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Rio, 09/08/10

SUCESSÕES Profa. Maria Regina Fernandes


BIBLIOGRAFIA: qualquer autor.

PROGRAMA:
1) Sucessão em geral. Disposições gerais. A herança e sua administração. Vocação hereditária.
2) Aceitação e renúncia da herança.
3) Capacidade para suceder. Os excluídos da sucessão.
4) Herança jacente e vacante.
5) Petição de herança
6) Sucessão legítima. Ordem e vocação hereditária. Herdeiros necessários. Direito de representação.
7) Sucessão testamentária. Testamento em geral. Capacidade de testar.
8) Formas ordinárias de testamento. Disposições gerais. Testamento público. Testamento cerrado.
Testamento particular.
9) Codicilo e testamentos especiais.
10) Disposições testamentárias.
11) Legados
12) Direito de acrescer entre herdeiros e legatários
13) Substituições
14) Deserdação
15) Redução das disposições testamentárias
16) Revogação do testamento. Rompimento do testamento
17) Testamenteiro
18) Inventário e partilha
19) Inventário. Sonegados. Pagamento das dívidas. Colação. Partilha. Garantia dos quinhões
hereditários. Anulação da partilha.

PROVA:
5 questões. Prova sem consulta. Não pode consultar o código. Cai gráficos.
A 1ª prova é até o item 6 + item 14. Não cai o item 5.

AULA:
HERDEIROS NECESSÁRIOS – descendentes concorrendo com o cônjuge (aqui há que se verificar
o regime de bens); ascendentes concorrendo com o cônjuge (aqui não precisa verifica o regime de
bens); cônjuge.
Os herdeiros necessários eu não posso afastar do testamento. Exceção: DESERDAÇÃO – Afasta o
ascendente ou descendente da herança.

HERDEIROS FACULTATIVOS – posso afastar do testamento.

1
Rio, 10/08/10
SUCESSÃO

REVISÃO:
OBS.: PRIMEIRO SEMPRE VAI-SE AO ANCESTRAL COMUM (sobe e depois desce).

PAI


grau 2º
grau

FILHO FILHO
1 2

Obs.: IRMÃO E MEIO-IRMÃO é parente em segundo grau

PAI


grau 2º
grau

FILHO FILHO
1 2

grau

Sobrinho
Sobrinho
2
1

Obs.: SOBRINHO é parente em terceiro grau

AVÔ
2º 3º
grau grau

PAI Tio


grau

FILHO FILHO
2
1 2
AVÔ
2º 3º
grau grau

PAI Tio


grau 4º
grau

FILHO FILHO
Primo
1 2

PAI

1º grau 2º grau

FILHO FILHO
1 2

3º grau

BISAVÔ
3º Grau 1
Sobrinho Sobrinho 2 4º
grau

TIO
AVÔ
2º Sobrinho 4º grau AVÔ
grau neto
1

PAI


grau

3
FILHO FILHO
1 2
EXPLICAÇÕES INICIAIS:
No Brasil deixa-se 50% para os herdeiros necessários. De um patrimônio de 100%, 50% é a legítima e
50% é a disponível.

50 %
50 %
Éa
legítima. Éa
disponível.

É dos herdeiros
necessários.
(Descendentes,
ascendentes e
cônjuges.

HERANÇA – É só de quem morreu. (Antes de morrer pode se desfazer de tudo).

4
No Brasil os bens passam direto ao herdeiros (mesmo que eles não saibam). Isso é o direito de Saizine ou
Saizina – a transmissão da herança é imediata).

A SUCESSÃO é a partir da morte.

INVENTÁRIO – 60 dias a partir do óbito. Pode-se abrir inventário após esse período, mas paga-se uma
multa. Em regra atualmente um inventário deve terminar em 12 meses.

HERDEIROS NECESSÁRIOS – descendentes concorrendo com o cônjuge (aqui há que se verificar o


regime de bens); ascendentes concorrendo com o cônjuge (aqui não precisa verifica o regime de bens);
cônjuge.
Os herdeiros necessários eu não posso afastar do testamento. Exceção: DESERDAÇÃO – Afasta o
ascendente ou descendente da herança.

