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22 de setembro: Dia Nacional de Defesa da Fauna

http://ambientalsustentavel.org/2011/22-de-setembro-dia-nacional-de-defesa-da-fauna/ November 13, 2011

No dia 21 de setembro de 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou o


Decreto n° 3.607, que designou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) como autoridade
administrativa para, efetivamente, implementar a Convenção sobre o Comércio Internacional das
Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES)

Esse tratado internacional, também conhecido como Convenção de Washington, é de 3 de março


de 1973 e tem o Brasil como seu signatário desde 1975 (Decreto n° 76.623 de 17 de novembro).

O Decreto foi publicado no Diário Oficial em 22 de setembro, data então do início de sua vigência.
Daí o Dia Nacional de Defesa da Fauna.

Mas o que é a CITES?


A CITES é um tratado que tem como objetivo controlar o comércio internacional de fauna e flora
silvestres por meio de fiscalização ao comércio de espécies ameaçadas com base em um
sistema de licenças e certificações. Ela tem força apenas no comércio internacional, não valendo
para o mercado interno de cada país.

Atualmente, os rinocerontes
estão entre os animais com
maior risco de extinção por
causa do comércio de seus
chifres / Foto: AFP

As espécies controladas pela


CITES são definidas por
acordos entre os países
signatários e são listadas em
três anexos, conforme o risco.

Anexo I – compreende todas


as espécies ameaçadas de
extinção que são ou poderiam
ser afetadas pelo comércio. O
comércio dos espécimes
dessas espécies está sujeito
a uma regulamentação
particularmente restrita, a fim
de não pôr ainda mais em
perigo a sua sobrevivência, e deve ser autorizado apenas em circunstâncias excepcionais;

Anexo II – compreende todas as espécies que, apesar de atualmente não estarem


necessariamente ameaçadas de extinção, poderão vir a estar se o comércio dos espécimes
dessas espécies não estiver sujeito a uma regulamentação restrita que evite uma exploração
incompatível com a sua sobrevivência;

Anexo III – compreende todas as espécies autóctones (originários do próprio território onde
habitam) em relação às quais se considere necessário impedir ou restringir a sua exploração.

A CITES é a principal ferramenta de combate ao tráfico internacional de animais silvestres, que,


de acordo com estimativas, é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo (atrás do tráfico
de drogas e do contrabando de armas). Por ser uma atividade criminosa, a quantidade de
dinheiro envolvida no tráfico de fauna que se divulga é bastante imprecisa, mas varia entre 10 e 20
bilhões de dólares por ano. O Brasil seria responsável por uma fatia entre 5% e 15% do total.
Dentro do Brasil, o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/1998) é a
principal ferramenta jurídica de proteção à fauna.

“Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou
em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade
competente, ou em desacordo com a obtida.
Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas:
I – quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com
a obtida;
II – quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
III – quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou
depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em
rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros
não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade
competente.”

Infelizmente, tráfico de fauna não é tipificado como um crime, com características próprias e que
poderia diferenciar os que capturam e vendem espécimes incentivados pela pobreza, por
exemplo, dos médios e grandes traficantes – que receberiam penas mais severas.

O crime previsto do inciso III do parágrafo 1º do artigo 29 é considerado de “menor potencial


ofensivo”, portanto os condenados têm suas
penas transformadas em trabalho comunitário
ou cestas básicas – mesmo com as
crueladades como a feita com a arara-azul-
grande ao lado, que teve os olhos perfurados
para parecer mansa durante a venda (Foto:
Renctas).

Fonte : JovemPanOnline

*Antes de imprimir, pense em sua


responsabilidade e compromisso com o Meio
Ambiente.

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