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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA

Iniciação Científica

PROJETO

Tratamento de efluente de branqueamento de polpa celulósica empregando


sistema de microfiltração conjugado com biorreatores de membrana

Profª Drª Liséte Celina Lange – Orientadora

Gabriel Esteves Motta – Bolsista

Período de vigência: 01/08/2009 a 30/08/2010

Belo Horizonte – agosto de 2010


PARTE 1

1.1. Programa: __X__PIBIC/CNPq ____PROBIC/FAPEMIG

1.2. Identificação:

Nome do bolsista: Gabriel Esteves Motta

Número de Matrícula: 2008019629

Nome do curso: Engenharia de Minas

Nome do orientador: Profa.Liséte Celina Lange

Título do projeto de pesquisa do orientador: “Avaliação do emprego de


sistema de microfiltração conjugado com biorreator de membrana no tratamento de
efluente de branqueamento de polpa celulósica.”

Unidade/Departamento: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental

1.3. Data de ingresso como bolsista no Programa em vigência: 01/08/2009

1.4. Indique __X__Bolsa Nova ____Renovação

1.5. Período do relatório: agosto de 2008 a agosto de 2009.

1.6. Resumo do plano de trabalho do aluno apresentado no início da bolsa:

O presente projeto objetivou propor um sistema de micrfiltração para a remoção de


fibras e bioreator de membranas específico para o tratamento de efluentes de
branqueamento de pasta celulósica visando a remoção de matéria orgânica, ambos os
projetos deste sistema serão baseados nas características coletivas e individuais do
efluente e na incrustação, e para isto, foram realizados ensaios para:

Avaliar o efeito da microfiltração para remoção de fibras efluentes de


branqueamento de pasta celulósica;
Avaliar e estabelecer procedimentos e critérios para a limpeza do módulo de
membranas;
Avaliar o efeito de diferentes tempos de detenção hidráulica, concentração de SSV,
idade do lodo no comportamento do bioreator de membranas;
Caracterizar o efluente empregando parâmetros coletivos e individuais;
Estudar e otimizar a incrustação nos módulos de membranas do biorreator de
membrana.

O objetivo desta Bolsa de Iniciação à Pesquisa Científica também incluiu participação


em diversas atividades do referido projeto de pesquisa, incluindo auxílio e
acompanhamento na montagem do aparato experimental, operação do sistema de
tratamento, análises físico-químicas, trabalhos de laboratório, processamento dos dados
e revisão bibliográfica. O bolsista foi envolvido com estas atividades nas instalações do
DESA.
1.7. Relatório de atividades do bolsista.
1.7.1. Atividades realizadas

Revisão bibliográfica abordando projeto e operação de biorreatores com


membrana e tratamento de efluentes de indústria de papel e celulose
empregando biorreatores com membrana.
Execução, auxílio e acompanhamento de experimentos (tratamento de efluentes
através do sistema de microfiltração conjugado com bioreatores com membrana)
e coleta de amostras.
Execução das análises físico-químicas convencionais e instrumentais (tais como
biodegradabilidade, DQO inerte e investigação do mecanismo de incrustação,
distribuição de massa molar, dentre outros.), usadas para o monitoramento do
sistema, interpretação dos resultados, introdução de dados em planilha
eletrônica, confecção de gráficos e tabelas.

1.7.2. Participações em cursos extracurriculares, seminários, jornadas, congressos,


visitas técnicas, trabalho de campo etc

Participação na Semana de Iniciação Científica da UFMG 2008.

1.7.3. Trabalhos publicados, aceitos ou submetidos para publicação no período

1.7.4. Outras produções acadêmicas

Não se aplica.

1.8. Relatório técnico-científico

INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO

O efluente de branqueamento de polpa celulósica é considerado mundialmente como


poluidor, dotado de elevada carga orgânica, cor, sólidos e de compostos tóxicos, como
fenóis e organoclorados. Muitos destes compostos apresentam elevada resistência à
degradação biológica e química que, associada à sua natureza hidrofóbica, desencadeia
efeitos tóxicos via efeito de bioacumulação (SOARES e DURÁN, 2001).

A alta carga orgânica solúvel desse efluente não é removida com eficiência pelos
processos convencionais de tratamento, como lodos ativados, lagoas aeradas e reatores
anaeróbios (GRAVES e JOYCE, 1994). Os tratamentos convencionais citados também
demandam grandes áreas e a tendência é a utilização de sistemas compactos, que
utilizam uma conjugação de processos visando maior eficiência em um menor espaço.

