Vous êtes sur la page 1sur 28

VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111

SETE

Sensor de Velocidade
O sensor de v e l o c i d a d e é d o t i p o Hall, i n s e r i d o na lateral e s q u e r d a d a caixa d e m a r c h a . Ele c a p t a
sinais pela p a s s a g e m d e d e n t e s d i a n t e d a sua f a c e magnética. Além d e enviar sinais elétricos ao
painel d e i n s t r u m e n t o s e, e m s e g u i d a , para a u n i d a d e d e c o m a n d o , via linha C A N d e d a d o s . É
a i i m e n t a d o c o m tensão d e 12 volts p e l o fusível F34. Os sinais, e n v i a d o s através d o p i n o 2 d o
sensor, s e g u e m para o p i n o 0 4 d o painel d e i n s t r u m e n t o s e d e p o i s , via linha C A N , para os p i n o s
32 e 31 d a U C E .

Linha + 1 5

A o interruptor de freio
de estacionamento

S e n s o r d e pressão
d e óleo
A o F24

| 07 £ ~ 13 |—| IR/MR | 3 2 CAN L

| 08 12 |—|~LR/PT | 31 CAN H

VD | 01
0 3 |—| AZ/BR | 2 9 CAN K
AZ | 17

Antena
I 1 VD | 01 Sistema

d o Imobi. M a g n e t i Marelli
AZ | 02 4GV

D e n t e s n a árvore d e transmissão g e r a m sinais p a r a o


VSS

97
SENSORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO - TESTES E TABELAS DE VALORES

Teste do sinal de resposta do sensor de velocidade

Para o teste d e resposta d o sensor d e v e l o c i d a d e , p r o c e d a d a s e g u i n t e f o r m a :

• R e m o v a a c a p a d o c o n e c t o r d a U C E para e x p o r a p a r t e d e trás d o s t e r m i n a i s . O c o n e c t o r d a
unidade de c o m a n d o deve permanecer conectado.

• Eleve o veículo, f u n c i o n e o m o t o r , e n g a t e a 1 m a r c h a e p e r m i t a as rodas g i r a r e m , p r i n c i p a l m e n t e ,


a

a da direita.

• A g o r a , c o m a c a n e t a d e p o l a r i d a d e l i g a d a à b a t e r i a , e n c o s t e a p o n t a d e c o n t a t o n o p i n o 2.

• Os leds d a c a n e t a d e v e m piscar, a l t e r n a d a m e n t e , a c u s a n d o os sinais d e r e s p o s t a , e n v i a d o s p e l o


sensor de velocidade.

Teste de alimentação e massa no conector do sensor

Na f a l t a d e sinal d e v e l o c i d a d e , r e m o v a o c o n e c t o r d o sensor e, a p e n a s c o m o c o n t a t o d a ignição


l i g a d o ( m o t o r d e s l i g a d o ) , v e r i f i q u e se c h e g a sinal d e alimentação positiva n o p i n o 01 e sinal d e
m a s s a n o p i n o 0 3 d o c o n e c t o r d o sensor.

Sensor do Pedal do Acelerador


N o G o l 1.0 e 1.6 litros, a potência d o m o t o r é r e q u e r i d a p o r m e i o d e u m sensor eletrônico
solidário à u n i d a d e d e aceleração. A o m o v i m e n t a r o p e d a l d o acelerador, u m valor d e tensão
f l u i , através d e fios, e m direção à U C E para revelar a posição momentânea d o p e d a l . C o m base
nesses sinais, a central c o n t r o l a a a b e r t u r a d a b o r b o l e t a d o c o r p o d e aceleração e os t e m p o s de
injeção.

98
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE

Perda dos sinais do sensor do acelerador

O sensor d a u n i d a d e d e aceleração p o s s u i d u a s pistas d e c o n t a t o (potenciómetros). U m deles é


o sinal d e redundância. O q u e significa dizer q u e , na p e r d a d e u m , c o m o m e d i d a d e segurança,
o o u t r o potenciómetro g a r a n t e sinal para a U C E . A condição d e f a l h a é a v a l i a d a d a s e g u i n t e
forma:

Falha leve - A UCE perde o sinal de u m p o t e n c i ó m e t r o

^ % 0 veículo continuará c o m as funções d o a c e l e r a d o r s e m e n t r a r e m p r o c e d i m e n t o d e emergência.


A luz d e a n o m a l i a s d o painel acende-se. A solução d a a n o m a l i a a c o n t e c e c o m a t r o c a d a u n i d a d e
de aceleração. Para a p a g a r o código d e f a l h a d a m e m o r i a d e avarias e, c o n s e q u e n t e m e n t e , a luz
de a n o m a l i a s , s o m e n t e c o m a utilização d e u m scanner.

^9 Falha grave - Perda total dos sinais d o sensor do acelerador

* S e m sinal d o s d o i s potenciómetros, a UCE não r e c o n h e c e a posição d o p e d a l d o a c e l e r a d o r e


} o s i s t e m a entra n o p r o c e d i m e n t o d e emergência. A luz d e a n o m a l i a s acende-se. A rotação d o
m o t o r eleva-se para q u e o veículo seja c o n d u z i d o até u m a o f i c i n a e a u n i d a d e d o a c e l e r a d o r seja
substituída. Para a p a g a r o código d e f a l h a d a memória d e avarias e, c o n s e q u e n t e m e n t e , a luz d e
a n o m a l i a s , s o m e n t e c o m a utilização d e u m scanner.

