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OS TEMPLÁRIOS
ESSES GRANDES SENHORES DE
MANTOS BRANCOS
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4ª edição
Notícias Editorial
ADVERTÊNCIA
PRIMEIRA PARTE
Libertar Jerusalém
II
O Templo de Salomão
Satã prisioneiro
Consideremos mais uma possibilidade, por mais louca que
seja. Segundo o Apocalipse de São João, depois de ter sido
vencido e expulso do céu com os anjos que foram afastados da
graça divina, Satã é acorrentado no abismo. Ora, a tradição
afirma que esse abismo tem saídas e que estas se encontram
obturadas. Uma delas encontrava-se, precisamente, selada
pelo Templo de Jerusalém. O quartel dos Templários ficaria,
pois, situado num local de comunicação entre diferentes
reinos, característica comum à da Arca da Aliança. Ponto de
contacto tanto com o Céu como com os Infernos, um dos locais
sagrados sempre ambivalentes, dedicados tanto ao bem como
ao mal. Um local de comunicação ideal de que os Templários se
teriam tornado guardiões.
Uma lenda referida pelo Senhor de Vogüé conta que, na
época de Omar, um homem, ao debruçar-se, avistou uma porta
no fundo do poço donde tirava água. Desceu ao poço e
transpôs a porta. Apareceu-lhe um jardim magnífico. Arrancou
uma folha de uma árvore e trouxe-a como prova da sua
descoberta. Mal saiu, apressou-se a ir prevenir Omar.
Correram para lá, mas a porta desaparecera e ninguém voltou
a encontrá-la. Ao homem restou apenas a folha que nunca
murchou. Isto passava-se no local do Templo de Salomão. Uma
tradição mais para transformar o local numa passagem entre
diversos níveis e reinos.
Relata-se também que o Templo de Salomão fora
precedido, no local, por um templo pagão dedicado a Poseidon.
Ora, ignora-se demasiadas vezes que Poseidon só muito
tardiamente se tornou deus do mar. Antes, tinha a posição de
Deus supremo e foi apenas com a chegada à Grécia dos Indo-
Europeus que Zeus assumiu a liderança das divindades.
Poseidon fora, no tempo dos povos pelasgos, o Deus criador,
demiurgo que tinha um lugar privilegiado nas águas-mães
salgadas. Era o grande agitador das terras, senhor das forças
telúricas e, em alguns aspectos, aproximava-se de Satã.
Eugène Delacroix, iniciado da Sociedade Angélica, sabia-o
bem quando decorou o teto da capela dos Santos Anjos, na
igreja de Saint-Sulpice, de Paris. Pintou nela São Miguel a
deitar ao chão o demônio. Ora, esse demônio das origens,
representou-o sob a forma de Poseidon, perfeitamente
reconhecível devido aos seus atributos.
Muito bem! Os Templários encarregados de guardarem os
locais por onde Satã poderia evadir-se da prisão que lhe fora
atribuída na noite dos tempos, é algo que parecerá, sem
dúvida, grotesco a muitos leitores modernos mas que seria
conveniente reinserir nas crenças da época. E, depois, nunca
se sabe... Tanto mais que Salomão também mandou construir
santuários para «divindades estrangeiras». Mandou dedicar,
nomeadamente, templos à Astarté, «a abominação dos
Sidonenses» e à Milkom, «o horror dos Amonitas». O «deus
ciumento» de Israel deve ter ficado furioso. Nesse campo,
Salomão não se limitaria a ceder às pressões das inúmeras
concubinas estrangeiras? Se agiu desse modo, que não teria
feito em recordação da rainha do Sabá, cujo reino podemos
localizar, sem a menor dúvida, no lémen? Na sua maioria, os
deuses do país de Baffis cheiravam muito a enxofre.
III
São Bernardo”
A guerra santa
OS BENS DO TEMPLO
Assegurar a logística
O peditório
II
Do comércio à finança
III
A PRATA DO TEMPLO
Os navios do Templo
Os portos templários
TERCEIRA PARTE
OS MISTÉRIOS ESPIRITUAIS DA
ORDEM
I
OS TEMPLÁRIOS HERÉTICOS
As acusações de heresia
As confissões
A recepção na Ordem
Gnósticos e essênios
II
Templários e cátaros
O catarismo e a gnose
Cátaros no Templo
Os Templários e Cristo
III
O MISTÉRIO DO BAPHOMET
Realidade do baphomet
Os poderes do baphomet
QUARTA PARTE
OS TEMPLÁRIOS E O ISLÃ
As torres do Diabo
II
Diversidade da arquitetura
templária
As capelas templárias
Os filhos de Salomão
O signo do ganso
QUINTA PARTE
A PRISÃO
Na madrugada pálida
Surpresa e evasões
II
III
OS HERDEIROS DO TEMPLO
A feira de adelo
Os herdeiros oficiais
Os Templários de Napoleão
A fieira escocesa
Os Templários de Kilmartin
Numa obra particularmente interessante, Michael Baigent
e Richard Leigh mostraram como a Escócia se tornou, talvez,
num refúgio para inúmeros cavaleiros da Ordem. Lembram o
fato de nenhum dos numerosos navios do Templo ter sido
capturado, e pensam que essa frota se refugiou simplesmente
na Escócia. Não os acompanharemos nesse campo. Com efeito,
a frota templária do Mediterrâneo e, sem dúvida, uma parte
pelo menos da do Atlântico, refugiou-se incontestavelmente em
Portugal e em Espanha, sendo depois recuperada pelas ordens
fundadas especialmente para acolher os Templários. Uma
parte da frota templária talvez tenha tomado outro caminho,
mais fantástico, pelo menos a acreditar no testemunho do
mestre da Escócia, Walter de Clifton, e no de um dos seus
companheiros, William de Middleton. Os dois homens
afirmaram que um determinado número de Templários, entre
os quais o comendador de Ballantrodoch, haviam fugido «para
além-mar».
Isso não impede que as naves templárias da Mancha e as
que se encontravam na foz do Sena ou nos portos do Pays de
Caux, ou até aquelas que tinham os seus ancoradouros,
especialmente bem protegidos por uma cintura de comendas,
na costa de Calvados, não se tenham sem dúvida dirigido para
Sul. E, depois, há aquela lenda do tesouro do Templo,
evacuado através da Mancha, por dezoito navios da Ordem.
Para Baigent e Leigh, as naves templárias teriam contornado a
Irlanda para irem dar à Escócia, perto da península de Kintyre
e do Sound of Jura, no condado de Argyll. Nessa região, mais
precisamente em Kilmartin, Baigent e Leigh, encontraram
túmulos que podiam bem ser os dos Templários no exílio.
Simples, despojados, geralmente apresentam como único
sinal de reconhecimento uma espada gravada idêntica à dos
Templários dessa época. Vários túmulos semelhantes foram
encontrados perto de comendas templárias conhecidas. A
maior acumulação dessas pedras tumulares encontra-se no
cemitério de Kilmartin, mas mais quinze cemitérios das
proximidades ainda as conservam.
Os Templários teriam, pois, sobrevivido lá, vivendo em
comunidade e prolongando a própria Ordem. Poderemos ver aí
a origem das reivindicações da franco-maçonaria?
A pista belga
SEXTA PARTE
O Viala-du-Pas-Jeux e La Cavalerie
À procura de Saint-Guiral
II
Que tesouro?
Os Beaujeu e o Graal
As chaves do Paraíso
III
O tesouro do Templo?
A ocultação da verdade
FIM
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