Um representante dos novos tipos de tratamento de efluentes é o biorreator de


membranas (BRM), que é um sistema que conjuga tratamento biológico com processo
de separação por membranas, de micro ou ultrafiltração. A vantagem dos BRM possui
são: sistemas compactos, modulares, com produção de lodo duas vezes menor do que os
sistemas convencionais (GANDER et al., 2000)., elevada idade do lodo, total
eliminação dos sólidos suspensos devido à micro ou ultrafiltração. A qualidade do
efluente é elevada, pois a utilização de membranas aumenta a concentração de
microrganismos no reator, e grande remoção de micropoluentes, poluentes orgânicos
persistentes e lentamente biodegradáveis e de efluentes sem etapa de oxidação, além de
suportar bem variações de carga.

A principal desvantagem do BRM é o decaimento do fluxo de permeado com o tempo,


resultado de fatores relacionados à alimentação, à membrana e às condições de
operação. Essa redução de fluxo é atribuída à polarização de concentração e à
incrustação das membranas. A incrustação ocorre devido à adsorção de partículas de
soluto na superfície da membrana, à obstrução dos poros por partículas e à deposição de
material na membrana, formando uma torta.

Uma elevada taxa de incrustação resulta em um elevado custo energético, aumento da


freqüência de limpeza e um elevado custo operacional, portanto a incrustação deve ser
reduzida ao máximo para garantir uma boa eficiência e viabilidade ao emprego de
BRM.

O fluxo crítico corresponde ao valor do fluxo para o qual não há formação de


incrustação. Howell (1995) sugere que tanto a pressão através da meembrana quanto o
fluxo de permeado permanecem constantes, para operações abaixo do fluxo crítico.
Portanto, é essencial para a redução da incrustação trabalhar abaixo do fluxo crítico.

Lise celular dos microrganismos resulta na produção de produtos microbianos solúveis


(SMP) e substâncias poliméricas extracelulares (EPS). Essas substâncias são
prejudiciais ao sistema, pois são refratários e tóxicos, prejudicando a degradação dentro
do reator, e são capazes de se incrustar na membrana, graças a suas características
coloidais, e revestirem-na, prejudicando a produção de permeado. (Chang and Lee,
1998). O estudo dessas substâncias e de seus comportamentos é essencial para a redução
da incrustação em BRM.

Para a redução da incrustação, além da determinação das condições ótimas de operação,


podem ser utilizados diversos agentes, visando tornar o líquido reacional do BRM
menos incrustante. O carvão ativado em pó (CAP) é um dos materiais mais empregados
para minimização da incrustação em BRM. A adição de CAP aumenta a remoção de
compostos de baixa massa molar e reduz a concentração de SMP e EPS do meio através
da adsorção, (KIM et al., 1998, Thuy e Visvanathan, 2006), reduz a compressibilidade
dos flocos de lodo e aumenta a porosidade da torta e consequentemente aumenta o fluxo
de permeado e pode atuar como meio suporte para o crescimento de microrganismo e
formação de biofilme (Kim et al., 1998; Li et al., 2005; Lesage et al., 2007).

Em trabalho anterior, foi abordada a operação do BRM para tratamento de efluente de


branqueamento sem a adição de CAP. O efluente de branqueamento possui muitas
fibras vindas do processo. Para evitar a entrada delas no BRM, pois estas são de difícil
degradação, e visando sua recuperação, um pré-tratamento com microfiltração era
aplicado ao efluente, e as fibras eram completamente removidas. O efluente
microfiltrado era a alimentação do BRM, que promovia sua degradação e a filtração do
lodo, gerando o permeado tratado.

Foi verificado o aumento da cor do efluente ao final do processo. O carvão foi


empregado para remoção da cor residual no permeado do BRM e para reduzir a
incrustação na membrana. Os ensaios foram realizados em duas etapas. Primeiramente
foi avaliada a eficiência da adsorção no carvão ativado para remoção de cor do
permeado do BRM. Os ensaios foram realizados em batelada utilizando um jar-test.

Na segunda etapa o carvão foi adicionado diretamente no tanque biológico. A adição do


carvão em pó dentro do tanque do biológico apresenta como vantagem a redução de
mais uma unidade de tratamento, no caso da adsorção ser empregada isoladamente
como polimento, além do que na literatura há relatos de que o uso do carvão auxilia na
redução da incrustação físico-quimicamente através da adsorção de SMP e EPS e
fisicamente devido ao efeito abrasivo que auxilia a remoção da torta, além de que a
regeneração do carvão pode ocorrer dentro do BRM.