=
^ Teste de alimentação do sensor do pedal do acelerador

A alimentação d e 5 volts, para o s e n s o r d o p e d a l d o acelerador, é f o r n e c i d a pela central d e


injeção p o r m e i o d o s p i n o s 0 6 e 0 8 d o c o n e c t o r d a U C E d a injeção M a r e l l i 4 G V

MR/RX M R/AZ 80 Motor Massa 07 |C77VM


-Œ-
AZ/BR AZ/BR 66 Motor Sinal 33 I PT/AZ

Corpo de RX Sinal A +V 08 AMA/D -Œ- Sensor d o pedal

-Œ-
borboleta
Massa do acelerador
motorizado R W M RX/VM 55 19 I CZ/AZ

VMA/D VMA/D 75 Sinal B Sinal 45 IM R/AZ

VM/AZ VM/AZ +V
06 I VD/BR -LT

Sistema
Magneti Marelli
4GV

99
SENSORES DO SISTEMA DE IIMJEÇÀO - TESTES E TABELAS DE VALORES

Teste de variação dos sinais do sensor do acelerador

Para testar a variação d e resistência d o s potenciómetros d o sensor, o c o n t a t o d a ignição d e v e


estar d e s l i g a d o e o multímetro p o s i c i o n a d o na escala o h m :

• Remova o conector d a UCE.

• C o m o p e d a l d o a c e l e r a d o r livre, meça as resistências d o sensor d o a c e l e r a d o r pelos p i n o s d o


c o n e c t o r d a U C E , c o n f o r m e a t a b e l a d e valores.

• A g o r a , c o m o p e d a l d o a c e l e r a d o r a c i o n a d o , meça as resistências d o s e n s o r d o acelerador,


c o n f o r m e a t a b e l a d e valores.

• O b s e r v e t a m b é m q u e , a o m o d u l a r o p e d a l d o acelerador, a leitura d e r e s p o s t a d o s potenciómetros


d e v e o c o r r e r s e m interrupções d u r a n t e o a c i o n a m e n t o d o p e d a l .

Gol 1.0 Injeção Marelli 4 G V

Pinos d a UCE e Pedal d o a c e l e r a d o r

d o Sensor Livre Acionado

0 6 e 4 5 (1 e 6) 2100 a 2400 Ohms 1450 a 1750 Ohms

0 6 e 19 (1 e 5) 1450 a 1750 Ohms 1400 a 1750 Ohms

19 e 4 5 (5 e 6) 600 a 850 Ohms 1400 a 1650 Ohms

0 8 e 0 7 (2 e 3) 900 a 1250 Ohms 1400 a 1650 Ohms

07 e 3 3 (3 e 4) 600 a 8 5 0 Ohms 1400 a 1650 Ohms

100
ATUADORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO - TESTES E TABELAS
DE VALORES
Corpo de Aceleração (Acelerador Eletrônico)

0 c o r p o de aceleração é u m d i s p o s i t i v o elétrico q u e d i s p e n s a o u s o d e c a b o . E m seu interior está


alojado u m m o t o r d e c o r r e n t e contínua (DC), m o n i t o r a d o pela U C E , q u e c o n t r o l a os m o v i m e n t o s
da b o r b o l e t a e d o i s potenciómetros i n t e g r a d o s q u e revelam a posição d a b o r b o l e t a . F u n c i o n a a
partir d o sensor d o p e d a l d o a c e l e r a d o r q u e e n v i a , através d e f i o s , sinais elétricos para U C E . A
c e n t r a l , p o r s u a v e z , envia sinais d e tensão P W M para o m o t o r d e c o r r e n t e contínua c o n t r o l a r
a abertura e o fechamento d a b o r b o l e t a . Irregularidades o u falhas n o s i s t e m a E-gas são
p e r c e b i d a s pela u n i d a d e d e c o m a n d o q u e , i m e d i a t a m e n t e , a c i o n a a l u z d e a n o m a l i a s n o painel
de i n s t r u m e n t o s .

Falta de sinais do TPS e do Motor da Borboleta

Se o sistema d e a c e l e r a d o r eletrônico perder os sinais d o s potenciómetros d a b o r b o l e t a o u d o


m o t o r d e c o r r e n t e contínua, a UCE e n t r a e m p r o c e d i m e n t o d e emergência e a c e n d e a luz d e
a n o m a l i a s d o p a i n e l . A s funções d o c o r p o d e aceleração f i c a m s u s p e n s a s , a b o r b o l e t a trava
s e m i a b e r t a e m 1 8 (por força d e m o l a s q u e a t u a m n o seu eixo) e o m o t o r t e m sua rotação e l e v a d a ,
o

e m t o r n o d e 1 5 0 0 r p m , para q u e o veículo seja c o n d u z i d o até u m a o f i c i n a . Após c o n s u l t a d a


memória d e avarias, e a f a l h a c o r r i g i d a , faça o ajuste básico. Para a p a g a r a f a l h a d a memória e
a luz d e a n o m a l i a s d o p a i n e l , utilize u m scanner.

