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Contato com animais de estimação traz

benefícios a todas as idades


nº 4 /// janeiro/fevereiro de 2011 Paulistana Transtorno do Déficit de Atenção pode
acompanhar o indivíduo por toda a vida

Conheça as práticas de consumo consciente


que ajudam a preservar o meio ambiente

De olho no lazer
Como garantir um período de férias animado e seguro em meio
à grande variedade de atrações dentro e fora de casa
O melhor plano de saúde é viver.
O segundo melhor é Unimed.
Caro leitor,
O início do ano é sempre mo-
sumário 02 BEM-ESTAR
Estudos comprovam os benefícios
da convivência entre o homem
e os animais de estimação
mento de estipular metas e veri -
car oportunidades e desa os para 06 FÉRIAS
esse novo ciclo que se inicia em Atenção às armadilhas que
nossas vidas. É o período também podem comprometer a segurança
para reunirmos a família e ami- das crianças dentro de casa
gos para aproveitarmos as férias
nas praias, piscinas ou mesmo em 10 RESPONSABILIDADE
casa. Pensando nisso, esta edição SOCIAL
irá apresentar duas matérias sobre Unimed Paulistana implanta
o tema, discutindo os cuidados Programa 3Rs para consumo
com o sol, exagero com os exer- 02 consciente
cícios físicos, além de recomenda-
ções aos pais para os momentos
de lazer das crianças.
Outro assunto que foi abordado
e merece grande atenção são os
benefícios encontrados na relação
entre os seres humanos e animais.
Especialistas contam que o conta-
to enriquece a personalidade das
crianças.
Não deixe de ler a matéria sobre o
TDAH – Transtorno do Dé cit de 06 12
Atenção com Hiperatividade, que
tem início geralmente na infância, 16 12 SAÚDE
mas pode permanecer ao longo Para aproveitar a estação
de toda a vida. mais esperada do ano é preciso
Con ra também as dicas de con- ter cuidado
sumo consciente que podem ser
aplicadas em seu dia a dia, além 16 COMPORTAMENTO
de um importante projeto desen- Transtorno do Déficit de
volvido pela Unimed Paulistana Atenção pode acompanhar a
que busca disseminar estas atitu- pessoa até a vida adulta
des entre seus colaboradores, co-
operados e clientes. 19 ACONTECE
Boa leitura! Saiba quais são os principais
destaques da Unimed Paulistana

expediente
Diretoria Executiva Contribuíram para esta edição: Coordenação Editorial Osmar Coelho
Diretor-presidente Eduardo Rocha, gerente de Atendimento Analista de Marketing Sênior Elisa Luz e Souza
Dr. Paulo José Leme de Barros Lilian Soares, gerente de Atenção à Saúde Jornalistas Responsáveis Flávia Travaglini (MTb 35.741), Michelle Ferrari (MTb 53.286)
Diretor Secretário Luciana Foloni, gerente de Integração e Gestão do Conhecimento Projeto Gráfico Buono Disegno – www.buonodisegno.com.br
Dr. David Serson Marcos Mancini, gerente de Relações Empresariais Direção de Arte e edição de imagens Renata Buono,
Diretor Financeiro Martha Augusto, assessora de Enfermagem – superintendência do HUSH Luciana Sugino e Renata Lauletta
Dr. Valdemir Gonçalves da Silva Nelson Marques, gerente de Relacionamento e Negociação com Prestadores Impressão Gráfica Cart
CEO Tiragem 6.000
Dr. Mauricio Rocha Neves Fotos Shutterstock

Quer sugerir assuntos a serem abordados na revista Unimed Paulistana? Escreva para comunicacao.corporativa@unimedpaulistana.com.br
/// BEM -ESTAR

AMOR
CONVIVÊNCIA COM ANIMAIS
DE ESTIMAÇÃO PODE
SAIBA COMO A
INCONDICIONAL
PROPORCIONAR
UM AMADURECIMENTO MAIS
SAUDÁVEL ÀS CRIANÇAS,
CONTRIBUINDO PARA
SUA SOCIALIZAÇÃO

2 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011


janeiro/fevereiro de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 3
/// BEM -ESTAR

