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ARTIGO ARTICLE
e as limitações identificadas pelos profissionais de saúde
Abstract The present study aims at analyzing, Resumo O presente estudo objetivou analisar, sob
from the point of view of health professionals, the a ótica dos profissionais de saúde, a proposta de
proposal of humanized care and at detecting the atenção humanizada e detectar os sentidos e os
senses and limits, identified by those professionals to limites identificados por eles para a oferta desta
the provision of such care. It was an exploratory forma de assistência. Trata-se de um estudo explo-
and qualitative study where a group of twelve ratório qualitativo. Foi entrevistado um grupo de
professionals from a multiprofessional team in a doze trabalhadores que fazem parte da equipe mul-
neonatal Intensive-Care Unit were interviewed. tiprofissional de uma UTI neonatal. A pesquisa
The survey showed that there are significant ob- demonstrou que existem importantes pontos de
stacles to the provision of humanized care, such as impedimentos para a oferta da assistência huma-
lack of material and human resources, which in- nizada, como a falta de recursos materiais e hu-
crease the workload, relationship conflicts and ab- manos, influenciando a sobrecarga de trabalho,
sence of infrastructure both to professionals and to conflitos de relacionamento e a falta de infraestru-
the performance of humanization initiatives, as, tura, tanto para os trabalhadores como para con-
for instance, Breastfeeding Mother Accommoda- duzir as iniciativas de humanização, como o alo-
tions. The study showed that despite difficulties, jamento de nutrizes. Este estudo revelou que, em-
professionals come up with strategies to accom- bora existam obstáculos, os profissionais criam es-
plish what is laid down in the National Human- tratégicas para atender ao que foi preconizado na
ization Policy by the Ministry of Health. Política Nacional de Humanização do Ministério
Key words Care humanization, Health care team, da Saúde.
Neonatal ICU, Pleasure and suffering Palavras-chave Humanização da assistência,
Equipe de cuidados de saúde, UTI neonatal, Pra-
zer e sofrimento
1
Serviço de Psicologia
Médica, Instituto Fenandes
Figueiras, Fiocruz. Av. Rui
Barbosa 716, Flamengo.
22250-020 Rio de Janeiro,
RJ. katia@iff.fiocruz.br
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Souza KMO, Ferreira SD
sos tecnológicos, cujas funções pouco se enten- preocupações apresentadas pela equipe em se-
dem e onde a comunicação se dá através de uma guir tais recomendações, a prática se revela dis-
linguagem constituída de termos especificamen- tante deste ideal teórico: Já presenciei algumas
te profissionais: O humanizado é olhar para o outro vezes, principalmente na UTI, a situação do baru-
lado. Não é só a clínica, não é só a doença. Mas o lho. Momentos em que houve uma preocupação
bem-estar deste indivíduo, até para que melhore em relação a isto. Ter mais silêncio, ter um ambi-
as condições clínicas dele. Quer dizer, ver este ou- ente com luz baixa, um ambiente mais calmo, mais
tro lado. E aqui, na UTI neonatal, isto [o cuida- tranquilo. Favorecendo um melhor repouso dos
do] se estende às mães, que não é o doente em si, recém-nascidos. Mas isto é difícil observar na UTI,
mas está ali junto (E10). principalmente na UTI de alto risco (E12).
Braga e Morsch12 acenam para o mesmo sen- Diante dos três sentidos atribuídos para a
tido quando reconhecem a importância da inte- assistência humanizada, é possível pensar que
gração entre a equipe e a família e apontam que o estes profissionais estão mais influenciados pela
aprendizado dos familiares na ocasião da inter- experiência viva do trabalho do que pelas diretri-
nação servirá como base para a continuidade do zes e metas prescritas na PNH. Percebe-se tam-
cuidado quando o bebê estiver em casa. bém uma associação importante à categoria da
3) Promoção de conforto: o terceiro sentido integralidade da atenção. Foram descritas as ações
que destacamos é o identificado pelos profissio- relacionadas à assistência humanizada que cer-
nais como norteador de assistência humanizada tamente representam as prioridades para este
e inclui a questão da promoção de conforto. O grupo de trabalhadores. No processo de traba-
ambiente da UTI neonatal é de intensa movimen- lho hospitalar, as prescrições são orientações
tação, principalmente no horário da manhã, transmitidas em períodos de formação. Porém,
quando há troca de plantão e são realizados os nas ações decorrentes do atendimento a cada
cuidados de rotina. Em função disto, os bebês paciente, surgem diferentes componentes rotinei-
são manipulados para a higiene, para a verifica- ros, reforçando a necessidade de improvisação
ção dos sinais vitais e os procedimentos progra- frente aos impasses que se apresentam14.
