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RESUMO
Este artigo tem como principal objetivo o estudo das fontes arqueológicas na construção da
História do Amazonas. Portanto, averiguamos os conceitos de fontes históricas e arqueológicas,
também, empreendemos um estudo da História do povoamento da Amazônia. Nossa pesquisa foi de
caráter documental e bibliográfico, e para que isso fosse possível, anexamos uma série de estudos
praticados em obras disponibilizadas por diversos estudiosos especialistas na área, visando a
estruturação do nosso referencial teórico. Após os estudos realizados, nas bibliografias de apoio
sobre os conceitos de fontes históricas e arqueológicas, entendemos como as mesmas podem
contribuir de forma significativa para a elaboração da narrativa histórica. Através disso, pudemos
compreender a importância das fontes arqueológicas para a história da Amazônia de forma geral.
Adquirimos conhecimentos de como era a Amazônia antes da chegada dos europeus, tendo em vista
que esta região já era bastante habitada anteriormente. E finalmente como podemos utilizar as
fontes arqueológicas dentro das salas de aulas, com o objetivo de transforma-las em recursos
didáticos, para despertar o interesse dos alunos pela história do Amazonas.
1 INTRODUÇÃO
Para que se entenda bem o que são as fontes históricas, é necessário que se saiba que a
palavra fonte, aqui é entendida no sentido de documento, ou seja, algo em que está registrado o
testemunho humano de algum evento que ocorreu no passado. Nesse sentido, as fontes históricas
podem ser diversificadas. Tudo o que as sociedades do passado deixaram para as futuras gerações
podem ser utilizadas como vestígios ou indícios para a construção da narrativa histórica.
De acordo com Pinsky (2005), as fontes históricas se constituem no material dos quais os
historiadores se apropriam por meio de abordagens específicas, métodos diferentes, técnicas
variadas para tecerem seus discursos históricos. São exemplos de fontes históricas: documentos
oficiais, jornais, livros, cartas, letras de música, histórias em quadrinhos, pinturas, fotografias,
filmes, mapas, esculturas, relatos orais entre outros.
Além dos documentos citados anteriormente, existem também as fontes materiais estudadas
pela arqueologia, que são: os cacos de cerâmicas, as pedras lascadas e polidas, as urnas funerárias
com restos mortais humanos, as pinturas rupestres e toda uma gama de vestígios deixados pelos
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povos do passado. As fontes arqueológicas podem ser uma oportunidade de conhecer as ações do
cotidiano e o universo imaginário das antigas sociedades, bem como uma forma de preservar a
memória desses grupos culturais que, em outras épocas, viveram suas vidas nesse planeta.
A justificativa para essa pesquisa é que, só conhecíamos a história do Amazonas por meio
dos relatos escritos deixados pelos colonizadores europeus. Ou seja, apenas as narrativas que foram
elaboradas através de fontes escritas. E a pré-história, ou a fase que não foi escrita? Como estudar?
Assim sendo, o objetivo principal de nossa pesquisa é compreender como os vestígios de
milhares de anos atrás deixados pelos povos do passado, podem contribuir para a construção da
história do Amazonas.
A metodologia empregada para alcançar nossos objetivos se deu através da realização de
pesquisa documental e outas fontes como: sites, vídeos, etc. Também efetuamos estudos
bibliográficos em obras de vários autores que se dedicaram aos temas pesquisados, como por
exemplo os escritores Eduardo Góes Neves, Pedro Paulo Funari, Carla Pinsky, Helena Pinto Lima,
André Prous, entre outros.
Para que se entenda bem o que são as fontes históricas, é necessário que se saiba que a
palavra fonte, aqui é entendida no sentido de documento, ou seja, algo em que está registrado o
testemunho de algum evento que ocorreu no passado. Nesse sentido, as fontes históricas podem ser
diversificadas. Tudo o que as sociedades do passado deixaram para as futuras gerações podem ser
utilizadas como vestígios ou indícios para a construção da narrativa histórica.