OBJETIVOS

Verificar a viabilidade da adição de CAP no BRM;


Estudar a eficiência do processo;
Estudar a incrustação da membrana no biorreator de membranas após a adição de
CAP;
Monitorar e caracterizar a geração de SMP e EPS durante a degradação biológica.

METODOLOGIA

4.4.2. Adição de CAP no BRM

Inicialmente 60 g de carvão em pó (marca Ecibra) foram adicionadas ao tanque


biológico do BRM, de tal forma que a concentração de carvão no líquido reacional fosse
de 10 g/L. A concentração de carvão era mantida constante através da reposição do
carvão retirado nas alíquotas coletadas para análise. Para o cálculo da massa a ser
reposta era considerado que o líquido reacional era um meio homogêneo. O pH da
suspensão biológica no BRM foi mantido entre 7 – 7,5. As correções de pH foram
realizadas com soluções de H3PO4. A temperatura da suspensão biológica foi mantida
entre 25-30°C. Foi avaliada a operação do BRM com tempo de residência hidráulica de
10 h e idade do lodo infinita. A vazão de ar empregada para aeração do BRM foi de 0,5
Nm3/h de forma contínua e a retrolavagem era acionada automaticamente a cada 15 min
por 15s.

Para o monitoramento da operação do BRM com adição de carvão em pó a pressão era


registrada diariamente três vezes por dia, alíquotas do efluente de branqueamento
(alimentação), permeado da MF e permeado do BRM também eram coletas diariamente
e caracterizados em relação à concentração de DQO e cor e alíquotas do lodo para
análise de filtrabilidade e sólidos. Semanalmente, um volume maior destas alíquotas era
coletado para análise de DQO, cor, alcalinidade, cloreto, nitrogênio, fósforo, metais e
série sólidos. Todas estas análises foram realizadas em conformidade com as
recomendações do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater
(APHA, 2005).

4.4.3. Investigação da incrustação

Investigação da incrustação:

Para investigação da incrustação, foram avaliadas a evolução da resistência da


membrana, permeabilidade e fluxo crítico, a produção de SMP e EPS e a caracterização
das frações de diferentes massas molares. Periodicamente, a operação do BRM era
interrompida. O módulo de membrana era retirado do tanque biológico e transferido
para proveta de 1L com 500 mL de água destilada. A proveta com o módulo submerso
era agitada e colocada em banho de ultrasom por 2 min para o desprendimento do
material incrustado. Após a remoção do material incrustado, a membrana era submetida
à limpeza química. O material incrustado era reservado para análise posterior. Alíquotas
do permeado da microfiltração (alimentação do BRM), líquido do BRM e permeado do
BRM também eram coletas para análise posterior. Após limpeza química a membrana
era submetida ao teste para medida das diferentes contribuições de resistência
(membrana, adsorção, bloqueio de poros e torta), permeabilidade e fluxo crítico. Após a
realização destes testes, o BRM era ativado novamente.

Evolução da resistência da membrana:

O cálculo das resistências da membrana (Rm), por adsorção estática (Ra), por bloqueio
dos poros (Rbp) e por formação de torta (Rt) foram realizados de acordo com o método
das resistências e paralelo proposto por Choo & Lee (1998). O método é composto por
4 etapas. Primeiramente a membrana foi imersa em um tanque de água destilada e o
fluxo de água (Ji) foi obtido a uma pressão de 0,2bar, que é a pressão necessária para se
obter o tempo de detenção hidráulica estabelecido.

Em seguida, o módulo era mergulhado no tanque biológico do BRM para possível


adsorção estática. O fluxo de água limpa era medido na membrana após adsorção
estática (Ja).

Na terceira parte, a membrana era inserida novamente no tanque do BRM e o fluxo do


líquido lodo+efluente (Jf) era monitorado por 3h.

Na quarta etapa, a membrana era retirada do tanque e lavada em água corrente para a
remoção da torta. O fluxo, então, é medido com água destilada empregando 0,2bar (Jv).

Os valores de fluxo foram, então, relacionados e obtendo-se os valores das resistências.

Monitoramento de carboidrato e proteína


Alíquotas do líquido do BRM, previamente filtradas em filtro de seringa de
polietersulfona de 0,45 µm e do permeado eram coletadas periodicamente e analisadas
em relação à concentração de carboidrato e proteína empregando o método de Dubois et
al. (1956), Lowry et al. (1951).