Q
uem não se encanta com as divertidas este convívio como sendo ex- va da Unimed Paulistana, Marina
brincadeiras dos cães, com o carinho tremamente saudável, provando Marins, o principal é a afetivida-
de um gato ou com alegria de um pás- que o contato com os animais de, que propicia o vínculo e o
saro? Não importa qual seja o seu animal de es- promove a construção de uma desenvolvimento das habilida-
timação. Todos eles, alguns mais e outros menos, personalidade mais rica, pacífica des sociais. “Por vezes, a grande
retribuem sua atenção com afeto. e solidária. dificuldade do ser humano não
Muitos são os estudos que comprovam os be- é manter o vínculo e sim cons-
nefícios da relação entre o homem e os animais. Como isso se dá com as crianças? truí-lo. O animal é um facilitador
Alguns indicam que as contribuições são maiores As crianças podem ter uma série neste processo, pois a criança
aos idosos e às crianças e outras pesquisas não de benefícios. De acordo com a precisa aproximar-se dele para
fazem este tipo de distinção. Mas todas apontam psicóloga da Medicina Preventi- que haja o contato. A partir deste

4 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011


O contato com os animais pode fazer a quebra deste tabu,
auxiliando no processo de com-
pode promover a construção preensão sobre as fases da vida.
de uma personalidade mais rica, Neste caso, ela terá que lidar
pacífica e solidária com as perdas, a dor, as frustra-
ções de não ter mais aquele ami-
guinho por perto. Essas questões
são de suma importância para o
ponto de vista, deve-se levar em consideração que seu aprendizado, pois permeará
ela deverá buscar ou criar recursos internos para toda sua vida, assim como a nos-
este contato, se desejado”, explica. sa”, analisa.
Mas é importante ressaltar os cuidados no mo- Outro ponto importante a ser
mento da escolha do animal. Ele não deve ofere- mencionado é que este conví-
cer perigo. Caso o objetivo seja o desenvolvimento vio reflete em importantes ga-
da criança, é fundamental optar por bichinhos que nhos aos enfermos – é o que
possam ser tocados como cachorro, tartaruga, gato, se denomina de Terapia Assisti-
peixe, pássaro, hamster, entre outros. da por Animais (TAA). Muitos asi-
Além desta questão, os animais de estimação los, hospitais, orfanatos ou casas
também podem proporcionar o desenvolvimento de apoio, por exemplo, utilizam
da responsabilidade e autonomia, já que a crian- alguns bichos como objeto te-
ça deverá cuidar da alimentação, higiene, habitat, rapêutico, já que este conta-
lazer, mas com a orientação dos pais. “Com isso, to pode promover o respeito, a
ela desenvolve também os cuidados consigo e criação de regras e limites, de-
com os outros, pois é preciso “compreender” o senvolvimento da coordenação
que está acontecendo com o animal. Isso envol- motora, concentração, socializa-
ve a observação, a compreensão, comunicação ção, entre outros.
não-verbal e verbal, a auto-estima, autoconfiança “Pode haver também a diminui-
e, não menos importante, a expressão dos senti- ção do estresse e a formação de
mentos, que tem sido omitida em muitas crian- vínculo tanto do paciente com o
ças”, analisa Marina. animal, como do terapeuta com
O médico veterinário Arnaldo Sotero Luz e Sou- o paciente. O contato promove
za recomenda que antes de adquirir um animal a a melhoria social, cognitiva e até
família deve estar preparada sob alguns aspectos. emocional”, diz Marina.
“Todos devem aceitá-lo. Além disso, é importante Por isso, antes de decidir sobre
ter condições financeiras para as despesas com esta aquisição, verifique se todos
alimentação, remédios e lazer, por exemplo. Outro estão preparados para recebê-lo,
fator fundamental é o carinho. Todos os animais seja financeiramente ou emocio-
precisam de afeto para viverem felizes e saudáveis”. nalmente. O contato com os ani-
mais é extremamente enriquece-
Importantes contribuições dor, mas os bichinhos precisam
Alguns pais têm receio em adquirir um animal de de carinho para viverem saudá-
estimação, já que em algum momento as pesso- veis e felizes. Além disso, a ali-
as terão que lidar com a morte do bichinho, o que mentação, lazer e acompanha-
para as crianças pode ser um pouco traumático. mento com veterinário periodi- CASO O OBJETIVO SEJA
A psicóloga Marina Marins acredita que este fato camente são fundamentais. Fique DESENVOLVER A CRIANÇA ,
pode auxiliar no amadurecimento dos pequenos. atento a estas responsabilidades OPTE POR ANIMAIS QUE
“A experiência do nascimento de um animal, as- e se prepare para receber muitas POSSAM SER TOCADOS
sim como a de morte, pode ajudar a criança a li- alegrias, pois como afirma o ve-
dar com questões muitas vezes omitidas pelos pais. terinário Arnaldo Souza, “é a mais
A convivência com um animalzinho de estimação fiel companhia de um homem”.

