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Oxidação de substratos energéticos e produção de

ATP

INTRODUÇÃO:

As duas primeiras fases da transformação de energia fígado e em outros tecidos, os ácidos graxos são
são parte da respiração celular, o processo de oxidados a acetil- co A na rota da β- oxidação. NAD e
utilização de 02 e energia derivada da oxidação de FAD formados na β- oxidação são reoxidados por 02
substratos energéticos para a produção de ATP. A na cadeia de transporte de elétrons, produzindo ATP.
respiração é necessária principalmente porque as Os aminoácidos derivados de proteínas da dieta ou do
células precisam de O2 para produzir quantidades corpo também são substratos energéticos potenciais
adequadas de ATP a partir da oxidação de substratos que podem ser oxidados a acetil co-A ou convertidos
energéticos a CO2. A respiração celular utiliza mais de a glicose e então oxidados. Essas rotas de oxidação,
90% do 02 respirado. como a dos ácidos graxos, produzem NADH ou FAD.

FASE 1: A energia é conservada a partir da oxidação A glicose é o substrato energético universal utilizado
de substratos energéticos por enzimas que transferem para produzir ATP em cada célula do corpo. Na
elétrons dos substratos para coenzimas aceptoras de glicólise, um mol de glicose é glicose é convertido em
elétrons NAD+ e FAD, e são reduzidas a NAD e FAD. dois moles de piruvato e dois moles de NADH por
As rotas de oxidação da maioria dos substratos enzimas citólicas. Pequenas quantidades de ATP são
convergem na produção do grupo acetila de 2 produzidas quando intermediários ricos em energia
carbonos acetil- CoA. A oxidação completa do grupo das rotas metabólicas transferem fosfato para ADP em
acetila a CO2 ocorre no ciclo do ácido tri carboxílico um processo chamado de fosforilação em nível de
(TCA- Ciclo de Krebs) o qual armazena a energia substrato.
principalmente como NADH e FAD.

FASE 2: A energia derivada da oxidação de substratos


energéticos é convertida em ligações de fosfato ricas
em energia do ATP pelo processo de fosforilação
oxidativa. Os elétrons são transferidos do NADH e
FAD para 02 pela cadeia de transporte de elétrons,
uma série de proteínas de transferência de elétrons,
uma serie de proteínas de transferência de elétrons
que estão localizadas na membrana mitocondrial
interna. Esse potencial eletroquímico impulsiona a
síntese de ATP a partir de ADP e P por uma enzima
transmembrana chamada ATP- sintase.

FASE 3: As ligações de fosfato ricas em energia do


ATP são utilizadas para processos como contração
muscular, manutenção de baixas concentrações
intracelulares de Na+, síntese de moléculas maiores e
etc. A respiração celular ocorre na mitocôndria. A
matriz mitocondrial, a qual é o compartimento
englobado pela membrana mitocondrial interna,
contém quase todas as enzimas para o ciclo do TCA e BIOENERGÉTICA CELULAR: ATP E 02
a oxidação de ácidos graxos, corpos cetonicos e a
Os substratos energéticos são oxidados
maioria dos aminoácidos. A membrana mitocondrial
principalmente pela doação de elétrons para NAD+ e
interna contém os complexos proteicos da cadeia de
FAD os quais doam elétrons para O2 na cadeia de
transporte de elétrons e ATP sintase, o complexo
transporte de elétrons. A alta afinidade do oxigênio por
enzimático. O ATP é produzido na matriz, mas a
elétrons faz avançar a oxidação de substratos
maioria dos processos na célula que necessitam de
energéticos, com liberação de energia que pode ser
energia ocorre fora da mitocôndria. No músculo, no
utilizada para a síntese de ATP na fosforilação
Oxidação de substratos energéticos e produção de
ATP

oxidativa. Contudo, quantidades menores de ATP


podem ser geradas sem o uso de 02 na glicólise
anaeróbica.

ENERGIA DA OXIDAÇÃO DE SUBSTRATOS


ENERGÉTICOS: A oxidação de substratos
energéticos fornece energia para processos corporais
principalmente pela produção de coenzimas
reduzidas, NADH e FAD. Elas são utilizadas
principalmente para produzir ATP na fosforilação
oxidativa.

