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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

FACULDADE DE ENGENHARIA
CAMPUS DE GUARATINGUETÁ

DESENHO TÉCNICO:
Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD

Prof. VÍCTOR O. GAMARRA ROSADO

Março de 2005
Víctor OG Rosado 10

7. SÓLIDOS GEOMÉTRICOS

As principais características do sólido geométrico são as três dimensões: Comprimento,


Largura e Altura. Existem vários tipos de sólido geométrico, e entre os mais importantes tem-
se: O Prisma, o Cubo, a Pirâmide, o Cilindro, o Cone, e a Esfera. Veja a figura 11.

O PRISMA é formado pelos seguintes elementos: base inferior, base superior, faces,
arestas e vértices. Entre os diferentes tipos de prisma tem-se o Cubo. Veja a figura 11.

A PIRÂMIDE é outro tipo de sólido geométrico e tem como elementos: a base, arestas,
vértices e faces. Veja a figura 11. Existem diferentes tipos de pirâmides e cada tipo recebe o
nome da figura plana que lhe deu origem.

Altura
Largura

Comprimento

Figura 11. Representações de sólidos geométricos

O CILINDRO é o sólido de revolução cuja figura geradora é o retângulo. O CONE é o sólido


de revolução cuja figura geradora é o triângulo. E a ESFERA é o sólido de revolução cuja
figura geradora é o circulo. Veja a figura a seguir.

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Cilindro Cone Esfera

8. PROJEÇÕES ORTOGONAIS

Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feito em um plano.


Existem varias formas de projeção, entretanto a ABNT adota a PROJEÇÃO ORTOGONAL, por
ser a representação mais fiel à forma do modelo.

Figura 12. Projeções ortogonais no primeiro diedro

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Para entender, como é feita a projeção, é necessário conhecer os seguintes elementos: O


OBSERVADOR (ou Centro de Projeção), o MODELO (ou Objeto), e o PLANO DE
PROJEÇÃO.

A projeção pode ser:


• Cônica (ou Central) quando o centro de projeção esta a uma distancia finita da superfície;
• Cilíndrica (ou Paralela) quando o centro de observação está a uma distancia infinita.
Ainda, em relação à superfície plana de projeção, é ORTOGONAL quando as projetantes
são perpendiculares; e Obliqua, quando inclinadas.

Na ilustração da figura 12, o Modelo (ou Objeto) é representado por um Dado. Observe, que
a Linha projetante é perpendicular ao Plano de Projeção. Unindo perpendicularmente os três
planos junto com o modelo, tem-se a projeção em três planos. Estas projeções são chamadas
VISTAS, conforme a seguir:

REBATIMENTO dos três planos de projeção:


Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais necessário e assim é
possível rebater os planos de projeção.

Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre


si, aparecem em um único plano de projeção. Pode-se ver o rebatimento dos planos de
projeção, imaginando-se os planos de projeção ligados por dobradiças. Conforme a seguir:

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Agora imagine, que o plano da Vista Frontal fica fixo e que os outros dois planos de projeção
giram um para baixo e outro para a direita, conforme as seqüências a seguir:

Na pratica, as vistas do modelo aparecem sem os planos de projeção. As linhas projetantes


auxiliares indicam a relação entre as vistas do desenho técnico.

Observação: As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo.


São linhas imaginarias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.

Figura 13. Obtenção das vistas e o rebatimento

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Neste outro exemplo a seguir (Figura 14), dispondo as vistas alinhadas entre si, tem-se as
projeções da peca formadas pela VISTA FRONTAL, VISTA LATERAL ESQUERDA e VISTA
SUPERIOR.

Figura 14. Seqüências da obtenção das vistas

Observação: Normalmente a vista frontal é a vista principal da peca. As distancias entre as


vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho do desenho.

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8.1 TERCEIRA VISTA

Duas vistas podem não ser suficientes para determinar a forma de um objeto, como mostra
o exemplo da figura 15. Neste caso, o problema, admitindo mais soluções, é indeterminado;
assim é necessária então a TERCEIRA VISTA.

Às vezes, também se o problema fica determinado somente por duas projeções, admitindo
uma única solução, pode ser conveniente, de um ponto de vista interpretativo, representar as
três vistas fundamentais.

Os exercícios de leitura aqui propostos têm a finalidade de habituar o aluno, através da


pesquisa da terceira vista, a dar mentalmente forma e volume a um objeto representado
somente em duas projeções.

(a) Vista anterior e do alto de um sólido; não são suficientes para determinar a forma do objeto;
(b) a Vista da esquerda do mesmo sólido admite mais de uma solução.

Figura 15. Representação da terceira vista

Definições a seguir:

8.2. TIPOS DE LINHAS

As linhas empregadas no desenho técnico dividem-se em: Grossa (A e B), Média (C e D) e


Fina (E, F, e G). Veja a figura 16. Esta classificação toma por base a linha grossa de 0,5 mm
de espessura.

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Figura 16. Tipos de linhas e seu emprego

As linhas empregadas no desenho técnico dividem-se em: Grossa (A e B), Média (C e D) e


Fina (E, F, e G). Veja a figura 5. Esta classificação toma por base a linha grossa de 0,5 mm de
espessura.

Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas. A seguir descrevem-se
algumas delas:
• Linha para arestas e contornos visíveis: É uma linha continua larga que indica o
contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as arestas visíveis do modelo para o
observador.
• Linha para arestas e contornos não-visíveis: É uma linha tracejada que indica as
arestas não-visíveis para o observador, isto é, as arestas que ficam encobertas.
• Linha de centro: É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que
indica o centro de alguns elementos do modelo, como furos, rasgos, etc.

A seguir, um exemplo dos tipos de linha apresentados:

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• Linha de simetria: É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados. Ela
indica que o modelo é simétrico.

A seguir um exemplo de uma peca simétrica, tanto na horizontal como na vertical, e os tipos de
linha apresentados:

A seguir um exemplo de uma peca simétrica, apenas em um sentido:

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