A partir do século XIX, observou-se um crescente interesse pela inteligência humana,
especialmente quando há uma desconstrução de uma educação obsoleta e ultrapassada. Partindo dessa questão a inteligência é o reflexo das habilidades sensíveis e perceptivas transmitidas geneticamente. A criação socioemocional já começa a se tornar realidade nas escolas Brasileiras, e não era sem tempo: afinal, numa sociedade cada vez mais dinâmica e desafiadora, os alunos precisam ser vistos de forma integral e suas individualidades devem ser mais bem compreendidas. Essas competências respondem a um questionamento que vem desde o final do século XX sobre o que é necessário para o ser humano viver bem. Vários campos de pesquisa comprovam que essas habilidades, associadas ao desenvolvimento cognitivo, são fundamentais para a realização de uma formação pessoal e profissional.
As competências socioemocionais nos permitem lidar com os desafios existentes na
sociedade contemporânea, como a complexidade, a condicionalidade, a incerteza, a velocidade das transformações, a automação e a globalização, assim, apenas o conhecimento cognitivo já não é e não será suficiente para se atuar como profissionais no mercado, ou mesmo para se conviver em uma sociedade cada vez mais diversa.
O importante é termos consciência de que essas habilidades podem ser ensinadas e
aprendidas, e a escola é um espaço primordial como agente propulsor desses conhecimentos e práticas. Se a escola deve estar à frente desse processo, como alinhar a formação do professor a esses conceitos? Por isso, o professor precisa conhecê-las e praticá-las em sua própria vida para, então, auxiliar na aprendizagem de seus alunos.
Com as grades de conteúdos cada vez mais lotadas de matérias obrigatórias à
formação básica dos alunos, há cada vez menos tempo para explorar conteúdos socioemocionais nas escolas. Essa carência é refletida na ansiedade dos alunos, na falta de habilidade para resolução de problemas e na baixa tolerância ao erro.
Perfazendo o domínio das competências socioemocionais saliento o que Albert
Einstein Dizia: A imaginação é mais importante que a inteligência, a teoria científica mais transformadora que a humanidade já conheceu, a Teoria da Relatividade, nasceu a partir de um pensamento imaginativo, observando que estimular o pensamento imaginativo é algo primordial para a formação de indivíduos mais livres e destemidos. Dando oportunidade imaginação à criatividade dos alunos e fazê-los pensar “fora da caixa” é essencial para a construção de cidadãos criativos e futuros empreendedores. A formação socioemocional instiga habilidades capazes de contribuir para a formação de alunos mais ativos, que ousam resolver seus próprios problemas, mas também se “atrevem” a pensar sobre os problemas do contexto no qual estão inseridos.