IMPORTANTE
Falhas no acelerador eletrônico

Se h o u v e r f a l h a , e m q u a l q u e r c o m p o n e n t e i n t e r n o d o c o r p o d e aceleração, a u n i d a d e d e v e
ser c o m p l e t a m e n t e substituída, pois não está prevista s u a a b e r t u r a para a substituição d e
componentes.
v )

103
ATUADORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO - TESTES E TABELAS DE VALORES

Teste de resistência do motor de corrente contínua (DC)

Para o teste d e resistência d o e n r o l a m e n t o d o m o t o r D C d a b o r b o l e t a , p r o c e d a d a s e g u i n t e


forma:

• O c o n t a t o d a ignição d e v e estar d e s l i g a d o . E m s e g u i d a , r e m o v a o c o n e c t o r d a U C E .

• C o m u m multímetro p o s i c i o n a d o n a escala ôhmica, insira as p o n t a s d e p r o v a nos p i n o s 8 0 e


6 6 o u n o s p i n o s 3 e 5 d o c o n e c t o r d o c o r p o d e acelerador.
• A resistência d o e n r o l a m e n t o d o m o t o r d e v e ser d e 3 6 a 4 2 o h m s para os dois sistemas d e
injeção.

• Se a leitura f o r d e " 0 L " (circuito aberto) o u resistência m u i t o alta ( m o t o r D C e m c u r t o ) , s u b s t i t u a


o c o r p o d e aceleração.

IMPORTANTE
Falhas na a c e l e r a ç ã o

C a s o haja a l g u m a dúvida, c o m relação a o c h i c o t e estar e m c u r t o c o m a m a s s a d o veículo,


faça a verificação d i r e t a m e n t e n o c o n e c t o r d o c o r p o d e aceleração. Se a dúvida persistir,
faça o teste d e c o n t i n u i d a d e e n t r e o c o n e c t o r d o c o r p o d e aceleração e o c o n e c t o r d a
UCE.
)

MIVRX Motor Massa


- | MR/AZ I 8 0 07 I CZ/VM |- -Œ-
H AZ/BR I 6 6 Motor Sinal
33 I PT/AZ Y -E —
C o r p o de
borboleta H RX I 68 Sinal A +V
08 |AM/VP"T- - n - Sensor d o p e d a l

-E-
motorizado RX/VM d o acelerador
I RX/VM I 55 Massa 19 I CZ/AZ \-
VM/VD j VM/VD I 7~ Sinal B sinal
4 5 I MR/AZ \ -Œ-
VM/AZ |VM/AZ| 6~ +V 06 I VD/BR I -LT-
Sistema
Magneti Marelli
4GV

Teste do corpo de borboleta motorizada com scanner

C o m o auxílio d o scanner, c o m o p r o g r a m a para o s i s t e m a M a g n e t i M a r e l l i 4 G V , faça o teste d o


c o r p o d e aceleração a n a l i s a n d o a variação d e valores. E m caso d e falhas o u interrupções, teste
com outra unidade e substitua o componente defeituoso.

104
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE

""97 jj ™a92 1
• ÉaaaaHaaVHI 0.5 • i m i i i i M i 1
I | Mr- «8.00 Máx: 808.00
Mín: 0.92 Máx: 0.92 1

| "4,06 JJ Abert. Segur. Sorb 1 (V) 1

- 06 Máx 4.06 Min:, 0.50


0,50-^
0.50
Máx:
0 HQIIJOHBHHÍÍ''' S

| • Segur. Borb : ;v> Temperatura de


Arrefecimento (se)

4,50 i J 77 ¿1
[j '^rrv 4,50 Máx; 4.50
Mín: 57.00 Máx: 77.00 ,~ ^
:

J
Teste d o c o r p o d e aceleração p o d e ser f e i t o c o m s c a n n e r

Ajuste Básico do Corpo de Aceleração

O ajuste básico d e v e ser f e i t o s e m p r e q u e a bateria f o r d e s l i g a d a , o c o r p o d e b o r b o l e t a f o r


substituído, h o u v e r t r o c a d a UCE o u d o m o t o r d o veículo. N a falta d e u m scanner, é possível o
r e c o n h e c i m e n t o d o c o r p o d e aceleração. Para isso, p r o c e d a d a s e g u i n t e f o r m a :

• Ligue a p e n a s o c o n t a t o d a ignição, s e m partir o m o t o r e s e m pisar n o acelerador.

• A g u a r d e 1 m i n u t o , c o m a ignição l i g a d a , para q u e a central reconheça o c o r p o d e aceleração


e se ajuste a o s parâmetros a d a p t a t i v o s d o s i s t e m a .

• N o início e n o término d o p r o c e d i m e n t o , é possível a ocorrência d e ruídos n o c o r p o d e


aceleração.

Mín: 889,00 Máx: 889,00

Compressor do A/C Corrente Alternador (%) ——~

desligado
ptaqão d e C o m t /- A p r e n d i z a g e m d a Mistura

p t a ç ã o d e C o m b t yt! ^cool ítth; 0,00 Máx; 0,00 Mín 41,00 Méx: 46,00
aptaqào d e Combustível gasolina

Posição do Pedal do Status ' i d a p . Borboleta - a


Acelerador (%)

0 Adaptação O K 1

f*K 0.00 Máx: 0,00 j

Reset d o c o r p o d e aceleração feita p e l o s c a n n e r e m c a s o Q u a n d o o c o r p o m o t o r i z a d o está O K é i n d i c a d o n o


de manutenção o u troca d o m e s m o scanner

105
ATUADORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO - TESTES E TABELAS DE VALORES

Eletroinjetores

Os eletroinjetores d o veículo G o l Total Flex são construídos c o m m a t e r i a l resistente à corrosão d o


e t a n o l e t a m b é m a d e q u a d o a o m a i o r v o l u m e d e vazão q u e requer o s i s t e m a Flex.