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/// FÉRIAS

6 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011


JANEIRO
LAZER OU DOR DE CABEÇA?
NO MÊS DAS FÉRIAS É PRECISO REDOBRAR A ATENÇÃO COM OS
PERIGOS QUE RONDAM AS CRIANÇAS DENTRO DE CASA

janeiro/fevereiro de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 7


/// FÉRIAS

pervisão do adulto responsável


é essencial.”
De acordo com ela, “cada
adulto deve desenvolver em
seu vínculo com a criança uma
relação de confiança e autori-
dade que permitam um desen-
volvimento tranquilo da crian-
ça, sem riscos de acidentes.”
Mesmo porque não existe

J
aneiro e férias escolares. Para a maior par- uma idade definida para que
te dos brasileiros é impossível dissociar es- ela possa ficar sozinha. “Há
sas duas expressões nessa época do ano. uma grande variação no pro-
Mas, o que fazer para entreter a criançada du- cesso de desenvolvimento, e
rante as férias? sabe-se que uma série de ha-
Para quem mora em São Paulo, opções não bilidades cognitivas, motoras e
faltam. E vão de atrações turísticas a peças cul- sociais ainda estão em desen-
turais, passando por shoppings, parques e toda volvimento até os 12 anos com
a programação especialmente desenhada para maior intensidade, mas o pro-
o feriado de aniversário da cidade, 25 de janeiro. cesso de desenvolvimento con-
Para quem tem filhos, essa variedade de atra- tinua após esta idade”, explica
ções pode ser a solução ideal para entreter a Jaqueline, que também alerta:
garotada no mês das férias. Certo? Nem sempre! “Crianças e adolescentes não
Crianças fora da escola e de suas atividades con- devem assumir responsabilida-
vencionais podem representar um grande risco à des que são dos adultos, como,
própria segurança. por exemplo, serem responsá-
Para o médico cooperado da Unimed Pau- veis pelo cuidado com a casa
listana Dr. Calos Alberto Landi, especialista em ou com irmãos menores. Sabe-
Pediatria e Hebiatria (adolescência), “as crianças mos que essa é uma dificulda-
são curiosas por natureza, e, a medida que vão de de um grande número de
crescendo, vão explorando o mundo ao seu re- famílias, que precisam deixar
A SUPERVISÃO DE dor. Por hábito, usam os sentidos: olham, pegam, os filhos em casa para traba-
ADULTOS É UMA DAS MAIS cheiram, experimentam e sobem em tudo”, o lhar, mas é essencial lembrar
IMPORTANTES FORMAS DE SE que exige cuidado redobrado com janelas, es- que a supervisão de um adul-
PREVENIR ACIDENTES cadas, quinas e utensílios domésticos. to é uma das mais importantes
“Cada ambiente na casa pode ser mais perigoso formas de prevenção de aci-
em relação a um determinado tipo de acidente. dentes, e que zelar pela vida e
Por exemplo, na cozinha o risco de queimaduras saúde das crianças é responsa-
é maior. Em sacadas ou próximo às janelas, há um bilidade dos adultos.”
grande risco de quedas. A idade da criança tam- Conforme mostram dados di-
bém influencia no risco de cada ambiente, e deve vulgados pela ONG, os aciden-
ser levada em consideração”, alerta a coordenado- tes, ou lesões não-intencionais,
ra de mobilização da ONG Criança Segura, Jaque- representam a principal cau-
line Magalhães. “O importante é que as crianças sa de morte de crianças de 1 a
possam brincar e se desenvolver com saúde, em 14 anos no Brasil. Ao todo, mais
um ambiente adequado para suas atividades lúdi- de cinco mil crianças morrem e
cas, evitando sempre a ocorrência de acidentes.” cerca de 137 mil são hospitaliza-
E quando a dúvida é como “controlar” as das anualmente, segundo dados
crianças, e garantir a segurança dos pequenos, do Ministério da Saúde, também
a resposta da coordenadora é enfática: “A su- apresentados pela ONG.

8 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011


Dicas do
especialista
O médico cooperado
Dr. Calos Alberto Lan-
di, especialista em Pe-
diatria e Hebiatria, aler-
ta para cuidados funda-
mentais para a seguran-
ça das crianças:
• Tela de proteção nas
janelas e sacadas;
• Portão de segurança
nas escadas;
• Material de limpeza
em locais altos e tran-
cados, dificultando o
acesso das crianças;
• Proteger quinas de
móveis e interruptores;
• Não deixar objetos
cortantes como facas
e tesouras ao alcance
das crianças;
Na cozinha, um dos lo-
cais mais perigosos da
casa, deve-se ter cuida-
do com os utensílios,
especialmente os cor-
tantes, e com o fogão.
E mais: ferro de passar
roupas é outro vilão da
segurança, assim como
a lavanderia, por conta
dos produtos químicos.
Em atividades ao ar li-
vre, o médico recomen-
da cuidado com a rede
elétrica, brincadeiras em
locais altos e na rua.

