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14/02/2019

METODOLOGIA DA
HIDROGINÁSTICA

Thiago Teixeira Guimarães


• Docente na Universidade • Coordenador do GPEEx
Estácio de Sá; (LAFIEX/Estácio e LIFE/UERJ)
• Doutorando em Ciências do –16 artigos e 2 livros
Exercício e do Esporte – publicados;
UERJ (exercício e sistema • Bolsista internacional e
imunológico); representante do COB e
• Mestre em Biodinâmica do Estácio em curso oferecido
Movimento – UFRJ pelo COI na Grécia (2017);
(neurociência do exercício); • Coordenador de pós em
• Pós-graduado pela UnB, fisiologia do exercício e
UGF e UFRJ; nutrição esportiva;
• Graduado em L.P. em EF • Personal Trainer;
pela UFRJ; • Ex-atleta (natação).

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FRACASSO!

MATERIAL DE ESTUDO
COMPLEMENTAR VERSÃO 2019/1

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Unidade 1 - Introdução à disciplina


• 1.1.Conceitos
• 1.2. Histórico
• 1.3. Tipos de hidroginástica: shallow water e
deep water
• 1.4. Modalidades associadas (hidrobike,
watsu, acquajump, hidrostep)

Unidade 2 - Propriedades físicas


aplicadas
• 2.1. Resistência (arrasto) e tensão superficial
• 2.2. Flutuação (empuxo)
• 2.3. Densidade relativa
• 2.4. Pressão hidrostática
• 2.5. Calor específico
• 2.6. Refração

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Unidade 3 - Aspectos fisiológicos e


biomecânicos em imersão vertical
• 3.1. Efeitos sobre o sistema cardiovascular
• 3.2. Efeitos sobre o sistema respiratório
• 3.3. Efeitos sobre o sistema renal
• 3.4. Efeitos sobre o sistema termorregulatório
• 3.5. Contração muscular na hidroginástica
• 3.6. Ações musculares nos exercícios

Unidade 4 - Componentes da aptidão


física e hidroginástica
• 4.1. Aptidão cardiorrespiratória
• 4.2. Força dinâmica e força de resistência
(RML)
• 4.3. Flexibilidade
• 4.4. Composição corporal

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Unidade 5 - Estrutura de uma sessão


de hidroginástica
• 5.1. Aquecimento
• 5.2. Parte específica
• 5.3. Relaxamento ou esfriamento

Unidade 6 - Formas de alteração da


intensidade nos exercícios de
hidroginástica
• 6.1. Alavanca
• 6.2. Resistência frontal
• 6.3. Leis de Newton
• 6.4. Tempos de execução dos exercícios (tempo
de terra, meio tempo de água e tempo de água)
• 6.5. Posições corporais (ancorada, suspensão,
rebote e neutra)
• 6.6. Utilização de equipamentos (flutuantes,
densos, elásticos, resistivos)
• 6.7. Turbulência

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Unidade 7 - Técnicas de ensino e


estratégias de aulas
• 7.1. Controle da intensidade sobre o sistema
cardiovascular (teste da fala, freqüência
cardíaca e Escala de Borg)
• 7.2. Aspectos didáticos para demonstração de
exercícios
• 7.3. Aplicação dos métodos de treinamento na
hidroginástica (contínuo, circuito, intervalado
e fartlek)

Bibliografia
• AQUATIC EXERCISE
ASSOCIATION. Fitness
aquático: um guia
completo para
profissionais. Barueri:
Manole, 2014.

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Bibliografia
Richard G. Ruoti, David M. Morris, Andrew J. Cole, Reabilitação Aquática, editora:
Manole, edição: 1, ano:2000
capítulo: 2. Princípios Físicos da Água, nº de páginas: 11
capítulo: 3. Efeitos Fisiológicos da Imersão em Repouso, nº de páginas: 14
capítulo: 4. Respostas Fisiológicas ao Exercício na Água, nº de páginas: 21
capítulo: 20. Equipamento de Exercício no Ambiente Aquático, nº de
páginas: 13

Susan J. Hall, Biomecânica Básica, editora: Guanabara Koogan, edição: 6, ano:2013


capítulo: Movimento em um Meio Fluido, nº de páginas: 27

DiMasi, Fabrizio; Brasil, Roxanna. A ciência aplicada à hidroginástica. Rio de Janeiro:


Sprint, 2006.