HERDEIROS FACULTATIVOS – posso afastar do testamento. SÃO TODOS OS COLATERAIS:


(irmãos, tio, tio-avô, sobrinho-neto, primos).

Se não fizer testamento a herança fica para os herdeiros necessários.

HERDEIROS TESTAMENTÁRIOS – recebe uma cota.


LEGATÁRIOS – recebe uma coisa certa, determinada. É preciso que o herdeiro entregue a ele este bem,
esta coisa certa.

DE CUJUS COM DÍVIDA – As dívidas serão pagas dentro das forças da herança. Não entram no
patrimônio pessoal.

PASSIVO MAIOR DO QUE O ATIVO - o acervo hereditário responde por tudo. O herdeiro não está
obrigado a pagar. É até o limite da herança.

RENÚNCIA – Pode-se renunciar à herança. Mesmo o herdeiro sendo insolvente. Neste caso o credor irá
se habilitar no lugar do herdeiro.
Ex.: Dívida de 50 mil e herança de 100 mil. Os 50 mil restantes é que sofrerão os efeitos da renúncia.

SUCESSÃO LEGÍTIMA – é quando não se faz testamento.


SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA -
SUCESSÃO MISTA – legítima com a testamentária.

MORTE SEM TESTAMENTO (AB INTESTATO) – Os bens serão arrecadados pelos municípios,
DF, território (no território os bens vão para a União).

NÃO SE PODE DEIXAR HERANÇA PARA CACHORRO, GATO  Pode-se deixar para alguém
com a obrigação, com a condição de cuidar do cachorro. Esta pessoa tem que prestar contas. Esta pessoa
recebe também uma remuneração (em torno de 5% a 10% do acervo hereditário).

RIO, 16/08/10
NÃO DEU AULA. LIBEROU A TURMA PARA ASSISTIR PALESTRA.

RIO, 17/08/10
NÃO DEU AULA. PASSOU TRABALHO: ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DE HERANÇA.

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RIO, 23/08/10

ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA


A aceitação é o ato jurídico pelo qual “pessoa chamada a suceder declara que deseja ser herdeiro e
recolhe a herança.” (Washington de Barros).

A ACEITAÇÃO por ser:


a) EXPRESSA: o herdeiro por declaração escrita diz que aceita a herança.

b) TÁCITA: quando o herdeiro pratica atos com sua qualidade de herdeiro, de sucessor
(abertura do inventário, despesas com funeral não exprimem aceitação, mas são fortes
indícios de que o herdeiro está aceitando a herança. (art. 1805 C.C.)
OBS.: Despesas com sufrágio da alma – não saem da herança. São por exemplo a missa de 7º
dia, missa de corpo presente, etc.

Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de
resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.

§ 1o Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os meramente
conservatórios, ou os de administração e guarda provisória.

§ 2o Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais co-
herdeiros.

c) PRESUMIDA: ocorre quando o herdeiro fica inerte depois de ter sido notificado nos
termos do 1807 C.C. para que declare se aceita ou renuncia a herança. Geralmente quem
requer esta notificação que é feita por edital é um credor do herdeiro.

Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após
aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro,
sob pena de se haver a herança por aceita.

De acordo com o art. 1812 C.C. são irrevogáveis os atos de renúncia e aceitação da herança.

Art. 1.812. São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança.

RENÚNCIA:
É declaração unilateral de vontade sendo que esta deve ser por escrito, seja por escritura pública ou por
termo nos autos do inventário.
A renúncia pode ser:
a) ABDICATIVA – É a verdadeira renúncia. É feita em favor do monte, do acervo hereditário. Deve
ocorrer na 1ª oportunidade, geralmente nas primeiras declarações. (SÓ INCIDE IMPOSTO CAUSA
MORTIS de 2% sobre o valor do bem).

