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Lição nº 18, 19 e 20

Sumário: Características da norma jurídica.


Classificação da norma jurídica.
As normas jurídicas, ou seja, a lei, possuem as seguintes características:
Imperatividade: A norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser
imperativa, ou seja, impor aos destinatários a obrigação de obedecer. Não depende da vontade
dos indivíduos, pois a norma não é conselho, mas ordem a ser seguida.
Bilateralidade: Essa característica tem relação com a própria estrutura da norma, pois,
normalmente, a norma é dirigida a duas partes, sendo que uma parte tem o dever jurídico, ou
seja, deverá exercer determinada conduta em favor de outra, enquanto que, essa outra, tem o
direito subjetivo, ou seja, a norma concede a possibilidade de agir diante da outra parte. Uma
parte, então, teria um direito fixado pela norma e a outra uma obrigação, decorrente do direito
que foi concedido.
Generalidade: é a característica relacionada ao fato da norma valer para qualquer um,
sem distinção de qualquer natureza, para os indivíduos, também iguais entre si, que se
encontram na mesma situação. A norma não foi criada para um ou outro, mas para todos. Essa
característica consagra um dos princípios basilares do Direito: igualdade de todos perante a lei.
Abstração: A norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas
para regular, de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos semelhantes, que,
normalmente, ocorrem de uma forma. A norma não pode disciplinar situações concretas, mas
tão somente formular os modelos de situação, com as características fundamentais, sem
mencionar as particularidades de cada situação, pois é impossível ao legislador prevê todas as
possibilidades que podem ocorrer nas relações sociais.
Coercibilidade: Pode ser explicada como a possibilidade do uso da força para
combater aqueles que não observam as normas. Essa força pode se dar mediante coação, que
atua na esfera psicológica, desestimulando o indivíduo de descumprir a norma, ou por sanção
(penalidade), que é o resultado do efetivo descumprimento. Pode-se dizer que a Ordem Jurídica
também estimula o cumprimento da norma, que se dá pelas sanções premiais. Essas sanções
seriam a concessão de um benefício ao indivíduo que respeitou determinada norma.
Tipos de normas jurídicas.
Quanto a sua classificação ou tipologia as normas apresentam-se da seguinte forma:
Quanto ao seu conteúdo.
Nesta classificação elas podem ser: Permissivas, perceptivas, remissivas e proibitivas.

As normas são permissivas quando autorizam ou permitem determinados


comportamentos.
Ex.: As pessoas podem ser sujeitas de quaisquer relações jurídicas, salvo
disposição em contrário; nisso consiste a sua capacidade jurídica.

As normas são perceptivas quando impõe determinado comportamento ou


ordem.
Ex.:  Os pais e avós não podem vender a filhos ou netos, se os outros filhos ou
netos não consentirem na venda; o consentimento dos descendentes, quando não possa
ser prestado, ou seja, recusado, é suscetível de suprimento judicial. art. 877º C.C.

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Normas proibitivas são aquelas que interditam e proíbem determinado
comportamento.
Ex.: É proibida a pena de morte. Art.59º. C.R.A.

Normas remissivas são aquelas que não facultam todo o regime jurídico,
apoiando-se noutra por si indicada.
Ex.: Á sentença de interdição definitiva é aplicável, com necessárias
adaptações, o disposto nos arts. 1919º. e 1920º. C.C.
Quanto ao efeito sobre a ordem jurídica.
Nesta classificação a norma pode ser: Inovadora, interpretativas, imperativas ou
injuntivas e supletivas ou dispositivas.
Normas inovadoras são aquelas que alteram a ordem jurídica e têm validade para o
futuro.
Normas interpretativas são as que clarificam o sentido de uma norma já existente e
integrasse na lei interpretada, com o efeito, regulam para o futuro e também retroactivamente
por essa razão aplica-se a situações que já existiam em virtude da lei anterior.
Ex.: Artigo 9º do código civil.
Quanto á força jurídica.
Normas imperativas ou injuntivas são aquelas que não podem ser afastadas pela
vontade das partes.
Ex.: As normas que regulam a maioridade e o momento da abertura da sucessão.
Normas supletivas ou dispositivas são as que podem ser afastadas pela vontade das
partes.
Ex.: Artigo 405º C.C.
Quanto ao espaço.
Normas Locais: quando se aplicam em zonas delimitadas. Autarquias por exemplo.
Normas regionais (ou gerais/centrais): são consequência direta do regionalismo
incompleto. Diz respeito às regiões autónomas da Madeira e dos Açores. o Normas Universais:
quando se aplicam a todo o território nacional.

Quanto à estrutura.

Normas completas: São aquelas que apresentam a estrutura base da norma jurídica na
sua totalidade (previsão, estatuição e sansão).
Normas incompletas (remissivas): São aquelas que se apresentam desprovidas de algum
dos elementos da estrutura da norma jurídica.
Ex.: É proibida a pena de morte. Art.59º. C.R.A.

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Tarefa.
1- Em conformidade com os tipos de normas estudadas, encontre no nosso ordenamento
jurídico normas condizentes com cada tipologia.

Referências bibliográficas.
Dra. Anja Bothe, aulas de introdução ao Estudo do Direito,
apontamentos para os alunos do Iº ano da Universidade Autónoma de Lisboa.
Estudantes da Universidade Nova de Lisboa. Teoria da norma jurídica.
Norma jurídica, direito e a economia.

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