Vous êtes sur la page 1sur 28

Obs.

: Atividades que serão desenvolvidas com as turmas da 1ª Série


(Médio)
RECONHECER ASPECTOS LINGUÍSTICOS DO USO DA CRASE EM
FUNCIONAMENTO NO TEXTO

O que o aluno poderá aprender com esta aula. USO DA CRASE E


REFLEXÕES.
O aluno deverá ser capaz de:
·         compreender a formação da crase;
·         identificar as situações em que a preposição “a” recebe o
acento grave;
·         utilizar o acento grave para marcar a presença da crase.
Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 Ter conhecimento de artigo definido e preposição.


 Ter domínio da língua escrita e falada.

Estratégias e recursos da aula


Estratégias

  Trabalho em duplas
  Discussão em grupo

Recursos

  Apresentação de vídeo
 Uso da internet

Atividade 1

Professor, peça aos alunos que formem duplas. As duplas devem acessar as
tirinhas abaixo e discutir sobre o evento está para acontecer nas duas
situações.
Verifique a conclusão de algumas duplas e introduza o tema crase, a partir
de “Volta às aulas”, que provavelmente será mencionado pelos alunos
durante a verificação.
Escreva o tema “Volta às aulas” no quadro negro e explique que quando
duas vogais “a” se fundem, ocorre a crase (palavra grega que significa
fusão) e que esta junção é representada graficamente pelo acento grave (`).
Exemplo: explique que quem volta, volta “a” algum lugar; a palavra aula é
feminina, portanto devido à fusão da preposição “a” com o artigo definido
“a” ocorre a crase.

Disponível em:
< http://www.kadike.com.br/tirinhas/tirinha/tiraaulas/aulas2.htm>. Acesso
em 07 nov. 2011.
Sugestões de mais tirinhas

Disponível em: < http://www.kidleitura.com/cartum/048.htm>. Acesso em


07 nov.2011.

Atividade 2

Professor, as letras das músicas apresentada nos links abaixo traz uma
explicação sucinta das regras de uso da crase de forma interessante.
Peça a seus alunos que acessem os links abaixo. Em seguida, entregue a
cópia da letra a cada um, link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=BCauddIWDws

Disponível em: < http://www.youtube.com/watch?


v=ngKyxMxR86c&feature=related>. Acesso em 09 nov. 2011.
 

.
Após a explicação, entregue a folha de exercícios: Disponível em
https://www.todamateria.com.br/exercicios-de-crase/

Disponível em: < http://www.youtube.com/watch?


v=ngKyxMxR86c&feature=related>. Acesso em 09 nov. 2011.
 

Atividade 3 COMPLEMENTAR: O professor poderá pesquisar outras


HQ para seus alunos.

Professor, novamente em duplas, peça aos alunos que corrijam a HQ


abaixo. Posteriormente, faça a correção deste texto em grupo enfatizando o
uso da crase. Explique a seus alunos que o texto foi produzido por crianças
e, portanto, contém outros erros que, apesar de serem corrigidos, não serão
o foco da atividade.
 
Recursos Complementares.
Para o professor

Disponível em: < http://www.youtube.com/watch?v=l_Erd53-aeU >.


Acesso em 6 nov. 2011.
Disponível em:
< http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq_henrique_crase.pd
f >. Acesso em 6 nov. 2011.

AVALIAÇÃO

Este é um conteúdo que deve ser assimilado e internalizado à medida que


os alunos fazem uso da língua escrita e a ela são expostos. Logo, é
importante que o professor faça revisões breves e frequentes quando da
correção de exercícios e apresentação de novos conteúdos que apresentem
a crase em sua estrutura.
Faça questionamentos como:
“Por que este ‘a’ tem um acento diferente?”,
“Quando usamos o acento grave sobre a letra ‘a’?”,
“Como reconhecer quando o ‘a’ recebe o acento grave?”,
“É possível ocorrer crase com outras letras?”.
Este procedimento permitirá que o conteúdo seja revisado, que seu
funcionamento seja compreendido e internalizado pelos alunos.

Obs.: Atividades serão desenvolvidas com a 1ªSérie Médio


RECONHECER ASPECTOS LINGUÍSTICOS (CONJUNÇÃO) EM
FUNCIONAMENTO EM UM TEXTO
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

 reconhecer e identificar as conjunções e seus respectivos valores


semânticos;
 verificar a função semântico-estilística da conjunção e do período
composto na construção do texto;
 verificar que as relações estabelecidas pelas conjunções
constituem um dos fatores responsáveis pela textualidade, ou
seja, elas contribuem para que um texto seja coerente e coeso.

Duração das atividades

05 aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 Conjunções

Estratégias e recursos da aula

 utilização do laboratório de informática e sala de vídeo ou livro


didático.
 atividades realizadas em grupo ou duplas de alunos;
 utilização de imagens, textos e vídeos veiculados na internet.

