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O Ramalhete
O Ramalhete é a casa da família Maia na cidade de Lisboa onde os Maias foram habitar
no Outono de 1975.
As palavras de Vilaça são fatais para a família Maia com uma lenda da fatalidade das paredes
do casarão “..e por fim aludia mesmo a uma lenda, segundo a qual eram sempre fatais as
paredes do Ramalhete,…” .
Por último, o terceiro momento decorre precisamente no final da obra, após a morte
de Afonso e quando Carlos regressa com Ega ao Ramahete, onde o jardim se encontra com um
ar sombrio e solitário, simbolizando o fim de um sonho, o insucesso e a morte da família.
TRABALHO D’OS MAIAS TEMA 7
O consultório de Carlos da Maia revela algumas das suas facetas, luxo e requinte caracterizam-
lhe como o seu diletantismo, entusiamos passageiros, tédio e projetos inacabados. A
decoração com cores de vermelhos escuros transmite a força, sensualidade e mistério também
associado ao princípio da vida, poder, brilho e presença ardente. Este espaço foi acabado por
ser denunciado pela incapacidade de Carlos a desenvolver seu projeto profissional um
exemplo de SER e PARECER, Carlos aparenta ser um médico promissor porém rende-se ao
marasmo e diletantismo lisboeta.
A Toca
É aqui, na Toca onde estas duas personagens , buscam pelo prazer e atração carnal,
onde se dá a consumação da relação.
O quarto da Maria Eduarda está carregado de presságios como o quadro dos amores
de Vénus e Marte, uma relação incestuosa que anuncia um final trágico deste amor.
Santa Olávia
Santa Olávia é o refúgio da família Maia. Os Maias recorrem a este para recuperar
forças e esquecer desgostos. Como por exemplo após o suicídio de Pedro, Afonso da Maia
refugia-se lá durante anos com o pequeno Carlos.
É em Santa Olávia onde Carlos da Maia cresce e recebe, por gosto do avô, educação
inglesa. Um local de harmonia, tranquilidade, liberdade e em contacto com a natureza que
agrada a Afonso. Propiciando um ambiente favorável à família.
Quando se instalou em Lisboa, Afonso vai passando as férias de verão a Santa Olávia.
Após dez anos de exílio voluntário em Paris, Carlos da Mais volta a Portugal e Santa
Olávia é o seu primeiro lugar de peregrinação.
Coimbra
Coimbra está ligada à vida boémia de estudante de Carlos da Maia, aos seus estudos e
à sua juventude.