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Material Didático da

Disciplina de Atelier de
Projeto de Arquitetura
2013/02

Professoras: Anna Regina


Feuerharmel, Bianka Côrrea,
Edivanete Márcia Andrade,
Karina Colet e Nadia Cristine.
2

SUMÁRIO

1 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA .........................................................................................................3


2ATIVIDADES ACADÊMICAS .......................................................................................................................7
3DETALHAMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUTOS RESULTANTES DE CADA UMA DAS ATIVIDADES
ACADÊMICAS .............................................................................................................................................8
3.1 Pesquisa conceitual do tema: ......................................................................................................8
3.2 Apresentação dos aspectos físicos do terreno: ...........................................................................8
3.3 Pesquisas de projetos de referência ...............................................................................................11
3.3.1 Desenvolvimento: ......................................................................................................................11
3.3.2 Produto resultante do levantamento de projetos de referência: ......................................................13
3.4 Análise dos condicionantes físicos do terreno – análise da influência dos condicionantes físicos nas
decisões de projeto ................................................................................................................................14
3.4.1 Desenvolvimento: ......................................................................................................................14
3.4.2 Produto resultante: .....................................................................................................................14
3.5 Análise de projetos de referência .......................................................................................................14
3.5.1 Desenvolvimento: ......................................................................................................................14
3.5.2 Produto resultante: .....................................................................................................................14
4 DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES DE PROJETO – IDÉIAS DOMINANTES - PAINEL CONCEITUAL ................17
4.1 Desenvolvimento: .............................................................................................................................17
4.2 Produto Resultante: ..........................................................................................................................17
5 DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO PRELIMINAR DA EDIFICAÇÃO – PARTIDO ARQUITETÔNICO .........19
5.1 Desenvolvimento: .............................................................................................................................19
5.2 Produto resultante: ...........................................................................................................................19
6 DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO DA SOLUÇÃO ARQUITETÔNICA ..................................................21
6.1 Desenvolvimento: ............................................................................................................................21
6.2 Produto Resultante: ..........................................................................................................................21
ANEXO 1 - UM POUCO SOBRE A ORIGEM DA CASA REFÚGIO.................................................................23
ANEXO 2 - “TRABALHO DA DISCIPLINA:”:- UM ESTUDO DE IDÉIA, MÉTODO E LINGUAGEM.....................24
ANEXO 3 – MATERIAL ACADÊMICO AULA 01............................................................................................33
ANEXO 4 – SUGESTÃO ESTRUTURAMEMORIAL JUSTIFICATIVO .............................................................35
ANEXO 5 – EXEMPLO MAQUETES CONCEITUAIS ....................................................................................52
ANEXO 6 – MAQUETES FINALIZADAS COMPLETAS .................................................................................53
ANEXO 7 – PRANCHA DE APRESENTAÇÃO - 1º BIMESTRE .....................................................................55
ANEXO 8 – ROTEIRO ANÁLISE PROJETO.................................................................................................63
ANEXO 9 – PLANTA TOPOGRÁFICA TERRENO ........................................................................................75

Atelier de Projeto de Arquitetura I Material de Apoio Didático 2013/02


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1 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA


Carga Horária Semanal: 3 horas/aulaTotal: 60 horas/aula

Perfil do profissional
Atuar como Arquiteto, Urbanista e Paisagista, respondendo as necessidades de abrigo da sociedade, traduzidas
na construção de espaços edificados (interiores e exteriores), no urbanismo, no paisagismo e no planejamento
urbano e regional, quanto aos seus aspectos sociais, culturais, ambientais, éticos, técnicos e estéticos,
valorizando o patrimônio histórico, considerando o equilíbrio do ambiente natural e a utilização sustentável dos
recursos disponíveis.

Ementa
Conceber projeto promovendo a compreensão e o domínio das relações entre o programa, sítio, entorno
construído e/ou natural, e a coordenação dos componentes geométricos, figurativos e técnicos do espaço
arquitetônico típico. Estudo de problemas funcionais, formais conceituais e metodológicos de organização e
constituição do espaço arquitetônico e seus componentes.
Competências
Conhecer e conceber projetos de arquitetura.

Habilidades
• Negociar
• Raciocinar de forma crítica e analítica
• Raciocinar de forma lógica
• Tomar decisão
• Ser criativo
• Comunicar
• Planejar
• Analisar e Interpretar
• Relacionamento Interpessoal

Justificativa da Disciplina
Esta disciplina se insere na estrutura curricular do curso de arquitetura com a finalidade de possibilitar aos
futuros arquitetos a habilidade de apreender as relações entre seres humanos, construções, e as paisagens
natural e construída, bem como a necessidade de relacionar as construções e os espaços em função das
necessidades da escala humana e da conservação e proteção do meio ambiente. O desenvolvimento de um
projeto de arquitetura se dá em etapas e fases de trabalho que marcam momentos de tomada de decisões, de tal
forma que, ao término delas, o conteúdo dos produtos finais possam ser avaliados e aferidos. Os desenhos e as
maquetes são as formas básicas através dos quais se exploram e se comunicam as diferentes decisões de
projeto.

Objetivo da Disciplina
Introduzir à pratica do processo projetual;

Objetivos por Unidade de Ensino


UNIDADE I – COLETA DE DADOS: 1- Os aspectos conceituais do tema - Para definição da finalidade do
edifício; para a caracterização do usuário , funções e atividades que serão desenvolvidas na edificação; para
estabelecer o programa arquitetônico (ambientes); para conhecer as relações funcionais existentes entre os
ambientes (diagrama funcional) e para fazer o pré dimensionamento dos ambientes ( estimativa de área da
edificação). Tais informações serão necessárias pois irão configurar um quadro de variáveis
indicativas,referenciais que deverão ser observadas no momento decisório da síntese arquitetônica. 2- Os
aspectos físicos do terreno - Será necessário fazer uma análise das características do terreno escolhido com

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relação à: sua forma e dimensão, ao seu relevo, aos acessos, ao seu entorno, à legislação, à vizinhança, à
orientação quanto ao sol e aos ventos. As informações obtidas a partir da análise dos aspectos físicos terreno,
no momento do enfoque decisório da síntese arquitetônica, serão variáveis que criarão um quadro referencial de
influencias que não constitui em si mesmas decisões de projetos, mas influências de ordem restritiva ou
indicativa a serem usadas na adoção do partido arquitetônico, otimizando a solução arquitetônica. 3- Estudo de
edificação(coes) existente(s) - é um importante instrumento para a coleta de informações a respeito de uma
edificação existente cujo tema é similar . Seu objetivo, além de obter dados relativos aos aspectos conceituais, é
o de obter dados relativos à solução arquitetônica. Este instrumento é utilizado para qualquer tema arquitetônico
e nos permite perceber: A solução da organização espacial dos ambientes do programa; A solução quanto à
circulação; O sistema construtivo utilizado; Sua volumetria; Se os ambientes são adequados às atividades neles
desenvolvidas; A solução quanto à ventilação e iluminação naturais; As relações funcionais; Se os materiais
empregados correspondem às exigências de uso; A tipologia arquitetônica; 4- Análise de precedentes - Analisar
obras e projetos significativos relacionados ao tema que será desenvolvido de maneira a explorar e reconhecer a
estratégia compositiva adotada pelos autores, chegar à compreensão do elementos que compõem a arquitetura
e da ordens complexas de arranjos espaciais através dos quais aqueles são combinados, dos princípios
construtivos e geométricos básicos, das relações entre sistemas estruturais e organização espacial, dos
esquemas representativos e dos fenômenos perceptivos envolvidos na arquitetura visando estabelecer para o
aluno, um repertório de possibilidades relacionadas com o tema do projeto que será desenvolvido.

UNIDADE II - PARTIDO ARQUITETÔNICO- Nesta fase do planejamento arquitetônico, a questão essencial é


saber como transformar as ideias em projeto, é em síntese, o trabalho de processar as informações básicas,
imaginar a ideia preliminar do projeto e expressá-la numa forma perceptível através do desenho e/ou maquete.

UNIDADE III – APRIMORAMENTO DO PARTIDO

Unidades de Ensino
UNIDADE I - COLETA DE DADOS - Aspectos conceituais do tema . - Aspectos físicos do terreno. - Estudo de
caso em edificação existente. - Análise de precedentes.
UNIDADE II - PARTIDO ARQUITETÔNICO - Decisões de projeto - Ideias dominantes - Ideias nos planos
horizontal e vertical - Ideias em modelos tridimensionais - Idéia preliminar do edifício (Partido).
UNIDADE III - APRIMORAMENTO DO PARTIDO

Proposta Metodológica - Atividades de Aprendizagem Teórico/Práticas


As estratégias metodológicas mudarão em função das diferentes etapas de desenvolvimento de um projeto de
arquitetura. No momento de coleta de dados será dada ênfase nas estratégias de apoio à pesquisa para a
compreensão da problemática envolvida na formulação do problema/tema. Na etapa de síntese serão adotadas
estratégias que favorecem a reflexão e a adoção de diretrizes de projeto que nortearão o seu desenvolvimento.
Na etapa de desenvolvimento do projeto propriamente dito - representação da intenção significante - a estratégia
predominante será a da orientação individual quando ao desenvolvimento e representação. 48horas

Proposta Metodológica - Atividades de Aprendizagem Orientadas


Os acadêmicos desenvolverão pesquisa segundo um roteiro previamente conhecido e apresentarão os
resultados da pesquisa individualmente em sala de aula para todo o grupo. 12horas

Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem


A avaliação da disciplina se fará através da avaliação das atividades diárias que revelam a produção e o
processo de desenvolvimento de cada aluno e através do produto final entregue ao final do bimestre – o projeto
que inclui a maquete volumétrica. Em cada aula será passado o que se espera para determinada aula e cada
item apresentado será avaliado através de NR (não realizado), RP (realizado parcialmente) e RT (realizado na
totalidade) e terão percentuais de 0% , 50% e 100% respectivamente do valor correspondente à nota de
acompanhamento do trabalho. As atividades não concluídas em sala deverão ser terminadas em casa para que
seja possível dar continuidade ao trabalho. Ao projeto resultante de todas as ações realizadas no decorrer do

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bimestre, incluindo a maquete volumétrica será atribuído nota relativa à analise de projeto pelos professores e
nota de apresentação dos trabalhos atribuída por banca avaliadora designada pela direção da FAU. Os
acadêmicos serão avaliados processualmente através da aferição do envolvimento e desenvolvimento dos
trabalhos em sala de aula; serão avaliados pelo produto resultante das atividades de pesquisa conceituação e
representação gráfica e volumétrica do projeto; e serão avaliados pela capacidade de argumentação e síntese ao
apresentarem o projeto para banca de avaliação. A média mínima para promoção na disciplina é 7,0 (sete) não
havendo exame final.