mados pela equipe médica. Também circula um Seja atendendo as prescrições ou elaborando
número significativo de profissionais que parti- novas alternativas operacionais, as ações cotidi-
cipam de visitas, round e outras atividades den- anas no processo de trabalho em saúde são fon-
tro da unidade. tes de prazer e desgaste para os profissionais.
Moreira e Bonfim13 concordam que o ambi- Esta dinâmica tem sido vista pelos estudiosos
ente físico de uma unidade de tratamento inten- como relevante ao potencial de produção de cui-
siva neonatal é estressante, não somente para os dados humanizados.
bebês, mas também para suas famílias: “Os equi-
pamentos, os sons dos alarmes, as luzes piscan- O trabalho na UTI neonatal -
do costumam gerar muita ansiedade na família e Uma dinâmica de prazer e de desgaste
até mesmo nos profissionais que ali trabalham”.
As autoras recomendam que algumas modi- Para Glina e Rocha15, o prazer e o desgaste
ficações devam ser feitas na ambiência, tais como podem coabitar de maneira paradoxal na mes-
diminuir o nível de ruído e som, reduzir a quan- ma atividade laboral.
tidade de luz, dar maior atenção ao posiciona- O prazer geralmente brota dos bons resulta-
mento do bebê, utilizar tratamentos menos es- dos do trabalho e pode advir não somente na
tressantes, reduzir o número de vezes em que o atividade em si, mas também na busca da supe-
bebê é manipulado, usando a perspectiva dos ração dos desafios e desgastes que ela provoca.
toques mínimos, preservar a temperatura em um Na presença de desafios, os profissionais usam
ambiente termo-neutro, evitando aberturas pro- de criatividade e inteligência, justamente os ele-
longadas de incubadoras e exposições repetidas mentos básicos que, para Dejours16, proporcio-
do bebê ao frio. nam o prazer no trabalho executado.
Na UTI neonatal do nosso campo de pesqui- A principal fonte de prazer do trabalho hos-
sa, as luzes artificiais permaneceram acessas du- pitalar, sob o ponto de vista dos profissionais
rante todo o tempo. Foi percebido que não há entrevistados, é a alta hospitalar do paciente, por
possibilidade de redução da luminosidade em retratar de forma mais completa o investimento
determinadas fases do dia. Apenas o recurso da da produção de cuidados em saúde. A alta está
colocação de um lençol sobre a incubadora, co- relacionada à expressão do trabalho bem-suce-
nhecido como “tetinho”, era utilizado. Apesar das dido, no qual o objetivo de manter o bebê vivo
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aqui com vinte anos, então eu era bem novinha. definição de papéis dentro da equipe. É comum
Assim, dos vinte aos trinta, eu tive uma produção. o corpo de enfermagem entrar em conflito com
Dos trinta (eu estou com quase quarenta), eu já tive os residentes. Pelos relatos e nas observações, per-
uma outra. Dos quarenta aos cinquenta anos, será cebemos que é necessário um tempo para que a
diferente. Começam a aparecer os problemas, as do- relação seja afinada. Por conta da alta rotativida-
enças por desgastes físicos e emocionais. Você come- de de residentes na UTI, é frequente haver cho-
ça a cansar, tem doenças que atrapalham o seu de- ques de autoridades entre estes e técnicos de en-
senvolvimento, o seu rendimento (E6). fermagem.
