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PENALIDADES LEI 5.

194/66
LEI Nº 5.194/66
Art. 71. As penalidades aplicáveis por infração da presente
Lei são as seguintes, de acordo com a gravidade da falta:
a) advertência reservada;
b) censura pública;
c) multa;
d) suspensão temporária do exercício profissional;
e) cancelamento definitivo do registro.
Parágrafo único. As penalidades para cada grupo
profissional serão impostas pelas respectivas Câmaras
Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos
Regionais.
COMENTÁRIOS

1. A Lei 6.838/80 estabeleceu a prescrição


quinquenal para as punições, por infrações
administrativas ou éticas, dos profissionais
registrados nos Conselhos;
2. Os Conselhos devem aplicar os Princípios da
Razoabilidade e da Proporcionalidade ao
aferir a conduta dos profissionais;
3. As sanções disciplinares das alíneas “a”, “b”,
“d” e “e” podem ser cumuladas com a sanção
de multa da alínea “c”;
COMENTÁRIOS

4. As advertências reservadas e as censuras


públicas são procedidas nas formas da
Resolução 1.004 (art. 52) – Aprova o
Regulamento para a Condução do Processo
Ético Disciplinar
5. Suspensão temporária: penalidade de difícil
aplicação, pois só ocorre no caso de nova
reincidência (art. 74);
LEI Nº 5.194/66
Art. 75. O cancelamento do registro será efetuado por
má conduta pública e escândalos praticados pelo
profissional ou sua condenação definitiva por crime
considerado infamante.
Art. 76. As pessoas não habilitadas que exercerem as
profissões reguladas nesta Lei, independentemente da
multa estabelecida, estão sujeitas às penalidades
previstas na Lei de Contravenções Penais.
COMENTÁRIOS

1. Em princípio o cancelamento do registro tem


natureza permanente ou definitiva;
2. Infamantes são crimes que acarretam desonra,
indignidade e infâmia aos seus autores;
3. São crimes que repercutem negativamente
contra toda a categoria profissional dos
engenheiros, atingindo a imagem coletiva
dessas profissões e a dos que as exercem de
forma ética, digna e honesta;
CÓDIGO DE ÉTICA

“Ética Profissional é o conjunto de princípios que


regem a conduta funcional em determinada
profissão.” (Fernando Antônio de Vasconcelos)

O Ministério da Educação destaca:

“que o papel dos Conselhos de profissionais é


defender a sociedade, controlando o exercício
profissional e zelando da Ética”
CÓDIGO DE ÉTICA
CÓDIGO DE ÉTICA

O atual Código de Ética Profissional – Resolução nº


1.002/02 – está estruturado em oito capítulos e 14 artigos,
sendo que os três primeiros contem definições gerais. Os
capítulos 4º a 8º apresentam as diretrizes norteadoras do
Código de Ética:
•Dos Princípios Éticos (art. 8);
•Dos deveres (art. 9);
•Das Condutas Vedadas (art. 10);
•Dos Direitos (art. 11 e 12);
•Da Infração Ética (art. 13 e 14);
CÓDIGO DE ÉTICA

Conforme o cap. 5 , seção III do CDE, nas relações com os


clientes, empregadores e colaboradores o profissional tem
por obrigação:
•Dispensar tratamento justo a terceiros, observando o
princípio da equidade;
•Resguardar o sigilo profissional quando do interesse de
seu cliente ou empregador, salvo em havendo a obrigação
legal da divulgação ou da informação;
•Fornecer informação certa, precisa e objetiva em
publicidade e propaganda pessoal;
CÓDIGO DE ÉTICA

•atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos


arbitrais e periciais;
•considerar o direito de escolha do destinatário dos
serviços, ofertando-lhe, sempre que possível,
alternativas viáveis e adequadas às demandas em suas
propostas;
•alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos
às prescrições técnicas e as consequências
presumíveis de sua inobservância;
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO

Art. 6º Exerce ilegalmente a profissão de


engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos
ou prestar serviços público ou privado
reservados aos profissionais de que trata esta
Lei e que não possua registro nos Conselhos
Regionais;
b) o profissional que se incumbir de atividades
estranhas às atribuições discriminadas em seu
registro;
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO
c) o profissional que emprestar seu nome a
pessoas, firmas, organizações ou empresas
executoras de obras e serviços sem sua real
participação nos trabalhos delas;
d) o profissional que, suspenso de seu exercício,
continue em atividade;
e) a firma, organização ou sociedade que, na
qualidade de pessoa jurídica, exercer
atribuições reservadas aos profissionais da
engenharia, da arquitetura e da agronomia, com
infringência do disposto no parágrafo único do
art. 8º desta Lei.
PALACE II
Palace II foi um edifício
residencial construído na
Barra da Tijuca, Rio de
Janeiro, que foi implodido no
dia 28 de fevereiro de
1998, a despeito de
investigações anteriores
terem encontrado em registro
como causa da tragédia um
erro estrutural de cálculo
(assinado pelo engenheiro
responsável) nas vigas de
sustentação.
PALACE II
O edifício Palace II foi construído pela Construtora Sersan de
Sérgio Naya em 1990, com previsão de conclusão para
1995, tendo havido no entanto um atraso[1] na conclusão da
obra.
Segundo os moradores, em 1996 o edifício foi interditado
pela Defesa Civil após ter morrido um operário ao cair no
fosso do elevador que apresentava defeito[1] .
A construtora já havia sido processada 4 vezes em virtude da
má construção do prédio, que não havia recebido o habite-se
da prefeitura[1] .
PALACE II