Referências Básicas
CHING, Francis D. K. Arquitetura: Forma, Espaço e Ordem. Martins Editora, 1998. 400 p.
MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensaio Sobre o Projeto. Brasília: Universidade de Brasília, 2000.
NEVES, Laert Pereira. Adoção do partido na arquitetura. Salvador: EDUFBA, 1989. 201 p.
NEFF, Peter Neufert & Ludwig. Casa, apartamento, jardim: projetar com conhecimento: Construir corretamente.
Barcelona - Espanha: Gustavo Gili, 0 p.

Referências Complementares
LUNARDI, Maria Inês Bolson. Desafios atuais para a arquitetura na criação das formas e espaços sagrados. 1º
Encontro Diocesano de Liturgia e Arquitetura Religiosa Igreja Episcopal Anglicana do Brasil
PAUSE, Roger H. Clark Michael. Arquitectura:: temas de composición . 2. ed. Mexico: Gustavo Gili, 1997. 274 p.
PHYLLIS, Richardson. New sacred architecture. Laurence King Publishing, 2004. 224p.
MOIA, José Luis. Como se Proyecta Una Vivienda. 17. ed. Barcelona: Gustavo Gili, 0 p.
NEUFERT, Peter. Neufert: arte de projetar em arquitetura. 17.ed. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, SA, 2004,
2008, 2009;2010.
PASTRO, Claudio. Guia do espaço sagrado. São Paulo, Edições Loyola, 1999.
MENEZES, Ivo porto de. Arquitetura sagrada. São Paulo, Edições Loyola, 2006.

Periódicos
Multi-Mídia

Outras Fontes de Pesquisas


SITES E LINKS:
http://www.casaprojetoeconstrucao.com.br/arquitetura-religiosa-6.htm
http://concursosdeprojeto.org/2009/09/10/capela-gru/
http://archplanner.com/porciuncula-de-la-milagrosa-chapel-located-in-bogota-colombia-daniel-bonilla-architect
http://forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=1&Cod=351
http://books.google.com.br/books?id=FWfDAZSwrL0C&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#
v=onepage&q&f=false
http://arquiteturaconceitual.blogspot.com/2007/01/arquitetura-uma-questo-de-conceito-por.html
http://www.plataformaarquitectura.cl/category/arquitectura-religiosa/page/2/
http://www.e-architect.co.uk/church_buildings.htm
http://www.archdaily.com/46023/new-building-of-the-catholic-provost-parish-church-proposal/
http://www.revistaau.com.br
www.arcoweb.com.br/
www.arqbacana.com.br
http://eng.archinform.net
http://www.arq.com.mx
www.soarquitetura.com.br
www.soloarquitectura.com
http://www.piniweb.com.br
www.vitruvius.com.br/
www.vivercidades.org.br
www.homeinteriormag.net

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www.trendir.com archnewhome.com
http://archnewhome.com
http://www.plataformaarquitectura.cl
http://www.busyboo.com
http://www.osburnclarke.com
http://archrecord.construction.com
http://www.e-architect.co.uk http://plusmood.com/
http://www.worldarchitecturenews.com
http://www.disenoyarquitectura.net/2009/06/capilla-kresge-mit-eero-saarinen.html
http://www.topboxdesign.com/pan-long-gu-church-in-tianjing-china/pan-long-gu-church-design-architechture-plan-
1/ http://www.portaldoarquiteto.com/destaques/notas/4451-igreja-tem-arquitetura-moderna-
http://www.worldarchitecture.org/main/
http://www.archispass.org/?cat=9 http://www.arcspace.com/index.shtml
http://archinspire.com/
http://www.viahouse.com/
http://www.arquitecturaviva.com/Default.aspx
http://apuntesdearquitecturadigital.blogspot.com/2010/08/arquivideo-2-naturaleza-fractal.html

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2ATIVIDADES ACADÊMICAS

As atividades acadêmicas deste semestre serão trabalhadas em cima do tema de projeto: Casa Refúgio, estando
organizadas em três etapas:

I - Primeira etapa de planejamento relacionada à coleta de dados e análise dos mesmos. Etapa de definição do
problema arquitetônico. Compreende as atividades acadêmicas descritas abaixo:
1. Pesquisa conceitual do tema
2. Pesquisa de projetos de referência
3. Análise de projetos de referência
4. Análise dos condicionantes físicos do terreno
5. Análise dos condicionantes legais que se aplicam ao terreno

II - Segunda etapa de planejamento relacionada à síntese arquitetônica. Definição das ideias, diretrizes e
decisões que nortearão e condicionarão o desenvolvimento das etapas seguintes. Compreende as atividades
acadêmicas:
6. Definição das diretrizes de projeto – ideias dominantes - painel conceitual
7. Desenvolvimento da solução preliminar da edificação – partido arquitetônico com maquete volumétrica

III - Terceira etapa de planejamento correspondente ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da ideia preliminar


até o final do projeto. Compreende as atividades acadêmicas:
8. Representação gráfica da solução arquitetônica
9. Representação volumétrica da solução arquitetônica – maquete
10. Explicitação da justificativa das decisões de projeto – Memorial Justificativo de projeto

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3DETALHAMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUTOS RESULTANTES DE CADA UMA DAS ATIVIDADES


ACADÊMICAS

Primeira etapa de planejamento relacionada à coleta de dados e análise dos mesmos. Etapa de definição do
problema arquitetônico. Compreende as atividades acadêmicas descritas de 1 até 6.

3.1 Pesquisa conceitual do tema:


3.1.1 Definição de Casa Refúgio, objetivos e finalidades de uma capela.
3.1.2 Caracterização da clientela/usuários da Casa Refúgio – descrever o perfil dos usuários
apontando necessidades físicas e psíquicas.
3.1.3 Programa arquitetônico – relação dos ambientes a serem trabalhados no tema.
3.1.4 Relações do programa – Descrever as relações típicas existentes em uma residência.
3.1.5 Pré dimensionamento de todos espaços da Casa Refúgio para 1 casal sem filhos, não sendo
necessário considerar vaga de estacionamento na casa – Ver o programa arquitetônico
completo no item 5.1

Desenvolvimento: A pesquisa conceitual do tema será realizada individualmente e extra classe. Será
necessário consulta bibliográfica..

Sugestões de leitura:
• Adoção do partido na arquitetura - Laert Pereira Neves
• A arte de projetar em arquitetura – Neufert (Disponível no 4shared.com)
• Casas-Refugio Una Aproximacion A La Vivienda En El Siglo XX - GILI, GUSTAVO
• Como Se Proyecta Una Vivienda - MOIA, JOSE LUIS
• Casa Apartamento Jardim Projetar Com Conhecimento Construir Corretamente - NEUFERT,
PETER

3.2 Apresentação dos aspectos físicos do terreno:


3.2.1 Forma e dimensão do terreno
3.2.2 Relevo
3.2.3 Acessos
3.2.4 Orientação quanto ao sol e ventos
3.2.5 Caracterização do entorno – edificações, usos e paisagem
3.2.6 Caracterização da vegetação existente
3.2.7 Caracterização dos acidentes geográficos
3.2.8 Outras características.

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Imagem Terreno – Adaptado Google Earth, 2013

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Casa existente
Ver fotos

Localização Casa existente - Imagem Terreno – Adaptado Google Earth

Rio dos Peixes

Imagens da área próxima a casa existente

O nível mais alto do terreno é 212m e o mais baixo é 199m possuindo um desnível de 13m.O ponto em que se
localiza a Casa existente até o Rio dos Peixes o terreno possui um desnível de 6 m. Ver planta topográfica no
Anexo 9.

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Corte Longitudinal Terreno – Adaptado Google Earth

3.3 Pesquisas de projetos de referência

3.3.1 Desenvolvimento:
Levantamento de projetos de Casas Refúgio,publicados em revistas especializadas ou sites especializados.
Projetos de referência são projetos de notória qualidade e valor arquitetônico, realizada extra classe.

Sugestões de palavras de busca para o Google imagens:

Architecture model house. House plans.


ART OF NATURAL BUILDING Lake homes.
Beach houses. Mediterranean home.
Brick houses. Minimalist modern home.
Coastal homes. Model of a house.
Compact homes. MODERN CABIN
Concrete homes. Modern cabins.
Contemporary home style. Modern country house.
Contemporary houses. Mountain homes.
Cottage homes. NEW SMALL HOUSES
Cubic house. Planos De Casas Campestres.
Custom houses. Planos viviendas.
Desert homes. Prefab homes.
Earth Homes. Residence.
Eco home. Residential architecture.
Farmhouse homes. RETREATS HANDMADE HIDEAWAYS TO
Floor plan architectural home. REFESH THE SPIRIT
Floor plan architectural houses. Single Family House.
floor plan architecture house. Slope houses.
Foating homes. Small home design.
Futuristic homes. Small home plan.
Glass houses. Small Modern Home.
Green architecture. Small Spaces.
Home landscaping see. Solar power design house.
House Architectural Model. Stones house.
House architecture. SUPERB CABINS
House designs. Sustainable homes.
House modular design. Tree houses.

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TREEHOUSES THE ART AND CRAFT OF LIVING Wood homes.


OUT ON A LIMB WOOD HOUSES
Unique house. Wooden house.
Vacation bungalow. WOODEN HOUSES

Sugestões de SITES para busca na internet:


(Ver Plano de Ensino)

Blogs/Sites de Arquitetura:
3rings concursosdeprojeto JuditBellostes
A criação Contemporist LightingAcademy
AMNP CoolBoom Luminapolis
ArchDaily cyanatrendland minimalismi
archiCentral Deconet mocoloco
Archidose DecorandoTudo obvious
Archinect Design your way Oddee
archiplanet designboom pan-dan
archiportale Designeast PINIweb
architechnophilia DesignSpotter PlataformaArq
Architecture-Page designtaxi PlusMOOD
ArchitectureLab designweek professionearchitetto
architeria Detail reforma fácil
ArcoWeb Dexigner RevistaLUSH
Arkinetia Dezeen thecoolhunter
ArqBacana DeZona trendir
BestHouseDesign DigsDigs VITRUVIUS
Bustler EspaçocomDesign world-architects
cargocollective Falando de Varejo yatzer
CasaAbril freshome Zupi
CBCA House Automator http://arktetonix.com.br
Chair Blog inhabitat

Revistas
2G art4d mark
a+t azuremagazine metropolis
A+U blueprintmagazine modernDesign
A10 buildingdesign Monu
Abitare cdnarchitect Monument
arcade conditionsmagazine mu.dot
ArcDesign DETAIL.de onsite
Arch+ Domus ottagono
archinfo dwell PIN-UP
archious elcroquis places
archis elemente POSTmagazine
architectmagazine frame Revista aU (disponível na
architectureDC greensource biblioteca da UNIC)
architecturetoday GustavoGili RevistaLUSH
archmedia HarvardDesign Revista Projeto ((disponível na
archpaper HINGE biblioteca da UNIC)
archrecord iconeye ribajournal
arcplusonline kontaktmag spacing
ark Log Specifier
arplus LumeArquitetura Tectónica
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theplan Via-arquitectura wonderland


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3.3.2 Produto resultante do levantamento de projetos de referência:

Entrega de material impresso com imagens e descrição de10 projetosde Casa Refúgiode referência, cada
projeto pesquisado deve apresentar:

Dados sobre a autoria do Projeto


-Autor(s)
-Currículo profissional
-Principais obras

Dados técnicos sobre a obra


-Tema
-Local
-Data do projeto
-Data de conclusão da obra
-Área do Terreno
-Área construída

Apresentação gráfica do projeto (peças gráficas)


-Planta de implantação
-Planta de cobertura
- Plantas dos pavimentos
-Cortes
-Elevações
-Fotos da edificação (internas e externas) - devem ser identificadas, numeradas e indicadas na planta, com o
respectivo número, mostrando o local e o sentido de onde a foto foi tirada.

