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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CHRISTOPHER VAZ
FELIPE KELLER
FILIPE PÉRICO
TIAGO LEHN

FORMAS METÁLICAS E DE MADEIRA

São Leopoldo
2018
Christopher Vaz
Felipe Keller
Filipe Périco
Tiago Lehn

Formas metálicas e de madeira

Trabalho apresentado para a disciplina de


Construção Civil I pelo Curso de
Engenharia Civil da Universidade do Vale
do Rio dos Sinos – UNISINOS, ministrada
pelo professor Jeferson Ost Patzlaff.

São Leopoldo
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................3
2 FORMAS DE MADEIRA.................................................................4
2.1 Execução das formas de madeira..........................................6
2.1.1 Formas de pilares.................................................................................................7
2.1.2 Formas de vigas...................................................................................................8
2.1.3 Formas de Lajes...................................................................................................8
3 FORMAS METÁLICAS...............................................................9
3.1 Execução de formas metálicas............................................10
4 OBRA VISITADA........................................................................11
5 CONCLUSÃO...........................................................................12
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................13
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1 INTRODUÇÃO

Um dos elementos fundamentais para a construção de um empreendimento


são as formas, podendo elas ser principalmente em madeira ou metálica. Uma de
suas funções é de moldar os elementos estruturais de concreto, pelo fato de serem
moldados in loco.
No processo de moldagem deve se garantir a boa qualidade da estrutura, a
qual leva em consideração o nivelamento da estrutura, as dimensões,
estanqueidade entre outros cuidados que serão citados ao longo do relatório.
Lembrando que outros materiais utilizados para a execução de formas além
dos citados anteriormente, são as formas em plástico e papelão esses que ainda
não possuem espaço no mercado por sua pouca procura e oferta.
Conforme os modelos estudados em aula, este trabalho de pesquisa irá
apresentar somente os modelos de madeira e metálicas. Mostrando como funciona
a execução, os cuidados que devem ser tomados para se executar e a conferência
que se deve fazer após concluídas as formas para passar à fase de concretagem.
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2 FORMAS DE MADEIRA

As formas para concreto de madeira são as mais comuns dentro dos


canteiros de obras brasileiras, onde engloba principalmente obras como casas,
sobrados e pequenos edifícios, pelo fato de serem confeccionadas com um material
de menor valor agregado e não necessitar de colaboradores especializados, como a
execução de formas metálicas.

Sabemos também que a precisão existente em formas de madeiras não


atinge a precisão geradas pelas formas metálicas, pois as formas de madeira são
produzidas a partir de materiais naturais podendo apresentarem pequenas
variâncias.

Os principais tipos de madeiras utilizados na confecção destas formas são


basicamente tábuas em pinho, eucalipto, pinus ou placas em compensado,
utilizadas por serem madeiras menos nobres. A escolha do modelo da madeira a ser
utilizada varia de construtor para construtor e de nível de obra para nível de obra.

Uma curiosidade que surge durante a escolha da madeira a ser utilizada, por
exemplo, se for optado pela tabua de pinho para confecção das formas, é a
existência de três qualidades, elas são:

 1ª Qualidade: Tábuas que não apresentam não conformidades;

 2ª Qualidade: Tábuas que apresentam pequenas avarias (nós: estes


são elementos existentes no perfil da madeira onde existia a presença
de um novo ramo nascendo);

 3ª Qualidade: Tábuas que apresentam diversas falhas, pois possuem


muitos nós ao longo de sua extensão, tornando-as frágeis.
Visto os três tipos de qualidades existentes das tábuas de pinho, indica-se
para a execução de formas as tábuas de 2ª qualidade, pelo fato dela apresentar um
preço intermediário entre os três tipos e garantir uma boa estanqueidade e
resistência, mesmo apresentando pequenas variâncias
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Já no caso dos compensados, existem duas opções a serem escolhidas, elas


são:

 Compensado resinado: trata-se de um material prensado sob altas


temperaturas com resinas fenólicas, proporcionando assim maior
durabilidade e altas resistências as intempéries. Sendo mais indicado
para formas de concreto em geral;

 Compensado plastificado: Este material também é confeccionado a


partir de prensagem, sob altas temperaturas com resinas fenólicas,
além disso recebe uma densa película com características preta, lisa e
brilhante. Sendo mais indicadas para formas de concreto aparente por
serem mais resistentes e reutilizáveis.

Além do tipo de qualidade ou modelo da madeira a ser utilizado deve-se


cuidar com as dimensões das vigas a serem implementadas, pois como se trata de
um material feito em larga escala e por linhas de produção existe apenas dimensões
pré-estipuladas, sendo assim as formas devem ter a dimensão das tabuas
existentes, elas são:

 30cm – 1”x12”;

 22,5cm – 1”x9”;

 15cm – 1”x6”;

 10cm – 1”x4”;

 5cm – 1”x2”.

