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Caso 2: R é uma dada região do plano xz e o sólido S é constituído por todos os pontos
(x,y,z) tais que (x,z) pertence a R e g(x,z) ≤ y ≤ h(x,z).
y =h ( x , z )
Uma integral tripla pode ser convertida para coordenadas cilíndricas mediante o
seguinte processo: sejam θ0 e θ1 constantes tais que 0 ≤ θ - θ1 ≤ 2 π e suponha que G
e H são funções contínuas tais que 0 ≤ G(θ) ≤ H(θ) seja verdade para todos os
valores de θ no intervalo [θ0, θ1]. Seja g e h funções contínuas tais que g(r, θ) ≤
h(r, θ) seja verdadeiro para todos os valores de r e θ com θ ≤ θ0 ≤ θ1 e G(θ) ≤ r ≤
H(θ). Chame de S o sólido constituído por todos os pontos cujas coordenadas
cilíndricas (r, θ, z) satisfaçam as condições: θ0 ≤ θ ≤ θ1 , G (θ) ≤ r ≤ H (θ), g(r, θ) ≤
z ≤ h(r, θ)
A integral tripla pode ser convertida para coordenadas esféricas, de acordo com
o seguinte processo: sejam θ0, θ1, ø0 , ø1, ρ0, e ρ1 constantes tais que 0 < θ1- θ0 < 2 π
e 0 ≤ ρ0 < ρ1. Suponha que o sólido S seja constituído por todos os pontos cujas
coordenadas esféricas (ρ, θ, ø) satisfazem as condições: ρ0 ≤ ρ ≤ ρ1, θ0 ≤ θ ≤ θ1,
e ø0≤ ø ≤ ø1
( x, z, z ) = Mm
yz
,
M xz M xy
m
,
m
é chamado de centro de massa da distribuição.
Centróides
z dx dy dz.
Momento de inércia
É costume referir-se a uma curva, sobre a qual uma integral é aplicada, como
uma linha, e chamar essa integral aplicada à curva de integral de linha.
Integrais de linha
x = f (t)
Seja C uma curva no plano C :
a≤t≤b
y = g(t)
onde f e g têm primeira derivada contínua. Suponha que P e Q são funções contínuas
de duas variáveis, cujos domínios contêm a curva C. Então a integral de linha
∫ P( x, y )dx +Q( x, y )dy é definida por: ∫ P( x, y )dx +Q( x, y )dy =
C C
b
∫a
P ( f (t ), g (t )) f ' (t ) dt +Q ( f (t ), g (t )) g ' (t ) dt ].
x = f (t)
pelas equações paramétricas C :
a ≤ t ≤b.
y = g(t)
Se definirmos o vetor R =xi +y j = f(t) i + g(t) j , a ≤ t ≤ b, como sendo o
dR dx dy
vetor posição variável de um ponto (x, y) em C, então = i+ j , ou na forma
dt dt dt
diferencial d R =dx i +dy j . Agora, tomando-se F =P ( x, y )i +Q ( x, y ) j , temos
F ⋅ d R =P ( x, y ) dx +Q ( x, y ) dy , logo ∫ P( x, y )dx
C
+Q ( x, y ) dy = ∫ F ⋅ d R.
C
A integral de linha ∫F ⋅d R
representa o trabalho útil realizado pela força F
C
no movimento de uma partícula ao longo da curva C, desde seu ponto inicial até seu
ponto terminal.
∫ ( F −G ) ⋅ d R = ∫ F ⋅ d R −∫G ⋅ d R,
C C C
e ∫ (a F ) ⋅ d R = a ∫ F ⋅ d R
C C
para quaisquer
função contínuas vetorial F e G e quaisquer escalares a. Em particular, se M, N e P
são contínuas em x, y, e z, temos ∫ Mdx + Ndy + Pdz = ∫ Mdx + ∫ Ndy + ∫ Pdz .
C C C C
Teorema de Green
Seja C uma linha uniforme, simples, definindo uma curva fechada no plano xy e
suponha que C determina o limete de uma região bidimensional R. Considere que C é
orientado, sobre R, no sentido anti-horário. Suponha que P e Q são funções contínuas
de duas variáveis, tendo derivadas parciais contínuas ∂Q ∂x e ∂ P ∂ y em R e C.
∂Q ∂P
Então, ∫ P( x, y )dx
C
+Q ( x, y )dy = ∫∫ ∂x
R
− dxdy .
∂y
Uma superfície ∑ no espaço xyz pode ser descrita por um vetor posição variável R
cujo ponto final P desloca-se ao longo da superfície (fig. 1a).Se desejarmos expressar
R parametricamente, é necessário usar dois, parâmetros independentes, visto que
∑é bidimensional.
∂R ∂R 2 2
∂R ∂R
2
A= ∫∫dA
D
= ∫D∫ ∂u × ∂v du dv = ∫∫ d
∂R
∂u
∂R
∂u
−
∂u ⋅ ∂v du dv.
A integral de superfície
vetor unitário normal a ∑ no ponto (x,y,z). Supomos que, como o ponto (x,y, z)
contínuo. Suponha que ∑ está contida numa região tridimensional S,na qual o
campo vetorial F está definido. Para uma melhor precisão, visualizamos F como o
campo velocidade de um fluido que se move. Considere uma região infinitesimal de
superfície neste ponto (Fig. 9). Após uma unidade de tempo, o fluido que passou
através de dA forma um sólido cilíndrico infinitesimal de altura h = F . N e com
volume
dV = h dA = F . N dA.
O volume infinitesimal dV de fluido deslocado através da região infinitesimal dA em
unidades de tempo é chamado de fluxo através de dA. Integrando dV sobre a
Divergente e rotacional
∂P ∂N ∂M ∂P ∂N ∂M
− i + − j + − k ⋅
∂ y ∂ z ∂ z ∂ x ∂ x ∂ y
Se o campo vetorial F refere-se a um campo de velocidade de um fluido em
escoamento, então ∇⋅ F e ∇ ×F têm interpretações físicas interessantes. O escalar
∇⋅ F é uma medida da tendência dos vetores velocidades para divergir para um
outro.
O Teorema de Divergência
Seja S uma região fechada e limitada no espaço xyz, cujo limite é uma
superfície uniforme Σ. Suponha que F é um campo vetorial definido em um
conjunto aberto U contendo S, e suponha que as funções componentes escalares de
F são continuamente diferenciáveis em U. Seja N o vetor unitário externo, normal
Teorema de Stokes
∑ e sua curva de
∫ F ⋅dR = ∫ ( ∇ × F) ⋅ ∫N
diferenciáveis em um conjunto aberto U contendo a superfície
C
∑
dA. A integral de linha ∫
F ⋅d R
contorno C. Logo, C sobre a curva
fechada C é chamada de circulação do campo vetorial F ao redor de C é o trabalho
total realizado pela força F no transporte de uma partícula ao redor da curva fechada
C.