Esta narrativa aponta para uma das frequen- Em relação aos recursos humanos, a UTI neo-
tes queixas dos profissionais. Muitos que atuam natal funciona com um déficit de profissionais,
nos berçários possuem o desejo de mudar de se- sobretudo na enfermagem, o que interfere de for-
tor; no entanto, existem obstáculos para que a ma direta na qualidade da produção de cuidados,
autorização seja concedida. Uma justificativa é o provocando uma sobrecarga de trabalho.
fato da equipe não contar com um número ideal Quanto ao processo de trabalho da enfer-
de trabalhadores. Logo, a dispensa de um funci- magem, discutimos a relação entre o número de
onário na equipe significa aumento de carga de pacientes e o de profissionais. A enfermagem
trabalho para os que ficam. aponta que, na prática, cada profissional fica fre-
A imprevisibilidade de promoções no setor quentemente responsável por cuidar de três crian-
público gera nos profissionais, que optam por ças em cada plantão. Pontes27 relata que a rela-
estudar, um nível alto de frustração. Apesar da ção profissional por recém-nascido clinicamente
estratégia número dois da Política Nacional de estável é de um profissional para dois recém-nas-
Humanização referente ao eixo da gestão do tra- cidos. A equipe da UTI neonatal também enten-
balho incentivar a valorização e o crescimento de essa proporção como ideal. No entanto, a re-
profissional do trabalhador, na prática existem alidade mostrada se revela diferente: Hoje eu lem-
limitações. bro, tem sete profissionais e 28 crianças, é a prova
Tais questões desestimulam a atuação do pro- do que eu estou falando. E isso é o nosso dia-a-dia.
fissional, conforme mostra Dejours ao apontar E isto não é um momento isolado, esporádico que
que uma divergência entre a adequação das com- aconteça por acaso. Isto acontece normalmente,
petências do trabalhador e sua prática pode re- rotineiramente. O que a gente acaba fazendo é cui-
sultar em falta de motivação e insatisfação no dar das prioridades (E5).
trabalho, podendo produzir no trabalhador so- Uma das variáveis importantes neste cenário
frimentos físicos e mentais. Definido como sinô- é o fato da capacidade de admissão de pacientes
nimo de mal-estar e de sentimento de vida con- encontrar-se além da oferta oficial, o que carac-
trariada, conforme assinala Palácios25. teriza superlotação. Esta situação também foi
As dificuldades de relacionamento também lembrada como um impeditivo para a assistên-
foram citadas como desgastantes. Os profissio- cia humanizada.
nais revelam que nem sempre o trato dispensado Na UTI neonatal estudada, a enfermagem li-
aos usuários é o mesmo entre os colegas de tra- mita-se à utilização do tempo para o cuidado
balho. Ainda que justificado pela tensão presente dos pacientes e isto acaba por interferir no tem-
no ambiente, situações de hostilidade são consi- po para outras ações do cuidado ampliado, como
deradas um desgaste que pode interferir direta- o tempo para as conversas com a família. Lem-
mente no cuidado dispensado aos pacientes. bramos que este é um momento quando as in-
Os profissionais que atuam em UTI convi- formações são fornecidas e oportuno para a pro-
vem com diversos fatores desencadeadores de moção da integração da equipe da unidade com
desgastes, tais como a dificuldade da aceitação a família.
da morte, a escassez de recursos materiais e de Outro ponto importante em relação à pro-
recursos humanos e a tomada de decisões con- dução de desgaste foi a questão da limitação de
flitantes relacionadas com a seleção dos pacien- espaço físico. Não foi raro ouvir depoimentos
tes que serão atendidos26. Estes são alguns dos nos quais os trabalhadores questionaram a ca-
dilemas éticos e profissionais que geram tensão pacidade de assistir aos pacientes segundo os
entre os profissionais e acabam por influenciar, preceitos da humanização, se sua atuação pro-
negativamente, a qualidade da assistência pres- fissional não é realizada em um ambiente de tra-
tada aos usuários. balho, considerado por eles, humanizado, em-
Algumas vezes, mal-entendidos advêm de bora o HumanizaSUS refira-se à ambiência hos-
choques de autoridades ou pouca visibilidade da pitalar como o tratamento dado ao espaço físico
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ra que teriam a função de tornar ainda mais con- oferecer ao usuário uma assistência entendida
fortável esta posição. pelos profissionais como humanizada, na análi-
Os recursos materiais também foram citados se observamos que os desgastes não obscurecem
como obstáculos e fonte de desgaste na produção o prazer que os trabalhadores desfrutam de suas
da assistência humanizada. Os profissionais li- atividades, principalmente quando estas se apre-
dam com falta de equipamentos como cabos elé- sentam em forma de reconhecimento do traba-
tricos essenciais para o funcionamento de respi- lho bem-sucedido.