Não se esquecer de:


• Colocar legenda abaixo das imagens inseridas na pesquisa para facilitar o entendimento do mesmo;
• A pesquisa deverá ser realizada em equipe de no máximo 3 componentes. Os nomes dos integrantes
deverão estar contidos na capa da pesquisa;
• Indicar as fontes de pesquisa.

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3.4 Análise dos condicionantes físicos do terreno – análise da influência dos condicionantes físicos
nas decisões de projeto

3.4.1 Desenvolvimento:
Análise em equipe (máximo 3 alunos) a partir das informações apontadas graficamente no desenho do
terreno em escala.

3.4.2 Produto resultante:


Entrega de material impresso contendo a análise do terreno, seguindo o roteiro abaixo descrito:

• Planta do terreno em escala – indicar graficamente


• Apontamento gráfico das dimensões do terreno
• Indicação do nome das vias que o delimitam
• Indicação das curvas de nível
• Indicação das massas de cobertura vegetal ou da localização de árvores de porte ou espécie
significativas
• Indicação das construções existentes (se for o caso)
• Indicação do norte e a trajetória do sol
• Indicação dos ventos dominantes
• Indicação da área total do terreno
• Outros aspectos ou características relevantes que influenciam nas decisões de projeto.

3.5 Análise de projetos de referência

Identificação, apontamento e análise das características recorrentes nos projetos levantados, das ideias
dominantes geradoras da solução arquitetônica, do esquema de solução formal e das soluções construtivas
adotadas.

3.5.1 Desenvolvimento:
Estudo de cada um dos projetos de referência para identificação do conceito que o arquiteto adotou para o
desenvolvimento do mesmo. Identificação da ideia dominante que norteou as decisões para o
desenvolvimento do projeto. Estudo do programa arquitetônico adotado e das relações funcionais entre os
ambientes. Estudo das tecnologias construtivas adotadas. Análise envolve avaliação, julgamento e aplicação
de conhecimento, portanto, é necessário conhecer a intenção e os componentes do projeto analisado.

3.5.2 Produto resultante:


O produto resultante não é material, é intelectual. Através deste conhecimento o aluno terá condições de
entender a necessidade da adoção de conceitos para o desenvolvimento de seu próprio projeto. Através da
análise do conceito de projetos precedentes o acadêmico tem condições de compreender a gênese de um
projeto, ou seja, ele nasce de uma ideia forte ou de várias ideias fortes que orientarão todas as decisões de
projeto. Pense....

A partir deste ponto das atividades acadêmicas tem início a segunda etapa de planejamento descrita na
metodologia projetual descrita pelo LAERT, etapa na qual se definem as diretrizes para o desenvolvimento do
projeto. Síntese arquitetônica.

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Esta etapa se resume na entrega de material impresso contendo a análise de 5 projetos (entre os 10 já
pesquisados) de referência. Indicamos abaixo um roteiro para análise dos projetos selecionados:

Dados sobre a autoria do Projeto


-Autor(s)
-Currículo profissional
-Principais obras

Dados técnicos sobre a obra


-Tema
-Local
-Data do projeto
-Data de conclusão da obra
-Área do Terreno
-Área construída

Considerações Preliminares (condicionantes preliminares – aspectos definidores do problema


arquitetônico)
Demandas conceituais a serem cumpridas:
-Justificativa para a construção da obra
-Objetivo e finalidade da obra
-Objetivos do cliente
-Necessidades dos usuários
-Programa arquitetônico

Descrição das características do terreno:


-Forma e dimensão
-Topografia
-Vias de acesso
-Orientação quanto o sol e ventos dominantes
-Entorno
-Legislação pertinente
-Outros

Aspectos tecnológicos – Aspectos construtivos (condicionantes tecnológicos)


- Exigências construtivas e uso de materiais
- Mão de obra
- Sistema construtivo
- Sistema estrutural

Aspectos estéticos

Interpretação do problema segundo o(s) autor(es) e diretrizes para projeto


- Como o tema foi interpretado pelo(s) autor(s).
- Quais as decisões foram tomadas e serviram como diretrizes para a solução arquitetônica.
- Qual foi a ideia dominante

Apresentação e descrição da obra


-Como os elementos do programa foram resolvidos na solução arquitetônica.
Exemplo: "O hotel desenvolve-se em três pavimentos e um subsolo. O primeiro pavimento constitui o acesso
principal e abriga a administração, recepção, áreas sociais, serviços, e ainda nove apartamentos. Nos outros
pavimentos as outras 58 unidades de hospedagem. O volume edificado, de difícil apreensão ao primeiro

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contato, decorre de uma organização espacial centrípeta relativamente simples, que se desenvolve em tomo
de um pátio interno coberto...."
Trecho da descrição do Hotel Verdes Mares do livro, ¨ Éolo Maia, complexidade e contradição na arquitetura
brasileira¨, Autor; Bruno Santa Cecília editora: UFMG

Apresentação gráfica do projeto (peças gráficas)


-Planta de implantação
-Planta de cobertura
- Plantas dos pavimentos
-Cortes
-Elevações
-Fotos da edificação (internas e externas) - devem ser identificadas, numeradas e indicadas na planta, com o
respectivo número, mostrando o local e o sentido de onde a foto foi tirada

Análise descritiva
Qual foi a resposta arquitetônica com relação à(s) disposição(ões) da(s) edificação(ões) no terreno.
Qual a relação entre a configuração da edificação e a forma do terreno.
Qual a relação entre a ocupação do edifício e o terreno.
Qual a relação entre o(s) edifício(s) e a insolação.
Qual a relação entre o edifício e os acessos, como foi resolvida a questão dos acessos ao terreno e ao
edifício (pedestres e veículos).
Qual foi a solução arquitetônica dada aos setores do programa.
Ex: os setores foram distribuídos em: dois subsolos, onde se encontram os setores técnicos e o
estacionamento; no pavimento térreo, onde estão localizados o setor social (restaurante e lobby), o setor de
serviços (cozinha, lavanderia,depósitos, camareira) e o setor de eventos; o setor de hospedagem
foi distribuído em dez pavimentos.
Como foram distribuídos os setores em cada pavimento.
Qual a relação entre edifício e o entorno.
Com relação à volumetria: Como é composta a forma
Com relação à volumetria: Como foi feito o tratamento das superfícies.
Identifique os elementos que as compõem.
Com relação à volumetria: Quais os materiais utilizados para revestimento e vedação.
Com relação à volumetria: Qual o partido arquitetônico.

Sua conclusão sobre a obra : Análise individual

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4 DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES DE PROJETO – IDÉIAS DOMINANTES - PAINEL CONCEITUAL

4.1 Desenvolvimento:

Escrever uma lista de conceitos, atributos ou características que se configuram como ideia dominante a partir
da qual as outras ideias se subordinarão. É a síntese de sua ideia relativa ao partido adotado. Esta síntese
traduz o seu partido para o projeto.

Sugestões de palavras de busca sobre o assunto:Concept Models, Concept board e Mood board

4.2 Produto Resultante:

Elaboração de Painel Conceitual em papel ‘Foam’no formato A2 (59,4x42 cm) contendo textos e imagens
conforme estrutura descrita nas Figuras 4.1 a 4.4.
O objetivo do Painel é registrar a síntese das ideias relativas à sua intenção quanto ao projeto. Indica as
ideias geradoras de sua forma, enfim aponta as diretrizes de seu projeto. Junto às palavras / conceito que
você associou ao tema procure relacionar imagens de projetos de referência que traduzem estes conceitos.

Legenda
1 = Palavra Conceito
2 = Ilustrações Simbólicas
Abstratas que traduzem os
conceitos
3 = Elementos Arquitetônicos
que traduzem os conceitos
4 = Projetos de Casa Refúgio
que traduzem os conceitos

Figura 4.1 – Estrutura para montagem de um Painel Conceitual

Atelier de Projeto de Arquitetura I Material de Apoio Didático 2013/02


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4.2 – Exemplo Montagem Painel Conceitual

Figura 4.3 – Painel Conceitual Figura 4.4 – Painel Conceitual

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5 DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO PRELIMINAR DA EDIFICAÇÃO – PARTIDO ARQUITETÔNICO

Definição preliminar da solução da edificação representada através de maquete conceitual e de desenhos


esquemáticos – Implantação, Organização espacial dos ambientes e dos setores e volumetria – 1º Bimestre.

5.1 Desenvolvimento:

Em sala de pranchetas e/ou extra classe desenvolver desenhos esquemáticos da solução de planta baixa,
solução de implantação. Desenvolvimento de maquete conceitual. Considerando:

O programa arquitetônico(Outros ambientes, não citados abaixo, não poderão ser integrados ao programa):
1 dormitório
Sala de estar integrada com jantar
Cozinha
Banheiro
Varanda – que possa colocar uma rede
.
Área: A mesma deve ter no máximo 100 m² de área coberta.

Observância à Legislação ambiental: Excepcionalmente, para o desenvolvimento deste tema, e apenas a


título de exercício acadêmico, será permitida a implantação da casa refúgio nas margens do rio, desde que se
observe o relevo natural sem movimentos de terra que alterem o perfil natural do terreno e se observe a não
impermeabilização da área correspondente à projeção da edificação.

Terreno: Ver item 3.2.

5.2 Produto resultante:

Esta etapa será entregue no final do 1º bimestre, conforme Cronograma de Atividades – Item 7, com
desenhos esquemáticos das soluções de planta baixa, implantação e maquete conceitual. Os desenhos
devem ser realizados à mão sobre papel e devem atender às diretrizes de projeto estabelecidas. A maquete
deve apresentar uma proporção para que se possa analisá-la.

Desta forma no 1º Bimestre o trabalho entregue pelo aluno deverá estar contido em uma prancha formato A2
em papel ‘Foam’, estando na frente situado o Painel Conceitual (conforme item 4) e no verso a
Representação gráfica da solução arquitetônica¹ (planta baixa e planta de implantação) juntamente com fotos
da Maquete conceitual² e Texto explicativo³. Ver no Anexo 6 exemplos de montagem deste painel.

