Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
AULAS E QUESTÕES
IAGO
O trajeto entre a decida do zigoto pela ampola até a nidação dura 7 dias,
e quando ocorre a nidação, a mulher pode sangrar um pouco, que é
chamado de sinal de Hartman (ocorre no 21 dia, pois a ovulação geralmente
ocorre no 14 dia do ciclo menstrual, e sempre 14 dias antes do próximo
ciclo).
A sensibilidade do teste de gravidez, quando é feito no dia em que
deveria descer a menstruação é de 99%.
O diagnóstico de gravidez de certeza, só deve ser fechado quando é
possível identificar o batimento cardíaco fetal no USG, pois há tumores
produtores de Beta HCG (Ex: Coriocarcinoma).
Sinal de Hartman: Sangramento
São sinais de embebição gravídica: Gravida hiper-hidratação. Aumenta 4 no meio do ciclo menstrual, que
litros de água. indica nidação.
Tabela de Epônimos
Regra Goodell Colo não gravido= Consistência cartilagem nasal
Colo gravido= Consistência de lábio
Sinal Noble-Budin Abaulamento de fundo de saco lateral (útero não gravídico é do tamanho de um
morango)
Sinal Piskacek + Sulco longitudinal que divide o útero em 2 porções, que é maior onde se insere o ovo
(Braun-Fernwald)
Bonnaire Colo de consistência de figo maduro
Lohlein Colo de consistencia elástico-pastosa-cística
Sinal de Hegar Amolecimetno do istmo (entre o colo e o corpo, se amolece, sugere gravidez 6-8 sem)
Sinal de Ladin Amolecimento da face anterior
Tabela de Epônimos
Sinal de Holzapfel Grau de preensibildiade do útero gestante
Sinal de Macdonald Pronunciamento da anteverso-flexão
Sinal de Puzos Rechaço intrauterino (você aperta o fundo de saco e o útero aperta de volta)
Sinal de Rasch Choque de onda liquida
Sinal de Braxton- Contração uterina indolor. (contração de treinamento)
Hicks (Toda vez que estira uma viscera oca, ela contrai. O útero é cheio de GAP junctions, e
a progesterona impede que isso aumente na gestação, pois haveria abortamento.)
Sinal de Palm Localização anterior ou posterior dos ligamentos redondos
Sinal de Osiander Pulso da artéria vaginal longa
Sinal de Coloração arroxeada da vulva
Jacquemier
Sinal de Kluge Colocação arroxeada da vagina.
Sinal de Hunter aumento da pigmentação dos mamilos, que torna seus limites imprecisos (como se
fosse um alvo)
Tubérculo São glândulas sebáceas localizadas na aréola e em torno do mamilo
Montgomery
Rede de Haller Aumento da circulação venosa formando uma rede visível sob a pele transparente das
mamas
Modificações Gravídicas Locais e Sistêmicas
Questões:
1. Peso
2. Utero
3. Cutâneas
4. Hematológicas
5. Cardiovasculares
6. Endocrino
7. Respiratório
8. Trato Urinário
9. Musculo esquelética
10. Ocular
Modificações do Tegumento
➢ Durante a gravidez a gravida apresenta um conjunto de modificações no tegumento em decorrência da
proopimelanocortina que estimula os melanócitos e escurece a pele.
➢ Striae gravidarum (ocorre devido ao crescimento rápido e fratura da camada fibroelastica da derme).
➢ Diatese dos retos abdominais
➢ Linea alba torna-se linea nigra
➢ Chloasma gravidarum (na região malar, “mancha do bigodinho”
➢ Teleangectasias
Mamas
➢ Presença dos 12 a 15 nodulações que são glândulas sebáceas chamadas tubérculos de Montgomery
➢ Rede venosa de Haller
➢ Areola secundária de Hunter.
Modificações Hematológicas
➢ Gravida tem um aumento do volume sanguíneo de 40 a 50%
➢ Mas o volume eritrocitário aumenta de 15 a 20%
o Gravida tem mais sangue para se preparar para sangrar no parto, mas o sangue é menos denso
quando se fala de hemácias, é menos viscoso, para evitar a chance de fazer trombose (gravida
tem maior chance de fazer trombose).
o Problema: Gravida que sofre trauma, demora mais tempo para apresentar sinais de choque.
➢ Ferro na gestação:
o Ferro total na mulher: 2 a 2,5g
o Reservas de ferro: 300 mg
o Ferro necessário na gestação 1000mg
▪ Feto 300/perdas 200 aumento da volemia 500
o Necessidade diária 6 a 7 mg/dia, mas na dieta só consegue 4 mg/dia, então suplemente com
sulfato ferroso após 20 semanas.
▪ No primeiro trimestre a gravida ↓ a absorção de ferro em até 80% (Fe é teratogênico),
no segundo e terceiro normaliza
o Perda de sangue: 500 a 600ml em parto vaginal feto único e 1000ml em cesárea ou parto vaginal
de gêmeos
Modificações cardiovasculares
➢ No início na 5 semana com redução da RVS, aumento da FC em
10bpm, aumento do DC (pico ocorre por volta de 30 semanas).
o Segundo pico de morte da gravida cardiopata é no TP, pois
há aumento do DC por conta do esforço.
o Terceiro pico de morte é no puerpério imediato, com a
regressão do útero, o sangue volta, fazendo um pico de
volemia, que pode levar a um choque cardiogênico.
Gravida com pre eclampsia é pro agregada (consome plaqueta e faz HELLP) e
vasoconstrita, porque o feto libera tromboxano A2 em resposta à hipoxia.
Modificações endócrinas
➢ Variações da glicemia são decorrentes de hiperinsulinemia e
aumento do hormônio lactogênio placentário (que é muito parecido
com o Glucagon), e aumenta muito após 26 semanas.
Consequências:
o Hipoglicemia de jejum
o Hiperglicemia pos prandial
o A glicemia do feto é 20mg/dL menor do que a mãe.
➢ Diabetes gestacional leva a:
o glicosilação da hb fetal, que fica reduzida, ai há hiperprodução de hemaceas e o feto, aumenta a
viscosidade e pode ter trombose e morte súbita.
o Diurese osmótica no feto, causando polidrmanio
o Macrossomia, por conta do ↑ da insulina no feto.
➢ Há pico de HCG 12 semanas
➢ Aumetno de progesterona
➢ Aumento de HLP (ocorre após 26 semanas e faz DMG).
Perfil lipídico
➢ Aumento plasmático de lipídeos, lipoproteínas e apolipotreinas
➢ Perfil lipídico aumento na gravidez! (LDL 36 semenas e HDL 25 semanas, mas cai até a 32 e fica normal)
➢ Não precisa dosar, sabe que vai aumentar
Modificações respiratórias
➢ Anatômicas Questões
o Diafragma eleva-se 4 cm
o Diâmetro transverso do tórax aumenta 2 cm
o Circunferência do tórax aumenta 6 cm
➢ Fisiológicas
o Aumento do volume corrente e volume minuto, mas não
altera a FR.
o Redução da PCO² com alcalose respiratória
o Reduz HCO3 sérico de 26 para 22
o Discreta redução do PH
Modificações Oculares
➢ Há redução de PA intraocular e edema de córnea pela embebição
não deve mudar óculos durante a gestação
➢ Glaucoma tem evolução favorável durante a gestação.
Produção da Progesterona:
➢ <8 sem: Corpo Lúteo (lutectomia no primeiro trimestre=
reposição de progesterona para evitar abortamento).
➢ 8 sem para frente: Placenta
Comentários
A: Alcalose hipocloremica
B: Certo
C: Tem distúrbio hidroeletrolítico.
D: A frequência é maior, pois há mais HCG
A realização de colpocitologia está indicada e
deve ser realizada no primerio trimestre em
caso de necessidade.
Gravida com sífilis e tratada deve reduzir 1 titulo por mês! Importante é não subir ou estabilizar os títulos.