A alimentação d e 12 volts, para os eletroinjetores, é f o r n e c i d a p e l o fusível F 4 0 q u e , p o r s u a


vez, recebe alimentação d o relê p r i n c i p a l . Sua alimentação, após a c i o n a r o c o n t a t o d a ignição,
p e r m a n e c e p o r 3 s e g u n d o s e se não h o u v e r sinal d e rotação, a central desativa o relê p r i n c i p a l .

^ AZ/BR | 1

] AZ/BR 1 1
r | RX/VD I 59

i AZ/BR 1 1 | RX/AM | 73"

n
4 AZ/BR 1 1

| AZ/AM | 2 6
27
| VM/PT -
I
-WAMAr- HJ-
15
1 VM/PT Y

Relé d a Injeção
+ 15 04 PT
Sistema
Magneti Marelli
H AZ/BR | 1 O 4|MR/AM|-
4GV

| MR/PT | 2 0 3 | MR/AZ |
F34*

i F o M n+i fjTi

Teste de resistência Ôhmica dos eletroinjetores

Para o teste d e resistência, r e m o v a o s c o n e c t o r e s d o s eletroinjetores e meça d i r e t a m e n t e nos


seus p i n o s . A resistência d e v e estar e n t r e 12 e 16 o h m s .

Especificações técnicas d o atuador:

N ú m e r o original - IWP 176

106
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE = ^

Limpeza dos eletroinjetores por ultrassom e medição de vazão

S e m p r e f o r r e a l i z a d a u m a manutenção corretiva p o r falhas i n t e r m i t e n t e s , relativas à p e r f o r m a n c e


d o veículo, será necessária a l i m p e z a d o s eletroinjetores p o r u l t r a s s o m . Além d a medição d e
.azão e e s t a n q u e i d a d e . M u i t a s vezes, d e f e i t o s d e t r o c a d e A/F, s e m m o t i v o s a p a r e n t e s , p o d e m
ser d e c o r r e n t e s d e eletroinjetores c o m falhas q u e t r a b a l h a m s e m p r e n o e t a n o l , c o m o combustível
principal.

Teste de v a z ã o :

Pressão d e 4 , 0 bar.

O v o l u m e fica e m t o r n o d e 2 0 a 2 4 ml e m u m t e m p o d e 3 0 s e g u n d o s .

Módulo de Ignição (Bobina)

O módulo d e ignição é u m t r a n s f o r m a d o r d e tensão d u p l o q u e o p e r a , na f o r m a c e n t e l h a p e r d i d a ,


nos c i l i n d r o s 1 e 4 - 2 e 3, n o s veículos até 2 0 0 9 . De 2 0 0 9 , e m d i a n t e , o s i s t e m a t a m b é m p a s s o u
a ser s e q u e n c i a l na ignição. O u seja, os c i l i n d r o s r e c e b e m o p u l s o d e c e n t e l h a d e a c o r d o c o m a
o r d e m d e explosão. A t u a l m e n t e , a b o b i n a recebe alimentação positiva d e 12 volts p e l o fusível
F34, p o r m e i o d o t e r m i n a l 6. Os p u l s o s n e g a t i v o s para o c o m a n d o d o s t r a n s f o r m a d o r e s são
feitos pela U C E p o r m e i o d o s p i n o s 76,71,61 e 57 . O a t e r r a m e n t o d o t r a n s f o r m a d o r é r e a l i z a d o
pelo t e r m i n a l 1 d o módulo d e ignição.

Teste de resistência dos transformadores do módulo de ignição

Para o teste d e resistência d o s t r a n s f o r m a d o r e s d a b o b i n a , p r o c e d a d a s e g u i n t e f o r m a :

• C o n t a t o d a ignição d e s l i g a d o , c o n e c t o r d a U C E r e m o v i d o e u m multímetro p o s i c i o n a d o na
escala ôhmica.

107
ATUADORES DO SISTEMA DE INJEÇÁO - TESTES E TABELAS DE VALORES

• Insira as p o n t a s d e p r o v a nos t e r m i n a i s d o c o n e c t o r d a UCE c o r r e s p o n d e n t e s aos p i n o s d o s


transformadores da bobina.

• A s leituras d e v e m c o r r e s p o n d e r a o s valores descritos na t a b e l a , c o n f o r m e o m o d e l o d e injeção


utilizado.

M e d i ç ã o da resistência elétrica nos terminais da bobina

Gol 1.0L Injeção Marelli 4 G V

Entre os pinos 1 e 2 Em torno de 13,8 Kohms

Entre os pinos 1 e 3 Em torno de 13,8 Kohms

Entre os pinos 1 e 4 Em torno de 13,8 Kohms

Entre os pinos 1 e 5 Em torno de 13,8 Kohms

Entre os pinos 6 e 5 Em torno de 120 Kohms

Entre os pinos 6 e 4 Em torno de 120 Kohms

Entre os pinos 6 e 3 Em torno de 120 Kohms

Entre os pinos 6 e 2 Em torno de 120 Kohms

Entre os pinos 1 e 6 Em torno de 100 Kohms

A s resistências d o primário e m relação a o secundário terão valor i n f i n i t o o u c i r c u i t o a b e r t o .