 A oxidação de substratos energéticos é a


maior fonte de ATP do corpo humano e a
maior maneira de transferir energia a partir de
ligações químicas de substratos energéticos
para processos celulares que necessitam de
energia. A medida que esses compostos
transferem elétrons para o O2 na cadeia de
transporte de elétrons, a maioria dessa O ciclo do TCA ocorre na mitocôndria, onde seu fluxo
energia é transformada em um gradiente é fortemente coordenado com a velocidade da cadeia
eletroquímico através da membrana interna da de transporte de elétrons e fosforilação oxidativa por
mitocôndria. Grande parte da energia no meio da regulação por retroalimentação que reflete a
gradiente eletroquímica é utilizada para demanda de ATP. Embora nenhuma molécula de O2
regenerar ATP a partir de ADP na fosforilação seja introduzido no ciclo do TCA, as duas moléculas
oxidativa (fosforilação que requer O2). de CO2 produzidas têm mais oxigênio que o grupo
 Nem todo o ATP é gerado pela oxidação de acetila.
substrato energético. Na glicólise anaeróbica,
a glicose é degradada em reações que COENZIMAS DO CICLO DO TCA: As enzimas do
formam intermediários fosforilados ricos em ciclo do TCA dependem muito de coenzimas para
energia da rota. Portanto, essa rota é suas funções catalíticas. A isocitrato- desidrogenasse
chamada de glicólise anaeróbica, e o ATP é e a malato-desidrogenase utilizam NAD+ como uma
gerado a partir de fosforilação no nível do coenzima e a succinato- desidrogenase utiliza FAD.
substrato e não por fosforilação oxidativa. A FAD e NAD+ são ambas coenzimas aceptoras de
glicólise anaeróbica é uma fonte crucial de elétrons.
ATP para as células que tem suprimentos de
PERCURSORES DE ACETIL- COA: Compostos
02 diminuído, porque são determinadas
entram no ciclo do TCA como Acetil CoA ou comoum
fisiologicamente dessa maneira (ex: células na
intermediário que pode ser convertido s malato ou
medula renal), ou porque seu fornecimento de
oxaloacetato. Os compostos que entram como acetil-
02 foi patologicamente diminuído.
coA são oxidados a CO2.
CICLO DO ÁCIDO TRICARBOXÍLICO
 A acetil- CoA serve como ponto comum de
O ciclo do TCA é responsável por mais de dois terços convergência para as principais rotas de
oxidação de substrato energético. Ela em geral é
do ATP produzido a partir da oxidação de substratos
produzida a partir da β-oxidação de ácidos
energéticos. As rotas para a oxidação de ácidos
graxos e degradação de corpos cetônicos. Ela
graxos, glicose, aminoácidos, acetato e corpos
também é formada a partir de acetato, o qual
cetônicos, todos produzem acetil- CoA, a qual é o
pode se originar da dieta ou da oxidação do
substrato energético para o ciclo do TCA. etanol. A glicose e outros carboidratos entram na
glicólise, uma rota comum a todas as células, e
são oxidadas a piruvato. O piruvato é oxidado a
Oxidação de substratos energéticos e produção de
ATP

acetil Co-A pelo complexo piruvato- mitocôndria. Cada um dos componentes da


desidrogenase. cadeia de transporte de elétrons é oxidado à
medida que recebe um elétron e então
reduzido quando passa os elétrons para o
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA E FUNÇÃO próximo membro da cadeia.
MITOCRONDRIAL:
TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA INTERNA
A energia fornecida pela oxidação de substrato E EXTERNA DA MITOCONDRIA: A maioria do ATP
energético é convertida a ligações de fosfato ricas em recém sintetizado que é liberado para a matriz
energia do trifosfato de adenosina (ATP) pelo mitocondrial deve ser transportada para fora da
processo de fosforilação oxidativa. A maioria da mitocôndria, onde ele é utilizado para processos que
energia da oxidação de substratos energéticos no necessitam de energia, como o transporte ativo, a
ciclo do TCA e em outras rotas é conservada na forma contração muscular ou as reações de biossíntese.
de coenzima aceptoras de elétrons, NAD e FAD. A
TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA INTERNA
cadeia de transporte de elétrons oxida NADH e FAD e
DA MITOCONDRIA: O processo de fosforilação
doa elétrons para o 02, o qual é reduzido a H20.
oxidativa depende de transporte rápido e contínuo de
Basicamente, a cadeia de transporte de elétrons muitas dessas moléculas através da membrana
contém 3 grandes complexos de proteínas ( I,II, e IV) interna da mitocôndria. A ATP-AD- translocase
integrais da membrana até a mitocôndria. Quando transporta o ATP formado na matriz mitocondrial para
elétrons passam através desses complexos em uma uma troca especifica pelo ADP produzido pelas
serie de reações de oxirredução, prótons são reações que necessitam de energia fora da
transferidos da matriz mitocondrial para o lado mitocôndria.
citosólico da membrana interna da mitocôndria.