OBS.:
Pelo C.C. de 1916 a renúncia da herança tinha que ter a outorga do Cônjuge se fosse no regime de
separação de bens.
Pelo C.C. de 2002 a renúncia não precisa da outorga do cônjuge no regime de separação de bens.

Entendimento Moderno:
Casamento com separação de bens no período de vigência do Cód. De 1916 e óbito na vigência do C.C.
de 1916 – a renúncia precisa da outorga do cônjuge. Se o óbito ocorrer na vigência do C.C. de 2002 não
precisa da outorga do cônjuge.

6
Mas isso depende do Juiz e do caso concreto.
b) TRANSLATIVA – também chamada de cessão de direito hereditário. Esta obrigatoriamente deve ser
feita por escritura pública que é levada aos autos do inventário, e o que se leva a registro é o formal de
partilha ou carta de adjudicação. A renúncia translativa na verdade é uma aceitação com posterior doação
por isso irá incidir imposto CAUSA MORTIS (2% sobre o valor do bem) E INTER VIVOS (de 4%
sobre o valor do bem).

EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO
1814 a 1818 C.C.
1961 a 1965 C.C.


PAI
Indigno
(pré-morto)

F1 F3

F2

N4
N1 N2
1/3
1/3
N3
Vai para eles por direito de
representação. 1/3

1814 C.C.

Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:

I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa
de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;

II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua
honra, ou de seu cônjuge ou companheiro;

III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de
seus bens por ato de última vontade.

A INDIGNIDADE ocorre após a morte do autor da herança. Os outros herdeiros é que entram com essa
ação. Ex.: Ristófen que mandou matar os pais. O irmão dela entrou com ação de indignidade. PRAZO:
até 4 anos após o óbito.

Neste caso ela será afastada por ação de indignidade.


Indignação é pena, e pena não passa da pessoa do acusado. O indigno é considerado pré-morto antes do
pai. Ele não tem acesso à 1/3 do exemplo e nem administrá-lo.

7
DESERDAÇÃO: autor da herança afasta herdeiros necessários. PRAZO: 4 anos a partir da abertura do
testamento.
Cônjuge não é deserdado. A deserdação é pena e não passa da pessoa do acusado.


PAI
Toda essa linha
não existe. Não
tem capacidade
Renunciante Indigno Deserdado sucessória. Só
F1 F3 autor + netos.
F2

N4
N1 N2 N3

1/4 1/4 1/4 1/4

OBS.: Não há ninguém entre o autor da herança e os herdeiros (netos).

RIO, 24/08/10
Indignidade – art. 1814 – o rol é numerus clausus. É pena e os filhos do indigno recebem por direito
de representação.

INDIGNIDADE (ART. 1814 a 1818 C.C.):

É uma pena civil imposta ao(s) sucessor(es) (herdeiros ou legatários) pela prática de algum dos atos
tipificados no art. 1814 C.C. sendo as causas elencadas neste artigo taxativas.

Por ser uma pena é sempre restritiva, portanto, não passa da pessoa do apenado. O herdeiro indigno
será considerado pré-morto ao autor da herança, por este motivo os herdeiros do indigno irão receber
o quinhão do mesmo pelo direito de representação.

A exclusão do indigno fica condicionada à propositura de ação específica sendo necessário garantir a
observância dos preceitos constitucionais do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa
e do direito à herança (art. 5º, LIV, LV, XXX da CF).

Basta que um dos sucessores proponha a ação alegando indignidade porque esta aproveita a todos os
herdeiros. Há uma corrente que entende que o MP tem legitimidade ativa para propor ação de
indignidade quando os herdeiros forem menores além de atuar como CUSTOS LEGIS. Se o herdeiro
for tutelado ou curatelado, o tutor ou o curador é obrigado a mover ação de indignidade.

A ação de indignidade só pode ser proposta após o óbito do autor da herança e o prazo de propositura
desta é de 4 anos. De acordo com o art. 1818 C.C. é possível haver o perdão, porém este tem que ser
expresso quando o ofendido reabilita o indigno ou poderá ser tácito quando o ofendido beneficia o
indigno em testamento.