Tratamento para Sifilis quando não há penicilina= Ceftriaxona 500mh IM + Doxiciclina 100mg 12/12 h por 10 dias.
Sifilis com títulos 1/4 tem chance alta de ser falso positivo, pode pedir treponemico e tratar depois, mas se
treponemico demorar, não é errado tratar direto.
Mecanismo de Parto Questões:
Relações uterofetais (Importante, cai muito os conceitos)
➢ Atitude
o É a relação das diferentes partes fetais entre si.
▪ Flexão: Forma o ovoide cormico
• Cabeça fletida sobre o tórax, antebraço
sobre o braço e coxa sobre abdome.
➢ Situação
o É a relação do maio eixo fetal com o maior eixo uterino
▪ Se o feto é cormico= transverso
▪ Se o feto é cefálico ou pélvico= longitudinal
➢ Apresentação
o Parte fetal que ocupa o estreito superior e nele vai se
insinuar.
▪ Cefálica
▪ Pélvica
▪ Córmica
o Se avalia com a palpação obstétrica, manobra da escava!
▪ Ocupada: Cefálica ou pélvica
▪ Vazia: Córmica
▪ Escava vazia com gestante em TP 39 s= apresentação
Córmica = Cesária! Sem USG.
➢ Posição
o Lado da mãe em que está voltado o dorso do feto (pode ser):
▪ Dorso a direita
▪ Dorso a esquerda: Mais frequente, pois o útero é
dextrovertido, occipito esquerdo anterior é muito
mais comum do que direito. (OEA muito comum)
Anatomia:
➢ Bacia é formada por 4 ossos: 2 iliacos (ílios, ísquios e púbis,
se fundem para formar os 2 iliacos), sacro e cóccix.
➢ Bacia ou pelve é divida é Anatômica (Pelve maior), e
Obstétrica (Pelve menor).
o Na GO, a bacia obstétrica é que tem importância.
o Ela é divida em:
▪ estreito superior, médio e inferior.
Estreito superior:
➢ Constituído por 7 componentes: Promontório, asa do sacro, sinostose sacroiliaca, linha inominada,
eminencia iliopequitinea, crista pequitinea e sínfise púbica.
➢ Se o estreito superior for ruim, não tem parto
➢ É classificado como:
o Ginecoide (lembrar do G): Melhor bacia para o parto.
▪ Estreito superior, onde o transverso médio coincide com o transverso máximo, é
equidistante do promontório e sínfise púbica, paredes retas espinhas isquiática apagada.
▪ Quando mais o feto desce, continua bom! Não se complica.
o Androide (lembrar do triangulo). Pior para nascer
▪ É a bacia que os homens normalmente tem! (Mulher com ombros largos e bacia estreita)
▪ Transverso máximo está rechaçado para traz! As espinhas esquiaticas são proeminentes,
é uma bacia infundibular, quanto mais o feto desce, mais estreito vai ficando.
o Platipeloide (lembrar do P)
▪ Boa, mas dificulta a rotação interna do feto
oAntropoide ( Lembra A) Questões
▪ Favorece as variações posteriores.
➢ Diâmetros do estreito superior
o Antero posterior
▪ Conjugado anatômico
▪ Conjugado verdadeiro obstétrico
• Diâmetro mais importante: Vai da parte
mais saliente da frente até o mais saliente
de trás. (importante a área mais estreita
da bacia). Parte de cima da bacia:
o “Parte mais saliente”É um ponto
que está 4 cm abaixo da borda
superior da bacia e é chamado>
Ponto retrosinfisiario de Crouzat
o Ponto mais proeminente atrás:
Promontório sacral.
▪ Conjugado diagonal
o Transverso
▪ Transverso máximo
▪ Transverso médio
o Obliquo
▪ Obliquo direito
▪ Obliquo esquerdo
Estreito Médio: O ponto mais importante vai de uma espinha isquiática até a outra, chamado de Biciático (deve
ser maior que 10,5 cm).
➢ Para saber se é bom, não da pra medir esse ponto? Não! Vai ver se as espinhas são proeminentes ou
apagadas.
➢ Mede a linha que vai de uma tuberosidade isquiática até a outra. Bituberoso deve medir 11. (espinha
esquiatica mede 0,25). Se as espinhas forem apagadas, então o estreito médio é bom.
A bacia tem diferentes angulações entre os seus estreitos: Entre o estreito superior e o médio é um ângulo reto
que forma uma linha, chamada linha de ?????. Já entre o estreito médio e o estreito inferior, forma uma
concavidade voltada pra cima, chamado de Curva de Carus?. Ao analisar todo o percurso, forma um anzol,
chamado Sellheim (ceurraime)
Conjugada Exitos: É o ângulo Coccix-subpubico, é o último diâmetro a ser vencido pelo feto para acabar a jornada
pélvica. Normalmente mede 9,Mas por retropulsão do cóccix, vai pra 11cm.
Os únicos diâmetros que prende o feto: Conjugada obstétrica, biciatico e bituberoso.
Planos Paralelos de Hoder:
Primeiro: é o ponto que passa paralelo a borda superior da sínfise pubica.
Segundo: é o ponto que passa paralelo a borda inferior da sínfise pubica.
Terceiro: é o ponto que passa paralelo as espinhas iquiaticas. Importante pois = Zero de Lee
o Quando a parte fetal atinge ZERO de LEE = Insinuada.
Quarto: Paralelo a ponta do Coccix.
O ponto mais importante dos estreitos
Depois de OP, ele deflete e vai liberar a cabeça. Visão externa da imagem anterior.
Libera ombro anterior e depois ombro posterior e nasce.
Proximos passos. Identificar se o globo uterino contraiu, formando o globo de segurança de Pinard.
E vai remorer a placenta girando com uma leve tensão. Chamada manobra de Jacobs.
Quando o glúteo do bb estiver passando para nascer, deve segurar, impedindo que ele desça, para que haja uma
dilatação do colo (isso é chamado de manobra de Thissen). Na hora que sai o umbigo, deve tracionar o cordão
umbilical. Vira o bb com as costas para cima, para que o bb possa fletir e nascer. Se virar de barriga pra cima bb
fica com pior posição para nascer, com o queixo entalado ele hiperextende e faz occipito mentoneiro (mede
13cm).
1 Manobra:Barriga pra baixo faz manobra de Bracht: Joga costas do bb para o ventre da mãe.
2. manobra: Mauriceau: Dedo indicador na base da língua (dentro da boca) e faz força com indicado e anelar para
fletir a cabeça.
3. Não deu certo: Faz fórcipe Piper.
Não esquecer! Posição defletida de 3 grau só nasce se for mento pubica!
Posições que não nascem!
Naso direita anterior
Defletida de 2 grau
Apresentação de fronte
Apresentação Córmica
Acrômio direita posterior
Só nasce se o feto fraturar a coluna e descer
Exames para avaliar vitalidade fetal: Cardiotocografia, perfil biofísico fetal, dopplervelocimetria.
➢ Cardiotocografia (CTR)
o É o registro gráfico dos batimentos fetais, junto com as contrações uterinas.
o Tipos:
▪ Basal: quando a paciente está tranquila
▪ Estimulada: quando o feto está dormindo, não acorda, então o examinador toca uma
buzina próximo a barriga da gestante.
o Posição correta é paciente sentado ou em decúbito lateral.
▪ Não faz DD, pois o útero pode comprimir a cava, reduzindo o retorno venoso, diminuindo
o fluxo fetal, levando a um sofrimento fetal por causa de artefato.
o Eletrodos:
▪ Eletrodo de contração: Coloca no fundo uterino
▪ Eletrodos de Batimento fetal: colocados no foco, que é o ponto do abdome da gravida
onde há maior audibilidade.
▪ Cada “tijolinho”;
• Em altura: corresponde a 5bpm
• Em largura: corresponde a 30 seg
o Parâmetros importantes:
▪ Linha de base: entre 110-160
• <110: bradicardia
o Indica hipóxia fetal grave, BAVT (feto com LES, dosa anti RO e anti LA),
pos datismo ou beta bloqueador.