¹Representação gráfica da solução arquitetônica


o Desenho da implantação na escala 1:200
o Desenho da Planta baixa humanizada na escala 1:100 ou 1:50 (ver exemplos de plantas
humanizadas no Anexo 7)

²Representação volumétrica da solução arquitetônica – maquete


o Maquete física Conceitual da Casa Refúgio inserida no terreno, mostrando a solução formal
(Ver Anexo 5);
o Escala a ser definida pelo professor.

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³Texto explicativo
o Elaboração de texto explicativo contendo a descrição das ideias que nortearam a elaboração do
projeto. Este texto deve estar organizado de forma a complementar o entendimento das peças
gráficas e maquete, devendo estar fixado na prancha. (Ver Anexo 7).

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6 DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO DA SOLUÇÃO ARQUITETÔNICA

6.1 Desenvolvimento:

Em sala de pranchetas e/ou extra classe desenvolver desenhos esquemáticos da solução de planta baixa,
solução de implantação. Desenvolvimento de maquete conceitual com terreno (incluso topografia) – 2º
Bimestre. Esta etapa será avaliada pelos professores da disciplina e banca examinadora, devendo ser
observado os materiais a serem entregues para cada um.

6.2 Produto Resultante:

Professores Orientadores da disciplina - Parte Escrita e Gráfica

• Planta de Implantação
• Planta(s) Baixa(s) Técnica – Esc. 1:100
• Planta de Cobertura
• 1 Corte – Esc. 1:100
• 2 Fachadas – Esc. 1:100
• Memorial Justificativo de projeto contendo fotos da maquete
• Maquete Física de detalhe na Esc. 1:100 ou 1:200
• Perspectiva(s) - Opcional

Observação: Pranchas em formato A3 (feitas manualmente) e encadernadas juntamente com o Memorial


Justificativo.

Banca Examinadora – Apresentação

• Todas as peças de representação acima organizadas preferencialmente em slides para apresentação


no Data Show
• Maquete Física
• Observar o tempo de apresentação (confirmar com as professoras)

Observação: Para a banca avaliadora não deverá ser entregue nenhum material, apenas apresentado na
data agendada e divulgada pela coordenação no portal.

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7CRONOGRAMA DE ATVIDADES PARA O 1º BIMESTRE

Aula 01 Apresentação da disciplina;


Semana Apresentação do Plano de Ensino;
07/08/13 Encaminhamento da Atividade Acadêmica 1 para ser entregue na próxima aula.
Entrega da pesquisa sobre o tema – Atividade acadêmica 1 – Visto da pesquisa pelos
professores;
Aula 02
Aula Expositiva sobre Conceituação do Tema;
Semana
Apresentação do Material de Apoio Didático;
14/08/13
Encaminhamento Atividade Acadêmica 2 – Pesquisa Projetos Precedentes – 10 projetos
(material impresso);
Entrega da pesquisa sobre o tema – Atividade acadêmica 2 – Visto da pesquisa pelos
Aula 03
professores;
Semana
Aula Expositiva sobre projetos de Casas Refúgio / Exploração dos elementos de arquitetura;
21/08/13
Encaminhamento Atividade Acadêmica 3 – Análise de um Projeto de Referência – Ver Anexo 8;
Entrega da pesquisa sobre o tema – Atividade Acadêmica 3 – Visto da pesquisa pelos
Aula 04 professores;
Semana Aula Expositiva de uma análise de um projeto de Casa Refúgio e Painel Conceitual;
28/08/13 Encaminhamento Atividade Acadêmica 4: Elaboração Painel Conceitual – Ver Item 4.
Encaminhamento Atividade Acadêmica 5: Definição Partido Arquitetônico – Ver Item 4 e 5.
Aula Apresentação de proposta dasAtividades Acadêmicas 4 e 5 de forma expositiva pelos alunos-
Semana Visto da proposta pelos professores;
04/09/13 Aula Expositiva sobreMaquete Conceitual e Planta Humanizada – Ver Anexo5 e 8.
Aula 06
Apresentação de proposta de planta baixa e maquete para verificação de compatibilidade com o
Semana
Painel Conceitual - 1/2 turma;
11/09/13
Aula 07
Apresentação de proposta de planta baixa e maquete para verificação de compatibilidade com o
Semana
Painel Conceitual - 1/2 turma;
18/09/13
Aula 08
Semana Entrega trabalho – Ver item 5.2 e Anexo 7.
25/09/13
Aula 09
Semana Vista do Trabalho
02/10/13

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ANEXO 1 - UM POUCO SOBRE A ORIGEM DA CASA REFÚGIO

A casa refúgio é uma segunda casa destinada ao acolhimento dos usuários no período de tempo livre (fim de
semana, feriado ou pequenas férias). É nesta casa que os usuários se refugiam das rotinas ligadas ao modo
de vida essencialmente urbano, caracterizado, na maioria das vezes por longas jornadas de trabalho com a
geração de algum grau de estresse.
Este espaço destina-se ao usufruto do ócio – descanso – ou ao lazer, seja passivo ou ativo.
Como espaço que se contrapõe ao modo de vida urbano, a segunda casa normalmente se localiza em sítios
com fortes atributos naturais: beira-mar, montanha – serra, floresta, neve, à margem de um lago ou rio, ...
Em sua gênese, a casa refúgio é mais uma das invenções burguesas que fizeram sua ascensão social a
partir da revolução industrial. Historicamente, pode se dizer que a burguesia inglesa cria conceitos de
conforto, privacidade e lazer, introduzindo hábitos e costumes que influenciam todo o modo de vida ocidental
até os dias de hoje.
O homem burguês inglês tem uma residência urbana e um castelo na província ou ainda uma casa de inverno
e outra de verão.
Quando detemos o nosso olhar em nossa região e no tempo presente, observa-se que a segunda casa / casa
refúgio é uma tradição arraigada na cultura cuiabana. São inúmeras as casas refúgio em Chapada dos
Guimarães e mais recentemente na região do lago de Manso. A casa refúgio é um objeto que se constitui em
sonho de consumo para muitos.
Estudos que se voltam para a análise das casas refúgio em zonas costeiras, apontam para uma inversão que
acaba ocorrendo. É bastante comum as pessoas reproduzirem o modo de viver tipicamente urbano, e
portanto, as tipologias arquitetônicas tipicamente urbanas para a segunda residência, independente do lugar
onde ela se implanta.
A casa urbana é mais compacta e visa a funcionalidade, privacidade e segurança. Abriga um modo de vida
mais condicionado ao trabalho e a formalidade.
A casa refúgio permite um usufruto do espaço/natureza de modo mais informal, simples e conectado à
natureza.
Para conhecer um pouco mais sobre casas refúgio, em especial a sua origem histórica, sugerem-se as
seguintes leituras:

Historia Da Vida Privada, V.4 . Da Revolução Francesa A Primeira Guerra


Organizadora: Michelle Perrot
Autor: ARIES, PHILIPPE , DUBY, GEORGES
Tradutor: BOTTMANN, DENISE
Editora: COMPANHIA DAS LETRAS
Assunto: HISTÓRIA GERAL

Casa: Pequena Historia de Uma Ideia


Autor: RYBCZYNSKI, WITOLD
Editora: RECORD
Assunto: ARQUITETURA

Esperando o Fim de Semana


Autor: RYBCZYNSKI, WITOLD
Editora: RECORD
Assunto: CIÊNCIAS SOCIAIS - SOCIOLOGIA

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ANEXO 2 - “TRABALHO DA DISCIPLINA:”:- UM ESTUDO DE IDÉIA, MÉTODO E LINGUAGEM

Universidade Federal de Santa Catarina - Centro Tecnológico


Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Disciplina de Idéia, método e linguagem
Arq. Marcos Marques Duarte e Dra Sonia Afonso
Florianópolis, Agosto de 2002

1. Introdução.
A execução do projeto arquitetônico requer do projetista dois importantes momentos criativos: um, o de
formular a ideia básica do edifício, e outro, de desenvolver essa ideia até obter o projeto.

Nossas experiências e ideias tendem a ser comuns, mas não profundas, ou profundas mas não comuns.
Temos negligenciado o dom de compreender as coisas através de nossos sentidos. O conceito está
divorciado do que se percebe, e o pensamento se move entre abstrações. Nossos olhos foram reduzidos a
instrumentos para identificar e para medir; daí sofremos de uma carência de ideias exprimíveis em imagens e
de uma incapacidade de descobrir simbolicamente significado no que vemos.

O mero contato com as obras não é o suficiente. Pessoas em demasia visitam museus e colecionam livros
em geral, sem conseguir acesso à mesma. A capacidade inata para entender através dos olhos está
adormecida e deve ser despertada, e a melhor maneira é manusear o lápis e outras ferramentas talvez mais
eficazes. Mas também neste âmbito, maus hábitos e conceitos errôneos costumam bloquear o caminho
daquele que trabalha sem orientação. Na maioria das vezes a evidência visual ajuda-o com mais eficácia
apontando seus pontos fracos ou apresentando-lhe bons exemplos. Os seres humanos têm excelentes
razões para se comunicar através das palavras, talvez isso também seja verdade no campo das artes. Pode-
se afirmar, antes de tudo, que é impossível comunicar as coisas visuais através da linguagem verbal.

Admita-se o resultado de seu esforço como sendo um objeto ou desempenho exclusivamente particular.
Quando olhamos uma obra de arquitetura, aproximando-nos de um mundo novo, e penetra-lo significa
receber um clima especial e o caráter de suas luzes e sombras e a atitude face à vida pelo arquiteto
comunicada – recebê-lo através da mediação de nossos sentidos e sensações. Palavras podem e devem
esperar até que a nossa mente deduza, da unicidade da experiência, generalidades que podem ser captadas
por nossos sentidos, conceitualizadas e rotuladas. Acontece, com certa frequência, vermos e sentirmos
certas qualidades numa obra de arquitetura sem poder expressá-las com palavras, ora por falta de
experiência, ora por tamanha beleza e significado. A razão de nosso fracasso não está no fato de se usar
uma linguagem, mas sim porque não se conseguiu ainda fundir essas qualidades percebidas em categorias
adequadas.

A linguagem não pode executar a tarefa diretamente porque não é via direta para o contato sensório com a
realidade; serve apenas para nomear o que vemos, ouvimos e pensamos. De algum modo é um veículo
estranho, inadequado para coisas perceptivas; aocontrário, refere-se apenas a experiências perceptivas.
Estas experiências, contudo, antes de receberem um nome, devem ser codificadas por análise perceptiva.

É evidente a importância desta visão para a teoria e a prática das artes, em especial a arquitetura. Não se
pode mais considerar o trabalho de um arquiteto como uma atividade independente, misteriosamente
inspirada do alto, sem relação e sem possibilidades de relacionar-se com os problemas sociais e culturais de
uma determinada época da história.