Teste de resistência dos cabos de velas

A resistência d o s c a b o s d e velas d e v e ser e m t o r n o d e 5,8 K o h m s . P o d e haver u m a p e q u e n a


variação entre o c a b o m e n o r d o c i l i n d r o 4 para o m a i o r d o c i l i n d r o 1, a l g o e m t o r n o d e 3 0 0
ohms.

DICA
Falhas intermitentes no sistema de ignição

Q u a n d o t i v e r m o s relato na o f i c i n a d e falhas c o m o p e r d a d e d e s e m p e n h o , c o n s u m o e l e v a d o
e f a l h a s e m r e t o m a d a s d e aceleração, l o g o d e i m e d i a t o , d e v e m o s verificar c o m o cliente o
t e m p o d a última revisão e se f o i f e i t a a t r o c a d o s c a b o s d e velas. Essa t r i a g e m d e v e ser f e i t a ,
pois nos veículos e m q u e as velas f i c a m p o r e n t r e o e s c a p a m e n t o , existe u m d e s g a s t e mais
a c e n t u a d o d o s c a b o s d e v i d o à alta t e m p e r a t u r a e x p o s t a a o s c o n d u t o r e s . N o caso d e t r o c a ,
p r o c u r e s e m p r e realizar a c o m p l e t a substituição d o c o n j u n t o e f i q u e a t e n t o à q u a l i d a d e d o
mesmo.
v J

108
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE

Velas de ignição

Deve-se f a z e r o teste visual para observação d e trincas o u f u g a s d e c o r r e n t e . O espaçamento entre


os t e r m i n a i s d e c e n t e l h a d e v e ser 0,9 m m . E m caso d e d e s g a s t e excessivo, faça a substituição
das velas.

Eletroválvula de Purga do Cânister


A eletroválvula d o cânister está l o c a l i z a d a n o l a d o d i r e i t o d o c o m p a r t i m e n t o d o m o t o r . A
a mentação d e 12 volts a c o n t e c e p o r m e i o d o fusível F 3 0 . É u m a t u a d o r i m p o r t a n t e n o s i s t e m a ,
pois c o n t r o l a as emissões e v a p o r a t i v a s d o combustível a r m a z e n a d o n o t a n q u e . N o s sistemas
mais atuais, n a E u r o p a , p o r e x e m p l o , f a l h a s n o f u n c i o n a m e n t o d a eletroválvula d o cânister
a c a r r e t a m u m p r o c e d i m e n t o d e emergência n o p r o g r a m a d a U C E , d e v i d o às exigências d o s
c g ã o s g o v e r n a m e n t a i s d e c o n t r o l e d e poluição.

109
ATUADORES DO SISTEMA DE INJEÇAO - TESTES E TABELAS DE VALORES

Válvula d e p u r g a d o canister

1 7] 1 RX/VM I 14 28 | MR 1-
02 I MR 1-
I AZ/AM I 2 6
27 I VM/PT |-

15 | VM/PT \-

Relé d a Injeção
+ 15 04 | PT
Sistema
Magneti Marelli
4GV

à bobina

Teste de resistência interna da eletroválvula

Para o teste d e resistência i n t e r n a d o e n r o l a m e n t o d a eletroválvula, r e m o v a seu c o n e c t o r e


meça d i r e t a m e n t e nos p i n o s d o a t u a d o r . A resistência e n c o n t r a d a d e v e ser e m t o r n o d e 2 3 a 2 8
ohms.

Teste de acionamento do ê m b o l o interno da válvula

Para verificar se o êmbolo i n t e r n o d a eletroválvula está o p e r a n d o c o r r e t a m e n t e , p r o v i d e n c i e u m a


b o m b a d e vácuo, m a n g u e i r a e dois f i o s c o m t e r m i n a i s nas p o n t a s :

• R e m o v a as m a n g u e i r a s d a eletroválvula. Retire t a m b é m o c o n e c t o r elétrico. Pelo lado l i g a d o ao


coletor, insira a m a n g u e i r a d a b o m b a d e vácuo n a válvula.

110
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE = =

• A p l i q u e vácuo até 4 0 0 m m H g e p a r e o b o m b e a m e n t o . O vácuo d e v e se m a n t e r estável.

• E m s e g u i d a , instale os f i o s n o s p i n o s d a eletroválvula e f e c h e c o n t a t o d e u m f i o c o m o b o r n e
negativo da bateria.

• C o m o o u t r o f i o , faça u m rápido c o n t a t o (toque) no b o r n e p o s i t i v o para a c i o n a r a eletroválvula


d o cânister. Nesse m o m e n t o , o vácuo d e v e ser d e s c a r r e g a d o , c o n f i r m a n d o o p e r f e i t o e s t a d o
do atuador.

T e s t e d a v á l v u l a d e p u r g a d o cânister c o m v á c u o

Eletroventilador - Acionamento
stema d e arrefecimento d a família G o l G 5 , o sinal d e t e m p e r a t u r a d o líquido q u e refrigera o
•^otor é o b t i d o d o sensor d e t e m p e r a t u r a , alojado no divisor d e água d o cabeçote. O a c i o n a m e n t o
d o ventilador é c o m a n d a d o pela UCE p o r meio d o s pinos 4 0 e 2 2 . O p i n o 4 0 envia sinal d e massa
para o pino 8 5 d o relê q u e ativa a 2 velocidade d o ventilador. Já o p i n o 22 ativa o relê d a primeira
a

.eocidade.