janeiro/fevereiro de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 9


/// RESPONSABILIDADE SOCIAL

ATORES MOBILIZAM COLABORADORES E INCENTIVAM HÁBITOS CONSCIENTES

REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR


SÃO OS NOVOS DESAFIOS
DA UNIMED PAULISTANA
PROGRAMA É LANÇADO PARA DISSEMINAR BOAS PRÁTICAS DE CONSUMO
CONSCIENTE ENTRE COLABORADORES, CLIENTES E COOPERADOS

U
ma iniciativa diferente, muito bem hu- Helena e os Centros de Proce- “O projeto foi criado com
morada e bastante atrativa marcou o dimentos e Apoio da Unimed o objetivo de implantar boas
início do Programa 3Rs - Reduzir, Reuti- Paulistana. Durante a ação, cada práticas de consumo conscien-
lizar e Reciclar - na Unimed Paulistana. Para sen- colaborador recebeu a Cartilha te por meio de informações e
sibilizar os colaboradores da importância dessa Coleta Seletiva do Programa ações que despertem o inte-
causa, dois atores fantasiados de “palhaços-ga- 3Rs com orientações essen- resse dos colaboradores, para
ris”, da ONG Canto Cidadão, “invadiram” todos os ciais para descarte correto do que reflitam sobre sua forma
prédios da operadora, o Hospital Unimed Santa lixo produzido na empresa. atual de consumo dos recursos

10 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011


que a empresa disponibiliza, despertando uma cimento na adesão em relação tações de tratamento de água”,
atitude cada vez mais consciente”, destaca Va- ao ano de 2004, quando a edi- calcula. “Um jeito fácil de eco-
lesca Gagliardi, responsável pela implantação do ção anterior da pesquisa revelou nomizar energia é desligar ‘de
programa. que 50% das empresas implan- verdade’ os aparelhos eletrôni-
A intenção da Cooperativa é disseminar o con- taram 11 das 56 práticas”, explica cos que funcionam com con-
ceito de consumo consciente de recursos escas- o coordenador de comunicação. trole remoto. Isto significa des-
sos como água e energia; enfatizando a recicla- ligar apertando o botão on/off
gem de papel e de plástico, sempre com a des- Consumo consciente do aparelho e não apenas o do
tinação correta desses resíduos. Para Estanislau Maria, atitudes controle remoto. O controle re-
Com esse programa, a empresa espera reduzir simples podem fazer muita di- moto exige que fique ativado
o consumo e consequentemente economizar re- ferença quando o assunto é o stand by, um devorador de
cursos, mudar a cultura do consumo do colabo- consumo consciente. “Se me- energia elétrica que pode ser
rador na empresa e em casa, mais qualidade de tade da população de uma ci- responsável por até 25% do
vida e preservação do meio ambiente. dade de 100 mil habitantes re- consumo de energia dos equi-
duzir o tempo do banho diário pamentos eletroeletrônicos. Ao
Imagem positiva de ducha de 15 para 5 minutos, desligar “de verdade” os apa-
De acordo com a pesquisa “Percepção do Con- a água economizada ao lon- relhos eletrônicos, você gastará
sumidor Brasileiro sobre a Responsabilidade So- go de um ano seria suficien- menos energia elétrica e have-
cial Empresarial – 2006/2007”, do Instituto Aka- te para abastecer todas as ne- rá menos necessidade de cons-
tu Pelo Consumo Consciente, duas em cada três cessidades de água de todos truir hidroelétricas, o que obriga
pessoas afirmam ter alta expectativa em relação os habitantes dessa cidade por a deslocar populações de suas
às responsabilidades cidadãs das empresas. mais de sete meses e meio. casas para a construção de la-
Conforme explica o coordenador de comunica- Com isso, não seria necessário gos onde antes existiam árvo-
ção do Instituto Akatu, Estanislau Maria, a pesquisa o governo investir em mais es- res e campos.”
“Responsabilidade Social Empresarial – Percepção
do Consumidor Brasileiro 2006/2007”, publicada
pelo Akatu, constatou que 12% dos consumidores
brasileiros declaram premiar as empresas pelas
suas práticas de responsabilidade socioambien-
tal, comprando seus produtos e recomendando a
amigos e familiares. Por outro lado, um percentual