• >160: taquicardia
o Pode ser hipóxia aguda, febre materna, infecção ovular
▪ Variabilidade: mede 1 a 2 minutos e avalia a diferença entre o ponto mais alto e o ponto
mais baixo: Normal entre 10-25
• <5: Padrão monótono
o É um padrão muito ruim, que pode indicar morte iminente do feto.
• 5-10: chamado padrão comprimido
o Hipoxemia crônica
o Beta bloqueador
• >25: chamado padrão saltatório
o Compressão do cordão
o Hipoxemia aguda
▪ Tem que retirar o bb pois o cordão está comprimido.
▪ Aceleração transitória
• É o melhor marcador de bem estar fetal ( 2 acelerações em 20 min)
• Uma aceleração transitória é a presença de ascensões de 15bpm que dura pelo
menos 15 segundos.
o Indica que o feto tem o sistema simpático bem formado, que é o sistema
de vida vegetativo, conforme ele vai se maturando, evolui o sistema
parassimpático e a partir da 40 semana, o parassimpático é mais
presente por isso a FC vai caindo.
o Ascensão de 15 bpm que dura por pelo menos 15 seg, só acontece em
fetos com o centro cardiorrespiratório bem oxigenado
▪ Achou 1 aceleração= feto com nota máxima. TOP DEMAIS!
▪ Desacelerações
• DIP (palavra)
• Acontece quando há contração uterina seguida de desaceleração nos batimentos
cardíacos fetais.
• A DIP é classificada segundo o tempo em que demora haver a desaceleração após
o pico da contração uterina e o nadir da desaceleração.
o 1: precoce: <20seg
▪ O que causa? TP, contração uterina que comprime o polo
cefálico, há ativação do vago e leva uma bradicardia.
▪ Em TP é normal.
▪ Se estiver fora de TP é esperado.
o 2: tardio: >20 seg.
▪ Lembrar que o vaso mais oxigenado do feto é a veia umbilical.
▪ PaO² adulto: 92
▪ PaO² feto: 26 a 28 mmHg
• Quando está abaixo de 17, tem uma descarga simpática
e leva a vasoconstrição periférica e vasodilatar cérebro,
coração e suprarrenal (Centralização). Isso eleva PA, que
dispara o reflexo vagal e gera uma bradicardia
transitória. Isso quer dizer que o feto que tem DIP 2, no
período de contração uterina, está trabalhando abaixo
de 17, indicando que há uma insuficiência placentária.
• DIP2: Sofrimento fetal crônico, que está compensado,
que descompensa, gerando uma asfixia aguda.
• Mas é uma complicação esperada na gravida que tem
taquissistolia, por consequência de muita ocitocina.
• Valor preditivo + para sofrimento fetal (pH <7,2) é de
apenas 30%.
▪ O que causa?????????????
Lembrando que se houver aceleração transitória
O exame padrão ouro para avaliar sofrimento fetal é :
e um DIP 2, suspeita que seja um falso dip2, pois
aceleração transitória é o melhor marcador de pHmetria de artéria umbilical.
vitalidade fetal. Pouco o², feto faz glicólise anaeróbia, gera acido lático e
*** na cardiotocografia, a amplitude da derruba pH.
contração uterina não tem valor prático, pois Sofrimento fetal:
pode haver um panículo adiposo grande, ou ➢ pH < 7,20 no período dilatação
problemas na fixação dos eletrodos. ➢ pH <7,15 expulsão.
Classificação da Cardiotoco:
➢ Ativo: índice 4 e 5= normal
➢ Hipoativo: índice 2 e 3= suspeito
➢ Inativo: índice 0 e 1= alterado.
Quando o feto está hipoativo ou inativo, deve estimular
(com buzina) e é esperada uma elevação de pelo menos
20bpm por pelo menos 3 minutos.
Quando o feto está hipoativo ou inativo, deve estimular (com buzina) e é esperada uma elevação de
pelo menos 20bpm por pelo menos 3 minutos.
Padrão sinusoidal: Patognomonico de anemia fetal: DIP 2: Contração la embaixo, quase 1 minuto
Principal causa Aloimunização fator RH, de atraso 1 minuto de atraso. Não existe relação
mas pode ser por infecção por Parvovirus B19 entre amplitude da contração, com a desaceleração.
RESULTADO!
Feto Ativo na classificação Zugaib: Manda pra casa
Feto hipoativo ou inativo: Buzina 3seg
➢ A resposta esperada para ser considerado normal é : ↑ 20bpm no mínimo, por no mínimo 3 minutos
➢ Não regiu: espera mais 10 minutos se houver aceleração trasitória feto está bem! Chamado BIFÁSICO
➢ Não reagiu após 10 minutos= Monofásico, deve pesquisar Perfil biofísico fetal!
Padrão ouro é pHmetria! Mas é pouco usada (caiu em desuso).
Perfil biofísico fetal
Tem 5 marcadores 4 agudos e 1 crônico. Lembrar que ou é zero ou é 2, não tem nota impar.
➢ Agudo: FCF, MR, MC e T
o FCR é feito pela cardiotoco.
▪ Se estiver ativo, reativo (buzina) padrão bifásico recebe 2
▪ Se não estiver, recebe zero
o MR (movimento respiratório)
▪ 30 minutos com transdutor do feto
▪ Costelinha aproxima da outra, (movimento paradoxal com glote fechada)
• Se movimenta, nota 2, não mexe zero
o MC (movimento corpóreo)
▪ Se há algum movimento braço, perna, olho nota 2
▪ Não há movimento= zero.
o T (tônus)
▪ Se há tônus de flexão 2, extensão ZERO.
➢ Crônico: Líquido amniótico*********** IMPORTANTE!
o ILA: é medido os bolsões pretos, que no USG indicam liquido na vertical. E somato todos que são
medidos nos 4 quadrantes:
▪ Entre 8 e 18 cm (80 ou 180 mm) normal
▪ 19-25 = ILA aumentado
▪ 26 ou mais = polidrâmnio (principal causa DMG)
▪ >40 = polidrâmnio severo (principal causa atrésia de esôfago, DM não chega).
▪ 5,1 e 8= ILA diminuído
▪ 5 ou menor = oligoamnio
• Principal causa: Bolsa rota
• Ins placentária tbm causam (HAS, tabagismo, DM pré gestação)
▪ 3 ou menor= oligoamnio severo
o Só perde ponto na analise do liquido aminiotico na avaliação do PBF, quando o ILA é menor ou
igual a 5, que é característico de oligoamnio. Se o ILA for de 5,1 ou maior, não perde ponto.
Oligoamnio deve obrigatoriamente excluir bolsa rota.
Resultado do PBF:
➢ 8 ou 10= feto ótimo, pode ir pra casa
➢ 6= feto suspeito, deve repetir em no máximo 24 horas
o Manteve 6 em 10= resolução
o Melhorou= pode mandar pra casa e ficar de olho
➢ Zero, 2 ou 4= Resolução imediata.
O que altera primeiro (mais sensível): Aceleração transitória, movimento respiratório, movimento corporal e
tônus.
A ordem de evolução do feto no exame é o contrário: Primeiro aparece o Tônus, depois movimento corporal,
movimento respiratório, aceleração transitória. por ultimo
Questões:
DIP3 ou dip do cordão umbilical ou desaceleração variavel. Indica que há bolsa rota, é um achado normal.
Conduta: Mudança de decúbito, para evitar que o dorso do feto comprima o cordão umbilical.
Dopplervelocimetria
Visão do doppler: Todo esse verde representa o fluxo sanguíneo placentário. O ponto A representa a sístole do
coração fetal, enquanto o ponto B representa a diástole. Relação A/B deve ser de acordo com o gráfico.