8
RIO, 31/08/10

HERANÇA JACENTE – é quando o autor da herança falece sem deixar herdeiros (legítimos ou
necessários) e sem deixar testamento (AB INTESTATO).

Vai-se tentar encontrar os bens, declaração de imposto de renda, Telemar, Detran, RGI.

PUBLICAÇÃO DE EDITAIS – 3 editais, um ano após o primeiro edital se torna vacante, aí pode ser
arrecadada pelo Município, DF e União se for em território.

ROL DE HERDEIROS:
Descendentes concorrendo com cônjuge;
Ascendentes concorendo com cônjuge;
Colaterais.

Após declaração de vacância os colaterais (até um ano desta podem arrecadar)

A PROCURADORIA – sustenta que DF e Municípios e União são herdeiros e teriam direito de


Saizine. O ENTENDIMENTO CORRETO É DE QUE ESTES NÃO TEM DIREITO DE SAIZINE.

ART. 1829 C.C. – CÔNJUGE –

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no
regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no
regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;

II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

III - ao cônjuge sobrevivente;

IV - aos colaterais.

Herança – ver se tem cônjuge ou não. (C.C. de 2002).


C.C. de 1916 – cônjuge era herdeiro facultativo, hoje é herdeiro necessário.

DIREITO DE REPRESENTAÇÃO ocorre em casos de: pré-morte, deserdação, indignidade.

SUCESSÃO POR DIREITO PRÓPRIO: são os ascendentes (em linha materna e em linha paterna)

SUCESSÃO POR DIREITO DE TRANSMISSÃO: é um inventário dentro de outro inventário. O


autor da herança e seu sucessor falecem.

MODOS DE SUCEDER
POR REPRESENTAÇÃO POR DIREITO PRÓPRIO POR TRANSMISSÃO
(descendentes) (descendentes, ascendentes, (sucessor falece após o autor da
- Indignidade cônjuge, colateral) herança)
- Deserdação Partilha por cabeça ou por linha
- Pré-morte (com ascendentes) ou por
estirpes (modo de receber por
representação).

9
*EXCEÇÃO: filho de irmão: sobrinho por receber por representação.
MODOS DE PARTILHAR A HERANÇA

Por cabeça por linha por estirpe

COMORIÊNCIA – (art. 8º C.C.) – É quando não se sabe precisar a hora da morte. Ambos podem
até morrer em países diferentes.

Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos
comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

ATENÇÃO! DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA. Se os comorientes forem pais e fihos. Os filhos


são considerados pré-mortos ao pai. Isso facilita a sucessão.

ART. 1829 C.C. – I e II c/c regime de bens + 1641 C.C.


Salvo comunhão universal de bens – será meeiro.
Art. 1641 não serão herdeiros.
Comunhão parcial – bens particulares (se não os tiver não é herdeiro)

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de
seguinte: bens no casamento:

I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge I - das pessoas que o contraírem com inobservância
sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no das causas suspensivas da celebração do casamento;
regime da comunhão universal, ou no da separação
obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, II - da pessoa maior de sessenta anos;
no regime da comunhão parcial, o autor da herança
não houver deixado bens particulares; III - de todos os que dependerem, para casar, de
suprimento judicial.
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

III - ao cônjuge sobrevivente;

IV - aos colaterais.

1829, II C.C. – não depende do regime de bens. (Ascendentes e descentes – vai-se ao infinito.
IV – COLATERAIS – os mais próximos vem primeiro, em detrimento dos mais remotos. (MENS LEGIS
– os mais novos).
Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais Obs.: No 4º grau todos irão receber! Não há
próximos excluem os mais remotos, salvo o direito diferença.
de representação concedido aos filhos de irmãos.

10
ART. 1829, I do C.C. – todos os filhos em comum. Cônjuge pode herdar; não vai receber menos de ¼.
Filhos comuns e não comuns – há 2 CORRENTES:
1) Por ter filhos comuns: vai ter direito a ¼ dos bens;
2) A cota será idêntica para todos – (para a profª é a corrente mais justa)

GRÁFICOS:

Modo de suceder por


direito próprio.

