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Resumo

17.6) Integrais Triplas

Dado uma região sólida S no espaço tridimensional, como um paralelepípedo,


um cubo, uma pirâmide, uma esfera, um elipsóide,e assim por diante, e dada uma
função f de três variáveis, definida em cada ponto (x, y, z) em S, definimos a integral
tripla (se existir) como sendo ∫∫∫f ( x, y, z )dxdydz
S
.
Se a integral acima existe (isto é, se o limite superior existe), então a função f é
dita Riemann-integrável no sólido S. Assim, as integrais triplas satisfazem o análogo
da propriedade 1 ( a propriedade dae Existência) para as integrais duplas.
Háá realmente três casos do teorema de interação para integrais triplas de
função contínuas sobre regiões sólidas, dependendo da forma do sólido:

Caso 1: R é uma dada região do plano xy e o sólido S é constituído por todos os


pontos (x,y,z) tais que (x,y) pertence a R e g(x,y) ≤ z ≤ h(x,y).
z =h ( x , y )

Logo, ∫∫∫f ( x, y , z ) dxdydz = ∫∫[ ∫ f ( x, y, z )dz ]dxdy


S R z =g ( x , y )

Caso 2: R é uma dada região do plano xz e o sólido S é constituído por todos os pontos
(x,y,z) tais que (x,z) pertence a R e g(x,z) ≤ y ≤ h(x,z).
y =h ( x , z )

Logo, ∫∫∫f ( x, y, z ) = ∫∫[ ∫ f ( x, y, z )dy ]dxdz


S R y =g ( y , z )

Caso 3: R é uma região admissível do plano yz e o sólido S é constituído por todos os


pontos (x,y,z) tais que (y,z) pertencem a R e g(y,z) ≤ x ≤ h(y,z).
x =h ( y , z )

Logo, ∫∫∫f ( x, y, z ) = ∫∫[ ∫ f ( x, y, z )dx ]dydz


S R x =g ( y , z )

17.7) A Integral Tripla em Coordenadas Cilíndricas em Esféricas

Analogamente, a conversão para coordenadas cilíndricas ou esféricas pode ser


vantajosa no cálculo de integrais triplas.

 Conversão para coordenadas cilíndricas

Uma integral tripla pode ser convertida para coordenadas cilíndricas mediante o
seguinte processo: sejam θ0 e θ1 constantes tais que 0 ≤ θ - θ1 ≤ 2 π e suponha que G
e H são funções contínuas tais que 0 ≤ G(θ) ≤ H(θ) seja verdade para todos os
valores de θ no intervalo [θ0, θ1]. Seja g e h funções contínuas tais que g(r, θ) ≤
h(r, θ) seja verdadeiro para todos os valores de r e θ com θ ≤ θ0 ≤ θ1 e G(θ) ≤ r ≤
H(θ). Chame de S o sólido constituído por todos os pontos cujas coordenadas
cilíndricas (r, θ, z) satisfaçam as condições: θ0 ≤ θ ≤ θ1 , G (θ) ≤ r ≤ H (θ), g(r, θ) ≤
z ≤ h(r, θ)

 Conversão para coordenadas esféricas

A integral tripla pode ser convertida para coordenadas esféricas, de acordo com
o seguinte processo: sejam θ0, θ1, ø0 , ø1, ρ0, e ρ1 constantes tais que 0 < θ1- θ0 < 2 π
e 0 ≤ ρ0 < ρ1. Suponha que o sólido S seja constituído por todos os pontos cujas
coordenadas esféricas (ρ, θ, ø) satisfazem as condições: ρ0 ≤ ρ ≤ ρ1, θ0 ≤ θ ≤ θ1,
e ø0≤ ø ≤ ø1

17.8) Aplicações Elementares de Integrais Triplas

 Densidade e integral triplas

Por analogia com e exemplo bidimensional já considerado anteriormente, uma


função σ de três variáveis é chamada de função densidade para essa distribuição
tridimensional se, para qualquer região sólida S tridimensional tripla ∫∫∫ σ (x, y, z)
S

dx dy dz existe e dá o total de volume contido na região S.


O valor da densidade σ(a,b,c) de uma distribuição tridimensional, no ponto
(a,b,c) pode ser interpretado como o valor limite do total de massa por unidade de
volume em uma pequena região tridimensional ∆S em torno do ponto (a,b,c) com ∆S
tendendo a zero, no sentido de que a máxima distância entre dois pontos quaisquer de
∆S tende a zero. Segue-se que o tridimensional dV, em torno do ponto (a,b,c) é dado
por dq = σ (x, y, z) dV.

