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OS MAIAS

O espaço seu valor simbólico e emotivo

O Ramalhete

O Ramalhete é a casa da família Maia na cidade de Lisboa onde os Maias foram habitar
no Outono de 1975.

O Ramalhete foi cuidadosa e meticulosamente decorado por Carlos da Maia. A decoração


acentua no bom gosto, luxo e requinte, mas também o ócio e o diletantismo que representa a
personagem de Carlos.

O Ramalhete representa a decadência moral de Portugal naquela época.

As palavras de Vilaça são fatais para a família Maia com uma lenda da fatalidade das paredes
do casarão “..e por fim aludia mesmo a uma lenda, segundo a qual eram sempre fatais as
paredes do Ramalhete,…” .

As alterações que vão sendo feitas ao palacete acompanha o percurso da família,


como podemos verificar com o jardim:

O jardim do Ramalhete tem um simbolismo que se divide em três momentos e que


vem negar o racionalismo naturalista, contraponde a lógica e a razão ao criar, através de todos
estes símbolos, uma fuga da realidade.

Num primeiro momento o jardim encontra-se com aspeto abandonado e degradado


que podemos associar ao desgosto e sofrimento de Afonso, após a morte de Pedro.

O segundo momento ocorre quando o jardim é renovado por Carlos, representando o


renascimento e a esperança.

Por último, o terceiro momento decorre precisamente no final da obra, após a morte
de Afonso e quando Carlos regressa com Ega ao Ramahete, onde o jardim se encontra com um
ar sombrio e solitário, simbolizando o fim de um sonho, o insucesso e a morte da família.
TRABALHO D’OS MAIAS TEMA 7

Mariana Carvalho Castro

Simão Pedro Ribeiro Machado


O consultório

O consultório de Carlos da Maia revela algumas das suas facetas, luxo e requinte caracterizam-
lhe como o seu diletantismo, entusiamos passageiros, tédio e projetos inacabados. A
decoração com cores de vermelhos escuros transmite a força, sensualidade e mistério também
associado ao princípio da vida, poder, brilho e presença ardente. Este espaço foi acabado por
ser denunciado pela incapacidade de Carlos a desenvolver seu projeto profissional um
exemplo de SER e PARECER, Carlos aparenta ser um médico promissor porém rende-se ao
marasmo e diletantismo lisboeta.

A Toca

A Toca está situada em Sintra e é o refúgio de amor de Carlos e de Maria Eduarda,


longe dos olhares da sociedade.

Um local luxuoso, revelando sensualidade e excentricidade devido às cores vermelhas


e douradas e aos materiais como o veludo e o cetim que o decoram.

Na Toca há um ambiente misterioso e de proibição o que provoca instantaneamente


erotismo ao local.

É aqui, na Toca onde estas duas personagens , buscam pelo prazer e atração carnal,
onde se dá a consumação da relação.

O quarto da Maria Eduarda está carregado de presságios como o quadro dos amores
de Vénus e Marte, uma relação incestuosa que anuncia um final trágico deste amor.

Também outros simbolismos representados na decoração anuncia a tragédia e o


desfecho fatal desta relação, como a coruja uma ave associada à morte, São João Batista,
simbolismo trágico anunciando uma tragédia próxima também ao nível físico, tal como a
morte de Afonso. O amarelo que simboliza a desgraça, o declínio da velhice e, uma vez mais, a
proximidade com a morte. No entanto, o amarelo pode também representar a luxúria e
sensualidade.

TRABALHO D’OS MAIAS TEMA 7

Mariana Carvalho Castro

Simão Pedro Ribeiro Machado


A “Toca” significa um covil de um animal onde se esconde das ameaças do exterior. É
um espaço isolado e fechado, características que Carlos e Maria Eduarda desejavam para se
escondem e sentirem-se em segurança, longe dos olhos de todos.

Santa Olávia

Santa Olávia é o refúgio da família Maia. Os Maias recorrem a este para recuperar
forças e esquecer desgostos. Como por exemplo após o suicídio de Pedro, Afonso da Maia
refugia-se lá durante anos com o pequeno Carlos.

É em Santa Olávia onde Carlos da Maia cresce e recebe, por gosto do avô, educação
inglesa. Um local de harmonia, tranquilidade, liberdade e em contacto com a natureza que
agrada a Afonso. Propiciando um ambiente favorável à família.

Quando se instalou em Lisboa, Afonso vai passando as férias de verão a Santa Olávia.

Após dez anos de exílio voluntário em Paris, Carlos da Mais volta a Portugal e Santa
Olávia é o seu primeiro lugar de peregrinação.

Coimbra

Coimbra está ligada à vida boémia de estudante de Carlos da Maia, aos seus estudos e
à sua juventude.

É em Coimbra que tem as suas primeiras aventuras amorosas e românticas. Espaço de


formação académica intelectual e cívica.

É em Coimbra que Carlos da Maia conhece João da Ega e se tornam amigos


inseparáveis.

TRABALHO D’OS MAIAS TEMA 7

Mariana Carvalho Castro

Simão Pedro Ribeiro Machado

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