Partilhar por cabeça.
P

F2 F3
F1
1/3 1/3
1/3

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Direito próprio
Por representação.

Modo de partilhar é por
P estirpes (classes gerações
diferentes recebendo).
Deserdado;
Indigno;
Pré-morte
F2 F3
F1
1/3 1/3

N3 N4 N5
N1 N2

Por representação.
1/3 para os dois. Os
filhos recebem
aquilo que o F1
receberia se vivo
fosse.

11
Modo – por direito de
 representação.

P Modo de partilhar é por


cabeça.

Renunciante

F2 F3
F1
1/3 1/3

N3 N4 N5
N1 N2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
É como se essa linha
desaparecesse. Não há
 ninguém entre o autor da
Pré-morto herança e os herdeiros.
P

Indigno Renunciante

F2 F3
F1
1/3 1/3

N3 N4 N5
N1 N2

1/5 1/5 1/5


1/5 1/5

Modo de suceder – direito


próprio.
Direito de partilhar por
cabeça.

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SUCESSÃO DE DESCENDENTE CONCORRENDO COM O CÔNJUGE

HERANÇA DO CÔNJUGE REGIME DA SEPARAÇÃO DE BENS – (Cônjuge só será herdeiro);

REGIME DA COMUNHÃO PARCIAL – quando houver bens


particulares (anteriores ao casamento ou recebidos a título gratuito após o
casamento). (Cônjuge é meeiro dos bens particulares) e pode ser herdeiro
dos bens recebidos a título gratuito.

PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS – é igual ao regime da


comunhão parcial  quando houver bens particulares (anteriores ao
casamento ou recebidos a título gratuito após o casamento). (Cônjuge é
meeiro dos bens particulares) e pode ser herdeiro dos bens recebidos a
título gratuito.

COMUNHÃO UNIVERSAL ( Não é herdeiro, só meeiro).

RIO, 13/09/10

SUCESSÃO DOS DESCENDENTES CONCORRENDO COM O CÔNJUGE:


1) FILHOS DO CASAL:

a)

cônjuge
A
1/4 OBS.:

Bens particulares até


3 filhos.
F1 F2 F3

1/4 1/4 1/4

Nesta hipótese há 2 correntes:


1. Uma que fala que só vale a herança de tudo (não fala em meação)
2. Outra que diz que tem que respeitar a meação e a partilha.

13
b)

cônjuge OBS.:
A
1/4
Comunhão parcial de bens ou
quando houver bens particulares.

1832 C.C. – Cônjuge não pode ter


F1 F2 F3 F4 F5 cota inferior a ¼.

Mais de 3 filhos cônjuge recebe


3/4 ¼.
c)

cônjuge
A
1/3
OBS.:

2 filhos.

F1 F2

1/3 1/3
---------------------------------------------------------------------------------------------------

2) FILHOS SÓ DO AUTOR DA HERANÇA:

a)

cônjuge
A
1/3
OBS.:

Cota idêntica.

F1 F2

1/3 1/3

b)

cônjuge
A
1/5 OBS.:

Não é ascendente
deles.
F1 F2 F3 F4 F5

1/5 1/5 1/5 1/5 1/5

14
c)

cônjuge
A OBS.:
1/5 Descendentes comuns
com não comuns.

Esta é a 1ª corrente
que é majoritária
F1 F2 F3 F4

1/5 1/5 1/5 1/5

d)  cônjuge
A OBS.:
1/4 Descendentes comuns
com não comuns.

Esta é a 2ª corrente que é


F1 F2 F3 F4 minoritária.

3/4

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1º CORRENTE (MAJORITÁRIA) Defende que quanto estiverem concorrendo descendentes comuns
ou não comuns o cônjuge sobrevivente terá direito à cota idêntica
à dos filhos. Porque neste caso beneficiar o cônjuge sobrevivente
com a cota mínima de ¼ seria inconstitucional porque estaria
favorecendo os filhos comuns em detrimento dos filhos não
comuns.

