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Habilidades Socioemocionais no caminho da aprendizagem

*Alexandre Bretchenaider
*Lara Tostes Gouveia Fatureto

Nesse artigo as competências socioemocionais são habilidades que


você pode aprender; são habilidades que você pode praticar; e são habilidades
que você pode ensinar”.

Palavra chave: Educação Integral, Docência, Competências, aprendizado,


socialização. .

Justificativa

A partir do século XIX, observou-se um crescente interesse pela


inteligência humana, especialmente quando há uma desconstrução de uma
educação obsoleta e ultrapassada. Partindo dessa questão a inteligência é o
reflexo das habilidades sensíveis e perceptivas transmitidas geneticamente.

A criação socioemocional já começa a se tornar realidade nas escolas


Brasileiras, e não era sem tempo: afinal, numa sociedade cada vez mais
dinâmica e desafiadora, os alunos precisam ser vistos de forma integral e suas
individualidades devem ser mais bem compreendidas.

Essas competências respondem a um questionamento que vem desde o


final do século XX sobre o que é necessário para o ser humano viver bem.
Vários campos de pesquisa comprovam que essas habilidades, associadas ao
desenvolvimento cognitivo, são fundamentais para a realização de uma
formação pessoal e profissional.

Desenvolvimento

As competências socioemocionais nos permitem lidar com os desafios


existentes na sociedade contemporânea, como a complexidade, a
condicionalidade, a incerteza, a velocidade das transformações, a automação e
a globalização, assim, apenas o conhecimento cognitivo já não é e não será
suficiente para se atuar como profissionais no mercado, ou mesmo para se
conviver em uma sociedade cada vez mais diversa.

A importância que Vygotsky dá ao papel das relações sociais no


desenvolvimento dos indivíduos cristaliza-se na formulação de um conceito
específico dentro de sua teoria, para a compreensão de suas idéias sobre as
relações entre desenvolvimento e aprendizado: o conceito de zona de
desenvolvimento proximal (OLIVEIRA, 1999, p.58).
Vygostsky teoriza que a forma de desenvolvimento é proximal, é o olhar que se
estabelece, a partir do mediador, que é o professor ou alguém que
supostamente é mais experiente, sobre o que a criança sabe ou já se
apropriou, e que, por meio da relação cotidiana deste mediador com a criança,
ele possa perceber qual a aprendizagem real e o que acredita que aquela
criança possa potencialmente evoluir, desenvolver ou aprender com seu
suporte. O importante é termos consciência de que essas habilidades podem
ser ensinadas e aprendidas, e a escola é um espaço primordial como agente
propulsor desses conhecimentos e práticas. Se a escola deve estar à frente
desse processo, como alinhar a formação do professor a esses conceitos? Por
isso, o professor precisa conhecê-las e praticá-las em sua própria vida para,
então, auxiliar na aprendizagem de seus alunos. Para isso, este mediador é o
responsável em oferecer alguma informação, desafio ou atividade que faça
com que aquela criança evolua e conquiste o desenvolvimento pensado e
possível.

Vygotsky (1962) apud Costa e Faria (2013, p. 408) define que, “as escolas são
espaços sociais e a aprendizagem é de igual modo um processo social”.
Continuando o autor afirma que neste espaço “... os alunos não aprendem
sozinhos, mas, sobretudo, de forma colaborativa com seus professores, em
parceira com seus pares e com encorajamento de suas famílias”

Desta afirmação, depreende-se que não se espera da escola um processo


linear e único, traçado de forma engessada e que pretende minimamente
promover desenvolvimento cognitivo por meio do ensino do que está
culturalmente pensado e constituído em nossa civilização, mas, sobretudo,
proporcionar que este aluno empreenda itinerários diferenciados, muito
respectivos as suas necessidades e peculiaridades. Com as grades de
conteúdos cada vez mais lotadas de matérias obrigatórias à formação básica
dos alunos, há cada vez menos tempo para explorar conteúdos
socioemocionais nas escolas. Essa carência é refletida na ansiedade dos
alunos, na falta de habilidade para resolução de problemas e na baixa
tolerância ao erro.

Conclusão

Perfazendo o domínio das competências socioemocionais saliento o que


Albert Einstein Dizia: A imaginação é mais importante que a inteligência, a
teoria científica mais transformadora que a humanidade já conheceu, a Teoria
da Relatividade, nasceu a partir de um pensamento imaginativo, observando
que estimular o pensamento imaginativo é algo primordial para a formação de
indivíduos mais livres e destemidos. Dando oportunidade imaginação à
criatividade dos alunos e fazê-los pensar “fora da caixa” é essencial para a
construção de cidadãos criativos e futuros empreendedores. A formação
socioemocional instiga habilidades capazes de contribuir para a formação de
alunos mais ativos, que ousam resolver seus próprios problemas, mas também
se “atrevem” a pensar sobre os problemas do contexto no qual estão inseridos.

Referências

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

Jean Piaget (1896-1980) Um pioneiro no estudo da inteligência infantil.


Disponível
http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/biografia_jean_piaget.htm>. Acesso
em: 27 de janeiro de 2011. 

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