Aula 01 (50 minutos)

 As conjunções cumprem papel decisivo na construção da


textualidade. São elementos articuladores de palavras e ideias,
que explicitam relações de oposições, adição, causa, conclusão,
etc, tornando o texto claro, articulado e coerente.
Atividade

Para apresentar a temática da aula aos alunos, o professor deverá exibir


para eles o vídeo seguinte que trata das conjunções.

Vídeo: Conjunções

https://youtu.be/AGoRgpivCwM

Após a exibição do vídeo, o professor deverá retomar alguns exemplos


mencionados no vídeo para conversar com os alunos. As questões abaixo o
ajudarão nessa tarefa.

 Professor, xeroque-as para os alunos. Assim eles poderão


participar mais ativamente da conversa. É COMO SE FOSSE
UM ROTEIRO PARA A CONVERSA.

a.  Qual a função de uma conjunção em um texto?


b. Explique porque as conjunções são articuladores de ideias.
c.  Una as frases abaixo em um só período, escolhendo conjunções
para definir o sentido que você quer estabelecer.

 A inclusão no ensino superior no Brasil melhorou nos últimos


anos.
 A maior parte da população negra continua à margem do ensino
acadêmico.
 O governo não encontra uma fórmula convincente de comparação
étnica nas universidades.

d. Explique a relação de sentido estabelecida pelas


conjunções, mas e porque, no período abaixo.

 A inclusão no ensino superior no Brasil melhorou nos últimos


anos, mas a maior parte da população negra continua à margem
do ensino acadêmico, porque o governo não encontra uma
fórmula convincente de comparação étnica nas universidades.

e. Explique a diferença de sentido entre o período apresentado no item d e o


período apresentado abaixo. 
 O governo não encontra uma fórmula convincente de comparação
étnica nas universidades, por isso a população negra continua à
margem do ensino acadêmico, embora a inclusão no ensino
superior no Brasil tenha melhorado nos últimos anos.

f. A partir da diferença entre os dois períodos - itens d e e - explique porque


as conjunções determinam o encadeamento lógico entre as ideias de um
texto.

Aula 02 (50 minutos)

Atividade

I - O professor deverá reproduzir para os alunos a cópia do texto “Dieta do


homem”, de Paulo Mendes Campos.
Dieta do homem

Nas carteiras da escola me ensinaram, segundo o sábio Claude Bernard,


que o caráter absoluto da vitalidade é a nutrição; pois, onde ela existe, há
vida; onde se interrompe, há morte.
Mas não me disseram que, entre os animais humanos, o lado que pende
para a morte, por falta de nutrição, é mais numeroso que o lado erguido
para a vida.
Me ensinaram que os alimentos fornecem ao homem os elementos
constituintes da própria substância humana; o homem é o alimento que ele
come.
Mas não me disseram que existem homens aos quais faltam os elementos
que constituem o homem. Homens incompletos, homens mutilados em sua
substância, homens deduzidos de certas propriedades humanas
fundamentais; homens vivendo o processo de morte.
Me ensinaram, no delicado modo condicional, que, sem o concurso de
certos alimentos minerais e orgânicos, depressa a vida sobre a terra se
extinguiria.
Mas não me disseram que, depressa, por toda parte, a vida se extingue, no
duro modo indicativo.
Me ensinaram que o oxigênio é o primeiro elemento indispensável.
Mas não me disseram que só o oxigênio é um bem comum de toda
humanidade, salvo em minas e galerias, onde é escasso.
Me ensinaram que o carbono, o hidrogênio, o azoto, o fósforo e ouros
minerais são decisivos à vitalidade da célula.
Mas não me disseram (por óbvio, mas eu era um estudante tão distraído)
que aqueles elementos não se encontram no ar que respiramos. E ainda que
se encontrem na terra, acaso digerida por uma criança, seu poder de
assimilação é nenhum.
Me ensinaram que há alimentos orgânicos ternários e quaternários.   Mas
não me disseram que dois terços de nossos irmãos no mundo passam fome.
[...]

Paulo Mendes Campos. O anjo bêbado. Rio de janeiro, Sabiá, 1969.


Disponível em:
http://desmontandotexto.blogspot.com/2009/09/dieta-do-homem.html

Disponível em:
http://www.releituras.com/pmcampos_bio.asp 

 Professor, informe a seus alunos sobre Paulo Mendes Campos.


Abaixo um resumo de sua biografia.