2ª CORRENTE Defende que o cônjuge sobrevivente mesmo sendo ascendente de


todos os descendentes terá direito à cota mínima de ¼ pois se o
legislador não restringiu a aplicação desta regra não poderá o
intérprete fazê-lo.

SUCESSÃO DOS ASCENDENTES:


ARTS. 1829, II do C.C., 1836 e 1837 C.C.

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

15
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge
sobrevivente.

§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.

§ 2o Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade,
cabendo a outra aos da linha materna.

Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a
metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau.

Não havendo descendentes os ascendentes são chamados à sucessão concorrendo com o cônjuge
sobrevivente ou supérstite.

Na sucessão dos ascendentes não há direito de representação, havendo cônjuge concorrendo com
ascendente em 1º grau cada um receberá 1/3 da herança.

Concorrendo com apenas um dos genitores ou ascendente de grau mais afastado o cônjuge
sobrevivente terá direito a 50% da herança sendo a partilha dos bens por linhas.

GRÁFICO SÓ COM ASCENDENTES (SEM CONCORRER COM CÔNJUGE):

A)

Avô Avó Avô Avó

Pai Mãe

50% 50%


A

16
B)

Avô Avó Avô Avó

Pai Mãe – Pré-morta

100%


A

C)

25% 25% 25% 25%

Avô Avó Avô Avó

Pai Mãe
Pré- Pré-
morto morta


A

17
D)

50%

Pré-
morte 50% 25% 25%

Avô Avó Avô Avó

Pai Mãe
Pré- Pré-
morto morta


A

GRÁFICO ASCENDENTES CONCORRENDO COM O CÔNJUGE: (NÃO IMPORTA O


REGIME DE BENS):

A)

Avô Avó Avô Avó

Pai Mãe

1/3 1/3


A cônjuge
1/3
18
B)

Avô Avó Avô Avó

Pai Mãe
Pré- 50%
morto


A cônjuge
50%

C)

25% 25%

Avô Avó Avô Avó

Pai Mãe
Pré- Pré-
morto morte


A cônjuge
50%

19
Observações gerais:

Sucessão do cônjuge sobrevivente (não importa o regime de bens, ele vai herdar). Sem concorrer com
ninguém é quando não tiver descendentes e nem ascendentes.
Arts. 1829, III C.C. e 1838 C.C.

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

III - ao cônjuge sobrevivente;

Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge
sobrevivente.

Pelo Código de 2002 o cônjuge é herdeiro necessário, portanto, não havendo ascendentes ou descendentes
o cônjuge sobrevivente tem direito à legítima; não havendo testamento o cônjuge sobrevivente herdará na
totalidade. O art. 1831 C.C. disciplina o direito real de habitação, para o qual, não se leva em conta o
regime de bens; portanto, havendo apenas um imóvel destinado à residência da família o cônjuge
sobrevivente terá o direito real de habitação. Havendo novo casamento ou constituição de União Estável
perde o direito ao mesmo.

O direito real de habitação existe sempre. Enquanto vivo, não casar ou não constituir união estável. Era o
antigo usufruto vidual. Atualmente é direito real de habitação.

Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da
participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência
da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.

RIO, 14/09/10

HERDEIROS FACULTATIVOS (só quando não tem ascendentes e nem descendentes) são os
colaterais. Os mais próximos excluem os mais remotos.

1º) parentes em 2º grau (irmãos);

2º) art. 1843 C.C. ( parentes em 3º grau) – tios e sobrinhos (se houver);

Art. 1.843. Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios.

§ 1o Se concorrerem à herança somente filhos de irmãos falecidos, herdarão por cabeça.

§ 2o Se concorrem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade
do que herdar cada um daqueles.

§ 3o Se todos forem filhos de irmãos bilaterais, ou todos de irmãos unilaterais, herdarão por igual.

3º) parentes em 4º grau (todos herdam na mesma proporção) – tio-avô, sobrinho-neto, primos.

