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1. Introdução..................................................................................................................1
2. Objectivos..................................................................................................................2
2.1. Objectivo Geral...................................................................................................2
2.2. Objectivos Específicos........................................................................................2
3. Metodologia...............................................................................................................2
4. A criança em sua família............................................................................................3
5. Carência afetiva..........................................................................................................4
5.1. Três grandes tipos de carência afectiva..............................................................5
6. A criança e a escola....................................................................................................6
7. A criança....................................................................................................................8
8. A família.....................................................................................................................8
9. A escola......................................................................................................................9
9.1. Causas do fracasso escolar..................................................................................9
10. A criança e o mundo medico................................................................................10
10.1. A noção de morte na criança.........................................................................10
11. A criança doente...................................................................................................11
11.1. A família em face da criança doente.............................................................11
12. A criança e os serviços sociais.............................................................................12
12.1. A criança maltratada.....................................................................................12
12.2. Seviciais á criança.........................................................................................12
13. Sintomas físicos....................................................................................................13
13.1. Transtorno de comportamento......................................................................13
13.2. Transtornos afetivos......................................................................................13
13.3. Repercussão social........................................................................................13
13.4. Abusos sexuais..............................................................................................14
13.5. Abandono......................................................................................................14
14. Conclusão.............................................................................................................15
15. Referências bibliográficas....................................................................................16
1. Introdução
Neste presente trabalho o grupo irá abordar o seguinte tema: introdução ao
estudo da criança em seu ambiente: ambiente familiar, escolar, mundo médico e
serviços sociais. Tendo em vista que a família é o primeiro contato que a criança tem, a
família é a principal responsável pela educação de suas crianças, é o porto seguro que de
uma forma ou de outra transmite valores e crenças nas crianças
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2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
Compreender a criança em seu ambiente de convivência.
3. Metodologia
Para a realização do trabalho teve-se como base a Pesquisa bibliográfica que
consiste no levantamento de dados para elaboração de diversos trabalhos (teses,
monografias, etc.), consultados em diversos meios de comunicação e informação como:
páginas da internet, documentos, livros, e outros, com o objectivo máximo de obter
matéria relevante em relação ao tema em destaque (introdução ao estudo da criança
em seu ambiente).
Será utilizada como método de pesquisa, a pesquisa de natureza qualitativa, que para
Malhotra (2008, p.155) uma pesquisa com carácter qualitativo consiste em uma
“metodologia não estruturada e exploratória que proporciona percepções e compreensão
do contexto do problema”.
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4. A criança em sua família
Falar da criança na família não é simplesmente falar da criança real, mas
também da criança tal como ela existe no desejo e nas fantasias da mãe, do pai e do
casal. O lugar que a criança ocupa em uma família provem ao mesmo tempo do
imaginário parental, mas também da maneira como a criança real se amolda a esse
imaginário, consideradas suas competências próprias, e do possível ou impossível
trabalho psíquico parental de rearranjo fantasmático (Marcelli & Cohen,pg.407).
O desejo da criança, tal como é sentido conscientemente pelo pai ou pela mãe, varia ao
infinito em suas manifestações e em suas expressões: provar sua fertilidade, afirmar seu
estatuto de adulto, querer engravidar, querer um filho, uma filha, desejar ter um filho
com esse parceiro, satisfazer o desejo dos pais, tentar resolver uma pressão, um
desentendimento do casal, substituir um filho perdido (Marcelli & Cohen,pg.407).
1. Ordem tecnocrática;
2. Ordem capitalista;
3. Ordem simbólica.
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A ordem simbólica: significa ser pai ou mãe. Sua ciência poderia ser a etnologia e a
religião. É o bebê depois a criança imaginária que esta em jogo aqui, aquele que os pais
projetam inscrever na história familiar dentro de uma relação triangular diacrónica
transgeracional cujo protótipo é a relação avos-pais-filho. A fantasia que impregna essa
ordem é o mito das origens.
5. Carência afetiva
A carência afetiva foi objeto de importantes pesquisas nos anos de 1940 e 1960, a
carência afetiva é múltipla, tanto na natureza quanto na forma. É impossível defini-la de
maneira unívoca, pois é preciso considerar três dimensões na interação mãe-filho
(Marcelli & Cohen,pg.409-410).
