equipamentos de lavra reveste-se de grande


importância, uma vez que os custos envolvidos, quer de capital, quer de operação, representam,
quase sempre, uma parcela considerável dos custos de uma mina.

Particularmente no caso dos equipamentos de lavra que trabalham em operação conjugada, o


problema assume maiores proporções, pois o dimensionamento incorreto da frota de um dos
tipos de equipamentos comprometerá, obrigatoriamente, o desempenho dos equipamentos da
frota dependente.

Desta forma, os dimensionamentos das frotas de equipamentos que operam conjugadamente


devem ser feitos de modo integrado e, para tanto, é aplicável a técnica baseada na distribuição
binomial.

Distribuição binomial considera a disponibilidade física global da frota de equipamentos


dependentes, a partir das capacidades produtivas e disponibilidades unitárias médias, permitindo,

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nestas condições, calcular as produções totais para diversas combinações da frota. A escolha da
melhor combinação deve, então ser feita levando-se em consideração as condições operacionais
específicas de cada caso, bem como através de uma avaliação técnica e econômica, em
Mendonça, R. J.,( 1987, pp. 447-459) .

Em teorias das probabilidades e estatística a distribuição binomial é a distribuição de


probabilidade discreta do número de sucessos numa sequência de n tentativas tais que as
tentativas são independentes; cada tentativa resulta apenas em duas possibilidades, sucesso ou
fracasso (a que se chama de tentativa de Bernoulli); a probabilidade de cada tentativa, p,
permanece constante, de acordo com a página da internet em www.google.com .

Os dados fundamentais para alguns autores são os seguintes: peso específico do material,
projecto de estrada de transporte (distância, inclinação, rampas e resistência ao rolamento,
larguras e curvas), TKPH (Tons Kilometers per Hour) dos pneus, custo horário de equipamentos.
Além disso, no caso da mineração, é preciso saber a demanda da produção actual e futura, em
função de expansão, e se ter uma perfeita noção sobre a praça de manobra para carregamento,
alturas e praça de manobra para descarregamento, baseando-se na página da internet em
www.tractorfinder.com.br .

2.3.1 Factores usados para o dimensionamento de equipamentos de carga e transporte

2.3.1.1 Factor de enchimento do balde (Fill Factor)


Factor aplicável sobre a capacidade operacional do balde e que, basicamente, será função das
características do material, e ou das condições dos desmontes, da altura da bancada e da forma de
penetração do equipamento.

2.3.1.2 Factor de disponibilidade do equipamento


A palavra disponibilidade é extremamente flexível e a sua correcta determinação é primordial
para os cálculos de rendimento a longo prazo.

Factores tais como má organização da mina, condições de trabalhos adversas, operações em


vários turnos e manutenção preventiva e correctiva inadequadas poderão reduzir a
disponibilidade do equipamento. A disponibilidade do equipamento se divide em:
disponibilidade mecânica e disponibilidade física.

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a) Disponibilidade mecânica

HP( MP  MC TP )
DM  x100%
HP (1) Onde:

DM = disponibilidade mecânica;

HP = corresponde às horas calculadas por ano, na base dos turnos previstos.

MP = manutenção preventiva, compreendendo todo o serviço programado, conservação e


inspeção dos equipamentos, executados com a finalidade de manter o equipamento em condições
satisfatórias de operação;

MC = manutenção corretiva. Significa o serviço executado no equipamento com a finalidade de


corrigir deficiências que possam acarretar a sua paralisação;

TP = tempo perdido correspondente à locomoção da máquina por motivos de desmonte de rocha


ou outros intervalos do operador (almoço, café, troca de turno etc.).

b) Disponibilidade física

Corresponde à parcela das horas programadas em que o equipamento está apto para operar, isto
é, não está à disposição da manutenção.

HPHO (2) Onde:


DF   100%
HP

DF = disponibilidade física que representa a percentagem do tempo que o equipamento fica à


disposição do órgão operacional para a produção;

HP = corresponde às horas calculadas por ano, na base dos turnos previstos, já levando em conta
a disponibilidade mecânica e/ou elétrica;

HO = corresponde às horas de reparos na Oficina ou no Campo, incluindo falta de peças no


estoque ou falta de equipamentos auxiliares.

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2.3.1.3 Factor de utilização do equipamento
Factor aplicável sobre as horas disponíveis do equipamento. Corresponde à parcela em que o
equipamento está em operação. Alguns dos factores que influem na utilização de um
equipamento são:

 número de unidade ou porte maior ou menor que o requerido;

 paralisação de outros equipamentos;

 falta de operador;

 deficiência do operador;

 condições climáticas que impeçam a operação dos equipamentos;

 desmontes de rocha na mina;

 preparação das frentes de lavra.

