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Confira linha do tempo da comida

Do neolítico até hoje, veja principais acontecimentos que marcaram a


história de como o homem se alimenta

Fonte: Revista Galileu - Nana Caetano

(Crédito: Shutterstock/ Reprodução)


Da caça ao fast-food, muito mudou na maneira como nos alimentamos. Galileu
preparou um histórico das principais alterações no modo como nos relacionamos
com os alimentos desde a pré-história.

* Neolítico Primeira grande mudança na alimentação. Passagem do homem


caçador para o agricultor.
* 5400 AC - Pérsia (Irã) Surge o vinho. A prova: vestígios de ácido tartárico
encontrado em vasos da época. Os persas conheciam também o sorvete, por
exemplo.
* 4000 AC Os chineses já cultivavam laranjas.
* Até 2 DC - Império Romano As pessoas comiam deitadas em camas dispostas
num ambiente chamado Triclinium. A base do tempero era o garum, um
fermentado de vísceras de peixe que valia mais que o ouro. Ainda hoje se come
garum, mas apenas no Vietnã. O primeiro livro de cozinha, Apicius, é com receitas
dessa época.
* Alta Idade Média (século 5 a 11) Feudalismo, era de força, guerras. Comia-se
muita carne e o bacana era ser gordo.
* Século 8 Os muçulmanos trazem do Oriente para a Europa as laranjas, gado,
café, arroz e a cana-de-açúcar, que estimularia grandes expedições pelo mundo. *
Século 10 O Império Bizantino inventa a toalha de mesa, os talheres e a mesa
para as refeições. Antes disso, a maioria das refeições era feita deitada (Imp.
Romano) ou sentada no chão (muçulmanos).
* Século 13 - Europa (sobretudo península Ibérica) Durante a Inquisição, uma
das maneiras mais simples de se identificar famílias judias (ou cristãos novos) era
verificar o que comiam, já que as diferenças étnicas são poucas. Porco, animais
que tenham casco bipartido e crustáceos fazem parte da lista de tabus alimentares
dos judeus, assim como o pão feito com levedura. Nesse período, o pão ázimo
praticamente desaparece da Europa. Além disso, todas as diásporas foram
importantes para espalhar pelo mundo produtos judaicos: o cordeiro como carne
básica, a amêndoa como base para doces, o azeite de oliva. A cozinha judaica
sempre foi uma culinária de fusão entre a mediterrânea, árabe e ibérica.
* Século 15 Chegada dos produtos americanos na Europa e dos europeus na
América. Introdução de cana-de- açúcar, café, laranja e gado (trazidos do oriente
para Europa pelos muçulmanos). Da América para a Europa foram feijões,
batatas, tomate, pimentão, cacau. Curiosidade: batata era comida de porco, só
passou a ser consumida por gente no século 18. Muito de sua implantação se
deve a Parmentier, o francês que até hoje batiza um conhecido prato feito com...
batata.
* Séculos 15, 16 – Itália Cozinha italiana fica forte, junto com o Renascimento.
Banquetes fartíssimos, comida barroca, vários temperos misturados. Curiosidade:
uma coisa que eles faziam bastante era rechear um porco com um pavão, que por
sua vez estava recheado por um frango, que por sua vez vinha com uma perdiz
dentro. Uma matrioska da gula.
* Século 17 – França Hegemonia da cozinha francesa (dura até hoje). Não só a
comida, como a “art de table” francesa, os modos. Começou com Luís XIV.
Depuração do gosto.
* Século 19 Invenção do Hambúrguer nos Estados Unidos – 1885 Invenção da
Coca-Cola - 1886
* Anos 1910 – França Surge o primeiro guia de restaurantes/viagens, o Michelin
(o senhor fabricava pneus, portanto tinha que fazer com que as pessoas
gastassem seus pneus, assim resolveu lançar um guia de viagens). É o mesmo
Michelin que até hoje manda na gastronomia mundial.
* Anos 50 A moda das lanchonetes americanas, fast food
* Décadas de 70/80 - França Nouvelle Cuisine Porções mínimas, pouco
cozimento, poucos molhos, o alimento com o sabor natural dele. Pratos bonitos e
elaborados. Coincide com a época do culto ao corpo. Condimentos praticamente
reduzidos ao sal Globalização do gosto – temperos vindos do mundo inteiro se
misturando.
* Anos 90 - Catalunha Revolução catalã, comandada por Ferran Adrià. A cozinha
como laboratório. Cozinha molecular (tecno emocional).

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