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O documento resume a história da literatura portuguesa desde a Idade Média até os dias atuais, destacando os principais movimentos literários de cada período e seus respectivos expoentes, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Renascimento, o Barroco, o Arcadismo, o Romantismo, o Realismo, o Simbolismo e o Modernismo.
O documento resume a história da literatura portuguesa desde a Idade Média até os dias atuais, destacando os principais movimentos literários de cada período e seus respectivos expoentes, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Renascimento, o Barroco, o Arcadismo, o Romantismo, o Realismo, o Simbolismo e o Modernismo.
O documento resume a história da literatura portuguesa desde a Idade Média até os dias atuais, destacando os principais movimentos literários de cada período e seus respectivos expoentes, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Renascimento, o Barroco, o Arcadismo, o Romantismo, o Realismo, o Simbolismo e o Modernismo.
Idade Média (Séculos XII a XV): Trovadorismo e Humanismo
Os primeiros registros da Literatura Portuguesa datam do século XII. Devido à
integração cultural e linguística entre Portugal e Galícia, que hoje pertence ao território espanhol, boa parte desses registros, principalmente as cantigas trovadorescas, foram elaborados em galego-português.
O Trovadorismo é o gênero dos primórdios da literatura portuguesa, pois dele
surgiram as primeiras manifestações. As “cantigas” são os principais registros da época, tradicionalmente divididas em quatro tipos: de amor, amigo, escárnio e maldizer.
Os principais representantes foram: Aires Nunes, D. Duarte, D. Dinis, João
Garcia de Guilhade e Paio Soares de Taveirós.
Posteriormente, surgiu a corrente Humanista, na qual foram consolidados o
teatro, a prosa historiográfica e a poesia palaciana foram consolidados.
Os principais representantes foram: Gil Vicente (O Auto da Barca) e Fernão
Lopes (Crônicas do Reis D. João I, D. Fernando, D. Pedro I, D. Dinis).
Século XVI: Renascimento
Neste período, destaca-se a inspiração na cultura clássica greco-latina. Além
disso, surgiram novos gêneros, como a literatura de viagens, a poesia épica e os romances de cavalaria.
Os principais representantes foram: Luís de Camões (Os Lusíadas), Sá de
Miranda (Poesia e Teatro) e Fernão Mendes Pinto (Peregrinação). Século XVII: Barroco
Período marcado pela utilização de linguagem rebuscada, permeada por figuras
de linguagem, além do tom melancólico e conflituoso, demarcando a luta interna entre os prazeres mundanos e a devoção religiosa. Em termos históricos, retrata a passagem definitiva da Idade Média, marcada pelo teocentrismo (Deus no centro), para a Idade Moderna, marcada pelo antropocentrismo (homem no centro). Desse modo, os séculos que abrangem o barroco foram marcados pelas lutas entre classes sociais e pelas crises religiosas. Os principais representantes foram: Antônio José da Silva (Anfitrião), Frei Luís de Souza (Os Anais de D. João III) e o Padre Antônio Vieira (Sermões).
Século XVIII: Arcadismo ou Neoclassicismo
Período caracterizado pela revalorização dos ideais artísticos greco-romanos
(Grécia e Roma) e a influência da corrente de pensamento iluminista. Além disso, destaca-se o ideal da vida bucólica, que prega a fuga das cidades e posterior adoção da vida pastoril no campo, preferencialmente, ao lado da mulher amada.
Os principais representantes foram: Curvo Semedo (Fábulas), José Agostinho
de Macedo (Newton: Poema) e Manuel Maria Barbosa du Bocage (Sonetos), que se afastaram dos exageros do período barroco, restabelecendo, desse modo, o equilíbrio na literatura.
Primeira Metade do Século XIX: Romantismo
O Romantismo demarcou o fim do Arcadismo/Neoclassicismo, apresentando
como principais temas o amor, a nostalgia, a melancolia, o subjetivismo e o resgate do passado histórico medieval, reelaborado de forma mítica. Essa abertura temática proporcionou a combinação de diversos gêneros literários, indo da poesia ao romance.
O tema costumava girar em torno de amores proibidos, no qual os heróis
rebeldes disputavam o coração de donzelas frágeis e desamparadas.
Os principais representantes foram: Almeida Garrett (Folhas Caídas), Alexandre
Herculano (Eurico, o Presbítero), Camilo Castelo Branco (Memórias do Cárcere) e Júlio Dinis (Uma Família Inglesa).
Segunda Metade do Século XIX: Realismo e Naturalismo
Neste período, observa-se a quebra dos padrões românticos, entre eles, a
negação do subjetivismo e do idealismo tão presentes na estética romântica, tornando a escrita mais simples e direta e o conteúdo mais focado nas questões do cotidiano.
O Naturalismo, ou “Ultrarrealismo”, representou o aprofundamento dessas
tendências, com base nas teorias científicas e evolucionistas que se encontravam em alta na época. Os principais representantes foram: Antero de Quental (Liga Patriótica do Norte), Cesário Verde (Cântico do Realismo) e Eça de Queirós (O Primo Basílio).
Fins do Século XIX: Simbolismo
Movimento que se opôs aos padrões do Realismo, tendo sido inaugurado com a publicação do livro Oaristos, de Eugênio de Castro.
Nessa corrente, destacam-se, entre outros atributos, um vocabulário mais
rebuscado, a profusão de temas místicos e religiosos, além da idealização da infância e do campo.
Os principais representantes foram: Antônio Nobre (Despedidas) e Camilo
Pessanha (Clepsidra).
Início do Século XX: Modernismo
O Modernismo português, tal como no Brasil, caracteriza-se pela aproximação
aos movimentos de vanguarda da época, rompendo com antigos padrões estéticos por meio de uma linguagem literária inovadora.
Os principais representantes foram: Fernando Pessoa (Mar Português, Obras
Completas de Alberto Caero, Álvaro de Campos, Ricardo Reis) e Mário de Sá- Carneiro (Loucura), idealizadores da revista Orpheu, que pretendia divulgar os ideais modernistas.
Literatura Contemporânea
Destaca-se pelo equilíbrio entre o experimentalismo e o realismo.
Entre os principais representantes, destaca-se, principalmente, o Prêmio
Nobel José Saramago. Uma de obras mais conhecidas, Ensaio sobre a Cegueira, foi adaptada para o cinema pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles. Além dele, destacam-se também os romancistas Antônio Lobo Antunes (As Naus) e José Cardoso Pires (O Delfim)