Fotos Divulgação
de 13% declara punir as empresas menos social
ou ambientalmente responsáveis.
“Esta constatação aparece também no fato
de, entre os chamados formadores de opinião,
65%, isto é, dois em cada três, discutiram com
frequência, durante o último ano, o comporta-
mento ético ou social das empresas, enquanto
que na população em geral 41% o fizeram. Por-
tanto, a forma de se comportar das empresas é
assunto de interesse da população em geral e,
muito especialmente, dos formadores de opi-
nião”, destaca.
Realizada em conjunto pelos institutos Akatu
e Ethos, a pesquisa “Práticas e Perspectivas da
Responsabilidade Social Empresarial no Brasil –
2008” revela que 50% das empresas têm ao
menos 22 práticas de Responsabilidade Social
Empresarial implantadas de um total de 56 prá-
ticas avaliadas. “Esse percentual mostra um cres- AÇÃO DIVERTE E CONSCIENTIZA

janeiro/fevereiro de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 11


/// SAÚDE

VERÃO NOTA 10!


12 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011
O
verão começa este ano no dia 21 de
dezembro. E junto com a estação tam-
bém se inicia uma série de promes-
sas, vontades e atitudes, que nem sempre são as
mais corretas.
E para que este período possa ser aproveitado
da melhor forma possível, deixando sua saúde em
primeiro lugar, a Unimed Paulistana preparou esta
matéria especial com importantes dicas de cuida-
dos com a pele, alimentação e exercícios físicos.

Em busca da cor ideal


A exposição da pele ao sol pode ocasionar, além Fique
do envelhecimento, também rugas, manchas ou
problemas ainda maiores, como o câncer de pele.
atento
De acordo com Dr. Nestor Saulus Fraga, dermato- • Aplique o protetor 15 mi-
logista cooperado da Unimed Paulistana, a principal nutos antes da exposição
arma é a utilização do protetor solar. “As pessoas solar;
que são morenas de pele podem usar os fatores 15
• O produto precisa pro-
ou 20. Já as de pele clara devem adquirir produtos
teger contra UVA e UVB.
com fator de proteção acima dos 30 e ainda tomar
Verifique essas informa-
cuidado com o período de exposição”.
ções no rótulo;
Ele ressalta que mesmo na sombra ou embaixo
do guarda-sol, quando não se recebe diretamente • Bebês com menos de
a radiação, é fundamental utilizar o protetor solar. seis meses não podem
“É preciso reaplicá-lo a cada duas horas ou após usar nenhum tipo de
banho de mar, suor excessivo e atritos, mesmo que protetor solar. O melhor
o protetor informe que não sai na água”, explica. é não levá-los à praia ou
Outra importante dica se refere à aquisição de piscinas.
produtos que se diferenciam pela parte do corpo
que são aplicados, os famosos protetores solares
faciais e corporais. “Não se deve fazer esta dis- AS DIETAS RÁPIDAS NÃO
tinção. Existem partes do corpo que diariamen- POSSUEM QUANTIDADES

NÃO SE te não ficam expostas ao sol, como a barriga e SUFICIENTES DE NUTRIENTES


costas, por exemplo, que são bastante sensíveis. RECOMENDADOS
PREJUDIQUE É importante usar o mesmo fator de proteção no
POR CONTA DE rosto e no corpo”, afirma Dr. Nestor.
EXAGEROS. É Mesmo não sendo indicado, algumas mulhe-
res utilizam maquiagem ao ir à praia ou piscinas.
POSSÍVEL PASSAR Aconselha-se que o protetor seja aplicado antes
PELA ESTAÇÃO de qualquer tipo de maquiagem, não devendo
misturar o produto com nenhum tipo de perfume.
MAIS ESPERADA DO
ANO COM SAÚDE, Alimentação na dose certa
Outro tema que merece ser bastante discutido está
DISPOSIÇÃO E relacionado às dietas rápidas. A busca pela melhora
AUTOESTIMA da forma física em pouco tempo é comum nesta
época do ano. O que muitos especialistas indicam
é a reeducação alimentar, ou seja, ter o hábito de
ingerir alimentos saudáveis e em menor quanti-