111
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE

• A p l i q u e vácuo até 4 0 0 m m H g e p a r e o b o m b e a m e n t o . O vácuo d e v e se m a n t e r estável.

• E m s e g u i d a , instale os f i o s n o s p i n o s d a eletroválvula e f e c h e c o n t a t o d e u m f i o c o m o b o r n e
negativo da bateria.

• C o m o o u t r o f i o , faça u m rápido c o n t a t o (toque) no b o r n e p o s i t i v o para a c i o n a r a eletroválvula


d o cânister. Nesse m o m e n t o , o vácuo d e v e ser d e s c a r r e g a d o , c o n f i r m a n d o o p e r f e i t o e s t a d o
d o atuador.

T e s t e d a v á l v u l a d e p u r g a d o cânister c o m v á c u o

Eletroventilador - Acionamento
Mo sistema d e arrefecimento d a família G o l G 5 , o sinal d e t e m p e r a t u r a d o líquido q u e refrigera o
m o t o r é o b t i d o d o sensor d e t e m p e r a t u r a , alojado no divisor d e água d o cabeçote. O a c i o n a m e n t o
d o ventilador é c o m a n d a d o pela UCE p o r meio d o s pinos 4 0 e 2 2 . O p i n o 4 0 envia sinal d e massa
para o pino 8 5 d o relê q u e ativa a 2 velocidade d o ventilador. Já o p i n o 22 ativa o relê d a primeira
a

.eiocidade.

111
ATUADORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO - TESTES E TABELAS DE VALORES

28 | MR j —

02 | MR \-

Sensor d e Pressão d o A/C

| PT/BR | [7
<d>

40 | MR/VD] • Relé d a 2 V e l . Eletroventilador


O

42 | MR/RX| B Relé d o c o m p r e s s o r d e A/C

44 | PT/RX~| • Para central d e c o m a n d o d o A/C

Com Ar Condicionado
|MR/AZ I 2 2

27 |VM/PT|-

15 | V M / P T | -

04 I PT
Sistema
Magnetl Marelli
4GV

à bobina Linha + 1 5
Relé d a 1" V e l .
Eletroventilador

85 -WWW 886}
6J-J-

30]—'
-LU J110A |

MAXI

IMPORTANTE
Funções dos relés de 1 e 2 a a
velocidade:

O relê q u e c o n t r o l a a 1 v e l o c i d a d e d o v e n t i l a d o r (a rotação mais baixa) é a t i v a d o pela U C E


a

a partir d e solicitação d e A/C feita p e l o c o n d u t o r .


O relê q u e a c i o n a a 2 v e l o c i d a d e d o v e n t i l a d o r (a mais alta) é a t i v a d o , e x c l u s i v a m e n t e ,
a

pela U C E q u a n d o a t e m p e r a t u r a d o líquido d e a r r e f e c i m e n t o d o m o t o r ultrapassar os v a -


lores p e r m i t i d o s .
Se a l g u m a f a l h a n o sensor d e t e m p e r a t u r a i m p e d i r o a c i o n a m e n t o d a 2 v e l o c i d a d e d o a

v e n t i l a d o r , p o r segurança, a U C E ativa a 1 v e l o c i d a d e , d e f o r m a c o n s t a n t e , para g a r a n t i r


a

a refrigeração d o s i s t e m a d e a r r e f e c i m e n t o , até a solução d a f a l h a .

112
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE

O i n t e r r u p t o r d o pedal d e freio t e m função d u p l a , além d e c o n t a t o d a s luzes d e freio, envia


sinal d e p e d a l a c i o n a d o para a U C E p o r m e i o d o s t e r m i n a i s 51 e 2 3 . Os sinais f a z e m parte d a
estratégia q u e o s i s t e m a M a r e l l i utiliza para o c o n t r o l e d o s dash pot (controle d e f e c h a m e n t o
da b o r b o l e t a para o freio m o t o r ) e o cut-off (corte d a injeção). A alimentação d e 12 volts d o
i n t e r r u p t o r o c o r r e pelo fusível F34.

113
ATUADORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO - TESTES E TABELAS DE VALORES

51 | PT/VD ] TJ interruptor Linha + 1 5


^ duplo d o

[hrE
23 | PT/VD | f [ T | p e d a l d e freio

I—• IM o d u l o d o A B S
interruptor
3 8 | MR/AZ | [T pedal de
embreagem
I H

Sistema
Magneti Marelli
4GV

Pinagem d o interruptor de pedal d o freio

Interruptor do Pedal da Embreagem

O i n t e r r u p t o r d a e m b r e a g e m sinaliza q u e a m e s m a f o i a c i o n a d a para q u e a U C E r e d u z a a rotação


d o m o t o r e aconteça a t r o c a d e m a r c h a . O sinal é e n v i a d o p o r m e i o d o t e r m i n a l 3 8 . É a l i m e n t a d o
c o m tensão d e 12 volts p e l o fusível F 3 4 .

51 I PT/VD I
' -*
17
^
interruptor
duplo do 0"
23 | PT/VD 3—j—•]
I t [3| pedal de freio
p g d a

71-
I—• Modu

interruptor
38 I M R / A z l [J pedal de
embreagem

Sistema
Magneti Marelli
4GV

114
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE

Falta de sinal do interruptor da embreagem

A f a l h a desse i n t e r r u p t o r não é m o s t r a d a pela luz d e a n o m a l i a s d o p a i n e l . Se a avaria estiver


presente, o código s i n a l i z a d o n o s c a n n e r será 1 7 0 8 8 .