Paulo Mendes Campos nasceu a 28 de fevereiro de 1922, em Belo


Horizonte - MG, filho do médico e escritor Mário Mendes Campos e de D.
Maria José de Lima Campos. Começou seus estudos na capital mineira,
prosseguiu em
Cachoeira do Campo (onde o padre professor de Português lhe vaticinou:
"Você ainda será escritor") e terminou em São João del Rei.[...]
Disponível em:
http://www.releituras.com/pmcampos_bio.asp 

II – Após a leitura oral do texto, feita pelo professor, os alunos deverão, em


dupla, responder às questões propostas abaixo sobre o texto. O professor
poderá passar as questões no quadro ou xerocá-las para os estudantes.
1.No texto, o autor vai fazendo paralelos entre o que lhe ensinaram e o que
não lhe disseram na escola.

a.  Releia os parágrafos que contam o que a escola ensinou – os parágrafos


que iniciam com a expressão “Me ensinaram”.
 Responda: A escola ensinou as características da alimentação dos seres
humano, tal como ela é, ou ensinou apenas como alimentação dos seres
humanos deve ser? Justifique sua resposta.

b. Releia todos os parágrafos que contam o que a escola não disse – os


parágrafos que iniciam coma a expressão, “mas não me disseram”.
Conclua: O que a escola não disse?
(   )  Nem todos homens alimentam-se adequadamente.
(   ) Faltam elementos essenciais na alimentação de muitos homens.

2.A escola ensinou referindo-se ao ser humano em geral, sem considerar as


pessoas reais, concretas. Ensinou os conhecimentos científicos sobre
nutrição, não ensinou os aspectos sociais e econômicos da nutrição.

a. Considerando a afirmação acima, pode-se dizer que a escola ensinou de


maneira incorreta e falsa ou de maneira impessoal e incompleta? Justifique.
3. O professor deverá solicitar uma dupla de alunos para fazer a leitura oral
do texto: - um aluno lê os parágrafos que contam o que a escola  ensinou –
os parágrafos que iniciam com a expressão “Me ensinaram”; e o  outro lê
os parágrafos que contam o que a escola não disse – os parágrafos que
iniciam coma a expressão “mas não me disseram”.
Observação: O objetivo dessa leitura é mostrar aos alunos a estrutura do
texto. Por meio dos paralelos, evidencia-se a distância entre conhecimentos
científicos e condições reais de nutrição.

4. Leia os dois primeiros parágrafos do texto, observando o emprego da


conjunção, mas. 
Nas carteiras da escola me ensinaram, segundo o sábio Claude Bernard,
que o caráter absoluto da vitalidade é a nutrição; pois, onde ela existe, há
vida; onde se interrompe, há morte.

Mas não me disseram que, entre os animais humanos, o lado que pende
para a morte, por falta de nutrição, é mais numeroso que o lado erguido
para a vida.
a. No texto, ela se relaciona especificamente com alguma palavra, ou com a
situação, isto é, com tudo que foi dito anteriormente? Explique.
b. Qual destes itens traduz melhor o papel da conjunção, mas no texto?
(   ) Adiciona novas informações sobre nutrição;
(   ) Opõe novas informações às ideias já citadas.
c. Qual destas conjunções pode substituir a conjunção, mas, no contexto,
sem prejuízo de sentido.
(   ) portanto, por isso;
(   ) porém, no entanto, não obstante;
(   ) porque, visto que, já que.

5. Observe a conjunção pois neste trecho:


Nas carteiras da escola me ensinaram, segundo o sábio Claude Bernard,
que o caráter absoluto da vitalidade é a nutrição; pois, onde ela existe, há
vida; onde se interrompe, há morte.
a. Explique a relação de sentido estabelecida por meio desta conjunção.
b. A conjunção pois seria melhor substituída, nesse contexto, por:
(   ) porque
(   ) portanto
(   ) entretanto
6.  A estrutura do texto em forma de paralelos e o emprego da
conjunção, mas evidenciam a distância que há entre o conhecimento
científico e as condições reais da nutrição.
a. Qual é a crítica presente no texto? A quem ela se destina? Comente.

As conjunções servem para estabelecer relações lógicas e discursivas entre


palavras orações, parágrafos e textos inteiros.

Explique a afirmação, a partir do texto “Dieta do homem”.

7. Discuta com seus colegas e responda: As conjunções são elementos para


que um texto, falado ou escrito, apresente coerência e coesão? Justifique.

Aula 03 (50 minutos)

Atividade

Nessa aula, o professor, deverá fazer a correção das atividades sobre o


texto “Dieta do homem”, criando oportunidade para que todas as duplas
falem e as dúvidas sejam esclarecidas.

Aula 04 e 5 (50 minutos)

Atividade

8. Produção de texto

I - O professor deverá reproduzir para os alunos a cópia do poema “Ou isto


ou aquilo” de Cecília Meireles.
II - A seguir, a professora deverá exibir para os alunos o vídeo com o
poema.

Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=JKol3kx1Cww
Ou Isto ou Aquilo

Disponível em:
http://1.bp.blogspot.com/_eQrfvhuWGpk/SZ4lLw1JkrI/AAAAAAAAACc/
BKriunfmWWA/s1600-h/chuva.gif

Ou se tem chuva e não se tem sol


ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Disponível em:
http://zecarlosfrases.blogspot.com/2008/06/ceclia-meirelles-i.html

Disponível em:
http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp 

 Professor, ofereça informações aos alunos sobre Cecília Meireles.


Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do
Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles,
professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles
nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi
a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu
três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não
tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta
Garcia Benevides. [...]

Disponível em:

http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp

III – PRODUÇÃO DE TEXTO


O professor deverá apresentar aos alunos a seguinte proposta de produção
de texto:
No poema “Ou isto ou aquilo”, Cecília Meireles aborda os sonhos e
fantasias do mundo infantil, empregando a conjunção ou para indicar a
ideia de escolha.
A partir da estratégia usada pela autora, escreva um poema, empregando a
conjunção, mas para marcar a oposição, o contraste entre as ideias,
intitulado:
Isto, mas não aquilo.

 Professor, peça a seu aluno para ler o texto na sala de aula para
sua apreciação e dos colegas.

Recursos Complementares

Para ampliar o conhecimento dos alunos sobre o papel das conjunções no


texto, o professor poderá exibir para eles o vídeo seguinte.
GRAMÁTICA - RELAÇÃO ENTRE ORAÇÕES 01/02
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=aOH0I7cttOg   
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados coletivamente durante a realização das atividades
sobre o texto “Dieta do Homem” de Paulo Mendes Campos e,
individualmente, por meio da produção de um poema, criado a partir da
estratégia utilizada por Cecília Meireles no poema “Ou isto ou aquilo”

Mais Sugestões para o professor


HABILIDADES EM DEFASAGEM 9 ANOS
Obs: Atividades que serão desenvolvidas com 1ªsérie (médio)
RECONHECER ASPECTOS LINGUÍSTICOS (CONJUNÇÃO) EM
FUNCIONAMENTO EM UM TEXTO.

CONJUNÇÃO EM ARTIGO DE OPINIÃO

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula


 Perceber a importância das conjunções como elementos articuladores
na constituição dos artigos de opinião.
 Aprender a reconhecer e se utilizar dos diversos tipos de conjunções.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
 Os alunos já devem ter estudado as classes de palavras, em especial
as conjunções.

 O gênero textual artigo de opinião também já deve ser de


conhecimento dos alunos, pois esta aula é um aprofundamento sobre
a articulação entre as partes do texto.
Estratégias e recursos da aula
Estratégias
•    Leitura, análise e discussão de artigos de opinião.
•    Trabalho em duplas (análise de artigos de opinião).
•    Discussão de material teórico sobre conjunções.
•    Pesquisa sobre temas em discussão atuais (em jornais eletrônicos ou
impressos).
•    Produção textual (individual).
•    Comentários sobre a produção dos pares.

 
Recursos
•    Coletânea de artigos de opinião.
•    Material explicativo sobre conjunções.
•    Material para produção textual.
•    Jornais ou acesso à internet (jornais eletrônicos).
 

Atividade 1
 
As conjunções têm um papel importante na articulação entre as partes de
um texto, contribuindo para a coesão textual, guiando o leitor, uma vez que
indicam a relação existente entre as orações e as frases.

Focaremos nessa aula mais especificamente a utilização das conjunções em


artigos de opinião.

Para que os alunos percebam a importância dos elementos coesivos na


construção dos artigos de opinião, o professor entregará o artigo de opinião
a seguir, que foi adaptado retirando-se dele as conjunções, que foram
substituídas símbolo Ø.

Nessa atividade, sugerimos a seguinte sequência:

1.    Os alunos deverão fazer uma primeira leitura, individualmente,


tentando identificar o que poderia ser colocado no lugar dos espaços onde
aparece o símbolo “0”.

2.    Em seguida, os alunos, alternadamente, lerão o texto em voz alta,


sendo que a cada vez que aparecer o símbolo Ø um aluno deverá dizer o
que poderia ser colocado naquela posição do texto.

3.    Tendo feito a segunda leitura, discutir qual o tema está sendo discutido
no texto e qual a tese defendida pelo autor do mesmo, bem como qual a
relação entre o título do texto e seu conteúdo.

4.    Por fim, o professor discutirá com os alunos o papel das palavras que
foram suprimidas, ressaltando que, embora seja possível interpretar o texto
sem as palavras que foram suprimidas do original, elas têm um papel
importante que é o de estabelecer uma articulação entre as diversas partes
do texto.

5.    Em seguida, o professor entregará a versão original do artigo, com as


conjunções presentes e destacadas, para que os alunos percebam como elas
auxiliam na ligação entre as partes do texto, tanto no interior das frases,
quanto na relação entre uma frase e outra, um parágrafo e outro.
 