Produção de SMP e EPS:

No BRM, alíquotas do líquido reacional e do material incrustado foram coletadas e


caracterizadas quanto à presença de SMP e EPS. As duas alíquotas eram centrifugadas e
o líquido sobrenadante, constituído principalmente por SMP, era coletado. Uma fração
do sobrenadante era reservada e outra era filtrada de forma que os constituintes solúveis
e colidais eram caracterizados separadamente. O sobrenadante (SMP solúvel + coloidal)
e o sobrenadante filtrado (SMP solúvel) era caracterizado quanto à carboidratos (Dubois
et al., 1956), proteínas (Lowry et al., 1951).

Os sólidos resultantes da centrifugação eram ressuspendidos com solução de NaCl


0,05%, aquecidos a 80°C durante 10 minutos e centrifugados de acordo com o método
propostos por Morgan et al. (1990). O líquido sobrenadante, constituído principalmente
de EPS, também era coletado. Uma fração do sobrenadante também era reservada e
outra era filtrada de forma que os constituintes solúveis e coloidais eram caracterizados
separadamente O sobrenadante (EPS solúvel + coloidal) e o sobrenadante filtrado (EPS
solúvel) foram caracterizados quanto à carboidratos (Dubois et al., 1956), proteínas
(Lowry et al., 1951).

RESULTADOS ALCANÇADOS E DISCUSSÃO

5.5.2. Adição de CAP no BRM

5.5.2.1. Operação do BRM com adição de CAP

Ao BRM descrito no relatório anterior, foi acrescentada uma quantidade de carvão tal
que a concentração fosse de 10 g/L (62 g). O sistema operou com TRH de 9,5 h e com
uma vazão de ar de 0,5 Nm3/h. a retrolavagem era acionada durante 15 s a cada 15 min
e a idade do lodo era considerada infinita. Quando retiradas alíquotas para análise, a
quantidade de carvão retirada era reposta de acordo com o volume retirado,
considerando o meio homogêneo. A figura X mostra a comparação entre o
funcionamento do BRM e o BRM com CAP.
DQO alimentação DQO permeado MF DQO permeado BRM

6000 Operação sem CAP Operação com


CAP
5500
5000
4500
4000
DQO (mg/L)

3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo (dia)

Figura 4.62 - Concentração de DQO pré e pós-tratamento empregando BRM com e


sem adição de CAP

A variação da concentração de DQO do efluente bruto deve-se principalmente à


presença de fibras de celulose, eficientemente retidas pela microfiltração. A adição de
CAP melhorou a eficiência de remoção de DQO solúvel. Na Figura X, pode-se observar
melhor esse fenômeno.
400 400
350 350
300 300
DQO (mg/L)

DQO (mg/L)

250 250
200 200
150 150
100 100
50 50
0 0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Tempo de operação (dias) Tempo de operação (dias)

(a) (b)

Figura 4.63 – Gráfico de controle estatítico de processo para avaliação da concetração


de DQO durante operção do (a) BRM e (b) BRM com CAP

A adição de CAP, de acordo com a Figura X, reduziu a DQO média do permeado de


215 mg/L para 135 mg/L e reduziu o desvio padrão dos resultados. Os valores
apresentados são inferiores ao padrão de lançamento de efluentes, que é de 180 mg/L,
de acordo com a Deliberação Normativa conjunta COPAM/CERH-MG n.º 1, de 05 de
maio de 2008.
A Figura X apresenta os valores de percentagem de DQO removidas na microfiltração,
BRM com e sem adição de carvão e na conjugação dos dois processos.

Eficiência da MF Eficiência do BRM Eficiência global


Operação sem CAP Operação com CAP
100
90
Remoção de DQO (%)

80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo (dia)

Figura 4.64 – Remoção de DQO no sistema MF/BRM e MF/BRM com CAP

A menor eficiência da microfiltração observada a partir do 26º dia deve-se a uma


redução do número de fibras do efluente (a relação DQO total/DQO solúvel foi menor),
uma vez que a microfiltração não apresenta significativa remoção de matéria orgânica
solúvel.

A sistema, com a adição do CAP, ganhou desempenho de remoção média de DQO: foi
de 82% sem CAP para 88% com CAP. As figuras abaixo mostram os gráficos de
controle para a avaliação da remoção de DQO no BRM, no BRM com CAP e nos
sistemas MF/BRM.