Pelo contrário reconhecemos como elevada à observação que leva à criação de grandes obras como um
produto da atividade visual mais humilde e mais comum, baseada na vida diária. Assim como a procura
Atelier de Projeto de Arquitetura I Material de Apoio Didático 2013/02
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prosaica de informação é artística porque envolve o ato de dar e de encontrar forma e significado, também a
concepção do arquiteto é um instrumento de vida, uma maneira refinada de entender a época da história em
que estamos.

Se alguém quiser entender uma obra de arquitetura, deve antes de tudo encará-la como um todo. O que
acontece? Qual é a dinâmica das formas e das cores? Antes de identificarmos qualquer um dos elementos
acima, a composição total faz uma afirmação que não podemos desprezar. Procuramos um assunto, uma
ideia, uma chave com a qual tudo se relacione. Guiado com segurança pela estrutura total, tentamos então
reconhecer as características principais e explorar seu domínio sobre detalhes dependentes, aparentes em
sua forma ou não. Gradativamente, toda a riqueza da obra se revela e toma forma, e , à medida que a
percebemos corretamente, começa a engajar todas as forças da mente em sua mensagem arquitetônica, seja
ela no âmbito da ciência e técnica, ou ainda na importância cultural e social de um determinado lugar, e ou a
realização do sonho de um cliente em ver seu ambiente, com formas e espaço físicos bem definidos.

Portanto, podemos dizer que a arquitetura, basicamente é demonstrada de maneira espontânea, através da
forma; forma das coisas, dos materiais, do conjunto como um todo, e porque não dizer, da forma da ideia, do
método e da linguagem e esta é a fórmula tão boa quanto qualquer outra para mostrar a distinção entre;
configuração, figura, aspecto e forma. Porém a forma é determinada não apenas pelas propriedades físicas
do material, mas também pelo estilo de representação de uma cultura ou de um arquiteto individual. Com
facilidade descobrimos e aceitamos o fato de um objeto visual representar no papel uma figura
completamente diferente da natureza, desde que nos seja apresentado em seu equivalente estrutural para o
meio dado. A razão psicológica deste fenômeno é que a semelhança baseia-se na correspondência das
características estruturais essenciais, uma mente pura entende espontaneamente qualquer objeto dado
conforme as leis do seu contexto, isto se torna mais visível no campo das artes visuais mais intensas; tais
como: pintura e escultura, como por exemplo podemos descrever facilmente que a arquitetura pode ter
significados diferenciados entre sua representação e execução.

Descreveremos resumidamente no decorrer deste trabalho, como se processa a ideia, o método e a


linguagem, tanto no campo das artes arquitetônicas de projeto, como também na psicologia humana.
Definindo cada um dois itens acima citados, e descrevendo como eles intercedem na criação da obra e no
seu criador, como estas características se formam e se transformam através do arquiteto, resultando em
obras de arquitetura fantásticas, que por muitas vezes nos recusamos a enxergar que tais elementos estão
presentes. Para um iniciante, um arquiteto jovem, estas características se tornam mais evidentes no campo
teórico do que no prático, porém relatarei um pouco da minha experiência universitária e profissional, através
das considerações a respeito do tema proposto pela disciplina “Idéia, método e linguagem”, resultando neste
trabalho conclusivo.

2. Idéia: a concepção do projeto arquitetônico.

Segundo o dicionário Aurélio (2001): ideia é a representação mental de coisa concreta ou abstrata. Projeto,
plano. Criação. Opinião, conceito. Mente, pensamento. Lembrança. A ideia está ligada diretamente a
imaginação. A imaginação não é, de modo algum, primordialmente a invenção de tema novo e nem mesmo a
produção de qualquer tipo de forma nova. A imaginação artística pode ser descrita de modo mais apropriado
como a descoberta de uma nova forma para um conteúdo velho, ou – se não se quer usar a cômoda
dicotomia entre forma e conteúdo – como um novo conceito de um velho assunto ou tema proposto.

Na arquitetura a ideia esta diretamente ligada a uma adoção de um partido, portanto é verdadeiro dizermos
que o partido, na arquitetura, é compreendido como a ideia preliminar do edifício projetado. Este partido
deverá conter as informações que ensinam o modo, ou maneira, de como percorrer o caminho que leva ao
ato de projetar. Com essa ótica, dá-se ênfase ao método de projetar, porque acredito ser mais importante ao
arquiteto iniciante, aprender o modo projetado, do que aprender a fazer projetos arquitetônicos específicos.
Mais tarde estudaremos método, é evidente que cada projetista experiente na prática de elaborar projeto
Atelier de Projeto de Arquitetura I Material de Apoio Didático 2013/02
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arquitetônico desenvolve um método especial e pessoal de projetar, uma enquête entre eles (para a disciplina
foram feitas entrevistas), revelaria, com certeza, uma variedade de métodos sendo praticados, inclusive o
sem-método. Na realidade não existe método que seja melhor ou pior que outro, qualquer método que leve o
arquiteto ao objetivo acredito ser útil e válido.

Admitamos como verdadeiros, dois conceitos importantes. O primeiro é o de que projetar seria o ato de
idealizar algo a ser feito. E o segundo é o de que o projeto seja odocumento demonstrativo desse algo
idealizado. Aplicaremos esses conceitos à arquitetura, projetar na ótica arquitetônica significa idealizar o
edifício a ser construído. E o projeto representa o documento explicativo do que deve ser o edifício projetado.
O projeto é, portanto, o produto do ato de projetar. Esse documento: o projeto, compõe-se de um conjunto de
plantas, contendo os desenhos do edifício. Podemos assim dizer que o desenho é a linguagem própria para
explicar o projeto arquitetônico.

De certa forma, estes conceitos podem distinguir-se, conforme a maneira como os abordamos, ao falarmos
em concepção de projeto, estes caracteres se manifestam de uma maneira um pouco particular, diferente do
que se observado pelo lado da linguagem arquitetônica, melhor dizendo a criação e concepção se misturam
em certos momentos trazendo uma linguagem da linguagem arquitetônica de projeto. É importante ressaltar
que a ideia no projeto arquitetônico é, na essência, o ato de criação que nasce na mente do projetista. É fruto
da imaginação criadora, da sensibilidade do autor, de sua percepção e intuição próprias, é o resultado do
pensamento, sendo assim, constituindo em algo de difícil controle, interferência e ordenamento. Entretanto
projetar em arquitetura é, sem dúvida, ato criativo da síntese, resultado do processo de mentalização no qual
se conjugam variáveis previamente estudadas para obter-se o resultado final desejado. Este está inserido no
processo de planejamento arquitetônico, que começa numa primeira etapa, a indutiva, a de conduzir o
pensamento, desde o ponto inicial, até a segunda etapa; a criativa, quando a mente desencadeia o processo
de síntese, passando assim à terceira etapa, que é a evolução da ideia, que é ao mesmo tempo criativa e
indutiva.

Conforme descrito acima é conveniente afirmarmos que estes conceitos de ideia, método e linguagem
aparecem totalmente interligados e relacionados entre si. Ainda mais se estudarmos em particular, certos
arquitetos que utilizam elementos arquitetônicos característicos para compor suas obras; tais como: a luz, o
espaço, as circulações, a simbologia histórica, ou até mesmo estes elementos misturados, definindo assim
um estudo específico das funções.

Podemos observar que, não existe entretanto, uma definição precisa deste processo criador, pois,
conceitualmente as ideias podem ser analisadas e organizadas em termos de lógica enquanto produtos do
pensamento ou da imaginação, através de estudos sobre as normas de raciocínio. Mas ao definir ideia como
a representação mental de um objeto real ou pensado, esta adquire substancia: tornando-se imagem,
seguindo uma lógica visual, diferente da lógica do pensamento abstrato, bem abordado no livro Arte e
Percepção visual (R. Arnhein, 1997). O pensamento do arquiteto alimenta-se basicamente de conhecimentos
visuais, icônicos, portanto fisicamente identificáveis; uma espécie de registro mnemônico do qual é extraído o
objeto pensado.
Assim a criação, portanto é a revelação da ideia através da imagem, esta surge e se torna imagem através de
um processo mental complexo, no qual intervém todo o conhecimento do homem, porém qual é a história,
que intervém no processo de formação
de nossas ideias, que nos torna aptos a interpretar esses conceitos adquiridos durante nossa formação
pessoal e profissional? Arriscaria a dizer que a formação pessoal é ainda mais importante, pois nos dá
condições de aplicarmos o aprendizado profissional. Seria uma história centrada em torno da cultura
arquitetônica em geral, desvinculada do tempo. Podemos assim separar várias correntes, que ao longo do
tempo se identificaram em torno de Ideias e traçar muitas histórias da arquitetura, teremos assim um
classicismo, um romantismo, um expressionismo e assim por diante.

Centrar o pensamento arquitetônico em torno de conceitos ideológicos ligados às suas manifestações


históricas é uma procura voltada para a identidade conceitual que está atrás da concepção formal, assim; o
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arquiteto não pode fugir de seu papel cultural diante da inexorabilidade do processo histórico no qual se
insere. O arquiteto adquire esta conscientização crítica através de sua formação, ao longo dos anos
acadêmicos e no decorrer de sua vida profissional, de forma subliminar ou categórica, mas sempre presente
na trajetória de sua produção. A explicitação formal da concepção arquitetônica é, portanto sempre acionada
por uma ideia.

Porém a ideia, antecedendo ainda na questão do método arquitetônico, é essencial para o projetista é saber
como transformar as ideias em projeto. Este ato é denominado “adoção do partido”, que é, em síntese, o
trabalho de processar as informações básicas, imaginar a ideia preliminar do projeto e expressá-la numa
forma perceptível através do desenho (Laert, 1989). A adoção do partido pode nascer de uma ideia
dominante, e ou, não apenas de uma ideia, mas de um sem-número de ideias viáveis sobre a concepção do
edifício, as quais aparecem na mente do projetista e exigem dele um processo metodológico, de avaliação
crítica, destinada a racionalizar sua mente para a escolha da ideia de partido mais acertada para o tema
proposto, é conveniente utilizar um método de adoção capaz de permitir um ordenamento das ideias, a fim de
facilitar a tomada de decisões de projeto e obter a síntese arquitetônica desejada.

Na prática, a síntese arquitetônica, configurada na adoção do partido, pode ocorrer quando se combinam as
informações básicas: tais como; decisões conceituais referentes ao tema, o programa arquitetônico, às
relações do programa e o pré-dimensionamento, às ideias geradoras do processo de seleção das ideias.
Neste processo o arquiteto há de combinar diferentes linhas do pensamento, embora essas linhas pertençam
ao mesmo quadro de referencias da síntese, tais como: as decisões de projeto; as ideias dominantes, as
ideias geradas nos planos verticais e horizontais e finalmente, o ajuste tridimensional das ideias.