A lei do silêncio dos advogados
Rogério Gentile
 20/11/2014 02h00  
SÃO PAULO - As revelações sobre o Petrolão têm preocupado Ø políticos e
executivos de empreiteiras Ø advogados importantes que, normalmente, ganham
muito dinheiro quando surgem escândalos de corrupção.
O motivo é a tal "delação premiada", mecanismo pelo qual vários acusados, entre os
quais o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, estão entregando colegas,
corruptos e corruptores, em troca da redução de suas penas.
Basicamente, reclamam que as acusações feitas mediante recompensa não merecem
crédito Ø o delator não tem compromisso com a verdade, Ø com a sua sobrevivência –
falaria qualquer coisa para melhorar a própria situação. Ø dizem que não é ético o
Estado barganhar com um criminoso.
Utilizada em países como EUA, Itália e Alemanha, a delação premiada é um
instrumento incorporado há relativamente pouco tempo no sistema jurídico do Brasil.
Teve origem nas Ordenações Filipinas, que vigorou de 1603 até o Código Criminal de
1830, e serviu Ø na Inconfidência Mineira –Joaquim Silvério dos Reis teve dívidas
perdoadas para trair seus companheiros. Somente a partir da década de 1990 leis com
esse espírito foram aprovadas.
É claro que o testemunho dos "pentitos", como são chamados na Itália os mafiosos
arrependidos, feito sob a expectativa de um prêmio, precisa ser confirmado por
investigações. Sem documentos ou novas provas, não podem servir de base para
condenações. Ø o fato é que, sem esse tipo de instrumento, muitas vezes, não há como
se quebrar a couraça das organizações criminosas.
Ø sinceros pruridos* éticos e preocupações sobre a delação premiada, há em grandes
escritórios uma indisfarçável motivação corporativa. Quem está disposto a falar não
precisa, evidentemente, pagar verdadeiras fortunas a advogados brilhantes e bem
relacionados no Judiciário para defendê-lo.
 
*prurido| s. m.
1. Sensaçãonapelequeprovocavontadedecoçar; fortetitilação. = COMICHÃO
2. [Figurado] Grande desejo = IMPACIÊNCIA, INQUIETAÇÃO
"prurido", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,
http://www.priberam.pt/dlpo/prurido [consultado em 20-11-2014].
 
Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/colunas/rogeriogentile/2014/11/1550767-a-
lei-do-silencio-dos-advogados.shtml>. Acesso em: 20 nov. 2014.
(Adaptado)

 
Texto 2
    A lei do silêncio dos advogados

Rogério Gentile

    20/11/2014 02h00   

 SÃO PAULO - As revelações sobre o Petrolão têm preocupado não apenas políticos e executivos d
empreiteiras, mas também advogados importantes que, normalmente, ganham muito dinheiro quand
surgem escândalos de corrupção.
O motivo é a tal "delação premiada", mecanismo pelo qual vários acusados, entre os quais o ex-
diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, estão entregando colegas, corruptos e corruptores, em troc
da redução de suas penas.
Basicamente, reclamam que as acusações feitas mediante recompensa não merecem crédito uma vez
que o delator não tem compromisso com a verdade, mas com a sua sobrevivência –falaria qualquer
coisa para melhorar a própria situação. Além disso, dizem que não é ético o Estado barganhar com
um criminoso.
Utilizada em países como EUA, Itália e Alemanha, a delação premiada é um instrumento incorporad
há relativamente pouco tempo no sistema jurídico do Brasil. Teve origem nas Ordenações Filipinas,
que vigorou de 1603 até o Código Criminal de 1830, e serviu, por exemplo, na Inconfidência Mineir
–Joaquim Silvério dos Reis teve dívidas perdoadas para trair seus companheiros. Somente a partir da
década de 1990 leis com esse espírito foram aprovadas.
É claro que o testemunho dos "pentitos", como são chamados na Itália os mafiosos arrependidos, fei
sob a expectativa de um prêmio, precisa ser confirmado por investigações. Sem documentos ou nova
provas, não podem servir de base para condenações. Mas o fato é que, sem esse tipo de instrumento,
muitas vezes, não há como se quebrar a couraça das organizações criminosas.
A despeito de sinceros pruridos éticos e preocupações sobre a delação premiada, há em grandes
escritórios uma indisfarçável motivação corporativa. Quem está disposto a falar não precisa,
evidentemente, pagar verdadeiras fortunas a advogados brilhantes e bem relacionados no Judiciário
para defendê-lo.

Rogério Gentile é Secretário de Redação da Folha. Entre outras funções, foi editor da coluna Painel
do caderno ‘Cotidiano’. Escreve às quintas.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/rogeriogentile/2014/11/1550767-a-lei-do-


silencio-dos-advogados.shtml>. Acesso em: 20 nov. 2014.
 
 
Atividade 2
 
 
Após os alunos terem observado a utilização das conjunções como
elementos articuladores, na Atividade 1, o professor explicará aos alunos
que esses elementos articuladores funcionam como verdadeiras placas de
trânsito textuais, guiando o leitor no sentido de indicar quando as
informações e argumentos apresentados seguem a mesma direção ou se há
mudança de sentido (direção).
 