Gobbi, Sebastião; Villar, Rodrigo; Zago, Anderson Sarans. Educação Física no ensino
superior: bases teórico-práticas do condicionamento físico. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 205.

McArdle, William D.; Katch, Frank I.; Katch, Victor L. Fisiologia do exercício: energia,
nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Referências complementares
www.thiagotguimaraes.com.br/estacio2018

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Referências complementares
1. DE AGUIAR, Jaina Bezerra; GURGEL, Luilma Albuquerque. Investigação dos
efeitos da hidroginástica sobre a qualidade de vida, a força de membros
inferiores e a flexibilidade de idosas: um estudo no Serviço Social do Comércio-
Fortaleza. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 23, n. 4, p. 335-344,
2009.
2. OLKOSKI, Mabel Micheline; MATHEUS, S. C.; ALEXANDRE, F. Respostas
bioquímicas e físicas ao treinamento realizado dentro e fora da água em atletas
de futsal. Motriz, Rio Claro, v. 19, n. 2, p. 432-40, 2013.
3. KELLER, Kalina Durigon et al. Avaliação da pressão arterial e da frequência
cardíaca durante imersão em repouso e caminhada. Fisioter Mov, v. 24, n. 4, p.
729-36, 2011.
4. OLKOSKI, Mabel Micheline; LOPES, Adair da Silva. Comportamento da frequência
cardíaca em imersão nas situações de repouso e durante exercícios de
hidroginástica. Fisioter. mov, v. 26, n. 3, p. 689-695, 2013.
5. MOTA, Jorge. Aptidão física relacionada à saúde de idosos: influência da
hidroginástica. Rev bras med esporte, v. 10, n. 1.2004, 2001.
6. ROBERGS, Robert A.; LANDWEHR, Roberto. The surprising history of the"
HRmax= 220-age" equation. Journal of Exercise Physiology Online, v. 5, n. 2, p.
1-10, 2002.
7. Marino, P. O talk test na prescrição do exercício. Rev DERC, v.22, n. 1, 2016.

Filmes recomendados
• À Espera de um Milagre (esperança, ética)
• Gattaca – Experiência Genética (ética)
• Invencível (resiliência, superação)
• Lucy (cérebro)
• Mandela – Longo Caminho para Liberdade (gratidão,
esperança, resiliência, amor à causa)
• Sem Limites (cérebro)
• The Barkley Marathons (superação, vício em exercício)
• Um sonho de liberdade (esperança, resiliência)
• Ícaro (doping, ética, valores morais)
• A Cabana (fé, vida)

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CONCEITOS, HISTÓRICO, TIPOS E


MODALIDADES ASSOCIADAS

Questões
1. O que é hidroginástica? Quais são as suas
possibilidades?
2. Quais as diferenças entre shallow e deep water?
3. “A hidroginástica sempre proporciona benefícios à
saúde”. Você concorda com a afirmação? Por quê?
4. O que é aptidão física?
5. A hidroginástica pode aprimorar a aptidão física? Por
quê?
6. Critique os conceitos de saúde e qualidade de vida.

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Hidroginástica
• Grande variedade de propostas ou programas
de exercícios aquáticos, praticados em
posição predominantemente vertical, voltada
para o aprimoramento da aptidão física em
sedentários, ou ainda como programa
complementar à preparação física de atletas
de várias modalidades*;
• Fitness aquático, hidroaeróbica, ginástica
aquática, hydro power, hidro jump, aqua gym.
*BAUM, G. Aquaeróbica. São Paulo: Manole, 2000

Materiais
• Luvas • Pára-quedas
• Halteres flutuantes • Pranchas
• Cinturão flutuante • Ergômetros (hidrobike,
• Macarrões esteira, ski)
• Barbatanas (mãos e • Acquajump
pés) • Hidrostep
• Bolas de borracha

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Shallow water
• Programa de exercícios aquáticos praticados
na parte rasa da piscina;
• Pés apoiados no chão ou em flutuação;
• Movimentos rítmicos, coreografados ou não;
• Efeito da resistência e flutuação da água com
ou sem auxílio de acessórios como sobrecarga
de trabalho.

AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2001.

Deep water
• Programa de exercícios aquáticos realizado
suspenso na água em uma profundidade
acima do tamanho da pessoa;
• Nova abordagem ao fitness aquático:
totalmente sem impacto;
• Equipamentos para uma flutuação neutra:
concentração no trabalho contra as forças de
arrasto;
• Treinamento sem impacto que pode oferecer
uma completa amplitude de movimento;
AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2001.

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Deep water
• Possível vantagem: ao deslizar em posição
vertical a resistência do exercício é
aumentada em torno de 75% em relação a
natação (executada na horizontal);
• Indicações específicas: condições
gravitacionais próximas de zero e sem
impacto;
– Grávidas: alívio (na flutuação o bebê deixa de
pressionar o colo do útero reduzindo o estresse
nas articulações;
AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2001.

Deep water
– Atletas lesionados;
– Pessoas com artrites, hérnias discais, em
reabilitação muscular e esquelética;
• Nem todas as piscinas possuem profundidade
suficiente.

AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2001.

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Contraindicações e/ou precauções


• Hidrofobia;
• Pessoas não adaptadas ao meio-liquido (coletes de
flutuação, meias ou sapatilhas anti derrapantes);
• Infecções cutâneas;
• Alterações renais ou esfincterianas;
• Cardiopatias agudas;
• Sensibilidade ao cloro;
• Hiper ou hipotensão sem controle;
• Labirintite aguda;

APTIDÃO FÍSICA
• Estado caracterizado pela execução de atividades diárias
e/ou atléticas com vigor, sem fadiga excessiva e com
menos chances de desenvolver lesões (coletivo de autores).
– Componentes clássicos
» Força
» RML
» Aptidão cardiorrespiratória
» Composição corporal
» Flexibilidade
Outros componentes
Equilíbrio
Coordenação motora
Agilidade
Consciência corporal
Postura

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APTIDÃO FÍSICA
• Estado caracterizado pela execução de atividades diárias
e/ou atléticas com vigor, sem fadiga excessiva e com
menos chances de desenvolver lesões (coletivo de autores).
– Componentes clássicos
» Força
» RML
» Aptidão cardiorrespiratória
» Composição corporal
» Flexibilidade
– Outros componentes
» Equilíbrio
» Coordenação motora
» Agilidade
» Consciência corporal
» Postura

Saúde
• OMS
– “Estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não meramente a ausência de doenças e
ou sofrimentos”;
– Não somente a ausência de mal-estar ou
enfermidade.

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Saúde
• Briceño-León:
– “A saúde é uma síntese; síntese de uma multiplicidade
de processos, do que acontece com a biologia do
corpo, com o ambiente que nos rodeia, com as
relações sociais, com a política e a economia
internacional. A saúde é um índice de bem estar,
talvez o mais importante a ser alcançado por uma
população. É uma amostra palpável do
desenvolvimento social alcançado por uma sociedade
e uma condição essencial para a continuidade desse
mesmo desenvolvimento”.

Saúde
• Daniel Kupermann (Doutor em Teoria
Psicanalítica):
– “Capacidade para o amor e o trabalho criativo”.

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Qualidade de vida
• Bouchard e colaboradores, 1994:
– “Está relacionada à saúde e à habilidade de
realizar atividades do cotidiano levando-se em
consideração também o sentimento de bem estar
e satisfação com a situação de vida”.

Qualidade de vida

• Fatores físicos, capacidade funcional, estado


de saúde, energia, vitalidade, função sexual;
• Fatores sociais, interação social, lazer;
• Fatores emocionais e cognitivos, bem estar,
satisfação com a vida;
• Fatores econômicos.