Também ressaltamos aqui a importância da ideia da forma, a ideia da forma do edifício é tratada, não como
uma interpretação filosófica do conceito de forma, nem da percepção subjetiva dos valores de ordem estética,
mas como um aspecto no qual o projetista deve tomar a decisão de ordem prática. É importante salientar que
a ideia básica da forma do edifício pode preceder qualquer outra ideia da adoção do partido, muitos projetos
de edifícios são concebidos assim. Nesse caso, a decisão sobre a forma torna-se ideia dominante na
concepção do partido e precede e condiciona todas as demais ideias envolvidas no partido e as demais
decisões de projeto.

Visto, uma vez que a ideia pode formar um partido arquitetônico, é prudente afirmarmos que existe um
método para a análise das ideias, bem como para organizá-las, para que posteriormente estas se
transformem em concepção de projeto. Desta maneira, uma ideia inicial pode determinar uma arquitetura
baseada em precedentes bem definidos pelo arquiteto, tais como elementos característicos de projeto,
podendo caracterizar uma época, ou ainda mesmo um estilo arquitetônico. Porém, convém salientar que este
método pode ou não determinar um partido arquitetônico, caracterizando assim uma intervenção no projeto
final.

3. Método: um processo de projeto.

Método é o caminho pelo qual se chega a certo resultado. Processo ou técnica de ensino. Modo de proceder.
Meio, tratado elementar. O método visa basicamente servir de referencial de análise e diretriz de
procedimento na ordem das ideias, na manipulação das variáveis de projeto, para que o arquiteto possa
utilizá-las simultaneamente na atitude de síntese arquitetônica, sendo assim o método, principalmente para o
jovem arquiteto, é importante para auxiliá-lo a percorrer o caminho que o leve a idealizar o projeto
arquitetônico.

Desta forma, o contato das ideias com a temática, requer um tipo de análise metodológica que obedece a
uma ordem específica para cada caso. Os recursos que dispomos para estas análises são relativos a
conhecimentos específicos que intervêm cada um com um determinado peso: depende de nosso arbítrio
estabelecer uma ordem de prioridades dos fatores intervenientes. Este fato confere um caráter subjetivo às
decisões decorrentes das mais rigorosas metodologias: por isso não existem dois projetos iguais (Gasperini,
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1988), por mais idênticos que sejam as metodologias aplicadas, as soluções ou sínteses operadas pelos
arquitetos são atos pessoais que refletem uma análise subjetiva dos fatores intervenientes.

Não existe, portanto um método generalizado para a explicação dos conceitos arquitetônicos, existe várias
metodologias cada uma marcada pela personalidade do arquiteto. O único recurso metodológico que é
constante no processo transferência da ideia para o plano da realização é o projeto (Gasperini, 1988), porém
o projeto é um atometodológico complexo porque envolve procedimentos de transformação de conceitos
mentais para a sua representação, na maioria das vezes simplesmente gráficas. Sendo o arquiteto icônico, a
passagem para a linguagem gráfica requer um processo de transformação da ideia de três dimensões para
duas dimensões, com a utilização da informática estamos avançando, mas ainda estamos muito aquém das
metas ideais que nos permitiram transferir diretamente a ideia mental para uma representação tridimensional.

Além de o método ser um processo de projeto, este pode tornar-se uma técnica. Projeto é ordem, um sistema
de projetos que organiza e entrelaça vários objetos numa estrutura expressa por várias unidades entre si
relacionadas, constituí num meio para ordenar o espaço: forma um plano. Por outro lado, o projeto adquire
um caráter de autonomia, porque corresponde a uma precisa função produtiva que se destina à realização de
uma obra. O projeto adquire principalmente autonomia pelo seu meio de expressão e representação dentro
do denso conteúdo técnico e formal que possui um alto grau de comunicação e de significado. Pela forma
tradicionalmente gráfica de sua explicitação através de desenhos, o projeto possui um método de
representação próprio que é o registro do pensamento a respeito do objeto que se quer realizar.

O desenho é, portanto, um método caracterizado, próprio da arquitetura que se constitui em documento para
avaliar sua eficiência e seu significado. A teoria intelectualista afirma que os desenhos, bem como outra arte
em estágios iniciais, derivam-se de uma fonte não visual, isto é, de conceitos pessoais e abstrativos. O termo
abstrato tem como objetivo definir o conhecimento não perceptivo. Mas deve-se perguntar em que outro
domínio da atividade mental pode um conceito permanecer se for banido do âmbito das imagens?

Pode-se expressar o mesmo fato mais exatamente dizendo que a feitura de imagens de qualquer tipo requer
o uso de conceitos representativos. Os conceitos representativos proporcionam o equivalente, em meio
particular, dos conceitos visuais que se quer representar, e encontram sua manifestação externa no trabalho
do lápis, ou mesmo do computador, como método de criação de projeto. O olho e a mão são o pai e a mãe da
atividade artística. Desenhar e modelar os tipos de comportamento humano, pode supor o desenvolvimento
de dois tipos mais antigos e gerais de tal comportamento, dividindo-se em movimento expressivo e descritivo.

Além de ser expressivo, o movimento é também descritivo. A espontaneidade de ação é controlada pela
intenção de imitar propriedades de ações ou objetos. Os gestos descritivos usam as mãos, frequentemente
sustentadas pelo corpo todo, para mostrar como alguma coisa é, foi ou poderia ser grande ou pequena,
rápida ou lenta, distante ou próxima. A linha visualmente mais simples é a reta, tanto que é a primeira forma
concebida pela mente. Isto é um tanto obscuro pelo fato de que para o braço e para a mão, que devem
executar as linhas na prática, a linha reta é sem dúvida a mais simples. A linha reta é uma invenção do
sentido da visão humana sob o mandato do principio da simplicidade. É característica das formas feitas pelo
homem.

A geometria nos diz que três dimensões são suficientes para descrever a forma de qualquer sólido e as
localizações dos objetos em relação mútua a qualquer momento dado. Se for necessário considerar também
as mudanças de forma e localização, deve-se acrescentar a dimensão do tempo às três dimensões do
espaço. Pode-se dizer psicologicamente que, embora nos movimentemos livremente no espaço e tempo
desde o inicio da consciência, a captação ativa que o arquiteto faz destas dimensões desenvolve-se
gradualmente, de acordo com o projeto arquitetônico.

Deve ter ficado, um pouco mais claro agora, que todos os efeitos de profundidade na experiência visual
devem ser criados pelo sistema nervoso e pela mente. Isto se torna particularmente evidente quando se trata
de imagens bidimensionais, mas é também verdade quando se olha os objetos ou imagens no espaço físico.
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Cabe ainda destacar que o projeto aparece como algo a um passo da arquitetura e, portanto, um experimento
elaborado a nível mental e da representação, mas não ao nível do mundo material, passivo de avaliação e
modificações.

O livro “Adoção do partido na arquitetura” (Laert, 1989), revela especialmente para estudantes de arquitetura
e recém formados alguns processos metodológicos para desenvolvimento de projetos de arquitetura.

A responsabilidade da organização do trabalho do arquiteto através de métodos adequados, empíricos ou


científicos, recursos esses que sempre foram adotados na arquitetura, mas que no ultimo século, como
resultado da evolução da ciência e da técnica, cresceram consideravelmente em quantidade devido à
complexidade dos problemas a serem resolvidos. Não é possível hoje pensar em elaborar um projeto sem
antes procedemos a uma organização das tarefas a serem desenvolvidas, agrupadas segundo suas
especialidades e complexidades e provável duração, de forma a podermos avaliar a disponibilidade de
recursos necessários à sua realização.(Laert, 1989).

Para que ocorra tudo isto é preciso planejar o processo de trabalho: é preciso criar quase um projeto do
projeto, para que cada passo seja avaliado e seja feito o acerto ou a modificação necessária durante o
desenvolvimento do processo e não no seu fim, afastando-se, tanto quanto possível, a possibilidade de erros.
Existe, portanto uma dualidade metodológica na atividade projetual, a linearidade e a subjetividade, o que não
impede um comportamento único por parte do arquiteto diante deste processo, definido pelo rigor no controle
dos passos sucessivos. Não pode existir nenhuma omissão ou arbítrio na análise dos dados, sob pena de se
alterar o objetivo e, por consequência, se criar um objeto inútil ou anacrônico. Este rigor deve fazer parte da
ética do profissional para que seja incorporada na sua prática cotidiana: quase uma rotina.(Laert, 1989).

Desta forma, podemos observar a importância do ensino de projeto de arquitetura nos ateliês das
universidades, ou a falta dos mesmos, e isto reflete nas atividades profissionais que vimos hoje, mesmo após
o novo currículo mínimo de 1994, que fez avançar a questão do ensino da arquitetura, os diversos cursos não
conseguiram assumir “personalidades”: eles carecem de uma noção clara sobre quais deveriam ser os seus
objetivos acadêmicos e suas idiossincrasias, e nem têm ideia do tipo de profissional que querem formar.
Quanto à crise que assola o ensino de arquitetura no Brasil, segundo
Vicente Del Rio (fonte?), ela também se manifesta na nossa própria profissão de arquiteto, seja através da
fraca formação verificada em grande parte dos jovens profissionais, seja através da nossa fragilidade
enquanto “corporação”. Porém o ensino de projeto e, em particular, a relação entre a criatividade e o método,
são temas de importância fundamental para o pensar e o praticar a arquitetura e, necessariamente para o
ensino da arquitetura como um todo.

4. Linguagem:a expressão da arquitetura.


Segundo o dicionário Aurélio (Aurélio, 2001): linguagem é o uso da palavra articulada ou escrita como meio
de expressão e de comunicação entre pessoas. A forma de expressão pela linguagem própria de um
indivíduo, grupo, classe, etc. Na arquitetura, podemos definir linguagem; como a forma de expressar a ideia
do espaço, através de um determinado método de projeto, normalmente esta comunicação é feita através de
croquis ou plantas arquitetônicas.

Por ser um sistema, ele é arbitrário, e depende de uma determinação sem outra regra que a própria vontade.
Assim temos inúmeras linguagens; cada uma emana de uma cultura, ao nível do individuo e ao nível de uma
sociedade. Sendo arbitrária é logicamente evolutiva, sujeita a transformações e sucessivas mutações. Pela
linguagem podemos identificar as várias influencias, evoluções e afirmações dos indivíduos, grupos e
sociedades, suas revelações e mútuas interações.

Porém com o passar dos tempos nossa linguagem arquitetônica ainda permanece idêntica àquela utilizada há
tempos atrás, e, talvez em respeito aos tempos modernos, ou simplesmente pela falta de opção, ainda
utilizamos tal linguagem. Para os jovens arquitetos torna-se ainda mais incompreensível esta linguagem, pois
nas escolas ainda não existe uma definição precisa do que venha a ser a essência da linguagemarquitetônica
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de nosso tempo, com isso o jovem profissional inserido em um mercado de trabalho competitivo, vê-se
emdificuldade de buscar novas formas, adotando a linguagem comum, com plantas, croquis e
perspectivas.