94 94
Remoção de DQO no BRM (%)

Remoção de DQO no BRM(%)

91 91
88 88
85 85
82 82
79 79
76 76
73 73
70 70
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Tempo de operação (dias) Tempo de operação (dias)

(a) (b)

Figura 4.65 – Gráfico de controle estatítico de processo para avaliação da remoção de


DQO durante operação do (a) BRM e (b) BRM com CAP
100
100
Remoção de DQO no sistema

Remoção de DQO no sistema


98 98

96 96
(%)

(%)
94 94

92 92

90 90
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Tempo de operação (dias) Tempo de operação (dias)

(a) (b)

Figura 4.66 – Gráfico de controle estatítico de processo para avaliação da remoção de


DQO durante operação do sistema (a) MF/BRM e (b) MF/BRM com CAP

Os resultados de remoção de DQO no BRM com CAP apontam a regeneração do


carvão dentro do líquido reacional, pois a eficiência do sistema não apresentou
variações significativas, mesmo com pequena reposição do carvão. Possivelmente, as
substâncias que atribuem cor ao permeado não são inertes, mas apresentam cinética de
degradação desfavorável. O carvão adsorve essas substâncias, proporcionando um
maior TRH resultante dentro do BRM, sem alterar o TRH global do sistema, de modo
que o permeado saísse com uma melhor qualidade sem prejuízos de produção.

A Figura X mostra os valores de cor pré e pós-tratamento no sistema MF/BRM com e


sem adição de CAP.

Cor alimentação Cor permeado MF


650 Operação sem CAP Operação com CAP
600
550
500
Cor (mg Pt-Co/L)

450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo (dia)

Figura 4.67 – Perfil de cor do efluente durante operação do sistema MF/BRM e


MF/BRM com CAP

A significativa remoção de cor do sistema com CAP pode ser melhor observada nas
figuras abaixo.
140 140
120 120
100 100
Cor (mg/L)

Cor (mg/L)
80 80
60 60
40 40
20 20
0 0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Tempo de operação (dias) Tempo de operação (dias)

(a) (b)

Figura 4.68 – Gráfico de controle estatítico de processo para avaliação da cor durante
operação do sistema (a) MF/BRM e (b) MF/BRM com CAP

Após a adição de CAP, a cor do permeado, de acordo com a figura, reduziu de 73 para
12 mg de Pt-Co/L, além de apresentar maior estabilidade do processo. Isso evidencia
que o BRM com adição de CAP se mostra como um processo adequado para a remoção
de matéria orgânica e cor de efluente de branqueamento. Na figura X são apresentadas
algumas fotos do permeado do BRM com e sem adição de CAP.

(a) (b)

Figura 4.69 – Permeado do BRM operado (a) sem adição de CAP e (b) com adição de
CAP

A figura abaixo mostra os valores de pressão aplicada, fluxo operacional e fluxo crítico
empregados na operação do BRM com e sem adição de CAP.
Limpeza química Fluxo Fluxo crítico Pressão
Operação sem CAP Operação com CAP
42 1,3
39 1,2
36 1,1
33 1,0
30 0,9
Fluxo (L/m2h)

27
0,8

Vácuo (bar)
24
0,7
21
0,6
18
0,5
15
12 0,4
9 0,3
6 Operação sem 0,2
retrolavagem
3 0,1
0 0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60
Tempo (dia)

Figura 4.71 - Monitoramento da pressão aplicada e vazão de operação

As linhas tracejadas no gráfico representam as limpezas químicas realizadas na


membrana do BRM. Elas eram realizadas ex-situ, com uma solução de hipoclorito de
sódio 2% em um banho de ultrassom por 20 minutos. O objetivo do ultrassom era
reduzir o tempo de limpeza.

A adição de CAP proporcionou efeitos benéficos ao sistema: a redução e a estabilização


da pressão aplicada para a manutenção do fluxo. Isso pode ser explicado pelo aumento
do fluxo crítico com a adição do carvão. Quando o fluxo operacional era maior que o
fluxo crítico, a pressão aplicada aumentava com o tempo de operação e retornava ao
valor inicial somente com limpeza química. Com a adição de CAP, o fluxo crítico
aumentou e, assim, o fluxo operacional se tornou menor que o fluxo crítico, resultando
em uma operação com pressão estacionária.

Visando a comprovação da idéia de que o fluxo operacional deve ser menor que o fluxo
crítico, o sistema foi operado com fluxo maior que o fluxo crítico durante os dias 52 a
56. O resultado foi o esperado: um aumento da pressão aplicada para a manutenção do
fluxo. Após a limpeza, a pressão aplicada voltou aos patamares anteriores, mostrando
que a incrustação não foi irreversível. Retornado o sistema ao fluxo operacional normal,
abaixo do fluxo crítico, a pressão voltou a ser constante para a manutenção do fluxo.