 Momentos e centros de massa

Considere uma distribuição contínua de massa em um sólido S, com função de


densidade de massa σ. A massa total de S é dada por m= ∫∫∫ σ (x, y, z) dx dy dz.
S

Por analogia com as definições dadas para distribuições bidimensionais,


definimos os momentos de uma distribuição no plano xy, plano xz e plano yz por: Mxy
= ∫∫∫ zσ (x, y, z) dx dy dz, Mxz = ∫∫∫ yσ (x, y, z) dx dy dz e Myz = ∫∫∫
S S S
xσ (x, y,
z) dx dy dz.
Analogamente, o ponto

( x, z, z ) =  Mm
yz
,
M xz M xy 
m
,
m 
 é chamado de centro de massa da distribuição.
 

 Centróides

O centro de massa de uma distribuição uniforme sobre um sólido S é chamado


de centróide de S. Visto que o volume S é dado por V = ∫∫∫ dx dy dz, é fácil
S

deduzirem-se as seguintes fórmulas para o centróide (x, y, z ) de S:


1 1 1
x == ∫∫∫ x dx dy dz, y == ∫∫∫ y dx dy dz, z == ∫∫∫
V S V S V S

z dx dy dz.

 Momento de inércia

Seja A uma reta fixa no espaço e considere-se uma porção infinitesimal dm de


massa m, De S no paralelepípedo elementar de dimensões dx, dy e dz sobre o ponto
(x, y, z). Temos, dm = σ (x, y, z) dx dy dz e o momento de inércia dIA de dm em
relação ao eixo A é dado por dIA = l2 dm = l2 σ(x, y, z) dx dy dz, onde l é a distância
(x, y, z) ao eixo A. Integrando sobre o sólido S, obtemos a fórmula IA = ∫∫∫ S
l2 σ(x, y,
z) dx dy dz.
Para o momento de inércia S em relação ao eixo A. Em particular, os
momentos de inércia Ix,, I y, I z de S em relação aos eixos x, y e z são dados por: Ix =
∫∫∫
S
(y2 + z2 )σ (x, y, z) dx dy dz, I y = ∫∫∫S
(x2 + z2)σ (x, y, z) dx dy dz e I z = ∫∫∫
S

(x2 + y2)σ (x, y, z) dx dy dz.

17.9) Integrais de Linha e Teorema de Green

É costume referir-se a uma curva, sobre a qual uma integral é aplicada, como
uma linha, e chamar essa integral aplicada à curva de integral de linha.

 Integrais de linha

Definição 1: Integral de linha no plano

 x = f (t)
Seja C uma curva no plano C :
 a≤t≤b

 y = g(t)
onde f e g têm primeira derivada contínua. Suponha que P e Q são funções contínuas
de duas variáveis, cujos domínios contêm a curva C. Então a integral de linha
∫ P( x, y )dx +Q( x, y )dy é definida por: ∫ P( x, y )dx +Q( x, y )dy =
C C
b
∫a
P ( f (t ), g (t )) f ' (t ) dt +Q ( f (t ), g (t )) g ' (t ) dt ].

 Notação vetorial e trabalho

Considere a intgral de linha ∫ P( x, y )dx


C
+Q ( x, y )dy , onde a curva C é dada

 x = f (t)
pelas equações paramétricas C :
 a ≤ t ≤b.

 y = g(t)
Se definirmos o vetor R =xi +y j = f(t) i + g(t) j , a ≤ t ≤ b, como sendo o
dR dx dy
vetor posição variável de um ponto (x, y) em C, então = i+ j , ou na forma
dt dt dt
diferencial d R =dx i +dy j . Agora, tomando-se F =P ( x, y )i +Q ( x, y ) j , temos
F ⋅ d R =P ( x, y ) dx +Q ( x, y ) dy , logo ∫ P( x, y )dx
C
+Q ( x, y ) dy = ∫ F ⋅ d R.
C

Analogamente, se C é uma curva no espaço tridimensional determinada por um


vetor posição variável R , então

∫ M ( x, y, z)dx + N ( x, y, z)dy + P( x, y, z)dz = ∫ F ⋅d R,


C C
onde

F =M ( x, y , z )i +N ( x, y , z ) j +P ( x, y , z ) k e d R =dx i +dy j +dz k .

A integral de linha ∫F ⋅d R
representa o trabalho útil realizado pela força F
C
no movimento de uma partícula ao longo da curva C, desde seu ponto inicial até seu
ponto terminal.