Spirduso, 2005

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Qualidade de vida
• É uma categoria tangível?
• É fácil de ser medida com objetividade e
precisão?
• Exercício físico melhora qualidade de vida no
curto e longo prazo?
• Tendência mundial em associar aptidão física
com uma melhor qualidade de vida,
especialmente a medicina esportiva.

Qualidade de vida
• “Bem estar total” (Cooper, 1982):
– Mais energia pessoal;
– Tempo de lazer mais aproveitável e mais ativo;
– Maior capacidade de combater o estresse doméstico e profissional;
– Menos depressão, menos hipocondria e menos ansiedade “flutuante”;
– Menos queixas físicas;
– Digestão mais eficiente e menos problemas de prisão de ventre;
– Melhor imagem de si mesmo e mais confiança em si;
– Corpo mais esbelto e atraente, inclusive controle de peso mais eficaz;
– Ossos mais fortes;
– Retardamento do processos de envelhecimento;
– Gravidez e parto mais fáceis;
– Sono mais tranquilo e eficiente;
– Melhor concentração no trabalho e maior perseverança em todas as tarefas
diárias;
– Menos dores, inclusive nas costas.

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Qualidade de vida
• Aptidão física e qualidade de vida são categorias que
dependem do aperfeiçoamento das capacidade
motoras;
• Não se deve esquecer os valores sociais embutidos nas
intervenções;
• O mundo está envelhecendo:
– Envelhecimento biológico: um dos maiores desafios para a
saúde pública mundial;
– Envelhecimento patológico: muito sofrimento e gastos
infindáveis;
– Exercício, prevenção primária e/ou tratamento da saúde.

PROPRIEDADES FÍSICAS APLICADAS

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Questões
1. Cite três mudanças que afetam o corpo quando há passagem do
meio terrestre para o aquático.
2. Cite os efeitos fisiológicos clássicos da imersão.
3. O que é pressão hidrostática?
4. O que é empuxo?
5. Quem tende a flutuar e afundar na água, o músculo ou a gordura?
Por quê?
6. O que é tensão superficial?
7. O que é arrasto? Quais são os tipos de arrasto?
8. Diferencie o fluxo laminar do fluxo turbulento.
9. De que forma, na prática, os conceitos de calor específico e
termorregulação podem ser aplicados?
10. O que é refração? Quais são as suas repercussões práticas?

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Conteúdo
• Resistência (arrasto) e tensão superficial;
• Flutuação (empuxo);
• Pressão hidrostática;
• Calor específico;
• Refração.

Fernandes e Costa, 2006.

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Efeitos clássicos
• Fluxo sanguíneo desviado das extremidades e
vasos abdominais para grandes veias do
coração e tórax;
• Aumento do volume de ejeção e débito
cardíaco;
• Resistência vascular sistêmica reduz;
• Circulação muscular aumenta;
• Retorno linfático aumenta (benefício sobre
edema).
Ruoti et al., 2000.

Fisiologia Humana

Veias

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Pressão hidrostática
• Pressão exercida pelas moléculas de um
fluido sobre um corpo submerso;
• Aumenta de acordo com profundidade e
densidade;
– Água do mar, em uma determinada
profundidade, exerce maior pressão que a
potável.

Pressão hidrostática
• Pressão exercida sobre um corpo em
profundidade: recurso terapêutico;
– Corpo imerso a 1,20 m;
– Força igual a 88,9 mmHg;
– Redução de edema;
– Retorno venoso e bomba muscular.

Ruoti et al., 2000.

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Empuxo/flutuação
• Força oposta à gravidade;
• Força “para cima” gerada pelo volume de
água deslocado;
• Origem: a pressão em um líquido aumenta
com a profundidade.

Ruoti et al., 2000.

Flutuação
• Gravidade específica da água: 1 quando a 4o
C;
• Massa corporal magra (ossos, músculos,
tecido conjuntivo e órgãos): 1,1;
• Massa gorda (gordura corporal essencial e
gordura excedente): 0,90;
• Gravidade específica do homem: 0,974;
• Homem x mulher;
• Densidade e performance: etnia.
Ruoti et al., 2000.