O aumento do fluxo crítico com a adição de CAP ao BRM pode ser atribuído a fatores
físicos e/ou físico-químicos. Os primeiros se devem à abrasividade do carvão, que
auxilia a remoção da torta da membrana. Os efeitos físico-químicos são relativos à
adsorção de SMP e EPS pelo carvão, reduzindo a concentração destes no meio e
diminuindo, assim, a incrustação na membrana.
5.5.3. Investigação da incrustação

5.5.3.1. Evolução da resistência da membrana

Para a avaliação dos mecanismos de incrustação, foram realizadas as medidas da


resistência da membrana resistência da membrana (Rm) e das diferentes possíveis
frações que compõe a incrustação (resistência da adsorção (Ra), bloqueio dos poros
(Rbp) e da torta (Rt)), através do método de resistências em série proposto por Choo &
Lee (1998).

A Figura X apresenta os valores das resistências durante a operação do BRM com e sem
adição de CAP.

Rm Ra Rbp Rt
3,0
Operação sem CAP Operação com CAP
Resistência (x 1015 m-1)

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo de operação (d)

Figura 4.72 – Variação das resistências Rm, Ra, Rbp e Rt durante operação com e sem
adição de CAP

Após a adição de CAP, ocorreu uma redução da resistência devido ao bloqueio de poros
e formação de torta. Isso se deve, provavelmente, à redução de SMP e EPS no lodo e ao
efeito abrasivo do carvão que resulta na minimização da torta.

5.5.3.2. Monitoramento de carboidrato e proteína

A Figura X apresenta os perfis das concentrações de proteína durante a operação do


sistema MF/BRM com e sem a adição de CAP.
Permeado MF Líquido BRM Permeado BRM
160 Operação sem CAP Operação com CAP
140
Proteína (mg/L)
120
100
80
60
40
20
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo de operação (d)

Figura 4.76 – Concentração de proteína na alimentação (permeado da MF), líquido do


BRM e permeado do BRM

Os gráficos apontam a adsorção de proteína pelo CAP, pois a concentração da mesma


foi reduzida no BRM. Isso possivelmente foi parcialmente responsável pela redução da
incrustação por adsorção, bloqueio de poros e torta, e, consequentemente, ao aumento
do fluxo crítico. A figura abaixo mostra o perfil da concentração de carboidratos no
sistema com e sem adição de carvão.

Permeado MF Líquido BRM Permeado BRM


300 Operação com CAP
Operação sem CAP
270
Carboidrato (mg/L)

240
210
180
150
120
90
60
30
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo de operação (d)

Figura 4.77 – Concentração de carboidrato na alimentação (permeado da MF), líquido


do BRM e permeado do BRM

Observa-se uma redução da concentração de carboidratos no BRM. A adsorção de


carboidrato foi menor que a adsorção de proteínas, o que já era esperado, pois a proteína
possui uma maior variedade de grupos funcionais, o que permite uma melhor interação
com o carvão. Como as proteínas são as maiores incrustantes, isso não apresenta
nenhum grande efeito na operação do BRM. A figura abaixo mostra a relação
carboidrato/proteína durante a operação do BRM com e sem a adição de CAP.

14 Operação sem CAP Operação com CAP


12

10
Relação C/P

0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo de operação (d)

Figura 4.78 – Perfil da relação C/P durante operação do BRM com e sem adição de
CAP

Observa-se grande aumento da relação C/P durante a operação do sistema com CAP, o
que é um comportamento inverso ao do perfil das resistências, mostrando a importância
do controle da relação C/P para o controle da incrustação.

5.5.3.2. Produção de SMP e EPS

Uma vez detectada a redução de carboidrato e proteína no permeado e no líquido


reacional do BRM, foi investigado o efeito da adição de CAP na produção de SMP e
EPS. A figura abaixo mostra o perfil da concentração de SMP e EPS no líquido
reacional do BRM e no material incrustado na membrana em termo de proteínas antes e
após a adição de CAP ao BRM.

SMP solúvel SMP coloidal EPS solúvel EPS coloidal


100 Operação sem CAP Operação com CAP
90
80
Proteína (mg/L)

70
60
50
40
30
20
10
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo (d)
(a)

SMP solúvel SMP coloidal EPS solúvel EPS coloidal


35 Operação sem CAP Operação com CAP
30
Proteína (g)

25
20
15
10
5
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo (d)

(b)

Figura 4.79 – Concentração de SMP e EPS no (a) líquido do BRM e (b) material
depositado na superfície da membrana em termos de proteína

Foi observada significativa redução de SMP e EPS solúvel no líquido do BRM e no


material depositado na superfície da membrana, provavelmente devido à adsorção. Isso
mostra, mais uma vez, o destaque das proteínas como materiais incrustantes e a
importância do controle de sua concentração.