PRODUÇÃO DE ATP A PARTIR DA GLICOSE:


GLICÓLISE

A glicose é o substrato energético universal para as


células humanas. Cada tipo celular nos humanos é
capaz de produzir trifosfato de adenosina (ATP) a
partir de glicólise, a rota na qual a glicose é oxidada e
quebrada para formar piruvato. A glicose é o principal
açúcar na dieta e o carboidrato que circula no sangue
para garantir que todas as células tenham um
fornecimento de substrato energético continuo. O
cérebro utiliza glicose quase exclusivamente como um
substrato energético.

FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA: A produção de ATP a A glicólise inicia com a fosforilação da glicose-6-


partir da fosforilação oxidativa requer um doador de fosfato (glicose 6P) pela hexoquinase (HK). Nas
elétron (NADH ou FAD), um aceptor de elétron (O2), etapas seguintes, uma molécula de glicose-6-fosfato é
uma membrana interna da mitocôndria intacta que oxidada em duas moléculas de piruvato com a
seja permeável a prótons, todos os componentes da produção de duas moléculas de NADH. Ocorre uma
cadeira de transporte de elétrons e ATP sintase. Ela é produção total de duas moléculas de ATP pela
regulada pela velocidade de utilização de ATP. transferência direta de fosfato rico em energia a partir
de intermediários da rota de ADP.
 Na cadeia de transporte de elétrons, os
elétrons doados por NADH ou FAD são A glicólise ocorre no citosol e produz NADH citosólico.
passados sequencialmente através de uma O piruvato é então completamente oxidado a CO2
série de carregadores de elétrons que estão pela piruvato-desidrogenase e pelo ciclo do piruvato.
localizados na membrana interna da
Oxidação de substratos energéticos e produção de
ATP

A oxidação aeróbica completa de glicose a CO2 pode  Além de servir como uma fonte anaeróbica e
produzir aproximadamente 30 a 32 mols de ATP por aeróbica de ATP, a glicólise é uma rota
mol de glicose. Quando as células tem suprimento anabólica que fornece percussores para a
limitado de oxigênio (ex.medula renal), poucas ou biossíntese. Por exemplo, no fígado e no
nenhumas mitocôndrias (células vermelhas) ou tecido adiposo, essa rota produz piruvato
demandam muito ATP, elas dependem de glicólise como um percurso para a biossíntese de
anaeróbica para a produção de ATP. Na glicólise ácidos graxos. A glicólise também fornece
anaeróbica, a lactato-desidrogenase oxida o NADH percursores para a síntese de compostos,
produzido a partir da glicólise pela redução de piruvato como aminoácidos e ribose-5-fosfato, e
a lactato. precursor de nucleotídeo.

Em cada célula, a glicólise é regulada para garantir


que a homeostase de ATP seja mantida, sem utilizar
mais glicose que o necessário. Na maioria dos tipos
celulares, a hexoquinase (HK), a primeira enzima da
glicólise, é inibida por glicose-6-fosfato. Assim, a
glicose não é captada e forforilada por uma célula a
menos que a glicose-6-fosfato entre em uma rota
metabólica, como a glicólise ou a síntese de
glicogênio.

GLICÓLISE: A glicólise é uma das principais rotas


para a produção de ATP nas células e está presente
em todos os tipos celulares. O papel central de
glicólise no metabolismo de substrato energético está
relacionado à sua habilidade de produzir ATP com e
sem oxigênio.