20
ARTS. 1829, IV do C.C.
1839 a 1843 C.C.

EXPLICAÇÕES DA PROFª:
Não havendo descendentes, ascendentes, o cônjuge sobrevivente(...) herdarão os colaterais até o 4º grau.
Na classe dos colaterais os mais próximos excluem os mais remotos, porém há direitos de
representação com relação aos filhos de irmãos pré-mortos (1840 C.C.). (Isso é uma exceção).

Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação
concedido aos filhos de irmãos.

Na sucessão dos colaterais de 2º grau haverá diferença na atribuição da cota hereditária no caso de
irmãos bilaterais e unilaterais. Os bilaterais recebem em dobro.

A) 
A P Pré-morto

Irmão 1 Irmão 4
Irmão 2 Irmão 3
1/4 1/4
1/4 1/4

B)

A P Pré-morto

Irmão 1 Irmão 2 Irmão 3 Irmão 4


(bilateral) (bilateral) (unilateral) (unilateral)

2/6 2/6 1/6 1/6

21
C)

A P Pré-morto

2/6 1/6
Irmão 1 Irmão 4
Irmão 2 Irmão 3
(bilateral) (unilateral)
(bilateral) (unilateral)
Pré-morto
Pré-morto

Sobrinho Sobrinho Sobrinho Sobrinho Sobrinho Sobrinho


1 2 3 4 5 6
É por
direito de
represen
1/6
2/6 tação

RIO, 20/09/10

Avô
(pré- morto)

P
(pré- morto) Tio
Avô
Art. 183 C.C. – Os
sobrinhos na frente
dos tios.

A Irmão 1 Irmão 2
(pré-morto)
P (pré-morto)
(pré- morto) Tio

S1 S2 S3

 1/3 1/3 1/3


A Irmão 1 Irmão 2 Irmão 3
(pré-morto) (pré-morto) (pré-morto)
Bilateral Bilateral Unilateral

S1 S2 S3 S4 S5 22
bilateral Bilateral Bilateral unilateral unilateral
2/8 2/8 2/8 1/8 1/8
=================================================================

Avô
(pré-morto)
Todos de 3º grau.
Filho de irmão tem
direito de
representação
P Tio
(pré- morto)
100%


A Irmão 1 Irmão 2
(pré-morto) (pré-morto)

S1 S2 S3
(pré-morto) (pré-morto) (pré-morto)

PARENTESCO EM 4º GRAU:
23
BISAVÔ
(pré-morto)

AVÔ
TIO-AVÔ
(pré-morto)
1/4

P Tio
Todos no 4º grau
(pré-morto) (pré-morto)
recebem em igualdade
de condições.

 I1 I2 I3
Primo
BISAVÔ A (p.m) (p.m.) (p.m.)
1/4

S1 S2 S3
(p.m) (p.m) (p.m)

Sn 2
Sn 1
(p.m)

1/4 1/4

RIO, 21/09/10
Art. 1790 C.C. – está na parte geral.

I – Conselho Nacional de Justiça – descendentes comuns dos bens adquiridos onerosamente na União
estável.


A Companheiro
1/5
 Companheiro
A F1 F2 F3 F4
2/7 Bens particulares do
falecido. (Antes da união
1/5 1/5 1/5 1/5 estável e adquiridos a título
gratuito na união estável).
II – + 1/4 1/4 1/4 1/4

F1 F2 F3 24

2/7 2/7 2/7


A LEI NÃO FALA SOBRE ISSO!!!!:
1ª corrente:
 Companheiro
A
1/5

F3 F4
F1 F2 1/5 1/5
1/5 1/5

1/4 1/4 1/4 1/4

PRIMEIRA CORRENTE:
MAJORITÁRIA: Acompanha o inciso I. (CADA UM RECEBE A MESMA COTA).

2ª CORRENTE: (ACOMPANHA O INCISO II).

 Companheiro
A
1/9

F3 F4
F1 F2 2/9 2/9
2/9 2/9

1/4 1/4 1/4 1/4

III – Concorrendo com ascendentes que recebe todo o resto e colaterais. Companheiro recebe 1/3.