As espécies coloidais não foram afetadas pelo CAP, uma vez que a adsorção dessas
substâncias não é favorecida. As figuras abaixo mostram os perfis de SMP e EPS no
líquido do BRM e no material incrustado em termos de carboidrato, antes e após a
adição de CAP.

SMP solúvel SMP coloidal EPS solúvel EPS coloidal


80 Operação sem CAP Operação com CAP
70
Carboidrato (mg/L)

60
50
40
30
20
10
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo (d)

(a)
SMP solúvel SMP coloidal EPS solúvel EPS coloidal

60 Operação sem CAP Operação com CAP

50
Carboidrato (g)
40

30

20

10

0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo (d)

(b)

Figura 4.80 – Concentração de SMP e EPS no (a) líquido do BRM e (b) material
depositado na superfície da membrana em termos de carboidrato

Ocorreu um aumento da concentração de SMP solúvel em termos de carboidrato no


líquido reacional, o qual não foi adsorvido. Porém, o mesmo não se depositou na
membrana, o que sugere que esses compostos estão associados à torta, que foi bastante
reduzida pela adição do carvão. A concentração de EPS solúvel foi reduzida e
permaneceu estável.

A Figura X apresenta os perfis de concentração de SMP e EPS no líquido do BRM e no


material incrustado em termos de DQO, antes e após a adição de CAP.

SMP solúvel SMP coloidal EPS solúvel EPS coloidal

700 Operação sem CAP Operação com CAP

600
DQO (mg/L)

500

400

300

200

100

0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo (d)

(a)
SMP solúvel SMP coloidal EPS solúvel EPS coloidal

300 Operação sem CAP Operação com CAP


270
240
DQO (mg/L)
210
180
150
120
90
60
30
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51
Tempo (d)

(b)

Figura 4.81 – Concentração de SMP e EPS no (a) líquido do BRM e (b) material
depositado na superfície da membrana em termos de carboidrato

Ocorreu uma redução significativa de SMP e EPS, tanto no líquido reacional quanto no
material incrustado, no qual a concentração dessas substâncias ainda se manteve
constante ao longo da operação. Esses dados apontam para a contribuição para a
redução da incrustação, por parte do carvão, pelas razões físico-químicas listadas.

Conclusões

O sistema de BRM com CAP mostrou ser capaz de tratar o efluente de branqueamento
de pasta celulósica com eficiência superior à sistemas de tratamento terciário,
adequando o permeado final para os padrões de lançamento em termos de DQO e cor.

A adição de CAP ao BRM reduziu a cor real de 73 para 12 mg de Pt-Co/L e a


concentração média de DQO no permeado de 125 para 135 mg/L, o que significa uma
eficiência de 88% de remoção de DQO, além de proporcionar um sistema mais estável.
O efluente resultante possui características, em termos de matérias orgânica e elementos
não processáveis, que possibilitam seu reuso pela indústria no próprio estágio de
branqueamento.

Os resultados sugerem regeneração do carvão dentro do BRM, pois, mesmo com baixa
reposição, a eficiência do processo não apresentou grandes variações. As substâncias
que apresentam cor possivelmente possuem cinética de degradação desfavorável, e o
aumento do TRH resultante no BRM pelo CAP permitiu que elas fossem degradadas,
proporcionando um permeado de melhor qualidade, sem prejuízo de produção.

O sistema com CAP apresentou um maior fluxo crítico, o que resultou em uma menor e
constante pressão aplicada para manutenção do fluxo. Quando o fluxo operacional era
maior que o fluxo crítico, a pressão aplicada aumentava com como tempo de operação,
e somente retornava ao normal após limpeza química. Esses resultados ilustram o
quanto trabalhar abaixo do fluxo crítico é importante para prevenir incrustação em
membranas e manter a sustentabilidade da operação.

O aumento do fluxo crítico pode ser atribuído a fatores físicos e/ou físico-químicos: os
primeiros relacionados à abrasão do carvão, capaz de reduzir a formação de torta; e os
físico-químicos estão relacionados à adsorção de SMP e EPS no CAP e,
conseqüentemente, a incrustação deles na membrana.

A adição de CAP ao BRM resultou na redução da concentração de SMP e EPS solúvel


no líquido do BRM, principalmente em relação a proteínas, o que pode ser associada à
redução da incrustação devido ao bloqueio de adsorção, bloqueio de poros e torta e
conseqüentemente ao aumento do fluxo crítico. Estes resultados reforçam a hipótese
levantada de que as proteínas desempenham um papel importante no processo de
incrustação das membranas.

