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Paulo Sérgio Fernandes Tavares de Aderno

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul


falecompaulof@gmail.com

DILLARD, Dudley. A Teoria Econômica de John Maynard Keynes. 1973

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO E IDEIAS FUNDAMENTAIS E CAPITULO II: O


FUNDO CLÁSSICO

O capitulo inicia registrando que se a influência de Keynes estivesse se


restringido somente a doutrina econômica técnica, ela não servira para o mundo em
geral, porém a política econômica prática traz a marca do pensamento de Keynes de
uma forma ainda mais profunda do que a própria teoria econômica.
O grande exemplo sobre a intervenção estatal, do investimento público e outras
políticas que são de iniciativa privada: a New Day, que foi a mensagem ao presidente
Truman no término da segunda guerra mundial, apresentando uma destinação anual
para combater o desemprego e também as ideias em relação à política fiscal. Ainda que
sua filosofia seja antimarxista, parte de suas ideias são muito úteis para economias
socialistas. Faz-se importante separar suas ideias fundamentais de como essas
mesmas ideias foram expressadas. Uma vez que suas ideias fundamentas estejam
claras, o resto se encaixa facilmente em seu lugar. Afirma que os pensamentos
subjacentes implicam sem dúvida, onde estão alicerçadas essas ideias. Onde vão se
agrupar. 1º o caráter geral da teoria de Keynes; 2º o papel do dinheiro; 3º a relação entre
os juros o dinheiro; 4º o investimento e 5º a incerteza a respeito do futuro.
Sobre a teoria geral Keynes enfoca o termo geral em que vai se ocupar de todos
os níveis do emprego em contra ponto o que ele domina a teoria clássica, em especial
o pleno emprego. Trata-se do objeto que é o que determina o volume de emprego em
um momento dado e ele usa os termos pleno emprego, desemprego amplo ou algum
nível intermediário. Ele fustiga essa suposição e dá o nome de teoria clássica para
especial e que aplicada somente a um dos casos limites a sua teoria geral. Faz ainda a
relação do pleno emprego ao desemprego numa situação do capitalismo do laissez
faire, com a característica distante do emprego total de um modo inevitável. A maior
diferença está entre que o pressuposto é o pleno emprego é o normal e o pressuposto
do que é normal é o emprego incompleto.
Keynes foi um especialista em teoria monetária e afirma que o dinheiro
desempenha três funções: a de meio de troca, a de unidade de conta e a de reserva de
valor. Das três a função de acumular valor seria a mais importante para a economia
monetária. Diz também que acumular sua riqueza, em forma de dinheiro, não se tem
rendimento, se empresta pra obtenção de lucro e se adquirem por investimento de
capital por exemplo, esperam para tirar proveito. Ele tem uma resposta que o dinheiro
é a forma mais segura de acumular riqueza, pois a de emprestar dinheiro pode trazer
incertezas que não existem quando se poupa a própria riqueza. A posse de dinheiro
efetivo mitiga nossa inquietação e o prêmio que pedimos para nos desprender é a
medida do grau da nossa inquietação.
Em juros como prêmio para não entesourar dinheiro, vai trazer o desejo de
poupadores de riquezas o acumulo em forma de dinheiro pelos motivos de risco que se
tem ao emprestar. Vai dizer que a taxa de juros é de acordo com a intensidade do desejo
de entesourar o que ele chama de preferência à liquidez. Ele acentua que esse
entesouramento aparece de formas diversas, já que por visões de cada invidio são
diferentes quando se é posto em uma economia e sua amplitude. Ou quando o preço a
se pagar pelo dinheiro se eleva, muitos negócios novos que se poderiam empreender
por taxas de juros mais baixos, não serão realizados. A importância da taxa de juros e
do dinheiro pareça trivial, é das mais insólitas do ponto de vista da teoria econômica
tradicional. Sustentando que o sistema econômico tende a auto-adaptação no ponto de
pleno emprego, mesmo que mostre uma certa insistência em uma linha teórica que o
dinheiro e os juros como a base de explicação fundamental do desemprego, pelo ponto
de vista da política prática de Keynes concede maior instabilidade na procura por bens
de capital, da irracionalidade do mercado de investimentos particulares.
Na irracionalidade psicológica como causa de instabilidade a inversão ela flutua
porque o conhecimento atual do futuro e pousa por uma base precária e assim as
decisões concernentes ao futuro incerto são também precárias e sujeitas a revisão
brusca e precipitada. O fato que se destaca em relação ao futuro, pelo menos no que
concerne à vida econômica é que sabemos muito pouco sobre ele. No mundo moderno
o capitalismo industrial, a acumulação de riqueza é a base do funcionamento próspero
de todo o sistema econômico. Existe uma tendência em fazer uma retirado do fato que
pouco sabemos, do futuro à longo prazo. Ele vai empegar o termo juízo convencionais
que se converte ao comportamento de mercado. Vai dizer que os clássicos supõem um
procedimento racional por parte dos indivíduos.
Partindo para Dillard apresenta melhor o relacionamento da teoria keynesiana
com a teoria clássica, visto que é essencial ter conhecimento da segunda para
compreender as ideias de Keynes. Um dos princípios os fundamentais da teoria e
econômica clássica é o de que a oferta cria a sua própria demanda (Lei de Say). Por
este princípio, os clássicos negam as crises de superprodução e justificam possíveis
crises pontuais pela interferência do Governo no mercado. A situação normal da
Economia Clássica é aquela do pleno emprego de fatores baseada no laissez-faire.
Assim, o desenvolvimento econômico sempre será lucrativo e acarretará no pleno
emprego dos trabalhadores, desde que estes aceitem o salário que lhes é cabido (não
existe desemprego involuntário).
Segundo um autor clássico, Pigou, a pressão dos sindicatos e a intervenção
estatal pressionavam o mercado de trabalho para manter os níveis de salários mais
altos que acabavam gerando desemprego. Culpava os próprios trabalhadores pelo
desemprego, que poderia ser contornado se eles aceitassem salários menores. Keynes
irá contra argumentar fortemente essas ideias de um ponto de vista prático e teórico.
No que tange ao primeiro, Keynes entendia que os sindicatos faziam parte da
constituição da sociedade moderna democrática e que lhes atribuir a culpa pelo
desemprego era incabível. Já no que tange à questão teórica, a origem do desemprego
advinha da relação da taxa de juros com a imprevisibilidade do futuro, que tornava a
concretização dos investimentos ou não incertas. Sem investimentos, o desemprego
surgia.

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