Lembrando que caso a viga possua uma dimensão maior que as tábuas
citadas anteriormente, deve-se ter cuidado e dimensionar as vigas para terem uma
dimensão múltipla das dimensões.

As formas de madeira podem ser reutilizadas diversas vezes, dependendo do


cuidado que o operário terá com elas, lembrando que para sua reutilização o
construtor deve fazer uma avaliação da qualidade da madeira em questão para
validar sua reutilização.
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2.1 Execução das formas de madeira

A execução de formas em madeira deve seguir diversos passos e cuidados,


os cuidados que devem ser tomados são:

 Verificação do espaçamento entre as escoras das lajes;

 Verificação do nível das formas da laje, deixando as contra flechas e


dimensões estipuladas em projeto;

 Verificação do prumo dos pilares;

 Verificação do escoramento, devendo ser rígido a ponto de evitar


recalques, contendo um pré-dimensionamento das cargas atuantes,
afim de contê-las;

 Verificação das medidas das peças;

 Deve se também umedecer a forma antes da concretagem com o


intuito de evitar que a madeira absorva a água existente no concreto;

 Deve-se existir um projeto de formas completo, que deve ser seguido e


carece de indicações das prumadas, dimensões e locais onde haverá
existência de instalações prediais.

Além destes cuidados deve ser projetado uma central de formas, o local onde
as formas são confeccionadas, contendo equipamentos, como:

 Serra Circular;

 Martelo;

 Esquadro;

 Nível / nível a laser;

 Trena;

 Prumo de face;

 Torquês;

 Serrote;

 Entre outros.
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Os materiais existentes em uma central de forma de madeira são:


 Madeiras de diferentes dimensões;
 Pontaletes;
 Pregos;
 Chapas de compensados;
 Pequenas barras de aço;
 Arame recozido.

2.1.1 Formas de pilares

Etapas para execução de formas de pilares:


 Conferência dos eixos e níveis para as lajes (utiliza-se trena metálica e
níveis para esta etapa);
 Marcação e fixação dos gastalhos nos tacos;
 Apicoar o concreto na base interna do gastalho para garantir uma
maior fixação com o concreto existente;
 Fixação dos pontaletes guias;
 Colocação das formas em três faces dos pilares;
 Verificação do nível e dimensões do conjunto;
 Verificação do prumo, nível e ortogonalidade do conjunto, a cada
etapa do processo;
 Deve- se passar desmoldante nas faces internas das formas;
 Conferência e liberação para a colocação da armadura;
 Após a colocação da armadura deve-se posicionar as galgas e
espaçadores, com o intuito de garantir o recobrimento necessário;
 Prever janelas de inspeção em pilares com mais de 2,5m de altura, ou
em outras alturas caso necessário;
 Por último é executado o travejamento da forma, esse composto por
gravatas, tirantes, tensores e encunhamentos, com o objetivo de
garantir o prumo, nível, entre outras coisas, afim de liberar para
concretagem;
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2.1.2 Formas de vigas

Etapas para execução de formas de vigas:


 Passar desmoldante com rolo depois de limpos;
 Lançamento dos painéis de fundo das vigas sobre a cabeça dos
pilares, com espaçamento de 80cm entre garfos;
 Fixação dos encontros dos painéis de fundo das vigas nos pilares;
 Nivelamento dos painéis de fundo com cunhas, a partir dos garfos
responsáveis por fixar os painéis de fundo;
 Lançamento e fixação dos painéis lateais;
 Conferência e liberação para colocação da armadura;
 Após a colocação da armadura e embutidos, devem ser posicionados
as galgas e espaçadores;
 Com as galgas e espaçadores posicionados deve-se executar o
travejamento, caso haja necessidade, por meio de escoras inclinadas,
chapuzes, tirantes, tensores e encunhamentos;
 Por fim, deve-se conferir todo o conjunto afim de liberar parar
concretagem, essa conferência engloba, alinhamento lateral, prumo,
nível, imobilidade, travejamento, estanqueidade, armaduras,
espaçadores e esquadro.

2.1.3 Formas de Lajes

Etapas para execução de formas de lajes:


 O primeiro passo deve ser o lançamento e fixação das longarinas
apoiadas em sarrafos guias presos aos garfos das vigas;
 Escoramento das longarinas por meio de escoras metálicas ou de
madeira;
 Lançamento do assoalho sobre as longarinas, estas normalmente
sendo em chapas de compensado;
 Conferência do nível dos painéis do assoalho, fazendo os ajustes por
meio de cunhas e escoras;
 Fixação dos elementos laterais;
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 Verificação da contra-flecha, estipulada em projeto;


 Travamento do conjunto;
 Limpeza e adição de desmoldante no fundo da forma;
 Colocação dos embutidos e conferência dos mesmos;
 Liberação para execução da armadura;
 Conferência de todo o conjunto onde deve ser principalmente cuidado:
nivelamento, contra-flecha, alinhamento lateral, imobilidade,
travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e
limpeza do fundo, para liberação da concretagem.