janeiro/fevereiro de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 13


/// SAÚDE

dade. Isso deve ser feito durante É


todo o ano e não somente no FUNDAMENTAL
verão, fazendo com que o or- BEBER
ganismo se acostume com este ÁGUA ANTES ,
tipo de dieta. DURANTE E
Segundo Sheila Mittelstaedt, DEPOIS
gestora do Serviço de Gastro- DOS TREINOS
nomia e Dietética do Hospital
Unimed Santa Helena, as die-
tas rápidas não possuem quan-
tidades suficientes de nutrien-
tes recomendados para a ma-
nutenção da saúde. “As princi-
pais consequências deste tipo
de dieta são as alterações do
metabolismo normal do indi-
víduo, propiciando diminuição
da imunidade, sobrecarga de
alguns órgãos pelo excesso de
certos nutrientes, desidratação e
fraqueza. Além disso, pelas restri-
ções alimentares que estas die-
tas apresentam, a não continui-
dade deste tipo de alimentação
é frequente, ocasionando ganho
de peso muitas vezes superior
ao inicial”, analisa.
Durante o verão, a nutricionis-
ta recomenda uma alimentação
leve, formada por alimentos me-
nos calóricos e com alto teor hí-
drico, e ricos em vitaminas e mi-
nerais. A ingestão de água, sem-
pre antes da sensação de sede,
é fundamental. “Durante o calor,
a fome geralmente diminui, e por
isso, comer de forma fracionada
é essencial para diminuir a fra-
queza e o cansaço”, afirma Sheila.
Segundo ela, o consumo ade-
quado de água varia de 30 a 35 Quilinhos indesejados acalme-se! Não é possível fazer
Escolha
ml de água para cada quilo de Estar com o corpo em forma milagres se você quer perder
peso corporal. Porém, estes valo- é o desejo de muitas pesso- alimentos seus quilinhos em muito pouco
res alteram-se em situações espe- as. Mas nesta época do ano com tempo. Antes de tudo é preciso
ciais como realização de atividade esse desejo se intensifica ainda pensar em sua saúde.
física, exposição a altas tempera- mais. E vale tudo nessa corrida:
alto teor A prática dos exercícios é
turas, doenças, entre outras. Por se matricular na academia, pra- hídrico fundamental, seja para manter
isso, fique atento e beba bastante ticar caminhadas durante o final sua saúde em dia, ou mesmo
água, não somente no verão, mas de semana, e até mesmo con- para perder peso. Mas come-
durante todo o ano. tratar um personal trainer . Mas ce devagar com os treinos. De

14 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011


Faça
parte
O Centro de Referência
em Medicina Preventi-
va da Unimed Paulista-
na desenvolve periodi-
camente as atividades
abaixo. Para saber sobre
as datas ou outras infor-
mações, acesse www.
unimedpaulistana.com.
br/medicina_preventiva.
Yoga: Grupo de 12 parti-
cipantes com 10 encon-
tros semanais e duração
de 1h15 sendo compos-
ta de aquecimento, téc-
nicas respiratórias, exer-
cícios físicos tais como
flexão, extensão, lateral,
equilíbrio, inversas e re-
laxamento.
Tai Chi Chuan: Grupo
de 25 participantes com
8 encontros semanais e
duração de 1 hora. É tra-
balhado o movimento
de todo o corpo e res-
piração, promovendo o
bem-estar e a qualidade
de vida.
Grupo de Nutrição:
O grupo é voltado para
clientes com uma ou
mais das “patologias”: Hi-
pertensão arterial, Diabe-
tes, Dislipidemias e Obe-
acordo com Bruna Oneda, edu- nos exercícios para adquirir transpiração é sinal de perda de sidade.
cadora física parceira da Medici- bons resultados rapidamente. peso. É sinal apenas de perda Grupo de Alimenta-
na Preventiva da Unimed Paulis- Mas isso pode causar cansaço, de líquido, que deve ser repos- ção Saudável: O grupo
tana, os sedentários devem ini- dificuldade para dormir e dores to”, analisa Bruna. É fundamental é voltado para os clien-
ciar pelas caminhadas três ve- de cabeça”, afirma. Ela ainda re- beber líquido antes, durante e tes que se interessam
zes por semana com duração comenda não exercitar-se em depois dos treinos, dando pre- por melhorar a alimen-
de meia hora cada uma. Depois jejum. O ideal é ingerir alimen- ferência a água, já que os isotô- tação e assim agregar
de dois meses elas podem che- tos leves como frutas e cereais, nicos e sucos têm calorias. Desta mais qualidade de vida
gar a 60 minutos cada. por exemplo. forma, seu verão será ainda mais à sua rotina.
“Muitas pessoas exageram “É um engano pensar que a especial. Aproveite-o!