Fonte histórica, documento, registro, vestígio são todos termos correlatos para definir tudo
aquilo produzido pela humanidade no tempo e no espaço; a herança material e imaterial
deixada pelos antepassados que serve de base para a construção do conhecimento histórico.
O termo mais clássico para conceituar a fonte histórica é documento. Palavra, no entanto,
que, devido às concepções da escola metódica, ou positivista, está atrelada a uma gama de
ideias preconcebidas, significando não apenas o registro escrito, mas principalmente o
registro oficial. Vestígio é a palavra atualmente preferida pelos historiadores que defendem
que a fonte histórica é mais do que o documento oficial: que os mitos, a fala, o cinema, a
literatura, tudo isso, como produtos humanos, torna-se fonte para o conhecimento da
história. (SILVA, 2009, p.158).
Tanto as fontes escritas como as não escritas fornecem subsídios preciosos para os estudos
históricos. Elas possuem características diferentes. Geralmente, as fontes escritas são mais
objetivas, já as fontes não escritas possuem um caráter subjetivo mais acentuado.
De acordo com Pinsky (2005), as fontes históricas se constituem no material dos quais os
historiadores se apropriam por meio de abordagens específicas, métodos diferentes, técnicas
variadas para tecerem seus discursos históricos.
Os primeiros relatos da vida humana foram grafitos em cavernas com materiais
contundentes, constituindo-se, com outros vestígios, nas fontes primevas dos futuros
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A maioria dos estudiosos desta área, são unanimes em defender que, ser historiador do
passado ou do presente, além de outras qualidades, sempre exigiu sabedoria e sensibilidade no
tratamento de fontes, pois delas depende a construção convincente de seu discurso.
Em vista disso, o nosso pensamento vai de encontro ao que defende Marc Bloch (2002), em
seu livro, Apologia da História ou O Ofício de Historiador, onde o autor aponta que, o trabalho do
historiador é semelhante ao de um detetive. Quando se investiga um caso, o detetive trabalha com
os vestígios deixados pelos envolvidos, como, por exemplo, um objeto deixado no local, um fio de
cabelo, marcas em um copo, pegadas, impressões digitais entre outros. O historiador também,
conduz seu trabalho da mesma maneira, procurando utilizar todos os vestígios ou pistas possíveis
para produzir um conhecimento sobre a História. Esses vestígios, podem ser tanto escritos, quanto
não escritos, como já citados anteriormente. Para o historiador todas essas pistas deixadas pelo
homem durante sua vivência na terra, se transforma no que chamados de fontes históricas.
São exemplos de fontes históricas: documentos oficiais, jornais, livros, cartas, letras de
música, histórias em quadrinhos, pinturas, fotografias, filmes, mapas, esculturas, relatos orais entre
outros. Além disso, também existem, estudos especiais sobre determinados tipos de fontes
históricas, como a numismática.
O estudo denominado numismática tem por objetivo a análise, sob o ponto de vista
histórico, das moedas. “Numisma”, em grego, significa “moeda”. Por meio dos vários tipos de
moedas que já foram cunhadas ao longo da história, desde a primeira delas, feita pelo rei
persa Dario I (chamada dárico), até as atuais, as moedas testemunham situações políticas,
econômicas e culturais.
Outro exemplo de fontes históricas bem instigantes são os monumentos, que são, também,
marcos de memória. Vejamos como exemplo: as pirâmides do Egito, localizadas no Vale de Gizé,
próximo à cidade de Cairo. Elas testemunham o desenvolvimento civilizacional da época dos
faraós, que as construíram para que funcionassem como mausoléus para guardar os corpos e as suas
riquezas.
Em síntese, as fontes históricas são variadas e muito amplas. Cada tipo de fonte exige do
historiador uma habilidade e uma especialidade diferente. Ao historiador compete interpretar bem,
tais fontes, e extrair delas aquilo que sustentará a sua argumentação. A diferença da prova, em
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história, para a prova no âmbito de outras ciências, diz respeito ao modo como o historiador maneja
as fontes na narrativa que ele constrói.