 Propriedade das integrais de linha


Se C é uma curva formada pela união de curvas sucessivas C1 , C 2 ,..., C n ,
temos
C = C1 + C 2 + ... + C n . Uma troca na direção da curva sobre a qual a integral de linha é
aplicada resulta em uma troca no sinal algébrico da integral; isto é,
∫F ⋅ d R =−∫F ⋅ d R.
−C C
Integrais de linha, como integrais ordinárias, são aditivas e homogêneas com
respeito à integral; logo, ∫ ( F +G ) ⋅ d R = ∫ F ⋅ d R + ∫G ⋅ d R,
C C C

∫ ( F −G ) ⋅ d R = ∫ F ⋅ d R −∫G ⋅ d R,
C C C
e ∫ (a F ) ⋅ d R = a ∫ F ⋅ d R
C C
para quaisquer
função contínuas vetorial F e G e quaisquer escalares a. Em particular, se M, N e P
são contínuas em x, y, e z, temos ∫ Mdx + Ndy + Pdz = ∫ Mdx + ∫ Ndy + ∫ Pdz .
C C C C

 Teorema de Green

Seja C uma linha uniforme, simples, definindo uma curva fechada no plano xy e
suponha que C determina o limete de uma região bidimensional R. Considere que C é
orientado, sobre R, no sentido anti-horário. Suponha que P e Q são funções contínuas
de duas variáveis, tendo derivadas parciais contínuas ∂Q ∂x e ∂ P ∂ y em R e C.
 ∂Q ∂P 
Então, ∫ P( x, y )dx
C
+Q ( x, y )dy = ∫∫ ∂x
R
− dxdy .
∂y 

17.10) Área de Superfície e Integrais de Superfície

 Área de uma superfície, descrita por equações paramétricas vetoriais

Uma superfície ∑ no espaço xyz pode ser descrita por um vetor posição variável R
cujo ponto final P desloca-se ao longo da superfície (fig. 1a).Se desejarmos expressar
R parametricamente, é necessário usar dois, parâmetros independentes, visto que

∑é bidimensional.

Sejam os quatro vértices, na ordem dada, correspondentes ao quatro pontos P,

Q, V e W, respectivamente, da superfície ∑ (Fig. 3), de maneira que P = (f (u, v),


g (u, v), h (u, v)),Q = (f (u + du, v), g (u + du, v), h (u + du, v)), V = (f (u + du, v +
dv), g (u + du, v + dv), h (u + du, v + dv)), e W = (f (u, v + dv), g (u, v + dv), h (u,
v + dv)).
A região infinitesimal PQVW na superfície ∑ tem área dA que é virtualmente
a mesma área do paralelogramo definido pelos vetores PQ e PW , de maneira que
dA = P
Q x P
W .

Naturalmente, a área total A da superfície ∑ pode ser obtida integrando-se dA;


logo,

∂R ∂R 2 2
 ∂R ∂R 
2

A= ∫∫dA
D
= ∫D∫ ∂u × ∂v du dv = ∫∫ d
∂R
∂u
∂R
∂u
− 
 ∂u ⋅ ∂v  du dv.
 

 Área do gráfico de uma função de duas variáveis

Seja f uma função continuamente diferenciável, de duas variáveis,


definida sobre uma região admissível D no plano xy, e chame o gráfico
de f de Σ .
A área A da porção do gráfico de z = f(x,y) compreendida acima da região D
no plano xy, é dada por: 2 2
 ∂z   ∂z 
A = ∫ ∫ 1 + [ f1 ( x, y ) ] + [ f 2 ( x, y ) ] dx .dy = ∫ ∫
2 2
1+  
 ∂y 
 = dx .dy
D D  ∂x   

 A integral de superfície

Suponha que Σ é a superfície descrita parametricamente e vetorialmente por:


Σ : R = f(u, v) i + g(u, v) j + h(u, v) k . para (u,v) numa região admissível D no
plano uv. Supomos que as funções componentes escalares f, g e h são continuamente
diferenciáveis, de modo que o diferencial dA da área de superfície é dado por:
2 2 2
∂R ∂R ∂R ∂R  ∂R ∂R 
dA = x dudv = − 
 ∂u ⋅ ∂v  dudv
∂u ∂v ∂u ∂v  
Se F é uma função de
três variáveis, definida e contínua num subconjunto do espaço xyz que contém a
superfície Σ , então a integral de superfície de F sobre Σ é definida por:
2 2 2
∂ R ∂ R  ∂ R ∂ R


F d =A∫ ∫ F ( f (∫u, v) ,g (u, v) ,h(u, v) )
D
−  ⋅  d u d v
∂u ∂v  ∂u ∂v 

 O fluxo de um campo vetorial através de uma superfície

Um campo vetorial associa um vetor F = M(x, y, z) i + N(x, y, z) j + P(x, y,


z) k para cada ponto (x,y,z) em S. Como o ponto (x,y,z) desloca-se sobre S, o vetor
correspondente F pode variar, tanto em módulo quanto em direção. No que se
segue, habitualmente supomos que as funções componentes escalares M, N e P do
campo vertical F são continuamente diferenciáveis.