janeiro/fevereiro de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 15


/// COMPORTAMENTO

16 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011


ADULTOS TAMBÉM PODEM SER

HIPERATIVOS
Q
uando se pensa em hiperatividade,
O TDAH É UM o Transtorno do Déficit de Atenção
TRANSTORNO com Hiperatividade (TDAH), a pri-
meira relação que se faz é com crianças. Mas,
NEUROBIOLÓGICO de acordo com a Associação Brasileira de Dé-
QUE APARECE ficit de Atenção, este é um transtorno neuro-
biológico, de causas genéticas, que aparece
NA INFÂNCIA E na infância e frequentemente acompanha o
FREQUENTEMENTE indivíduo por toda a vida. A doença é carac-
terizada por sintomas de desatenção, inquie-
ACOMPANHA O tude e impulsividade.
INDIVÍDUO POR De acordo com o médico cooperado da
Unimed Paulistana, Dr. Carlos Alberto da Sil-
TODA A SUA VIDA
va de Jesus, mestre em neurologia membro
titular da Academia Brasileira de Neurologia
e Sociedade Brasileira de Cefaleia, “um dos
principais problemas do TDAH é um déficit
das funções executivas, importante no pla-
nejamento e execução de tarefas. Com isso
muitos adultos não conseguem iniciar e termi-
nar projetos: mudam de faculdade, emprego
e até relacionamentos com muita facilidade.
Além disso, com os anos que se passam sem
tratamento para o TDAH, vão se somando vá-
rios outros distúrbios psiquiátricos como an-
siedade, depressão entre outros. São adultos
com a autoestima baixa pelo acúmulo de fra-
cassos na vida.”
De acordo com o médico, a hiperatividade
tende a diminuir com a idade, permanecen-
do principalmente a desatenção e a disfunção
executiva. “É importante diferenciarmos outras
entidades que também apresentam hiperativi-
dade como o transtorno de ansiedade gene-
ralizada e, principalmente, o transtorno bipolar
na sua fase maníaca.”

janeiro/fevereiro de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 17


/// COMPORTAMENTO

60%
DAS
CRIANÇAS
COM TDAH O principal tratamento para o TDAH é medica- torno de 60% das crianças com pessoa com TDAH, por exemplo,
TERÃO OS mentoso associado ou não com psicoterapia, en- TDAH ingressarão na vida adulta determinar o que é mais impor-
SINTOMAS tre elas a cognitivo-comportamental. “O tratamen- com alguns dos sintomas (tanto tante dentre muitas coisas que
NA VIDA to em si não difere muito entre adultos e crianças, de desatenção quanto de hipe- tem para fazer, escolher o que
ADULTA a não ser pelo fato de que quanto maior a idade, ratividade-impulsividade), porém vai fazer primeiro e o que pode
maior a chance de comorbidades psiquiátricas”, com menor intensidade. deixar para depois.
esclarece o neurologista. Os indivíduos com TDAH aca-
A existência da forma adulta do TDAH foi ofi- Sintomas em adultos bam deixando trabalhos pela
cialmente reconhecida apenas em 1980 pela As- De acordo com a Associação metade, interrompem no meio
sociação Psiquiátrica Americana. E, desde então Brasileira de Déficit de Atenção, o que estão fazendo e come-
inúmeros estudos têm demonstrado a presença os adultos com TDAH costu- çam outra coisa, só voltando ao
do TDAH em adultos. mam ter dificuldade de organi- trabalho anterior bem mais tar-
Atualmente, de acordo com a Associação Bra- zar e planejar atividades do dia de do que o pretendido ou en-
sileira de Déficit de Atenção, acredita-se que em a dia. Pode ser difícil para uma tão se esquecendo dele.

18 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011


/// UNIMED PAULISTANA

Hospital Unimed Santa Helena se destaca pelo


aperfeiçoamento técnico

O Hospital Unimed Santa Helena


(HUSH) está em busca do apri-
moramento e melhoria contínua em
de todos os envolvidos, bem como da
excelente qualidade e segurança dos
serviços prestados”, afirma Dr. José Car-
fissional totalizou, em média, cerca de
22 horas de treinamento, em 2010, em
sua própria unidade de trabalho. “A
todos os aspectos, principalmente na los de Almeida, superintendente de Re- partir do próximo ano, cada novo co-
assistência aos seus clientes internos cursos Próprios da Unimed Paulistana. laborador da enfermagem, ao ser con-
e externos. O reflexo deste trabalho é O hospital está trabalhando para tratado pelo HUSH, realizará um treina-
a conquista da Acreditação Nível 2 – obter o nível 3, que é o nível máximo mento teórico e prático, com duração
Pleno em 2007 com base nos crité- determinado pela ONA. Um dos fa- de uma semana. O objetivo é abordar
rios definidos pela ONA (Organização tores que contribui diretamente para as rotinas assistenciais mais relevantes
Nacional de Acreditação). Este nível esta excelência são os treinamentos e apresentar as características de aten-
caracteriza a instituição pela qualidade técnicos realizados a todos os profis- dimento da instituição”, afirma Lidiana
e aprimoramento dos seus processos. sionais, sendo eles, enfermeiros, fisio- Oliveira Mendes. Isso irá garantir mais
Em 2009, o HUSH garantiu a recertifi- terapeutas, nutricionistas, entre outros. eficiência a todos os procedimentos
cação, mantendo este patamar. De acordo com Lidiana, enfermei- realizados e uma melhor adaptação do
“Esta é a consequência do empenho ra da Educação Continuada, cada pro- colaborador à instituição.