3 CONTEXTUALIZANDO ARQUEOLOGIA
O que diferencia os registros do homem pré-histórico dos registros dos outros animais é a
produção de sistemas simbólicos. Nenhum outro animal, além do homem, desenvolveu artefatos
como machadinhas feitas de ossos ou de pedra, tampouco desenhou nas paredes das cavernas cenas
com forte carga simbólica.
A palavra arqueologia vem do grego ARCAIOS (antigo) + LOGOS (conhecimento, estudo),
ou seja, o estudo que é antigo, conforme Lima, Costa e Neves (2007). Esta é a ciência que estuda a
história da humanidade, os costumes e a cultura de povos antigos através de seus monumentos,
documentos e objetos encontrados em escavações, assim define o dicionário contemporâneo da
língua portuguesa Aulete (2011). Esses objetos são chamados pelos arqueólogos de cultura material,
e são estudados em associação com o resto da fauna e flora de cada época, depositado com o passar
dos anos.
A Arqueologia deriva, ela própria, da História, tendo surgido como uma maneira de se
disponibilizar as fontes escritas sobre o passado e de complementar as informações
existentes com evidências materiais sem escrita. Pressupondo que a História se escreve com
documentos, a primeira providência dos historiadores, a partir das décadas iniciais do
século XIX, foi a publicação de documentos antigos, transmitidos pela tradição textual dos
copistas, em edições com aparato crítico, ou seja, com notas sobre as diferenças entre os
manuscritos. Iniciou-se, pois, a publicação de coleções de obras latinas e gregas, primeiro, e
depois de uma infinidade de textos em línguas antigas, medievais e modernas. Ao mesmo
tempo, começou a surgir a preocupação com a preservação de documentos de arquivos,
com a criação de instituições arquivísticas públicas e com critérios próprios. (PINSKY,
2005, p.84).
Os sítios arqueológicos são áreas especiais onde os arqueólogos trabalham com o objetivo
de encontrar elementos materiais que permitam compreender como viviam os grupos que habitavam
a área há centenas de milhares de anos. Para os arqueólogos, esses, são os locais privilegiados para
encontrarmos as respostas sobre o passado.
Assim, os sítios arqueológicos são locais onde se encontram os vestígios da vida e da
cultura material do passado. Porém podem estar sobre a superfície do solo, ou enterradas.
Alguns exemplos de sítios arqueológicos são: uma aldeia indígena abandonada, uma
fortaleza do século XVIII, as ruinas de uma igreja, ou um 1Sambaqui. (LIMA, 2007, p.10).
Alguns sítios são identificados e classificados por sua localização geográfica e sua estrutura;
outros, pelos vestígios arqueológicos que se encontram neles. No Brasil, existem vários sítios
arqueológicos espalhados por diversas regiões, e que representam diferentes épocas e com
características muito diversas que também guardam informações sobre as antigas populações que
viveram neste território que hoje forma o nosso país.
Dentre os vários tipos de sítios arqueológicos existentes, os arqueólogos, certamente
definem, os sítios de arte rupestre, como sendo os mais fáceis de reconhecer, talvez por ficarem
localizados em abrigos sob rochas nas serras, ou grutas, nas entradas de cavernas, em grandes
pedras soltas e nas pedras que margeiam rios e riachos.
Conforme a analogia de Funari (2003), uma das condições mais comuns de trabalho do
arqueólogo é a escavação. Porém para que isso ocorra, costuma-se antes de tudo, encontrar
informações em documentos, em testemunho orais, fotos, pinturas, entre outros, sobre possíveis
ocupações antigas naquele local, dessa forma o estudioso faz-se, um reconhecimento do terreno por
meio de uma sondagem.