Para facilitar a identificação dos elementos articuladores, o professor
entregará aos alunos os dois quadros abaixo. No primeiro, temos as
conjunções separadas pelas ideias indicadas, no segundo quadro, temos os
conectivos, agrupados em função do valor semântico, seguido de exemplos
que ilustram bem como são utilizados.
 
É interessante que o professor leia os dois quadros com os alunos, sanando
eventuais dúvidas, pois a próxima atividade dependerá dos conhecimentos
sobre as diferenças entre os tipos de conjunções.
 
 
QUADRO 1
IDEIAS SIMPLES COMPOSTOS
porque, pois,
por causa de, devido a, em vista de,
por,
em virtude de, em face de, em razão
causa porquanto,
de, já que, visto que, uma vez que,
dado, visto,
dado que
como
tão, tal,
consequência de modo que, de forma que, de
tamanho,
imprevista maneira que, de sorte que, tanto que
tanto ..., que
logo,
consequência lógica portanto, pois, assim sendo, por conseguinte
assim
finalidade para, porque para que, a fim de que, a fim de,
com o propósito de, com a intenção
de, com o fito de, com o intuito de
se, caso,
contanto que, a não ser que, a
condição mediante,
menos que, exceto se
sem, salvo
mas, porém,
contudo,
oposição branda no entanto
todavia,
entretanto
apesar de, a despeito de, não
embora, obstante, malgrado a, sem embargo
oposição  conquanto, de, se bem que, mesmo que, ainda
muito embora que, em que pese, posto que, por
mais que, por muito que
do mesmo modo que, como se,
comparação como, qual
assim como, tal como
quando,
logo que, antes que, depois que,
enquanto,
tempo desde que, cada vez que, todas as
apenas, ao,
vezes que, sempre que, assim que
mal
proporção   à proporção que, à medida que
conforme,
segundo de acordo com, em conformidade
conformidade
consoante, com
como
nem ...nem, ou ... ou, ora ... ora,
alternância ou
quer ... quer, seja ... seja
não só ... mas também, tanto ...
adição e, nem
como, não apenas ... como
restrição que  
 
 
 
QUADRO 2
Como indicar as circunstâncias e outras relações
Observe a correlação entre conectivos e as ideias expressas por eles, na
tabela a seguir:
Conectivo Valor semântico Exemplo
Assim, desse Têm valor O Governador resolveu não se comprometer com nenhu
modo exemplificativo, dos candidatos a prefeito. Assim, ele ficará à vontade pa
servem, normalmente, negociar com quem quer que seja eleito.
para explicitar,
confirmar ou ilustrar o
que se disse antes.
Serve para anunciar
uma progressão e não
Correto: Este trator serve para arar a terra e para fazer a
para repetir o que foi
colheita.
E dito antes. Além disso,
 
as ideias expressas
Errado: Tinha preguiça de estudar e dormiu.
devem poder figurar
como complementos.
As eleições devem servir para melhorar consolidar o
Serve para a inclusão
Ainda processo democrático. Servem, ainda, para definir os
de elementos
rumos que os moradores querem para a cidade.
Introduzem um
argumento decisivo,
apresentado como Os salários estão cada vez mais baixos porque os aumen
Aliás, além do
acréscimo, como se concedidos não acompanham a inflação. Além disso, os
mais, além de
fosse desnecessário, impostos acabam por deteriorar ainda mais os já achatad
tudo, além disso
justamente para dar o salários.
golpe final no
argumento contrário.
Isto é, quer dizer, Introduzem
Muitos jornais, principalmente em época de eleição,
ou seja, ou esclarecimentos ou
alardeiam sua neutralidade. Isto é, seu pretenso
melhor, em outras retificações do que foi
descompromisso com partidos e candidatos.
palavras dito
Marcam oposição clara
Mas, porém,  EUA é bom, mas é uma porcaria.
entre dois argumentos.
contudo, todavia, O Brasil é uma porcaria, mas é bom.
Tudo o que vem depois
no entanto, Queria muito ser admitido pela empresa, entretanto não
deles é a ideia mais
entretanto possuía as qualificações necessárias.
relevante na frase
Estabelecem ao mesmo
tempo relações de
Ainda que a ciência e a técnica tenham presenteado o
Embora, ainda oposição e concessão.
homem com muitos avanços e comodidades, não
que, mesmo que Servem para admitir
resolveram o problema das injustiças.
um dado contrário para
depois negar seu valor.
Quando tem valor
explicativo, denota que Ele brigou feio com a namorada, pois ela o ofendeu
a ideia posterior a ele é gratuitamente. (explicativo)
Pois a causa óbvia para o  
caso. Quando vem Não conseguiu a nota esperada. Ficou, pois, decepciona
entre vírgulas, tem com meu desempenho. (conclusivo)
valor conclusivo.
Porque, por isso Estabelecem relações Negou-se a prestar esclarecimentos à polícia, devido a i
que, visto que,
uma vez que, haja
de causa e
vista que, em foi preso.
consequência
virtude de, devido
a,
A fim de, para Estabelecem relações
que, com o intuitode finalidade, as quais
 Acelerou o carro a fim de atingir o homem que
de, com a revelam a intenção
atravessava a rua.
intenção de, com clara de quem praticou
o fito de a ideia expressa.
Estabelecem relações Acelerou tanto o carro que atingiu o homem que
Tanto que, tão
de consequência, as atravessava a rua.
que
quais ao acidentais.  
Introduzem as
A menos que, se,  A menos que tenha de trabalhar, irei à festa.
condições para que um
caso Caso não tenha de trabalhar irei à festa.
fato se dê.
 