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5.1. Três grandes tipos de carência afectiva
1. Simiologia da carência por insuficiência: o hospitalismo e a carência
parcial- em seu trabalho pioneiro, spitz comparou o desenvolvimento
psicoafectivo de duas populações de crianças. De um lado, filhos de mães
delinquentes em uma instituição penitenciaria: todas as mães,
independentemente de sua patologia, cuidavam dos filhos durante o dia com a
ajuda de uma enfermeira experiente. De outro lado, crianças internadas em
orfanatos, recebendo cuidados de higiene e dietéticos perfeitos, mas sem
contatos humanos calorosos durante grande parte do dia. A reação de
hospitalismo é observada na segunda população, e não aparece na primeira, a
não ser apos a separação da mãe.
2. Simiologia da descontinuidade dos vínculos: a separação- a separação mãe-
filho continua sendo um acontecimento bastante frequente nas condições de vida
atuais, embora se saiba dos danos que isso causa. Bowlby descreveu as três fases
da reação á separação:
Fase de protesto;
Fase de desespero;
Fase de desapego.
3. Semiologia da carência por distorção: as famílias-problema- se os efeitos da
ausência de relação ou da separação mãe-filho são bem conhecidos, mais recente
é a atenção dirigida as famílias que vivem em condições socioeconómicas
difíceis, famílias nas quais os riscos de morbidade física e mental parecem
particularmente elevados para as crianças. De fato, nas diversas pesquisas
epidemiológicas feitas em uma escala razoavelmente grande, uma constante
aparece com regularidade: “ a única população de alto risco que pode ser
definida se constitui de crianças criadas em uma miséria intensa e cronica”.
O perfil dessas famílias não é unívoco, mas certos traços são encontrados com
frequência. No nível dos pais, a miséria social cronica é constante, a inserção
profissional do chefe de família é sempre aleatória e instável. O alcoolismo e a violência
das relações entre adultos são habituais. É raro que a família seja incompleta,
constituída apenas de figuras maternas (avo, mãe e filhos), mas, em compensação, as
figuras masculinas geralmente ocupam um lugar secundário (desemprego, ausência
prolongada, invalidez, hospitalização).
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6. A criança e a escola
Neste tema é importante falar da interação entre a criança e a escola:
dificuldades da criança na escola e dificuldades da escola com as crianças, sendo que
essas duas dimensões devem ser necessariamente colocadas em perspectiva reciproca.
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Depressão Rejeição do aluno
pela escola
Mundo
Recusa escolar
Externo
autoridade aprendizagens
Aprender respeitar
A confiança
Conter
Mundo
Sentimento de
não ser respeitado
Sentimento de perseguição
Pouca autoconfiança
em face da escola
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7. A criança
Na criança, é preciso distinguir entre as possibilidades de aprender e o desejo de
aprender. A avaliação das possibilidades se fundamenta no exame cuidadoso e completo
das capacidades físicas e psíquicas. É preciso reconhecer, porem, que são muito poucas
as crianças que não dispõem do equipamento neurofisiológico de base necessário a uma
boa aprendizagem e que por isso podem ser consideradas incapazes de seguir uma
escolaridade. Inúmeros factores intervêm no desejo de aprender: trata-se de motivação
da criança. Ela pode ser: (Marcelli & Cohen,pg.429).
8. A família
A família intervém ao mesmo tempo na dinâmica das trocas intrafamiliares e,
por seu grau de motivação, em relação á escola. Quando a criança deixa a família para ir
a escola, isso significa que a partir de agora ela passará uma boa parte de seu tempo fora
da família: correlativamente, isso implica que os pais, sobretudo as mães, aceitam esses
novos investimentos e ficam felizes com isso. As fobias escolares, frequentemente
intricadas a angústias de separação, são um exemplo de incapacidade do grupo familiar
de redistribuir seus investimentos quando a criança vai a escola. Naturalmente o
equilíbrio afetivo familiar desempenha um papel fundamental. (Marcelli &
Cohen,pg.429).