A partir de identificados tais vestígios, delimita-se uma área para realizar a escavação onde
atuam os arqueólogos, voluntários, estudantes, entre outros. As ferramentas de trabalho desses
profissionais, geralmente são: pinceis, pás, picaretas, colher de pedreiro, baldes, peneiras, fita
métrica, cordas, cadernos para anotações, e hoje em dia, equipamentos tecnológicos, como: câmeras
digitais, filmadoras e etc.
Nos últimos anos, os resultados das pesquisas arqueológicas tornaram-se elementos
importantes na construção da História de modo geral. Tendo, como fonte de pesquisa, os objetos
utilizados por homens e mulheres em suas atividades diárias no passado. Esta ciência obtém
importantes informações sobre aspectos do dia-a-dia, das tradições populares, dos modos de fazer e
de viver das sociedades, que as fontes escritas nem sempre revelam.
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Sambaquis ou cocheiros são acúmulos artificias de conchas de moluscos, vestígios da alimentação de grupos
humanos, conforme Lima (2007).
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Assim sendo, as fontes arqueológicas podem ser uma oportunidade de conhecer as ações do
cotidiano e o universo imaginário das antigas sociedades, bem como uma forma de preservar a
memória desses grupos culturais que, em outras épocas, viveram suas vidas nesse planeta.
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Por volta de 3.000 a.C., as sociedades de horticultores passaram a marcar sua presença na região amazônica. Esses
povos se utilizam de ferramentas e armas feitas de pedras e madeiras.
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Anna Roosevelt é uma arqueóloga americana e professora de antropologia na Universidade de Illinois em Chicago.
Ela estuda a evolução humana e a interação homem-ambiente a longo prazo. Ela é uma das principais arqueólogas
americanas que estudam paleoíndios na bacia amazônica.
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objetos serão estudados detalhadamente e comparados com materiais encontrados em outros sítios
arqueológicos.
Os arqueólogos alertam que, por mais fascinante que sejam essas descobertas, tudo isso
corre perigo. Ao longo dos anos muitos desses materiais foram retirados dos locais por pessoas que
não tinham informações históricas, e na maioria das vezes visavam apenas interesses comerciais.
Além disso existe o perigo das queimadas, e as construções irregulares de nosso tempo, que
colocam em risco as formas de registro do passado. É preciso cuidar desse patrimônio para não
apagar a história, pois esses achados se tornam matérias muito importantes, pelo fato de que nos
ajuda a compreender a ocupação da Amazônia.
5 A AMAZÔNIA PRÉ-COLONIAL
De acordo com o que descrevemos nos capítulos anteriores, na Amazônia, existe uma
grande quantidade de vestígios arqueológicos, tais como urnas funerárias e potes cerâmicos, entre
outros, que até hoje, ainda são encontrados, por viajantes, curiosos e arqueólogos. Esses objetos são
fontes materiais, pois os povos dessa época, não deixaram fontes documentais escritas, o que se
torna um grande obstáculo para o historiador.
Um grande desafio surge quando não há documentação escrita produzida pela sociedade
estudada, naquilo que chamamos, por convenção, de Pré-História. O historiador que se
volta para o passado mais recuado confronta-se com vestígios materiais, em geral, muito
limitados. Ossos fossilizados de animais e ou de humanos, indícios de ocupação no solo,
como fogueiras ou buracos feitos por suportes de barracas, restos de objetos de pedra, ou
líticos, e, nos casos mais recentes, de cerâmica. Como então avançar na pesquisa?
(PINSKY, 2008, p.94).
Provavelmente sem o apoio das fontes arqueológicas, seria quase que impossível, construir
uma narrativa histórica mais abrangente sobre o estado do Amazonas, antes da chegada dos
europeus, nos primórdios de ocupação destas terras pelos primeiros núcleos humanos. Pois, a partir
das pesquisas realizadas por vários estudiosos, tomamos o conhecimento, de que, aqui, já era um
lugar bastante habitado antes da aparição dos colonizadores.