Essa onda A está 78, indica que o coração esta fazendo mais força, B 15,2 indica que há uma resistência durante
a diástole, indicando que a placenta ficou mais dura e diminuiu o fluxo durante a diástole. 5,15 o doppler está
alterado, indicando que há insuficiência placentária.
Precisa perder 50% da superfície de troca da placenta para indicar um problema no doppler.
Esse exame mostra que o fluxo na sístole está baixo e o fluxo na diástole é zero. Nisso já houve perda de 90% da
superfície de troca da placenta, indicando uma insuficiência placentária importante
Tem ocasiões em que a placenta fica tão dura, que na diastole o sangue volta pela artéria. Causa óbito fetal em
pouco tempo. O doppler mais importante em obstetrícia é de artéria umbilical.
Doppler de artéria umbilical é indicado para gestação de alto risco que há suspeita de insuficiência placentária.
Deve pesquisar: 16, 20, 26 e 30 semanas. É interessante investigar pois deverá ter um cuidado especial com essa
gestante, que a partir da viabilidade, poderá ter sua gestação interrompida.
Doppler de Ducto venoso: É um shunt que tira o sangue que deveria passar pelo fígado e joga direto para
a veia cava inferior do feto, EM CONDIÇÕES NORMAIS ESTÁ FECHADO!!!! Normalmente o sangue que vem na veia
umbilical (rico em O²) passa pelo fígado, e então vai pelas suprahepaticas e então cai na cava. Mas o feto que está
com diastole zero, ele abre o esfíncter (ducto venoso) que tira o sangue do fígado e vai para os órgãos nobres,
consegue roubar até 50% do sangue que ia passar no figado. Quando maior o fluxo no ducto venoso, pior está o
feto.
Quando começa a ter diastole zero ou reversa, deve avaliar ducto venoso: Resultado:
➢ Indice de pulsatilidade venosa > 1: Faz corticoide e interrompe a gestação
➢ Indice de pulsatilidade venosa >1,5: Interrupção imediata.
Pré eclampsia
Carbonato de cálcio e AAS>>> Melhora
O que é pre eclampsia? É o aparecimento de HAC na gravida ( maior ou igual 140/90 mmHg) + proteinúria + edema
(lembrar que edema é um critério clínico que tá fora)
O nadir da queda da pressão artéria da gestante é na 20 semana porque o trofoblasto está fazendo a invasão das
artérias útero espiraladas (a segunda onda de invasão)
➢ Primeira onda 12 a 16 semanas, é quando o trofoblasto destrói a camada muscular dos vasos
uteroplacentrarios na porção da decídua. (Não tem endométrio, tem decídua)
➢ Entre 16 e 20 semanas há uma progressão dessa invasão, chegando até o miométrio.
o A invasão mais importante é a segunda, pois é o miométrio que comprime os vasos. E aumenta
em 8 vezes o diâmetro, e isso além de diminuir a resistnecia, impede que a gravida faça vaso
espasmo, caso ela tome um susto.
o Se não tiver a segunda onda de invasão trofoblastica, teremos então, pré eclampsia.
➢ Caso não ocorra a segunda onda de invasão, a placenta passa a ficar mal perfundida, e como mecanismo
de adaptação, libera tromboxano A2, que é prostaglandina, que tem uma intensa capacidade de
vasoconstrição e pró agregação plaquetária.
Por qual mecanismo fisiológico a gravida normal é vasodilatada? Por ter um aumento de 4x na prostaciclina.
Por qual mecanismo a gravida com pré eclampsia é vasoconstrita? Por que tem um aumento em 7x no Trom A2
Em caso extremo a gravida pode ter :
➢ uma vasoconstrição em território cerebral, causando os sintomas de iminência de eclampsia e da
eclampsia propriamente dito com as crises convulsivas.
➢ Uma proagregação plaquetária tao intensa que causa a síndrome HELLP
Com a liberação e tromboxano, temos lesão de glomérulo, que vai desencadear a proteinúria da gestante (normal
é até 300mg por 24 horas). Com a perda das proteínas, temos ↓ da pressão coloido osmótica e edema, não é
edema gravitacional comum da gravidez (MMII), da gravida com pré eclampsia é nas mãos e no rosto e é mais
intenso pela manhã.
SULFATO DE MAGNÉSIO
Magnesemia normal 0,8 a 1,5 mEq/L
Nível terapêutico do magnésio 8 meq
Perda do reflexo patelar= 10 meq
Paralisia respiratória= 15meq
Parada cardíaca= 30 meq
Avaliar:
➢ DU (deve ser >1ml/kg/h)
o Avaliação cuidadosa pois pré eclampsia costuma ter lesão renal, e o magnésio é de excreção renal
➢ Frequencia respiratória e cardíaca
➢ Reflexo patelar
o Pesquisa deve ser feita a cada 4/4 horas
o Se houver abolição do reflexo patelar= deve suspender a dose de manutenção do sulfato de
magnésio
➢ Antidoto: Gluconato de cálcio 10% 10ml
Sistema de sulfatação
➢ Pritchard
o Ataque 4 g iv + 10 g IM
▪ Tem que injetar ampolas de 20% em 15 minutos, se colocar 50% paciente tem PCR.
o Manutenção 5 g IM 4/4 h
➢ Zuspan
o Ataque 4 g iv
o Manutenção 1-2g IV/h
➢ Deve fazer manutenção por 24 horas pós parto!
*** Quando faz o sulfato de magnésio, não há pressa para interromper a gestação, exceto se o feto estiver em
sofrimento agudo (bradicardico). Quando sulfata, deve esperar pelo menos 4 horas, se tirar na hora, o sulfato
alcança o feto e ele pode ter parada respiratória (HELBIO Falou de um tempo ???)
O magnésio tem efeito vasodilatador, deve ser feito sempre primeiro. Se mesmo após o magnésio PA permanecer
alta (Não baixar os 20% previstos), ai sim faz hidralazina e faz cardiotoco continua. Se já tiver dilatada, pode correr
ocitocina com soro e fazer PV.
Sindrome HELLP: A fisiopatologia é explicada por um vasoespasmo no hepatócito tão intenso, que há morte de
varias células, cursando com os achados (aumento de TGO, bili, LDH).
A mortalidade é 40%.
Deu HELLP: Se houver viabilidade +, deve resolver a gravidez.
Pode tentar estabilizar o caso, com tto clinico, baixando a PA, mas se não resolver, deve resolver logo!
Indice:
Asdasdasd...................................................................................................pag
Pós dativos
Pós datismo: a teoria mais aceita é da insuficiência adrenocortical, com uma diminuição do cortisol placentário.
A função do cortisol placentário é aumentar os receptores de ocitocina no utero A ocitocina se mantem até o
período expulsivo do TP (Se mantém igual ao inicio da gestação), mas há uma variação da sensibilidade à ocitocina,
por conta do ↑ do cortisol.
O estrogênio tem uma única função durante a gravidez, que é preparar a fibra muscular uterina para contrair.
Classificação de Clifford
➢ Tipo1
o RN com características de pos maturidade
➢ Tipo2
o RN com características de pós maturidade e pele tingida pelo mecônio
➢ Tipo 3
o RN com características de pos maturidade e pele, unhas e cordão umbilical com coloração
amarelada.
Pegadinha de prova prática: Quando foi a sua ultima menstruação? Errado! Deve perguntar quando foi o primeiro
dia da ultima vez que ela menstruou?
Diagnóstico:
➢ Regra de Nagele
➢ USG (de primeiro trimestre)
➢ Teste de Brosen e Gordon
o Quando fazer???? Quando não há USG precoce, quando precisa fechar diagnóstico de pós
datismo
o Celulas orangiofilas
o Punção de liquido amniótico, capto 1 gota de liquido amniótico e coloca na lamina corante azul
do Nilo a 0,1%, cora de laranja as células de descamação do feto, e quanto mais velho for o feto,
maior o numero de células serão captadas. (o teste mede a idade cutânea do feto).
o Resultados
▪ <1% <34 sem
▪ 1 a 10% entre 34 e 38 semanas
• Tambem é ponto de corte para avaliar maturidade pulmonar, pois se estiver
entre 1 a 10%, já ultrapassou as 34 sem, e o pulmão está maduro
▪ 10-50% 38 a 40 semanas
▪ > 50% tem > 40 semanas
Qual conduta diante de pós datismo?