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Benefícios da flutuação
• Corpo submerso até o pescoço pesa 10%
quando comparado à terra;
• Até o peito: 25-35%;
• Cintura: 50%.
• *Podem variar conforme a posição do corpo.

Tensão superficial
• Linha da superfície, entre o ar e água;
• Zona de atração entre moléculas do ar e água;
• Película ou membrana;
• Alguns corpos mais densos (agulha, por
exemplo) podem flutuar na película por algum
tempo antes de afundar.

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Arrasto
• Resistência que você sente para movimentar
a água;
• Em terra: carga diminui quando você aumenta
a velocidade;
• Na água: carga aumenta na mesma situação;
• Combinação: viscosidade (fricção) x forma e
tamanho (objeto ou pessoa imersa).

Flutuabilidade

Velocidade

Velocidade

Flutuabilidade
• A locomoção aquática não depende somente das habilidades propulsivas,
mas também da capacidade de redução do arrasto durante o nado
(Counsilman, 1977).

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Arrasto
• De forma:
– Tamanho e forma do corpo;
• De onda:
– Deriva das ondas provocadas pela pessoa ao
deslocar-se na água;
• Friccional:
– Resulta do contato da pele/corpo com a água.

Fluxo: laminar x turbulento


• Água:
– Moléculas que tendem a flutuar em correntes
regulares até que algum corpo interrompa o
movimento;
• Fluxo laminar (menor resistência ao avanço);
• Fluxo turbulento.

Costill et al., 1995.

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Calor específico
• Calor produzido pelo metabolismo:
– Radiação: transferência de calor por vasodilatação
da superfície dos vasos;
– Evaporação: suor evapora na pele;
– Condução: transferência de calor para uma
substância ou objeto em contato com o corpo;
– Convenção: transferência de calor pela
movimentação de líquido ou gás por áreas de
temperatura diferente.

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Calor específico
• Água retém 1000 vezes mais calor do que um
volume equivalente de ar:
– Água (15o C): 1,00 x Ar: 0,001;
– Gelo (-5o C): 0,50;
– Álcool: 0,58;
• Troca de calor:
– Água e metais conduzem bem o calor (bons
condutores);
– Gazes e materiais conduzem mal o calor (bons
isolantes).
Ruoti et al., 2000.

Temperaturas recomendadas (AEA)


“Modalidade” Temperatura em graus
Celsius
Equipe de natação 25,5 – 27,5
Treinamento de resistência 28 – 30
Terapia e reabilitação 33 – 35
Gravidez 25,5 – 29
Fibromialgia 30 – 35,5
Obesos 26,5 – 30

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Refração
• Mudança na direção de
uma onda ao
atravessar a fronteira
entre dois meios com
diferentes índices de
refração (relação entre
a velocidade da luz no
vácuo e a velocidade da
• Exemplo da refração da luz em um determinado
imagem de um lápis ao meio).
ser submerso num copo
cheio de água.

FORMAS DE ALTERAÇÕES DE
INTENSIDADES E TÉCNICAS DE ENSINO

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Modelo híbrido
1. Quais são as opções de impacto na hidroginástica?
2. Quais são as formas de alteração de intensidade na
hidroginástica?
3. Quais são os tempos de execução do movimento na
hidroginástica?
4. Explique as diferenças entre os seguintes tipos de
equipamento: flutuante, de arrasto ou resistivo, de
flutuação, e com peso. Cite exemplos.
5. Cite diferentes métodos que podem ser empregados
em sessões de hidroginástica.
6. É possível aumentar as chances de adesão à prática
de hidroginástica? Discuta possibilidades.

Opções de impacto
• Ancorada: em contato com o fundo da piscina;
• Rebote (impulsionado): derivado da
pliometria (exercício cíclico de alongamento
encurtamento), envolve saltos;
• Suspensão;
• Neutra.

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Formas de alteração de intensidade


• Aceleração: terra x água;
• Resistência: resistência horizontal e
viscosidade;
• Posições de mão;
• Alavancas;
• Flutuabilidade: fase resistida ou assistida;
• Arrasto: força que se opõe aos movimentos na
água.