Agora, suponha que∑ é uma superfície no espaço xyz e que denota um N

vetor unitário normal a ∑ no ponto (x,y,z). Supomos que, como o ponto (x,y, z)

desloca-se sobre a superfície ∑ , o vetor unitário normal varia de modo N

contínuo. Suponha que ∑ está contida numa região tridimensional S,na qual o

campo vetorial F está definido. Para uma melhor precisão, visualizamos F como o
campo velocidade de um fluido que se move. Considere uma região infinitesimal de

área dA em um ponto sobre a superfície ∑ e seja N o vetor unitário normal à

superfície neste ponto (Fig. 9). Após uma unidade de tempo, o fluido que passou
através de dA forma um sólido cilíndrico infinitesimal de altura h = F . N e com
volume
dV = h dA = F . N dA.
O volume infinitesimal dV de fluido deslocado através da região infinitesimal dA em
unidades de tempo é chamado de fluxo através de dA. Integrando dV sobre a

superfície total ∑ obtemos o volume total de fluido deslocado através de ∑ na

unidade de tempo; logo, definimos o fluxo do campo vetorial F através da superfície

∑ como sendo a integral de superfície. d V= F ⋅ N dA ∫ ∫∫ ∫


∑ ∑
17.11) O Teorema da Divergência e o Teorema de Stokes

O Teorema da divergência e o Teorema de Stokes são generalizações do teorema


de Green, no plano, para o espaço tridimensional.

 Divergente e rotacional

Nas relações com campos vetoriais e escalares, é usual introduzir o “vetor


∂ ∂ ∂
simbólico" ∇ definido por ∇ = i +j +k
∂x ∂y ∂z
Logicamente, ∇ não é realmente um vetor completo, mas somente um
símbolo incompleto que não faz sentido, a menos que seja "aplicado" por um campo
escalar ou vetorial.
Se F = M (x,y,z) i + N (x,y,z) j + P (x,y,z) k é um campo vetorial, então
podemos formar tanto o "produto escalar" ∇⋅ F como o "produto vetorial" ∇ x F , do
"vetor simbólico” ∇com F . O "produto escalar" ∇com F . O “produto escalar”
∇⋅ F é chamado de divergente de F , abreviado div F , enquanto o "produto
vetorial" ∇ ×F é chamado de rotacional de F , abreviado rot F .
Logo, temos div F = ∇⋅ F =
 ∂

∂ ∂
i ∂x + j ∂y + k ∂z  ( )
∂M ∂N ∂P
 ⋅ Mi + N j + P k = ∂x + ∂y + ∂z
 
i j k
∂ ∂ ∂
e rot F = ∇×F = =
∂x ∂y ∂z
M N P

 ∂P ∂N   ∂M ∂P   ∂N ∂M 
 − i +  −  j +  −  k ⋅
 ∂ y ∂ z   ∂ z ∂ x   ∂ x ∂ y 
Se o campo vetorial F refere-se a um campo de velocidade de um fluido em
escoamento, então ∇⋅ F e ∇ ×F têm interpretações físicas interessantes. O escalar
∇⋅ F é uma medida da tendência dos vetores velocidades para divergir para um
outro.

 O Teorema de Divergência

O teorema da divergência, efetua uma profunda conexão entre o divergente e o


fluxo de um campo vetorial e representa uma generalização para o espaço
tridimensional do Teorema de Green no plano.

Teorema 1: O teorema da divergência de Gauss

Seja S uma região fechada e limitada no espaço xyz, cujo limite é uma
superfície uniforme Σ. Suponha que F é um campo vetorial definido em um
conjunto aberto U contendo S, e suponha que as funções componentes escalares de
F são continuamente diferenciáveis em U. Seja N o vetor unitário externo, normal

∑ . Então ∫∫∫∇⋅ F ∫ F ⋅∫N


à superfície S dx dy dz = ∑ dA.

 Teorema de Stokes

O teorema de Stokes, diz que o fluxo do rotacional de um campo vetorial F

através de uma superfície


∑ é igual à integral de linha da componente tangencial
de F aplicada no limite de
∑ .Para sermos mais precisos, suponha que ∑ é
uma superfície e que N é um vetor unitário normal a
∑ que varia continuamente
como no movimento ao redor da superfície.
Teorema 2: Teorema de Stokes

Seja F um campo vetorial cujas funções componentes são continuamente

∑ e sua curva de

∫ F ⋅dR = ∫ ( ∇ × F) ⋅ ∫N
diferenciáveis em um conjunto aberto U contendo a superfície

C

dA. A integral de linha ∫
F ⋅d R
contorno C. Logo, C sobre a curva
fechada C é chamada de circulação do campo vetorial F ao redor de C é o trabalho
total realizado pela força F no transporte de uma partícula ao redor da curva fechada
C.

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