Primeiro desmoronamento:
O primeiro desmoronamento ocorreu às 3 horas do
dia 22 de fevereiro de 1998, quando as colunas 1 e
2 do edifício, onde havia 44 apartamentos,
desabaram. 8 pessoas morreram como resultado do
incidente. Em 24 de fevereiro, a prefeitura anunciou
que a implosão do edifício ocorreria dentro de 5
dias.
PALACE II

Segundo desmoronamento:
O segundo desmoronamento ocorreu pouco antes das 13
horas do dia 27 de fevereiro de 1998. 30 minutos antes do
desmoronamento, o laudo técnico recomendava que os
moradores voltassem ao edifício para recuperar seus bens,
quando uma inexplicável coluna d'água irrompe da cobertura
do 23° andar com toneladas de água. Não foi assentado se
havia ou não uma piscina nessa laje como mostra a foto , no
entanto, assume-se que a caixa d'água teria sido drenada
por razões de segurança antes do ingresso de técnicos na
instalação dos explosivos para a implosão.
PALACE II

Segundo desmoronamento:
Outra explicação para esse segundo desabamento é que os
técnicos da implosão, preocupados em não incomodar os
vizinhos, teriam pré-instalado uma grande quantidade de
água na laje das coberturas para que na hora da implosão
liberasse o mínimo de material particulado na atmosfera. Essa
providência teria sobrecarregado o limite de resistência da
estrutura fazendo parte dela ruir antes mesmo da implosão,
mas essa possibilidade foi logo descartada.
22 apartamentos foram destruídos nessa segunda queda[3] .
PALACE II
EDIFÍCIO LIBERDADE

PF deve indiciar responsável por obra em


edifício que caiu no Rio Segundo delegado,
sócio deve ser indiciado por homicídio culposo.
Três prédios caíram em janeiro deste ano,
deixando 22 mortos.
EDIFÍCIO LIBERDADE
EDIFÍCIO LIBERDADE

Prestes a concluir o inquérito que investiga a


queda de três edifícios no Centro do Rio, o
delegado Fábio Scliar, da Delegacia de
Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e ao
Patrimônio Histórico (DRCMAPH), disse nesta
quinta-feira que deve indiciar o sócio da
empresa Tecnologia Organizacional, Sérgio
Alves, por homicídio culposo (quando não há
intenção de matar). A empresa era responsável
pela obra realizada no 9º andar do Edifício
LIBERDADE.
EDIFÍCIO LIBERDADE

"O Sérgio (Alves) possivelmente será indiciado


por este e outros crimes, porque ele era quem
mandava contratar os operários e tinha controle
total da obra. Ele deve responder por homicídio
culposo, porque ele sabia dos riscos. Além dele,
outras pessoas também serão idiciadas no
inquérito", disse ele, sem revelar a identificação
dos outros suspeitos.
EDIFÍCIO LIBERDADE

O delegado afirmou, ainda, que de acordo com


depoimentos e investigação, havia várias
irregularidades na obra que podem ter
favorecido o acidente. A hipótese de explosão
de gás foi descartada pela Polícia Federal:
"Aquela obra exigia a presença de um
engenheiro, de um arquiteto, coisa que não
aconteceu", explicou Scliar.
EDIFÍCIO LIBERDADE

“O primeiro piso desse prisma de ventilação, que


começa justamente no 9° andar foi fechado e
colocaram uma laje. Transformaram essa área
fechada em uma saleta. Essa parede que foi
retirada eu já sei, através da acareação, que
eram feitas de concreto armado”, afirmou o
delegado, na época, advertindo ainda que essa
laje representa um aumento de carga.
EDIFÍCIO LIBERDADE

Operários disseram que foram "intimados" por


sócio
No dia 3 de abril, os operários contratados pela
empresa já haviam confirmado, em acareação na
PF, a retirada de paredes estruturais do Edifício
Liberdade. De acordo com Scliar, a mudança foi
feita no prisma de ventilação do prédio. Até a
altura do 8° andar as paredes eram coladas no
edifício do lado, mas dali em diante a planta é
diferente.
EDIFÍCIO LIBERDADE

Paredes foram demolidas, diz síndico


Em depoimento, o síndico do Edifício Liberdade
confirmou que paredes estruturais, inclusive
paredes externas do prédio foram demolidas.
Além de confirmar a ausência de banheiros no
9°andar, o síndico explicou que justamente no 9º
pavimento uma parede externa foi removida
para ampliar a área interna.
EDIFÍCIO LIBERDADE

Ainda segundo o delegado, além de homicídio


culposo, o sócio da empresa deve ser indiciado
por dano culposo a bem tombado - já que o
Theatro Municipal foi atingido quando houve o
desabamento -, lesão corporal e o fato de ter
causado o desabamento expondo a perigo a
vida de pessoas. Fábio Scliar disse, ainda, que,
mesmo sem intenção, os operários também podem
ser responsabilizados criminalmente.
EXERCÍCIO 03

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