Tempos de execução do movimento


• Tempo de terra: alta velocidade, baixa
amplitude;
• Tempo de água: ritmo apropriado de
velocidade usado no ambiente aquático para
permitir reação mais lenta e amplitude total
de movimento em coreografia aquática;
• Meio tempo de água.

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Tipos de equipamentos aquáticos


• Flutuante: proporciona resistência assistida ou
em apenas uma fase do movimento;
• De arrasto ou resistivo: proporciona
resistência em todas as fases do movimento;
• De flutuação: auxilia o aluno a flutuar
adequadamente;
• Com peso.

Métodos
• Circuito;
• Intervalado;
– HIIT;
– Fartlek;
• Contínuo;
• Dança aquática;
• Step, bike, corrida;
• Kickboxing, pilates, ioga.

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Equipamentos
• Luvas (“mão de pato”); • Vários halteres para
• Halteres de espuma; segurar com a mão;
• Remos; • Pranchas de natação;
• Boia tipo espaguete; • Placas de espuma;
• Cinto de flutuação; • Ergômetros aquáticos;
• Paraquedas de arrasto; • Steps.
• Bolas;

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A arte da orientação
• Motivacionais;
• Transicionais (suavidade e fluidez);
• Numéricas;
• De movimento;
• De ritmo;
• Audíveis, visuais e tátil:
– A partir do deck;
– A partir da piscina;
– Indo e voltando entre o deck e a piscina.

A arte da orientação
• Lei da atração: pessoas são atraídas por nossos
pensamentos dominantes e valores;
• Motivação:
– Reforço intrínseco: a própria atividade é a recompensa,
sensações de bem-estar;
– Reforço extrínseco: incentivos e recompensas externos
fornecem motivação;
– Reforço indireto: ambiente (iluminação, limpeza, etc.),
atmosfera agradável;
• Dependência do exercício: linha tênue entre
benefícios e prejuízos.

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O que não fazer?


• Exercícios de impacto e pessoas com
restrições?
• Movimentos acima da linha da cabeça;
• Batida de perna:
– Fitness x natação;
– Rosto na água;
• Apoio na parede:
– Períodos prolongados: ombros, punhos e dedos.

DINÂMICA PRÁTICA

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QUESTÕES
1. Quais são os elementos básicos de um plano de
aula de hidroginástica? Qual a progressão
“ideal” para a elaboração de um plano de aula?
2. Em relação aos objetivos da hidroginástica,
quais seriam seus contextos principais, levando
em consideração posicionamentos oficiais de
entidades reconhecidas internacionalmente por
integrar informações sobre atividade física e
saúde pública?
3. Como aprimorar a aptidão cardiorrespiratória
em uma sessão de hidroginástica?

Prática
Parte da sessão Objetivos Atividades Duração da Plano B
(intensidade, atividade
duração e
intervalo)

Inicial Aquecimento
Desenvolv. Componentes da
(parte específica) aptidão física

Final Relaxamento
(alongamentos,
por ex.)

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ESTRUTURA DE UMA SESSÃO DE


HIDROGINÁSTICA

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Exercícios de endurance
Submáxima Máxima Supramáxima
Duração ~ 10/20 min ~ 40 seg a 3 ~ até 20/30
em diante* min* seg*
Sistema “aeróbio”, “anaeróbio “anaeróbio
energético oxidativo lático” alático”
predominante
Percepção Muito leve a Muito pesado
subjetiva de moderado (máximo, *
esforço (*pesado) exaustivo)
%FCmáx ~ até 70/80% ~ entre 80 a *
100%
%VO2máx ~ até 60/70% ~ 70 a 100% *

ACSM, 1998 (adaptado).

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Para pensar
1. Como aprimorar a aptidão cardiorrespiratória?
2. Indicações/recomendações de saúde pública?
3. Prazer e diversão: 40 min contínuos ou 20 min
intervalados?
4. O que é HIIT?
5. Qualquer um pode fazer HIIT?
6. HIIT apenas em esteira?
7. Sair da zona de conforto?
8. Benefícios do HIIT?

COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA


E HIDROGINÁSTICA

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• Background: o exercício físico aprimora a


aptidão física;
• Objetivo: verificar o efeito da hidroginástica
sobre a aptidão física do idoso;
• Métodos:
– 74 idosas em dois grupos de 37;
– Força e resistência de membros inferiores
(levantar e sentar na cadeira);
– Força e resistência de membros superiores (flexão
do antebraço);

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– Mobilidade física (sentado, alcançar os membros


inferiores com as mãos);
– Velocidade, agilidade e equilíbrio (levantar,
caminhar 2,44m e volta a sentar);
– Flexibilidade dos membros superiores (alcançar
atrás das costas com as mãos);
– Resistência aeróbia (andar seis minutos);
• Tempo do programa de hidroginástica: 3
meses.

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MENSURAÇÃO DA INTENSIDADE

Questão
• Como mensurar a intensidade em sessões de
hidroginástica? Apresente pontos positivos e
negativos para cada uma das possibilidades
discutidas em sala de aula.

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n formas
• VO2;
• Débito cardíaco;
• Limiar de lactato;
• FC;
• PSE;
• Teste da fala;
• Fisionomia;
• Escala de dor;
• Relação custo x benefício?

Frequência cardíaca
• Equação de Karvonen (leitura sugerida: artigo “FC
max Robergs”)
• Zona alvo de treinamento (leitura: livro Fitness
Aquático – um guia completo para profissionais, AEA,
Manole, 2010 – páginas 5 a 7)
• *Precisão da equação
• *Teste de esforço máximo e especificidade da atividade
• *Fármacos
• *Drift cardiovascular (leitura: McArdle, fisio do
exercício)

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Percepção subjetiva de esforço


• (ex.: Escala de Borg, leve/moderado/pesado)
• Mecanismos antecipatórios
• Hipotálamo, amígdala, hipocampo
• (leitura: McArdle, fisio do exercício)
• *Subestimação x superestimação da PSE

Teste da fala
• Aumento da ventilação, aumento do ciclo
respiratório
• Redirecionamento do fluxo sanguíneo para o
córtex motor
• (leitura: artigo anexo)
• *Qual a intensidade exata?

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Fisionomia
• Rubor facial, pele avermelhada
• Hipotálamo anterior: aumento da condutância
vascular cutânea
• Termorregulação: radiação (60%), evaporação
(22%), condução (3%), convecção (15%)
• (leitura: McArdle, fisio do exercício)
• *Qual a intensidade exata?

ASPECTOS FISIOLÓGICOS EM
IMERSÃO

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Questões
1. Que aspectos da imersão afetam o sistema
cardiovascular? Explique.
2. Que aspectos da imersão afetam o sistema
respiratório? Explique.
3. Que aspectos da imersão afetam a
termorregulação? Explique.
4. Que aspectos da imersão afetam o sistema
renal? Explique.

Plano de aula

-Métodos
-Fisiologia
-Biomecânica
-Princípios do treinamento
-Pilares da atuação do
profissional da saúde
-Saber e sabedoria

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SISTEMA CARDIOVASCULAR

Breve revisão
• Funções;
• Lados direito e esquerdo;
• Formas de controle;
• Q;
• PA;
• Retorno linfático.

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Distribuição do sangue no corpo

Q: repouso x exercício
REPOUSO Débito cardíaco Frequência Volume
cardíaca sistólico de
ejeção
Destreinados 5000 ml/min 70 bpm 71 ml
Treinados 5000 ml/min 50 bpm 100 ml

EXERCÍCIO Débito cardíaco Frequência Volume


MÁXIMO cardíaca sistólico de
ejeção
Destreinados 22000 ml/min 195 bpm 113 ml
Treinados 35000 ml/min 195 bpm 179 ml

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Fisiologia Humana

Veias

SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Breve revisão
• Funções;
• Mecânica pulmonar:
– Ventilação;
– Respiração externa/hematose;
– Respiração tecidual interna.