radores. Isto faz com que algumas vezes tenham As questões das gestões dos recursos huma-
que recorrer a outros serviços para empréstimos. nos e do espaço físico são descritas como um
A compra, distribuição e manutenção de re- fator que constitui uma grande barreira. Em con-
cursos materiais estão vinculadas à administra- sequência da presença de poucos funcionários e
ção hospitalar que, segundo Paulus29, deve su- muitos pacientes, a atenção demandada por fa-
prir todas as áreas da organização a fim de ga- miliares que acompanham a internação do bebê
rantir a produção de cuidados com qualidade, fica prejudicada em função do pouco tempo dis-
conformidade e continuidade para o paciente. Na ponível dos profissionais. Este cenário de dificul-
aquisição do material, também é considerado o dades muito se aproxima de outras UTIs neona-
menor preço e a qualidade do produto. No pro- tais da rede do SUS.
cesso de trabalho em saúde, é a administração Na UTI neonatal pesquisada, o local de aco-
que deve cuidar, para que a falta de material não modação para as mães – o alojamento de nutri-
se transforme em prejuízos para o paciente. zes – está distante do modelo de humanização
Tais prejuízos refletem no trabalho da fisio- que os profissionais gostariam de proporcionar.
terapia ao apontar que a falta de lençóis impede Esta questão foi apresentada pelos profissionais
o desenvolvimento de trabalhos específicos nos como uma causa urgente.
quais rolinhos servem para ajudar no posicio- Ressaltamos que, embora o processo de tra-
namento dos bebês durante os exercícios de fisi- balho da UTI neonatal proporcione constantes
oterápicos. A escassez de lençóis também afeta a desgastes e envolva fatores que constituem obs-
utilização dos “tetinhos”, utilizados como black táculos para a oferta da assistência humanizada,
out nas incubadoras com a finalidade de reduzir percebemos que trabalhadores criam estratégias
a luminosidade do ambiente. para atender às necessidades dos usuários e tam-
bém desenvolvem ações que facilitem suas práti-
cas. São profissionais que, conforme expressa o
Considerações finais dito popular, tiram leite de pedra em uma UTI
neonatal.
Através dos resultados deste trabalho, foi possí- Portanto, finalizamos acenando para a urgente
vel evidenciar que a produção de cuidado huma- necessidade de um olhar cuidadoso dos gestores
nizado no âmbito da UTI neonatal ainda é um em relação à qualidade da produção de cuidados
desafio, sendo numerosas as dificuldades e os em saúde neonatal e das condições de trabalho
obstáculos encontrados pelos profissionais em atualmente disponíveis para o alcance das metas
seu processo de trabalho. instituídas pelo Ministério da Saúde, no que con-
Apesar de entender que a falta das “condições cerne à produção de cuidados humanizados.
humanizadas do trabalho” impõe limites para
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KMO Souza participou da elaboração dos rotei- 1. Deslandes SF. Análise do discurso oficial sobre a
ros, realização das entrevistas com os profissio- humanização da assistência hospitalar. Cien Saude
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nais e da observação participante no campo es- 2. Lamy ZC, Gomes MASM, Gianini NOM, Hennig
tudado, além da análise dos dados e redação do MAS. Atenção humanizada ao recém-nascido de
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método da pesquisa, interpretação dos dados e ra. Cien Saude Colet 2005; 10(3):659-668.
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Souza KMO, Ferreira SD