 A oxidação da glicose a piruvato produz ATP a


partir da fosforilação em nível de substrato (a
transferência de fosfato de intermediários ricos
em energia da rota para ADP) e NADH.
Subsequentemente, o piruvato pode ser
oxidado a CO2 no ciclo do TCA e o ATP pode
ser produzido a partir das transferências de
elétrons para o oxigênio na fosforilação
oxidativa. Contudo, se o piruvato e o NADH a
partir da glicólise são convertidos a lactato
(glicólise anaeróbica), o ATP pode ser Resumo da rota glicolídica:
produzido na ausência de oxigênio por meio Glicose+ 2NAD+ 2Pi+ 2ADP > 2Piruvato+ 4H +2ATP+ 2 H20
da fosforilação em nível de substrato.
 A glicose é armazenada nas células como DESTINO OXIDATIVO DO PIRUVATO E NADH:
glicogênio, o qual pode fornecer uma fonte
interna de substrato energético para a glicólise  O NADH produzido pela glicólise deve ser
continuamente reoxidado de volta a NAD+ para
em situações de emergência. A insulina e
servir de aceptor de elétrons para a reação da
outros hormônios mantem a glicose sanguínea gliceraldeído-3-P-desidrogenase e impedir a
em um nível constante (homeostase da produção do produto.
glicose), garantindo assim que a glicose esteja  O destino do piruvato depende da rota utilizada
sempre disponível para as células que para a oxidação do NADH. Se o NADH é reoxidado
dependem da glicólise para a produção de no sistema de transporte, o piruvato pode ser
ATP. utilizado por outras rotas, uma das quais é a
oxidação a acetil- CoA e a entrada no ciclo do TCA
Oxidação de substratos energéticos e produção de
ATP

para a oxidação completa. De forma alternativa, na  O fígado é o principal local das reações de
glicólise anaeróbica, o piruvato é reduzido a lactato biossíntese no corpo. Além daquelas rotas
e desviado de outras rotas potenciais. mencionadas, o fígado sintetiza ácidos graxos
a partir do piruvato produzido pela glicólise.
Ele também sintetiza glicose a partir de
lactato, glicerol-3-fosfato e aminoácidos na
rota gliconeogênica, a qual é principalmente o
inverso da glicólise. Como consequência, no
fígado, muitas das enzimas glicolíticas existem
como isoenzimas com propriedades
adequadas para essas funções.

GLICOSE ANAERÓBICA: Quando a capacidade


oxidativa das células é limitada (ex: as células
sanguíneas, as quais não tem mitocôndrias), o
piruvato e o NADH produzidos a partir da glicólise não No ciclo de Cori, a glicose produzida no fígado pela
podem ser oxidados de forma aeróbica. O NADH é, gliconeogenese, é convertida pela glicólise no
portanto, reoxidado em NAD+ no citosol pela redução músculo, nas células sanguíneas vermelhas e em
de piruvato a lactato. Essa reação é catalisada pela muitas outras a lactato. O lactato retorna para o fígado
lactato-desidrogenase (LDH). e é reconvertido a glicose pela gliconeogênese.

Reação total para glicólise anaeróbica: REGULAÇÃO DA GLICÓLISE PELA NECESSIDADE


DE ATP: Uma das principais funções da glicólise é a
Glicose+ 2 ADP+ 2Pi > 2 Lactato+ 2 ATP+ 2 H20 + 2H produção de ATP, portanto a rota é regulada para
manter a homeostase de ATP em todas as células. A
fosfofrutoquinase-1 (PFK-1) e a piruvato-
DESTINO DO LACTATO: O lactato liberado pelas desidrogenase (PDH), a qual conecta glicólise e ciclo
células realizando glicólise anaeróbica é captado por do TCA, são ambas sítios regulatórios principais que
outros tecidos (primariamente o fígado, o coração e o respondem a indicadores de retroalimentação da
músculo esquelético) e oxidado de volta a piruvato. No velocidade de ATP. Todas as enzimas regulatórias da
fígado, o piruvato é utilizado para sintetizar glicose glicólise existem como isoenzimas tecido-especificas,
(gliconeogenese) a qual é devolvida para o sangue. A o que altera a regulação da rota para corresponder as
circulação de lactato e glicose entre os tecidos variações e necessidades em tecidos diferentes.
periféricos e o fígado são chamadas de ciclo de Cori.
Em muitos outros tecidos, o lactato é oxidado a
piruvato, o qual é, então, oxidado a CO2 no ciclo do
TCA.
FONTE: Bioquímica Médica Básica de Marks 2ed –
 A glicólise, além de fornecer ATP, produz Smith Marks Lieberman Cap: 19,21,21 e 22.
percursores para rotas de biossíntese.
Intermediários da rota podem ser convertidos .
a ribose-5-fosfato, o glicídio intercorporado em
nucleotídeos como ATP.

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