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União econômica

Noção

A união econômica é algo mais do que o mercado comum emergente dos tratados
comunitários: exige que as legislações nacionais com incidencia direta ou indireta
no sistema econômico sejam, senão uniformizadas, pelo menos convenientemente
harmonizadas ( tal é o caso, por exemplo, da legislação aduaneira do direito das
sociedades, da legislação fiscal etc.) ; que as políticas econômicas, financeiras e
monetarias dos Estados membros sejam coordenadas sob a egide da autoridade
comunitaria; e que as certas políticas nacionais que interessam ao dominio
econômico se substituam regras e políticas comuns elaboradas no quadro
comunitário (tal é o caso da política agrícola, da política industrial e energética, da
política de transportes, da política regional, etc.).

No fim de contas a concretização de uma união econômica geral implica a


transformação de vários mercados nacionais no mercado único - o que impõe para
além da livre circulação das mercadorias e dos fatores de produção, que se garanta
no espaço que tal abarca, a liberdade, em condições de perfeita igualdade, das
operações econômicas de produção, de distribuição e de consumo que concorrem
para o funcionamento do mercado.

União econômica e monetária

Noção

O regular funcionamento da união econômica geral implica a instituição entre os


diversos Estados participantes de uma união monetária que além do mais retire aos
Estados a possibilidade de, mediante o recurso à manipulação da sua moeda, isto é,
a alteração do seu valor poderem unilateramente modificar as condições das trocas.

A união monetária não significa necessariamente, moeda única emitida por um


banco central da união sob a forma de moedas ou notas do banco com igual valor,
identifica expressão facial e curso forçado em todos os países membros. Em rigor,
a noção de união monetária implica tão somente câmbios fixos e covertibilidade
obrigatória das diferentes moedas nacionais. Mas impõem-se reconhecer que a
existência duma moeda única facilita consideravelmente as transações que se
processam no quadro da união e reduz o custo da operação de monetária
O alargamento dos mercados e a liberdade de circulação de pessoas, bens, serviços
e capitais.

A instituição do mercado comum ou duma união econômica implica a liberdade de


movimento. De maneira evidente, as duas grandes organizações internacionais em
África do oeste fixam, nos seus tratados constitutivos esses objetivos. O tratado da
CEDEAO na sua nova versão, visa entre outras "a criação do mercado comum" e
"a criação de uma união econômica pela adoção de politicas comuns nos domínios
de economia, finanças, de assuntos sociais e culturais e a criação de uma união
monetária" (art°3° n°2 alinea d) e e).

Paralelamente à livre circulação de bens e mercadorias, os fundamentos da


comunidade compreendemos a livre circulação de pessoas (livre circulação dos
trabalhadores e o direito de estabelecimento), a livre prestação de serviços e a livre
circulação de capitais. Estes fundamentos constituem o elemento essencial e
necessário do mercado comum concebido sobre o modelo de economia liberal.

Aula do dia 11 de Dezembro de 2018

Formas de integração

O fenómeno da integração apresenta uma dimensão politica, jurídica, e económica.

A dimensão politica da integração traduz-se num modo pacifico de resolução de


conflitos e tem subjacente a ideia de convergência.

A integração política corresponde a convergência de entidades politicas


autónomas num sentido estrutural e de decisões comuns, que dê lugar a um sistema
politico composto, sobreposto às suas partes componentes.

A dimensão Jurídica da integração traduz-se no enquadramento normativo da ação


dos sujeitos políticos e na determinação dos seus resultados.

A integração jurídica entendida como processo de transferência de competências


normativas Estaduais para uma organização internacional dotada de poderes de
decisão supranacionais, visando a construção do mesmo ordenamento jurídico.
Pode operar por duas vias distintas, harmonização ou uniformização.
Por harmonização (aproximar as semelhanças e diferenças), entende-se processo
de aproximacao entre sistemas jurídicos de origem e inspiração diferentes que,
embora respeitando os particularismos das legislações nacionais, procura reduzir as
diferenças entre si, conferindo-lhes coerência mediante a supressão de
contradições, de modo a alcançar os objetivos comunitários visados. As diretivas
comunitárias e as recomendações são as típicas técnicas jurídicas a que recorre,
enunciando os resultados a atingir, sem impor os meios ou as formas a utilizar.

A uniformização consiste, antes, no método mais radical de integração jurídica,


substituindo as legislações nacionais por um texto único (ou instaurando ex-novo),
igual para todos os Estados membros, vinculando automática e obrigatóriamente. É
o caso dos regulamentos comunitários. A dimensão económica da integração parte
do reconhecimento de que os espaços económicos nacionais são insuficientes para
a prossecução das actividades produtivas com o maximo de eficiência no
aproveitamento dos recursos.

A integração económica (tem a ver com os mercados, a questão de competição)


consite na convirgencia de componentes económicas nacionais, com o objetivo de
fusão numa entidade económica mais vasta, através de um processo politicamente
conduzido e juridicamente ordenado.

Obs: OHADA tem apenas três órgãos.

- Escola para a formação dos magistrados em porto novo;

- Tribunal de comercio, com sete magistrados

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