As sociedades indígenas da Amazônia tornaram-se muito densas em termos populacionais,
isto é, tinham significativo número de pessoas, conforme nos tem sido exposto pelos
estudiosos da região. Esses agrupamentos viviam em grandes povoados, muitas vezes
divididos em estratos sociais. (PONTES FILHO, 2000, p.34).
Segundo a pesquisadora Anna Roosevelt, nessa farta cultura material das sociedades
complexas da Amazônia, podemos encontrar: cerâmicas, estatuetas, vasos, efigies, drogas, selos,
instrumentos de música, tamboretes, amoladores, de setas, moedores, pilões, raspadores,
ornamentos de jade, e outras pedras, rocas e etc.
Então deste modo, percebe-se que os indígenas que habitavam a Amazônia, viviam numa
sociedade organizada econômica, política e culturalmente. Além disso os pesquisadores mostram
que os mesmos sabiam, portanto, conviver com a natureza, extraindo os alimentos de forma não
predatória. Essas organizações só sofreram desestruturações a partir do contato violento com os
colonizadores.
Mediante todos esses enunciados sobre a Amazônia de um modo geral, entendemos que um
de seus maiores estados, o Amazonas, não pode basear sua História apenas nos relatos e outras
fontes oriundas da tradição textual, mas estaria calcada, acima de tudo, nos vestígios arqueológicos
deixados pelos povos do passado vindos à luz graças à Arqueologia.
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Pinsky (2005), afirma que, a arqueologia passa a fornecer uma grande quantidade de
informações precisamente sobre tais aspectos do passado, já que a maioria do que se encontra, em
uma pesquisa arqueológica, são artefatos de uso quotidiano.
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Criado pelo decreto nº 3.633 de 03/11/76, o Centro de Formação Profissional Pe. José Anchieta (Cepan) tem a missão
voltada para o aprimoramento dos profissionais da área de educação, sustentada em princípios e políticas que se
operacionalizam por meio de linhas de ação, de projetos e subprojetos voltados para a formação dos profissionais da
educação da SEDUC.
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Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas - SEDUC – Amazonas.
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Ao analisar a mandioca, percebemos que a mesma não pode ser consumida ao natural, pois
trata-se de um tubérculo em forma de raiz altamente venenoso e nocivo à saúde humana, e também
de outros seres vivos. Porém através de suas técnicas os povos do passado conseguiram transformar
um alimento venenoso em algo comestível e que serve para alimentar pessoas, desde os primórdios
até os dias atuais.
Assim sendo, entendemos que as fontes arqueológicas se tornam muito importantes para
embasar os conteúdos de História principalmente no interior das escolas do estado do Amazonas,
pois pode facilitar o entendimento dos alunos sobre a formação de seu estado de origem, e também
quebrar vários paradigmas preconceituosos que se estenderam ao longo do tempo sobre as
populações indígenas.
Acreditamos que através da transposição didática realizada com o objetivo de mostrar aos
alunos o processo da história do Amazonas, eles irão compreender de forma concisa, e
provavelmente irão ter um maior interesse pela mesma, além disso podem despertar em si, um
maior senso de pertencimento e orgulho sobre a história do seu estado de origem.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
o melhoramento dos conteúdos históricos sobre o Amazonas, durante a transposição didática dos
conteúdos de História regional.
Através desta pesquisa, percebemos que a História do Amazonas, ainda tem muitas áreas
para serem exploradas, pois todos os arqueólogos afirmam categoricamente, que aqui, é um campo
muito fértil, em termos de fontes materiais, deixadas pelos povos do passado. Dessa forma
entendemos que, as fontes arqueológicas podem nos conduzir ao passado, nos possibilitando,
desenvolver pesquisas com o objetivo de enriquecer cada vez mais, a História do Amazonas.
REFERÊNCIAS
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2014.
LIMA, Helena Pinto / Fernando W. da Silva Costa / Eduardo Góes Neves. Arqueologia
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