Avaliar índice de Bishop (avaliado pelo toque vaginal)
➢ Bishop > 5 → parto
➢ Bishop ≤ 5 → avaliar vitalidade fetal (cardiotoco a cada 3 dias e perfil biofísico semanal)
o Vitalidade alterada→ Parto
o Vitalidade normal→ pode esperar o parto até com 42 sem (teoricamente, pois se alterar
parâmetro ou melhorar Bishop, interna e faz o parto).
Diferença de Amniorrexe prematura e RPMO: Amniorrexe por definição é rotura apenas do amnio. O termo
correto seria corio amniorrexe, mas usa como sinônimo.
Bolsa rota é diferente: A bolsa das agudas é a coleção de liquido amniótico que se coloca anterior a apresentação
fetal, durante o trabalho de parto. Bolsa rota é diferente de RPMO pois ocorre durante o TP, pois a bolsa só se
forma DURANTE o TP.
Classificação da Bolsa rota
1. Precoce: A gestante está em TP, colo uterino <6cm dilatação e há rotura da bolsa.
2. Oportuna: Quando há ruptura no TP, com o colo entre 6 e 8 cm de dilatação.
3. Tardia: Se a gestante tem ≥8 cm de dilatação e não há rotura.
Diagnóstico:
➢ Exame físico: Visualização direta da eliminação de liquido através do colo uterino.
o Se não visualizar nada, pede para auxiliar fazer manobra de Tarnier: levantar a apresentação e
mover o utero.
o Não sai nada, o próximo passo é pH vaginal
➢ pH vaginal: fita
o Durante a gestação a progesterona aumenta o glicogênio no epitélio vaginal, os lactobacilus
quebram esse glicogênio formando acido lático, logo tem um pH mais ácido. (torno de 3,2)
o O pH do LA é alcalino é ao passar pela vagina deixa o pH mais próximo da neutralidade.
➢ Muco cervical
o Cristalização do muco após contato com o LA, com efeito de samambaia. Isso indica que há um
predomínio do estrogênio nesse muco cervical, e o LA é a fonte de estrogênio para esse muco.
➢ Teste de Ianneta
o Secreção vaginal, em lamina, aquecida por 1 min, se mudar de cor, não é LA, se não mudar de cor
é LA. O LA suporta altas temperaturas sem modificar sua estrutura.
➢ Teste de brosen e gordon
o Pois vai mostrar células fetais na vagina da gravida, que só ocorre com rotura das membranas.
Conduta: Depende da IG
Se > 34 sem: Pode internar e induzir o parto (toma conduta ativa).
➢ Se tomar conduta ativa, deverá fazer toques sucessivos, com isso tem maior risco de infecção, sendo
assim a ATB terapia deve ser instituída após 6 horas do diagnóstico de RPMO
➢ SWAB anovaginal entre 35-37sem não é mais preconizado pelo MS, pois não muda morbimortaliadde
neonatal
➢ Se a paciente tem cultura + ou desconhecida para Strepto Beta hemolítico, deve fazer profilaxia, vai fazer
ATB!
➢ Se o bebe nascer atnes de 6 horas do diagnóstico da rotura: Para o atb pois era para proteção fetal
➢ Se o bebe nascer >6 horas de diagnóstico da rotura: ATB deve ficar por 24 horas para proteção do utero
materno.
Se RPMO < 34 sem: Coonduta expectante
➢ Vigilancia infecciosa e monitoramento da vitalidade fetal
➢ Faz internação
➢ Exame físico criterioso para buscar infecção
➢ ATB: Só é usado se houver diagnóstico de infecção, não faz ATB profilático pois vai mascarar casos de
corioamnionite.
➢ Exames complementares:
o A cada 3 dias: Hemograma, Urina 1, VHS e Cardiotoco .
o A cada semana: Urocultura, PBF, Dopplervelocimetria e PCR.
➢ Interrupção: Deve ser feita na menor suspeita de infecção ou de sofrimento fetal, independente da IG. Se
não houver, acompanha até 34 sem, faz atb profilático e interrompe.
➢ Fazer corticoide profilático Betametasona
Sinais de corioamnionite:
➢ Febre >38.
➢ Leucocitos > 18 mil ou dobrar
leucograma,
➢ LA com odor fétido.
➢ PCR alto
Morbimortalidade
➢ Um CIUR tem 8x mais chance morrer do que um AIG
➢ Fisiopatologia
o Feto CIUR geralmente tem uma alteração no fornecimento vascular, o que leva a receber menos
nutrientes (Calcio e outros), o² e glicose. Ele consome seu panículo adiposo e tende a fazer
eritropoese extramedular (por receber menos O². ocorre no fígado e baço), mas não adianta pois
o O² fornecido vem da mãe, e ainda tem policitemia e tende a ter hemorragia. Concomitante a
isso ocorre a centralização, mandando sangue para os órgãos nobres, vasoconstrição do TGI, que
pode liberar mecônio e o feto no nascimento, pode aspirar.
o Alterações:
▪ Hipotermia
▪ Hipoglicemia
▪ Hipocalcemia
▪ Policitemia
▪ Hemorragia
▪ Aspiração meconial
Causas
16 semanas no lugar de 22
➢ Tipo 1: Se houver uma alteração durante o período de hiperplasia fetal, que é quando o feto está se
desenvolvento de 8 a 16sem, teremos um CIUR simétrico (TIPO1), o bebê inteiro nasce pequeno.
o Causas: Cromossomopatias, infecções congênitas (sífilis, rubéola, cmv), medicamentos e
radiação ionizante.
➢ Tipo 2: Alterações que ocorram após a formação fetal, vai acontecer durante a fase de hipertrofia fetal,
em torno de 24 a 32 semanas, bebe com a cabeça grande e resto do corpo pequeno. Retardo
assimétrico.
o Por que a cabeça cresce mais? Na verdade ela não cresce mais, ela já está formada, e com a
restrição de O² para o feto, o resto do corpo deixa de crescer, pois há centralização, cérebro
cresce normal.
o Tem uma estrutura fetal que é a primeira a diminuir: Fígado, pois começa a fazer
gliconeogênese, então o que diminui é a circunferência abdominal.
o Causas: todas doenças maternas que levem a IP: HAS, DM, LES.
➢ Tipo3:
o Também chamado de intermediário ou misto.
o Ocorre quando um agente que age entre 16 e 24 semanas, tanto na fase de hipertrofia e
hiperplasia.
o Causas: Alcool, fumo, drogas ilícitas e a principal causa é DESNUTRIÇÃO.
Diagnóstico:
➢ Clinico: Quando a altura uterina está menor do que a esperada para aquela idade gestacional, eu tenho
a suspeita de CIUR
➢ Devo então pedir um USG e com a estimativa do feto eu fortaleço a suspeita de CIUR, devendo então
pesquisar as causas para diferencia de PIG.
➢ Conduta:
o USG morfológico (para checar se há alguma mal formação, que nos aponte uma
cromossomopatia)
o Ecocardiograma fetal (pensando em LES que causa BAVT no feto)
o Se eu encontro alguma causa para o CIUR, essa vira festaçao de alto risco, feto deve ser
monitorado.
▪ Vitalidade: pesquisar cardiotoco a cada 3 dias e USG semanal, a partir da viabilidade
fetal. CTG > 32 sem, mas se fizer <32 ele estará taquicardico, mas é normal, pois o
parassimpático não está desenvolvido.