3 FORMAS METÁLICAS

As formas metálicas para concreto são também conhecidas como formas de


aço. Estes materiais possuem vários benefícios para uma construção, entretanto sua
utilização é limitada, pois na maioria dos casos o seu custo supera, e muito, o valor
agregado na utilização de formas de madeira.

Um dos principais benefícios das formas metálicas é o seu grande nível de


reaproveitamento. Diferentemente das formas de madeira que tem um limite de
reutilização, as formas metálicas possuem uma resistência elevada as intemperes
existentes no ambiente e que por muitas vezes se agrava por estar em um canteiro
de obra.

Além disso, as formas de aço são montadas e desmontadas com grande


rapidez, podem ser transportadas e reaproveitadas em outras obras sucessivas
vezes, porém existem tipos de formas que não se adequam a variadas dimensões,
assim impossibilitando a sua reutilização.

A escolha deste tipo de forma garante por si uma superfície lisa e sem a
presença de possíveis deformações, como as causadas por nós em formas de
madeiras, além de garantir uma maior resistência e menor taxa de escoramento e
travamento.

Elas se dividem em dois tipos de formas, as formas que são fabricadas


exclusivamente para determinada obra e as formas que podem ser utilizadas em
qualquer tipo de obra.
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3.1 Execução de formas metálicas

Para a execução das formas metálicas o material mais indicado é o aço


carbono estrutural ASTM A36, pois tratam-se dos aços estruturais mais amplamente
utilizados, com isso, a um fácil acesso a diferentes dimensões no mercado, também
se trata de um aço com alto teor de carbono, dando a ele uma boa resistência.
Estes aços dependem do teor de Carbono para desenvolver sua resistência,
e tem limite de escoamento entre 170 e 275 MPa. O ASTM A36 é um aço típico
deste grupo e seu limite de resistência mecânica está entre 400 e 450 Mpa.
A fixação e modelagem das formas são feitas de acordo com os tamanhos
disponíveis de chapa de aço, podendo ser encomendadas com tamanhos corretos.
Ao fazer a fixação das formas, são utilizados extensores, de tamanhos diferentes,
para definir a espessura das peças de concreto, após isso então as grapas serão
usadas para travar esses extensores.
Ainda existem ferramentas e materiais que são necessárias para garantir o
alinhamento perfeito das placas, como:
 Tensor;
 Espaçador;
 Grampo “R”;
 Reforço de ferro chato;
 Haste;
 Suporte de ferro chato.
Além dos aprumadores que permitem o alinhamento da peça que será
concretada, auxiliando também quando houver concretagem em altura. As formas
de aço ainda proporcionam um ajuste por rosca tubular, que as tornam mais
precisas na hora da sua execução.
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4 OBRA VISITADA

Obra localizada na cidade de Portão-RS, bairro Estação Portão, Rua 13 de


Maio. Nesta obra foram utilizadas tábuas reaproveitadas de uma antiga casa que
estava construída no local, porém, nem todas puderam ser usadas, tendo a
necessidade da compra de tábuas de pinus para a execução das formas. O
travamento das formas foi feito de uma maneira usual, com a utilização de galgas na
parte superior e escoras nas laterais.

Foto 1 – Formas 1 Foto 2 – Formas 2

Foto 3 – Vista total da obra


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5 CONCLUSÃO

De acordo com o estudo feito sobre os dois tipos de formas, se entende por
quais motivos são feitas as escolhas por cada uma delas, as formas de madeiras
fazendo seu papel quando o quesito é custo, e ainda mais justificável quando as
formas podem ser reaproveitadas. Por outro lado, estão as formas metálicas, usadas
principalmente quando se procura velocidade e praticidade na hora da execução,
porém ela apresenta um déficit de necessitar de mão de obra qualificada,
responsável por tornar mais rápido o processo de instalação e remoção das formas.
Já outro benefício proporcionado pelas formas de madeira, o que a torna mais
comum de serem vistas e terem um acesso mais fácil, é o fato de ser confeccionada
a partir de uma mão de obra mais simples. Com tudo as formas metálicas vêm
ganhando espaço no mercado da construção civil, pois as empresas estão se
adaptando com as novas tecnologias e seus benefícios.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DO NASCIMENTO, José Aparecido. UTILIZAÇÃO DE FÔRMAS


METÁLICAS NA CONSTRUÇÃO DE CASAS POPULARES. 2014. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5260/1/CM_COMAC_2014_1_0
1.pdf>. Acesso em 19 nov.2018, 17:45
ASSAHI, Paulo Nobuyoshi; Sistema De Formas Para Estrutura De
Concreto. Disponível em: Acesso em 19 nov. 2018, 20:48.

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