ALERTA
R e m o ç ã o dos interruptores d o pedal da e m b r e a g e m e d o freio

S e g u n d o o f a b r i c a n t e , r e m o v e r os i n t e r r u p t o r e s d o s pedais d e f r e i o e e m b r e a g e m p o d e
d a n i f i c a r o m e c a n i s m o d e trava e ajuste. S e m p r e q u e os i n t e r r u p t o r e s f o r e m r e m o v i d o s ,
r e c o m e n d a - s e q u e sejam substituídos p o r u n i d a d e s novas.

Ar-condicionado

Os veículos d a linha G o l geração 5 s a e m d e fábrica c o m f i l t r o antipólen, sua localização é d e n t r o


d o painel e na lateral d o porta-luvas. A manutenção o u substituição d e c o m p o n e n t e s é feita d e
a c o r d o c o m o c r o n o g r a m a d e manutenção p r e v e n t i v a , s e n d o necessária a retirada d o porta-
luvas. O s i s t e m a p o s s u i u m sensor d e pressão d o gás refrigerante i n t e r l i g a d o à injeção. A s
informações desse c o m p o n e n t e a j u d a m a central a traçar a m e l h o r estratégia d e a c i o n a m e n t o
d o s e l e t r o v e n t i l a d o r e s , c o n t r i b u e m também c o m o d e s l i g a m e n t o d o c o m p r e s s o r e m caso d e
despressurização d o s i s t e m a d e A C .

115
ATUADORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO - TESTES E TABELAS DE VALORES

Max: 889,00 Min: 0,00 Móx:

Corrente Alternador ( «

**>•' 0,00 Màx: 0,00 Min: 41,00 Máx: 46,00

lo do Pedal do status A d a p . Borboieta


ador (%)

0 Adaptação i

1.00 tAáx: 0.00

Teste d o c o m p r e s s o r e s t a t u s d o s i s t e m a d e a r - c o n d i c i o -
n a d o pelo scanner

Para os casos e m q u e a b o r b o l e t a estiver a c i m a d e 7 5 % d e a c i o n a m e n t o , a central d e injeção


d e s l i g a t a m b é m o c o m p r e s s o r para evitar p e r d a d e d e s e m p e n h o nessas condições. P o d e m ser
acessadas pelo s c a n n e r c o m programação específica, informações d e f u n c i o n a m e t o d o sistema
d e a r - c o n d i c i o n a d o , teste e a c i o n a m e n t o d o s relés d e c o n t r o l e .

AC
R134a
Kühlmittel r\ *
Refrigerante f \ [
REFRIGERANT
Moyen de refroidssement

450g
Füllmenge A
Nivel de carga
CHARGE LEVEL
Niveau de remplissage 1 5Z0 010 381.K

Especificações d o s i s t e m a d e A C

116
REMOÇÃO DO PAINEL PLÁSTICO E PAINEL DE
INSTRUMENTOS
Para r e m o v e r o painel d e i n s t r u m e n t o s o u e x e c u t a r reparos n o s i s t e m a d e a r - c o n d i c i o n a d o ,
m u i t a s vezes, é necessário retirar o painel plástico, p o r c o m p l e t o . Para isso, p r o c e d a d a s e g u i n t e
forma:

C o m c u i d a d o , r e m o v a os d i r e c i o n a d o r e s d e ar laterais.

Solte a m o l d u r a e o s p a r a f u s o s q u e f i x a m o c o n s o l e c e n t r a l .

119
REMOÇÃO DO PAINEL PLÁSTICO E PAINEL DE INSTRUMENTOS

Solte as ligações e as teclas d o c o n s o l e c e n t r a l .

Retire o v o l a n t e d e direção, as c a p a s d a chave d e seta e a chave d e seta d e seu a l o j a m e n t o .

Pinagem do Conector do Painel de Instrumentos

Pinos F u n ç ã o no Sistema

1 Pino 1 d a b o b i n a a n t e n a i m o b .

2 Não u t i l i z a d o

3 Linha comunicação K

4 Sensor d e v e l o c i d a d e

120
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE

Pinos F u n ç ã o no Sistema

5 Sensor d e combustível

6 Pressão d e óleo

7 Sensor d e nível t a n q u e p i n o 3

8 Sensor d e nível t a n q u e p i n o 2

9 M a s s a geral

10 Fusível

11 Alimentação 12 volts

12 Linha C A N H

13 Linha C A N L

14 Desembaçador

15

16

17 Pino 2 b o b i n a a n t e n a / i m o b i l i z a d o r

18

19 ABS

20 Iluminação - t e r m i n a l 5 8 d

21

22 Nível d a água d o m o t o r

23 Positivo

24 Positivo

25

26 Lanternas

27 Luz d e a n o m a l i a s

28 Interruptor d e freio

29

30 Farol alto - t e r m i n a l

31 Seta e s q u e r d a

32 Faróis - t e r m i n a l

121
REMOÇÃO DO PAINEL PLÁSTICO E PAINEL DE INSTRUMENTOS

122
TORQUE NOS PARAFUSOS (CABEÇOTE, BIELAS E MANCAIS)

Informação Importante Sobre o Aperto dos Parafusos


Observa-se q u e é b a s t a n t e c o m u m nas o f i c i n a s perder b l o c o d e m o t o r , cabeçote e biela p o r
excesso d e a p e r t o nos p a r a f u s o s . Isso a c o n t e c e , m u i t a s vezes, p o r d e s c u i d o , d e s c o n h e c i m e n t o
das u n i d a d e s d e a p e r t o o u p o r erro d e informação técnica. Na dúvida c o n s u l t e n o v a m e n t e o
manual.