▪ ILA no PBF estará diminuído, pois o rim recebe menos sangue o feto urina menos.
o Ciur= prematuridade sempre! Só devemos esperar a maturidade pulmonar para resolver essa
gestação. O objetivo do feto ficar no útero após maturidade pulmonar é para ele ganhar peso, e
o feto com CIUR não está ganhando peso, se esperar mais, ele morre no útero. CIUR é a
expressão máxima de um feto com sofrimento fetal crônico.
Se vitalidade OK, a cada 15 dias faz amniocentese para avaliar maturidade do pulmão, pesquisando a relação
lecitina/esfingomielina, se ela for > 2, o pulmão está maduro e vai interromper. Lecitina é proteína de
membrana do pneumocito tipo 2, quer dizer que quanto maior, mais maduro o pulmão.
Pode fazer corticoide, mas não adianta muito, pois com redução do fluxo, o corticoide não chega no feto.
Quando induz?
Questões:
A dopplervelocimetria permite
diferenciar pois se ele vier normal, indica
que o feto é pequeno constitucionalz
Prematuridade
Definição de prematuridade: Gestação que é interrompida entre 20 semanas e 36 semanas e 6 dias.
Para gestante não há problema nenhum na prematuridade, problemas apenas para o bebê.
Etiologias:
➢ Bioquímicos:
o Avaliação da fibronectina fetal (é uma proteína entre o útero e a placenta, só encontra até 24
sem, depois disso só encontra quando o útero tem uma atividade contrátil maior do que a
esperada, e indica risco de TPP.
o IL-6 e IL-8 no LA: tem risco de TPP
➢ USG com colo
o 22 a 24 s, se tiver < 3cm de comprimento e 2cm de largura, tem risco.
Conduta:
Segundo aqui, não devemos prescrever
➢ Prevenção de prematuridade antibiótico profilático, só prescreve ATB
➢ Inibir parto prematuro na vigência de um foco infeccioso.
➢ Coibir complicações do TPP
o Corticoide
o Tocolise
▪ Contraindicação absoluta:
• Obito fetal
• Mal formação incompatível com a vida (anencefalo)
• Sofrimento fetal agudo
• Sorimento fetal crônico
• Corioamnionite
• RPMO (Salvo 48 horas, para fazer corticoide)
• Doença materna descompensada
▪ Contraindicação relativa 2: Trabalho de parto avançado (>4 cm), gestante em TP <24
semanas, e com >34 sem
▪ Medicamentos:
• Beta agonistas (salbutaomal e terbutalina)
o Taquicardia
o Vasodilatadores
o Como fazer: 5 a 10 ampolas de soro 500ml, bomba de infusão, 4 gotas
por minuto, 30 a 30’ aumenta, quando não tiver contração, mantem
gotejamento por 12horas, e fica 24horas em observação.
• Nifedipino
o BCC: vai relaxar a contração uterina impedindo o cálcio de entrar
o Causa hipotensão materna
• Inibidores da síntese de prostaglandinas
o Indometacina Não pode >34 semanas pois provoca fechamento do
ducto arterioso
• Bloqueadores da liberação de ocitocina
o Atosiban melhor de todos! Mas é caríssimo.
• Paciente cardiopata ou com síndrome hemorrágica (placenta previa por ex),
não pode usar B agonista, pois pode ter taquicardia e descompensar IC, se tem
síndrome hemorragia, pode vasodilatar e causar hemorragia.
o Nessas pacientes deve fazer sulfato de magnésio, nas doses previstas.
o Atb? Aqui só se tiver foco infeccioso
➢ Assistência neonatal
Sangramentos de primeira metade da gravidez
Abortamento:
Completo: paciente com dor e sangramento, com perda em casa, no exame sem sangramento ativo, colo
fechado impérvio, com toque bimanual com útero menor do esperado e no USG não tem mais nada na cavidade
Incompleto (ou em curso): dor e sangramento, no exame tem sangramento e pode ter alguma eliminação, no
toque o colo está aberto, o útero é compatível com a atraso menstrual . Esse é o único que não precisa de USG.
Infectado: abortamento retido que infectou. Paciente com febre, dor, mal estado geral, pode sangrar ou não,
secreção fétida, pode ou não dilatação. Tem muita dor na palpação bimanual por conta da infecção.
Retido: Paciente sem queixas, não consigo ouvir bcf, ao usg não tem mais BCF, não tem dor, colo fechado, mas o
bb ta morto. 30 dias depois do diagnóstico da parada do BCF, eu fecho o diagnóstico de retido.
Habitual: quanto tem 3 ou mais abortamentos CONSECUTIVOS, com IG cada vez menores. Não tem dor, apenas
perde.
Molar: Degeneração hidrópica dos vilos coriais, que viram vesículas e são eliminados.
Tubário: prenhez ectópica que vai pra cavidade pélvica, mas não há implantação, ele fica solto. Ao USG vê
sangue livre na cavidade.
Evitável: ameaça de abortamento. Paciente vem com dor e sangramento,ao exame tem sangramento e colo do
útero fechado, no toque bimanual é compatível e no USG está normal. 50% dos casos, independente do que é
feito, evolui para abortamento.
Inevitável: paciente com dor e sangramento, ao exame esta sangrando, colo pode estar aberto, útero
compatível com atraso menstrual, só que ao USG o feto ainda esta vivo, mas já esta solto na cavidade uterina,
ou lá embaixo no colo. Não dar pra fazer nada, só esperar coração parar de bater.
Causas de abortamento
Diagnóstico:
Tratametno:
➢ Completo: Não faz nada, apenas se a paciente voltar a sangrar ou tiver febre. (controle de sangramento
e temperatura)
➢ Incompleto: esvaziar a cavidade uterina (AMIU, até 10 sem) Curetagem pode ser em qualquer idade,
mas >12 semanas, só faz curetagem após eliminação do produto conceptual.
➢ Retido: Deve haver expulsão espontânea (Se fizer indução, tem risco de provocar depois incompetência
istmo cervical). Metodo de crausem, dilatação mecânica com balão. Melhor dilatação com misoprostol.
A cada 3 dias, a paciente faz hemograma (risco de contaminar) e coagulograma (risco de CIVD, por
reabsorção da tromboplastina).
➢ Infectado: Antibioticoterapia e esvaziar a cavidade o quanto antes (Esquema de ATB: Ceftriaxona e
metronidazol) passa por 48-72 horas, depois passa pra oral e manda pra casa para completar 7 dias.
➢ Abortamento evitável: Repouso e antiespasmódico. Progesterona intravaginal (só ajuda se for
incompetência de corpo luteo), mas tem gente que faz. Mesmo com todos os cuidados 50% evolui com
aborto
➢ Abortametno inevitável: Só esperar o feto ser eliminado ou parar o coração para que a gente proceda
ao esvaziamento.
Complicação da curetagem: Perfuração uterina: TTO: remover a cureta e administrar ocitocina 20 ui IV. Só
ocitocina já corrige a perfuração.
O melhor marcador para abortamento é o peso do concepto, embora >20 semanas, tinha <500g, então era sim
abortamento.
Mola completa: 2/3 dos casos. Não tem formação nem de feto e nem de pedaços.
Mola parcial: 1/3 dos casos. Pode ter feto formado ou partes de feto. Mas ele estará morto, ou tem mal
formação ou tem CIUR, ai o sangue que deveria ir pro feto, vai pra mola.
Mola completa: Só tem origem androgenética por partenogense. Tem 1 ou 2 espermatozoides no óvulos.
Se for 1 espermatozoide que fecunda ovulo vazio, ele duplica o material genético.
Ou
Risco de malignização
Quadro clinico:
Principal causa de HAS em gestante <20 semanas é mola (mais até do HAS prévia). >20 sem é Pré eclampsia.
Quadro laboratorial: beta hcg > 100.000 (há suspeita de HCG, mas lembrar que trigêmeos ou gestacionais mais
numerosas podem causar).
