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UNIVERSIDADE DO ALUNOS:
ESTADO DO AMAZONAS
PROFESSOR:
FACULDADE: CoutinhoD.
Ph.
J. Sandro NORMAL Manoel do
–SUPERIOR
0111010048 Carmo da Silva
NSM02
DISCIPLINA:
J. Alves Bezerra
FILOSOFIA Campos
– 0111010008
DA EDUCAÇÃO
Leidielson Lobato Fonseca – 0111010041
Ricardo da Costa Meirelles – 0111010006
Vivaldo Serafim de Almeida Júnior - 0111010026
INTRODUÇÃO
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“necessidades” de forma absolutamente convencional e avarenta. Em uma determinada
escola paradisíaca, ideal, onde não existisse a escassez, teríamos professores bem
preparados, carismáticos e dedicados; bem como alunos interessados, e questionadores.
Resumindo: todos iríamos à escola mais por prazer do que por obrigação, mais por
satisfação pessoal do que por obrigação social. Nesta escola ideal não haveria problemas
educacionais e a teoria pedagógica não serviria sequer como hobby.
Tudo isso é absolutamente belo, porém ignora totalmente o princípio de que “para
consumir é necessário primeiro produzir”, como reza o dito dos antigos. Numa sociedade
primitiva, com poucos indivíduos e com escassa divisão de trabalho é provável que todos se
apercebam desse fenômeno. Imaginamos, para tomar o exemplo extremo, alguns náufragos
recolhidos numa ilha deserta. Esses indivíduos não tardarão a perceber que a natureza não
lhe dá diretamente todos os objetos do seu desejo, e que será preciso trabalhar para
melhorar um pouco o padrão de vida. Os indivíduos tentarão o equilíbrio entre a satisfação
de consumir mais e o sacrifício de trabalhar mais. O fato é que chegará o ponto em que
nossos náufragos não tardarão a sentir a necessidade de organizar melhor a pequena
sociedade. E neste processo organizacional, fatalmente alguns ficarão responsáveis pela
guarda da cultura (tudo o que foi elaborado pelo grupo até então) bem como pela
transmissão desse conhecimento. Eis a Educação Formal.
O problema é que nas sociedades modernas, altamente sofisticadas pela divisão do
trabalho, o homem comum perde de vista esse princípio simples. Isso se dá porque, nessas
sociedades, o elevado grau de especialização faz com que um indivíduo raramente exija
seus direitos, ou apenas exija uma parcela ínfima dos mesmos. A passagem da geração de
serviços para o consumo dos mesmos se dá através de complicados mecanismos sociais,
que levam muita gente a perder a visão de conjunto. Uma pessoa, naturalmente, pode
melhorar de vida sem produzir mais, desde que ganhe mais nas trocas com ou outros. Isto,
todavia, não deveria ocorrer com a totalidade dos bens e serviços, como por exemplo, com a
Educação. Sim, pois observamos que as chamadas “elites” econômicas das diversas
sociedades sempre obtêm as melhores escolas, professores, livros, enfim, condições. É
triste verificar que se ninguém produz mais e se alguém adquire melhora na qualidade de
ensino porque ganha mais nas trocas, alguém há de piorar ganhando menos nessas
mesmas trocas. É o início do déficit educacional.
Que o homem comum das sociedades modernas perde essa visão de conjunto é
algo que se infere em seu comportamento político. É sabido que, sobretudo nos países
desenvolvidos, os políticos que prometem dar mais a todos sem nada tirar ou exigir de
ninguém, têm conseguido apreciável sucesso eleitora. Traduzidas em linguagem simples,
essas promessas equivalem à afirmação de que todos viverão melhor sem produzir mais, o
que obviamente constitui um contra-senso. A credulidade do público, todavia, deriva da
existência dos complexos mecanismos de troca. Quando um desses políticos promete
melhorar a qualidade da educação para uma pessoa dita de baixa renda aumentando seu
salário, a promessa é de que esse eleitor potencial melhorará de vida sem produzir mais,
ganhando mais nas trocas com terceiros. Isso pode ser perfeitamente exeqüível em relação
a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos. Mas é claro que melhorar a vida de todos
apenas por essa mágica de trocas, é o que se pode intitular pura demagogia distributiva.
Que essa demagogia distributiva teve sucesso entre nós é algo que se comprova à
farta pelo fracasso prático que se verifica em nossas escolas. Se verificarmos todas as
falhas no processo educacional veremos que , em resumo, elas se situam na tentativa de
distribuir os frutos da árvore do conhecimento em partes maior que o todo. Promete-se dar
aos professores, alunos e pais de alunos; muito além do que é possível ater-se sem a
democratização real do ensino.Dá-se mais através da construção de escolas, colégios,
institutos, etc. (quantidade) porém, não se dá mais em termos de produção real (qualidade
de ensino).
Precisamente essa visão de conjunto que falta aos que se iludem com a demagogia
política é o que nos preocupa. Eis que estamos diante do conflito final: como aproveitar e
distribuir recursos escassos? Como diferenciar Pedagogia de Demagogia?
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Bem, este trabalho é o início de uma tentativa. Sigamos adiante.
A PEDAGOGIA DA ESCASSEZ
Alguns dados ajudam a radiografar a situação atual da Educação no
Brasil.
ANALFABETISMO
1991 21,1%
1996 14,7%
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BRASIL MÉDIA DE ESCOLARIDADE - 1996
HOMENS 6 anos
MULHERES 5,7 anos
OBS: em alguns países europeus chega à média de 12 anos
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não conseguiam assegurar um gasto anual de R$ 50,00 por aluno do nível
fundamental.
III. A desigualdade na aplicação dos recursos resulta em um Ensino
Fundamental carente de material didático de qualidade e com profissionais pouco
treinados e mal remunerados.
CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA