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RESUMO I – CARIOLOGIA

A Cariologia é uma parte da Odontologia, não como uma


especialidade, mas sim como uma área de conhecimento,
inserida em várias das especialidades odontológicas. Tem como
objeto de estudo a doença Cárie Dentária, seus sinais, sintomas e
todos os processos envolvidos na prevenção, controle e
tratamento desta patologia (Bonecker, Rocha e Rodrigues, 2009).
A cárie é uma DOENÇA, de origem INFECCIOSA, TRANSMISSÍVEL,
MULTIFATORIAL, açúcar-dependente, em geral, de progressão
lenta. As cavidades que observam-se na boca, são chamadas de
LESÕES DE CÁRIE e constituem-se nas sequelas(“as cicatrizes”)
da doença, que ainda poderá estar presente, ou não. É uma
condição, geralmente crônica, caracterizada pelo desequilíbrio
entre as constantes trocas minerais que ocorrem entre os
tecidos dentários e o meio ou fluido bucal.
As lesões de cárie, são os sinais deste desequilíbrio, quando há
predominância da perda de minerais do esmalte e da dentina.
Um dos exemplos de modalidade Aguda da Doença Cárie é a
chamada CÁRIE PRECOCE da INFÂNCIA, que acomete crianças
até 71 meses; o seu fator etiológico, geralmente é a ingestão de
leite ou bebidas açucaradas, em livre demanda, no período
noturno, sem a devida limpeza dos dentes. Porém, a modalidade
aguda da doença cárie também pode acometer adolescentes e
adultos. As lesões de cárie agudas caracterizam-se por serem
amareladas, amolecidas e pode haver dor.

Já na MODALIDADE CRÔNICA DA DOENÇA CÁRIE, observam-se


lesões escurecidas e endurecidas, sem dor. É sinal de que a
doença está controlada.
A primeira manifestação clínica visível da perda de minerais do
esmalte, ou seja, da doença cárie é chamada de MANCHA
BRANCA ATIVA: é uma lesão não cavitada, de aspecto fosco e
rugoso, passível de remineralização, localizada em terço cervical
e com disposição em forma de arco.
A MÃE é a principal fonte de bactérias cariogênicas para o bebê.
Esta transmissão recebe o nome de TRANSMISSÃO VERTICAL.
Segundo Page Caulfield, aJanela de Infectividade é o período em
que ocorre a aquisição de bactérias cariogênicas (Streptococus
mutans) pelo bebê, a partir de contatos salivares diretos,
especialmente da mãe. É o momento da colonização bacteriana
A primeira “Janela” ocorre por volta de 25 meses de idade, em
crianças brasileiras. A presença dos DENTES DECÍDUOS é
necessária para que haja a colonização bacteriana, ou seja, a
aquisição de bactérias pelo bebê (Janela de Infectividade).
CONTATOS SALIVARES diretos devem ser evitados, afim de inibir
esta transmissão de bactérias cariogênicas para o bebê.
Portanto as GESTANTES, quando bem informadas, constituem
um importante grupo para Promoção de Saúde Bucal, pois
podem quebrar a cadeia de transmissibilidade da cárie dentária.

Risco à Doença Cárie pode ser definido como a “Presença de


fatores determinantes (dente, biofilme e dieta) e por vezes,
moduladores da doença, que possam predispor a ela,
relacionados à dieta, higiene, exposição ao flúor e grau de
contaminação que o paciente apresenta”. Os fatores
determinantes da Doença Cárie constituem a Tríade de Keys:
Dente (hospedeiro), Microbiota (biofilme- Streptococus Mutans),
Substrato (dieta). Posteriormente, considerou-se o fator tempo e
acesso ao flúor. Sobre estes fatores determinantes, ainda agem
os fatores moduladores da doença cárie. São eles: condição
sócio-econômica, cultural, demográfica, sazonal, número de
irmãos, ocupacional (profissão).

Quando há a ATIVIDADE DA DOENÇA CÁRIE, os fatores de risco


estão presentes e a doença está instalada, não controlada, com
presença de manchas brancas ativas e ou lesões de cárie ativas.

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