O controle de SMP e EPS é de suma importância para a redução da incrustação em


membranas e para a sustentabilidade do BRM. As proteínas são os principais
incrustantes de membranas.

A relação C/P apresentou-se boa ferramenta de controle da incrustação: apresentou


comportamento inverso ao das resistências. De acordo com a literatura, o controle da
relação C/P pode ser realizado através da otimização da aeração, TRH, idade do lodo e
relação alimento/microrganismo. Neste trabalho, o controle da relação C/P foi realizado
com a adição de CAP, pois a adsorção de proteínas é mais favorável, retirando-as do
meio, que carboidratos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

APHA Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 20th Edition.
American Public Health Association, Washington, DC, 2005.

BURA, R.; CHEUNG, M.; LIAO, B.; FINLAYSON, J.; LEE, B.C.; DROPPO, I.G.;
LEPPARD, G.G.; LISS, S.N. Composition of extracellular polymeric substances in the
activated sludge floc matrix. Water Sci. Technol., v.37, n.4–5, p.325–333, 1998.

DUBOIS, M., GILLES, K.A. Colorimetric method for determination of sugars and
related substances. Analytical Chemistry, v.28, n.3, p.350-356, 1956.

GRAVES, J.W.; JOYCE, T.W. A critical review of the ability of biological treatment
systems to remove chlorinated organics discharged by the paper industry. Water. v. 20,
n. 2, p.155-160, 1994.

LEE, C.H.; YEON, K.Y.; LEE, W.N.; HWANG, B.K.; HONG, S.H.; PARK, P.K.;
CHANG, I.S. Let’s open the blackbox “Biofilm” in MBR. In: MBR workshop,
Trondheim, July, 2006.
LOWRY, O. H.; ROSEBROUGH, N. H.; FARR, A. L.; RANDALL, R. J. Protein
Measurements with the Folirn Phenol Reagent. Journal of Biological Chemistry, v.193,
p.265 – 275, 1951.

MASSE, A.; SPERANDIO, M.; CABASSUD, C. Comparison of sludge characteristics


and performance of a submerged membrane bioreactor and an activated sludge process
at high solids retention time. Water Research, v.40, n.12, p.2405-2415, 2006.
MORGAN, S.F.; GRANT, A.D. Activated sludge deflocculation under temperature
upshifts from 30 to 45 ◦C. Water Res., v.39, p.1061–1074, 2005.

1.9. Principais fatores negativos e positivos que interferiram na execução do


projeto técnico-científico

Como fator negativo, posso citar o conflito de horários que ocorria entre a faculdade e o
projeto, ocasionando em horários que não contribuíam para ambos. Os horários da
faculdade mudavam sempre e eu acabei tendo que encaixar o trabalho no projeto nas
janelas, que nem sempre eram suficientes e ocasionavam dias onde eu ficava o dia
inteiro no laboratório e dias que eu não podia ir. No mais, a orientação, o trabalho, a
estrutura e o comprometimento dos membros da equipe são pontos positivos decisivos
na execução desse projeto.

___________________________

Data e assinatura do Bolsista

____________________________

De acordo e assinatura do Orientador


PARTE 2

A ser elaborada pelo bolsista

1.1. Avaliação do Bolsista:

O trabalho nesse projeto foi bastante proveitoso, possibilitando crescimento


técnico, profissional e pessoal. Além de atuar em uma área de interesse, pude
aprender sobre elaboração de projetos, experimentos, resolução de problemas de
engenharia, organização e responsabilidade em laboratório. Procurei sempre
fazer o melhor que pude nas atividades, contribuindo o melhor possível para o
projeto. O trabalho da orientação foi muito bom, sempre fornecendo estrutura e
apoio nas atividades, oferecendo autonomia quando necessário e permitindo meu
crescimento acadêmico e profissional.

1.2. Após concluir a Graduação, pretende (assinale):

X_ Ingressar na Pós-Graduação

__ Atuar no mercado de trabalho

__ Não definiu ainda

___________________________

Data e assinatura do Bolsista


PARTE 3

A ser elaborada pelo Orientador

1.1. Anexe um parecer sucinto sobre as atividades e o desempenho do bolsista

1.2. O desempenho do bolsista pode ser considerado (assinale):

_X_ Excelente __ Muito Bom __ Bom __ Regular __ Insatisfatório

___________________________

Data e assinatura do Orientador

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