Unimed entre as marcas mais lembradas


por mulheres

F oi divulgado recentemente um
estudo realizado pela Sophia
Mind, empresa de Pesquisa e Inteli-
mercado. Este ano, foram entrevista-
das mais de 14 mil consumidoras, de
outubro de 2009 a setembro.
vantagem em relação à segunda co-
locada. Mesmo sem ter uma comu-
nicação específica para as mulheres,
ACONTECE

gência de Mercado do grupo Bolsa A Unimed apareceu como a mar- a empresa se destaca por conseguir
de Mulher, que mostra a ascensão ou ca mais lembrada na categoria Pla- atingir esse público com o trabalho
a decadência de grandes nomes do nos de Saúde, com mais de 42% de que realiza.

janeiro/fevereiro de 2011 /// revista Unimed Paulistana /// 19


/// UNIMED PAULISTANA

“Minha deficiência nunca me impediu de nada”

A Unimed Paulistana iniciou


em 2010 um importante
projeto: Programa de Contrata-
va, incentivando, incentivando
a diversidade cultural e cons-
truindo a identidade de cada
lar ao telefone, como também
os “gerundismos”. Nas últimas
semanas, os gerentes de cada
em cada uma. Desta forma, era
possível analisar se conseguirí-
amos nos adaptar a determina-
ção e Desenvolvimento de Pes- colaborador, o programa tam- área apresentaram seus proje- do tipo de atividade. Passei por
soas com Deficiências. Esta é bém os capacita para o merca- tos e atividades. Isso nos deu uma área e depois fui para o
apenas uma das iniciativas da do de trabalho por toda a vida. uma visão muito clara dos de- Núcleo de Intercâmbio, depar-
Cooperativa que reforça seu po- Confira abaixo a entrevista com partamentos. Ficamos bastante tamento que estou até hoje. Em
sicionamento socialmente res- Bianca Alves de Oliveira, de 24 seguros antes mesmos de co- duas semanas já fui efetivada.
ponsável. Atualmente contamos anos, colaboradora da Unimed meçarmos a trabalhar. Durante
com 94 colaboradores que pos- Paulistana, que fez parte da pri- o treinamento é que tive a cer- UP – Como foi sua expectati-
suem diversas deficiências como meira turma do projeto. teza de que queria muito traba- va antes de iniciar o trabalho?
auditiva, física, intelectual e visual. lhar aqui. Nós fomos muito bem recebi-
Ao serem contratados, todos UP – Como foi participar do dos por todos os colaborado-
passam por um treinamento, treinamento inicial? UP – Como ocorreu o Job Ro- res da Unimed Paulistana. Eu
com duração de três meses, Foi fantástico. As aulas eram tation? nunca achei que poderia haver
sobre temas como Administra- muito dinâmicas. O assunto Após o treinamento teórico re- algum tipo de distinção entre
ção, Informática, Comportamen- que mais gostei foi Comunica- alizamos uma espécie de rodí- nós. Nunca ninguém me olhou
to e Noções Gerais das Áreas. ção, que ensinava, não somente zio entre as áreas, trabalhan- de forma diferente. Sou muito
Além de incluí-lo na Cooperati- como se portar em público, fa- do por cerca de dois meses comunicativa, tenho também
grande facilidade em lidar com
as pessoas.

UP – Quais são seus planos?


Quero me estabilizar aqui na
Unimed Paulistana. Hoje faço
curso pré-vestibular para pres-
tar Psicologia e meu sonho é
trabalhar na área de Gestão de
Pessoas.

UP – Que tipo de deficiência


você tem?
Minha mãe usava o DIU (dispo-
sitivo intrauterino) como méto-
do anticoncepcional e acabou
engravidando assim mesmo.
Por conta disso, tive má forma-
ção na mão direita e nos pés.
Mas isso não me impediu de
nada. Eu digito muito bem com
a mão esquerda, tenho grande
facilidade. Sempre digo a todos
que não podemos desistir nun-
ca de nossos sonhos. Eu nun-
ca desisti.

20 /// revista Unimed Paulistana /// janeiro/fevereiro de 2011

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