Disponível em: < http://www.atelierderedacao.com.br/downloads/quadro-
de-conectivos.doc>. Acesso em: 20 nov. 2014.
 
 
Atividade 3
 
O professor dividirá a turma em duplas para que eles façam a próxima
atividade:

Os alunos receberão os artigos de opinião a seguir e deverão:

1.    Marcar no texto (circular ou sublinhar) os elementos articuladores.


2.    Identificar qual o valor semântico de cada um dos elementos
articuladores encontrados.
3.    Indicar (com um asterisco) as passagens em que poderiam ser
utilizados outros conectivos (escrevendo sobre o elemento utilizado um
outro com mesmo sentido).
4.    Marcar no texto (com um triângulo) eventuais locais onde o autor não
utilizou conectivos, mas que poderia ser acrescentado (indicando qual tipo
de conectivo seria possível).
 
 
Texto 1
Temas ausentes
 
Mario Cesar Flores - O Estado de S. Paulo
19 novembro 2014 | 02h
 
Dois temas que frequentam o cotidiano da mídia mundial estiveram ausentes das campanh
eleitorais de 2014: relações internacionais e defesa nacional. Na retórica das campanhas de Dilm
Aécio e Marina - e muito mais na dos nanicos - o Brasil aparentava ser um país que não afe
as/nem é afetado pelas atribulações do mundo na economia, na (des)ordem política e social e n
meio ambiente; aparentava ser um país seguro, imune a ameaças e sem motivos para se preocup
com a defesa nacional. Não é essa a realidade
Vivemos enredados nas injunções da integração econômica global, sujeitos a seus trancos
solavancos; ao contrário do que disse o presidente Lula por ocasião da crise econômico-financei
de 2008 - tsunami lá fora, marolinha aqui - fomos atingidos por tempestade tropical, cujos efeit
ainda não estão de todo superados - quando já o foram em outros países! O caos econômic
vigente na Venezuela e, mais impactante, na Argentina está tumultuando nosso comércio exteri
e, é claro, nossa economia. A redução do ritmo de crescimento do mundo, em particular,
China, prejudica nossa exportação de recursos primários, forte alicerce econômico brasileiro. E
deterioração ambiental, a destruição de recursos naturais e a alteração perigosa do padrã
climatológico transcendem fronteiras nacionais - afeta fora o que fazemos aqui, afeta aqui dent
o que é feito lá fora
Finalmente: o Brasil de 200 milhões de habitantes e 7.ª economia global já não pode s
indiferente, sobretudo em sua região (com atitude ao menos cooperativa mais além),
destemperos desumanos, como têm sido os massacres africanos e está sendo a atuação do Estad
Islâmico (organização criminosa que a presidente Dilma viu, na ONU, como susceptível d
diálogo); já não pode ser indiferente ao sofrimento infligido a povos mundo afora pela desorde
político-social ou por catástrofes naturais (o terremoto no Haiti, por exemplo). A pretensão
cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU pressupõe a aceitação da responsabilida
correlata.
No tocante à defesa propriamente dita, de fato não existem hoje ameaças clássicas (ameaças de
Estados) ao Brasil, mas a dinâmica da História não nos sugere a continuidade indefinida da
situação atual e Forças Armadas modernas não podem ser improvisadas quando surgir a ameaça
de um dia para o outro. Ademais, à semelhança do que ocorre no mundo em geral, o Brasil está
sujeito às várias modalidades de ameaça irregular, dia a dia mais presentes no mundo do século
21. O poder político competente e responsável tem de estar atento a esse quadro inseguro. Não h
hoje por que cultivar perspectivas radicais na defesa nacional, mas considerá-la prescindem-te de
atenção é atitude incompatível com a responsabilidade do alto nível político.
Admitindo haver cabimento no conteúdo dos parágrafos anteriores - e os políticos postulantes ao
altos cargos da República provavelmente o admitem -, cabe perguntar: então por que a omissão
desses temas nas campanhas eleitorais? A razão não é a desimportância objetiva de tais temas, é
sua desimportância eleitoral. Os marqueteiros das campanhas são balizados menos pela realidad
nacional - e por ela no quadro internacional - e mais pelo que afeta o dia a dia do eleitorado, em
grande parte alheio aos temas, por indiferença apoiada na ignorância ou na pressão de suas
necessidades elementares mal atendidas - no que, sob o ponto de vista da vitória eleitoral, lhes
cabe razão.
Passam ao largo do marketing popular/populista quaisquer comentários sobre assuntos como a
competitividade econômica no mundo integrado, as relações com países desenvolvidos versus
preferência pelo relacionamento neoterceiro-mundista bolivariano, as atribulações do Mercosul
prejudicado pela tarifa externa comum (TEC) e pelo protecionismo argentino, a moderação do
ritmo de crescimento global e sua consequência sobre nossa exportação de produtos primários...
tudo em detrimento do comércio externo brasileiro. Mesmo questões que hoje sacodem o mundo
meio ambiente, ecologia, clima e recursos naturais - tampouco emocionam o eleitorado
despreparado. A classe média já "mais ou menos" instruída lhes dá alguma atenção, mas a grand
massa as ignora. Na verdade, ignora as influências em geral, que emolduram a inserção do Brasi
no mundo. Assuntos dessa natureza soariam como perda de tempo no horário de propaganda
gratuita.
O vazio é ainda mais evidente na defesa nacional. É curioso observar que nas pesquisas de
opinião as Forças Armadas vêm sendo sistematicamente hierarquizadas em primeiro lugar no
quesito confiabilidade. Mas não se trata de confiabilidade na capacidade militar de dissuadir ou
abortar ameaças, de contribuir para a ordem regional e global. Isso não passa pela cabeça da
grande massa, nem mesmo da classe média. Trata-se de confiabilidade na retidão
comportamental, num universo público que nesse quesito beira a vergonha. A apatia estende-se a
segmentos societários cujo preparo deveria qualificá-los para compreender a interação da defesa
nacional com a vida nacional - fato que provavelmente ainda reflete algum resquício psicopolític
do passado de presença militar na vida política nacional.
Sintetizando, para finalizar: a propaganda eleitoral de 2014 praticamente ignorou a política
externa e a defesa nacional, objeto de raras e superficiais menções, se tanto. Razão: ambas não
rendem votos, por ignorância, indiferença mental e porque se trata de temas que - tanto quanto a
grande massa pode entender - não afetam seu cotidiano comumente sofrido. Mas os candidatos
não poderiam deixá-los de lado: suas postulações a cargos de alta relevância nacional implicam-
no mínimo - deixar claro que eles reconhecem a existência desses temas e se preocupariam com
eles, no exercício do mandato. Isso não aconteceu.
*Mario Cesar Flores é almirante
Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,temas-ausentes-imp-,1594878>.
Acesso em: 20 nov. 2014.
 