Ferramentas Utilizadas para Aperto dos Parafusos

Para os casos e m q u e o a p e r t o tiver sua r e s u l t a n t e d e c a r g a e s p e c i f i c a d a na f o r m a d e u n i d a d e s


de p e s o N m o u k g f m , d e v e ser u t i l i z a d o o torquímetro.

Para o a p e r t o a n g u l a r e m q u e a u n i d a d e r e s u l t a n t e é e s p e c i f i c a d a e m g r a u s , utilize f e r r a m e n t a s
c o m hastes rígidas c o m o c a c h i m b o , extensão e c a b o d e força.
O a p e r t o a n g u l a r é s i m p l e s e o t o r q u e resultante é o mais eficiente para os p a r a f u s o s d o cabeçote,
m a n c a i s d o v i r a b r e q u i m e capas d a s bielas. P o d e ser i n i c i a d o a partir d e q u a l q u e r p o n t o d e u m
círculo imaginário à s u a e s c o l h a .

N u n c a utilize o torquímetro para a p e r t o angular, pois a torção s o b r e o p a r a f u s o estará


s e n d o d i v i d i d a c o m a torção d a f e r r a m e n t a . A s s i m , a resultante d o t o r q u e é irreal e p o d e
c o m p r o m e t e r o f u n c i o n a m e n t o d o c o m p o n e n t e q u e recebeu a c a r g a d e a p e r t o .
V )

124
VOLKSWAGEN GOL G5 - MOTOR EA-111
SETE

Aperto nos parafusos do cabeçote do motor EA 111 de 8 V

d3P
J1 o

M o t o r EA111-Gol1.0 e 1.6
Sequência e torque:
1 Fase:30 N m c o m torquímetro
a

2 Fase:90° graus (aperto angular)


a

3 Fase:90° graus (aperto angular)


a

Aperto nos parafusos da tampa do cabeçote

Nos m o t o r e s E A 111 d e 8 V a t a m p a s u p e r i o r d o cabeçote é t a m b é m parte d o s m a n c a i s d o


c o m a n d o d e válvulas. S u a união c o m o cabeçote é selada c o m a d e s i v o líquido e p o r 15 p a r a f u s o s
de 6 m m . É vital o t o r q u e c o r r e t o n o s p a r a f u s o s d a t a m p a para o f u n c i o n a m e n t o d o c o m a n d o ,
p r i n c i p a l m e n t e , q u a n t o à lubrificação. O a p e r t o excessivo e l i m i n a as f o l g a s necessárias para a
lubrificação, a p o n t o d e travar o eixo c o m a n d o e d a n i f i c a r os m a n c a i s d o cabeçote.

S e g u n d o o f a b r i c a n t e , o a p e r t o n o s p a r a f u s o s q u e f i x a m a t a m p a d e válvula a o cabeçote d e v e
ser d e 0,8 N m ( 8 0 0 g r a m a s ) . A sequência d o a p e r t o é d o c e n t r o para as e x t r e m i d a d e s e m f o r m a
de " X " . Para soltar, p r o c e d a d a f o r m a inversa a o a p e r t o .

125
TORQUE NOS PARAFUSOS (CABEÇOTE, BIELAS E MANCAIS)

Aperto nos parafusos das bielas

A p e r t a r c o m 2 0 N m (2kgfm) + 9 0 g r a u s d e a p e r t o a n g u l a r

Aperto nos parafusos dos mancais do virabrequim

Único a p e r t o d e 6 5 N m ( 6 , 5 k g f m ) u t i l i z a n d o u m torquímetro.

Parafuso de a ç o aplicado sobre rosca de a l u m í n i o :

• Parafuso d e aço c o m diâmetro d e 6 m m recebe a p e r t o e m t o r n o d e 1 N m (1 k g f m ) , caso a rosca


q u e o recebe seja d e alumínio.

• Parafuso d e aço c o m diâmetro d e 8 m m recebe a p e r t o e m t o r n o d e 2,5 N m (2,5 k g f m ) , c a s o a


rosca q u e o recebe seja d e alumínio.

Parafuso de a ç o aplicado sobre rosca de a ç o :

• Parafuso d e aço c o m diâmetro d e 1 0 m m recebe a p e r t o e m t o r n o d e 10 N m (10 k g f m ) , caso


a rosca q u e o recebe seja d e ferro o u aço. Deve ser l e v a d o e m consideração o c o m p r i m e n t o d a
rosca. Q u a n t o mais r o s c a , mais s e g u r o o a p e r t o .

• Parafuso d e aço c o m diâmetro d e 1 2 m m recebe a p e r t o e m t o r n o d e 14 N m (12 k g f m ) , caso


a rosca q u e o recebe seja d e f e r r o o u aço. Deve ser l e v a d o e m consideração o c o m p r i m e n t o d a
rosca. Q u a n t o mais rosca, mais s e g u r o o a p e r t o .

126
127

Vous aimerez peut-être aussi