Para que a mensagem tenha um significado continuo, ela precisa ter um conteúdo baseado em dois aspectos
constantes: o contexto da arquitetura e a técnica. Mesmo interpretada subjetivamente pelas mudanças
contextuais históricas, um conteúdo aderente a estes aspectos deverá conservar seus valores através do
tempo. A técnica entra a fazer parte da manifestação arquitetônica com expressão e linguagem, e não como
suporte da exteriorização do pensamento arquitetônico.

O conceito de modernidade deve ser encontrado justamente neste ato criativo que surge a partir de
pensamentos, ideias e ações, nas quais a técnica é o suporte da convergência projetual. Criar sob o signo da
modernidade é amar a arte e a técnica, é a procura de novas ideias pelo constante desenvolvimento do advir,
que gera, nesta dinâmica, um inesgotável estimulo para o arquiteto no alinhamento do seu pensamento aos
avanços tecnológicos. Por isto o arquiteto deve também se exercitar nas ciências modernas da linguagem e
da comunicação para conseguir por elas, construir o modelo de nossa evolução social e compreender a
crítica do presente.

A linguagem não pode executar a tarefa diretamente porque não é via direta para o contato sensório com a
realidade; serve apenas para nomear o que vemos, ouvimos e pensamos.

5. A experiência profissional relacionada ao tema.

Muito se tem discutido sobre o Ensino de Desenho nas Escolas de Arquitetura, principalmente hoje com o
advento da Computação Gráfica. De início, é preciso compreender qual a importância do Desenho e a sua
maneira singular de pensar, na formação e na prática específica de um arquiteto. Sempre houve, desde os
primórdios da humanidade, uma dificuldade em se fazer representar uma obra de Arquitetura.

Na Babilônia, como no Egito, eram aos reis e faraós a quem se destinavam as obras de vulto, fato que
impedia, a leitura e conservação dos desenhos: do que se tem conhecimento, uma forma muito rudimentar de
representação. Dando um salto na História, na Renascença começaram a surgir desenhos mais próximos dos
que executamos hoje, como a Perspectiva, considerada por muitos não somente uma tentativa de se
representar o espaço, mas uma outra forma de se "olhar para ele" ou de "interpretá-lo"; nesta época não
havia uma convenção ou norma, o que caracterizava uma ausência de uniformidade de desenho de lugar
para lugar; não havia um código.

Com o advento da Revolução Industrial, houve a necessidade de repetição e, portanto, de se criar um código.
O desenvolvimento da Arquitetura, particularmente com o Movimento Clássico Europeu, praticamente impôs
a necessidade de um código mais universal, sendo ele desenvolvido e aos poucos se firmando como lei geral,
dando origem aos sistemas que conhecemos hoje. Verifica-se, então, que a Perspectiva, enquanto código de
representação de um espaço "tridimensional", vai além; mais que um código, é um ato de pensar o espaço e
permite interpretá-lo antes mesmo de ser construído. Isto é instigante pois trabalha com o imaginário das
pessoas a partir de regras geométricas e abstrações matemáticas, ato que mais aproxima a representação do
que efetivamente se experimenta do mundo exterior pelos nossos sentidos; torna-se assim uma das formas
mais práticas de se conceber um espaço, fazendo a ponte entre a ideia e o objeto a ser construído.

Nas Faculdades de Arquitetura, com o ensino da representação gráfica, a intenção é a de que, através da
observação direta do espaço, o aluno possa "calibrar" a sua percepção, realizando uma descoberta de
elementos importantes em arquitetura, como por exemplo os cheios e vazios, as sombras, as texturas, os
diferentes materiais, a escala do objeto e do espaço urbano, os detalhes, as proporções, além da própria
habilidade em desenhar.

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Porém, acredito que o passo seguinte deve ser um debate sobre a utilização da Computação Gráfica
(considerada um tipo de simulação) nesse processo. Esta ferramenta de trabalho que é extremamente útil,
ainda que não possa ser uma atividade que substitua integralmente o ato de desenhar manualmente: este
aguça mais a interpretação e a análise de um espaço, aguça de forma mais efetiva a percepção humana,
bem como o traço, o "risco", o esboço, a capacidade de "sentir" algo construído ou não.

Considero que a Computação Gráfica e o traço imediatamente realizado pelas mãos devem ser considerados
como ferramentas distintas de desenho, ambas abraçando faces diversas de um mesmo "pensamento
icônico", de uma mesma concepção espacial. Tanto para o arquiteto como para o estudante de arquitetura, a
prática do desenho, (computadorizado ou não) deve ser cotidiana e intensa, pois é a maneira mais apropriada
e eficaz no desenvolvimento do imaginário, da percepção e na concepção de espaços para a
recriação do nosso mundo vivencial.

6. A experiência pessoal.

Durante minha formação, trabalhei quatro anos em um escritório de engenharia, onde desenvolvia projetos
técnicos ou de detalhamentos, nunca tive a oportunidade de acompanhar todo um projeto, pois fazia parte de
uma equipe relativamente grande, onde individualmente desenvolvíamos funções do projeto completo. Porém
recém formado fui em busca de emprego e minha primeira oportunidade de trabalho foi em um escritório de
arquitetura, confesso que primeiramente me empolguei, mas com o passar do tempo tive decepções, pois
acreditava que a arquitetura era diferente, tanto na maneira como era pensada, como também na arquitetura
concreta. Principalmente porque ao integrar um escritório, estes elementos discutidos neste trabalho “ideia,
método e linguagem” ficam um pouco indefinidos. Quando recebíamos um projeto ele era tratado e idealizado
por um arquiteto, que mantinha relações como cliente em potencial, a partir deste momento a ideia era
encaminhada a um outro profissional da área, que começava os primeiros “rabiscos”, sob aprovação do então
arquiteto chefe. Ora por divergências, ou por ausência de ambos o arquiteto idealizador do projeto
encaminhava seus croquis ao departamento de desenho, onde profissionais e principalmente os estagiários
desenhavam as ideias concebidas. Porém durante este processo ambos os arquitetos opinavam, cada um
tentando de maneiras diversas impor suas ideias, ficando os estagiários e responsáveis neste ”fogo cruzado”,
sem entender os caminhos para se fazer à arquitetura.

Tentamos por diversas vezes manter reuniões e decisões de ambos os arquitetos envolvidos, mas de nada
adiantava, além do mais que o produto final (o projeto) saía do escritório com uma aprovação excelente.
Conclusão: quando tentamos discutir estes elementos de arquitetura de uma forma quase individual, estes
eram tratados de uma maneira diferente da idealização de um escritório ou uma fábrica de arquitetura, pois
neste ultimo temos variáveis tanto profissionais quanto de mercado que influem diretamente na
forma de conceber, desenvolver e apresentar um projeto de arquitetura.

Creio que não somente neste escritório que citei como experiência, mas também outros escritórios de
arquitetura sofrem desta síndrome de busca por uma essência da arquitetura, e também por um processo de
identidade de ideias, métodos e linguagens que unifiquem a arquitetura como um todo, vimos durante este
curso à dificuldade de exemplos atuais e nacionais, isto de maneira sucinta, reflete a qualidade e nosso
ensino de arquitetura atual, que é fundamental para o pensar e o praticar a arquitetura.

7. Bibliografia.
1.
ARNHEIM,. Rudolf “Arte & percepção visual”. 12° edição, Editora Pioneira. São
Paulo, 1997.
2.
CHIGIR, Margarita. “Curso de desenho de arquitetura”. Rio de Janeiro, Graf
Tec: Gráfica Editorial, 1979.
3.
GASPERINI C. Gian. “Contexto e Tecnologia”. O projeto como pesquisa
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contemporânea em arquitetura. Universidade de São Paulo. Tese de livre docência,


1988. Capitulo III.
4.
JONES, Christopher J. “Design Methods of human’s future”. Londres, 1970.
5.
MONTENEGRO, Gildo A. “Desenho arquitetônico”. 2 ed. São Paulo, Edgard,
Nobel, 1985.
6.
NEVES P. Laert. “Adoção do partido na arquitetura”. Salvador: Centro Editorial
e Didático da UFBa, 1989.
7.
SILVA, Evan. “Uma introdução ao projeto arquitetônico”. Porto Alegre, editora
da Universidade, 1984 (Livro texto, 23).

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ANEXO 3 – MATERIAL ACADÊMICO AULA 01

Primeira etapa de planejamento relacionada à coleta de dados e análise dos mesmos. Etapa de definição
do problema arquitetônico.

1 - PESQUISA TEMÁTICA

1.1 - CASA REFÚGIO – Aspectos ligados à definição do tema:

. Definição de casa refúgio


. Finalidade da casa refúgio
. Características e atributos de casa refúgio em contraposição à casa urbana

Desenvolvimento: A pesquisa conceitual do tema será realizada individualmente e extra classe. Será
necessário consulta bibliográfica, procurem textos que os auxiliem nesta tarefa e não esqueçam de citar os
textos utilizados nas referências bibliográficas.

É necessário escrever (manualmente) um texto apresentando os três aspectos enunciados acima.

INDICAÇÃO DE TEXTOS DE INTERESSE PARA O TEMA E O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Condicionantes para uma edificação situada no campo com finalidade de refúgio familiar temporário
do meio urbano atual. (Artigo sobre casa refúgio disponível na internet, basta procurar pelo título
apresentado).

Casa e lar: a essência da arquitetura


Jorge Marão Carnielo Miguel
029.11ano 03, out 2002 arquitextos ISSN 1809-6298
Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/03.029/746

Turismode segunda residência: a expressão espacial do fenômeno e as possibilidades de análise geográfica.


Lenilton Francisco de Assis. (Artigo sobre casa refúgio disponível na internet, basta procurar pelo título
apresentado).