O USG
TTO:
Sangramento de segunda metade da gestação:
Acréscimo do numero de cesáreas, de (48 % para 59% ), contribuiu para o aumento de mortalidade materna
(aumento de 39 casos para 49 para cada 100.000, comparando 2000 com 2019), morte por sangramento de 11
para 16%.
Mortalidade (20 morte para cada 100.000 é o aceitável segundo OMS). Noruega e suécia, poucas moret (3
mortes).
➢ Sinonimos:
o Apoplexia uteroplacentária
o Abruptio placentae
o Ablatio placenta
➢ 0,4 a 3,5% (prevalência por volta de 1%)
Hematoma se formando antes da placenta, que é causado pelo descolamento da placenta antes do TP. O
sangue preenche a cavidade de forma ascendente, podendo perfurar o amnio e formar um hemoamnio.
Por isso tem um sangramento oculto em até 20% (o sangramento é oculto na maioria dos casos, não sendo um
bom indicativo para o diagnóstico, o melhor sinal que indica o diagnóstico é a hipertonia uterina presença
100%, que pode ou não levar a dor).
Classificação da Hipertonia:
➢ 8-12 mmHg tônus normal
➢ 12-20: hipertonia leve
➢ 20-30: Hipertonia moderada
➢ ≥30: Hipertonia grave
Causa comum de DPP: trauma abdominal fechado
➢ Tem impacto sobre o útero, que muda sua conformação para receber o impacto, acontece uma situação
de cisalhamento, pois a placenta tem uma densidade diferente da densidade do musculo uterino,
levando há um “escorregão” e descolamento, que leva a sangramento, irrita a fibra uterina, que
aumenta o tônus, o sangue continua entrando pelas artérias útero espiraladas (que tem uma pressão
maior do que as veias) e há dimuição do fluxo venoso do útero, o sangue fica “preso no útero”, leva há
uma distensão no tambores vilositários, aumentando o sangramento e o tônus, levando a um ciclo
vicioso que aumenta esse hematoma. (3 a 4 horas após o trauma, gestante pode ter quadro clássico de
DPP).
➢ Trauma: <12 semanas, útero protegido pela pelve. A partir de 12 semanas, pode causar, mas é raro pois
o miométrio é grosso e protege. O perigo está no trauma no fim do segundo para inicio do terceiro
trimestre quando o miométrio está fino.
➢ Não adianta fazer USG, segundo Helbio USG é péssimo para DPP. Tem que fazer cardiotoco continua,
pois haverá aumento do tônus e irregularidade das contrações uterinas. O problema é quando o
hematoma supera 50% da área da superfície da placenta, pois há 100% de mortalidade fetal.
➢ Quando o DPP acontece antes da viabilidade pelo serviço da UTIN, não adianta rapidez ao nascer, pois o
feto não vai sobreviver, pode até esperar para tentar nascer por via vaginal. Mas se ultrapassar
vitalidade >26s ou 1kg, via mais rápida (geralmente cesárea).
Causas de DPP:
➢ Causas hipertensivas
o HAS
o DHEG
o 50% das causas de DPP é por conta de causas hipertensivas
➢ Fator mecânico
o Trauma abdominal fechado
➢ Fator placentário
o Cordão curto
➢ Miscelânia
o Picada de cobra (jararaca)
o Vitamina C (é importante para síntese do colágeno, que leva a vilosidades menos aderidas e
maior risco de descolar)
o tabagismo
Patologia:
➢ Descolamento
➢ Coagulopatia
o Com a formação de um hematoma retroplacentario, temos o consumo dos fatores de
coagulação, com isso um quadro de CIVD.
➢ Alterações renais
o Pode ser causado devido a choque hipovolêmico com a perda do sangue para o hematoma
retroplacentário, levando a IRA, com NTA.
Quadro clínico:
Classificação de DPP
Tipo 1: Diagnóstico retrospectivo, depois um parto taquitócico, rápido, quando o médico faz a revisão, há um
grande coagulo na placenta
Tipo 2: Quadro clássico, sangramento abrupto, escuro, sofrimento fetal, age rápido antes que descole 50% e
retira o RN.
Tipo 3a, 3b: Igual ao tipo 2, só que o feto morre. Se há coagulopatia é 3b, sem coagulopatia é 3a.
Prognóstico:
➢ Mortalidade materna 1 a 3%
➢ Mortalidade perinatal 95%
o 100% casos graves
o 66% casos intermediários
o 24% casos leves.
Tratamento
➢ Medidas gerais
o Amniotomia
▪ Diminui a pressão intrauterina, melhorando o escoamento do sangue para fora da
cavidade uterina, diminuindo a evolução do hematoma.
▪ ↓ a velocidade do descolamento
o 2 acessos venoss calibrosos, infusão de cristaloide
o Sondagem vesical para ver DU e perfusão renal
➢ Exames laboratoriais
o Exames: Tipagem sanguínea, hemograma, ureia e creatinina, Dimero D
➢ Parto imediato e o mais rápido
o 6 cm→ faz cesárea
o Dilatação total→ Forcipe (mais rápido do que montar toda estrutura necessária para fazer
cirurgia).
Feto morto e paciente estável, espera até 6h para fazer PV, pois paciente tem risco de CIVD, se for para cesárea.
Pode esperar, se não evoluir vai pra cesárea.
Amniotomia é a primeira conduta.
Independe se haverá cesárea ou não.
Placenta Prévia
É a placenta que ocupa o segmento inferior do útero, porção delimitada pela anel de Bandl (limite superior do
canal cervical), e abaixo pelo orifício inferior do colo.
➢ É nessa região que ocorre a incisão da cesárea, que só é formado a partir da 28 semana
➢ Quando a cesárea ocorre antes da 28 s, ela é chamada corporal (de comprido).
➢ Quando fazer incisão longitudinal da parede abdominal em uma cesárea? Quando a paciente tem varias
cirurgias prévias, e há muita fibrose na região inferior do abdome. Ou coagulopatia.
Classificação
Placenta baixa antes de 28 semanas, não chama PP, fala placneta de inserção baixa, pois pode subir ou virar PP.
PP é aquela que ocupa parcial ou totalmente o orifício inferior.
Placenta Prévia
➢ Primigesta: 1: 1.500
➢ Multiras: 1: 20
o De tanto o útero crescer e involuir, e a placenta aderir a decídua, nos temos um esgotamento
do endométrio (tem redução do glicogênio, nas regiões fibróticas da inserção das placentas
passadas), com isso a mórula desce mais para se inserir na região com mais glicogênio, que é na
porção mais inferior do útero, próximo ao colo.
Quadro clínico: 3 i
➢ Clínico
➢ USG ajuda muito
o Há tempo hábil de fazer USG
Placenta lateral ou marginal, pode fazer Parto vaginal (na prova de residência)
A: indicação inquestionável
B: pode optar quando há dilatação total,
quando há óbito fetal.
D: Não, distensão uterina com elevação
do seguimento uterino é o sinal de
Bandl, isso é eminencia de rotura
uterina.
Rotura de seio marginal e Rotura de vasa prévia
Diagnósticos diferencias dos sangramentos de segunda metade.
Rotura de vasa prévia tem inserção do cordão no meio da placenta, quando esta inserido entre o amnio e o
corio, os vasos descem como uma vela, formando uma inserção vilamentosa do cordão. Quando o rompe o
amnio, as duas artérias a veia umbilical, pode romper os vasos umbilicais, e isso é importante, pois o
sangramento é 100% fetal (com hemácias nucleadas), sangramento pequeno, pois o feto tem pouco sangue.
O quadro clássico é: Rompeu a bolsa, feto morreu. Se cair isso na prova: Amniotomia, ou rotura espontânea das
membranas, e o feto morreu, é rotura de vasa prévia. O diagnóstico deve ser feito antes, com a realização de
uma amnioscopia, e a visualização dos vasos na frente da cabeça do feto e então deve programa a cesárea.