.
 
Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?
tl=1&id=1514864&tit=Arbitrariedades-e-aparelhamento-politico-nas-escolas-publicas>.
Acesso em: 20 nov. 2014.
 

 
Atividade 1
 
Os alunos deverão produzir um texto opinativo (artigo de opinião) sobre
algum tema relevante que esteja sendo discutido na mídia, atentando-se
para a utilização dos elementos articuladores estudados.
Para essa atividade, eles deverão buscar temas para a produção deste artigo
de opinião nos jornais de circulação local e nacional (jornais físicos ou
disponíveis na internet).
 
Atividade 2
O professor trocará os textos dos alunos que deverão analisar os textos (uns
dos outros), avaliando se o colega utilizou ou não corretamente os
conectivos, de forma a contribuir para a coesão textual.
Nos trechos em que houver alguma inadequação no uso dos elementos
articuladores, marcando com uma caneta de cor diferente da que o autor do
texto havia utilizado. Em seguida, os textos voltarão para seus respectivos
autores, para que estes possam fazer as eventuais alterações.
 
Atividade 3
 
Depois do processo de reescrita dos artigos de opinião e tendo em vista que
os textos tratam de temas atuais, os alunos poderão expor os textos
produzidos publicando-os em um blog da escola ou fazendo um mural de
textos de opinião.
 
 
Recursos Complementares
Material sobre conjunção.
Disponível em:
<http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf84.php>. Acesso em: 20
nov. 2014.
 
Lista de articuladores textuais.
Disponível em: <http://manoelneves.com/2013/02/17/articuladores-
textuais/#.VG3MXcmzHV0>. Acesso em: 20 nov. 2014.
 
Apostila de comunicação técnica. Ressaltamos aqui a parte sobre
coesão textual (páginas 7 à 15).
Disponível em:
<https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/f/f2/APOSTILADECOMUNIC
ACAO.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2014.

Avaliação
 Os alunos serão avaliados qualitativamente quanto à participação nas
atividades e discussões;
 Como instrumento de avaliação quantitativa o professor poderá
avaliar os artigos de opinião produzidos, observando a adequação ou
não do uso das conjunções como elementos de articulação.

Vous aimerez peut-être aussi