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O nível sociocultural da família representa um fator essencial na adequação criança-
escola. O papel da linguagem nas trocas familiares: a adaptação da criança á escola,
desde a escola maternal, esta ligada ao seu grau de domínio da linguagem, o que
depende em grande parte da qualidade e da quantidade de trocas verbais dentro da
família. É evidente que as crianças oriundas de um meio cultural próximo ou idêntico ao
dos professores e, de maneira mais geral, próximas dos valores e dos sistemas de
comunicação propostas pela escola, terão maiores facilidades que as crianças cujas
famílias utilizam pouco a linguagem, ou unicamente em situações concretas (Marcelli &
Cohen,pg.429).
9. A escola
A escola é o terceiro lado desse triângulo relacional criança-família-escola. A
importância quantitativa que adquire o fracasso escolar mostra que a inadaptação da
escola as estruturas sociais atuais deve ser levada em conta na avaliação da inadaptação
escola-criança antes de declarar esta ultima “inadaptada”. Nota-se que a taxa de fracasso
escolar esta fortemente correlacionada ao nível de qualificação profissional do pai, e
pouco ao fato de a mãe trabalhar ou não, em compensação esta correlacionada ao nível
de estudos desta (Marcelli & Cohen,pg.431).
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A competência do professor.
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confrontada com a morte real, de outro lado, é cada vez mais submetida a uma morte
fictícia, da qual sempre se pode renascer. Outros factores intervêm, além dos factores
sociológicos já citados: a maneira como as pessoas próximas falam da morte á criança, a
experiencia pessoal que ela pode ter com o falecimento de parentes ou uma doença
grave. (Marcelli & Cohen,pg.469).
A negligência com a criança é uma outra forma de maus-tratos que costuma requerer a
intervenção dos serviços de proteção judiciária ou sociais. Na negligência grave, os
factores de risco socioeconómicos e culturais geralmente estão em primeiro plano, o que
não ocorre tanto com as sevícias.
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13. Sintomas físicos
Apenas lembraremos as lesões dermatológicas (equimoses, hematomas,
queimaduras de cigarro, de ferro de passar roupa, de agua quente, arranhões, marcas de
amarras), as fraturas, os hematomas subdurais. O estado geral pode ser comprometido
(hipotrofia, atraso estaturo-poderal).(Marcelli & Cohen,pg.499).
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13.4. Abusos sexuais
A expressão abusos sexuais, consagrada pelo uso ainda que seja apenas uma
tradução literal do inglês, caracteriza a exploração sexual por um individuo mais velho
de uma criança que, em razão da sua idade, é capaz de compreender a natureza do
contato e de opor uma resistência adequada. Essa exploração sexual pode partir de uma
pessoa próxima da qual a criança é psicologicamente dependente. O abuso sexual pode
assumir diversos aspectos:
13.5. Abandono
O abandono familiar é assim um problema social, pois todos os dias encontram
se inúmeros casos que vão desde recém-nascidos abandonados nos lixões das ruas ate
adolescentes ou crianças que são retiradas do ambiente familiar pelos órgãos de
proteção a criança, por motivos como, a negligencia familiar, a violência domestica,
destacando os abusos físicos e sexuais que acometem essas crianças e adolescentes,
fazendo assim com que a criança seja levada para uma casa de abrigo que possa dar
suporte as suas necessidades físicas, emocionais e abriga-las (Silva & Alves).
O abandono é visto como uma forma grave de descuido, que aponta para o rompimento
de um vínculo apropriado dos pais para com os seus filhos, submetendo as vítimas de
abandono a sofrimentos físicos e psicológicos (Silva & Alves).
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14. Conclusão
Após a elaboração do trabalho o grupo chegou a seguinte conclusão: a falta de
harmonia, amor atenção, cuidado na família de uma criança pode gerar vários
problemas escolares na criança desde a dificuldade de aprendizagem.
O bom funcionamento familiar também gera bons frutos quanto a escolaridade dessa
criança, a carência afetiva afeta bastante a vida da criança e consequentemente trás
vários prejuízos na vida da mesma.
O abandono é uma forma grave de descuido, que causa um rompimento no vínculo dos
pais com os seus filhos, e assim sendo essas crianças sofrem de forma física assim como
de forma Psicológica. Toda a criança tem o direito de ter uma família, de sentir o calor
familiar.
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15. Referências bibliográficas
MARCELLI. D & COHEN.D. Infância e psicopatologia, 8a.ed. porto Alegre: Artmed,
2010).
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