25
IV – Majoritário – III e IV fala na herança na sua totalidade.
Deveria ser § ou outro artigo. Inciso deve combinar com o caput.

Bens particulares. Se você estiver


advogando para os pais - + 50% para
cada se for para concordar com o caput.

50% 50%

M P
1/3 1/3


A Companheiro
1/3
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

+ 100% dos bens particulares se for para


concordar com o caput.
Avô Avó Avô Avó

P M 2/3
(Pré-morto) 2/3

Se for pelo
25% 25% 25% 25% caput

Avô Avó Avô Avó



A Companheiro
1/3

Pai Mãe
Pré- Pré-
morto morta

 26
A Companheiro
1/3
P
(pré-morto)
AVÔ
(pré-morto)

P Tio
(pré-morto)


I1 I2 I3
Companheiro A (pré-morto)

1/3 (pré-morto)
(pré-morto)

2/3

I1 I 2 particulares
+ 1/3 dos bens I3
Companheiro A

1/3

S1 S2 S3 S4

Art. 1843
3º GRAU RECEBENDO: 2/3 C.C.

27
Cada um com + ¼ se concordar
com o caput.
BISAVÔ
(pré-morto)

AVÔ
Tio Avô
(pré-morto)

P Tio
(pré-morto) (pré-morto)

Primo

(pré-morto)
(pré-morto)


I1 I2
Companheiro A

1/3

S1 S2 S3

S neto 1 S neto 2

28
+ ¼ para cada um se seguir o
caput.
2/3
+ ¼ para cada
um se seguir o
caput.

29
SEPARAÇÃO DE FATO


COMPANHEIRO(A) A CÔNJUGE
Recebe o que foi
adquirido na União Recebe tudo antes do
Estável início da união estável
do DE CUJUS.

F1 F2 F3 F4

Obs.: Primeiro casou. Viveu com o cônjuge e depois separou de fato.

HÁ 3 CORRENTES:
1ª Cônjuge herda sozinho pois é separado de fato.
2ª Companheira herda porque vivia com o de cujus.
3ª Herdam as duas (cônjuge companheiro(a)

30
Tudo se comunica, até mesmo PRECISA DE O casal não é
os bens gratuitos. OUTORGA é herdeiro. Já
COMUNHÃO UNIVERSAL DE MARITAL E é meeiro.
BENS É UMA ÚNICA MASSA DE OUTORGA
BENS. UXÓRIA
Estão com
bens em
meação.
Hoje o regime é o a
COMUNHÃO PARCIAL DE É meeiro e
BENS, quando não houver pode ser
pacto antenupcial. OS BENS herdeiro.
PARTICULARES NÃO SE
COMUNICAM.

COMUNHÃO PARCIAL DE HÁ 3 MASSAS DE BENS: PRECISA DE


BENS - DO CÔNJUGE VARÃO – OUTORGA
adquiridos antes do casamento MARITAL E
(gratuitos ou onerosos). OUTORGA
UXÓRIA
- DO CÔNJUGE VIRAGO
OU VAROA – adquiridos antes
do casamento (gratuitos ou
onerosos).

- DO CASAL adquiridos
durante o casamento.

HÁ 2 MASSAS DE BENS: NÃO


DO CÔNJUGE VARÃO
PRECISA Somente
DO CÔNJUGE VIRAGO OU
herdeiro.
SEPARAÇÃO DE BENS VAROA DE OUTORGA
MARITAL E
OUTORGA
UXÓRIA
Durante o casamento funciona PRECISA DE Meeiro na
PARTICIPAÇÃO FINAL NOS como separação de bens. OUTORGA dissolução do
AQUESTOS Com a dissolução do casamento MARITAL E casamento.
(É um regime novo). (morte do cônjuge ou divórcio) OUTORGA Pode ser
vira comunhão parcial de bens. UXÓRIA herdeiro.

31
32
P
(pré-morto)

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