HT
U 100%
HP HO (3) Onde:

HT = total de horas efetivamente trabalhadas;

HP = corresponde às horas calculadas por ano, na base dos turnos previstos, já levando em conta
a disponibilidade mecânica e/ou elétrica;

HO = corresponde às horas de reparos na Oficina ou no Campo, incluindo a falta de peças no


estoque ou falta de equipamentos auxiliares.

2.3.1.4 Operação conjugada


A produção máxima possível de frotas em operação conjugada pode ser obtida pela análise da
disponibilidade das frotas. A distribuição binomial é aplicável ao cálculo de dimensionamento de
frotas dos equipamentos, segundo o Mendonça, R. J.,( 1987, pp. 447-459) :

Pn  Ped x Pned x Crn (4) Onde:

Pn = probabilidade de ter exatamente n unidades disponíveis;

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Ped = probabilidade de uma unidade estar disponível;

Pned = probabilidade de uma unidade não estar disponível;

Cnr = combinação de itens tomados, sendo r em um certo tempo.

2.3.1.5 Ciclo. Tempo de ciclo. Tempos e movimentos elementares


Ciclo: conjunto de operações executadas por um equipamento durante um certo período de
tempo, voltando, em seguida à posição inicial para recomeça-los.

Tempo de ciclo: é o intervalo de tempo decorrido entre duas passagens consecutivas do


equipamento por qualquer ponto do ciclo.

Tempos elementares: duração de cada movimento elementar

O ciclo produtivo pode ser dividido em seis componentes: carregamento, transporte, descarga,
retorno, posicionamento e atraso.

Número de ciclos por hora

No caso de equipamentos de carregamento, o ciclo compreende o tempo total de enchimento do


balde, posicionamento para descarga e posicionamento para o enchimento do balde.

No caso de equipamentos de transporte, o ciclo compreende os tempos de carregamento, viagem


carregado, manobra, descarga, retorno vazio e posicionamento para carregamento, basendo-se
em SILVA,V.C., (1994).

Ciclo básico de alguns equipamentos

Carregadeiras: avanço até a frente, carga do balde, manobra, avanço até o veículo, descarga,
retorno vazio e manobra.

Escavadeiras: carga do balde, giro carregado, descarga e giro vazio.

Camiões: tempo de carga da unidade, tempo de transporte carregado, tempo de manobra e


descarga, tempo de retorno vazio, tempo de posicionamento para carga, segundo PINTO, L.R.,
(1998)

Analisando-se as seis operações básicas que constituem o ciclo. Verifica-se que este pode ser
decomposto numa sequência de movimentos elementares repetidos através dos ciclos
consecutivos.

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3. METODOLOGIA

O trabalho intitulado o aumento da produtividade da escavadeira Caterpillar 6090FS na empresa


vale Moçambique – Tete baseou-se praticamente na seguinte metodologia:

 Recolha dos dados no terreno, neste caso na Mina;


 Observação directa no local de trabalho;
 Consulta e conversa semanais com o supervisor da mina;
 Dialogo com os operadores, com o intuito de apurar as dificuldades que tem enfrentado
dia pois dia no que diz respeito as vias de circulação e as praça de manobras que não são
favoráveis e cómodas,
 Revisão bibliográfica, consulta de manuais e revistas que relatam ou abordam este
assunto, relacionado ao tema em questão.

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4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. GONÇALVES, E. et al, (2009), Carregamento, Universidade do Estado de Minas Gerais,


Faculdade de Engenharia João Monlevade-MG, Brasil.

2. http://www.google.com/wikipédia; a enciclopédia livre; consultada pela última vez


20.11.11

3. http://www.ine.gov.mz/../Ile consultada pela última vez em 11.12.2011

4. http://www.monica@dep.utscar.br e http://www.luiz@dep.ufmg.br consultadas pela última vez


13.12.11

5. Mendonça, R. J.,( 1987, pp. 447-459) Compatibilização e dimensionamento da frota de


equipamentos de lavra em operação conjugada, II Congrresso Brasileiro de Mineração.

6. Silva, V. C., Curso de Carregamento e Transporte de Rochas, Ouro Preto, 1994.

7. Pinto, L. R, Curso de carregamento e transporte em minas a céu aberto, Pitinga, 1998.

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