Respiração ou ventilação pulmonar


• Dependente de gradientes de pressão;
• Pressão intrapulmonar antes da inspiração:
760 mmHg (1 atmosfera);
• Inspiração: permite o ar entrar nos pulmões,
pois aumenta o seu volume e reduz a pressão
no interior dos alvéolos (758 mmHg) em relação à
pressão atmosférica;
• Expiração: redução do volume de ar e
aumento da pressão alveolar (762 mmHg);

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Respiração ou ventilação pulmonar


• Inspiração:
– Primeiro estágio da
expansão pulmonar ocorre
com a contração do
diafragma e músculos
intercostais externos;
– Diafragma:
• Aumenta o diâmetro vertical
da cavidade torácica;
• Responsável por 75% do ar
que chega aos pulmões;
• Alteração de 1 cm na
respiração normal e 10 cm no
exercício vigoroso;
EXPANSÃO – Intercostais externos:
TORÁCICA tracionam as costelas para
cima e esterno para frente.

Respiração ou ventilação pulmonar


• Expiração:
– Início: momento em que
músculos inspiratórios
relaxam e reduzem a
cavidade torácica;
– Fibras elásticas esticadas
na inspiração retraem e
atingem tamanho
normal;
– Tração para dentro da CONTRAÇÃO/
RETRAÇÃO
parede pulmonar. TORÁCICA

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Respiração ou ventilação pulmonar


• Músculos acessórios na inspiração profunda:
esternocleidomastóideo, escalenos (ambos na
região cervical) e peitorais menores (região torácica);
• Expiração forçada: intercostais internos,
abdominais, grande dorsais e quadrados
lombares;
– Força o diafragma para cima;
– Retrai os pulmões, reduzindo seus volumes de ar,
aumentando a pressão alveolar.

• Em imersão: pressão hidrostática atua como


uma carga para contração do diafragma
durante a inspiração, resultando em um
exercício para essa musculatura, além de
auxiliar na sua elevação e consequentemente
na saída do ar durante a expiração.

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TERMORREGULAÇÃO

Temperatura interna
• Homeostase: 36,5 a 37,3 graus;
• Acima de 41 graus: desnaturação e perda da
função de enzimas e proteínas;
• Abaixo de 34 graus: redução do metabolismo
celular, inconsciência, arritmias cardíacas.

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Hipotálamo
• Funções vitais:
– Termorregulação;
• Hipotálamo: termostato ajustado em 37 graus;
– Ritmo circadiano;
– Sistema Nervoso Autônomo;
– Sistema endócrino;
– Sentimentos, estado emocional, motivação;
– Mecanismos antecipatórios;
– HOMEOSTASE.

Principles of Neural Science, Eric Kandel, 4th_Edition, 2000

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Termorregulação
• Radiação: transferência de calor por
vasodilatação da superfície dos vasos.

Termorregulação
• Evaporação: suor evapora na pele;
• Durante o exercício: principal mecanismo.

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Termorregulação
• Condução: transferência de calor para uma
substância ou objeto em contato com o corpo;
– Urina e fezes são formas de condução.

Termorregulação
• Convecção: transferência de calor pela
movimentação de líquido ou gás por áreas de
temperatura diferente.

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RENAL

Funções
• Manutenção das concentrações de sódio,
potássio, cálcio e água no sangue;
• Regulação da pressão sanguínea;
• Regulação do pH;
• Excreção de resíduos;
• Produção de eritropoietina, renina,
vitamina D (calcitriol), glicose
(gliconeogênese).

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Efeito diurético na imersão


• Mecanoreceptores (receptores sensoriais
sensíveis ao estímulo mecânico)
cardiopulmonares e baroreceptores arteriais
são ativados com o aumento do volume
sanguíneo: liberação de fatores e aumento da
diurese;

Efeito diurético na imersão


• Diminuição da atuação simpática;
• No sistema renal:
– Aumento do fluxo sanguíneo;
– aumento do transporte de sódio tubular e
excreção aumentada de sódio;
• Supressão do hormônio antidiurético (devido
ao aumento da pressão venosa): aumento da
excreção de sódio e potássio e aumento da
diurese.

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