LIVROS:

Casa Apartamento Jardim Projetar Com Conhecimento Construir Corretamente


Autor: NEUFERT, PETER- NEFF, LUDWIG
Editora: GUSTAVO GILI GG
ISBN: 8425220947
ISBN-13: 9788425220944
2ª Edição – 2007
OBS. Este livro está disponível para empréstimo na biblioteca da UNIC

Como Se Proyecta Una Vivienda


Autor: MOIA, JOSE LUIS
Editora: GUSTAVO GILI

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ISBN: 9686085041
ISBN-13: 9789686085044
12ª Edição – 1994

Casas-Refugio Una Aproximacion A La Vivienda En El Siglo XX


Autor: GILI, GUSTAVO
Editora: GUSTAVO GILI
Assunto: ARQUITETURA
ISBN: 8425216516
ISBN-13: 9788425216510
1ª Edição – 1996
OBS. Este livro está disponível para empréstimo na biblioteca da UNIC

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ANEXO 4 – SUGESTÃO ESTRUTURAMEMORIAL JUSTIFICATIVO

Adaptado do Material Didático de PA V - Prof. Luis Claudio Bassam

Lembre-se de inserir ao longo do texto imagens do seu painel conceitual, projeto, maquete, perspectivas e
projetos de referência que contribuam para a construção textual. O importante é que se organize de forma
crescente a descrição das etapas que constituíram a elaboração do seu projeto. O memorial pode ser
desenvolvido em três etapas, sendo elas:
1ª ETAPA - Aspectos Definidores do Problema Arquitetônico
Nesta etapa você fará a apresentação das informações básicas relativas às necessidades exigidas pelo
tema, a descrição das peculiaridades do terreno, seu entorno imediato e o do contexto urbano onde ele está
inserido.
Estas informações relacionam-se aos aspectos conceituais do tema e aos aspectos físicos do terreno. Estes
aspectos bem como os tópicos contidos em cada um encontram-se no livro ¨Ädoção do Partido na
Arquitetura ¨ de Laert P. Neves.
Com relação aos aspectos conceituais do tema você deverá fazer uma abordagem conceitual sobre o tema,
de acordo com a pesquisa bibliográfica realizada por você. Inicie com um texto falando sobre o conceito do
tema (objetivos, finalidades do tema). Logo depois fale sobre as características da clientela e as atividades
que serão desenvolvidas. Na sequência liste o programa arquitetônico e o pré dimensionamento de cada
ambiente. Esta descrição pode ser na forma de texto corrido ou em tópicos. (qualquer dúvida no conteúdo
que deverá ser abordado em cada item consulte o livro acima indicado)
Quanto aos aspectos físicos do terreno, você deverá falar desde sua localização dentro da malha urbana,
passando pelas características do seu entorno imediato, chegando até o terreno falando sobre a infra
estrutura existente junto a ele e descrevendo sobre suas peculiaridades e analisando o grau de influencia
que cada uma poderá exercer nas decisões de projeto.
Inicie descrevendo sobre a localização do terreno dentro da malha urbana, fale sobre as principais vias de
acesso, a característica da malha urbana, a urbanização, o tipo de uso do solo, as características tipológicas
das edificações. Em seguida faça uma descrição sobre o entorno imediato (vizinhança, tipologias
arquitetônicas, visuais, vias limítrofes) ao terreno e analise a possível influencia que poderá exercer nas
tomadas de decisões . Fale sobre a infra estrutura existente (água, luz telefone, esgoto,...) . A partir daí
descreva sobre as características particulares do terreno, inicie descrevendo a forma analisando a possível
influência que ela possa exercer nas decisões de projeto, ou seja a possibilidade dela ser um condicionante
restritivo ou não de projeto. A seguir site a área do terreno, faça uma descrição de suas dimensões e
analise a possível influência que poderá ter nas decisões de projeto, ou seja a possibilidade da área do
terreno ou de suas dimensões serem um condicionante restritivo ou não de projeto. O próximo passo é falar
sobre o relevo, descreva o relevo e faça uma análise da influência que ele poderá exercer nas tomadas de
decisões, ou seja a possibilidade do relevo ser um condicionante restritivo ou não de projeto. Descreva
também sobre o revestimento florístico e sua influencia na solução arquitetônica. Descreva sobres os
acessos e analise as possibilidades de acesso, tanto de pedestres quanto de veículos, no interior do terreno,
verifique o grau de influência que o item acesso irá provocar na solução, ou seja a possibilidade do acesso
ser um condicionante restritivo ou não de projeto . Descreva como se dará a insolação, ou seja, a trajetória
do sol no terreno e analise a sua influencia nas fachadas paralelas a cada um dos lados. Descreva o sentido
dos ventos dentro do terreno e analise a sua influencia nas decisões de projeto. Caso haja algum outro item
que seja relevante faça a sua descrição e análise. Caso haja construções descreva-as e comente a
necessidade ou não de utilizá-las para abrigar parte do programa. Estas descrições e análises podem ser
feitas na forma de texto corrido ou em tópicos.( o livro citado poderá tirar prováveis dúvidas a respeito de
como desenvolver cada item ).

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2ª ETAPA - Interpretação do problema, diretrizes de projeto e ideia dominante


Esta é uma etapa bastante subjetiva, nela você deverá dar o seu parecer, o seu relato sobre o seu
entendimento a respeito do problema arquitetônico, listar as diretrizes (metas) que, para você, em seu
projeto, deveria atingir e, por fim, a ideia dominante que deveria nortear toda a sua solução.
Toda a vez que um arquiteto se depara com um problema arquitetônico ele procura tentar entendê-lo e
formulá-lo a partir do seu ponto de vista. Este ponto de vista é construído não só a partir de pesquisas
realizadas sobre o tema, das observações realizadas no lugar, das leituras de obras com temas e problemas
arquitetônicos similares. Será edificado também a partir de experiências arquitetônicas vivenciadas por ele e
que não estejam necessariamente relacionadas ao tema em questão, pelo hábito de fazer leitura de outras
arquiteturas, em outros lugares com outros problemas, agora, este ponto de vista será formulado de maneira
mais rica e contundente quando é adicionado aos conhecimentos específicos aqueles relativas à bagagem
cultural do arquiteto, esta, construída pelas suas viagens nas mais variadas áreas do conhecimento.
Analise os aspectos conceituais do tema (conceito do tema, programa arquitetônico, pré dimensionamento,
as particularidades físicas do terreno e os aspectos urbanísticos , históricos e culturais relativos ao local
onde será implantada a edificação, acrescente os conhecimentos adquiridos após pesquisas realizadas sobre
o tema e suas necessidades programáticas e ainda, as observação dos projetos de referência (com tema ou
situações similares) que você investigou. Formule agora com as suas palavras (entendimento particular) o
problema arquitetônico que você deverá resolver.
Uma solução arquitetônica não é resolvida apenas atendendo os condicionantes objetivos de um programa
de necessidades. A arquitetura deve extrapolar os requisitos funcionais e programáticos, a boa arquitetura
transcende os valores utilitários, ela expressa outros valores, transmite significados que transcendem aqueles
somente práticos e utilitários e atendem também seus valores simbólicos, culturais, A arquitetônica de
qualidade nasce a partir da boa interpretação que o arquiteto faz do problema e dos e atributos que ele
define que ela deva ter, os significados que ela deva transmitir as intenções que ele deseja que ela quer
expressar.
A partir de suas conclusões a respeito do problema arquitetônico, imagine agora o que é que você deseja
para o seu edifício, quais as suas intenções, o que é que você deseja que ele transmita, enfim liste os
atributos, as qualidades, as principais características que o sua proposta deverá ter ou seja, as diretrizes
(metas) que, para você, em seu projeto, deverá atingir.
Como já vimos anteriormente que toda boa arquitetura nasce de uma ideia básica, ideia forte, uma imagem
conceitual , uma ideia dominante , um conceito, enfim uma ideia capaz de reunir em torno de si o principio
que organiza o todo e depois irá se concretizar na forma de um edifício todo o problema arquitetônico.
Portanto após os atributos que você elencou revele a ideia, o conceito ou a ideia dominante que conseguiu
sintetizar nela todas as suas metas, toda a sua expectativa com relação à solução arquitetônica.
Esta interpretação particular e as consequentes diretrizes e ideias que você definirá irá refletir diretamente
na sua resposta arquitetônica é que será o diferencial da sua solução com relação aos demais colegas.
3ª ETAPA - Definição do Partido Arquitetônico
A - Definição da implantação; Nesta etapa você deverá descrever passo a passo como se deu a evolução
que resultou na solução quanto à implantação explicando cada decisão tomada relacionando-a à ideia
dominante, às diretrizes e a outros motivos que possam ter influenciado.
B – Definição da organização espacial da edificação; descreva passo a passo como se deu a evolução que
resultou na solução da distribuição dos setores e ou ambientes na edificação( planta baixa) explicando cada
decisão tomada relacionando-a à ideia dominante, às diretrizes e a outros motivos que possam ter
influenciado.
C – Definição da volumetria; descreva passo a passo como se deu a evolução que resultou na volumetria
explicando cada decisão tomada relacionando-a à ideia dominante, às diretrizes e a outros motivos que
possam ter influenciado.

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OBS: As descrições e explicações do memorial podem vir seguidas de desenhos e croquis que foram
desenvolvidos por vocês ao longo do semestre.

EXEMPLO DE MEMORIAL JUSTIFICATIVO


Atenção: Este material não deve ser copiado no todo ou em partes.

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ANEXO 5 – EXEMPLO MAQUETES CONCEITUAIS

(1º BIMESTRE)

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ANEXO 6 – MAQUETES FINALIZADAS COMPLETAS


(2º BIMESTRE)

TERRENO + EDIFICAÇÃO + ENTORNO DETALHADOS

Maquete Capela – Implantação Geral


Aluno: Renata Rodrigues de Souza Cruz – 2013/01– FAU-UNIC

Maquete Capela – Implantação Geral


Aluno: Ellora Lis Athayde Foss – 2013/01– FAU-UNIC

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Maquete Capela – Implantação Geral


Aluno: Suelen Mayara Aparecida Padilha – 2013/01– FAU-UNIC

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ANEXO 7 – PRANCHA DE APRESENTAÇÃO - 1º BIMESTRE

Na frente será apresentado o Painel Conceitual e no verso a apresentação do estudo preliminar / definição
Partido Arquitetônico.

Prancha apresentação projeto


Fonte: Antonio Lucimar, 2012 - UNEMAT

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Prancha apresentação projeto


Fonte: Debora Vilani, 2012 - UNEMAT

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Prancha apresentação projeto


Fonte: Gabriela Melchiors, 2012 – UNEMAT

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Apresentação da prancha de apresentação de projeto com maquete


Fonte: João Mario Adrião, 2012

Detalhe prancha de apresentação Detalhe prancha de apresentação


Fonte: João Mario Adrião, 2012 Fonte: João Mario Adrião, 2012

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ANEXO 7 – EXEMPLOS DE PLANTAS HUMANIZADAS

Planta Baixa Humanizada – Capela


Aluno: Renata Rodrigues de Souza Cruz – 2013/01 – FAU-UNIC

Planta de Implantação Humanizada– Capela


Aluno: Olivia Aureana Ferreira – 2013/01– FAU-UNIC

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Planta de Implantação Humanizada – Capela


Aluno: José Fernandes Correa – 2013/01– FAU-UNIC

Planta Baixa Humanizada – Capela


Aluno: José Fernandes Correa – 2013/01– FAU-UNIC

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Planta Baixa Humanizada – Capela


Aluno: Sigmar de Oliveira – 2013/01– FAU-UNIC

Planta Baixa Humanizada – Residência


Fonte: http://ridenoraraujo.blogspot.com.br/2011/03/planta-baixa-humanizada-lapis-de-cor.html

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Planta Baixa Humanizada – Residência


Fonte: http://www.marcosbandeira.com/p/desenho-arquitetonico_4.html

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ANEXO 8 – ROTEIRO ANÁLISE PROJETO

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ANEXO 9 – PLANTA TOPOGRÁFICA TERRENO

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