Rotura do seio marginal: Há um descolamento da borda da placenta, com um sangramento venoso de pequena
quantidade, sem impacto materno ou fetal, tem um sangramento aumentado durante o TP, não é um
sangramento de colo, não tem outra causa, e é um diagnóstico de exclusão.
Rotura uterina
Principal causa: Cicatriz uterina
Incidencia por volta de 1% prévia. Paciente com cesárea no
Mortalidade materna 6,5% e neonatal de 60%. passado, não pode induzir, se colocar em
contrações vigorosas, pode romper. Se
Quadro clínico: Paciente está em TP, com contrações tiver incisão corporal, nem em TP pode
vigorosas, tem uma dor lancinante, começa a ficar confusa, entrar. Parto taquitocico, uso excessivo
tem choque hipovolêmico, a apresentação fetal sobe e a de ocitocina, também podem.
paciente morre. (pode ter prolapso de membros). Pode ter
sofrimento fetal e morte no quadro clínico. Pode ter creptações abdominais, pois entra ar pela vagina e vai para
o útero.
Classificação:
Sinais:
➢ Sinal de Bandl
o Utero tão contraído, que é possível ver o anel de bandl a olho nú (é indicativo de iminência de
rotura uterina)
o Anel de bandl: depressão ou linha na parede abdominal, logo abaixo do umbigo. (semelhante a
ampulheta).
o “estiramento com elevação visível do seguimento inferior da parede abdominal”.
➢ Sinal de Frommel
o Palpa o ligamento redondo, que está retesado semelhante a uma corda de violão.
o Iminencia de rotura
o Com a presença do Sinal de Bandl ou Frommel, é indicativo de cesárea de urgência, pois está
perto de romper
o “Retesamento do ligamento redondo”.
➢ Sinal de Clark: Creptação em subcutâneo. Indica que já rompeu o útero e entrou ar pela vagina
➢ Sangramento genital
Com a ruptura a conduta é Parto cesárea e Histerectomia, se a rotura for pequena, pode tentar conservar o
útero fazendo uma histerorrafia.
Como pensar em aloimunização em questões de residência? Paciente com abortamento, que chega para consulta
sem restos ovulares, deve-se obrigatoriamente fazer a tipagem sanguínea com
o fator rh, se for negativa, deve ser solicitado COOMBS indireto, se estiver (-), Deve fazer imunoglobulina
faz a imunoglobulina (rogan ou matergan). profilática?
Todo gestante com rh -, que for exposta a alguma situação que leve a passagem Na 28º semana, pode
de hemácias fetais, para a corrente sanguínea materna (ex: ameaça de administrar o Rhogam, pois
abortamento, sangramento de PP, amiotomia), deve realizar profilaxia com dura 12 semanas, e a maioria
imunoglobulina. dos sangramentos materno
fetais ocorrem no final da
Repercussões fetais da aloimunização
gestação.
➢ Hidropsia fetal
o Mãe sensibilizada que tem o anticorpo para o antígeno D, (Deve
ter títulos ≥1/16), o anticorpo passa a placenta, se liga as
Mãe recém aloimunizada,
hemaceas fetais, e causa anemia hemolítica, que vai evoluir tem perigo nessa gestação?
para cor anêmico (liquido para 3° espaço: causa ascite, derrame Não. Pois só atravessa a
pleural e anasarca), gerando a hidropsia fetal. placenta anticorpo IgG, IgM
➢ Icterícia neonatal não atravessa. Então se a mãe
o Quando tem mãe sensibilizada, mas em títulos não tão altos, for sensibilizada nesta
pode causar uma hemólise moderada e o feto nascer com gestação, só o próximo feto
icterícia. que terá problema.
➢ Anemia do RN
É possível quantificar quanto a mãe sangrou após algum evento (trauma Como fazer a Imunoglobulina?
fechado) que leve ao sangramento), com o teste de eluição ácida (Teste Cada 300mcg de rogan,
kleihauer). neutralizam 40ml de sangue.
Como calcular?
75% das gestantes tem HFM *por isso é possível fazer o teste de sexagem fetal
Faz a estimativa de quanto
através do sangue materno.
sangrou pelo teste Kleihauer:
Lembrar que diferente da hemácia materna, a fetal tem um núcleo, que 120ml, deve fazer então 3
é possível avaliar o DNA. ampolas de rogan.
Circulação fetal começa a partir da 4ª semana e já é possível encontrar hemácias fetais na corrente materna, já
na 10ª semana.
Achados USG compatíveis com haloimunização (lembrar de feto encharcado de líquidos)
➢ Placentomegalia
➢ Duplo contorno da bexiga Questão de prova:
➢ Hidrocele
Paciente que deu a luz, rh -, coombs indireto +,
➢ Hepatoesplenomegalia
pai rh +, o que fazer?
➢ Derrame pleural
“Não vou fazer nada porquê já é sensibilizada”.
➢ Derrame pericárdico
Errado! Deve fazer o PAI (pesquisa de anticorpos
➢ Ascite
irregulares).
➢ Edema de tegumento
➢ Polidrâmnio Situação 1: PAI com : Anti D 1/16➔ já foi
sensibilizada, não adianta fazer anda
O que é fator DU? Quando faz a tipagem sanguínea, o exame apresenta um RH -, então faz o DU para tirar
duvida, se DU+, indica que a pessoa é RH +, mas o fator RH se expressa pouco na membrana da hemácia. Isso
quer dizer que o comportamento do fator RH pode ser + ou -. Deve fazer o Rhogam do mesmo jeito
Questão de prova:
Mesmo realizando o Rhogam com 29, deve
refazer na hora do parto.
Questão de prova:
Paciente está sensibilizada (qualquer valor de
COOMBS indica sensibilização). Se for anti D, não
faz mais imunoglobulina, mas se fosse COOMBS
positivo por outro antígeno, deveria fazer
imunoglobulina.
Correta B.
Partograma Definição de Trabalho de parto:
É o registro gráfico do trabalho de parto (deve ser feito em todo parto Tem que ter os 3:
vaginal).
1. Contrações rítmicas
Só deve começa a fazer o partograma quando ela estiver de fato em 2. Colo apagado (pelo menos 90%)
trabalho de parto. Não deve ser feito em prodromos de TP (1cm de 3. Cervico dilatação de 3 cm
dilatação, 1 contração a cada 10min), pois vai ficar alterado.
A constituição do TP é : Objeto (feto),
O esvaecimento do colo é definido como processo bioquímico, trajeto (bacia), força motriz (contrações).
mediado pela liberação de fatores inflamatórios, que quebrar as Se houver problema em algum desses 3,
fibras de colágeno, causando o amolecimento e a aproximação do não haverá parto.
orifício externo do colo com o orifício interno.
Tipos de parto:
Parto eutócico: é aquele em que há dilatação de 1cm/h e o
período expulsivo dura 1h (se houver analgesia, pode ficar até 3 horas
no período expulsivo).
Causas:
➢ Infecção
o Principalmente Strep B e Vaginose
➢ Inflamação
o Doenças sistemicas
➢ Alterações bioquímicas
o Deficiencia no colageno
➢ Alterações nutricionais
o Deficiencia de Vitamina C
➢ Tabagismo
➢ Malformações mullerianas (útero bicorno, didelfo)
Conduta obstétrica
Questão de prova:
Paciente séptica, com boa vitalidade. Na sepse não
pode esperar evolução que demore, se ela já
estivesse com 8-9cm, poderia fazer antibiótico e
PV, mas não faz corticoide com sinais de infecção.
Questão de prova:
A. Não! É aquela que ocorre antes do TP
B. Sim! Quanto mais tarde acontecer, mais
rápido é a evolução para o TP
C. Não, provavelmente aminiorrexe precoce
(pois estará ≤4cm de dilatação)
D. Não! Deve esperar até 34 sem na ausência
de infecção
E. Não! Oportuna é quando ocorre entre 5-7
cm de dilatação